Autotrafo
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Sumário
1. Considerações Preliminares 2
2. Inspeções 5
3. Ensaios Físico Químicos e Análise Cromatográfica do Óleo Isolante 7
4. Ensaios de Rigidez Dielétrica do Óleo Isolante no Campo 8
5. Ensaios Elétricos no Autotrafo e Buchas 8
6. Ensaios em Transformadores de Corrente de Bucha 30
7. Acessórios 34
8. Referências 45
Objetivo
Orientar os Técnicos e Engenheiros (responsáveis pela manutenção) sobre como executar manutenção nos
autotrafos Ansaldo e BBC 750/ 500/ 69 kV
Autores
Helton Guedes Rangel - DMES.O
José Mauro Valério Júnior - DMES.O
Moisés Marcelino - DMES.O
Palavras-Chave
Autotransformador
Manutenção
Ensaios
Ansaldo
BBC
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1. Considerações Preliminares
1.2. Horário
O encarregado do serviço deverá apresentar-se no local de trabalho antes do inicio do Impedimento do
Sistema e ao término do trabalho deverá acompanhar a normalização do sistema sob impedimento.
1.3. Planejamento
Deverá ser um planejamento detalhado, onde constem os seguintes itens:
1.4.1.
Todas as pessoas envolvidas no trabalho deverão ter conhecimento do Manual de Segurança e Higiene
Industrial, módulo 14.1.
1.4.2.
O Encarregado do Serviço deverá verificar a viabilidade da realização do trabalho.
1.4.3.
Delimitar a área de trabalho com fita ou corda de segurança.
1.4.4.
Utilizar EPI’s adequados ao trabalho.
1.4.5.
Verificar se os cartões de segurança estão em locais visíveis.
1.4.6.
Identificar os pontos de isolação do equipamento, e se julgar necessário solicitar esclarecimento ao operador
do sistema.
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1.4.7.
Trabalhar somente em equipamentos devidamente aterrados.
1.4.8.
Devido a semelhança entre os disjuntores, as seccionadoras, os cubículos, os barramentos etc. de uma
subestação o Encarregado de Serviço e sua(s) equipe(s), deverão tomar muito cuidado na identificação dos
equipamentos e trabalhar somente em equipamentos que estão isolados, aterrados e com permissão de
trabalho.
1.4.9.
Para maiores detalhes consultar o Manual de Segurança e Higiene Industrial, módulo 14.1 (Transformador).
1.5. Aterramento
1.5.1.
Verificar as condições dos cabos de aterramento, principalmente nos pontos de conexão dos cabos
condutores.
1.5.2.
Usar bastões isolados.
1.5.3.
Tomar cuidado para não danificar as buchas e conectores.
1.5.4.
Após conectar o cabo de aterramento na malha de terra da subestação através do terminal "sargento",
conectar com auxilio do bastão de aterramento o outro terminal "grampo" no ponto a ser aterrado.1
1.5.5.
Aterrar todos os conectores ligados aos terminais de buchas do equipamento.
1.5.6.
Isolar o(s) circuito(s) de alimentação elétrica dos ventiladores, bombas e SPCI.
1.5.7.
Para maiores detalhes, consultar Instrução Técnica, módulo 9910.ZZZ.00/02 (Instruções Gerais).
1.6.1.1.
Deixar a área de trabalho pelo menos nas mesmas condições de limpeza em que foi encontrada.
1.6.1.2.
Todas as manchas de óleo no tanque do regulador devem ser limpas com solvente adequado, para que não
sejam no futuro uma indicação falsa de vazamento de óleo no equipamento.
1.6.1.3.
Recolher o material utilizado no serviço.
1
Nunca conectar o cabo terra no ponto a ser aterrado sem antes conectá-lo a malha de terra da subestação.
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1.6.2. Reconexões
1.6.2.1.
Mantendo aterrados os conectores principais, reconectá-los ás suas respectivas buchas.
1.6.2.2.
Reconectar qualquer outro condutor desconectado durante o trabalho e que assim permaneça.
1.6.3.1
Verificar todos os pontos que foram mexidos durante a manutenção preventiva, ou a aceitação, e se foram
adequadamente recompostas suas condições para operação.
1.6.3.2
Verificar a necessidade de reaperto ou de troca de conectores, parafusos de fixação das buchas,
dispositivos de potencial etc.
1.6.3.3
Fazer uma criteriosa inspeção final complementar á realizada no início do trabalho.
1.6.3.4
Verificar se os dispositivos de alarme estão acionados.
1.6.3.5
Verificar as condições de aterramento do tanque e necessidade de reaperto dos conectores
1.6.4.1.
Desconectar, com auxilio de bastão isolado, os cabos de aterramento dos condutores principais. O
aterramento deve ser retirado desfazendo-se primeiro a conexão com o equipamento e depois a conexão
com a malha de terra, não se podendo, em hipótese alguma alterar esta ordem de desconexões.
1.6.4.2.
A partir do desaterramento não é mais permitido qualquer trabalho no equipamento.
1.6.6.1.
O encarregado do serviço deverá aguardar na subestação a energização do equipamento e caso ocorra
alguma anormalidade, deverá solicitar uma nova permissão de trabalho para correção do problema.
1.6.6.2.
Para maiores esclarecimentos consultar Manual de Operação do Sistema, Módulo 2.2, Impedimento do
Equipamento no Sistema Elétrico.
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2. Inspeções
2.1. Transformador
2.1.1. Pintura
Verificar o estado geral da pintura.
2.1.2. Limpeza
Todas as manchas de óleo devem ser limpas com solvente apropriado.
Para maiores detalhes ver Instrução de Manutenção, módulo 18.55.ZZZ.00/02 (Pasta de Química).
2.1.4. Vazamentos
Verificar a existência de vazamentos principalmente em: janelas de inspeção, tampa do tanque, válvulas,
dreno, tubulações e conexões, bombas de óleo (do tanque principal e do comutador de TAP), indicador de
fluxo de óleo, relé BUCHHOLZ e radiadores.
2.1.5. Visores
Verificar a existência de visores quebrados.
2.1.6. Aterramento
Verificar o estado do aterramento do tanque principal, cubículos, acessórios etc..
2.2. Cubículos
2.2.1. Pintura
Verificar o estado geral da pintura.
2.2.2. Limpeza
Deverão estar livres de poeira, corpos estranhos, umidade, corrosões e manchas de óleo.
2.2.4. Gaxetas
Verificar o estado das gaxetas e substituir caso não estejam vedando corretamente.
2.2.5. Iluminação
Verificar o estado da alimentação elétrica e substituir as lâmpadas queimadas.
2.2.6. Aquecimento
Verificar sistema de aquecimento dos cubículos. Os resistores devem estar ligados e se houver termostatos
verificar se estão funcionando corretamente.
2.3. Buchas
2.3.1.
Os isoladores de porcelana deverão estar limpos.
2.3.2.
Verificar a existência de trincas e partes quebradas.
2.3.3.
Inspecionar o TAP capacitivo, verificar a existência de TAP “colado”. Não forçar a retirada do TAP capacitivo
caso estiver "colado".
2.3.4.
Verificar o cabo de ligação da bucha ao BPD.
2.3.5.
Verificar a existência de vazamento de óleo2.
2.4.1.
A inspeção com termovisor deve ser realizada após, no mínimo, uma hora de energização do conector.
2.4.2.
A corrente através do conector não deve ser inferior a 50% da corrente nominal (In) naquela instalação.
2.4.3.
As medições efetuadas com valores inferiores a corrente nominal devem ser corrigidas para essa condição
de carga conforme fórmula abaixo3:
1,5
Im
∆Tc = x ∆Tm
Ii
2.4.4.
Para maiores informações consultar Manual Técnico de Campo, Instrução Padrão de Manutenção módulo
19.17.ZZZ.00/01 e para utilização do termovisor consultar manual do fabricante.
2
Vazamentos em buchas, deve ser imediatamente comunicado ao Chefe de Divisão.
3
Utilizar os seguintes valores de In - AT2: 1245A bucha H1, 1861A bucha X1, 3667A buchas Y1Y2 e 616A bucha H0X0.
Utilizar os seguintes valores de In - AT3: 1323A bucha H1, 1861A bucha X1, 2899A buchas Y1Y2 e 538A bucha H0X0.
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2.4.5.
Limites térmicos dos conectores, (ver Tabela 1).
∆T Grau Providências
0°C a 3°C Irrelevante Não há necessidade de manutenção
4°C a 9°C Baixo Conector suspeito. Deve ser mantido sob observação. Revisar torque na
primeira oportunidade
10°C a 35°C Médio O conector deve sofrer revisão no prazo máximo de 30 dias, sendo
trocado se necessário
Acima de 35°C Alto Substituição no menor prazo possível, observadas as condições
operativas do sistema
Tabela 1 - Limites térmicos para conexões aparafusadas
2.5. Acessórios
Ver acessórios (item 7).
3. Ensaios Físico-Químicos e Análise Cromatográfica do Óleo Isolante
3.1.
Todos os cuidados devem ser tomados para se obter amostras que representem as condições reais do óleo
do equipamento. A representatividade dos ensaios depende de uma criteriosa colheita das amostras.
3.2.
A colheita das amostras devem ser efetuadas, por técnicos credenciados pelo Centro Técnico de Ensaios e
Medições (CTE.O).
3.3.
A retirada de amostras não deverão ser efetuada em atmosferas úmidas (umidade relativa do ar superior a
75%), em dias chuvosos ou com grande incidência de poeira.
3.4.
Os frascos de amostragem devem estar limpos e secos antes da colheita das amostras. O CTE.O suprirá as
Divisões de Manutenção Eletromecânica de frascos em condições de uso.
3.5.
As amostras deverão ser enviadas para o CTE.O que é o órgão responsável pelo processamento das
amostras e lançamento dos resultados no computador através do programa Sistema de Informações para
Administração da Manutenção (SIAM).
3.6.
O Departamento de Alta Tensão (DAT.O) é o responsável pela emissão de diagnósticos e recomendações
para troca, tratamento e substituição de óleo isolante.
3.7.
Se durante as inspeções visuais que antecedem a retirada da amostra, for verificada a presença da água
livre (gotículas) ou dissolvida (turvação) ou sedimentos no óleo, comunicar imediatamente á chefia da
Divisão de Manutenção Eletromecânica e anotar na Folha de Registro de Ensaios.
3.8.
A periodicidade dos ensaios físico-químicos e cromatográficos de gases dissolvidos em óleo isolante está
definida na Instrução de Manutenção, módulo 99.02.ZZZ.00/01.
3.9.
Em casos especiais o óleo poderá ser monitorado através do cromatografo portátil.
3.10.
Para maiores detalhes sobre colheita de amostras consultar a Instrução de Manutenção, módulo
18.05.ZZZ.00/01.
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4.1.
A operação do testador de rigidez dielétrica deverá ser feita de acordo com as instruções do fabricante do
instrumento.
4.2.
O ensaio será realizado à temperatura ambiente, porém nunca inferior a 20°C.
4.3.
Escolher o método de ensaio, conforme Tabela 2.
4.4.
Comparar o valor encontrado com valores aceitáveis de rigidez dielétrica do óleo, conforme Tabela 3.
4.5.
O resultado da rigidez dielétrica do óleo será registrado no computador através do programa Sistema de
Informações para Administração da Manutenção (SIAM).
4.6.
O DAT.O deverá ser informado quando os resultados encontrados forem menores que os indicados na
Tabela 3.
5. Ensaios Elétricos
5.1.1.1.
A medição da resistência de isolamento é de grande valor para detectar, diagnosticar e prevenir falhas de
isolação.
5.1.1.2.
Na prática emprega-se corrente contínua para medição da resistência de isolamento, sendo o
megaohmímetro o instrumento mais utilizado.
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5.1.2.1.
O instrumento de ensaio deve ser aterrado.
5.1.2.2.
O cabo LINE do MEGGER deverá ser colocado o mais distante possível dos pontos aterrados, durante o
ensaio.
5.1.2.3.
O instrumento deverá ser ajustado e nivelado antes da execução do ensaio.
5.1.2.4.
As conexões dos cabos do MEGGER ao instrumento e ao equipamento sob ensaio deverão ser perfeitas.
5.1.2.5
Para maiores detalhes de operação do MEGGER, consultar a Instrução Técnica Módulo 36.10.BID.00/1
(Pasta de Instrumentos) ou o manual de instruções do fabricante.
b) Critério 2
Rmín = V / (kVA + 1.000) megohm (de acordo com AIEE)
Rmín = Resistência mínima de isolamento a 75oC, encontrada após 1 min
KVA = Potência nominal do transformador
V = Tensão nominal, em volts, do enrolamento sob ensaio ou o maior valor entre as tensões nominais
dos enrolamentos sob ensaio
c) Outros Critérios
Consultar Manual Técnico de Campo, Instruções Técnicas no módulo 36.10.BID.00/01.
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5.1.5.1.
Desconectar os cabos das buchas.
5.1.5.2.
Ajustar o MEGGER de acordo com o manual de instruções do fabricante ou consultar Instruções Técnicas,
módulo 36.10.BID.00/01.
5.1.5.3.
Curto-circuitar individualmente cada um dos enrolamentos, (ver Figura 1)5.
H1
X1
H0X0
Y1
Y2
5.1.5.4.
Selecionar a tensão de teste em 5kV.
5.1.5.5.
Conectar o MEGGER de acordo com a Tabela 4 e Figuras 2, 3 e 46.
4
Durante a medição da resistência de isolamento a tensão aplicada tem que ser mantida constante, pois se houver variações o
resultado será alterado. É importante que o instrumento (MEGGER) seja capaz de manter a tensão constante durante 10 minutos e que
seja compatível com a tensão nominal do transformador sob ensaio.
5
Terminais das buchas H1 com X1 e (H0X0) e terminais das buchas YI com Y2.
6
Considerar a bobina H1X1(H0X0) como bobina de alta e bobina Y1Y2 como bobina de baixa.
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AT
BT
G L E
AT
BT
G L E
AT
BT
G L E
5.1.5.6.
Aplicar a tensão de ensaio e anotar os valores de isolamento aos 15”, 30” e 45” e 1’, 2’, 3’ e assim
sucessivamente até 10 minutos.
5.1.5.7.
Anotar a temperatura do óleo no topo do transformador, temperatura ambiente e a umidade relativa do ar.
5.1.5.8.
Corrigir o valor das resistências de isolamento para temperatura de referência 20°C ou 75°C e anotar em
formulário apropriado, ver item 5.16..
5.1.7.1.
O valor mínimo da resistência de isolamento utilizando o critério 1, item 5.1.4.2., deverá ser de 751 MΩ.
5.1.7.2.
O valor absoluto da resistência de isolamento não tem muito significado. O critério mais eficaz é a
comparação destes valores com testes anteriores ou de fábrica.
5.1.7.3.
Um decréscimo no isolamento, sobre os últimos testes realizados, é um sinal de que alguma anormalidade
está acontecendo.
5.1.7.4.
Uma isolação em boas condições os valores da resistência de isolamento aumentam progressivamente com
o tempo, 15”, 30”, ...... 10’. Uma isolação pouco satisfatória dará valores pouco variáveis.
5.1.7.5.
Valor de resistência de isolamento baixo para um transformador com óleo em boas condições de umidade,
acidez e filtragem, indica deficiência no isolamento sólido do enrolamento.
5.1.7.6.
Valor de resistência de isolamento baixo para um transformador onde foi detectada umidade do óleo de
25ppm ou mais indica que o enrolamento esta úmido, informação que deve estar coerente com o índice de
polarização; neste caso o bobinado deverá ser secado.
5.1.7.7.
Para o índice de polarização, valores superiores a 1,25 para relação das leituras 1’ e 30” e 2,0 para relação
das leituras 10’ e 1’ são considerados normais.
5.1.7.8.
O transformador só deverá ser energizado se, ao menos uma das condições mínimas, isolamento ou índice
de polarização forem cumpridas.
5.1.7.9.
Antes de condenar o equipamento verificar se o instrumento está calibrado e bem conectado.
5.2.1.1.
A medida do fator de potência é um ótimo índice para avaliar as condições da isolação, principalmente no
que diz respeito a presença de água, impurezas, calor etc., que causam deterioração da isolação sólida do
transformador.
5.2.1.2.
O ensaio de fator de potência é muito sensível a presença de umidade na isolação.
5.2.1.3.
O fator de potência do isolamento é uma combinação das perdas dielétricas no óleo e nos materiais sólidos
e varia consideravelmente com a temperatura.
5.2.1.4.
O instrumento mais utilizado para medir o fator de potência da isolação é o da marca DOBLE (DOBLE
ENGINEERING COMPANY) tipo MEU 2500 e MH 10.000.
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5.2.2.1.
Mover totalmente no sentido anti-horário o dispositivo de controle de tensão (HIGH VOLTAGE CONTROL), a
indicação do medidor de tensão (KILOVOLT METER) deverá ser zero, nas seguintes situações:
O item acima deve ser seguido rigorosamente para evitar a origem de tensões perigosas.
5.2.2.2.
O instrumento de ensaio deve ser aterrado. Para proteção, o DOBLE possui um relé de terra que dá
permissão para execução do ensaio.
5.2.2.3.
O DOBLE possui dois interruptores de segurança: o interruptor que permite energizar o instrumento e o
interruptor de extensão.
O Interruptor de segurança do instrumento só deverá ser operado após a autorização verbal do técnico
responsável pelas conexões dos cabos.
O interruptor de extensão deverá ser acionado pelo técnico responsável pelas conexões.
5.2.2.4.
Durante o ensaio não deverá ficar qualquer pessoa próxima das partes sob tensão de ensaio.
5.2.2.5.
Verificar se o instrumento está convenientemente montado e aterrado e se os cabos estão corretamente
ligados.
5.2.2.6.
Para maiores detalhes de operação do DOBLE, consultar a Instrução Técnica Módulo 36.10.DOB.00/01
(pasta de Instrumentos) ou o manual de instruções do fabricante.
5.2.3.1. Capacitância
Para espécimes possuindo fator de potência inferior a 15% a capacitância poderá ser calculada em
PICOFARADAY (erro entre 1% e 5%).
C = 265 x mA (Doble tipo MH 10.000)
C = Capacitância calculada em picofaraday (pF)
mA = Valor (milliamperes) indicado no aparelho
F.P.% = (Watts/mA) x 10 (Doble tipo MH10.000)
F.P.% = Fator de Potência calculado
Watts = Valor (watts) indicado no aparelho
Ma = Valor (milliamperes) indicado no aparelho
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LV
AT HV
BT
2 - GUARD
1 - GROUND
CAB
CA
Teste 1: Alta energizada e Baixa aterrada - chave na posição GROUND - medido (CA + CAB )
Teste 2: Alta energizada e Baixa em GUARD - chave na posição GUARD - medido (CA)
7
Terminais das buchas H1 com X1 e (H0X0) e terminais das buchas Y1 com Y2.
8
Considerar a bobina H1X1(H0X0) como bobina de alta e bobina Y1Y2 como bobina de baixa.
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HV
AT LV
BT
2 - GUARD
1 - GROUND
CAB
CB
Teste 3: Baixa energizada e Alta aterrada - chave na posição GROUND - medido (CB + CAB )
Teste 4: Baixa energizada e Alta em GUARD - chave na posição GUARD - medido (CB)
g) Corrigir o fator de potência para 20°C, multiplicar a temperatura de teste pelo fator de correção da Tabela
7, e anotar em formulário apropriado.
5.2.5.1.
Quanto menor for o fator de potência melhor será a isolação.
5.2.5.2.
Valores menores que 1% a 20°C do fator de potência são considerados normais.
5.2.5.3.
Os resultados obtidos nos ensaios com DOBLE devem ser comparados com os obtidos na aceitação, no
TEST REPORT e nos ensaios anteriores.
5.2.5.4.
Se o fator de potência aumentar com relação aos anos anteriores mais de 25%, as causas deverão ser
investigadas.
5.2.5.5.
Antes de condenar um equipamento verificar se o instrumento está calibrado e bem conectado.
a) UST e ECT
Para execução do ensaio ECT a tensão aplicada deverá ser compatível com a tensão nominal da derivação
capacitiva.
a.1) Desconectar qualquer cabo ligado as buchas sob ensaio.
HV
LV
LV
HV
a.4) Corrigir o fator de potência para 20°C, multiplicando a temperatura de teste, ver item 5.2.7., pelo fator
de correção da Tabela 9, e anotar em formulário apropriado.
b) SHC (Figuras 9)
b.5) Dependendo do resultado deste ensaio pode ser necessário fazê-lo também em saias subseqüentes a
primeira. Ver item 5.2.8.2.
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5.2.7. Temperatura
d) Uma diminuição da capacitância e da corrente de carga indica ruptura em alguma secção de aterramento.
a) Se o ensaio acusar uma perda inferior a 0,15 W a isolação é considerada boa (G = GOOD).
Conseqüentemente os ensaios padrões não acusarão alto fator de potência.
c) Se as perdas estiverem compreendidas entre 0,30 e 0,50 W no ensaio executado na primeira saia da
bucha e perdas normais com o ensaio executado na segunda saia, a isolação é considerada duvidosa (I =
IVESTIGATE). Possível umidade no topo da bucha.
d) Se as perdas são superiores a 0,50 W no ensaio executado na primeira saia e normais quando
executados na segunda saia, é possível que a bucha esteja defeituosa. Averiguar.
e) Se as perdas são superiores a 0,50 W no ensaio executado na primeira saia da bucha, e aumentarem
progressivamente, quando executado nas saias subseqüentes, fica evidenciado que há falha distribuída ao
longo da bucha. Nestes casos, a bucha deve ser removida ou recondicionada.
f) Altas leituras de Mva, obtidas com a porcelana limpa e seca, podem indicar um aumento de capacitância,
devido á porcelana estar avariada ou devido á existência de umidade na câmara.
g) Para maiores detalhes consultar a Instrução Técnica Módulo 36.10.DOB.00/01. É importante um perfeito
conhecimento desta instrução para evitar danos nas buchas.
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5.3.1.1.
A verificação da relação do número de espiras dos enrolamentos do transformador é um recurso valioso
para se verificar a existência de espiras em curto-circuito, falhas de comutadores de derivações em carga,
ligações erradas de derivações, circuitos abertos e conferir polaridade.
5.3.1.2.
A variação dos valores medidos em relação aos da placa de identificação do transformador não deve ser
maior que ± 0,5%
5.3.1.3.
Os instrumentos mais utilizados de medida de relação são o TTR (TRANSFORMER TURN RATIO TEST)
fabricado pela JAMES G. BIDDLE Co. e o MRT fabricado pela NANSEN S.A.
5.3.1.4.
O TTR tem por finalidade medir, com exatidão, a relação de transformação cuja relação seja menor que 130.
5.3.1.5.
O TTR e MRT pode ser utilizado também para: identificar e conferir os terminais e derivações, determinar ou
conferir a polaridade, detectar curto-circuitos ou circuitos abertos.
5.3.1.6.
As medições com TTR e MRT podem ser executadas de duas maneiras:
a) Direta - a excitação é feita utilizando-se o enrolamento de baixa tensão como primário aproveitando-se
melhor a exatidão do instrumento.
b) Inversa - a excitação é feita utilizando-se o enrolamento de alta tensão como primário. Tal medida deve
ser evitada sempre que possível, pois o método direto é mais preciso.
5.3.2.1.
Calibrar o instrumento antes de iniciar os ensaios.
5.3.2.2.
Aterrar o instrumento.
5.3.2.3.
Desconectar os cabos da bucha, inclusive o do neutro.
5.3.2.4.
Conectar o TTR ou MRT de acordo com a Tabela 10 e as Figuras 10, 11 e 12.9
Conexões
Teste Relação Medida
Condutor X1 Condutor X2 Condutor H1 Condutor H2
1 H0X0 X1 H0X0 H1 Secundário - Primário
2 Y1 Y2 H0X0 H1 Terciário - Primário
3 Y1 Y2 H0X0 X1 Terciário - Secundário
Tabela 10 - Conexões do TTR ou MRT para testes de relação de transformação
9
Considerar o enrolamento de 750kV (H1/ H0X0) como primário, 500kV (X1/ H0X0) secundário e 69 kV (Y1/ Y2) terciário.
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H1
X1
H0X
Y1
H1 H2 X1 X2
Y2
H1 H2 X1 X2
C O N D UTO R H 2
C O N D UTO R H 1 H1
X1
H0X0
Y1
C O N D UTO R X1
C O N D UTO R X2
Y2
H1 H2 X1 X2
C O N D UTO R H 1
H1
C O N D UTO R H 2 X1
H0X0
Y1
C O N D UTO R X1
C O N D UTO R X2
Y2
H1 H2 X1 X2
b) Se o ponteiro defletir para direita, o transformador é de polaridade aditiva. Neste caso, é necessário
inverter as ligações dos terminais para execução do ensaio.
5.3.2.6.10
Anotar os valores, encontrados em formulários apropriado.
5.3.2.7.
Para maiores detalhes de operação e leitura dos valores de relação do TTR consultar a Instrução Técnica
módulo 36.20.BID.00/01 e para o MRT consultar manual do fabricante.
5.3.3.1.
Quando não se consegue o balanceamento do instrumento pode ser indicação de curto circuito ou circuito
aberto.
a.1) Localização do Curto-circuito - caso o enrolamento possua várias seções, deverão ser ensaiadas cada
um dos enrolamentos separadamente, a fim de se localizar o defeito por eliminação.
b) Circuito Aberto - se a corrente é desprezível a tensão de excitação é normal e o galvanômetro não acusa
deflexão o circuito de enrolamento de um dos transformadores deve estar abertos.
5.3.3.2.
Se a corrente de excitação é elevada pode ser difícil conseguir balanceamento do instrumento, quando
energizado o enrolamento de baixa tensão. Em tais casos utilizar o método da leitura inversa.
10
No instrumento MRT o valor é lido diretamente nas escalas das chaves de relação. Para o TTR adotar o seguinte procedimento:
copiar as indicações dos dois primeiros mostradores colocados um em seguida do outro, colocar a virgula, e em seguida colocar a
indicação do terceiro e quarto mostradores. Os valores do quarto mostrador abaixo de 10 devem ser antecipados de zero. Por exemplo,
se a leitura for 5, deve-se escrever 05.
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5.4.1.1.
Os valores de resistência dos enrolamentos medidos com corrente contínua e comparado com os valores
dos ensaios de fábrica, podem dar indicações sobre a existência de espiras em curto-circuito, conexões e
contatos em más condições.
5.4.1.2.
Normalmente são utilizados dois métodos para medida da resistência ôhmica dos enrolamentos: Método da
queda de tensão e método da ponte (WHEATSTONE, THOMPSON ou KELVIN).
5.4.1.3.
Utiliza-se comumente a ponte WHEATSTONE para medir resistências de 1 a 100.000 ohms e a KELVIN
para medição de resistências de valores menores que 1 ohm.
5.4.1.4.
O critério para seleção deve ser em função da ordem de grandeza da resistência a ser medida. De um modo
geral, pode-se usar um método ou outro, conforme Tabela 11.
5.4.1.5.
As ligações dos ensaios serão feitas conforme recomendações dos fabricantes ou Tabelas 12, 13 e 14.
5.4.1.6.
O método da queda de tensão é normalmente o preferido para medida da resistência ôhmica de
enrolamentos de transformadores, quando não sejam necessários valores extremamente precisos. Para
evitar erros por aquecimento dos enrolamentos pela circulação de corrente, este teste só é válido para
enrolamentos com corrente nominal de 1 ampére ou mais.
5.4.1.7.
Quando se emprega o método da queda de tensão, além das recomendações citadas acima, observar que a
corrente não deve ser superior a 15% da corrente nominal do enrolamento.
5.4.1.8.
Para maiores detalhes sobre medidas de resistência ôhmica consultar Instruções Técnicas Módulo
02.00.ZZZ.00/01.
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5.4.2.1.
Verificar na placa de identificação as ligações internas dos enrolamentos do transformador.
5.4.2.2.
Durante os ensaios utilizando o método da ponte ou queda de tensão, a abertura do circuito de ensaio pode
originar tensões mais elevadas, provocando arcos. Por esta razão, durante o ensaio o contato da ponte deve
ser mantido fechado e, antes de se desligar o circuito de corrente, deve-se desligar o galvanômetro e/ ou
milivoltímetro e curto-circuitar os terminais de enrolamento sob ensaio.
5.4.3. Ensaios11
Rv
C1
BUCHA 1
C2
+
FONTE Diodo RX
DC mV
_
mV
BUCHA 2
Shunt
11
Em circuitos com constante de tempo alta (bobinas com núcleo magnético), o tempo de estabilização da corrente poderá ser grande,
nestes casos aumente ligeiramente a tensão acima do valor desejado e logo a reduza lentamente.
Considerar o enrolamento (H1/ H0X0) como enrolamento primário, (X1/ H0X0) secundário e o enrolamento (Y1/ Y2) como enrolamento
terciário.
12
A ordem de ligação dos condutores as buchas 1 e 2 não altera o valor da resistência ôhmica medida ou seja a bucha 1 ou 2 (Figura
13) poderá ser qualquer bucha do enrolamento a ser medido.
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e) Fechar as chaves C2 e C1
i) Para se obter o resultado final, fazer três leituras com valores diferentes de corrente. O valor da resistência
será a média aritmética destas três medidas. Ver fórmula abaixo.
j) Após efetuar as leituras (corrente e tensão), desliga-se primeiro o voltímetro através da chave C2, ajustar
Rv para seu valor máximo e abre-se C1.
k) Após alguns minutos, ajustar o voltímetro conectado em RX na sua maior escala e ligar a chave C2.
Aguardar a leitura do voltímetro RX estar abaixo de 0,2V para iniciar a desconexão dos cabos.
m) Corrigir o valor da resistência encontrada conforme item 5.4.5. e comparar com resultados do fabricante.
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V Multímetro Digital 2
ENTRADA SAÍDA
Amperímetro
f) Anotar a leitura do multímetro 1 e dividir por 0,02. Este valor será igual a corrente que circula no
enrolamento escolhido para teste.
g) Dividir o valor anotado no multímetro 2 pela corrente que circula no enrolamento (item a.6) o valor
encontrado será o valor da resistência ôhmica do enrolamento.
h) Corrigir o valor da resistência encontrada conforme item 5.4.5. e comparar com resultados do fabricante.
13
Instrumento desenvolvido pelo CTE.O.
14
Os condutores "comum" e "resistência" poderão ser ligados em qualquer bucha, do mesmo enrolamento, que a resistência ôhmica
deste enrolamento não será alterada.
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a) Considerações Iniciais
a.1.) Este método é utilizado para medir resistência de baixo valor (entre 0,001 e 1 ohms).
a.2.) Este método consiste basicamente de quatro terminais dois de corrente e dois de tensão; os terminais
de corrente C1 e C2 colocam a resistência a medir em série com uma fonte de corrente interna; os terminais
P1 e P2 levam a diferença de tensão entre os extremos da resistência para o processador calcular e
fornecer diretamente no mostrador a resistência ôhmica.
a.3.) Para uma maior precisão as garras de corrente ligadas aos terminais C1 e C2 deverão ser conectadas
do lado externo ás de tensão.
b) Execução do Ensaio
RX
Bucha 1 Bucha 2
A G
C1 P1 P2 C2
b.3.) Corrigir o valor da resistência encontrada conforme item 5.4.5.3. e comparar com resultados do
fabricante.
15
A ordem de ligação dos condutores (C1 / P1) e (C2 / P2) as buchas 1 e 2 não altera o valor da resistência ôhmica medida ou seja a
bucha 1 ou 2 (fig 5.14.) poderá ser qualquer bucha do enrolamento a ser medido.
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5.4.4.5.
A temperatura dos enrolamentos pode ser considerada como sendo a mesma do óleo, desde que o
transformador tenha sido desligado por um período superior a 6 horas e a temperatura ambiente seja estável
durante os ensaios. A temperatura do óleo será aquela indicada pelo termômetro do óleo.
5.4.4.6.
Nos casos em que o transformador foi desligado por um período inferior a 6 horas ou a temperatura
ambiente não se manteve estável adotar um dos seguintes procedimentos:
a) Medir a temperatura do topo do óleo (Termômetro do óleo) e no fundo do tanque (abrir a válvula inferior
do tanque e deixar escorrer o óleo sobre o bulbo do termômetro medindo a temperatura). A temperatura do
ensaio será a média das temperaturas lidas no topo do óleo e no fundo do tanque.
5.4.5.1.
Devido á variação da resistência ôhmica com a temperatura, os valores medidos devem ser referidos a uma
mesma temperatura para efeito de comparação.
5.4.5.2.
A norma ABNT EB-91 recomenda 75°C para transformadores das classes de temperatura de 105°C a 135°C
e 155°C para classes de 155°C a 180°C.
5.4.5.3.
A resistência ôhmica de enrolamentos de cobre (K = 234,5) medida a temperatura t1 e referida à t2, será
calculada pela seguinte fórmula:
Rt 2 = (
234,5 + t 2
234,5 + t 1
) x Rt1
Rt 2 = Resistência calculada a temperatur a t 2 (temperatu ra de referência).
Rt1 = Resistência medida a temperatur a t1 (temperatu ra de ensaio).
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6.1.1.
Para execução dos ensaios, a fiação externa deve ser marcada. É importante que esta marcação seja
criteriosa, para evitar problemas graves na reconexão.
6.1.2.
Deve-se tomar cuidado para não desconectar a fiação que pertença também a outros TC’s que façam parte
da malha diferencial, nem colocá-las em curto.
c) Todos os TC’s de buchas que não estiverem sendo ensaiados deverão permanecer com os secundários
abertos, inclusive o primário.
d) Durante os ensaios a tensão aplicada não deverá ultrapassar o valor máximo de tensão especificada
para cada TC.
Exemplo: 800V para os TC’s de proteção (C800) e 50V para os TC’s de medição (0,3 B 0,5) considerando
fator de sobrecorrente 20.
c) Amperímetro AC (A).
d) Miliamperímetro AC (mA).
e) Voltímetro (V).
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I exc.
mA A
VARIAC
CH
TC SOB
127 V V
ENSAIO
TA
b) Variar a tensão de 50 em 50V até aproximadamente o ponto de inflexão (tensão máxima de operação do
TC). A partir deste instante variar a tensão de 10 em 10V até obter a saturação do TC. O incremento de
tensão deve ser feito sempre no sentido crescente, não sendo admitido em nenhuma hipótese o decréscimo
da mesma.
e) Levantar a curva Vsec = f (I exc.) que será comparada á original levantada pelo fabricante do
equipamento. Esta curva define a tensão secundária a partir da qual o TC começa a saturar; é o ponto de
joelho definido como aquele em que, para se ter um aumento de 10 % de Vsec, precisa-se aumentar 50% a
Iexc.
b) Todos os TC’s de buchas que não estiverem sendo ensaiados, deverão permanecer com os secundários
abertos.
b) Voltímetro (V).
d) Variac
TC SOB
127 V V ENSAIO
TA
ENROLAMENTO DO
TRANSFORMADOR
b) Aplicar uma tensão menor do que a tensão máxima especificada para o TC, ao enrolamento total e medir
a tensão nos terminais primários.
c) Aplicar uma tensão, correspondente a 1V por espira, em todas as derivações (TAP’s) do secundário do
TC e medir a tensão nos terminais primários, correspondentes a cada relação.
b) Quando o valor da resistência for inferior a 10 ohms, deverão ser reduzidos os valores de resistência dos
condutores das garras, para evitar a introdução de erros significativos.
c) A medida de resistência em circuitos indutivos poderá ser demorada, se a constante de tempo for muito
alta; para reduzir o tempo de medida poderá ser colocada uma resistência em série com os enrolamentos de
uma a duas vezes o valor da resistência dos enrolamentos; a resistência neste caso será Rx = Rm – Rd,
sendo Rx a resistência desejada do enrolamento; Rm a resistência medida e Rd, a resistência padrão de alta
precisão (0,3%).
c) Deve-se esperar a completa estabilização da corrente no circuito para efetuar-se cada medição e observar
que para cada leitura efetuada deve-se subtrair o valor da resistência do cabo da ponte utilizada.
d) Durante os ensaios utilizando o método da ponte ou queda de tensão, a abertura do circuito de ensaio
pode originar tensões mais elevadas, provocando arcos. Por esta razão, durante o ensaio o contato da ponte
deve ser mantido fechado e, antes de se desligar o circuito de corrente, deve-se desligar o galvanômetro
e/ou milivoltímetro e curto-circuitar os terminais de enrolamento sob ensaio.
6.2.5. Polaridade
b) Este ensaio é feito, normalmente, utilizando-se o método do Golpe Indutivo com corrente contínua.
c) Dependendo da relação do TC, podem aparecer tensões elevadas nos terminais do voltímetro.
Conseqüentemente, deve-se evitar aproximação de pessoas do TC sob ensaio.
c) Bateria.
16
Para maiores detalhes sobre medidas de resistência ôhmica consultar Instruções Técnicas Módulo 02.00.ZZZ.00/01.
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H1
X1
CH
+
TC SOB
ENSAIO Vcc
_
+
BATERIA
_
X2
H2
7. Acessórios
7.1.1. Inspeção
Uma inspeção visual dos acessórios deverá ser feita criteriosamente para verificar possíveis anormalidades:
vidros indicadores trincados ou quebrados, contatos de relés oxidados ou sujos, presença de água nos
microinterruptores, estado das tubulações e dos cabos de conexão aos cubículos, vazamento de óleo,
formação de gás no visor do relé BULCHHOLZ etc.
7.3. Ventiladores
Verificar se estão funcionando adequadamente, se há ruídos anormais e trincas nas pás e se a sinalização
funciona corretamente.
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7.4. Radiadores
Verificar vazamentos, sujeira e ruídos anormais nas aletas de refrigeração, as condições das válvulas
(sujeira e vazamentos).
7.8.2.1.
Por medida de segurança antes de realizar o ensaio desconectar a fiação de interligação do cubículo do
tanque principal para o cubículo Individual.
7.8.2.2.
Medir o isolamento entre fases e entre fases e terra utilizando MEGGER de 500V. O ensaio deverá se
realizado no cubículo do tanque principal e os resultados não devem ser inferior a 1 MΩ.
7.8.3.1.
Após a operação do relé, verificar a existência de gases. Se houver gases, verificar se são inflamáveis
(Teste de Inflamabilidade) e, se forem, encaminhar uma amostra para o laboratório. Se não são inflamáveis,
é provável que seja ar atmosférico retirado do transformador ou penetrado por alguma abertura.
7.8.3.2.
Se não houver gases no relé verificar os circuitos de sinalização e alarmes, e se houve penetração de óleo
nos flutuadores.
7.8.3.3.
O relé pode também ser acionado quando houver um fluxo brusco de óleo através do mesmo, ocasionado
por um aquecimento repentino do óleo por um surto elevado de corrente.
17
Este item é valido somente para o AT2
18
Dispositivo para armazenamento do sensor de temperatura do óleo situado na parte superior do tanque principal do transformador.
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7.8.4.1.
Antes de enviar uma amostra dos gases ao laboratório, é conveniente verificar se os gases acumulados no
relé são combustíveis.
7.8.4.2.
Retirar com uma seringa, uma pequena quantidade dos gases acumulados no relé pelo bujão de purga.
7.8.4.3.
Aproximar uma chama e pressionar lentamente o êmbolo da seringa. Se os gases forem inflamáveis,
aparecerá uma chama no orifício de saída da seringa, que permanecerá até o completo esvaziamento da
seringa.
7.8.4.4.
Neste caso, coletar uma amostra dos gases e encaminhá-lo para o laboratório para análise cromatográfica.
Figura 19 - Vista lateral do Relé BULCHHOLZ Figura 20 - Vista frontal do Relé BULCHHOLZ
Figura 21 - Indicador de Nível de Óleo Figura 22 - Vista traseira do indicador de nível de óleo
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7.9.2.1.
Por medida de segurança antes de realizar o ensaio desconectar a fiação de interligação do cubículo do
tanque principal para o cubículo Individual.
7.9.2.2.
Medir o isolamento entre fases e entre fases e terra utilizando MEGGER de 500V. O ensaio deverá se
realizado no cubículo do tanque principal e os resultados não devem ser inferior a 1 MΩ.
b) Medir o isolamento entre fases e entre fases e terra utilizando MEGGER de 500V. O ensaio deverá se
realizado no cubículo do tanque principal e os resultados não devem ser inferior a 1 MΩ.
7.12. Motores
7.12.1. Inspeção
7.12.1.1.
Devem operar livremente, sem ruídos ou vibrações. Verificar seu aquecimento, qualquer anormalidade deve
ser investigada.
7.12.1.2.
Nos motores externos, como os dos ventiladores, deve-se verificar a blindagem contra penetração de água,
poeira ou qualquer agente que possa danificar sua parte ativa. Sua carcaça e demais partes expostas à
intempérie devem ser pintadas sempre que apresentarem sinais de oxidação.
7.12.1.3.
Verificar se as tensões de alimentação estão equilibradas nas três fases.
7.12.1.4.
Verificar se as correntes de alimentação estão equilibradas nas três fases; um desequilíbrio superior a 5%
deverá ser investigado.
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7.12.4.1.
Verificar o ajuste do relé térmico do disjuntor, presença de água ou umidade nos bornes do motor.
7.12.4.2.
Medir isolação do motor e do circuito de alimentação do motor.
7.12.4.3.
Medir a corrente de operação do motor, comparar com a corrente indicada nos dados de placa do motor e
verificar se as correntes estão equilibradas.
7.12.4.4.
Verificar se as tensões de alimentação estão equilibradas nas três fases.
7.12.4.5.
No caso de motor para bomba de circulação do óleo verificar se a bomba opera livremente.
7.13. Fiação
7.13.1.
Verificar a fiação quando ao estado de isolação. A isolação de borracha é atacada pelo óleo isolante, que a
dissolve, formando pontos vulneráveis a curto-circuito.
7.13.2.
Verificar, utilizando MEGER de 500V, a isolação entre fases e entre fase e terra de toda a fiação: acessório/
cubículo do tanque principal/ cubículo individual/ cubículo comum. Os resultados não devem ser inferior a 1
MΩ.
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7.14.1.
Verificar as chaves de comando e contatores com relação a contatos e firmeza das ligações. Os contatos
devem ser limpos e se apresentarem sinais de corrosão devem ser recuperados ou substituídos.
7.14.2.
As ligações dos blocos terminais devem estar bem apertadas. Qualquer sinal de oxidação ou aquecimento
deve ser investigado, eliminando-se a causa.
7.14.3.
Observar a existência de ruídos magnéticos de contatores e chaves magnéticas.
7.14.4.
Os contatos devem fechar firmemente, sem ruídos ou vibrações excessivas.
7.14.5.
Verificar com termovisor ou termômetro com infravermelho a existência de ponto quente.
7.15.1. Inspeção
7.15.1.1.
Verificar as gaxetas e o visor, quanto a correta vedação.
7.15.1.2.
Verificar se há admissão anormal de ar.
7.15.1.3.
Verificar se o nível de óleo está correto e o óleo limpo.
7.15.1.4.
Verificar se a sílica gel esta no estado ativo, ou saturada. Quando estiver saturada deverá ser substituída
(Figura 27)19.
19
Quando for utilizada a sílica gel de cor azul esta deverá ser substituída quando estiver com a cor roxeada.
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7.15.2.1.
Retirar o recipiente de óleo localizado na parte inferior do secador.
7.15.2.2.
Retirar a parte inferior juntamente com o cilindro de vidro que contém grãos.
7.15.2.3.
Lavar e secar o recipiente com um dissolvente adequado e colocar grãos de sílica gel novo.
7.15.2.4.
Fazer a montagem em sentido inverso ao da desmontagem, cuidando para que as juntas vedem
perfeitamente a entrada de ar no reservatório sem passar pela sílica gel.
7.15.2.5.
Limpar e secar o reservatório de óleo e enchê-lo até a marca indicada no cilindro com óleo isolante novo e
seco.
7.16.1. Aferição
7.16.1.1.
Desconectar os cabos de interligação do dispositivo ao cubículo comum.
7.16.1.2.
O ensaio de aferição é feito mergulhando-se o bulbo do termômetro sob ensaio num recipiente com óleo,
dentro do qual também é colocado um termômetro aferido, considerado como padrão de referência, que
deve ser mantido próximo ao bulbo do termômetro sob ensaio.
7.16.1.3.
Aquecer o óleo do recipiente (utilizando um ebulidor de 500W), agitando-o constantemente para
uniformização da temperatura.
7.16.1.4.
Após a estabilização da temperatura, anotar a leitura do termômetro sob ensaio, comparando-a com a leitura
do termômetro de referência. Admiti-se uma tolerância de ± 2°C ao longo da escala.
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7.16.2. Ajustes
7.16.2.1.
Retirar a tampa do termômetro, girar a haste que movimenta o ponteiro indicador de temperatura até atingir
a temperatura de acionamento dos dispositivos de resfriamento (ventiladores e bombas) e de proteção
(alarmes). Anotar a temperatura em que os contatos atuam, verificar se os alarmes correspondentes foram
acionados no cubículo comum e se houve a partida dos ventiladores e bombas do sistema de resfriamento.
7.16.2.2.
Deixar a haste que movimenta o ponteiro indicador de temperatura livre e verificar em que temperatura os
dispositivos de resfriamento foram desligados. Anotar a temperatura em que estes contatos atuam e verificar
se os alarmes correspondentes foram desativados no cubículo comum e se as bombas e ventiladores foram
desligadas .
7.16.2.3.
Ajustar, se necessário, ver Tabela 15.
Ventilador
Bomba de óleo Alarme de Alarme de
Termômetro 1° Estágio 2° Estágio
Advertência Urgência
Liga Desliga Liga Desliga Liga Desliga
Óleo - - - - - - 85°C 95°C
Enrolamento 80°C 70°C 85°C 75°C 85°C 75°C 105°C 120°C
Tabela 15 - Temperatura de Operação dos Termômetros
7.16.2.4.
Repetir este procedimento para todos os termômetros.
7.16.2.5.
É importante verificar se os ventiladores e bombas do sistema de resfriamento entram em operação na
sequência correta quando seus contatos são acionados. Se algum ventilador ou bomba não entrar em
operação quando acionados deverá atuar no cubículo comum alarme de bomba e/ou ventilador inoperante.
7.16.2.6
Não deverá haver diferenças de temperatura superior a 10°C entre as fases quando o transformador estiver
em funcionamento.
7.16.3.1.
Por medida de segurança antes de realizar o ensaio desconectar a fiação de interligação do cubículo do
tanque principal para o cubículo Individual.
7.16.3.2.
Medir o isolamento entre fases e entre fases e terra utilizando MEGGER de 500V. O ensaio deverá se
realizado no cubículo do tanque principal e os resultados não devem ser inferior a 1 MΩ.
1
BOB . ACOPLAMENTO
2
SECUND ÁRIO
PRIMÁRIO
G L E
BOB . ACOPLAMENTO
2
SECUND ÁRIO
PRIMÁRIO
3
G L E
1
BOB . ACOPLAMENTO
2
SECUND ÁRIO
PRIMÁRIO
G L E
f) Aplicar a tensão de ensaio e anotar os valores de isolamento aos 15”, 30” e 45” e 1’, 2’, 3’ e assim
sucessivamente até 10 minutos.
d) Aplicar a tensão de ensaio (500V) e anotar os valores de isolamento: primário contra secundário, primário
contra terciário, primário contra terra, secundário contra terciário, secundário contra terra e terciário contra
terra.
7.17.4.1.
Utilizar o MRT ou TTR para execução dos ensaios.
7.17.4.2.
Efetuar os ensaios para cada derivação secundária atuando nos ajustes médio e fino (SW1, SW2 e SW3).
7.17.4.3.
Antes da execução dos ensaios verificar se os capacitores auxiliares estão desconectados.
7.17.4.4.
Calcular o erro através da fórmula abaixo:
Erro (%) =
(Rc - Rt ) x 100
Rc
Rc = Relação Calculada
Rt = Relação obtida no ensaio
7.17.4.5.
O ensaio também poderá ser realizado aplicando uma tensão no transformador principal e medindo as
tensões secundárias. Calcular o erro conforme item acima.
8. Referências
Manual Técnico de Campo, Módulo 02.01.ZZZ.00/R4 (Transformador)
Manutenção Elétrica Industrial (Angel Vázques Morãn, Editora Ícone)
Manutenção de Transformadores em Líquido Isolante (Milan Milasch, Editora Edgard Blucher)