Apostila
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Autor:
Stefan Fantini
08 de Fevereiro de 2023
Stefan Fantini
Aula 02
Índice
1) Gestão por Competências
..............................................................................................................................................................................................3
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Sumário
1 – O que é Competência?
Antes de tudo, é necessário que você saiba o que é competência. Existem diversas formas de
conceituar competência. Veremos, a seguir, os principais conceitos que costumam aparecer nas
provas.
De acordo com a corrente americana (que, sem dúvidas, é o conceito mais cobrado nas provas),
competência é o conjunto (somatório) de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA) de um
indivíduo. Para essa corrente, a competência é um fator intrínseco.
“Stefan, o que acha de dar aquele exemplo maroto pra contextualizar esse assunto?”
Imagine que João das Neves esteja estudando para ser piloto de avião!
Ele está estudando há 08 anos seguidos, durante 10 horas por dia. João das Neves já leu mais de
110 livros sobre o assunto, e tem um arcabouço enorme de informações. Ele saber “de cor e
salteado” todos os botões, procedimentos e técnicas utilizadas para se pilotar um avião.
Portanto, João tem os conhecimentos necessários para pilotar um avião (ou seja, ele sabe “o que”
deve ser feito e “porque” deve ser feito.
Contudo, João nunca entrou em um avião. Me responda: João é competente para pilotar um
avião? Claro que não!!! João não tem as habilidades necessárias para pilotar um avião. De nada
adianta João conhecer toda a “teoria” e não saber nada da “prática”.
Então, João começa a fazer aulas “práticas” (colocar a “mão na massa”). João passa 06 anos
pilotando aviões durante 12 horas por dia. João adquiriu, portanto, as habilidades necessárias para
pilotar um avião (ou seja, agora, João sabe “como” deve ser feito).
Contudo, João está totalmente desmotivado em trabalhar como piloto de aviões. Ele está
“desgostoso” com a profissão e com a empresa em que ele trabalha. Então, João acaba não
colocando em prática tudo aquilo que ele sabe. Ele não tem interesse em desempenhar o seu
trabalho. Me responda: João é competente para pilotar um avião? Mesmo tendo os
conhecimentos e as habilidades necessárias, falta a variável atitude. Portanto, pode-se dizer que
João ainda não é competente para pilotar aviões.
Imagine, agora, que João foi convidado para trabalhar na melhor empresa de aviação que existe.
Uma empresa que reconhece seu trabalho e oferece motivações diárias à João. João muda “da
água para o vinho”. Agora, João é uma pessoa extremamente motivada. João tem interesse em
agir com perfeição em seu trabalho, utilizando todas os seus conhecimentos e habilidades. João
tem, portanto, a atitude necessária (ou seja, agora, João “quer fazer” o trabalho).
Perceba que, nesse momento, pode-se dizer que João tem a competência necessária para pilotar
aviões, uma vez que ele reuniu os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao bom
desempenho desse tipo de trabalho.
A corrente francesa (representada por expoentes como La Boterf e Zarifian), por sua vez, entende
que o conceito de competência está relacionado à forma como o indivíduo utiliza seu “estoque”
de conhecimentos e habilidades em determinada situação. Ou seja, a corrente francesa foca no
“saber ser”.
Para a corrente francesa, não basta que o indivíduo possua a capacitação necessária ou queira
contribuir com determinada situação; é necessário que o indivíduo compreenda a demanda que a
situação exerce sobre ele.1 A competência é, portanto, a capacidade de assumir
responsabilidades frente a situações e atividades complexas.
Fleury2 destaca que, de acordo com La Boterf, “a competência do indivíduo não é um estado, não
se reduz a um conhecimento ou know específico”. Para o autor, a competência se situa “numa
encruzilhada, com três eixos formados pela pessoa (sua biografia, socialização), pela sua formação
educacional e pela sua experiência profissional.” Para Boterf, a competência é “um saber agir
responsável e que é reconhecido pelos outros. Implica saber como mobilizar, integrar e transferir
os conhecimentos, recursos e habilidades, num contexto profissional determinado”.
Por fim, a corrente integradora busca “juntar” os conceitos das duas correntes anteriores. Ou seja,
para a corrente integradora competência consiste em utilizar os conhecimentos, habilidades e
atitudes (CHAs), em determinados contextos e estratégias organizacionais, com o objetivo de
agregar valor e entregar resultados à organização.
1
DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos, instrumentos e experiências. 2ª edição. São Paulo, Atlas: 2017. p.8
2
FLEURY, Maria Tereza Leme. FLEURY, Afonso. Construindo o Conceito de Competência. RAC, Edição Especial, 2001.
3
FERREIRA, Vânia América. Gestão por competências: um estudo comparativo entre profissionais em estruturas organizacionais
mecanicistas e orgânicas. Mestrado Profissional em Administração. PUC-MG. Disponível em:
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Administracao_FerreiraVA_1.pdf
Nesse sentido, Fleury4 destaca que competência é um “saber agir responsável e reconhecido, que
implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor
econômico à organização e valor social ao indivíduo”.
1.1 – Habilidades
Compreensão Verbal: Se refere à habilidade para entender o que é ouvido (ou lido)
e como se dá a relação entre as palavras.
4
FLEURY, Maria Tereza Leme. FLEURY, Afonso. Construindo o Conceito de Competência. RAC, Edição Especial, 2001.
5
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto
brasileiro. / Tradução: Rita de Cássia Gomes, 14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. pp. 49-53
Força Estática: Se refere à habilidade para exercer força muscular sobre objetos
externos.
a) Conhecimento.
b) Habilidade
c) Sabedoria.
d) Cognição.
e) Atitude.
Comentários:
Ao exigir experiência de 03 anos, que será avaliada de forma prática, a organização está buscando
habilidades. As habilidades se referem à capacidade de um indivíduo em conseguir utilizar os
“conhecimentos” que ele possui na realização de determinadas atividades. Ou seja, consiste na
capacidade de utilizar os conhecimentos em determinada tarefa. As habilidades envolvem o saber
“como fazer” (know-how) ou simplesmente “saber fazer”. Estão relacionadas à “técnica” e à
“prática”.
O gabarito é a letra B.
Modelos tradicionais vêm sendo substituídos por modalidades que estimulam a busca de
informações atualizadas sobre as competências dos colaboradores, conceituadas como um
conjunto de:
Comentários:
O gabarito é a letra C.
Comentários:
Isso mesmo! A corrente integradora busca “juntar” os conceitos das duas correntes anteriores. Ou
seja, para a corrente integradora, competência consiste em utilizar os conhecimentos, habilidades
e atitudes (CHAs), em determinados contextos e estratégias organizacionais, com o objetivo de
agregar valor e entregar resultados à organização.
Gabarito: correta.
Muitos autores utilizam os termos “Gestão DE Competências” e “Gestão POR Competências” como
sinônimos. Normalmente, as bancas também costumam tratar esses termos como sinônimos.
Contudo, alguns autores fazem diferenciação entre esses termos. E, se a banca cobrar essa
diferença, é necessário que você conheça as características e pontos-chave que distinguem esses
dois termos. Vejamos:
Você somente deverá ficar atento a essa diferenciação entre “gestão DE competências”
e “gestão POR competências” se a questão da prova estiver cobrando expressamente
essa distinção entre os conceitos.
Caso contrário, você deverá aceitar e entender esses 02 termos como “sinônimos”.
6 BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
7 BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
Vejamos, no quadro a seguir, algumas diferenças entre a Gestão Tradicional e a Gestão por
Competências:
Vale destacar, ainda, que “entre as características das organizações com foco na gestão por
competências incluem-se a utilização de abordagens organizacionais flexíveis, o foco nos clientes,
o desmembramento da estrutura organizacional tradicional - redução de níveis hierárquicos - e as
equipes matriciais.”8
8
CESPE (2008)
Comentários:
Gabarito: errada.
3 – Tipos de Competências
Pois é, meu amigo. Como de costume no estudo da nossa disciplina, existem diversas classificações
diferentes. Cada autor entende e classifica as competências de forma diferente.
“E a banca, Stefan?”
A banca, meu amigo, pode cobrar qualquer uma dessas classificações. Nossa vida não é fácil...
Portanto, veremos a seguir as principais classificações que poderão aparecer na sua prova.
Vamos lá!
9
BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
Nesse sentido, Dutra11 explica que ocorre uma “troca de competências” entre os indivíduos e a
organização. Ou seja, a organização “transfere” seu patrimônio para os indivíduos, enriquecendo-
os e preparando-os para enfrentar novas situações profissionais e pessoais (tanto dentro da
organização quanto fora dela). Os indivíduos, por sua vez, ao desenvolverem sua capacidade
individual, “transferem” para a organização seu aprendizado, capacitando a organização a
enfrentar novos desafios e permitindo que a organização mantenha suas vantagens competitivas.
10
RUAS (2005) apud MEDEIROS, Igor B. O. Competências organizacionais: um estudo de caso de aplicação estratégica em uma
pequena empresa. III SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Disponível em:
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/715_Artigo%20Competencias%20Organizacionais%20-%20Igor%20Medeiros.pdf
11
DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos, instrumentos e experiências. 2ª edição. São Paulo, Atlas: 2017. p.10
Tratam-se das competências estratégicas que são importantes para a organização como
um todo.
Comentários:
São as competências específicas que são definidas de acordo com elementos específicos de cada
cargo ou área da organização.
Gabarito: errada.
competências indispensáveis à organização, para que ela consiga administrar seu negócio de
maneira eficaz. Essas competências são perceptíveis internamente na organização. Por
exemplo: competências relacionadas à estrutura organizacional e à organização dos
trabalhos.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
b) identificadas e definidas como as mais importantes para o sucesso do negócio e devem ser
percebidas pelos clientes.
12
GRAMIGNA (2002) apud BOAS, Ana Alice Vilas. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de
Janeiro, Elsevier: 2009. pp.185-186
d) que não estão vinculadas à atividade-fim da organização, mas que podem gerar valor agregado.
e) que devem ser desenvolvidas pelos líderes da empresa para que os valores indicados pelo
mercado como essenciais sejam praticados.
Comentários:
O gabarito é a letra B.
Competências Emergentes: Tratam-se das competências que tendem a ser mais relevantes
para a organização com o passar do tempo. Ou seja, essas competências vão “emergindo” e
se tornando cada vez mais importantes com o passar do tempo. As competências tendem a
ser mais importantes no “futuro”.
Em outras palavras, “são competências que podem não ser relevantes para as atividades
atuais da organização, mas considerando a estratégia e visão de futuro, serão enfatizadas
posteriormente”.13
Em outras palavras, “são aquelas que, durante um tempo, foram importantes para a
organização e para as atividades desenvolvidas no passado, mas que tendem a ser
superadas.”14
13
SPARROW e BOGNANNO (1997) apud CARVALHO, Antônio Ivo. ... [et al.] Escolas de Governo e Gestão por Competências.
Mesa-redonda de Pesquisa-Ação. Brasília, ENAP: 2009.
14
Ibid
Competências Estáveis (Competências Perenes): Tratam-se das competências que têm uma
relevância “estável” para a organização. Ou seja, a importância dessas competências tende
a ser estável para a organização com o passar do tempo. As competências tendem a manter
o mesmo grau de importância para a organização ao longo do tempo.
Em outras palavras, “são as competências que precisam ser mobilizadas durante processos
de mudança, embora pontuais e menos enfatizadas na estratégia organizacional”. 16
Comentários:
Isso mesmo! Quanto à relevância que as competências possuem para a organização ao longo do
tempo elas podem ser classificadas em: emergentes, declinantes, estáveis e transitórias.
Gabarito: correta.
15
SPARROW e BOGNANNO (1997) apud CARVALHO, Antônio Ivo. ... [et al.] Escolas de Governo e Gestão por Competências.
Mesa-redonda de Pesquisa-Ação. Brasília, ENAP: 2009.
16
SPARROW e BOGNANNO (1997) apud CARVALHO, Antônio Ivo. ... [et al.] Escolas de Governo e Gestão por Competências.
Mesa-redonda de Pesquisa-Ação. Brasília, ENAP: 2009.
Competências de Suporte: Consistem nas competências que servem de alicerce para outras
atividades da organização. Ou seja, servem de apoio para as “atividades fim” da
organização.
Segundo Dutra (2004) citando Mills et al (2002) é importante criar categorias distintivas sobre as
competências da organização, pois, mesmo que elas sejam importantes, em determinados
momentos podem não apresentar nada de especial.
Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação de competências propostas por
Mills et al (2002) citadas por Dutra (2004) com seu respectivo conceito.
COLUNA I
1. Competências essenciais
2. Competências distintivas
17
MILLS (2002) apud DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos, instrumentos e experiências. 2ª edição. São Paulo, Atlas:
2017. p.8
4. Competências de suporte
COLUNA II
( ) Pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das
unidades de negócio.
a) 2 3 4 1
b) 3 2 4 1
c) 2 4 3 1
d) 4 1 2 3
Comentários:
(2) Reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à
organização vantagens competitivas. = Competências Distintivas.
(3) Pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das
unidades de negócio. = Competências de unidades de negócio
(4) Atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização. = Competências de
suporte
O gabarito é a letra A.
De forma similar, existe uma classificação que divide as competências individuais (humanas) de
acordo com a natureza das competências. Nesse sentido, as Competências Individuais podem ser
divididas em:
18
CARVALHO, Antonio Vieira. NASCIMENTO, Luiz Paulo. SERAFIM, Oziléa Clen Gomes. Administração de recursos humanos. 2ª
edição. São Paulo, Cengage Learning: 2012. p.325
Comentários:
Isso mesmo! De acordo com a natureza, as competências humanas podem ser divididas em
Competências Técnicas e Competências Gerenciais.
Há autores que incluem, ainda, mais duas divisões: Competências Funcionais e Competências
Relacionais (Interpessoais).
Gabarito: correta.
19
RESENTE (2000) apud BOAS, Ana Alice Vilas. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de Janeiro,
Elsevier: 2009. pp. 185-186
20
ZARIFIAN, Philippe. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo, Atlas: 2001.
De acordo com Langhi, de forma ampla, as competências podem ser classificadas em21:
Competências pessoais: consistem nas competências que cada indivíduo possui. A autora
destaca, ainda, que as competências pessoais podem ser divididas em22:
21
LANGHI, Celi. Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional. 1ª edição. São Paulo, SENAC: 2017.
22
LANGHI, Celi. Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional. 1ª edição. São Paulo, SENAC: 2017.
As competências são definidas como o conjunto de habilidades necessárias para que a pessoa
desenvolva suas atribuições e responsabilidades. Geralmente, em uma organização, é exigido que
os profissionais tenham competências técnicas, gerenciais e comportamentais. Sobre as
características das competências, analise as afirmativas abaixo.
Comentários:
A primeira assertiva está correta. De fato, as competências técnicas são aquelas que capacitam o
profissional em expressão, raciocínio quantitativo e lógico, visão crítica e analítica, e ainda se
relacionam à especialização na área de atuação.
A segunda assertiva está correta. Com efeito, as competências gerenciais estão estritamente
ligadas às competências técnicas e às competências comportamentais. Tratam-se de
indispensáveis ferramentas de trabalho que capacitam o gestor a desenvolver elevado padrão de
entrega de resultados.
A terceira assertiva está errada. Nada disso! São as competências gerenciais que envolvem
atitudes de liderança estratégica, planejamento estratégico e processo de tomada de decisão.
O gabarito é a letra B.
Em uma de suas obras, Chiavenato destaca que as competências fazem parte de uma “cascata de
competências”, composta por competências essenciais, competências funcionais, competências
gerenciais e competências individuais.
Competências
Essenciais
Competências
Funcionais
Competências
Gerenciais
Competências
Individuais
23
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Barueri, Manole: 2014. pp.420-428
a) cada área ou departamento precisa construir e que são próprias de sua atividade especializada.
b) cada função ou cargo deve possuir para atingir os objetivos individuais estabelecidos.
Comentários:
Nesse sentido, as Competências Funcionais são aquelas relacionadas com cada área de atividade
da organização. Ou seja, as competências funcionais são aquelas competências que cada área da
organização deve adquirir/desenvolver e que são próprias de suas atividades especializadas.
O gabarito é a letra A.
Existem competências que cada unidade organizacional ou departamento deve construir e manter
para servir de base ao desenvolvimento das estratégias organizacionais.
a) distintivas
b) essenciais
c) funcionais
d) gerenciais
e) individuais
Comentários:
São Competências Funcionais que estão relacionadas com cada área de atividade da organização.
Ou seja, as competências funcionais são aquelas competências que cada área da organização deve
adquirir/desenvolver e que são próprias de suas atividades especializadas.
O gabarito é a letra C.
Por fim, em outra de suas obras, Chiavenato destaca que existem 04 grandes categorias de
competências24:
24
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos, 5ª edição. Barueri, Manole: 2018. p.199
Contudo, o autor destaca que o “caminho” das competências, normalmente, ocorre de forma
inversa. Isto é, o “estabelecimento” e “definição” de competências ocorre de forma inversa.
Ou seja, primeiro a organização avalia e define quais são suas competências essenciais (atuais e/ou
necessárias) e, a partir daí, parte para suas competências de gestão. Depois, parte para as
competências organizacionais, e, por fim, parte para avaliar e definir as competências individuais
por meio de um processo estratégico de desenvolvimento de competências.
De acordo com Boas e Andrade25, a gestão por competências é um ciclo composto das seguintes
etapas:
Definição das Metas: Trata-se da etapa onde são definidas as metas. As metas têm por
objetivo indicar os “padrões de resultados”, bem como os “pontos de chegada”, para que
todos os indivíduos saibam o que se espera de cada um deles.
Assim, é possível que a organização identifique o GAP (ou lacuna) existente entre as
“competências necessárias” e as “competências reais”.
25
BOAS, Ana Alice Vilas. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier: 2009. pp. 193-
196
Feedback (Retroação / Avaliação): Essa etapa tem por objetivo monitorar a execução dos
planos, para verificar se as ações adotadas pela organização nas etapas anteriores foram
bem-sucedidas. Ou seja, busca-se avaliar se, de fato, a organização adquiriu (captou) e/ou
desenvolveu as competências necessárias ao alcance dos objetivos.
Boas e Andrade26 destacam que “a gestão de pessoas por competências tem por finalidade
gerenciar o GAP de competências existente, tentando minimizá-lo ou, preferencialmente, eliminá-
lo, fazendo com que o rol de competências reais seja o mais próximo possível das competências
necessárias para que a empresa atinja seus objetivos.”
26
BOAS, Ana Alice Vilas. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier: 2009. p.196
Alguns autores (e poderá aparecer assim na sua prova) entendem que a gestão por
competências começa, de fato, na etapa de “Mapeamento de Competências”.
Formulação da Estratégia
Organizacional
GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS
Planejamento e
implementação de ações de
gestão de pessoas (Captação Definição das Metas
e/ou Desenvolvimento de
Competências)
Mapeamento das
Competências
Guimarães destaca que há uma forte relação de interdependência entre a Gestão de Desempenho
e a Gestão de Competências.
Nesse sentido, o autor explica que “melhor seria cunhar o termo gestão de desempenho baseada
nas competências, uma vez que este considera o caráter de complementaridade e
interdependência entre competência e desempenho. Parece preciso integrar, em um único
modelo de gestão, as atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação de desempenho,
a partir de um diagnóstico das competências essenciais à organização, desde o nível corporativo
até o individual”.27
27
GUIMARÃES et. al. (2000) adaptado apud GUIMARÃES, Tomás Aquino. BRANDÃO, Hugo Pena. Gestão de competências e
gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? RAE - Revista de Administração de
Empresas. São Paulo, v. 41, n. 1, p. 8-15 Jan./Mar. 2001.
28
Fonte: GUIMARÃES et. al. (2000) adaptado apud GUIMARÃES, Tomás Aquino. BRANDÃO, Hugo Pena. Gestão de competências
e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? RAE - Revista de Administração de
Empresas. São Paulo, v. 41, n. 1, p. 8-15 Jan./Mar. 2001.
5 – Mapeamento de Competências
O mapeamento de competências é uma das etapas mais importantes da gestão por competências
(e, por conta disso, é a que mais aparece nas provas). É um dos pontos centrais da gestão por
competências.
No mapeamento, a descrição das competências deve ser realizada de forma clara e objetiva. Ou
seja, as competências devem ser descritas de forma simples, direta, clara, objetiva e de fácil
compreensão.
O objetivo é que o funcionário seja capaz de entender com clareza e facilidade o que a
organização espera dele.
Vejamos algumas técnicas que podem ser utilizadas para a definição das “competências
necessárias”29:
Destaque-se que essas técnicas não são excludentes. Ou seja, elas podem (e devem) ser utilizadas
de forma complementar.
Depois que as competências necessárias foram identificadas, deve-se fazer o levantamento das
competências “atuais” que já existem na organização.
29
Baseado em BOAS, Ana Alice Vilas. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão Estratégica de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier:
2009. p.196 e RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013. E
A avaliação de desempenho por competências é uma importante ferramenta, que tem por
objetivo avaliar a “performance” do indivíduo em relação ao alcance dos objetivos organizacionais.
Após a identificação das competências “necessárias” e do levantamento das competências “reais”, será
possível identificar o GAP de competências (ou seja, a diferença entre as “competências necessárias”
e as “competências reais”).
ESQUEMATIZANDO!
Comentários:
Gabarito: correta.
Uma das etapas relevantes para implementação da gestão por competências consiste no
mapeamento de competências. Entre o rol de instrumentos preconizados pela literatura para a
realização desse mapeamento se inclui o grupo focal, utilizado
a) como sucedâneo das entrevistas individuais, na forma de uma entrevista coletiva onde o
entrevistador atua como moderador.
b) para substituir a análise documental, tornando mais dinâmico o processo de identificação dos
objetivos institucionais.
d) para identificação das atribuições de cada cargo ou função, constituindo insumo fundamental
para identificação das competências propriamente ditas.
Comentários:
O Grupo focal é um substituto (sucedâneo) das entrevistas individuais. Trata-se de uma entrevista
coletiva, na qual o entrevistador atua como “moderador”, estimulando e coordenando a
discussão dos participantes.
O gabarito é a letra A.
Entre as estratégias que podem ser utilizadas para identificar as competências organizacionais e
humanas, incluem-se a pesquisa documental, a coleta de dados com pessoas-chave da
organização, as entrevistas, a observação, os grupos focais e o questionário estruturado.
Comentários:
Isso mesmo! A assertiva trouxe, corretamente, algumas técnicas que podem ser utilizadas pela
organização para identificar as competências (humanas e organizacionais) necessárias.
Gabarito: correta.
Os autores destacam que os indivíduos “migram” de um estágio para o outro conforme vão
ganhando experiência e passam a ter disposição para assumir responsabilidades e atribuições
mais exigentes e complexas.
Com a adoção da gestão por competências, foi possível as organizações integrar a esse sistema o
conceito de complexidade, que permite estabelecer diferentes níveis de desempenho para uma
determinada competência. Para auxiliar no estabelecimento desses níveis pode-se utilizar os
estágios de desenvolvimento de Dalton e Thompson (1993) descritos como
30
DALTON e THOMPSON (1993) apud DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos, instrumentos e experiências. 2ª edição. São
Paulo, Atlas: 2017. p.39
Comentários:
O gabarito é a letra C.
Quando a organização opta por implantar um modelo de gestão por competências, todos os
demais processos de Gestão de Pessoas da organização passam a funcionar de forma integrada a
esse modelo.
Ou seja, o foco da organização passa a ser nas competências. Assim, os demais processos de
Gestão de Pessoas devem dar suporte e apoio ao modelo de gestão por competências.
De acordo com Brandão e Guimarães, “a gestão de competências faz parte de um sistema maior
de gestão organizacional, que toma como referência a estratégia da organização e direciona as
suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreira
para a captação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus
objetivos”.31
Nesse sentido, o modelo de gestão por competências gera os seguintes efeitos/consequências nos
demais processos de Gestão de Pessoas:
31
BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
Em outras palavras, na gestão por competências o foco não é o cargo em si; mas sim as
competências necessárias ao desempenho das funções daquele cargo.
Recrutamento e Seleção por Competências: Após o cargo ter sido devidamente analisado e
descrito de acordo com as competências necessárias, a organização consegue estabelecer
os “perfis” das pessoas que estão sendo buscadas para ocupar aquele cargo.
Definição de Cargos por Competências: Nas organizações que adotam a gestão por
competências, os cargos que possuem um “mesmo nível de complexidade” passam a ser
agrupados em um único cargo (mais “amplo” e com maior espaço de atuação).
Ou seja, conforme o indivíduo vai desempenhando bem as suas funções, ele vai
assumindo maiores responsabilidades e atribuições e, consequentemente, seu “espaço
ocupacional” vai ampliando.
Da mesma forma, Chiavenato elenca algumas diferenças entre a seleção baseada em cargos
(recrutamento “tradicional”), e a seleção baseada em competências. Vejamos33:
32
Adaptado de CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 4ª edição.
Barueri, Manole: 2014. p.105
33
Adaptado de CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 4ª edição.
Barueri, Manole: 2014. p.120
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
Os Fatores Críticos para o Sucesso (ou Fatores Chaves do Sucesso), são fatores-chave para que a
organização seja bem-sucedida.
Ou seja, são aqueles fatores que, quando presentes, geram vantagens competitivas para a
organização e trazem grandes chances de sucesso organizacional. Por outro lado, quando
ausentes, esses fatores trazem grandes riscos de insucesso.
Vale destacar que os fatores críticos para o sucesso variam de empresa para empresa.
Por exemplo: Em um curso online preparatório para concursos, podemos citar como fatores
críticos de sucesso: Professores altamente qualificados; Infraestrutura tecnológica que seja capaz
de suportar alto tráfego e armazenamento de dados; etc. Por sua vez, em uma empresa de
streaming como o Netflix, os fatores críticos de sucesso são: Variedade de filmes; Qualidade de
som e imagem; Preço acessível; etc. Já em uma empresa como a Uber, alguns dos fatores críticos
de sucesso são: Motoristas capacitados; Excelente atendimento ao cliente; Segurança; Baixo
tempo de espera para a chegada do motorista; Preço competitivo; etc.
“E o que esses fatores críticos de sucesso têm a ver com a Gestão por Competências, Stefan?”
Pense bem: se a organização conhece os seus “fatores críticos para o sucesso”, ela poderá
identificar quais são as competências necessárias para que esses fatores críticos para o sucesso
sejam devidamente atendidos, e organização alcance os seus objetivos estratégicos e seja bem-
sucedida.
Por exemplo: O curso online preparatório para concursos deve contratar uma excelente equipe de
TI e comprar equipamentos de alta performance, com o objetivo de que sua infraestrutura
tecnológica seja de excelente qualidade. Da mesma forma, deve buscar contratar os melhores
professores do mercado, que detenham as competências necessárias ao alcance do sucesso
organizacional.
De fato, existem alguns aspectos que dificultam a adoção da gestão por competências no setor
pública. Dentre esses fatores podem-se citar:
Cultura organizacional voltada para os cargos (ao invés de ser voltada para as “entregas”).
Contudo, vale destacar que muitas das dificuldades encontradas no setor público vem sendo
superadas. Por exemplo: as organizações públicas têm adotado avalições de desempenho
atreladas a gratificações; os concursos públicos têm sido direcionados a áreas específicas de
formação; as organizações públicas têm realizado avaliações do perfil comportamental dos
aprovados em concursos, para que eles sejam melhor alocados em setores mais compatíveis com
seus perfis; etc.34
De acordo com o CLP – Centro de Liderança Pública, a principal contribuição da gestão por
competências é a “sistematização do desenvolvimento de pessoal como um modelo que integra
Pessoas, Processos e Estratégia”.35
Nesse sentido, o Centro de Liderança Pública explica que a “Gestão de Competências permite que
as instituições sejam mais efetivas, mais produtivas, mais eficientes e consigam atender às
exigências e ao aumento de demanda e de complexidade por meio das suas pessoas. É por isso
que os modelos de vanguarda para a gestão de pessoas focam na promoção do desempenho dos
servidores, visando aumentar a produtividade e a eficiência do serviço público por meio da
efetiva entrega, com reconhecimento de meritocracia. “36
-Competências técnicas;
-Competências comportamentais;
34
RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
35
Centro de Liderança Pública. Texto produzido por Leme Consultoria. Disponível em: https://www.clp.org.br/gestao-por-
competencias-no-setor-publico-gpsp/
36
Ibid
37
Ibid
-Resultados; e
-Complexidade.
Por fim, de acordo com o Centro de Liderança Pública, a Gestão por Competências no setor
público tem 06 objetivos:38
-Justiça interna;
-Redução do absenteísmo; e
A adoção da gestão por competências no setor público visa à obtenção de mais eficiência nas
ações institucionais e mais transparência na relação trabalhista e interpessoal.
Comentários:
Isso mesmo! de acordo com o Centro de Liderança Pública, a Gestão por Competências no setor
público tem 06 objetivos:39
-Justiça interna;
38
Centro de Liderança Pública. Texto produzido por Leme Consultoria. Disponível em: https://www.clp.org.br/gestao-por-
competencias-no-setor-publico-gpsp/
39
Centro de Liderança Pública. Texto produzido por Leme Consultoria. Disponível em: https://www.clp.org.br/gestao-por-
competencias-no-setor-publico-gpsp/
-Redução do absenteísmo; e
Gabarito: correta.
RESUMO ESTRATÉGICO
Competências
Gestão POR Competências: Trata-se de um conceito muito mais abrangente. Consiste em uma
forma diferenciada de gerenciar as pessoas. Ocorre quando a organização estabelece um “padrão”
de competências que são necessárias aos indivíduos para que os objetivos organizacionais sejam
alcançados. Se “refere à estruturação das atividades das áreas e das equipes da organização de
acordo com os tipos de competências necessárias para realizá-las.” 40
40 BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
“As organizações com foco na gestão por competências incluem-se a utilização de abordagens
organizacionais flexíveis, o foco nos clientes, o desmembramento da estrutura organizacional
tradicional - redução de níveis hierárquicos - e as equipes matriciais.”41
41
CESPE (2008)
Tipos de Competências
Competências competências que o indivíduo (de forma isolada) aprende e desenvolve em suas
Humanas atividades dentro da organização
De forma ampla
são competências estratégicas que são importantes para a organização como um todo.
Competências
Gerais
Portanto, se espera que sejam exercidas por todos os indivíduos da organização,
Quanto à independente da área de atuação.
especificídade
(humanas e
Organizacionais) competências que estão relacionadas a áreas ou cargos específicos. Portanto, podem
Competências
Específicas
ser executadas apenas por aqueles indivíduos que pertencem àquela área específica
ou que possuem determinado cargo específico.
Tipos de Competências necessárias para manter a organização funcionando. São percebidas no ambiente
Competências Básicas interno; estimulam e alicerçam o clima de produtividade.
Competências não estão ligadas à atividade-fim da organização e que podem ser repassadas a fontes
Terceirizáveis externas com maior competência e valor agregado.
tendem a ser mais importantes no “futuro”. "são competências que podem não ser
Competências
Emergentes
relevantes para as atividades atuais da organização, mas considerando a estratégia e
visão de futuro, serão enfatizadas posteriormente”. SPARROW e BOGNANNO (1997)
tendem a ser menos importantes no “futuro”. "são aquelas que, durante um tempo,
Competências
Declinantes
foram importantes para a organização e para as atividades desenvolvidas no passado,
mas que tendem a ser superadas.” SPARROW e BOGNANNO (1997)
Qqanto à
relevância
tendem a manter o mesmo grau de importância para a organização ao longo do tempo. formam
Competências um grupo fundamental de competências organizacionais intimamente relacionadas à obtenção do
Estáveis (Perenes) desempenho desejado, permanecendo relevantes para as tarefas ao longo do tempo, seja qual
for a direção estratégica da organização”. SPARROW e BOGNANNO (1997)
Millss Competências de
representam um pequeno número de atividades-chave (normalmente, entre
(Competências Unidades de
Organizacionais) Negócios três e seis) que a organização espera de cada unidade de negócio.
Carvalho,
NAscimento e compreendem o domínio de sistemas, métodos, técnicas e de processos
Competências
Serafim
Técnicas
específicos para determinada área de trabalho. Ou seja, estão relacionadas às
(competênciais funções especializadas e ao trabalho operacional.
individuais)
consideram os aspectos que incluem relacionamento, comunicação e
Competências
Interpessoais
interação entre as pessoas. Ou seja, essas competências ao bom
relacionamento interpessoal.
Competências
em Processo
relacionada aos conhecimentos do indivíduo sobre os processos de trabalho.
Contudo, o autor destaca que o “caminho” das competências, normalmente, ocorre de forma
inversa. Isto é, o “estabelecimento” e “definição” de competências ocorre de forma inversa.
Ou seja, primeiro a organização avalia e define quais são suas competências essenciais (atuais e/ou
necessárias) e, a partir daí, parte para suas competências de gestão. Depois, parte para as
competências organizacionais, e, por fim, parte para avaliar e definir as competências individuais
por meio de um processo estratégico de desenvolvimento de competências.
Trata-se da etapa onde são definidas as metas. As metas têm por objetivo indicar os “padrões de resultados”, bem como os
“pontos de chegada”, para que todos os indivíduos saibam o que se espera de cada um deles.
Mapeamento de Competências
No mapeamento, a descrição das competências deve ser realizada de forma clara e objetiva. Ou
seja, as competências devem ser descritas de forma simples, direta, clara, objetiva e de fácil
compreensão.
De acordo com Brandão e Guimarães, “a gestão de competências faz parte de um sistema maior
de gestão organizacional, que toma como referência a estratégia da organização e direciona as
suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreira
para a captação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos”.42
42
BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
Os Fatores Críticos para o Sucesso (ou Fatores Chaves do Sucesso), são fatores-chave para que a
organização seja bem-sucedida.
Ou seja, são aqueles fatores que, quando presentes, geram vantagens competitivas para a
organização e trazem grandes chances de sucesso organizacional. Por outro lado, quando
ausentes, esses fatores trazem grandes riscos de insucesso.
Existem alguns aspectos que dificultam a adoção da gestão por competências no setor pública.
Dentre esses fatores podem-se citar:
Cultura organizacional voltada para os cargos (ao invés de ser voltada para as “entregas”).
Contudo, vale destacar que muitas das dificuldades encontradas no setor público vem sendo
superadas. Por exemplo: as organizações públicas têm adotado avalições de desempenho
atreladas a gratificações; os concursos públicos têm sido direcionados a áreas específicas de
formação; as organizações públicas têm realizado avaliações do perfil comportamental dos
aprovados em concursos, para que eles sejam melhor alocados em setores mais compatíveis com
seus perfis; etc.43
43
RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
Justiça interna
Redução do absenteísmo
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE – SLU-DF – Analista – Administração – 2019)
Comentários:
Isso mesmo!
Gabarito: correta.
Comentários:
Aptidão significa “capacidade de fazer algo”. Dito isso, vejamos cada uma das assertivas:
O gabarito é a letra E.
Comentários:
Nada disso!
A redação pode parecer um pouco confusa, mas, em linhas gerais, o que a assertiva está afirmando
é que o modelo de gestão por competências prioriza “os comportamentos adequados” dos
funcionários, em vez das “realizações e resultados”. Isso está errado!
O modelo de gestão por competências tem por objetivo utilizar os conhecimentos, habilidades e
atitudes (CHAs) dos indivíduos, com o objetivo de agregar valor e entregar resultados à
organização.
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo!
Gabarito: correta.
Comentários:
Em um primeiro momento você pode ter imaginado que a assertiva está errada ao afirmar que
“apenas os conhecimentos e as habilidades compõem as competências”. Porém, não é isso que a
assertiva está dizendo.
Veja bem:
O que a assertiva está dizendo é que os conhecimentos e as habilidades são essenciais para
evidenciar as competências. De fato, isso está correto. Eles representam o “saber o que fazer”,
“saber por que fazer” e o “saber fazer”. Portanto, de fato, eles são essenciais para evidenciar as
competências.
Depois, a assertiva diz que as atitudes são fundamentais para materializar os resultados. De fato,
isso também está correto. As atitudes representam as “ações” do indivíduo. Ou seja, o “querer
fazer”. E, de fato, é isso que irá materializar os resultados. Afinal, se o individuo tiver
conhecimentos e habilidades, mas não tiver “interesse” (atitude) em querer realizar a tarefa, o
resultado não será materializado.
Veja mais uma vez: em nenhum momento a assertiva “excluiu” a “atitude” do conceito de
competências.
Vamos em frente!
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Nada disso!
Pense bem: apenas “identificar competências humanas” não fornece subsídios suficientes para
traçar estratégias de desenvolvimento e captação de competências. É necessário que se
identifique o Gap de Competências.
Gabarito: errada.
Comentários:
Pelo contrário!
As competências devem ser descritas de forma simples, direta, clara, objetiva e de fácil
compreensão.
Gabarito: errada.
Comentários:
A primeira parte da assertiva está correta. De fato, competências podem ser entendidas como o
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. São as atitudes que estão relacionadas à
identidade e à determinação.
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo! Um dos grandes objetivos da gestão por competências é eliminar/reduzir o GAP de
competências.
Gabarito: correta.
Uma instituição que vise à valorização do conhecimento dos seus empregados e adote o modelo
de gestão por competências foca na perspectiva de um modelo de gestão estratégica de
pessoas.
Comentários:
Isso mesmo! A gestão por competências está intimamente relacionada à gestão estratégica. Tanto
é verdade que a “formulação da estratégia organizacional” é a primeira etapa da gestão por
competências.
Gabarito: correta.
No âmbito da gestão de pessoas, os funcionários de uma organização são vistos como talentos
fornecedores de competências fundamentais para o sucesso da organização em questão.
Comentários:
Portanto, as competências pessoais fundamentais para o sucesso da organização (são a base dessa
“pirâmide” de competências).
Gabarito: correta.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Uma das etapas da gestão por competências é o mapeamento de competências, que permite
identificar lacunas existentes entre as competências necessárias e disponíveis na organização
em questão.
Comentários:
Gabarito: correta.
Um servidor de determinado órgão público, embora com reconhecida capacidade técnica para
tratar dos assuntos da sua área de atuação, prefere trabalhar sozinho, por intolerância com o
ritmo de trabalho dos colegas e com o alegado descabimento das perguntas dos clientes sobre
assuntos óbvios.
Nessa situação hipotética, para a melhoria do trabalho em equipe, o referido servidor deverá
c) demonstrar autoconfiança quanto ao seu conhecimento técnico para atuar com mais
flexibilidade e receptividade.
d) desenvolver sua competência interpessoal para lidar eficazmente com as outras pessoas, de
maneira adequada às necessidades apresentadas.
e) lidar com os conflitos de equipe de modo espontâneo para melhorar a imagem do órgão
junto à sociedade.
Comentários:
No caso narrado pelo enunciado da questão, o servidor deve buscar desenvolver suas
competências Competências Interpessoais. Ou seja, as competências relacionadas à manutenção
de bons relacionamentos interpessoais e à capacidade de interagir e se relacionar eficazmente
com outros indivíduos.
O gabarito é a letra D.
a) habilidades.
b) competências.
c) atitudes.
d) conhecimentos organizacionais.
e) capacidades dinâmicas.
Comentários:
O gabarito é a letra B.
Comentários:
O gabarito é a letra C.
Comentários:
Nada disso!
Enquanto a seleção baseada em cargos tem por objetivo preencher cargos vagos, de acordo com
os conteúdos das atividades e tarefas; a seleção por competências tem por objetivo agregar
competências individuais, através do ingresso adequado de novas competências na organização.
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo!
De acordo com Brandão e Guimarães, “a gestão de competências faz parte de um sistema maior
de gestão organizacional, que toma como referência a estratégia da organização e direciona as
suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreira
para a captação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos”.1
Gabarito: correta.
1
BRANDÃO e GUIMARÃES (1999) apud RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013.
Comentários:
A primeira parte da assertiva está correta. De fato, a competência individual mobiliza, integra e
transfere conhecimentos, recursos e habilidades para o trabalho.
Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, a “qualificação” dos funcionários
nem sempre será o foco primário das políticas e práticas de Gestão de Pessoas.
Imagine, por exemplo, que a organização entenda que em seu quadro atual de funcionários não
existe qualquer indivíduo apto para assumir determinado cargo (mesmo se fosse dado algum tipo
de treinamento/qualificação aos funcionários, ainda assim eles não estariam aptos a assumir o
referido cargo).
Então, nessa situação, o foco da organização será no recrutamento e seleção de pessoas externas à
organização. A organização buscará contratar um indivíduo que detenha as competências
necessárias ao bom desempenho das atribuições do cargo.
Gabarito: errada.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Pelo contrário!
As organizações que adotam a gestão por competências têm uma estrutura mais flexível,
integrada e com maior adaptabilidade ao ambiente.
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
A gestão de pessoas por competências pode ser entendida como um programa sistematizado e
desenvolvido para definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e
adequação aos serviços a serem realizados, identificando os pontos fortes e os fracos dos
profissionais, suprindo suas lacunas e agregando conhecimento, de acordo com os critérios e
objetivos estabelecidos pela organização.
Comentários:
Gabarito: correta.
As competências de uma organização são muito mais do que a soma dos conhecimentos gerais
de cada empregado individualmente; outros aspectos estão incluídos no conceito de
competência organizacional, inclusive no setor público. Acerca desse assunto, assinale a opção
correta.
b) Transitórias são competências que, durante um tempo, são importantes para a organização e
para as atividades desenvolvidas, mas que tendem a ser superadas.
c) Declinantes são competências que precisam ser mobilizadas durante processos de mudança,
embora sejam pontuais e menos enfatizadas na estratégia organizacional.
d) Emergentes são competências que podem não ser relevantes para as atividades atuais da
organização, mas que, caso se considerem a estratégia e a visão de futuro, serão enfatizadas
posteriormente.
Comentários:
A questão trata da classificação das competências de acordo com a relevância (“importância”) que
as competências possuem para a organização ao longo do tempo.
A questão baseou-se nos conceitos de SPARROW e BOGNANNO (1997). De acordo com os autores,
as competências são conceituadas da seguinte maneira2:
Competências Emergentes: são competências que podem não ser relevantes para as
atividades atuais da organização, mas considerando a estratégia e visão de futuro, serão
enfatizadas posteriormente.
Competências Declinantes: são aquelas que, durante um tempo, foram importantes para a
organização e para as atividades desenvolvidas no passado, mas que tendem a ser
superadas.
2
SPARROW e BOGNANNO (1997) apud CARVALHO, Antônio Ivo. ... [et al.] Escolas de Governo e Gestão por Competências. Mesa-
redonda de Pesquisa-Ação. Brasília, ENAP: 2009.
O gabarito é a letra D.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Para responder essa questão o aluno deveria conhecer a classificação de competências de Mills.
Vejamos:3
O gabarito é a letra E.
a) equivocada, eis que o mapeamento por competências é uma etapa posterior à contratação
de pessoal, ligada única e exclusivamente à remuneração por resultados, o que pode ser
implementado, ainda que parcialmente, em carreiras públicas, nos termos da lei.
3
MILLS (2002) apud DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos, instrumentos e experiências. 2ª edição. São Paulo, Atlas:
2017. p.8
d) equivocada, eis que o mapeamento nada mais é do que a identificação da lacuna existente
entre as competências requeridas pelos cargos e aquelas efetivamente disponíveis na
organização, o que pode ser levado em conta na elaboração do conteúdo de concursos públicos,
observadas as atribuições legais dos cargos.
Comentários:
Por exemplo: O órgão identifica que está precisando de funcionários que detenham competências
contábeis. Nesse sentido, a prova de concurso público poderá ser direcionada apenas para
contadores (se a lei assim permitir), ou então, a prova pode trazer muitas questões de
contabilidade, com o objetivo de selecionar candidatos que detenham competências contábeis
(claro, sempre levando em consideração todas as disposições legais existentes).
O gabarito é a letra D.
c) definir as competências de primeiro e segundo graus que cada colaborador deve desenvolver,
atuando apenas sobre as primeiras.
Comentários:
O mapeamento de competências é uma das etapas mais importantes da gestão por competências.
É um dos pontos centrais da gestão por competências.
O gabarito é a letra A.
Comentários:
Quando o treinamento é baseado em competências, ele se baseia na lacuna (GAP) existente entre
as competências disponíveis e existentes (competências reais) e as competências necessárias à
organização, à unidade organizacional (áreas/departamentos) ou ao trabalho da pessoa.
O gabarito é a letra D.
b) equivocada, já que essa etapa, conhecida como gerenciamento de lacunas, é a fase final da
metodologia.
Comentários:
Perceba que a atitude adotada pela Entidade está correta. Buscando implementar a gestão por
competências, a entidade realizou o mapeamento de competências, com o objetivo de identificar
as lacunas existentes entre as competências atuais disponíveis e as competências necessárias ao
alcance dos objetivos.
O gabarito é a letra A.
Comentários:
O gabarito é a letra B.
“Os dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego é maior entre as pessoas com menor
escolaridade. Os mais afetados são aqueles que têm ensino médio incompleto - para esse grupo,
a taxa é de 20% , contra 6,2% para os profissionais com curso superior.”
a) atitude
b) conhecimento
c) raciocínio
d) aptidão
e) habilidade
Comentários:
De acordo com o texto, o desemprego tem uma relação direta com o menor nível de escolaridade.
Nesse passo, fazendo um paralelo com a gestão por competências, pode-se dizer que o
desemprego tem uma relação direta com o conhecimento.
Portanto, em teoria, os indivíduos que possuem um menor nível de escolaridade têm menor
conhecimento.
O gabarito é a letra B.
Comentários:
O gabarito é a letra A.
Mauro, desempregado há um ano, após pesquisar em um famoso site que informa sobre
oportunidades de emprego, encontra uma oportunidade de atuar como gamer professional do
jogo “Futebol 2018”. Embora nunca tenha jogado videogame e não conheça as regras de
futebol, fica muito interessado na vaga em função das condições financeiras oferecidas. Depois
de um encontro com o contratante, recebe a informação que não estava selecionado. A
justificativa para essa decisão foi a de que ele não possuía as seguintes competências:
a) conhecimento e habilidades.
b) conhecimento e disciplina.
c) atitude e disciplina.
d) habilidades e atitude.
e) conhecimento e atitude.
Comentários:
Vejamos:
Mauro não conhece as regras do futebol. Portanto, não sabe “o que fazer” e o “por que fazer”.
Ou seja, ele não tem “informações” sobre as regras do futebol. Assim, Mauro não detém o
conhecimento necessário para esse cargo.
Além disso, Mauro nunca jogou videogame. Portanto, ele não sabe “como jogar”. Ele não tem a
prática. Assim, Mauro não detém as habilidades necessárias.
O gabarito é a letra A.
LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE – SLU-DF – Analista – Administração – 2019)
Uma instituição que vise à valorização do conhecimento dos seus empregados e adote o modelo
de gestão por competências foca na perspectiva de um modelo de gestão estratégica de
pessoas.
No âmbito da gestão de pessoas, os funcionários de uma organização são vistos como talentos
fornecedores de competências fundamentais para o sucesso da organização em questão.
Uma das etapas da gestão por competências é o mapeamento de competências, que permite
identificar lacunas existentes entre as competências necessárias e disponíveis na organização
em questão.
Um servidor de determinado órgão público, embora com reconhecida capacidade técnica para
tratar dos assuntos da sua área de atuação, prefere trabalhar sozinho, por intolerância com o
ritmo de trabalho dos colegas e com o alegado descabimento das perguntas dos clientes sobre
assuntos óbvios.
Nessa situação hipotética, para a melhoria do trabalho em equipe, o referido servidor deverá
c) demonstrar autoconfiança quanto ao seu conhecimento técnico para atuar com mais
flexibilidade e receptividade.
d) desenvolver sua competência interpessoal para lidar eficazmente com as outras pessoas, de
maneira adequada às necessidades apresentadas.
e) lidar com os conflitos de equipe de modo espontâneo para melhorar a imagem do órgão
junto à sociedade.
a) habilidades.
b) competências.
c) atitudes.
d) conhecimentos organizacionais.
e) capacidades dinâmicas.
A gestão de pessoas por competências pode ser entendida como um programa sistematizado e
desenvolvido para definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e
adequação aos serviços a serem realizados, identificando os pontos fortes e os fracos dos
profissionais, suprindo suas lacunas e agregando conhecimento, de acordo com os critérios e
objetivos estabelecidos pela organização.
As competências de uma organização são muito mais do que a soma dos conhecimentos gerais
de cada empregado individualmente; outros aspectos estão incluídos no conceito de
competência organizacional, inclusive no setor público. Acerca desse assunto, assinale a opção
correta.
b) Transitórias são competências que, durante um tempo, são importantes para a organização e
para as atividades desenvolvidas, mas que tendem a ser superadas.
c) Declinantes são competências que precisam ser mobilizadas durante processos de mudança,
embora sejam pontuais e menos enfatizadas na estratégia organizacional.
d) Emergentes são competências que podem não ser relevantes para as atividades atuais da
organização, mas que, caso se considerem a estratégia e a visão de futuro, serão enfatizadas
posteriormente.
a) equivocada, eis que o mapeamento por competências é uma etapa posterior à contratação
de pessoal, ligada única e exclusivamente à remuneração por resultados, o que pode ser
implementado, ainda que parcialmente, em carreiras públicas, nos termos da lei.
d) equivocada, eis que o mapeamento nada mais é do que a identificação da lacuna existente
entre as competências requeridas pelos cargos e aquelas efetivamente disponíveis na
organização, o que pode ser levado em conta na elaboração do conteúdo de concursos públicos,
observadas as atribuições legais dos cargos.
c) definir as competências de primeiro e segundo graus que cada colaborador deve desenvolver,
atuando apenas sobre as primeiras.
b) equivocada, já que essa etapa, conhecida como gerenciamento de lacunas, é a fase final da
metodologia.
“Os dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego é maior entre as pessoas com menor
escolaridade. Os mais afetados são aqueles que têm ensino médio incompleto - para esse grupo,
a taxa é de 20% , contra 6,2% para os profissionais com curso superior.”
a) atitude
b) conhecimento
c) raciocínio
d) aptidão
e) habilidade
Mauro, desempregado há um ano, após pesquisar em um famoso site que informa sobre
oportunidades de emprego, encontra uma oportunidade de atuar como gamer professional do
jogo “Futebol 2018”. Embora nunca tenha jogado videogame e não conheça as regras de
futebol, fica muito interessado na vaga em função das condições financeiras oferecidas. Depois
de um encontro com o contratante, recebe a informação que não estava selecionado. A
justificativa para essa decisão foi a de que ele não possuía as seguintes competências:
a) conhecimento e habilidades.
b) conhecimento e disciplina.
c) atitude e disciplina.
d) habilidades e atitude.
e) conhecimento e atitude.
GABARITO
1. CORRETA 15. ERRADA 29. ERRADA
2. Letra E 16. CORRETA 30. ERRADA
3. ERRADA 17. Letra D 31. ERRADA
4. ERRADA 18. Letra B 32. CORRETA
5. CORRETA 19. Letra C 33. Letra E
6. CORRETA 20. ERRADA 34. Letra D
7. CORRETA 21. ERRADA 35. Letra A
8. ERRADA 22. CORRETA 36. Letra D
9. ERRADA 23. ERRADA 37. Letra A
10. ERRADA 24. CORRETA 38. Letra B
11. CORRETA 25. ERRADA 39. Letra B
12. CORRETA 26. ERRADA 40. Letra A
13. CORRETA 27. CORRETA 41. Letra A
14. ERRADA 28. Letra D
Referências Bibliográficas
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CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Barueri, Manole: 2014.
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LANGHI, Celi. Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional. 1ª edição. São Paulo, SENAC: 2017.
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática
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RIBAS, A. L., SALIM C. R, Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, Brasília: 2013
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