Manuntenção E Calibração Do Termografo E Higrogafo
Manuntenção E Calibração Do Termografo E Higrogafo
Manuntenção E Calibração Do Termografo E Higrogafo
ANDERSON MONTEIRO
LAIS FERNANDES
LIZ MACHADO BRAZEIRO
MAICON PASSOS AMILTON ALVES.
RESUMO
1. Introdução
2. Materiais e Métodos
Termógrafo Bimetálico
Principio de funcionamento
O termógrafo bimetálico tem como unidade sensível uma lâmina constituída pela justaposição
de dois metais de diferentes coeficientes de dilatação. Os materiais utilizados como elemento
sensível é o bronze e o nivar.
Descrição sumária
Higrógrafo de cabelo
Princípio de Funcionamento
Descrição Sumária
Os higrógrafos são bastante semelhantes aos termógrafos em seu aspecto geral, dispondo,
analogamente, de uma unidade sensível e de uma unidade de registro.
A unidade sensível é geralmente constituída por um feixe de cabelos, tendo uma das
extremidades presas ao chassi do instrumento e, a outra, acoplada ao sistema de alavancas da
unidade de registro. Esse sistema de alavancas pode ser concebido de forma a compensar a variação
não linear do elemento sensível, permitindo a adoção de uma escala linear no diagrama.
O elemento sensível pode se alterar com o tempo, modificando a posição do zero do
instrumento. Quando isso ocorrer deve-se proceder a sua calibragem, substituindo o feixe de
cabelos, se necessário. A relação do cabelo a uma variação de umidade diminui com a temperatura
e, por isso, esses registradores são fabricados para operar em faixas de temperatura específicas.
Além disso, o tempo de resposta varia com a temperatura: a -10ºC, por exemplo, é cerca de três
vezes maior que a +10ºC (OMM, 1971). Para temperaturas inferiores a -40ºC, esse retardamento é
praticamente infinito (BYERS, 1959) o que limita a utilização desse material como elemento
sensível, em instrumentos que se destinem a operar em regiões muito frias.
Obs: Algumas recomendações acima foram levadas em conta, extraídas do material elaborado pelo
professor Paulo R. Foster da faculdade de meteorologia de Pelotas.
Termógrafo Bimetálico
A manutenção do termógrafo passou por várias etapas de trabalho entre as quais:
Primeiramente, foram desmontadas todas as partes dos aparelhos, subdividindo-os em:
chassis, tambor, elemento sensível, pena registradora, sistema de alavancas e
mecanismo de relojoaria, sendo que este último não foi necessário realizar nenhuma
modificação.
O termógrafo necessitou de um novo vidro de proteção, pois durante a manutencao do
aparelho o vidro foi quebrado no manuseio do instrumento,com isso foi providenciado
outro vidro para o aparelho.
Higrógrafo de Cabelo
destilada e um pincel de cerdas bem finas. Essa operação necessita ser efetuada com muito mais
freqüência em se tratando de estações litorâneas, onde o ar contém normalmente certo teor de
salinidade, que acarreta registros de umidade relativa muito altos (já que o cloreto de sódio é uma
substância higroscópica).
Após todas as peças terem sofrido manutenção, o aparelho foi montado novamente e
prontos para o processo de calibração.
2.3 Calibração
O que é a calibração?
O termógrafo bimetálico teve a sua manutenção concluída com grande êxito, pois era o
aparelho que se encontrava em maior precariedade, com chassi enferrujado, engrenagens totalmente
emperradas, sem lubrificante e com seu elemento sensor oxidado. Com a manutenção do
termógrafo concluída, o instrumento ficou em perfeitas condições de utilização, pronto para sofrer o
processo de calibração e ser utilizado em qualquer estação convencional de superfície.
O higrógrafo de cabelo, também teve sua manutenção realizada com êxito, ficando com
suas engrenagens limpas e lubrificadas, chassi lixado e pintado, e com o elemento sensor
funcionando com eficiência.
Com relação à calibração, o termógrafo bimetálico, teve seus dados comparados com os
dados do termômetro de bulbo seco e os dados de temperatura registrados pelo termohigrógrafo,
ambos do CEFET/SC, no período de duas semanas, de 29/08/2005 a 11/09/2005 nos horários da
12UTC (9horas) e as 18UTC(15horas) (tabela 1); que foram sobrepostos a partir de gráficos.
36
33
30
27
24
21
°C
18
15
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0
29/8/2005 30/8/2005 31/8/2005 1/9/2005 2/9/2005 3/9/2005 4/9/2005 5/9/2005 6/9/2005 7/9/2005 8/9/2005 9/9/2005 10/9/2005 11/9/2005
dias
Tabela comparativa -
Higrógrafo
23/ago 09:00 88 90 90
15:00 50 44 53
24/ago 09:00 82 79 87
15:00 66 69 68
25/ago 09:00 60 57 61
15:00 44 43 44
26/ago 09:00 79 76 82
15:00 65 57 64
27/ago 09:00 80 80 82
15:00 63 62 59
28/ago 09:00 84 85 86
15:00 57 57 58
29/ago 09:00 43 40 45
15:00 45 36 57
30/ago 09:00 82 84 81
15:00 85 87 86
31/ago 09:00 90 94 95
15:00 89 87 89
01/set 09:00 90 92 94
15:00 94 91 94
02/set 09:00 58 48 59
15:00 25 23 32
03/set 09:00 70 72 72
15:00 61 60 63
04/set 09:00 96 95 98
15:00 90 90 93
05/set 09:00 82 81 86
15:00 70 73 77
Tabela 2 - comparação dos dados do higrógrafo com os dados do psicrômetro e termohigrógrafo
Já o higrógrafo de cabelo, teve seus dados comparados com os dados do psicrômetro e com
os dados de umidade relativa do ar, registrada pelo termohigrógrafo do CEFET/SC, no período de
23/08/05 à 05/09/05, nos horário UTC 12 e 18.
Quando comparado os dados do higrógrafo (proj)* com o termohigrógrafo e psicrômetro,
notou-se que as maiores diferenças nos valores de umidade relativa do ar, ocorreram nos dias
02/09/2005 à 04/09/2005, nos dois horários de leitura. Nos demais dias, o higrógrafo (proj), junto
com os outros instrumentos, acompanharam bem as oscilações dos valores UR% do ar (figura 6).
100
90
80
70
60
%
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40
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20
10
0
23/8/2005 24/8/2005 25/8/2005 26/8/2005 27/8/2005 28/8/2005 29/8/2005 30/8/2005 31/8/2005 1/9/2005 2/9/2005 3/9/2005 4/9/2005 5/9/2005
dias
Além das comparações ilustradas acima, também se comparou termógrafo (proj) com a
temperatura do bulbo seco (anexo 1), e o termógrafo(proj) x termohigrógrafo (cefet), (anexo 2).
O higrógrafo (proj) também foi comparado com o psicrômetro (cefet), (anexo 3) e com o
termohigrógrafo (cefet), (anexo 4).
4.0 Conclusões
Agradecimentos
Os autores agradecem aos professores, Márcia V. Fuentes, Eduardo Beck, Mário Francisco
Leal Quadro, Carlos Eduardo Salles de Araújo e ao professor orientador Sérgio Cândido Pereira, à
Coordenação do Curso Técnico de Meteorologia, do Centro Federal de Educação Tecnológica de
Santa Catarina, à EPAGRI-CIRAM, e aos alunos do 4° módulo, pelo suporte à execução deste
trabalho.
Anexos
Anexo 1
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33
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24
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°C
18
15
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9
6
3
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5
5
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/0
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/0
29
30
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01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
dias
Anexo 1 – Comparação entre os dados do termógrafo (proj), e a temperatura do termômetro de bulbo seco
(cefet/sc).
36
33
30
27
24
21
°C
18
15
12
0
29/08/05 30/08/05 31/08/05 01/09/05 02/09/05 03/09/05 04/09/05 05/09/05 06/09/05 07/09/05 08/09/05 09/09/05 10/09/05 11/09/05
dias
100
90
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%
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dias
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dias