Modelos de Gestao de Recursos Materias
Modelos de Gestao de Recursos Materias
Modelos de Gestao de Recursos Materias
1.Introdução ...................................................................................................................... 3
2.Revisão de Literatura ..................................................................................................... 4
2.1.Modelos de Gestão de Recursos Materiais ............................................................. 4
2.1.1.Outsourcing .......................................................................................................... 4
2.1.1.1.Objectivo de outsourcing .............................................................................. 5
2.1.1.2.Principais factores de outsourcing ................................................................ 6
2.1.1.3.Vantagens do Outsourcing ............................................................................ 7
2.1.1.4.Riscos do Outsourcing .................................................................................. 7
2.1.2.Mass Customization ou Customização em Massa ............................................... 8
2.1.2.1.Definição ....................................................................................................... 8
2.1.2.2.Estratégias de customização em massa ......................................................... 9
2.1.3.Postponement ..................................................................................................... 10
2.1.3.1.Postponement: definição e tipos .................................................................. 10
2.1.3.3.Postponement e customização em massa .................................................... 13
2.1.3.4.Postponement e ponto de desacoplamento .................................................. 13
2.1.3.5.Postponement e modularidade .................................................................... 14
2.1.4.Just In Time – JIT .............................................................................................. 15
2.1.4.1.Breve historial ............................................................................................. 16
2.1.4.2.Aplicação do Just In Time ........................................................................... 17
2.1.4.3.Vantagens do Just In Time .......................................................................... 17
2.1.4.4.Desvantagens do Just In Time ..................................................................... 17
2.1.5.Engenharia de valor ou Value Engeneering....................................................... 18
2.1.5.1.Método de mudge e índice de valor ............................................................ 19
Conclusão ....................................................................................................................... 21
Bibliografias ................................................................................................................... 22
Todavia, para entender melhor o que é essa gestão, primeiro precisamos conceituar o
que é recurso material: recursos materiais são todos os recursos físicos de que uma
empresa se utiliza para se manter funcionando e alcançar os seus objectivos. Todos os
materiais que serão disponibilizados para venda devem ser registados, etiquetados e
catalogados em uma ferramenta específica para isso, de forma que todas as etapas
possam ser avaliadas. Este processo ganha agilidade quando estes registos são
automatizados por meio de leitores de código de barras e emissores de etiquetas.
Funções encontradas em ferramentas de gestão criadas especialmente para isso.
É por meio desta prática inicial de catalogação que o controlo de estoque começa a
ganhar forma. É o controlo de estoque que garantirá que o gestor saiba que produtos têm
mais saída, quais podem estar em falta, quais devem ser encomendados, quais estão
encalhados nas prateleiras e quais vendem mais rápido. A armazenagem dos produtos
também deve ser gerenciada, garantindo que os itens estejam sempre em espaço arejado
e fácil de achar. Essa organização vai impedir que os produtos sejam estocados de
forma inadequada e estraguem ou percam a sua qualidade inicial.
2.1.1.Outsourcing
Quando surgiu o termo outsourcing, este era confundido com a simples subcontratação,
focando-se apenas em actividades de baixo valor acrescentado e afastadas do negócio
essencial de cada empresa. Devido ao aumento da competitividade dos mercados, as
empresas foram forçadas a concentrar os seus melhores recursos no seu negócio vital.
Deste modo eram criadas oportunidades de outsourcing de actividades, funções ou
processos tais como: transporte, armazenamento, frotas, funções financeiras, sistemas
informáticos, etc. (Cunha, 2007/2008)
2.1.1.1.Objectivo de outsourcing
“Esta nova base contratual mais sólida é uma das razões que justificam a esperança que
o outsourcing seja um dos maiores negócios do futuro.” (Cunha, 2007/2008, p.1) Maia
(2003) explica que uma das ferramentas mais promissoras na redução dos custos na área
de tecnologia da informação, por exemplo, é o Business Process Outsourcing (BPO)
que “consiste na terceirização da gestão operacional de um negócio com a
disponibilização de infra-estrutura de hardware, softwares aplicativos, serviços de
suporte e mão-de-obra especializada”. Por meio do BPO, as empresas conseguem uma
redução dos seus custos directos e indirectos.
Em suma, podemos dizer que as principais vantagens dos outsourcing se traduzem nos
seguintes tópicos:
2.1.1.4.Riscos do Outsourcing
Apesar de o outsourcing ser cada vez mais adoptado pelas empresas, este não está isento
de riscos. Tendo em conta o que foi dito no início do parágrafo poderemos visualizar de
seguida os principais riscos que lhe estão associados.
2.1.2.1.Definição
Todavia, nem todos os mercados são apropriados para a customização em massa, como
também a customização não é necessariamente relevante para todos os produtos. Em
muitos casos, as necessidades dos consumidores podem ser facilmente satisfeitas por
produtos fabricados em massa. Nos casos que envolvem produtos de commodity, por
exemplo, a maioria dos clientes não demanda diferenciação. Em outros mercados, como
utilidades públicas e serviços governamentais, a regulamentação frequentemente
impede a customização (Pine; Victor; Boynton, 1993).
Nesse contexto, Berman (2002) sugere que as empresas as quais estariam mais aptas a
adoptar a customização em massa em seus negócios seriam aquelas que:
a. Lidam com modelos de venda directas, cujos pedidos possam ser efectivados
pela internet e que possuam uma infra-estrutura logística capaz de entregar
pequenos pedidos para muitos clientes individuais,
b. Lidam com mercados industriais e recebem grande quantidade de pedidos de
um único cliente,
Com o objectivo de propor caminhos alternativos que uma empresa possa seguir para
atingir a customização em massa, Pine (1994) identificou cinco estratégias básicas, não
mutuamente exclusivas, que são:
Por sua vez, Gilmore e Pine (1997) identificaram quatro abordagens para customização:
1. Colaborativa (collaborative),
2. Adaptativa (adaptive),
3. Cosmética (cosmetic) e
4. Transparente (transparent), quais sejam colaborativa envolve a participação dos
clientes na definição das características particulares dos produtos a serem
disponibilizados, no intuito de que o resultado final atenda às suas necessidades
específicas.
2.1.3.Postponement
Adequado para produtos com uma marca global, com periféricos diferenciados e
formulações diferenciadas. Assemelha-se aos postponements de montagem e fabricação
descrita anteriormente;
O termo customização em massa (CM) foi originalmente usado por Stan Davis, em seu
livro “Futuro Perfeito” de 1987, porém somente tornou-se mais conhecido no meio
empresarial, com a publicação do livro “Customização em Massa”, por Pine (1993), que
define o termo como a produção em massa de bens e serviços que atendam aos anseios
específicos de cada cliente individualmente, a custos comparáveis aos dos produtos não
customizados. Dessa forma, a proposta da CM é a de oferecer produtos únicos e
customizados, em uma escala de produção comparável a da produção em massa, a
custos relativamente baixos (Graman e Magazine, 2006).
2.1.3.5.Postponement e modularidade
O presente trabalho tem como principal objectivo abordar de forma global o just-in-
time, e estudar como a sua aplicação é possível no contexto produtivo das empresas
portuguesas. Trata-se, de facto, do desenvolvimento de um tema que se revela de grande
interesse no âmbito de uma economia em desenvolvimento e em crescente concorrência.
A concretização do Mercado Único e do Espaço Económico Europeu veio dar um
grande impulso ao poder produtivo/comercial da Europa face aos outros dois grandes
espaços económicos desenvolvidos: os Estados Unidos e o Japão.
O sistema just-in-time foi um tema bastante abordado nos anos 70/80, altura em que
todo o mundo se voltava com curiosidade para a forma produtiva das empresas
japonesas. Muitos se interrogavam se tal adviria da cultura própria deste país, mas a
aplicação desta técnica em outros países, provou que a base se encontra na organização
em si. Muitos artigos e livros foram escritos acerca do JIT e dos seus vários elementos.
Actualmente é dada mais atenção não ao sistema em si mas às suas condições de
aplicabilidade e às suas reais vantagens/proveitos.
Existem vários motivos que levam a que a aprendizagem e compreensão deste tema seja
de grande importância. Desde logo ajuda a:
2.1.4.1.Breve historial
Há quem remonte as origens do just-in-time ao tempo de Ford, uma vez que foi este o
primeiro a estudar a minimização dos tempos e movimentos. No entanto o sistema tal
como é hoje, surgiu no Japão da década de 50, mais propriamente na empresa Toyota,
numa altura em que a rentabilização dos recursos (humanos, materiais e financeiros) era
de importância fundamental. Somente no final da década de 70, após um período de
crise mundial, é que esta técnica de produção começou a ser seguida por outras
empresas nipónicas e de outros países.
No entanto é preciso ter cuidado para não olhar o sistema como um modelo rígido
aplicável a todas as empresas. Tal atitude pode resultar em inúmeros problemas, e as
desvantagens normalmente indicadas por diversos autores são a confrontação entre a
empresa e os seus fornecedores e a possível revolta dos trabalhadores.
Com a AV/EV, cada recurso indicado para a produção de bens e serviços, deverá
receber um estudo criterioso, para a garantia das metas planejadas. É um método
utilizado para identificar e remover custos desnecessários na elaboração de projectos, na
manufactura de produtos ou na execução de um serviço ou sistema.
Diversos são os significados para estes termos, para alguns autores é um tratamento
indistinto, mas de mesmo significado. Alguns autores chamam de Análise de Valor o
trabalho que é realizado sobre algo já existente, que esteja sendo realizado, reservando o
termo Engenharia de Valor para as aplicações a recursos que ainda estejam em fase de
concepção ou projecto.
O Método de Mudge avalia funções e deve ser usado quando estiverem relacionadas
mais de seis funções. A finalidade básica consiste em hierarquizar as funções por ordem
de importância que elas representam para o cumprimento das exigências requeridas pelo
cliente (Pereira Filho, 1994).
Ao chegar o fim deste trabalho, constatou-se que, existem critérios que devem ser
seguidos na escolha dos recursos materiais, dentre eles estão o de qualidade e o de
adequação aos objectos, dessa forma a instituição estará contribuindo para um ambiente
agradável para todos. Dentre os bens materiais existem os meios moveis que são:
Equipamentos e material permanente: são as mobílias em geral como, por exemplo:
aparelhos e equipamentos e aparelhos diversos e de escritório. Material de consumo: são
materiais de laboratório, de expediente e de construção para reparo de móveis, assim
como materiais de fotografia e filmagem e matéria de instalação eléctrica. Material de
distribuição gratuita: são materiais como livros didácticos, remédios, medalhas e
troféus, entre outros gratuitos.
Para que possa adquirir os recursos materiais e contratar os serviços deve-se conhecer
os procedimentos gerais fixados na legislação que institui as normas para licitações e
contratos de administração pública. É através do processo licitatório que há o
reconhecimento da legalidade na aquisição dos bens materiais. Tudo que se for comprar
em uma instituição pública deve passar por esse processo, desde a compra de um lápis a
construção de uma obra.
Rummler, G.; Brache, A. 1994. Melhores desempenhos das empresas. São Paulo,
Makron Books, 420 p.