1-Pensamento Estratégico
1-Pensamento Estratégico
1-Pensamento Estratégico
Pensamento Estratégico
Vera Corrente
Aluno Nº21171353
ESTRATÉGIA E MARKETING
MARÇO DE 2008
Índice
Introdução........................................................................................................................... 3
Sucesso Empresarial........................................................................................................... 4
Estratégia Empresarial e Militar......................................................................................... 5
Pensamento e Planeamento Estratégico ............................................................................. 6
Natureza do Estratego ........................................................................................................ 8
Evolução do Pensamento Estratégico .............................................................................. 11
Bibliografia....................................................................................................................... 12
Índice de Figuras
Figura I-Modelo de Estratégia Empresarial ....................................................................... 3
Figura II Estratégias em competição.................................................................................. 3
Figura III-Fundamentos da estratégia empresarial............................................................. 4
Figura IV-Exemplo dos elementos críticos no Pensamentos Estratégicos ........................ 8
Figura V-Capacidades requeridas dos gestores.................................................................. 9
Índice de Tabelas
Tabela I-Comparação entre Estratégias Empresariais e militares...................................... 5
Tabela II-Características do Planeamento Estratégico....................................................... 7
Tabela III-Comparação entre Pensamento e Planeamento Estratégico.............................. 8
Tabela IV-Estilos dos Estrategos ..................................................................................... 10
Tabela V-Evolução do pensamento estratégico ............................................................... 11
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1. Introdução
De um modo genérico, poder-se-á dizer que Estratégia consiste em tomar decisões que
determinam a vida de uma organização.
Em resultado dessas opções deve surgir um conjunto articulado de orientações práticas
para as várias acções, as quais visam garantir a coerência e a consistência com essa
escolha estratégica. Essas orientações constituem o planeamento estratégico.
A Estratégia de uma empresa assenta na gestão criteriosa dos seus recursos disponíveis
e distintivos para criar produtos e/ou serviços que alcancem uma aceitação no mercado
superior à da concorrência de forma sustentada (Figura II)
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2. Sucesso Empresarial
No meio empresarial a estratégia é usualmente vista como a formulação de um plano que
reune, os objectivos e acções da organização com vista a alcançar o sucesso.
Formular uma estratégia ganhadora significa escolher as estratégias-chave correctas, que
serão fundamentais para o sucesso.
Contudo muitas empresas limitam-se a produzir e a vender bons produtos ou serviços aos
seus clientes sem terem uma estratégia pré definida. Algumas empresas de grande
sucesso internacional nasceram mesmo de simples projectos dos seus fundadores, sem
quaisquer preocupações de natureza estratégica.
Ainda assim, todas as empresas bem sucedidas passam por períodos de crise, devido a
não se terem adaptado correctamente à evolução do meio envolvente.
Assim, a importância da estratégia torna-se com frequência mais evidente nos períodos
de pior desempenho, quando os objectivos não estão a ser alcançados.
Então, na sua natureza, a estratégia pode ser definida como o conjunto de Acções e
Decisões da empresa, que visam de uma forma consistente, proporcionar aos clientes
mais Valor do que o oferecido pela concorrência (Figura III). Certamente, o objectivo de
qualquer organização é vender produtos e/ou serviços que os consumidores atribuam
valor, visto que só assim estarão dispostos a pagar para o adquirir. Contudo, não chega
proporcionar valor ao cliente, é necessário faze-lo melhor que a concorrência, a nível do
preço, performance, rapidez e/ou serviço, senão não se consegue alcançar o nível de
rentabilidade exigida pela empresa.
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Em compensação, as acções de carácter táctico tem geralmente um panorama
temporal mais restrito, e uma perspectiva operacional.
Fazendo uma retrospectiva podemos dizer que:
• As orientações estratégicas visam o sucesso a longo prazo.
• As decisões tácticas visam o desempenho competitivo no curto e médio prazo.
Fazendo uma analogia ao plano militar podemos dizer que, a táctica debruça-se sobre as
manobras para ganhar a batalha, enquanto a estratégia tem por finalidade vencer a guerra.
Empresarial Militar
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A segunda melhor estratégia é destruir as alianças do inimigo.
A ICL empresa de equipamento informático foi adquirida pela rival Fujitsu.
A terceira melhor estratégia é atacar as tropas do inimigo.
As empresas devem recrutar pessoal da competição ou comprar o próprio
concorrente, como no caso do grupo BCP que contratou alguns dos melhores
quadros directivos do BPA.
A pior estratégia é atacar cidades fortificadas.
A entrada no negócio da distribuição de gasolina é desaconselhada a empresas
sem experiência neste sector, devido à posição que as multinacionais e grandes
produtores já alcançaram.
Princípio do ataque: neste caso a empresa só deve tomar a iniciativa se estiver bem
posicionada para vencer o confronto com a concorrência.
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Tabela II-Características do Planeamento Estratégico
Fonte: Adaptado de Mintezberg, Henry (1994) “The Fall and Rise of Strategic Planning”
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Figura IV-Exemplo dos elementos críticos no Pensamentos Estratégicos
Fonte: http://xenofonte.demi.fct.unl.pt/gei/estrat1.pdf
Pensamento Planeamento
Podemos dizer então que o planeamento estratégico pode e deve contribuir para a
formulação da estratégia na empresa. Porém, é importante ter sempre presente que a
origem estratégica reside no pensamento estratégico.
5. Natureza do Estratego
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Embora seja da responsabilidade dos administradores e executivos a definição da
estratégia empresarial, o pensamento estratégico deve estar presente em todos os
membros da organização. Assim, é de interesse determinar as capacidades requeridas dos
estrategos.
Seguramente, a combinação ideal destes três tipos de capacidades varia com a função
e responsabilidade dos gestores na empresa. Os executivos de topo devem aplicar
mais realce nas capacidades conceptuais, enquanto que os gestores de primeira
linha devem revelar um forte domínio nas capacidades técnicas, para virem a
desempenhar com sucesso as suas tarefas. Já as capacidades humanas são
importantes em todos os níveis de hierarquia, com particular incidência nos cargos
de responsabilidade intermédia (Figura V).
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Tabela IV-Estilos dos Estrategos
Tipo de pensamento
Sistemático Intuitivo
Planificador
o Estratégia planeada e participativa
o Objectivos claros e atingíveis
o Reflexão influenciada por novas informações
o Análise cuidadosa de várias alternativas estratégicas
o Orientação integrada e de longo prazo
o Adequado a decisões complexas e de grande impacto na organização
Empreendedor
o Estratégia imposta pelo topo
o Objectivos imprecisos e ambiciosos
o Reflexão influenciada pela percepção de novas oportunidades
o Análise rápida com poucas alternativas estratégicas
o Orientação predominantemente comercial e de médio prazo
o Adequado a decisões simples e de médio impacto na organização
Burocrático
o Estratégia derivada da base
o Objectivos claros e perfeccionistas
o Reflexão influenciada por reuniões periódicas de planeamento
o Análise conservadora de poucas alternativas estratégicas
o Orientação predominantemente financeira e de certo prazo
o Desadequado a qualquer tipo de decisão estratégica
Reactivo
o Estratégia mista
o Objectivos imprecisos e seguros
o Reflexão influenciada por novos problemas
o Análise inexistente de alternativas estratégicas
o Ausência de orientação a curto ou longo prazo
o Desadequado a qualquer tipo de decisão estratégica
A empresa deve identificar com flexibilidade o estilo do estratego mais adequado ao seu
desenvolvimento em circunstâncias diferentes, por exemplo se o meio envolvente é
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relativamente estável e previsível então o estilo mais aconselhável é o planificador,
uma vez que é suportado por análise detalhada da evolução do mercado e da
concorrência e quando as decisões estratégicas a tomar pela empresa envolvem dispêndio
de recursos avultados para minimizar os riscos de perdas futuras. Contrariamente ao que
acontece se o meio envolvente é muito instável e imprevisível então o estilo mais
apropriado é o estilo empreendedor pois este não tem possibilidade de efectuar análises
rigorosas de tendências pouco claras ou acontecimentos incertos, este estilo também é
aconselhado se as decisões estratégicas envolvem projectos de média dimensão com
menor necessidade de curso porque este estilo de estratego revela maior rapidez de
intervenção. Em contrapartida os estilos burocrático e reactivo são sempre
desaconselhados para a formulação da estratégia de qualquer organização, devido é sua
ausência conservadora.
É também importante referir, que são os estrategos que determinam a orientação futura
da organização. Convém por isso que diferentes sensibilidades e estilos de pensamento
estejam bem representados nos órgãos de decisão estratégica da empresa, com intuito de
promover o seu desenvolvimento equilibrado a longo prazo.
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ser marcado pela generalização das estratégias direccionadas na especialização em
poucas áreas de negócio complementada por alianças com entidades externas à
organização. O acréscimo do dinamismo comercial será induzido pela criação de redes
empresariais à escala nacional e internacional que contribuirá também para o aumento do
sucesso estratégico conjunto.
7. Bibliografia
[1] Freire, Adriano “Estratégia sucesso em Portugal”, Editora Verbo, 9 Edição, Agosto
1997. ISNB 972-22-1829-B.
[3] http://xenofonte.demi.fct.unl.pt/gei/estrat1.pdf
[4] http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/imagens/excerto-ca-estrategia-
passoapasso.pdf
[5]http://www.sladenet.org/archivos/articulos/LPE%20num%20abiente%20de%20incert
ezas.pdf
[8] http://www.pbgas.pb.gov.br/pensamento.php
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