ETica e Responsabilidade Social
ETica e Responsabilidade Social
ETica e Responsabilidade Social
1- ÉTICA
É o campo do conhecimento que discute as questões de apreciação e
avaliação do comportamento humano do ponto de vista do bem e do mal,
relativamente ao indivíduo, sua interação com o grupo social e, em especial
para o objeto deste artigo, sua atuação nas organizações.
O termo ética vem do grego “ethiké” e, de acordo com Chiavenato,
“constitui-se de um conjunto de valores e princípios morais que definem o
certo ou errado para uma pessoa, grupo ou organização. O comportamento
ético acontece quando a organização encoraja seus membros a
comportarem-se eticamente de maneira que os companheiros aceitem e
sigam tais valores e princípios. Em termos amplos, a ética preocupa-se com
o comportamento: é uma obrigação considerar não apenas o bem-estar
pessoal, mas também o das outras pessoas”.
A ética lida com a aprovação ou reprovação de um determinado
comportamento em relação ao chamado “comportamento ideal”, que
normalmente é estabelecido, entre as pessoas envolvidas, por meio de um
código de conduta.
I - IMPULSIVO
Baixo nível de consciência, sendo-lhe indiferente o correto do
impróprio, o honesto do safado, o altruísta do espertalhão, a luz da sombra
e assim por diante. Se ele joga, por exemplo, papel no chão, isso lhe é
indiferente, pois não conhece o desajuste do seu ato.
II- AUTOPROTETOR
Trata-se do indivíduo que, num segundo nível, mas ainda com
baixa consciência, não consegue se perceber como um ser holístico e
integrado. Vê-se de forma separada, imaginando que se tirar vantagem para
si, não importa o que venha a acontecer com os outros. Ele está preocupado
se receberá alguma sanção e se perceber que não corre perigo, agirá
baseado unicamente em seus próprios interesses.
Estudos Especiais de Administração - Prof. A.C.Vasque
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL 5
III- CONFORMISTA
Trata-se de pessoa que, embora se sinta contrariada com a
norma, objetivo, conduta ou relacionamento, sente-se constrangida em
contra argumentar, optando por resignar-se. Faltam-lhe assertividade,
firmeza e auto-estima para um posicionamento adulto. Assim, o indivíduo
opta pela omissão e submissão. Embora não tenha clareza do porquê, no
nosso exemplo, joga o papal no lixo.
É importante que você tenha claro o seguinte: a norma é uma
trilha, não um trilho. Ela foi feita para ajudá-lo, para simplificar sua vida. Se
o efeito é o contrário, rediscuta, reexamine, proponha novas alternativas.
Saia do plano do choro, passe para o plano da ação.
IV- CONSCIENTE
Tem clareza do que, quem, porque, como, quando e onde. Além
de jogar o papel no lixo, sugere que se faça coleta seletiva, discute a
utilização do lixo como combustível e fertilizante, etc.
V- AUTÔNOMO
No nível mais elevado de consciência, Loevinger vislumbra o
indivíduo com um raciocínio elaborado, uma visão crítica desenvolvida.
Assim, pode até deixar o papel cair no chão se precisar ajudar a uma criança
que teima em atravessar a rua. Ou seja, nesse nível, o indivíduo está pronto
até mesmo para transgredir a norma, se houver um valor maior que lhe
ampare. Neste caso, a limpeza pública sucumbiu ante ao valor da proteção à
vida.
4 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade social é a idéia de que as empresas possuem
obrigações para com a sociedade, além de suas obrigações econômicas
junto aos proprietários ou acionistas e também além daquelas prescritas por
lei ou contrato.
Tanto a ética quanto a responsabilidade social dizem respeito à maneira
como uma organização se relaciona com seu mundo exterior, por meio de
condutas, que podem ser morais ou não.
Enquanto que a ética nos negócios é um conceito mais estreito que se
aplica à moralidade das decisões e comportamentos de um indivíduo, a
responsabilidade social é um conceito mais amplo que se relaciona ao
impacto que uma organização promove sobre a sociedade, e que vai além
de fazer apenas o que é ético.
Para comportar-se de um modo socialmente responsável, os
administradores precisam ter consciência de como suas ações influenciam o
ambiente.
As empresas têm, portanto, responsabilidades sociais - ou seja,
obrigação de agir no melhor interesse da sociedade, devendo pautar suas
ações pelo princípio do estágio pós-convencional de desenvolvimento moral.
No contexto da responsabilidade social, a ética trata essencialmente das
relações entre as pessoas e, se cada um deve tratar os outros como gostaria
de ser tratado, o mesmo vale para as organizações. O comportamento das
pessoas e das empresas afeta outras pessoas ou empresas, que podem
estar dispostas a exigir essa responsabilidade, seja pelo ativismo político,
pela imprensa, legislação ou atuação nos parlamentos.
Para Maximiano, existem duas correntes a esse respeito, cada uma
delas com argumentos muito fortes:
Benefícios:
- Criação de empregos
- Pagamento de impostos e salários
- Promoção da distribuição da renda
- Desenvolvimento de fornecedores
- Treinamento da mão-de-obra
Prejuízos:
- Danos ao ambiente
- Demissões, desemprego
- Utilização e manipulação dos empregados
- Relações suspeita com o poder, corrupção de funcionários públicos
5 BIBLIOGRAFIA