Análise de Factores de Risco

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 21

ANÁLISE DE FACTORES DE RISCO DO CLIENTE:

ENTENDA COMO FUNCIONA

-A análise de factores de risco do cliente é uma ferramenta que toda a empresa de segurança deve
aplicar de tempos em tempo, focando na constante adequação e melhoria dos serviços prestados.
Não podemos cometer o erro de supor que o sistema criado para a segurança no início do contrato
vai ser eficiente em longo prazo.
Para que você possa compreender melhor as vantagens e importância dessa metodologia, trouxe-
mos algumas informações a mais nesse post para uma visão mais ampla do assunto. Acompanhe!

Que alterações devem ser feitas com a análise de factores de risco?


A análise de fatores de risco do cliente serve, basicamente, para adequar os serviços prestados para
a atual situação do negócio do cliente. Ou seja, alterações do quadro de funcionários, espaço físico,
entre outros, pode demandar uma mudança na segurança física, procedimentos e outros requerimen-
tos ofertados no início do contrato.
Assim, caso o cliente amplie seu espaço ou mude o local de sua sede, por exemplo, é importante
que a empresa de segurança refaça o planejamento dos vigilantes para garantir que o serviço conti-
nuará sendo entregue de forma adequada.

Por que são importantes essas alterações?


Essa reanálise é fundamental pois, todo estudo de segurança, dimensionamento de numero de cam-
eras e agentes, etc., é sempre criado a partir do quadro atual da empresa a ser protegida.
Sempre que há um novo contrato, especialistas avaliam cada acesso ao local, possíveis brechas que
malfeitores possam usar, pontos estratégicos onde os guardas e câmeras devem ser posicionados,
entre outros. Com a mudança do local, ampliação do espaço ou aumento do quadro de funcionários
as condições podem mudar, necessitando assim, fazer a análise de fatores de risco.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


A cada quanto tempo deve ser feita essa análise?
Não existe um período rígido quando à periodicidade dessa análise. O que conta realmente a mais
são as mudanças diretas, como falamos até aqui.
Apesar disso, caso não haja esses tipos de mudanças já mencionadas, é importante que ao menos
uma vez por ano, a empresa de segurança faça uma análise dos factores de risco do cliente. Isso se
dá para adequar o planeamento conforme o tempo e as mudanças do perfil do cliente. Afinal, mesmo
se mudanças bruscas, é importante saber se o pacote de serviços está agradando ao cliente, cum-
prindo adequadamente o objectivo e demais questões.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


AS 7 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DE UM PROFISSIONAL DE

SEGURANÇA

1. Boa apresentação pessoal


Começando por um item básico, o conceito “Apresentação pessoal” envolve desde a aparência física
e a higiene pessoal, até a postura de um bom profissional de segurança.
Este tipo de cargo, pelo serviço prestado, exige uma apresentação pessoal conservadora e sóbria e,
portanto, qualquer traço de extravagância ou informalidade deve ser evitado.
Profissionais com boa apresentação pessoal transmitem melhor uma imagem de profissionalismo,
atenção e preparo, aumentando a sensação de segurança nos locais onde atuam.

2. Cordialidade e simpatia
Muitos vigilantes confundem cumprir procedimentos, com falta de educação e brutalidade.
Ao contrário disso, a cordialidade e simpatia são características importantes para um bom profis-
sional de segurança, pois além de ser positivo para a imagem da organização que ele representa,
propicia que as regras sejam cumpridas sem gerar atritos desnecessários.
Por isso, esse tipo de pessoa deve aprender a dizer “não” de forma determinada, convincente e edu-
cada, para que se faça cumprir um regulamento que esteja sendo desobedecido. Mas, deve-se tam-
bém ser sempre atencioso com quem solicita uma informação, procurando ajudar no que for ne-
cessário.
Assim, ao fazer com que uma ordem seja cumprida, é vital sempre tomar bastante cuidado para não
transparecer arrogância, autoritarismo ou qualquer tipo de brutalidade.

3. Disciplina e responsabilidade
Entende-se por responsabilidade e disciplina a capacidade de cumprir constantemente as rotinas e
procedimentos estabelecidos.
No ramo da segurança, esse ponto é especialmente crítico, em virtude das longas jornadas a que os
profissionais geralmente são submetidos e da falta de ação na maioria do tempo. Por isso, não é fácil
manter uma postura atenta durante um turno de 12 horas, sem se desviar das funções estabelecidas.
Assim, nem todo mundo possui perfil adequado para cargos de segurança. Portanto, é muito impor-
tante investigar experiências anteriores e o desempenho na função que a pessoa realiza a fim de en-
contrar um bom profissional de segurança.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


4. Atenção e boa memória visual
O profissional de segurança deve estar sempre atento a todas as situações que podem produzir indi-
cativos de riscos ao local.
Luzes acesas que deveriam estar apagadas, portões e janelas abertos que deveriam estar fechados,
barulhos estranhos, circulação de pessoas estranhas, carros que passam sucessivamente na frente
da rua. Nada deve escapar a um bom profissional de segurança.
Para isso, uma boa memória visual se faz fundamental. Ser capaz de guardar fisionomias, matriculas
de carro, modelos e cores de veículos ajudam bastante a melhorar o desempenho do sistema de
segurança.
Pode-se dizer, sem exagero, que a atenção e a boa memória visual são primordiais para a ação pre-
ventiva da segurança.

5. Sigilo e discrição
Os profissionais que atuam na área de segurança devem manter o mais absoluto sigilo sobre as in-
formações, comentários, documentos, patrimônio, especificações ou inovações a que eventualmente
venham ter acesso no exercício de suas funções.
A divulgação de tais informações traz prejuízos para o sistema de segurança e, especialmente, para
a confiabilidade do profissional que a está divulgando.
Em hipótese nenhuma se deve fazer comentários sobre a organização em que trabalha, ou sobre o
patrimônio dos clientes, fora do expediente de trabalho. Jamais se deve fornecer informações sobre
a empresa ou condomínio, caso seja abordado pessoalmente ou por telefone.
Para esses casos, o vigilante deve ser sempre instruído a responder sempre educadamente que
“não está autorizado a fornecer nenhuma informação”.

6. Boa comunicação
A boa comunicação verbal e escrita é uma ferramenta indispensável para um bom profissional de
segurança.
Saber se expressar corretamente, de forma polida, formal, sem gírias e sem erros de português,
transmite confiabilidade, autoridade e credibilidade à equipe de segurança, facilitando o cumprimento
dos procedimentos.
É importante saber sempre se expressar de forma objetiva e pausadamente, com um tom de voz
adequado — nem muito alto, nem muito baixo — garantindo sempre que o interlocutor esteja enten-
dendo a mensagem transmitida.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Entretanto, muitas vezes ao contrário do que se imagina, dentro do processo de comunicação tão im-
portante quanto transmitir informações é saber recebê-las, seja de forma escrita ou verbal.
Assim, um bom profissional de segurança deve saber escutar e ser capaz de ler com atenção. É im-
portante sempre olhar e prestar atenção a quem está falando, não só por uma questão de respeito,
mas para fazer com que a pessoa se sinta ouvida.

7. Boa capacidade de reação


Por fim, é fundamental ter boa capacidade de reação, no momento de lidar com sinistros. Afinal, essa
é uma característica fundamental para um bom profissional de segurança.
Muitos, ao se defrontarem com situações de emergência, tornam-se incapazes de tomar atitudes
básicas, preliminarmente definidas em procedimentos. Alguns são muito afobados e tomam atitudes
precipitadas, enquanto outros simplesmente “travam” e são incapazes de uma atitude simples como
apertar um botão de pânico.
Nesses momentos, a equipa de segurança eficiente deve ser calma e ao mesmo tempo proativa, cor-
ajosa e ágil para que as acções definidas em procedimentos sejam fielmente cumpridas.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


AS CAUSAS DA FADIGA NAS EQUIPAS DE SEGURANÇA
Escalas de serviço
Pense em você a trabalhar 12 horas ininterruptas. Agora acrescente a isso ter que se manter em pé,
em um determinado posto, com atenção constante e sem poder relaxar. Realmente parece cansati-
vo, não é?
Porém, infelizmente, essa é a rotina de muitas equipas de segurança espalhadas pelos postos em
todo o país. Porém, para auxiliar o vigilante, criou-se no país o regime de escala de 12horas.
Essa divisão permite que os funcionários possam descansar adequadamente e que as empresas ten-
ham sempre profissionais disponíveis em guardar e proteger o local. Porém, diversas vezes, os vigi-
lantes por ter tempo disponível, acabam por arranjar emprego em duas empresas diferentes, causan-
do um cansaço muito maior e, automaticamente, fadiga em ambos os postos.

Trabalho noturno
Trabalhos noturnos são exigências para todas as equipes de segurança. Entretanto, estudos compro-
vam que durante esse tipo de turno a produtividade e eficiência caem muito, além de prejuízos à
saúde dos funcionários.
Estudos demonstram que precisamos dormir pelo menos 8 horas por dia e que, quando isso não
acontece, vamos gerando um déficit que, em algum momento precisará ser suprido. Isso é particular-
mente preocupante para os trabalhadores noturnos que necessitam dormir de dia, contrariando suas
características biológicas e tendo que lidar com excesso de luminosidade e barulho, dificultando o
sono que irá descansá-lo.

Estresse e estrutura de trabalho


Por fim, outro ponto importante que deve ser levado em conta na fadiga das equipes de segurança,
refere-se ao estresse inerente às particularidades da função e às estruturas dos locais de trabalho.
Os profissionais de segurança podem trabalhar em situações de risco permanente com atuações de
criminosos de forma periódica. Isso leva os funcionários a níveis de estresse muito altos por um
longo período de tempo, o que além de ser prejudicial à saúde no longo prazo, gera situações de
desmotivação e cansaço constantes.
Além disso, a estrutura no local de trabalho pode influenciar directamente o nível de fadiga da equi-
pa. Aqui, nos referindo a questões relacionadas a ergonomia, tempo em que o vigilante permanece
em pé, proteções contra intempéries, uniformes adequados, wc e vestiários para troca de roupa e
guarda de bens pessoais etc.
Estes pontos são muito importantes e podem amenizar a rotina cansativa dos profissionais.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


COMO GERIR A FADIGA DAS EQUIPAS DE SEGURANÇA
Geralmente, quando se apanha um vigilante a dormir durante o turno de serviço ou que cometa algu-
ma falha por estar muito cansado, a postura dos gestores é de punição ou até mesmo de
substituição dos funcionários.
São poucas as organizações que procuram entender a fundo o problema, buscando as raízes para
enfrentar a questão. É mais fácil dizer que o profissional é preguiçoso e que não serve para a função.
E aí se busca um novo vigilante e o problema se repete.
Desta forma recomendamos as seguintes abordagens aos gestores de segurança no enfrentamento
da questão:

1. Converse individualmente com os profissionais


Procure entender a realidade de cada profissional. Identifique se ele possui dois empregos, entenda
seus hábitos de alimentação e de sono, suas necessidades financeiras, seus problemas familiares o
tempo de deslocação até o posto.

2. Levante informações sobre local de trabalho


Analise a estrutura do local de trabalho, levantando informações sobre a escala de trabalho, con-
dições gerais e outras variáveis que podem afetar a motivação e a fadiga dos funcionários, conforme
já citamos anteriormente.

3. Plano de ação individual


Tendo como base a conversa individual, elabore um plano de ação para tentar enfrentar a questão da
fadiga da equipa de segurança. Seguem algumas sugestões de ações que podem ser tomadas:
Se existir orçamento, remunerar melhor os vigilantes, evitando o duplo emprego e a consequente
falta de descanso e/ou jornadas extensas. Se o vigilante tiver algum problema financeiro pontual,
verifique se é possível fornecer um empréstimo ou ajudá-lo de alguma forma.
Se possível, faça rotatividade dos funcionários pelos postos de trabalho, alternando postos mais
tranquilos com locais que gerem mais estresse ou sejam mais cansativos.
Proporcione intervalos de descanso durante turno de trabalho, com espaço para uma breve “co-
chilada”. Apesar de não ser o ideal, poderá minimizar os efeitos de sono.
Realize trabalhos educacionais sobre como dormir melhor, melhorar a alimentação e a prática de
exercícios físicos. Estimulando os funcionários a terem uma rotina mais saudável e regrada, você
irá ajudá-los a dormir melhor e ficarem menos cansados e estressados.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Invista em campanhas preventivas contra o abuso de álcool. O álcool além de outros malefícios,
pode ser muito prejudicial ao sono.
Invista na infraestrutura do posto, permitindo um ambiente de trabalho agradável, confortável e
estimulante. Se possível, disponibilize café para os funcionários.
Procure respeitar o prazo de 12 meses para as férias.
Analise a questão de tempo e meio de transporte do funcionário de sua residência ao posto de
trabalho. Caso seja muito distante e demorado, verifique se existem formas para amenizar o pro-
blema. Se for o caso, verifique a possibilidade de transferi-lo para algum posto mais próximo de
sua casa.
Evite trabalhar com Folga Trabalhada.

4. A importância de gerenciar a fadiga dos vigilantes


Como se vê, a fadiga das equipas de segurança é algo muito sério e um desafio para os gestores de
segurança. A abordagem desse problema deve ser constante e feita de forma individual e consis-
tente.
Não se pode tratar a questão de forma simplista, achando que o problema está relacionado ao “cará-
ter” do vigilante, que é definido como preguiçoso ou desatento. Lembre-se que equipas de segurança
que se sintam cansadas serão uma ameaça muito grande a empresa ou condomínio, colocando em
risco o patrimonio e a proteção das pessoas.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


PERÍMETRO DE SEGURANÇA FÍSICA:

O QUE É E COMO FUNCIONA?

1. O que é o perímetro de segurança física?


O perímetro de segurança física é a segmentação dos ambientes da sua empresa de forma que se
crie níveis de segurança. Deste modo, os limites da propriedade funcionam como a primeira linha de
defesa contra possíveis ataques.
O perímetro de segurança física utiliza de barreiras para impor dificuldades e controlar os níveis de
exposição do local. Normalmente, esse sistema é composto por muros ou cercas, iluminação,
alarme,CCTV, e vigilantes em postos fixos ou em ronda.

2. Como funciona?
Para pôr em prática uma estratégia voltada para o perímetro de segurança física é necessário con-
siderar alguns pontos. Os mais importantes estão abaixo:
o perímetro de segurança física precisa estar no planeamento estratégico;
as barreiras do perímetro de segurança física devem agir psicologicamente para impedir ações de
invasores;
o controle de entrada de pessoas deve ser realizado, é necessário não descartar a possibilidade
de invasões;
o perímetro de segurança física deve agir como a primeira linha de defesa em caso de ocorrên-
cias;
as barreiras devem ficar expostas e sempre em boas condições;
a área deve ser limpa e livre de obstáculos que possam atrapalhar a visão dos vigilantes e das câ-
meras.
A não utilização de uma estratégia que proteja toda a área da sua empresa pode trazer muitos prejuí-
zos. O perímetro de segurança física deve ter atenção especial no planejamento tático da sua empre-
sa. É importante destacar que o uso da vigilância privada é primordial para que você possa alcançar
bons níveis de proteção. Principalmente, pelo fato do vigilante ser peça fundamental para a
segurança da sua empresa.
O número de locais que dão acesso a sua empresa deve ser limitado, desta forma, será mais fácil im-
pedira entrada que pessoas com má intenção. Desta forma, deve haver um plano de controle de
acesso para aumentar a segurança dos seus funcionários e possíveis visitantes.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


ARMA DE FOGO NA SEGURANÇA PRIVADA: QUANDO O VIGI-
LANTE DEVE USÁ-LA?
Os vigilantes necessitam de diversos equipamentos para agir em casos de prováveis ocorrências.
Entre aqueles que são mais utilizados alguns são indispensáveis, por exemplo, o uniforme, que é um
importante meio de identificação. A arma de fogo na segurança privada possui um papel significativo,
porém, é necessário entender que o seu uso demanda muito cuidado.
Como é um equipamento letal, a arma de fogo na segurança privada requer muita formação dos vigi-
lantes. Uma das principais dúvidas dos contratantes de um serviço de protecção é: Quando a arma
de fogo deve ser utilizada?
O vigilante deve usar a arma de fogo na segurança privada somente em último caso. Sendo assim, o
funcionário deve ser bem treinado para saber que o uso de armamento letal seja o recurso final para
situações de perigo.
Caso o aviso não funcione, é recomendado que o vigilante chame reforço. Em situações de extrema
emergência ou que ultrapassem os limites da área da empresa é necessário acionar a polícia nacio-
nal. É importante ressaltar, a arma deve estar em punho apenas nos casos em que o delinquente
possa ameaçar a vida de pessoas ou até mesmo do próprio vigilante. Ao contrário disso, não é reco-
mendado em hipótese alguma, a utilização da arma de fogo na segurança privada.
Se a ação do infractor for desarmada, existem outras alternativas para que o vigilante possa lidar
melhor com a situação. Sendo assim, é recomendado que os vigilantes recebam formação de defesa
pessoal e o uso dos equipamentos não letais, como cassetete, gás pimenta ou tayser.
Os funcionários devem possuir formação de vigilante armado. A arma de fogo na segurança privada
é de posse e responsabilidade da empresa prestadora do serviço, ou seja, seu uso é exclusivo para
o vigilante em horário de trabalho. O funcionário não poderá utilizá-la fora do expediente e nem levá-
la para a sua residência.
O que foi dito acima é aplicado para os funcionários da escolta armada. Mesmo com autorização
para o uso de arma de fogo, o funcionário poderá responder por porte ilegal se detectado com ela
fora do horário de trabalho.
É importante destacar mais uma vez que as responsabilidades pelo vigilante e a arma são da empre-
sa prestadora do serviço. Com isso, a empresa contratante não terá responsabilidade com as ques-
tões legais.
O uso da arma de fogo na segurança privada requer cuidado e profissionais qualificados. Afinal, esta-
mos falando de vidas e por isso a formação dos vigilantes é fundamental.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


MINHA EMPRESA NUNCA FOI ASSALTADA: PRECISO DO SERVI-
ÇO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL?

O serviço de segurança patrimonial é de extrema importância, independentemente do tamanho da


empresa na qual irá atuar, devido à onda de violência que se espalha em Angola.
Antes da implantação da segurança patrimonial é importante analisar diversos factores.
Caso sua empresa não utilize o serviço, é melhor se preocupar, pois uma ação criminosa pode colo-
car em risco a vida das pessoas e causar grandes prejuízos financeiros.
A seguir, abordaremos com maiores detalhes a importância da segurança patrimonial para o seu
negócio.

Riscos de não possuir um sistema de segurança


Empresas que possuem stock de mercadorias com alto valor financeiro, mas não possuem um con-
trole de acessos eficaz, está localizada em uma área com alta incidência de crimes e as empresas vi-
zinhas possuem sistema de segurança correm um grande perigo.
O pensamento de que a empresa está salva por nunca ter presenciado alguma situação de violência
é um erro cometido por muitas organizações. Afinal, é como diz o ditado: “É melhor prevenir do que
remediar”.
Muitas empresas optam pela segurança orgânica, que consiste em realizar o próprio planejamento
de segurança contratando profissionais que irão fazer parte do quadro de funcionários. É uma atitude
que demanda larga experiência na área e exige uma estrutura formada por profissionais altamente
qualificados, além de custos altos.

Planejamento
A implantação de um sistema de segurança não é tão simples quanto parece. Todas as medidas são
tomadas com cautela e após um planejamento, que analisa o grau de risco que a empresa corre com
base na atividade que ela exerce, estrutura física, dentre outros fatores que compõem a gestão de
riscos.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Histórico da prestadora de serviço de segurança
Nem sempre orçamentos baixos são sinal de que sua empresa será beneficiada financeiramente.
Procure indicações da empresa que pretende contratar, verifique se possui autorização da Polícia
para realizar as atividades de segurança privada.
Pesquise também sobre como são realizadas as formações dos profissionais da empresa de
segurança. Profissionais bem treinados e devidamente regularizados fazem total diferença nas ativi-
dades operacionais.
A segurança patrimonial é composta de medidas preventivas. Não deixe que sua empresa fique ex-
posta aos riscos.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


5 DICAS PARA AUMENTAR A SEGURANÇA DA SUA CASA E DA
SUA VIZINHANÇA

Nem sempre dá pra contar com a segurança pública e nem todas casas ou edifícios contam com sis-
temas de segurança eficientes e ativos. Nestes casos, nada melhor do que a velha e boa política da
boa vizinhança para fazer a segurança da casa e vizinhança.
A amizade entre vizinhos é um meio de buscar mais segurança de forma eficiente e barata. Em algu-
mas cidades, moradores do mesmo bairro têm se organizado para cuidar uns dos outros e prevenir
situações de violência. Como resultado, os bairros tornam-se mais seguros e a relação entre vizinhos
são fortalecidas.

Pensando nisso apresento aqui 5 medidas simples, mas que podem aumentar consideravelmente a
segurança da sua casa e dos seus vizinhos.

Ao observar pessoas ou veículos estranhos rondando a vizinhança, acione a Polícia imediata-


mente. Em paralelo, avise os demais vizinhos através de mensagens que rapidamente são repas-
sadas nestes casos.
Para viajar tranquilo, ao deixar a residência sozinha, informe ao vizinho da sua confiança. Peça
para que recolha cartas e jornais diariamente. Se possível, peça para manter a frente da residên-
cia limpa e apagar as lâmpadas ao amanhecer. Lembre-se que criminosos são oportunistas, por-
tanto não de brechas.
Uma prática pouco comum, mas importante em caso de furtos, é ter anotado o número de série
de seus bens. Com número em mãos é só repassar à polícia. Aparelhos como TV, DVD e Som
possuem a série.
Sabe aquele velho conselho: não confie em estranhos? Vale para vida toda. Afinal, bandidos po-
dem se passar por vendedores, ou funcionários de órgãos públicos para fazerem o levantamento
o alvo.
Deixe o número de seu telefone com os vizinhos. Se morar em um bairro com segurança privada,
ligue para informar sobre sua partida e chegada. Ao chegar de carro na residência e perceber
qualquer movimento ou presença estranha na vizinhança, não pare ou estacione. Dê mais uma
volta com o carro e, se preciso, informe a Polícia.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


PROTEJA A INTEGRIDADE DA SUA FAMÍLIA E DO SEU
PATRIMÓNIO.

Aeroportos
– Fique atento às bagagens enquanto espera seu voo.
– Evite colocar bens de valor (câmaras, dinheiro, documentos, computadores, jóias, etc) nas malas a
serem despachadas.
– Procure verificar o estado da mala e se algum bem desapareceu assim que desembarcar.
– Em caso de furto, procure a empresa aérea e comunique o fato, por escrito.

Bancos ou Multicaixas
– Não aceite ajuda de pessoas desconhecidas, que lhe ofereçam isenção de tarifas e outras vanta-
gens financeiras. Se desconfiar que elas se fazem passar por funcionários, avise a gerência da agên-
cia.
– Nunca aceite ou solicite ajuda de estranhos. Se precisar, peça informações a um funcionário do
banco.
– Nunca forneça suas senhas para outras pessoas.
– Ao utilizar o Multicaixa, fique atento à presença de pessoas suspeitas ou curiosas que possam es-
tar próximas. Ao digitar a senha, evite que outros possam vê-la ou descobri-la pelo movimento dos
dedos no teclado.
– Em caso de dificuldades no uso do multicaixa, não utilize celulares de terceiros para entrar em con-
tato com o banco, pois seus dados ficam registados na memória do aparelho.
– Sempre que possível, faça sua operações no horário comercial. Após esse horário, prefira usar
multicaixas em locais de grande movimentação e em ambientes internos (shopping centers, lojas de
conveniência, postos de gasolina, etc).

Cartões de Crédito
– Evite assinar no verso do cartão.
– Proteja e anote o código de segurança escrito no verso do cartão.
– Utilize cartão com chip. Tecnicamente ele é mais seguro contra procedimentos de clonagem.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Compras
– Sempre antes de sair as compras, verifique cheques e cartões. Tenha sempre atenção ao realizar
um pagamento.

Condomínios
– Seja criterioso na autorização de entrada só admitindo visitantes que conheça.
– Não autorize a entrada de nenhum prestador de serviços que não tenha requisitado, bem como
vendedores, funcionários de instituições de caridade e outros.
– Não abra a porta do apartamento para estranhos, mesmo que acompanhados de funcionários do
condomínio.
– Quando solicitado à portaria, verifique se o assunto lhe diz respeito e, só então vá á recepção para
atender.
– Ao estacionar seu veículo na garagem, mantenha-o trancado, sem pacotes e objetos à vista e com
o alarme ligado.
– Não deixe cópias das chaves na portaria.
– Tenha um bom relacionamento com seus vizinhos e mostre a eles a importância de manter do con-
domínio em segurança.
– Não cole autocolantes ou qualquer outra que identifique a sua viatura nem deixe o passe de aces-
so ao seu condomínio a vista.

– Conheça o deslocamento entre os seus itinerários mais comuns, sabendo a localização de farm-
ácias, pontos de táxi, postos de gasolina e principalmente unidades de atendimento da polícia.

Escolas
– Conheça os amigos de seu filho.
– Ensine as crianças a pedir auxílio à polícia (pessoalmente ou por telefone) ou as pessoas conheci-
das caso percebam estranhos em atitudes suspeitas.
– Instrua-as a não aceitar doces, presentes ou brinquedos de pessoas desconhecidas.
– Oriente os seus filhos para não se desviarem do trajecto casa/escola/casa, sem prévio acordo, e a
se afastarem de situações perigosas, tais como acidentes, aglomerações, discussões, etc.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Espaços Públicos
– Ao notar que está a ser seguido, procure mudar vários vezes ao lado da rua.
– Se não houver necessidade, não carregue objetos de valor, grandes quantias de dinheiro ou
cartões de crédito.
– Evite lugares sem iluminação e com pouco movimento.
– Solicite o imediato restabelecimento da iluminação pública da sua rua e mantenha a iluminação ex-
terna de sua residência sempre a funcionar.
– Se as árvores existentes na rua em frente a sua residência reduzirem a iluminação, solicite que
seja feita a poda.
– Evite transitar usando jóais, tênis ou roupas caras em locais com alto índice de violência.

Geral
– Evite sair com crachá, uninforme escolar ou de trabalho.

Internet
– Mantenha sempre seu computador com o antivírus atualizado e tenha sempre cuidado ao efetuar
compras online.
– Tenha sempre senha de logins no seu computador para evitar que seus dados pessoas pare nas
mãos de pessoas indesejadas.
– Ao fazer compras na internet, verifique se o site possui endereço comercial físico e telefone.
– É importante que o site possua os dados blindados. Confira se há um símbolo de cadeado no canto
direito superior da janela do navegador na hora de efetuar a compra com o cartão de crédito.
– Não use o comércio eletrônico ou o internet banking em computadores de terceiros ou de acesso
público, como bibliotecas ou lan houses.
– Ao enviar e-mail para várias pessoas, use o CCO (Cópia Oculta), assim você evita que o e-mail dos
seus conhecidos seja divulgado para outras pessoas.
– Cuidado com o uso das redes sociais. Se utilizadas de maneira incorreta, podem deixar você vul-
nerável, pois todos os seus dados ficam disponíveis para um grande número de pessoas.
– Nas redes sociais, seja amigo ou siga apenas quem você realmente conhece. Evite informar dados
pessoais, não divulgue os lugares onde você vai e não abuse da divulgação de fotos.

NO TRÂNSITO
– Ao transitar pelos grandes centros, mantenha os objetos de valor em segurança no banco de trás
ou porta malas dos veículos.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Prestadores de Serviço
– Ao contratar os serviços de terceiros, exija documentação e referências e averigue a autenticidade
e a veracidade das informações.
– Prestadores de serviços devem ser retidos na portaria antes de obter permissão do morador para
entrar o condomínio.
– Na ausência do morador, o acesso de terceiros não deve ser permitido.

Residências
– Tenha sempre referências de funcionários que venham trabalhar na sua casa.
– Peça e confira as referências apresentadas por candidatos a empregados domésticos, preferencial-
mente ligando para telefones fixos ao invés de celulares.
– Vigilância natural é a possibilidade de ver e ser visto. Quanto maior a vigilância natural, menor a
possibilidade de ocorrerem delitos.
– Faca sua casa parecer de difícil acesso para o criminosos e você terá menos probabilidade de ser
tornar uma vítima.
– Tome muito cuidado com janelas muito próximas de portas, pois através delas o criminoso pode
alcançar a fechadura e abrí-las.
– Mesmo depois de instalado o alarme, você deverá garantir que, na sua ausência, sempre que for
acionado, um vizinho próximo chame a polícia.
– Plantas e arbustos espinhosos podem ser plantados pelo lado de dentro junto aos muros, grades,
cercas ou janelas, tornando-se uma “dolorosa” barreira contra intrusos.

Segurança Electrónica
– Contrate sempre uma empresa reconhecida no mercado.
– Peça referência de clientes e avalie com eles o nível de satisfação quanto aos serviços prestados.
– Dê preferência para empresas que também atuam no segmento de segurança patrimonial, pois o
atendimento com certeza seja mais profissional.
– Na instalação dos equipamentos, exija a documentação que comprove o vínculo dos profissionais
com a empresa contratada.

Viagens
– Nunca deixe acumular correspondência na porta da sua residência, peça a um vizinho para sempre
retirar.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


SEGURANÇA PESSOAL:CONHEÇA OS MITOS E VERDADES!
Quando o assunto é a segurança pessoal, ainda existem muitos mitos e verdades sobre o tema. Isso
porque não se trata de um serviço muito comum, pelo contrário, precisa ser algo diferenciado para
atender clientes diferenciados. Assim como os demais serviços da área, a de Segurança Pessoal
precisa ser devidamente autorizado pelo órgão competente.
Uma vez contratado você terá à disposição uma equipa de segurança especializada e dedicada à
protegê-lo das ameaças do dia a dia. Este serviço é destinado ao acompanhamento de empresários,
executivos, autoridades, personalidades e seus familiares.
E na verdade diferente do que muitos imaginam, tudo funciona de maneira simples. Vigilantes acom-
panham você ou sua família diariamente nas atividades de sua rotina e eventos sociais, onde ficam
responsáveis por manter a sua segurança e integridade física.

Como a segurança pessoal actua


É uma prática comum os agentes fazerem o reconhecimento dos locais de maior circulação e a partir
desta análise, eles dimensionam as suas necessidades de protecção e segurança, com o objectivo
de minimizar ameaças.
É importante ressaltar que é fundamental escolher uma empresa reconhecida no mercado para ex-
ecutar esse serviço, cujo principal objectivo é garantir a segurança pessoal do contratante. Os profis-
sionais têm de ter qualificação comprovada, cursos de formação específicos e experiência de
actuação na função.
As empresas devem ter critérios de selecção criteriosa na hora de escolher seus vigilantes, que con-
tam ainda com o auxilio de equipamentos de última geração, mantendo-os em contacto permanente
com a equipe de apoio que deverá operar numa Central de Monitoramento. Tudo isso, garante a
máxima segurança dos seus clientes. As empresas devem também oferecer o serviço de motorista
executivo com curso de segurança pessoal e direcção defensiva.

Como são os equipamentos


Os armamentos e equipamentos de comunicação, além dos veículos disponibilizados para esta
prestação de serviços, devem assegurar um alto grau de confiabilidade em qualquer situação. Todos
os veículos devem ser monitorizados. Além disso, as empresas oferecem os serviços especializados
de Protecção Executiva, Segurança Pessoal e Atendimento a Expatriados, para indivíduos ou empre-
sas.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


O serviço de Segurança Pessoal pode ser oferecido de forma ininterrupta ou em situações pontuais
nas quais o executivo e/ou membros de sua família, demandam de segurança nos deslocamentos e
locais considerados de risco, assim como apoio em situações de emergência.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


O PERIGO E A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA VIDA DOS
VIGILANTES
As redes sociais já se tornaram parte da vida da grande maioria das pessoas em todo o mundo que,
conectadas (praticamente o dia todo), postam fotos e informações tais como a sua localização preci-
sa e é comum informar ainda com quem estão. O que a maioria dos internautas ainda não se deu
conta é que essas informações são observadas e podem ser utilizadas por pessoas que aguardam o
melhor momento para agir e executar planos criminosos.
No caso dos vigilantes é preciso ter um cuidado ainda maior com a influência das redes sociais, uma
vez que a divulgação de imagens e até mesmo alguns comentários podem comprometer não apenas
a segurança da empresa, mas também a segurança do próprio vigilante e de sua família que podem
estar sendo monitorizada pelos meliantes que ficam atentos e analisam todas as informações antes
de agir.
Como se atender e não descuidar da influência das redes sociais
Embora a utilização das redes sociais tenha seus pontos positivos como a possibilidade de
aproximação de familiares e amigos que estão longe, a quebra da barreira da distancia geográfica e
física que não existem mais (você pode falar a qualquer momento com uma pessoa que esta em out-
ro continente, por exemplo, sem a menor dificuldade), entre outras vantagens. O fato é que algumas
pessoas não se dão conta de como essas ferramentas também podem ser perigosas.
Assim como no mundo real (fora da internet), diferente do que muita gente pensa, existem muitos
criminosos. A rede também está sujeita a acções de profissionais do crime que geralmente fingem
ser outras pessoas para conseguir se aproximar das suas vítimas. Vários casos de roubos, principal-
mente de informações bancárias, assassinatos, casos de pedofilia e entre outros crimes podem ser
cometidos, ou iniciados a partir das redes sociais.

Como não se expor demasiadamente nas redes sociais


O uso indiscriminado e inconsequente, sem se preocupar com os vícios de comportamento que elas
podem oferecer é prejudicial para o usuário e consequentemente para as pessoas que estão a sua
volta. Por isso, saber como agir é o primeiro passo para se resguardar. Também é fundamental levar
em conta que tudo o que está na rede é, de alguma forma, público, e que as informações não podem
ser completamente apagadas. Mesmo os perfis desativados ficam armazenados, não se pode ter
controle de informações/imagens depois que são publicadas, toda publicação deixa um rastro que
poderá ser usado contra você.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018


Dicas para usar as redes sociais com segurança:
– Conheça as opções de privacidade das redes sociais que usa;
– Seleccione que grupos de pessoas podem ver determinadas postagens: nem sempre é reco-
mendável que alguém do seu ambiente profissional acompanhe as suas actividades pessoais;
– Restrinja o que cada pessoa de suas redes pode acessar em seu perfil;
– Só adicione pessoas conhecidas;
– Não forneça informações que possam colocá-lo em perigo: “estou sozinho em casa”, “comprei algo
valioso” e fotos mostrando situações de ostentação podem atrair pessoas mal-intencionadas.
Dessa forma, é essencial que o vigilante não se evolva demais com o uso de smartphones, cor-
ra perigo e se deixe levar pela influência das redes sociais.

ELABORADO POR: HUMBERTO FARIA 2018

Você também pode gostar