Faup 23/24 - Teoria 1 - TP02
Faup 23/24 - Teoria 1 - TP02
Faup 23/24 - Teoria 1 - TP02
Capítulo 1 – Introdução
No meu ensaio – “Realidades urbanas: a reconstrução da utopia moderna no debate pós-
moderno” – irei abordar a reavaliação da utopia moderna no período pós-moderno e o seu processo de
desmultiplicação em várias vertentes teóricas. No primeiro capítulo, pretende-se abordar de um modo
global a evolução da arquitetura pós-moderna, primeiramente no panorama internacional e
brevemente quanto ao contexto português, referenciando o conteúdo lecionado nas aulas teóricas. No
segundo capítulo, propõe-se explorar a restruturação dos ideais modernos nas várias vertentes teóricas
que marcaram o discurso em torno do planeamento urbano pós-moderno, tendo como base
componentes escritas retiradas das aulas teóricas e artigos das revistas “Arquitetura & Vida” e “Mais
Arquitetura”. No terceiro capítulo, propõe-se um momento de reflexão e crítica sobre o conteúdo
abordado nos capítulos anteriores e a sua relevância na atividade arquitetónica contemporânea e o seu
futuro próximo, referenciando essencialmente exemplos concretos de projeto.
Capítulo 3 – Conclusão
No decorrer do período pós-moderno, a oposição à narrativa heroica e reformista do
Movimento Moderno despoletou uma progressiva desconstrução e reinterpretação da utopia moderna,
a sua imagem e os seus princípios, revelando-se um processo contínuo e fundamental à evolução das
cidades pós-modernas.
Observou-se a adoção de novos conceitos assentes nas bases do humanismo, do historicismo,
do regionalismo e da semiótica, que orientou o debate teórico pós-moderno no sentido da
habitabilidade das cidades, da identidade histórica, cultural e topográfica de cada lugar e da natureza
multifacetada da vida quotidiana dos cidadãos e dos próprios espaços das cidades – revelando
permeabilidades com a nossa realidade contemporânea, que cita e reinterpreta muitos dos princípios
fundados no período pós-moderno para a reconfiguração do planeamento da nossa atualidade, assim
como para a projeção das cidades do nosso futuro.
Referências
• Aldo Rossi, “The Architecture of the City”, 1ª edição, Cambridge, MIT Press, 1982, pp.10-49 [aula teórica
nº11)
• Aldo van Eyck, em “Forum”, nº3, 1961, p. 121
• Carlos Prata, “Molhes do Douro”, Foz do Douro, Porto, 2005 [projeto]
• Charles Landry, “The Origins and Futures of the Creative City”, Gloucestershire, Comedia, 2012, p.5, pp.13-
16 [aula teórica nº22]
• Colin Rowe, “Collage City”, 1ª edição, Cambridge, MIT Press, 1978, pp.9-31, p.49 (aula 13)
• Eduardo Souto de Moura et al., “Descontinuidade: Arquitetura Contemporânea, Norte de Portugal”, 1ª edição,
Porto, Livraria Civilização Editora, 2005, p.84-87
• Fernão Lopes Simões de Carvalho, “Pensar o Urbanismo” [entrevistado por José Fernandes], Arquitetura &
Vida, nº59, Abril 2005, p.40-47
• Gernot Pohl, “Desenvolvimento urbano sustentável em Pfulligen”, Arquitetura & Vida, nº93, Maio 2008,
p.68-73
• Habitar Portugal, “Requalificação Urbanistica da Marginal do Douro [website],
http://www.habitarportugal.org/pt/projecto/requalificacao-urbanistica-da-marginal-do-douro/ (acedido a 29 de
Março de 2024)
• Jacques Tati, “Playtime” [imagem], https://mubi.com/pt/pt/films/playtime (acedido a 17 de Março de 2024)
• João Carlos Fonseca, “I Encontro Nacional sobre Cidades, Ambiente e Ordenamento do Território”,
Arquitetura & Vida, nº37, Abril 2003, pp.20-21
• João Ferrand, “Molhes do Douro / Carlos Prata Arquitecto” [imagem], https://www.archdaily.com.br/br/01-
75903/molhes-do-douro-carlos-prata-arquitecto/75903_75905?next_project=no (acedido a 17 de Março de
2024)
• João Gomes da Silva, “Largo 5 de Outubro em Oeiras”, Arquitetura & Vida, nº14, Março 2001, p.64-67
• João Nunes e Carlos Ribas, “O Futuro do Parque Forlanini”, Arquitetura & Vida, nº30, Setembro 2002, p.59-
66
• José Carlos Loureiro e Luís Pádua Ramos, Parque Residencial do Luso, Porto, 1959-1963 [projeto]
• Joseph Rykwert, “The Idea of a Town: the Anthropology of Urban Form in Rome, Italy and the ancient
world”, 1ª edição, New Jersy, Princeton University Press, 1976, pp.23-26, pp.41-71, p.194 [aula teórica nº12]
• Kenneth Frampton, “Towards a Critical Regionalism: Six Points for an Architecture of Resistance”, em Hal
Foster, “The Anti-Aesthetic: Essays on Postmodern Culture”, 1ª edição, Seattle, Bay Press, 1983, pp.16-30
[aula teórica nº17]
• Mangado y Asociados, “Pey-Berland Square”, Mais Arquitetura, nº30, Dezembro 2008 p.54-63
• Manuel Fernandes de Sá, “Requalificação Urbanística da Marginal do Douro”, Porto, 2000 [projeto]
• Marina de Holanda, “Molhes do Douro / Carlos Prata Arquitecto”, ArchDaily [website],
https://www.archdaily.com.br/br/01-75903/molhes-do-douro-carlos-prata-arquitecto (acedido a 29 de Março
de 2024)
• Nuno Portas, “A Cidade como Arquitetura”, 4ª edição, Lisboa, Livros Horizonte, 2011, pp. 14-33 [aula teórica
nº19]
• Pedro Cesar Vieira de Almeida, “Ensaio sobre o Espaço da Arquitetura”, CODA, Porto, Escola Superior de
Belas Artes do Porto, 1963, pp.15-22 [aula teórica nº18]
• Peter Eisenman, “Cannaregio Town Square” [imagem], https://eisenmanarchitects.com/Cannaregio-Town-
Square-1978 (acedido a 29 de Abril de 2024)
• Peter Eisenman, “The End of the Classical: The End of Beginning, the End of the End”, em “Perspecta”, nº21,
pp. 154-173 [aula teórica nº21]
• Philip Johnson, “Deconstructivist Architecture”, Nova Iorque, MoMA, 1988, pp.7-20 (aula 20)
• Philosophy Kitchen, “Aldo Rossi – L’Architettura della Città” [imagem],
https://philosophykitchen.com/2019/06/aldo-rossi-larchitettura-della-citta/ (acedido a 3 de Maio de 2024)
• PROAP e João Ferreira Nunes, “Parque Linear de Ourém”, Mais Arquitetura, nº4, Julho/Agosto 2006, p.54-65
• Rem Koolhaas e Madelon Vriesendorp, “The City of the Captive Globe”, Nova Iorque, 1972
• Rem Koolhaas, “Delirious New York: a Retroactive Manifesto for Manhattan”, 2ª edição, Nova Iorque, The
Monacelli Press, 1994, p.110-131, pp.294-296 [aula teórica nº16]
• Robert Krier, “Urban Space”, 5ª edição, Londres, Academy Editions London, 1991, pp.15-83 [aula teórica
nº15]
• Sérgio Infante, “Reabilitação: Núcleo rural de Aldoar, Porto”, Arquitetura & Vida, nº37, Abril 2003, p.28-33
• Victor Neves, “Reordenamento da Marginal de Esposende”, Mais Arquitetura, nº21, Fevereiro 2008, p.56-65
• Vincent Ligtelijn, “Aldo van Eyck: Works”, 1º edição, Bussum, THOTH Publishers, 1999, pp. 88-90 [aula
teórica nº14]
Imagem 1 - Philosophy Kitchen, “Aldo Rossi – L’Architettura Imagem 2 – Jacques Tati, “Playtime” [imagem],
della Città” [imagem], https://mubi.com/pt/pt/films/playtime (acedido a 17
https://philosophykitchen.com/2019/06/aldo-rossi-larchitettura- de Março de 2024)
della-citta/ (acedido a 3 de Maio de 2024)
Imagem 3 - Fernão Lopes Simões de Carvalho, “Pensar o Imagem 4 – Rem Koolhaas e Madelon Vriesendorp, “The
Urbanismo” [entrevistado por José Fernandes], Arquitetura City of the Captive Globe”, Nova Iorque, 1972
& Vida, nº59, Abril 2005, p.43
Imagem 5 – Peter Eisenman, “Cannaregio Town Imagem 6 – João Ferrand, “Molhes do Douro / Carlos
Square” [imagem], Prata Arquitecto” [imagem],
https://eisenmanarchitects.com/Cannaregio-Town- https://www.archdaily.com.br/br/01-75903/molhes-do-
Square-1978 (acedido a 29 de Abril de 2024) douro-carlos-prata-
arquitecto/75903_75905?next_project=no (acedido a 17 de
Março de 2024)