ANDERSON, Perry - Linhagens Do Estado Absolutista
ANDERSON, Perry - Linhagens Do Estado Absolutista
ANDERSON, Perry - Linhagens Do Estado Absolutista
Linhagens do Estado
Absolutista, Porto: Afrontamentos, 1984.
- “Por outras palavras, o Estado absolutista nunca foi um árbitro entre a aristocracia e a
burguesia, ainda menos um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele
era a nova carapaça política de uma nobreza atemorizada” (17)
- “A nova forma de poder da nobreza foi, por sua vez, determinada pela difusão da
produção e troca de mercadorias, nas formações sociais de transição do inicio da época
moderna” (17)
- “O efeito final desta redisposição genérica do poder social da nobreza foi a máquina
política e a ordem jurídica do absolutismo, cuja coordenação iria aumentar a eficácia do
domínio aristocrático, ao fixar os camponeses não-servos em novas formas de
dependência e exploração. As monarquias da Renascença foram antes e acima de tudo
instrumentos modernizados para a manutenção da dominação da nobreza sobre as
massas rurais” (19)
- “Precisamente nesta época registrou-se, de país para país, uma súbita e simultânea
renovação da autoridade e unidade políticas” (21)