Genero em Arquitetura e Urbanismo Breve PDF
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Resumo: No âmbito internacional, questões de gênero vem sendo introduzidas nos campo da
arquitetura e urbanismo há algumas décadas (HAYDEN, 1982; COLOMINA, 1992; BETSKY,
1997; RENDELL, J; PENNER, B; BORDEN, I, 1999). No Brasil, este tema também vem sendo
discutido e pesquisado desde a mesma época, porém em outros campos disciplinares, como nas
ciências sociais, econômicas, políticas, antropologia, história e, em especial, no que ficou conhecido
como geografia feminista (MASSEY, 1994). A maior parte destes estudos teve como enfoque
inicial as teorias feministas, com ênfase na relação entre mulher e espaço doméstico (HAYDEN,
1982; COLOMINA, 1992). Posteriormente, este campo é ampliado, em parte por influência da
teoria queer (BUTLER, 1990, 1993; PRECIADO, 2002), para uma perspectiva mais ampla de
gênero e dos temas que este envolve. No campo da arquitetura e urbanismo especificamente, estas
iniciativas ainda são limitadas, visto que boa parte das publicações é em outros idiomas e de difícil
acesso, e as raras edições que possuem traduções são compêndios de textos (NESBITT, 2006;
RUBINO, GRINOVER, 2009; MONTANER, MUXI, 2014). Diante deste panorama, o propósito
deste artigo é: fazer um breve estado da arte da literatura existente sobre gênero no campo da
arquitetura e urbanismo; discorrer sobre as experiências recentes promovidas pelo Núcleo de
Estudos em Espaço e Gênero (NEG), um coletivo composto por discentes e docentes de graduação
e pós-graduação da área de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), como forma de apresentar os principais trabalhos sobre o tema desenvolvidos e em
desenvolvimento na instituição; e, por fim, com base nos pontos anteriores, identificar e discutir
desafios e potencialidades no ensino e pesquisa de gênero no campo da Arquitetura e Urbanismo.
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distintas que são referência sobre o tema, Em Making the Invisible Visible
como Virginia Woolf, Simone de Beauvoir e (SANDERCOCK, 1998), atores, práticas e
Judith Butler. A segunda parte faz o link entre agendas até então pouco ou nada conhecidos e
gênero e espaço, destacando espaços de estudados pelo viés do planejamento urbano e
trabalho, espaços públicos e espaços da preservação são reunidos numa série de
comerciais. E a terceira parte conclui o ensaios que estabelecem uma base para um
argumento principal do livro ao integrar novo paradigma de planejamento alternativo
gênero, espaço e arquitetura, com ensaios de para as cidades multiculturais. Queer Sites
Denise Scott Brown, sobre o sexismo no star (HIGGS, 1999) conta a história da evolução
system da arquitetura, Beatriz Colomina e a já dos espaços gays nas maiores cidades do
citada Alice Friedman. mundo, como Londres, Amsterdam, Rio de
A ampliação do campo de estudos a partir Janeiro, Paris, São Francisco, Lisboa e
ampliação do conceito de gênero se dá com Moscou, através de análises interdisciplinares,
mais ênfase a partir dos anos 1990, como ecos concentrando-se na importância dos espaços
da teoria queer (BUTLER, 1990, 1993; de encontro e buscando compreender o grau
PRECIADO, 2002), que tem origem em de coletividade social sentido por estes
meados da década de 1980 nos Estados indivíduos nestes espaços.
Unidos e que, em linhas gerais, afirma que a No Brasil, este tema também vem sendo
orientação sexual e a identidade sexual e de discutido já há algumas décadas, em outros
gênero dos indivíduos são construções campos disciplinares, como na geografia e nas
sociais, não existindo papéis sexuais ciências sociais, econômicas, políticas,
essenciais ou biologicamente inscritos na antropológicas e históricas. Neste sentido,
natureza humana. pode-se destacar a revista Cadernos Pagu,
O livro Queers in Space: Communities, lançada em 1993, com edição semestral e
Public Places, Sites of Resistance (INGRAM, interdisciplinar, criada pelos integrantes do
BOUTHILETTE, RETTER, 1997) explora as Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu, com o
interações entre a identidade, experiência e objetivo de ampliar a visibilidade do tema,
ativismos queer e uma série de espaços difundir e estimular a produção de
coletivos e públicos, desde o México aos conhecimento na área. Embora arquitetura e
Estados Unidos, como bares, igrejas, parques, urbanismo não sejam áreas de interesse da
praças, vizinhanças e cidades, e questiona o revista, o periódico tem contribuído para a
papel social na construção de identidades, o “ampliação e consolidação do campo de
significado de espaços comuns para estudos de gênero no Brasil, através da
populações marginalizadas e a importância de veiculação de resultados de pesquisas inéditas
espaços públicos para a visibilidade social. De e de textos ainda não traduzidos no país”.3
temática semelhante, Queer Space (BETSKY, Nos anos 2000 são editados os primeiros
1997) analisa como a população gay tem livros em português que tratam do assunto no
criado uma arquitetura completamente nova, a campo da arquitetura. O compêndio de textos
partir da ocupação de vizinhanças de Kate Nesbitt, Theorizing a New Agenda for
abandonadas, da redefinição de espaços Architecture (1996) traduzido para português
urbanos e criando interiores libertadores longe
3
dos ambientes hostis das cidades modernas. Por Núcleo de Estudos de Gênero Pagu. Disponível
em: <http://www.pagu.unicamp.br/en/cadernos-pagu>.
Acesso em 1 de maio de 2016.
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em 2006, teve grande impacto nos estudos de naturalizada brasileira Lina Bo Bardi,
teoria da arquitetura no Brasil de um modo expoente máximo dentre as profissionais
geral. O livro, estruturado em 14 capítulos mulheres na arquitetura moderna brasileira,
que tentam dar conta dos principais escritos que atuou no Brasil sobretudo entre os anos
da arquitetura sobre temas variados, que vão 50 e 90. Através dos textos, o livro busca
desde o início da segunda metade do século passar a ideia de que “ser arquiteta era,
XX até os anos 90, traz um capítulo intitulado finalmente, tudo isso: o que ela falou,
“Feminismo, gênero e o problema do corpo”. escreveu, desenhou, projetou, imaginou,
O capítulo é composto por três ensaios, de realizou. [...] A realização plena dos preceitos
Bernard Tschumi, Diana Agrest e Peter das vanguardas europeias, só que nos trópicos
Eisenman. Em “O prazer da arquitetura”, de e no feminino” (RUBINO, 2009, p. 38).
Tschumi (1977), ressalta a preocupação com a Por fim, outra publicação que também não
exclusão do corpo e de sua experiência dos trata especificamente de questões de gênero,
discursos sobre a lógica da forma. O texto mas sim do espaço da arquitetura na política e
explora as ideias de transgressão, limite, da responsabilidade dos arquitetos para com a
desejo, sedução e excesso das regras da sociedade, o livro Arquitetura e Política:
arquitetura ao discorrer em favor da Ensaios para Mundos Alternativos, de Josep
necessidade da inutilidade e relacionar a Maria Montaner e Zaida Muxí (2014),
experimentação do espaço com o deleite apresenta alguns ensaios estruturados cinco
sexual para uma arquitetura do prazer. capítulos (Histórias, Mundos, Metrópoles,
Já o texto “À margem da arquitetura: corpo, Vulnerabilidades e Alternativas), traçando um
lógica e sexo”, de Diana Agrest (1988), percurso histórico do papel social dos
ressalta a repressão do corpo da mulher na arquitetos e urbanistas até os dias atuais.
tradição arquitetônica ocidental, visto que os Dentre outros temas sociais como vida
modelos apropriados de onde derivam as comunitária, participação popular e
medidas (pé e cúbito, por exemplo) das sustentabilidade, o livro toca em questões de
teorias e tratados de arquitetura são todas de igualdade de gênero, ressaltando
corpos masculinos, como em Vitrúvio e vulnerabilidades e elucidando alternativas.
Alberti. Já ao corpo feminino foi destinado o Ainda em sua introdução, ressalta a
papel de locus da reprodução e da diversidade, assim como Jacobs, como
criatividade. Com isso, Agrest busca reabilitar “premissa nova em um mundo de múltiplas
o papel do corpo feminino na arquitetura, culturas, origens, etnias, crenças e escolhas,
apoiando-se em outras disciplinas e autores, algo que é sinônimo de complexidade e que
como Freud, Kristeva, Barthes e Derrida. se enfrenta com conceitos canônicos como
Apesar de não discutir propriamente questões unidade e identidade. Partimos de uma
de gênero, o livro Lina por Escrito: Textos diversidade básica entre homens e mulheres,
Escolhidos de Lina Bo Bardi (2009), de que deve ser evidenciada sem, contudo,
Silvana Rubino e Marina Grinover, não pode significar desigualdade nem submissão, e
deixar de ser citado como uma publicação de tampouco que um englobe o outro”
referência, visto que é uma das poucas dentre (MONTANER, MUXI, 2014, p. 18).
as brasileiras que trata especificamente do No capítulo Histórias, o subcapítulo “A ação
pensamento e trabalho de uma arquiteta. O política a partir da arquitetura” destaca as
livro reúne 35 textos da arquiteta italiana principais contribuições no campo da política
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realizadas por arquitetos e arquitetas, dentre gênero”, que traz os textos “Nomear a cidade
elas a austríaca Margarete Schüte-Luhotzky no feminino” e “Breve resenha das
(1897-2000), que integrou a equipe de Adolf colaborações de mulheres ao pensamento
Loos, e o trabalho da brasileira Carmen urbano”. Num destes textos, a passagem a
Portinho, esposa do arquiteto Affonso Reidy, seguir sintetiza a abordagem proposta pelo
e responsável dentre outras coisas pela livro: “o desafio consiste em construir um
construção de extensos conjuntos espaço sem gênero nem ordem patriarcal;
habitacionais (Gávea e Pedregulho e cuja portanto, um espaço sem hierarquias,
visão de cidade foi capaz de introduzir novos horizontal, um espaço que evidencie as
conceitos de habitação social no Brasil diferenças, e não as desigualdades, um espaço
(HAMAD, LIMA, 2016). de todos e de todas em igualdade de valoração
Já em Alternativas, destaca-se o subcapítulo de olhares, saberes e experiências”
“A cidade próxima: o urbanismo sem (MONTANER, MUXI, 2011, p. 156).
Este breve panorama sobre algumas das formado por estudantes de graduação e pós-
principais publicações de gênero na graduação (mestrado), sob a minha
arquitetura e urbanismo foi identificado a coordenação, que passou a se reunir
partir da necessidade de orientação dos quinzenalmente, ao abrigo das instalações do
primeiros trabalhos de conclusão no curso de Laboratório da Imagem em Arquitetura e
graduação em arquitetura e Urbanismo da Urbanismo (LIAU/UFPE), para debater os
Universidade Federal de Pernambuco. textos encontrados, os avanços das pesquisas
Com enfoques e objetos distintos, e também e pensar em eventos e ações para discutir e
inclusas neste cenário pesquisas de pós- difundir o tema.
graduação, os trabalhos partilham algumas É então criado o NEG, Núcleo de Estudos em
dificuldades em comum para o seu Espaço e Gênero, um coletivo que hoje conta
desenvolvimento: a ausência de abordagem com a colaboração de outros alunos de
do tema no ensino da graduação e da pós- graduação, professores e pesquisadores além
graduação e uma resistência da academia em dos já referidos, que trabalham com o tema,
lidar com a temática; a escassa literatura em os quais foram identificados e envolvidos
português sobre o assunto e o difícil acesso à sobretudo a partir da realização de dois
bibliografia existente, mesmo aquelas em eventos promovidos pelo NEG:
outros idiomas; e o fato de serem os primeiros Espacializando Gênero: I Seminário de
trabalhos sobre o tema na instituição. Pesquisa do NEG, realizado em dezembro de
Diante deste cenário, os alunos de graduação 2015, e Mulheres e Arquitetura Moderna: II
começaram a se a reunir informalmente para Seminário de Pesquisa do NEG, que
compartilhar conhecimentos, debater ideias e aconteceu em março de 2016, ambos nas
trocar referências encontradas sobre o tema. instalações da UFPE.
Somaram-se a este grupo docentes e discentes Estes dois eventos funcionaram como base
de graduação e pós-graduação que também para: mapear os trabalhos desenvolvidos e em
estão envolvidos com a temática. Formou-se desenvolvimento na área; conectar um corpo
um corpo teórico significativo e consistente, de discentes e docentes que estão
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investigando e/ou tem interesse no tema e atividades permitiram mapear o que se tem
promover a troca de conhecimentos sobre o produzido sobre a temática de gênero na
assunto; identificar alguns desafios e arquitetura e urbanismo, em especial no curso
potencialidades no ensino e pesquisa de de Graduação em Arquitetura e Urbanismo e
gênero na arquitetura e urbanismo. no Programa de Pós-graduação em
A seguir, estão descritas as principais Desenvolvimento Urbano, da Universidade
atividades até então realizadas pelo NEG Federal de Pernambuco.
como forma de discorrer sobre como estas
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de modo a entender como estas desigualdades aspectos destes espaços favorecem a liberdade
de gênero conformam as nossas cidades. e diversidade sexual e de gênero no Recife. O
A sessão temática 2, Diversidade e trabalho “Invisibilidade Queer”, do aluno
Espacialidade, foi coordenada pela docente do Felipe Gonçalves, orientado pelo professor
departamento de Serviço Social e doutora Luiz Amorim, de temática semelhante, e
Fátima Lucena, que proferiu a conferência procura descobrir os atributos espaciais que
intitulada “A complexidade da questão de facilitam a ocupação de gays, lésbicas,
gênero na contemporaneidade: uma bissexuais, transexuais e travestis através de
abordagem sobre os chamados 14 sexos” análises morfológicas e da sintaxe espacial.
(LUCENA, GOUVEIA, 2015). A mesa redonda tratou da necessidade de se
Também na sessão 2 os graduandos Arthur discutir o tema na arquitetura e urbanismo
Liberato e Felipe Gonçalves apresentaram o bem como de fazer a ponte com outras
andamento de seus trabalhos. “Paisagem disciplinas, sendo composta por: membros de
LGBT: Onde o espírito do lugar permite a movimentos sociais, como o Coletivo
liberdade/diversidade sexual e de gênero no Feminista Diadorim e o grupo de bicicleteiros
BiciQueer; a Diretoria LGBT, representada
Recife”, de Arthur Liberato Pereira, orientado
pela professora Ana Rita Sá Carneiro, busca pela diretora Luciana Vieira, bem como de
entender os espaços ocupados pela população docentes do curso de arquitetura e urbanismo,
LGBT à luz das teorias do espírito do lugar, serviço social, psicologia e artes cênicas da
partindo da premissa de que determinados UFPE.
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Com base na revisão de algumas das Como mostrado anteriormente, a maior parte
principais publicações sobre o assunto nos da produção sobre gênero e sexualidade na
campos da arquitetura e urbanismo existente, arquitetura e urbanismo é de origem
feita na primeira parte deste artigo, e nas estrangeira e, além da barreira do idioma, há
experiências recentes promovidas pelo também a questão do acesso, físico e
coletivo Núcleo de Estudos em Espaço e financeiro, a estas publicações. Outro desafio,
Gênero (NEG), que permitiu identificar e que é também uma potencialidade, é o fato de
discorrer sobre os principais trabalhos que, no Brasil, esta é a primeira geração de
desenvolvidos e em desenvolvimento na área profissionais, docentes e pesquisadores
na UFPE, pode-se elencar a seguir alguns debruçados sobre o estudo do tema na
desafios e potencialidades no que diz respeito arquitetura e urbanismo. Ao passo em que
ao estudo e pesquisa do tema. isso gera uma certa resistência à abordagem
Quanto aos desafios, tem-se o fato de que as do tema no ensino e pesquisa, a perspectiva é
pesquisas sobre este tema na arquitetura e de que nos próximos anos, com a
urbanismo, sobretudo no Brasil, ainda são consolidação do debate e o surgimento de
recentes, o que faz também com que este seja mais publicações, o assunto seja incorporado
pouco abordado nas escolas de arquitetura do à pauta do ensino e pesquisa em arquitetura e
Brasil, tanto na pós-graduação como, e urbanismo. Outro desafio, sobretudo no que
principalmente, na graduação. diz respeito ao ensino e orientação de
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Referências
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