KSB HDB: Bombas Centrífugas de Alta Pressão de Eixo Horizontal

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 38

Manual de Serviço

A1836.8P/5 KSB HDB

Bombas centrífugas
de alta pressão de eixo horizontal

Nº de série (OP):_____________________________

Modelo: ___________________________________

Este manual contém informações básicas e notas de precaução. Por favor, leia completamente o
manual antes de instalação da unidade, conexões elétricas e comissionamento.
E imprescindível atender a todas as outras instruções de operação referente aos componentes desta
unidade.
Este manual deve ser mantido próximo a localização da unidade de operação ou diretamente com o
conjunto.
HDB

Índice
Página Página

1. Prefácio 2 7. Comissionamento, partida e parada 11


2. Plaqueta de identificação 3 7.1. Verificações preliminares de 11
3. Transporte 3 Comissionamento
4 Conservação/ Armazenamento 4 7.2 Partida 12
4.1 Procedimentos adicionais de 4 7.3 Parada 12
conservação / armazenamento 8 Supervisão Durante Operação / 13
Manutenção Preventiva
5. Instalação 4 8.1 Supervisão durante operação 13
5.1. Condições prévias 4 8.2. Supervisão Semanal 13
5.2. Preparações 4 8.3. Supervisão Mensal 13
5.3. Instalação do conjunto moto bomba 5 8.4 Supervisão Semestral 13
5.4. Pré alinhamento do conjunto moto bomba 5 8.5 Supervisão Anual 13
5.5. Fixando a base na fundação 7 8.6 Lubrificação 13
5.6. Conectando a tubulação 8 9 Instruções e recomendações especiais 14
5.7. Compensação de vácuo 8 9.1 Descrições 14
5.8. Conexões auxiliares 8 9.2 Prescrições e indicações básicas 19
5.9. Líquido de equilíbrio 8 9.3 Desmontagem 19
5.10. Tubulação de extração 9 9.4 Montagem 24
5.11 Proteção do acoplamento 9 9.5 Peças de reposição 31
6. Acessórios 9 10 Anomalias de funcionamento e suas 33
6.1. Válvula de vazão mínima 9 eventuais causas
6.2. Instrumentos de medição 9 Check list 34
6.3. Acoplamento 9

1. Prefácio
Este é um equipamento projetado e fabricado com a mais avançada tecnologia.
Objetivando proporcionar aos nossos clientes, uma satisfação e tranqüilidade com o equipamento, recomendamos que o
mesmo seja colocado em operação e montado conforme as instruções contidas neste manual de serviço.

O presente manual têm por finalidade informar o usuário, quanto à construção e ao funcionamento e proporcionar um
serviço de manutenção e manuseio adequado, por isso recomendamos que esse manual de serviço seja entregue ao
pessoal da manutenção.
Este equipamento deve ser utilizado de acordo com as condições de serviço para as quais foi selecionado (vazão, altura
manométrica total, velocidade, voltagem, freqüência, temperatura).

2
HDB
2. Plaqueta de identificação
Local para dados da unidade

Local para descrição do


tipo e tamanho da bomba

Local para Nº da
Ordem de Produção

Figura 01 – Plaqueta de identificação

Nas consultas sobre o produto, ou nas encomendas de peças sobressalentes, indicar o tipo de bomba e número de OP.
Esta informação pode ser obtida na plaqueta de identificação (Fig. 01) que acompanha cada bomba. Em caso de
extravio da plaqueta de identificação, no flange de sucção encontra-se gravado em baixo relevo, o nr. da OP, e no flange
de recalque o diâmetro do rotor.

Atenção: Este manual contém instruções e avisos importantes. Sua leitura atenta é obrigatória antes da montagem, da
ligação elétrica, da colocação em operação e da manutenção.

3. Transporte
O transporte do moto-bomba ou só da bomba deve ser feito com perícia e bom senso, dentro das normas de segurança.
No olhal de içamento do motor deve ser levantado somente este, nunca o conjunto moto-bomba. No caso de transporte
do conjunto moto-bomba os cabos de içamento devem ser dispostos tal como representados na fig. 02.

Tratando-se de bombas com base independente ou sem as mesmas, os cabos de transporte devem ser dispostos tal
como indicado na fig. 03.

Figura 02

3
Figura 03
HDB
4. Conservação / Armazenamento 4.1 Procedimentos adicionais de conservação /
armazenamento
Os procedimentos de conservação / armazenamento
descritos abaixo são seguidos pela KSB e pela Rede • Bombas estocadas por períodos superiores a 6
Nacional de Distribuidores e protegem o equipamento meses, deverão ser reconservadas. As mesmas
por um período de até 6 meses em ambiente coberto. devem ser desmontadas, limpas e reaplicado o
Cabe ao cliente a responsabilidade da continuação do processo de conservação / armazenamento.
procedimento quando da aquisição da bomba. Quando • Para bombas montadas com gaxeta, as mesmas
a bomba após a venda não receber teste de deverão ser retiradas do equipamento antes deste
performance, as áreas em contato com o líquido ser armazenado.
bombeado e que não possuem pintura, por exemplo: • Selos mecânicos deverão ser limpos com ar seco
caixa de gaxetas, anéis de desgaste, área de vedação para eliminar resíduos depositados entre as faces
de flanges, etc., recebem uma aplicação com pincel de do selo. Não deverão ser aplicados líquidos ou
RUSTILO DW 301. outros materiais de conservação, a fim de não
Quando a bomba é com gaxeta e sofre teste de danificar as vedações secundárias (O´rings e
performance, após o teste a mesma é drenada sem juntas planas).
desmontar, posteriormente é enchida com RUSTILO • Todas as conexões existentes, tais como: tomadas
DW 301, movimentando o conjunto girante para melhor para líquidos de fonte externa, escorva, dreno,
eficiência da aplicação, em seguida é drenado o quench, etc., deverão ser devidamente tampadas.
RUSTILO. • Os flanges de sucção e de recalque das bombas
Áreas do eixo expostas (ponta e região entre aperta são devidamente tampados com adesivos, a fim de
gaxeta sobreposta e suporte de mancal) recebem uma evitar a entrada de corpos estranhos no seu
aplicação à pincel de TECTYL 506. interior.
Rolamentos montados em suportes de bombas • Antes dos líquidos de conservação serem
lubrificadas à óleo recebem uma carga de aplicados nas respectivas áreas, as mesmas
MOBILARMA 524, aplicado em forma de spray. devem ser lavadas com gasolina ou querosene até
A bomba deve ser protegida de danos físicos, umidade, ficarem completamente limpas.
poeiras e ambientes agressivos, em local coberto. • Bombas montadas aguardando entrada em
operação ou instalação deverão ter seu conjunto
girante, girado manualmente a cada 15 dias. Em
caso de dificuldade usar grifo ou chave-cano,
protegendo a superfície do eixo no local de
colocação da chave.

As principais características dos líquidos conservantes mencionados neste manual são:

Líquido de Espessura da camada


Tempo de secagem Remoção Fabricante
conservação aplicada (µ
µm)
Gasolina, benzol,
TECTYL 506 80 até 100 ½ até 1 hora BRASCOLA
aceite diesel
RUSTILO DW 301 6 até 10 1 até 2 horas Gasolina, benzol CASTROL
MOBILARMA 524 ≤6 Fica líquido Não necessário MOBIL OIL
Tabela 01

5. Instalação
A montagem e o nivelamento das bombas somente 5.1.4 Dispositivos de alinhamento adequados estão
deverá realizar-se por pessoal habilitado e disponíveis.
especializado. A instalação e start-up deverá efetuar- 5.1.5 A instalação deve ser executada sem
se, se possível, por um de nossos montadores interrupções.
autorizados. 5.1.6 Se for executado trabalho de solda no conjunto
Uma montagem incorreta pode causar transtornos na moto bomba, recomendamos aterrar todas as
operação, e desgaste prematuro das partes internas da bases do conjunto moto bomba.
bomba.
5.2 Preparações
5.1 Condições previas
5.2.1 Em adição a este manual de serviço, os
5.1.1 A fundação foi preparada e o concreto documentos técnicos sobre os componentes
assentado. do conjunto moto bomba também são
5.1.2 O local de instalação e sua rota foram necessários para o trabalho de alinhamento.
desobstruídos e são apropriadas para Se estes componentes estiverem inclusos no
transporte dos componentes do conjunto moto escopo de fornecimento da KSB, os
bomba. documentos relevantes estarão contidos no
5.1.3 Meios de transporte adequados e sistema de data book.
içamento, incluindo pessoal, estão disponíveis 5.2.2 Verifique se a fundação atende os seguintes
até completar o trabalho de instalação. critérios:
4
HDB
5.2.2.1 As dimensões estão de acordo com o plano partir das superfícies usinadas de apoio da
de fundação bomba e do acionador. Estas superfícies
5.2.2.2 A fundação como um todo, e em particular a devem ficar niveladas transversal e
área ao redor dos furos da fundação, são longitudinalmente dentro de 0,2 mm / m. As
totalmente horizontais e planos. correções de nivelamento devem ser feitas
5.2.2.3 Se estes critérios não forem cumpridos, através dos parafusos próprios fornecidos na
correções devem ser feitas pelo cliente / base.
usuário responsável. Para ajudar no nivelamento da base, calços de
5.2.3 Transporte os componentes do conjunto moto aço carbono devem ser colocados entre a
bomba ao local de instalação. base e a fundação posicionando à esquerda e
5.2.4 Se os componentes do conjunto moto bomba à direita do ponto de fixação do chumbador.
estiverem embalados, a embalagem não deve A altura dos calços de nivelamento deve ser
ser removida até que a instalação seja iniciada. tal que permita que a altura do grauteamento
Desta forma, o conjunto moto bomba não será fique no mínimo com 25 mm.
danificado. O consignatário dos componentes
fornecidos é responsável pela disposição da
embalagem.

Atenção Todas as aberturas dos


componentes montados do conjunto moto
bomba são fechadas e não devem ser
abertas até que seja necessário, durante a
instalação.
Figura 05
5.2.5 Cubra completamente os componentes do
5.4 Pré alinhamento do conjunto moto bomba
conjunto moto bomba para protegê-los durante
todo o período de instalação, contra sujeira de
Assegure-se de que o acionador não
construção, descarga elétrica, poeiras e outras
influências ambientais prejudiciais. Tome possa ser ligado acidentalmente.
cuidado especial para proteger
adequadamente os instrumentos, cabos
elétricos e tubos de conexão. Peças 5.4.1 Posicione a bomba e acionador sobre a base
sobressalentes e peças que não serão metálica e inicie o alinhamento do conjunto.
utilizadas imediatamente devem ser 5.4.2 No caso de motores elétricos com tolerância
armazenadas. axial, seu conjunto girante deve ser colocado
5.2.6 Desmonte e armazene a proteção de no centro magnético como descrito na
acoplamento montada no conjunto moto documentação do fabricante. A posição do
bomba. conjunto girante não deve ser alterada durante
todo o trabalho de alinhamento.
5.4.3 Verifique se a distância entre os cubos da luva
de acoplamento atende as exigências do
plano de fundação e ajuste se necessário.

5.4.4 Verificação do run-out


Verifique o run-out de cada cubo do
acoplamento usando um relógio comparador,
veja figura Verificação do run-out. O run-out
não deve exceder 0,03 mm; se for excedida, a
KSB deve ser informada.

Figura 04

5.2.6.1 Desconecte a proteção do acoplamento.


5.2.6.2 Desmonte e armazene o espaçador da luva de
acoplamento montada como descrito na
documentação do fabricante Figura 06 – Verificação do run-out (exemplo)

5.3 Instalação do conjunto moto bomba 5.4.5 No caso de acionamento por motor elétrico, o
5.3.1 Nivelamento da base alinhamento começa pela bomba. No caso de
5.3.1.1 Retirar todos os componentes (bomba, motor, acionamento por turbina, o alinhamento
etc.) da base posicionando-a no local da começa por esta. Logo após se faz o
instalação de acordo com o planejamento do alinhamento de todos os outros componentes
local. do conjunto.
5.3.1.2 Utilizando um nível de precisão, inicie o
nivelamento da base repedidamente a 180º, a

5
HDB
5.4.6 Execute o alinhamento com relógios Atenção Utilize somente dispositivos a
comparadores de acordo com a documentação laser onde a radiação acidental seja
que faz parte do data book. evitada e nenhum dano á saúde seja
As figuras 7 e 8 são exemplos de alinhamento causado pelo dispositivo ótico por ajuste
com relógios comparadores:
e observação.
Danos á saúde por reflexo ou diretamente,
Atenção A luva de acoplamento não
vazamento ou radiação secundária devem
deve ser girada através do dispositivo de
ser prevenidos por telas de proteção.
alinhamento!

Atenção Ambos os cubos da luva de 5.4.8 Desalinhamento admissível dos cubos de


acoplamento devem ser girados juntos na acoplamento (exigências KSB).
mesma direção a 90º cada para garantir
5.4.8.1 O deslocamento radial ∆ kr não debe exceder
que os pontos de medição sejam os
0,03mm, medido em planos deslocados em
mesmos. 90º.
A = cubo da luva de acoplamento como um ponto de
referência para o alinhamento
B = cubo da luva de acoplamento a ser alinhado.

Figura 09 – Deslocamento radial (exemplos)

5.4.8.2 O desalinhamento angular ∆kA pode ser 0,03


mm no máximo em direção horizontal e
vertical.

Figura 07 – Conectando o dispositivo de


alinhamento da luva de acoplamento com
espaçador (exemplo)

A = cubo da luva de acoplamento como um ponto de


referência para o alinhamento
B = cubo da luva de acoplamento a ser alinhado

Figura 10 – Desalinhamento angular (exemplos)

5.4.9 Correções do alinhamento na bomba

5.4.9.1 A correção da altura é executada através de


calços embaixo dos pés do motor.
Em caso de acionamento por turbina, o
alinhamento deve ser executado considerando
que a turbina deslocará em um determinado
valor na posição vertical (dilatação térmica)
isto significa que a turbina deve ser
Figura 08 – Conectando o dispositivo de posicionado abaixo da linha de centro com o
alinhamento da luva de acoplamento sem mesmo valor que será deslocado.
espaçador (exemplo) Recomenda-se nova verificação de
alinhamento a quente após 30 minutos de
5.4.7 Como alternativa, a luva de acoplamento pode funcionamento.
ser alinhada usando um dispositivo a laser.
5.4.9.2 Correção lateral da bomba:
5.4.9.2.1 Solte as porcas dos prisioneiros usados para
fixar os pés da bomba
5.4.9.2.2 Bombas nos tamanhos HDB 100; 125 e 150
soltar as porcas dos parafusos de ajuste e
fazer a correção lateral por meio dos
6
HDB
parafusos de ajuste (2) que esta na peça guia 5.5.2 Extrato da norma DIN 1045-1
(1). Bombas de tamanho menores que 100, na
parte inferior pinado com pinos paralelos após 5.5.2.1 Aditivos para concreto
o alinhamento final da bomba.
Aditivos são substâncias que são adicionadas
ao concreto e que, por ação química ou física
ou ambos, alteram as propriedades do
concreto, exemplo, sua maleabilidade,
endurecimento ou assentamento. Eles
acrescentam um volume insignificante.

5.5.2.2 Classe de resistência

Resistência Resistência
1 = guia do corpo do cilindro à do cubo à
2 = parafuso de ajuste Classe de Compressão compressão compressão
exposição mínima
Figura 11 – Correção lateral (exemplo)
N / mm2 N / mm2
5.4.9.3 Não aperte as porcas dos parafusos de ajuste
firmemente, pois o alinhamento do XC4 C25/30 25 30
acoplamento poderá ser repetido diversas
vezes, até o posicionamento final. 5.5.3 Agentes adicionais
5.5 Fixando a base na fundação 5.5.3.1 Para concreto e grauteamento – também para
estabelecer qualquer reforço na posição –
5.5.1 Chumbadores somente aditivos conforme item 5.5.2.1 e
Coloque os chumbadores nos furos da base e exibindo um símbolo de teste válido, e
rosqueie as porcas na extremidade dos somente conforme as condições mencionadas
mesmos, até que a rosca do chumbador no certificado de teste.
projete aproximadamente 10 mm acima das
porcas. Observe o posicionamento dos 5.5.3.2 Cloretos, substância contendo cloreto ou outras
chumbadores nas suas cavas. substâncias, acelerando a corrosão do aço,
5.5.1.1 Preencha as cavas fixando os chumbadores não devem ser adicionadas para reforçar o
com grauteamento que não contraia classe de concreto, assim como concreto e argamassa
resistência à compressão mínima C 25/30, em contato com concreto reforçado
tamanho da partícula < 5 mm de acordo com a
norma DIN 1045-1. A fluxibilidade deve ser 5.5.4 Conteúdo mínimo do grauteamento
produzida com ajuda de um agente de fluxo. (Conforme norma DIN 1045-2)
Para maiores detalhes ver item 5.5.2.2 abaixo.
5.5.1.2 Grauteamento da base: Permitido para ligas
5.5.1.2.1Prepare o grauteamento final para a base até
a altura planejada como mostra o plano de
fundação. Valor de
Conteúdo
5.5.1.2.2Faça provisões para que o composto do Classe de água no
mínimo de
grauteamento esteja ligado ao concreto da resistência à cimento
cimento kg/m3
fundação. compressão (WZ) para
do concreto
5.5.1.2.3Preencha todos os campos da base mínima espessura
compactado
completamente com grauteamento que não até 0,40 m
contraia clase de resistência à compressão
mínima C 25/30, tamanho da partícula < 5 mm *W/Z
de acordo com a norma DIN 1045-1. A C 25 / 30 270
<= 0,60
fluxibilidade deve ser produzida com ajuda de
um agente de fluxo. Complete o grauteamento * Proporção da quantidade de água / cimento
sem grandes interrupções. Para maiores
detalhes, ver item 5.5.2.2 abaixo. 5.5.5 Após a cura completa do grauteamento, repetir
5.5.1.3 Quando o composto do grauteamento estiver o alinhamento conforme item 5.44.
solidificado, verifique se as porcas dos
chumbadores estão apertadas usando um
torquímetro torque de 193 N.m.
5.5.1.4 Faça o alinhamento final do conjunto moto-
bomba, conforme descrito na seção 5.4, a
partir do item 5.4.4.
5.5.1.5 Após o alinhamento final o pé da bomba e a
peça guía devem ser pinadas para evitar
perda do alinhamento do conjunto.

7
HDB
5.6 Conectando a tubulação conectada acima do máximo nível admissível para o
líquido no reservatório.
A conexão das tubulações à bomba deve ser Uma união adicional entre a boca de descarga da
executada sem que se produzam tensões. Às tensões bomba e a linha de compensação de vácuo, incluindo a
que se transmitem desde as tubulações, e passando válvula de fechamento, facilitará a desaeração da
pela bomba chegam à base/fundação e podem exercer bomba antes da partida (ver fig. 13).
uma influência desfavorável sobre o nivelamento e
alinhamento do grupo moto bomba, e
consequentemente sobre a operação da máquina.
As dimensões da tubulação de sucção e sua instalação
devem ser hidraulicamente favoráveis. Para isso
devemos sempre procurar que os raios de curvatura da
tubulação sejam grandes, os diâmetros nominais
amplos, e o conjunto de válvulas bem dimensionados.
Deve ser evitado as reduções bruscas no diâmetro, os
cotovelos com segmento soldados, assim como as
rebarbas de solda no interior da tubulação.
Antes da 1ª partida em instalações novas, é necessário
limpar todos os depósitos, tubulações e conexões.
Com frequência as rebarbas, pingos de solda e outros A Válvula de fechamento principal - sucção
não se desprendem antes de um certo tempo. Sua B Tubulação de compensação de vácuo
entrada na bomba pode ser evitada instalando-se um C Válvula de fechamento – à prova de vácuo
filtro dentro da tubulação de sucção. A área de E Válvula de fechamento – à prova de vácuo
passagem livre deste filtro deve ser 3 vezes maior que R Válvula de retenção – lado de recalque
a área da seção da tubulação, a fim de que não se V Reservatório sob vácuo
apresente resistência excessiva (perda de carga) Z Peça intermediária de sucção
quando eventualmente bloquear a passagem de
corpos estranhos. Fig. 13 – Tubulação de sucção e tubulação de
Para esta aplicação têm dado bons resultados os filtros compensação de vácuo
em forma cônica, com malha de arame (fig. 12), os
quais devem ser fabricados com material resistente à 5.8 Conexões auxiliares
corrosão. Durante o período de partida da bomba é
necessário observar a pressão de sucção. As conexões auxiliares (refrigeração, vedação, etc.)
Quando se observar uma queda na altura manométrica necessárias para o perfeito funcionamento da bomba,
é porque provavelmente houve um entupimento do devem ser verificadas e executadas em conformidade
crivo, neste caso é necessário executar a sua limpeza. como demonstrado nos desenhos de conjunto, plano
A perda de carga na linha não deve exceder 3m. de tubulações e demais documentos do fornecimento.

Nota: A perda de carga máxima na linha de sucção 5.9 Líquido de equilíbrio


não deverá exceder a 2 mca.
O fluxo da linha de equilíbrio (QE) são dados como
valores médios de várias medições.
Referem-se a velocidade da bomba à 2900 1/min,
1. Tubo 50 Hz e pode ser convertido de forma linear para outras
2. Tela fina velocidades.
3. Chapa de aço perfurada O retorno da linha de equilíbrio à sucção ou tanque de
4. Bocal de sucção da bomba. alimentação é dependente da temperatura do produto,
número de estágio e o NPSH disponível.
Em caso de pressão variável do desaerador, o retorno
do líquido de equilíbrio deve ser efetuado, por princípio,
ao reservatório de alimentação.
A velocidade do fluxo na tubulação de retorno do
líquido de equilíbrio não deve exceder a 5 m/s.
Para retorno do líquido de equilíbrio ao reservatório de
alimentação, a pressão do mesmo deve ser de no
mínimo 0,5 kgf/cm2 superior à pressão de sucção da
bomba, não devendo exceder à 2,5% da pressão
diferencial adicionada à pressão de sucção da bomba.
Figura 12 Caso a linha de retorno tenha comprimento superior a
10 metros deve-se aumentar o diâmetro dos tubos para
5.7 Compensação de vácuo o próximo diâmetro nominal maior (ver desenho em
corte anexo ao data book do produto, para identificar as
Caso a bomba succione de um reservatório sob vácuo conexões 14 A e E).
é recomendável a instalação de tubulação de
compensação de vácuo. A tubulação deve ter um
diâmetro nominal mínimo de 25 mm e deve ser

8
HDB
6.2. Instrumentos de medição

Nosso escopo de fornecimento compreende


normalmente os seguintes instrumentos de medição:

- Manômetro para pressão de sucção


- Manômetro para pressão de descarga
- Manômetro para circuito do líquido de equilíbrio
- Manômetro para circuito de vazão mínima
- Manômetro para extração intermediária (se
aplicável)
- Termômetro para controle de temperatura dos
mancais
Figura 14 – Vazão nominal do liquido de equilíbrio
6.3 Acoplamento
5.10 Tubulação de extração
Os acoplamentos de engrenagem são recomendados
para altas velocidades, eixo flutuantes e bombas de
Se a bomba possui flange de extração de fluxo em um
alta pressão.
ou mais corpos de estágios, deve ser assegurado que
Os modelos com disco de folgas são recomendados
ele ou eles estejam sempre abertos durante a
para as aplicações com motores com mancais de
operação, a fim de garantir parte do fluxo de operação
deslize.
mínimo necessário para a bomba.
6.3.1. Montagem
5.11 Proteção do acoplamento
6.3.1.1. Cuidado
Segundo as prescrições para prevenção de acidentes,
a bomba deve funcionar somente caso a proteção do Todas as partes do acoplamento, especialmente as
acoplamento tenha sido montada e fixada. superfícies de junta e as partes dentadas deverão ser
cuidadosamente limpas.
6. Acessórios Esquentar o cubo num banho de óleo ou estufa a
135 ºC. Não repousar os dentes da engrenagem no
6.1. Válvula de vazão mínima fundo do recipiente ou aplicar chama direta nos dentes
da engrenagem.
Quando se reduz a vazão de trabalho da bomba não se Usar um lubrificante recomendado pelo fabricante da
reduz na mesma medida a potência necessária, e pelo luva elástica.
contrário é relativamente alta, inclusive com uma vazão Preencher com graxa os dentes da tampa e untar
igual a zero. Esta potência absorvida se transforma levemente com graxa os vedadores antes da
dentro da bomba em calor, de maneira que se aquece montagem.
o líquido em seu interior. Com o objetivo de que não se
produza evaporação, tem-se que recircular uma 6.3.1.2. Montagem das partes do acoplamento
determinada vazão mínima.
O valor de vazão mínima contínua de operação é 50% Colocar as tampas dentadas com os anéis de vedação
da vazão no BEP (ponto de melhor rendimento) e sobre os eixos antes da montagem dos cubos como
encontra-se informado na folha de dados da bomba. mostra a figura 16. Instalar os cubos em seus
Geralmente a derivação da vazão mínima será respectivos eixos de modo que a face de cada cubo
assegurado através de uma válvula automática (fig. fique rente com a extremidade do seu eixo. Posicionar
15). Caso a válvula de vazão mínima tenha sido equipamento em alinhamento aproximado, com
fornecida, favor consultar o respectivo manual de distância aproximada entre eixos.
instruções, o qual segue junto com a documentação do
fornecimento.

Figura 16

Figura 15 – Válvula de vazão mínima

9
HDB
PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
6.3.1.3. Folgas e alinhamento angular

Usar um micrômetro interno como mostrado na figura


17 medir a distância entre eixos e intervalos de 90º. A
diferença entre a mínima e a máxima medida não
deverá exceder ao limite angular especificado na tabela
02.

Figura 19

Micrômetro

Figura 17

6.3.1.4 Alinhamento paralelo

Alinhar até que uma régua assente em esquadro (ou


dentro dos limites especificados na tabela 02). Sobre
ambos os cubos como mostra a fig. 18 e também a
intervalos de 90 graus. Verificar com calibre de
lâminas. O vão livre não pode exceder ao desvio limite
especificado na tabela 02. Apertar todos os parafusos
fortemente e repetir as etapas 3 e 4. Realinhar o
acoplamento se necessário. Engraxar os dentes do
cubo.

Figura18

6.3.1.5. Montagem e lubrificação

Verificar na tabela 02 a quantidade de graxa


necessária. Encher os dentes com graxa, untar
levemente os vedadores com graxa e inserir guarnição.
Parafusar tampa e guarnição no cubo rígido e aplicar
torque nos parafusos. Remover os bujões de cada
tampa e completar com graxa ambas as tampas até
que transborde pelo furo aberto e recolocar todos os
bujões.

10
HDB
Para determinação de distância entre eixos, medir todo o eixo flutuante ou comprimento do espaçador de flange a flange.

Distância entre eixos igual a distância


entre faces das flanges mais 2 “x”

Figura 20

Tamanho 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70

Folga – mm 4 4 4 5 5 6 8 9 9 9 9 13

Dimensão “x” – mm 2 2 2 2 2 3 3 4 4 4 4 5

G 31 e G 51 85 155 155 380 380 765 765 765 1350 1350 .... ....
Aperto do parafuso
Com torque, Kg x cm
G 32 e G 52 80 160 330 650 650 1170 1170 1170 1300 1300 1300 1960

Fig.20: Acoplamento, cada extremidade 0,015 0,03 0,09 0,12 0,17 0,23 0,40 0,54 0,79 0,96 1,68 3,15
Graxa
Peso Fig.20: Espaçador, no comp. Kg x m 0,015 0,015 0,015 0,03 0,03 0,06 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09
Kg
Fig. 20 Acoplamento sem espaçador 0,03 0,06 0,17 0,23 0,34 0,45 0,79 1,07 1,58 1,58 3,45 6,30
Tamanho do parafuso de extração do cubo de
.... .... 5/16”-18 3/8”-16 ½”-13 5/8”-11 ¾”-10 ¾”-10 ¾”-10 ¾”-10 7/8”-9 1”-8
engrenagem – UNC (pol.)

Tabela 02 – Dados de instalação do acoplamento

ATENÇÃO: Os limites de alinhamento da bomba e do acionador são indicados no item 5.4.4 até 5.4.8.2.

7. Comissionamento, partida e parada 7.1.3. Enchimento da bomba e verificações


complementares
7.1. Verificações preliminares de comissionamento
Antes da partida, a bomba e a tubulação de sucção
A fim de prevenir-se da ocorrência de qualquer falha devem estar adequadamente desaeradas e totalmente
antes da colocação do equipamento em marcha, preenchidas com o líquido a ser bombeado. A válvula
recomendamos a análise e preenchimento do “check- de isolamento da tubulação de sucção deve estar
list” do Anexo I. totalmente aberta.
Todas as conexões auxiliares previstas e aplicáveis ao
7.1.1. Lubrificação fornecimento (selagem, vedação, resfriamento, etc.)
devem estar completamente abertas e com seu fluxo
Verificar a lubrificação dos mancais e acoplamento controlado.
estando seguro de que a quantidade e o tipo de A válvula de fechamento da linha de compensação de
lubrificante estejam conforme especificado. Veja item vácuo “E” (se aplicável) deve estar aberta e fechar a
9.1.3. para verificar os detalhes da lubrificação tais válvula de fechamento “C” a prova de vácuo (veja
como quantidade, tipo de óleo, etc. figura 13).

7.1.2. Vedação do eixo 7.1.4. Comprovação do sentido de rotação

Verifique a vedação do eixo conforme item 9.1.4. O sentido de rotação deve corresponder ao indicado
pela seta disposta sobre a bomba. O sentido de
rotação do motor já deve ter sido verificado com o
equipamento desacoplado, e deve ser verificado

11
HDB
novamente partindo-se o conjunto moto bomba por um Em hipótese alguma deve se acoplar a bomba e
breve instante, parando-a imediatamente após. manter-se a turbina no denominado “giro lento”
Montar a proteção do acoplamento. para efeito de manter a turbina aquecida e pronta
para partida.
7.1.5 Comissionamento O denominado “giro lento” é uma condição de
operação da turbina em rotação bastante baixa e
Se o comissionamento levar mais de 5 meses após a abaixo da rotação mínima indicada para a bomba
instalação, as seguintes verificações devem ser e têm um efeito desfavorável para o sistema de
repetidas: disco e contra-disco de compensação axial da
bomba.
1. Assegurar-se que os acoplamentos estão Portanto, nestas situações recomenda-se ao
perfeitamente alinhados. fabricante da turbina que disponibilize algum meio
2. Verificar se a tubulação principal está conectada de manter a turbina aquecida, que não rotacione a
livre de tensões. bomba em baixas rotações.
3. Com acoplamento dentado deve ser possível o Estando a turbina aquecida e no ponto para
deslocamento deste na direção axial. partida a mesma deve subir sua rotação até a
4. Retire os mancais da bomba, limpe e troque (veja a rotação nominal da bomba, ou pelo menos, até
secção “Desmontagem da bomba”. sua rotação mínima.
5. Verifique a vedação do eixo.
6. Verificar os equipamentos de medição e 7.2.3. Partida com motor elétrico
monitoramento.
7. Se o acionador é um motor elétrico, verifique o Caso o acionador seja um motor elétrico deve-se
sentido de rotação do conjunto ligando e atentar para o tipo de partida, de modo a evitar-se que
desligando imediatamente. a bomba opere em uma faixa de rotação abaixo da
O sentido de rotação deve estar de acordo com a mínima indicada.
seta no corpo da bomba. A melhor condição é partir o motor elétrico até atingir
8. Siga as instruções de partida para acionamento sua rotação plena rapidamente.
por turbina. Caso seja utilizado inversor de frequência deve-se
observar a rotação mínima indicada para a bomba a
7.2. Partida ser alcançada diretamente.
No caso de partida com soft-starter, chave
7.2.1. Geral compensada ou estrela-triângulo deve ser feito ajuste
para atingir a rotação mínima do equipamento em não
A partida da bomba deve ser efetuada sempre contra mais que 10 segundos
a válvula de recalque fechada, (se aplicável, fechar
também a válvula da extração intermediária). Abrir a 7.3. Parada
válvula de descarga somente após a bomba ter
atingido sua velocidade nominal de operação e ajustar Feche a válvula de recalque (se aplicável, fechar
o ponto de operação através desta válvula. também a válvula de extração intermediária). Caso
Controlar a perda de pressão na linha de sucção por exista uma válvula de retenção na linha de recalque, a
meio de um manômetro de pressão diferencial, válvula de fechamento pode permanecer aberta desde
certificando-se que esta perda de pressão não deve que haja uma contrapressão suficiente.
exceder a 2m. Desligar o acionador e verificar que a bomba tenha
giro até sua total parada suave, isento de
7.2.2. Partida com turbina perturbações e silencioso.
Caso a bomba venha a permanecer parada no local
Caso o acionador seja uma turbina à vapor certas instalado por longo tempo, fechar a válvula de
recomendações devem ser observadas. fechamento da linha de sucção.
- Turbinas com partida “rápida”. Nas bombas cuja alimentação do fluido bombeado
São as turbinas preparadas para partida imediata, seja proveniente de reservatório sob vácuo, a vedação
ou seja, encontram-se aquecidas por meio da linha do eixo deve ser efetuada por líquido de selagem
de “by-pass” do escape ou outro meio qualquer e mesmo quando a bomba estiver parada.
estão prontas para entrar em operação. Em casos de locais sujeitos a geadas e/ou paradas
Quando acionadas devem subir sua rotação até a prolongadas, a ser drenados e salvaguardá-los contra
rotação nominal da bomba, ou pelo menos, até a congelamento.
sua rotação mínima. No caso de acionamento com inversor de frequência
ou soft-starter a parada deverá ser imediata, a
- Turbinas com partida “lenta” existência de rampas de desaceleração são
São turbinas que necessitam ser pré-aquecidas extremamente danosas ao sistema de equilíbrio da
para partir, ou seja, não possuem meios para bomba.
manter-se aquecidas quando em “stand-by”.
Nesta situação o pré-aquecimento ou a 1º partida
da turbina deve ser feita desacoplada da bomba e
pode-se assim ir elevando-se gradativamente a
rotação da mesma até atingir-se a temperatura
desejada.

12
HDB
8. Supervisão Durante Operação / d) Vibrações e ruídos anormais.
Manutenção Preventiva e) Nível de óleo.

Dependendo da disponibilidade de mão-de-obra e da f) Vazamento das gaxetas.


responsabilidade da bomba instalada, recomendamos
as supervisões descritas a seguir, sendo que em caso g) Posição do pino de controle do desgaste do
de anormalidade o responsável pela manutenção deve dispositivo de equilíbrio do empuxo axial.
ser imediatamente avisado. ATENÇÃO!
Substituir imediatamente o dispositivo quando o
8.1. Supervisão durante a operação pino atingir a marca mais próxima da bomba.

A bomba deve funcionar de forma suave e uniforme h) Existindo bomba de reserva instalada, a mesma
em todos os momentos. deve ser colocada em operação semanalmente.
A bomba não deve funcionar a seco.
A operação prolongada contra uma válvula de 8.3 Supervisão Mensal
descarga fechada (>10 min.) deve ser evitada, mesmo
que o sistema de fluxo mínimo esteja em operação Verificar:
(cavitação parcial irá desgastar a válvula de fluxo
mínimo). a) Intervalo de troca de óleo. Vide item 9.1.3.4.
A temperatura do rolamento pode se superior a
temperatura ambiente até 50ºC, mas não ultrapassar b) Temperatura dos mancais. Vide item 9.1.2.
80ºC.
Verifique a posição do conjunto girante usando o c) Controlar a temperatura do líquido de resfriamento.
indicador de posição (ver item 9.1.1). Vide item 9.1.4.
As válvulas de retenção nas linhas de recalque devem
permanecer abertas durante a operação. 8.4 Supervisão Semestral
Ver item 9.1.4 para maiores detalhes do
monitoramento de vedação do eixo. Verificar:
Verifique as pressões das linhas de sucção e recalque
assim como as temperaturas de ambos. a) Parafusos de fixação da bomba, do acionador e da
Verifique o fluxo líquido de refrigeração e temperatura base.
(se aplicável). A diferença máxima entre a temperatura
de entrada e saída é de 10ºC. Recomenda-se registrar b) Alinhamento do conjunto bomba-acionador.
essas informações em um diário de bordo.
Bombas de reservas devem ser acionadas e c) Lubrificação do acoplamento (quando aplicável).
imediatamente desligadas uma vez por semana para
mantê-las operacionais. Verifique também a d) Substituir o engaxetamento se necessário.
integridade das conexões auxiliares. Os elementos de
acoplamento flexível devem ser regularmente e) Dispositivo de proteção contra operação inferior à
verificados e substituídos, logo que apresentem sinais vazão mínima.
de desgaste.
f) Recalibração dos instrumentos de medição.
Equipamentos de medição
8.5 Supervisão Anual
Os flanges de sucção e descarga de cada bomba deve
ser equipada com medidor de pressão e termômetro Desmontar a bomba para manutenção. Após limpeza
tendo disponível uma faixa de pressão e temperatura inspecionar minunciosamente o estado de todas as
envolvida, adicionalmente uma válvula na tubulação do peças.
medidor de pressão.
Quando as condições da linha de sucção exigir, o Nota: Em instalações com boas condições de
flange de sucção deve ser equipado com operação e líquido bombeado não agressivo, os
manovacuômetro (equipamentos adicionais de medição materiais da bomba e a supervisão anual poderá ser
estão disponíveis sob consultas). bianual.

8.2 Supervisão Semanal 8.6. Lubrificação

Verificar: Controlar a lubrificação dos mancais e do acoplamento


com respeito a qualidade e fluxo, segundo o indicado no
a) Ponto de operação da bomba. item 9.1.3.

b) Corrente consumida pelo motor e o valor da


tensão da rede.

c) Pressão de sucção.

13
HDB
9. Instruções e recomendações
especiais

(para número de peças veja desenho do


fornecimento).

9.1. Descrições

9.1.1 Dispositivo indicador da posição do conjunto


girante Figura 21 – Posição normal do conjunto girante
O indicador de posição (623.1) do dispositivo está
rosqueado na tampa do mancal (361) do lado do
recalque e está dotado de duas marcas que se
encontram em posição perpendicular ao eixo da
bomba. A marcação do lado externo mostra a posição
do conjunto girante da bomba em operação normal
quando os dispositivos de compensação do empuxo
hidráulico axial (601 e 602) estão em condições de
“novos”.
A marcação do lado da bomba (a uma distância de
2,0 mm da marcação do lado externo) indica o
desgaste máximo admissível do dispositivo de
compensação do empuxo hidráulico axial. Figura 22 – Nesta posição do conjunto girante, parar a
Quando o extremo do pino de controle (624) coincide bomba
com a marcação do lado da bomba sobre o indicador
de posição (623.1) isto significa que o grau de
desgaste atingiu ao máximo permissível e que os
componentes do dispositivo de compensação do
empuxo hidráulico (601 e 602) devem ser trocados por
novos (figs. 21 e 22).

9.1.2. Arranjo dos mancais

Lado não acionado Lado acionado

Figura 23 A – Estrutura do mancal


14
HDB

NR. PEÇA DENOMINAÇÃO


210 Eixo
350.1 Corpo de mancal
361 Tampa do mancal
370 Casquilho de mancal
370.1/2 Casquilho de mancal
423.1/.2/.3 Isolador de mancal
507.1 Anel centrifugador
562.2 Pino
571 Abraçadeira
623.1 Indicador de posição
624 Pino atuação
62-4 Termômetro
642.1 Indicador de nível
644 Anel lubrificador
913 Respiro
13 A Saída de óleo
13 B Saída de óleo
13 E Entrada de óleo
7A Saída de refrigeração
Figura 23 B – Caixa de mancais com refrigeração
7E Entrada de refrigeração
8B Dreno da caixa de gaxeta
4M Conexão para controle de temperatura

O eixo (210) é suportado radialmente por dois mancais b) Lubrificação com óleo sob pressão
de deslize (370).
Os casquilhos de mancal são fixados através das A alimentação de óleo para os mancais durante a
abraçadeiras (571), no corpo de mancal (350.1). operação pode ser proveniente de uma central de
Para lubrificação por óleo sob pressão proveniente de lubrificação separada ou desde a turbina de
central externa são utilizadas as conexões 13 A e 13 E2. acionamento, turbo-variador hidráulico ou caixa de
O corpo de mancal (350.1) deve ser refrigerado caso a engrenagens.
temperatura do fluído bombeado seja superior a 150 ºC, A bomba de óleo da central de lubrificação, ou uma
ou caso a temperatura ambiente seja mais elevada que bomba de óleo auxiliar para os casos de alimentação
45 ºC, utilizando-se as conexões 7A e 7B conforme desde a turbina ou outro equipamento, deve lubrificar a
figura 23B. bomba principal antes da partida e continuar a
Para produtos com temperaturas acima de 200ºC, os lubrificação inclusive depois que a bomba principal
mancais devem ser sempre refrigerados. tenha sido desligada durante o período de rotação por
inércia até a parada.
9.1.3. Lubrificação A descrição da central de lubrificação forçada, se
aplicável, encontra-se em documentação específica
9.1.3.1. Lubrificação por óleo fornecida com o data-book do equipamento.
Veja a tabela 03 para obter o consumo de óleo.
a) Lubrificação com banho de óleo e anel pescador
(veja figura 23A e 23B)

Para a lubrificação com anel pescador a parte inferior do


corpo de mancal (350.1) deve estar cheia de óleo até
que o anel esteja imerso no mesmo e que garanta uma
lubrificação segura dos mancais depois das primeiras
voltas do eixo.
Para a verificação do nível de óleo é previsto um visor
de nível de óleo (642.1).
Verifique a tabela 03 para obter o volume de óleo por
mancal.

15
HDB
9.1.3.2. Qualidade do óleo

Óleo lubrificante CLP 46


Designação DIN 51 517
ou HD 20W / 20 SAE
Símbolo para DIN 51 502
Viscosidade cinemática à 40 ºC 46 + / - 4 mm2/s
Ponto de fulgor (conf.Cleveland) + 175 ºC
Ponto de solidificação (pour point) - 15 ºC
Maior que a temperatura permitida no
Temperatura de aplicação 1)
mancal
1)
Para temperatura ambiente abaixo de 10ºC outro tipo de lubrificação disponível deve ser usado

9.1.3.3 Quantidade de óleo

Acessório – dispositivo de compensação do


Mancal de deslize
empuxo axial 3)
Com mancal de Consumo adicional
Consumo de rolamento de óleo sob pressão
Tamanho Diâmetro interno Volume de
óleo sob Execução para mancal axial de
construtivo x comprimento óleo por mancal Volume
pressão do mancal segmentos
(mm) (l) 1) do óleo
(l/min) 2) (Veja fig.40) (l/min)
(l)
DIN 628 (Ver figs. 41A e 41B)

Rolamento
de esferas
40/50 35 x 50 0,40 2 com contato 0,2 6
angular
3309-C3

65 45 x 60 0,40 3 6

80 45 x 60 0,40 3 Rolamento 6
de esferas
100 50 x 60 0,50 4 com contato 0,4 8
angular
125 65 x 75 0,70 6 3310-C3 10

150 75 x 85 1,30 8 10

Tabela 03: Tamanhos de mancal e volume de óleo / consumo


Observações: 1) Para lubrificações com banho de óleo e anel pescador
2)
Para lubrificação com óleo sob pressão
3)
Para construção com dispositivo de compensação do empuxo axial veja item 9.4.6.

16
HDB
9.1.3.4. Períodos de lubrificação e de troca de óleo b) Lavagem dos circuitos de óleo

Para lubrificação em banho de óleo com anel Antes da primeira partida, depois de trabalhos de
pescador a primeira troca de óleo deve ser efetuada reparo ou depois de longas paradas, efetuar com a
com aproximadamente 300 horas de serviço e todas bomba de óleo a lavagem das tubulações de óleo
as outras trocas subsequentes, a cada 3000 horas de durante várias horas, limpando os filtros do circuito.
serviço. Esta lavagem deve ser efetuada estando
Para lubrificação com óleo sob pressão a quantidade e desmontados os casquilhos de mancal (370). Depois
qualidade do óleo no reservatório da central de de terminada a lavagem, controlar o óleo no
lubrificação deve ser controlada a cada mês. Trocar a reservatório quanto à limpeza e se necessário, limpá-
cada 8000 horas de serviço. lo ou trocá-lo.
Limpar cuidadosamente com óleo de lavagem os
9.1.3.5. Tubulações de óleo para lubrificação sob corpos de mancal, depois de terminada a lavagem do
pressão circuito, e antes da montagem dos casquilhos de
mancal.
As tubulações de alimentação de óleo devem ser Efetuar a lavagem de óleo imediatamente antes da
conectadas às conexões de entrada e saída dos colocação em serviço.
mancais da bomba na obra, durante a instalação e
seguindo os desenhos do fornecimento. 9.1.4. Vedação do eixo
As tubulações de retorno devem ser instaladas com
inclinação de aproximadamente 2 graus em direção ao A vedação do eixo é feita por engaxetamento. A
reservatório. modificação posterior, para outros tipos de vedação, é
possível. Peças de substituição e trabalhos de reparos
ATENÇÃO exigem prévia consulta ao fabricante da bomba.

A conexão das tubulações deve ser executada de tal 9.1.4.1. Gaxeta


forma a deixá-las isentas de tensões.
No caso de bombeamento de produtos com
a) Limpeza das tubulações de óleo temperaturas de -5 até 105 ºC não haverá
necessidade de resfriamento da gaxeta HW (HW =
Desrosquear todos os pontos de conexão e fechar um água quente). Com temperaturas de produtos a
dos lados das tubulações de óleo. bombear de 105 até 150 ºC, o resfriamento da gaxeta
Preencher cuidadosamente os tubos com ácido é necessário (conexões 7E.1/7A.1); com temperaturas
clorídrico inibido. acima de 150 ºC, deverá ser resfriado adicionalmente
(Atenção! O ácido se aquece e pode respingar ou também o aperta-gaxeta (ligação 7E.2/7A.2). Vide fig.
formar espuma). 25 e 25A.
Preparação do Ácido Clorídrico inibido: A figura 24 mostra o fluxo necessário para o líquido de
Ao ácido clorídrico técnico de 30-37% encontrado no resfriamento. Foi admitido, nesta monograma, um
comércio deve-se adicionar 13 gramas de resina aquecimento de ∆t = 10 ºC do líquido de resfriamento.
Brindi por Kg diluindo-se a mistura em 6 volumes Caso o diferencial de temperatura ∆t seja diferente, o
adicionais de água (por exemplo: para 50 Kg de ácido fluxo do líquido de resfriamento sofrerá alteração,
clorídrico se adicionam 650 gramas de resina Brindi e segundo fórmula abaixo:
se diluem com 300 litros de água). Pode empregar-se
também outros inibidores, devendo ter-se em conta as 10 .Q
quantidades de composição dependentes da classe do -------- = fluxo efetivo do líquido de resfriamento
inibidor.
A duração da decapagem é de aproximadamente 4 ∆t
horas a 20 ºC.
Logo após retirar o ácido e lavar as tubulações com A temperatura do líquido de resfriamento não deverá
água fria. Os restos de ácido se neutralizam com uma exceder nas saídas dos pontos de refrigeração, a
solução de soda a 0,5% (500 gramas de soda / 100 50ºC. Os valores da monograma incluem 10% para
litros de água). Depois de um tempo de reação de 1 a resfriamento do aperta-gaxeta.
2 horas, retirar a solução de soda e lavar novamente
com água. Imediatamente após, soprar com ar quente, Para o resfriamento dos mancais, adicionar 10%.
secar e revesti-las com o óleo a ser usado em serviço.

ATENÇÃO

Ao trabalhar com ácido clorídrico é obrigatório o uso


de máscaras protetoras e de luvas de proteção e em
caso de ácido concentrado deve-se usar máscara
respiratória.
Misturar cuidadosamente o ácido clorídrico na água,
não o contrário.

17
HDB

9.1.4.2. Engaxetamento da câmara de vedação

Na escolha da gaxeta deverá ser observada,


impreterivelmente, a sua compatibilidade com o
produto a bombear. Utilizar, por princípio, material de
engaxetamento novo.
Com pressões de sucção superiores a 15 bar é
recomendável a pré-prensagem individual das
gaxetas. (O dispositivo para este fim poderá ser
fornecido, a pedido). A pressão da pré-prensagem é
de 50 bar.
A câmara de engaxetamento e as buchas protetoras
do eixo deverão ser limpas criteriosamente e untadas
com disulfito de molibdênio. Introduzir os anéis de
gaxeta individualmente, prensando-os para o interior
por meio do aperta-gaxeta. Dispor os cortes dos anéis
Figura 24 – Fluxo do líquido de resfriamento de gaxeta sempre defasados em aproximadamente 90
ºC (Vide fig. 26). Observar que haja guia suficiente
para o aperta-gaxeta.
Prensar apenas suavemente os anéis de gaxeta
introduzidos, através do aperta-gaxeta e respectivas
porcas. Deslocar as porcas e reapertá-las
manualmente. Controlar, sob pressão do líquido de
entrada, se o aperta-gaxeta assenta uniformemente,
utilizando-se de um apalpador.

ATENÇÃO

Toda gaxeta deverá pingar levemente durante o


funcionamento.

Volume de gotejamento, de 2 até 3 l/h.

Figura 25 – Engaxetamento em execução HW

Figura 26 – Engaxetamento

Câmara de Dimensões do
Quantidade
Tamanhos engaxetamento cordão de gaxeta
dos anéis
(mm) por câmara (mm)

40 e 50 Ø 45/ Ø 65 x 45 4 10 x 10 x 850
65 e 80 Ø 66/ Ø 90 x 50 4 12 x 12 x 1000
100 Ø 70/ Ø 95 x 50 4 12 x 12 x 1100
125 Ø 80/ Ø 115 x 53 4 12 x 12 x 1300
150 Ø 101/ Ø 125 x 53 4 12 x 12 x 1450

Tabela 04 – Medidas para câmara de engaxetamento


e o cordão de gaxeta

Figura 25A – Engaxetamento em execução HW com


aperta-gaxeta resfriado

18
HDB
9.2. Prescrições e indicações básicas
9.3.2 Mancal lado acoplado
ATENÇÃO
1. Proceder à desmontagem conforme itens 4, 5, 6, 7,
Antes do início da desmontagem deve-se ter absoluta 8, 9, 10, 11 e 12 acima
segurança de forma a prevenir qualquer possibilidade 2. Extrair a metade do cubo do acoplamento com
de ligação acidental. As válvulas nas tubulações de auxilio do dispositivo (fig. 27).
sucção e recalque deverão estar fechadas. O corpo da
bomba deverá ter atingido a temperatura-ambiente, 9.3.3 Vedação do eixo
não estar sob pressão e se achar vazio.
Retirar a graxa, protetor do acoplamento e separar o 1. Retirar os aperta gaxeta (452.1/2) ou as
acoplamento (ver secção 6.3 “Acoplamento”). sobrepostas caso a vedação seja feita por selos
Retirar, caso existam os espaçadores. mecânicos
Extrair as gaxetas. 2. Retirar a câmara de engaxetamento (451) e tampa
Controlar o alinhamento da bomba junto ao da câmara de resfriamento (165).
acoplamento e anotar o resultado (ver secção 5.44 até
5.4.8.2) Tamanho 40 e 50
Desmontar, segundo necessidade, as tubulações 3. Deslocar a luva protetora do eixo (524.1/2) e
adutoras. Executar a desmontagem e a montagem extraí-la do eixo (210), sob observância da rosca –
somente tendo à mão os desenhos em corte direita e esquerda, respectivamente
correspondentes.
Tamanhos 65 a 150
9.3. Desmontagem 4. Retirar o anel elástico (932.3) e extrair a luva
protetora do eixo (524.1).
9.3.1. Mancal lado livre
Tamanhos 65 a 125
1. Desrosquear o indicador (623.1) e o pino (624) 5. Retirar a chaveta do lado de sucção e extrair do
referente a posição do conjunto girante, caso eixo a bucha distanciadora (525.1).
aplicável. Na execução com dispositivo de alívio do
empuxo axial e bomba de engrenagem acoplada 9.3.4 Dispositivo de equilíbrio
ao eixo, tal indicador e pino não existem.
2. Caso aplicável, remover a bomba de engrenagem Tamanho 40 e 50
(632) e a peça de junção (145) do eixo da bomba 1. Extrair o disco de balanceamento (601), usando
soltando as porcas (920.9). um extrator.
3. Remover o dispositivo de compensação do
empuxo axial soltando os prisioneiros (902.4) do Tamanhos 65 a 150
corpo de mancal (350.2), quando este acessório 2. Extrair o anél de encosto (505.1) e retirar o anel bi-
estiver incluso na bomba. partido (501).
4. Deslocar e retirar as porcas de fixação da caixa do 3. Extrair o anel distanciador (504.1).
mancal superior (350.1). 4. Extrair o disco de equilibrio (601) com o dispositivo
5. Retirar as partes superiores da caixa de de extração (fornecido se solicitado)
mancal (350.1). 5. Caso necessário, deslocar os parafusos
6. Deslocar e retirar a abraçadeira do mancal (733). prisioneros do contra disco de equilibrio (602)
7. Retirar a tampa do mancal (361), caso aplicável. extraindo este último, utilizando o dispositivo de
8. Desmontar o casquilho de metal patente superior extração (fornecido se solicitado), de dentro do
(370), anéis de lubrificação (644) e manter os corpo de pressão (107) e em seguida, extrair a
isoladores de mancal (423) no eixo. bucha distanciadora (525.2) do eixo.
9. Verificar a elevação do conjunto girante conforme
secção 9.4.8. ATENÇÃO
10. Retirar os mancais patente (370).
11. Deslocar as portas (920.2) e os parafusos (902.1), Caso a desmontagem do corpo da bomba não seja
extrair os pinos cônicos (560.2) e retirar os corpos prevista, medir aproximadamente a folga radial total.
de mancais (350.1). Apoiar o relógio comparador, para este fim, em base
12. Manter o anel centrifugador (507.1) no eixo. firme (por exemplo: flange ou boca de recalque)
aplicando-o no assento do disco de equilíbrio (fig. 28),
suspendendo cuidadosamente o eixo até o ponto
morto superior. Não deverá ocorrer nenhuma deflexão
adicional do eixo, pois isto implicaria fatalmente numa
medição errada. A folga de diâmetros constatada por
este processo, não deverá ser superior a 0,8 mm.
Caso contrário, a bomba deverá ser recondicionada. A
comprovação exata das folgas dos rotores só é
possível com a desmontagem completa da bomba.

19
HDB

Figura 28 - Determinação aproximada das folgas nos


rotores

9.3.5. Corpo da bomba

1. Soltar, em cruz, no lado de recalque, as porcas


(920.1) dos tirantes (905), até obtenção de uma
pré-tensão relativamente reduzida.
2. Deslocar os parafusos de fixação dos pés da
bomba e dos cavaletes-guia, retirar a bomba da
base e colocá-la sobre cavaletes de montagem.
Com as bocas de sucção e recalque em disposição
igual (para cima ou para baixo), a bomba poderá Figura 29 – Armazenamento dos corpos de estágio.
ser colocada também sobre estas, para fins de
desmontagem. 9.3.6 Controle das peças da bomba

ATENÇÃO 9.3.6.1 Eixo (210)

Não danificar as faces de vedação dos flanges. Não Controlar entre pontas, a concentricidade do eixo. A
aplicar os cabos de transporte no eixo da bomba. excentricidade máxima admissível (batida do eixo) é de
0,03 mm. O realinhamento do eixo não deverá ser
3. Retirar a capa (680). executado, nem a quente nem a frio e sim deverá ser
4. Deslocar totalmente as porcas do lado de recalque ele substituído, no caso da sua excentricidade ser
(920.1) e extrair os tirantes (905). superior à admissível.
5. Calçar a bomba nos corpos de estágio (108) com
madeira ou cavaletes de montagem para livrar as ATENÇÃO
peças a serem subsequentemente desmontadas.
6. Desmontar e levantar o corpo de pressão (107) com Observar que a centragem do eixo seja perfeita, para
o difusor (171.2) do corpo de estágio (108). Não evitar erros de medição.
danificar as superfícies de vedação.
9.3.6.2 Corpos de sucção (106), pressão (107), e
ATENÇÃO estágio (108), rotores (230/231), buchas
distanciadoras (525.1/2), buchas de estágio (521).
Os corpos de estágio (108) devem ser corretamente
marcados antes da desmontagem, para que as peças Controlar todas as superfícies de vedação quanto ao
na remontagem, coincidam na mesma sequência e seu estado. O plano paralelo das faces de vedação
disposição entre si (veja fig.29). deverá ser medido em 4 pontos da circunferência, por
7. Extrair as luvas distanciadoras (525.2). meio de micrômetro. Não deverá haver um desvio
8. Extrair o eixo, o rotor (230) do último estágio. superior a 0,005 mm. Faces de vedação danificadas
9. Desmontar os corpos de estágio (108) com os deverão ser retificadas. A rugosidade da superfície não
difusores (171.1), buchas de estágio (521) e rotores deverá ser superior a Ra = 0,8 µm (acabamento fino).
(230/231) dos estágios subsequentes. Os rotores No caso de impossibilidade de usinagem das superfícies
(230/231) e bucha de estágio (521) se acham de vedação, as faces danificadas poderão ser
fixados no eixo (210) por meio de chavetas comuns retificadas também com o emprego de ferramentas de
e estão marcados com algarismos caracterizando- polimento.
os como uma só unidade. Achando-se o corpo da bomba ajustado à linha de
10. Após desmontagem do último corpo de estágio flexão do eixo, então as superfícies em dois corpos de
(108) extrair conjuntamente do corpo de sucção estágio, estão torneados de tal maneira, que a distância
(106), o eixo (210) com rotor (231) e a seguir extrair entre as faces na parte superior, seja por determinado
este último do eixo (210). valor menor que na parte inferior. Estes corpos de
11. Armazenar os corpos de estágio de maneira a não estágio se acham marcados na sua circunferência
danificar as superfícies de vedação (veja fig. 29). superior, com “OBEN = EM CIMA” e com número de
referência do corpo de estágio. No caso de reusinagem

20
HDB
das faces de vedação a diferença de medida deverá ser neste “como novo” a folga conforme tabela 05 para
estritamente mantida. diâmetro do furo do anel de desgaste do corpo,
As ferramentas de polimento consistirão de um rebolo tolerância 0,04 mm.
retificador e mandril de centragem. (utilizar somente 5. Alinhar o corpo de estágio (108) e o corpo de
pasta de polir de granulação fina). sucção (106) com o anel de desgaste do corpo
montado para cima.

Figura 31

9.3.6.3 Mancal de deslize (370)

Controlar as paredes internas das furações e eliminar


eventuais falhas por meio de rasqueteamento.
Controlar os ajustes na sede do mancal de deslize
(370) e corpos de mancal (350). Após montagem e com
a abraçadeira de mancal (571) firmemente apertada, o
mancal de metal patente não deverá mover-se em sua
sede. No caso de um ajuste folgado, então as duas
meias faces (superior e inferior) da abraçadeira (571)
deverão ser rasqueteadas, até que os mancais de
metal patente, após o seu devido aperto, tornem a
Figura 30 – Polimento das faces de vedação assentar firmemente em sua sede. No caso de
montagem de novos casquilhos, os respectivos
A refrigeração de uma superfície de vedação usando a assentos, por princípio, deverão ser ajustados da forma
contra peça correspondente para a retificação (por acima descrita.
exemplos os corpos estágios) não é admissível sendo
que devido a isto se perdem os ajustes de centragem 9.3.6.4. Vedação do eixo
Os rotores (230 / 231), corpos de estágio (108) e As luvas protetoras do eixo (524.1/2) só poderão ser
difusores (171.1/.2) estão equipados com anéis de retificadas levemente. Se a luva protetora do eixo e os
desgaste substituíveis – anéis de desgaste do rotor componentes do selo mecânico estão danificados
(503) anéis de desgaste do corpo (502) e buchas de estes precisam ser substituídas por novas. Utilizar
estágio (541). exclusivamente gaxetas novas.
Verificar os anéis de desgaste quanto a sinais de
desgaste e verifique as folgas do rotor conforme tabela ATENÇÃO
05. Nunca permita que os anéis o’rings em EPDM entre em
Os anéis de desgaste devem ser reusinados até o contato com óleo ou graxa
limite da máxima folga permitida.
O aumento da folga causado para reusinar deve ser 9.3.6.5 Dispositivo de equilíbrio
também ajustado em todos os pontos da bomba.
Se a folga do rotor exceder o valor máximo indicado na Controlar o disco (601) e contra-disco de equilíbrio
tabela 05, novos anéis de desgastes devem ser (602), assim como a bucha distanciadora (525.2),
montados para restabelecer as folgas como novas. quanto à defeitos eventuais.
Em caso de fricção do disco de equilíbrio (601) no
Exemplo contra-disco (602) as superfícies desgastadas deverão
Substituição do anel de desgaste do corpo (502). ser recuperadas por usinagem (utilizar mandril com
ponta de centragem). A reusinagem com mandril de
1. Retire o anel de desgaste do corpo do seu encaixe ponta garantem às faces, girantes uma precisão de
tomando cuidado para não danificar o assento (ver rotação suficiente, em relação às furações. (Re-
fig. 31). usinagem máxima de 2 h = 2 mm, vide fig. 32).
2. Prense o novo anel no furo (o resfriamento do anel Ranhuras isoladas e de maior profundidade, poderão
facilita este trabalho). permanecer.
3. Alisar os rotores (230, 231), na região dos anéis de
desgaste (503), para um diâmetro comum Retificação do dispositivo de equilíbrio: no caso de
baseando-se em um anel de desgaste mais ultrapassar a reusinagem de 2 h, deverão ser
fortemente marcado. instaladas peças novas (601/602). Na totalidade em
Sulcos profundos podem permanecer como estão. que foram usinados o disco de equilíbrio (601) e o
4. Calcular o diâmetro médio atual de todos os anéis contra-disco (602) também deve ser usinada a luva
de desgaste dos rotores retificados. Acrescentando
21
HDB
distanciadora (525), para garantir o mesmo Montagem do conjunto girante
posicionamento anterior do conjunto girante, em A partir do lado do acionamento:
relação ao corpo da bomba. Deverá ser observado Tamanhos 40 e 50
que as faces frontais das luvas distanciadoras (525.2), 1. Colocar a chaveta do 1º estágio e empurrar a luva
sejam absolutamente plano-paralelas. O disco de distanciadora (525.1) sobre o eixo e por sobre a
equilíbrio (601), após reusinagem, não deverá chaveta.
encostar na chaveta, no fundo da ranhura. Proceder 2. Girar a luva protetora do eixo (524.1), sem a
ao controle de superfícies através da aplicação de azul vedação de borracha sobre o eixo.
da Prússia e conforme parágrafo 9.3.6.6. Na
necessidade de remoção de um defeito (rebarba) Tamanhos 65 até125
entre o contra-disco (602) e luva distanciadora (525.2), 3. Sobrepor a luva distanciadora (525.1), colocar a
as respectivas folgas deverão ser utilizadas conforme chaveta, sobrepor a luva protetora do eixo (524.1) e
tabela 05. fixá-la com o anel elástico (923.3).

Tamanho 150
4. Colocar a chaveta, sobrepor a luva protetora do
eixo (524.1) e fixá-la com anel elástico.

Tamanhos 40 até 150


5. Colocar no eixo (210) a chaveta do cubo de
acoplamento e montar este último com o respectivo
dispositivo

A partir do lado oposto ao do acionamento:

Tamanhos 65 até 150


1. Colocar a chaveta para o rotor de 1º estágio (231)
na ranhura do eixo (210).

Tamanhos 40 até150
Figura 32 - Serviços de retoque no dispositivo de
2. Colocar os rotores e luvas de estágio dos estágios
equilíbrio
seguintes, por sobre o eixo, na sequência correta.
Sobrepor a luva distanciadora (525.2) e o disco de
9.3.6.6. Controle de retoques no dispositivo de
equilíbrio (601), sem as vedações de borracha.
equilíbrio
Tamanhos 40 e 50
No caso de retoques no dispositivo de equilíbrio e
3. Aparafusar no eixo e apertar firmemente a luva
também na montagem de peças (601, 602, 525.2)
protetora do eixo (524.2). Controlar a folga axial de
novas, deve-se aplicar uma fina camada de azul da
0,3 mm, entre rotor (230) e a bucha protetora
Prússia na superfície de deslize do disco de equilíbrio
(524.2). Eventualmente ajustar, mediante retoque
(601), proceder a uma rigorosa limpeza da superfície de
da bucha distanciadora (525.1) – vide fig.34.
deslize do contra-disco de equilíbrio (602). Monta-se a
seguir o dispositivo segundo parágrafo 9.4.3 itens 1 até
Tamanhos 65 até 150
8 e luva protetora do eixo, caixa de engaxetamento e
4. Sobrepor o anel distanciador (504.1), colocar na
mancais, segundo parágrafo 9.4.6 item 1 a 3.
ranhura do eixo o anel bi-partido (501) e fixá-lo por
meio do anel de encosto (505.1). Controlar a folga
ATENÇÃO
axial de 0,3 mm entre rotor (230) e bucha
distanciadora (525.2).
Não colocar as vedações de borracha
5. Colocar a chaveta na ranhura do eixo (210), montar
Girar vagarosamente o conjunto girante, pressionando-o
a bucha protetora do eixo (524.1) sem a vedação
para o lado de sucção. A seguir, puxar o conjunto
da borracha e fixá-la por meio do anel elástico
girante para o lado de recalque (pressão), desmontando
(932.2).
todas as peças, com exceção do contra-disco (602).
Toda a superfície de deslize ou pelo menos ¾ da região
OBSERVAÇÃO:
superior, deverá apresentar uma impressão uniforme de
No caso de bombas com dispositivo de compensação
tinta que reproduz uniformemente o recalque da face
do empuxo axial e mancais de segmentos, empurrar a
contrária. Caso isto não ocorra, o contra-disco (602),
luva distanciadora (525.3) por sobre o eixo. Colocar a
deverá ser reusinado e o controle descrito repetido a
chaveta, empurrar o disco de mancal (384) e bucha
seguir.
distanciadora (525.4) por sobre o eixo (210), apertando-
os através da porca do mancal (920.8), ou fixar o pinhão
9.3.6.7 Balanceamento do conjunto girante
(87-1) na extremidade do eixo, caso seja uma bomba de
da bomba
engrenagem acoplada ao eixo.
Na hipótese de reusinagem ou troca de partes do
conjunto girante, este deverá ser balanceado
dinamicamente. A excentricidade residual máxima
admissível é de 5 µm.

22
HDB
6. Antes do balanceamento dinâmico, o conjunto
girante deverá ser controlado quanto à sua
concentricidade, na região dos rotores (anéis de
desgaste), nas luvas de estágio do disco de
equilíbrio e nos pontos de mancais. O valor medido
não deverá ultrapassar 0,03 mm.

7. Antes da introdução definitiva, o conjunto girante


deverá ser desmontado novamente, em sequência
contrária.

23
HDB
9.3.6.8 Folga do conjunto girante
Classe 1.4462
Folga máxima (Tigges*)
Nova folga 8.8 10.9 A.-50 A.-70 1.4462
admissível A-80
1) (Material)
Ferro Aço Ferro Aço Nominal values to DIN ISO 898 Part 1, DIN 267 Part
0.2%
fundido cromo fundido cromo 11 and DIN 267 Part 18. 450
tensão de
mm no mm no mm no mm no escoamento 640 900 210 624
∅ ∅ ∅ ∅ Rp02 em 250 450
Anel de desgaste1º N/mm2 1)
0,45 0,55 1,1 1,1
estágio x rotor Rosca Torque de aperto
Anel de desgaste métrica ISO MA in Nm
0,30 0,40 1,0 1,0
do 2º estágio x rotor
Luva de estágio do M6 10.4 14.9 3.40 7.30 10.3
0,30 0,40 1,0 1,0
difusor
Luva distanciadora M8 25.2 36.1 8.30 17.7 25.0
x contra-disco de 0,35 0,35 1,0 1,0
equilibrio M10 49.5 71.0 16.2 34.8 49.2
Eixo-corpo de
1,00 1,00 2,0 2,0
sucção M12 85.2 122.2 28.0 59.9 84.8
Tabela 05 – Folgas no conjunto girante
M16 211 302.7 69.2 148 209.9
ATENÇÃO
M20 412 591.9 135 290 410.4
Caso os valores apurados estiverem acima dos
indicados como máximos admissíveis na tabela “Folgas * Fabricante
1)
do conjunto girante” – tabela 05, então as peças de Valores nominais para DIN ISO 898 Parte 1, DIN ISO 3506 e DIN EN
desgaste deverão ser substituídas por novas. Quando 28839
se tornarem necessárias, numa ou em mais partes do Tabela 06
interior do corpo da bomba, novas peças de desgaste, a
substituição deverá abranger, por princípio, todas as 9.4.1.1. Preparativos
peças de desgaste para a composição das folgas
originais Antes da montagem deverá ser controlada a exatidão do
comprimento “E” do corpo de estágio (108) e do rotor
9.4 Montagem (230) com bucha de estágio (521) a ele pertencente.
Eventual diferença de comprimento deverá ser
9.4.1. Montagem da bomba compensada somente na bucha de estágio (521), de
maneira que seja E1 = E2 (fig. 33). No caso de
A montagem da bomba deverá ser feita sob observância necessidade de reparos na bucha de estágio, encurtá-la
das boas práticas de engenharia e construções em ambas as faces frontais, mediante fixação num
mecânicas. As passagens e pontos de ajuste das dispositivo de sujeição.
diversas peças, antes da montagem, deverão ser Desvio do plano paralelo admissível 5 µm.
revestidas por grafite ou meios semelhantes. Proceder
igualmente para as uniões roscadas. As guarnições de Tamanhos 40 e 50
borracha e retentores radiais para vedação dos eixos Controlar o jogo axial das peças girantes, no próprio
deverão ser inspecionadas quanto a possíveis defeitos e conjunto girante antes de ser montado. Empurrar, para
caso necessário, substituídas por novas. este fim os rotores, luvas de estágio, disco de equilíbrio
As juntas planas devem ser substituídas por novas. e luvas distanciadoras (525.1/2) por sobre o eixo e
Neste caso, observar rigorosamente a espessura da apertar ambas as luvas protetoras do eixo. A folga axial
junta anterior. deverá ser de 0,3 mm (vide fig. 34) e deverá ser obtida,
eventualmente, por meio de reparos nas luvas
OBSERVAÇÃO distanciadora (525.1). No caso de uso de luvas
Sempre lubrificar os anéis o’rings antes da montagem distanciadoras novas sobressalentes, este serviço de
final com silicone fluido ou se não disponível com reparos, em via de regra, se torna necessário.
sabão líquido. Nunca montar os anéis o’rings a seco.
ATENÇÃO
Os torques de aperto indicados para porcas e Não danificar as superfícies de encosto dos corpos de
parafusos devem ser observados. A tabela 06 indica os estágio (108), rotores (230/231) e luvas de estágio
torques de aperto dependente do material usado. (521). Limpar rigorosamente todas as peças da bomba,
especialmente as superfícies frontais de contato.

24
HDB
Tamanhos de 40 até 150
6. Montar o difusor (171.1) no corpo de estágio (108).
Montar o corpo de estágio pré-montado desta
forma, no corpo de sucção (106) e observar a
sequência correta dos corpos de estágio.
7. Montar da mesma maneira os estágios seguintes
(estágio = rotor, luva e corpo de estágio com
difusor).
Apoiar os corpos de estágio, após cada montagem.
8. Após montagem de cada estágio, controlar a folga
axial total Sa1 + Sa2 do rotor (mínimo 5 mm).

Figura 33 – Medição dos estágios

Figura 34 – Folga axial do conjunto girante


(tamanho 40 e 50)

9.4.2 Montagem do corpo da bomba Figura 35 – Jogo axial total

1. Untar o eixo (210) com dissulfito de molibdênio.


9. Colocar o difusor (171.2) do último estágio no corpo
Tamanhos 40 e 50 de recalque (pressão) (107).
2. Colocar a chaveta para o rotor de 1º estágio e 10. Montar o corpo de recalque (107), com o difusor do
empurrar a luva distanciadora (525.1) por sobre o último estágio (171.2) e anel de desgaste (512) já
eixo e a chaveta. Girar a luva protetora do eixo colocados.
(524.1) inclusive o anel “O” (412.5) por sobre o eixo 11. Colocar nos tirantes (905) do lado de sucção, as
e apertar. Empurrar, pelo lado oposto ao do arruelas (550.1), aparafusar e centralizar as porcas
acionamento, por sobre o eixo, o rotor do 1º estágio sextavadas (920.1) e introduzir os tirantes (905) no
e a luva (521) e introduzir o eixo no corpo de corpo, pelo lado de sucção.
sucção (106). 12. Lubrificar as arruelas e roscas com bisulfito de
molibdênio, no lado recalque e apertar
Tamanhos 65 até 125 manualmente por meio de uma chave fixa normal.
3. Sobrepor, pelo lado de acionamento do eixo, a luva Assegurar o contato metal-metal entre os corpos de
distanciadora (525.1), colocar a chaveta na ranhura, estágio (108).
sobrepor a luva protetora do eixo (524) e fixar por 13. Colocar a bomba sobre a base, assegurando que
meio do anel elástico (932.3). Controlar a folga axial os pés da bomba estejam assentados sobre a base.
de 0,5 mm entre o eixo e a luva distanciadora 14. As porcas dos tirantes devem ser apertadas de
(525.1), restabelecendo-a caso se torne necessário. acordo com as marcas da escala de graduação
(marcas somente nas porcas)
Tamanhos 150 Anéis do aperto de acordo com as marcas da
4. Colocar a chaveta do lado de acionamento na escala de graduação.
ranhura, sobrepor a bucha protetora do eixo (524) e As porcas dos tirantes devem receber um pré
fixá-la com o anel elástico (932.3). Controlar a folga torque de 10Nm para assegurar que os corpos
axial de 1.0 mm da bucha protetora do eixo (524) e estão com as faces de contato metal – metal na
o ressalto do eixo. direção axial.
Após isto o torque nas porcas devem ser aplicados
Tamanhos 65 até 150 de acordo com as marcas da escala de graduação
5. Colocar chavetas para o rotor do 1º estágio, indicadas no plano de fundação.
empurrar o rotor (230) a partir do lado oposto ao de
acionamento, por sobre o eixo, e a bucha de 9.4.3. Montagem do dispositivo de equilíbrio
estágio (521), introduzindo o eixo no corpo de
sucção (106). Tamanhos 125 até 150
1. Se aplicável insira a bucha (540), montar o contra
disco de equilíbrio (602), fixando-o no corpo de
recalque.

25
HDB
Tamanhos 40 até 100
2. Montar a junta plana (400.1) e contra-disco de
equilíbrio (602) no corpo de recalque (107) e
apertar os parafusos Allen (914.1).

Tamanhos 40 e 50
3. Sobrepor a bucha distanciador (525.2) ao eixo,
empurrando-a até o encosto. Colocar a chaveta,
introduzindo a seguir o disco de equilíbrio (601) no
eixo até encostar na bucha distanciadora (525.2).
4. Girar a bucha protetora (524.2), inclusive anel o’ring
(412.5) por sobre o eixo (210), apertando-os.
Observar as roscas à direita e à esquerda.

Tamanhos 65 até 150 Tamanho 125 e 150


5. Colocar o anel o’ring (412.3), empurrar a bucha Figura 36C
distanciadora (525.2) por sobre o eixo e a chaveta,
até o encosto do rotor. A chaveta do último estágio 9.4.4. Ajuste do conjunto girante
deverá encaixar na ranhura da bucha distanciadora
(525.2). Ponto de partida:
6. Colocar o outro anel o’ring (412.3) na ranhura do
disco de equilíbrio (601). Colocar a chaveta na Tamanhos 40 até 150
ranhura do eixo, empurrando o disco de equilíbrio Os corpos de sucção, recalque e de estágios, se
(601) por sobre o eixo até o encosto da bucha acham devidamente apertados por meio dos parafusos
distanciadora (525.2). tirantes e o contra-disco de equilíbrio (602) montado no
7. Proceder a medição do anel distanciador (504.1) corpo de pressão (107), com emprego de uma junta
segundo parágrafo 9.4.4. “ajuste do conjunto plana (400.1) em perfeitas condições. Nos tamanhos
girante”. 125 e 150 a junta plana (400.1) não é utilizada.
8. Sobrepor ao eixo o anel distanciador (504.1), Encostar o conjunto preliminarmente no lado de
colocar na ranhura do eixo o anel bipartido (501) e recalque (pressão) do corpo, a seguir empurrá-lo de
sobrepor o anel de encosto (505.1). volta em sentido da sucção e verificar a medida “x”,
conforme indicado na figura 37.
OBSERVAÇÃO
Observar parágrafos 9.3.3.6 “Controle de retoques no ATENÇÃO
dispositivo de equilíbrio”. Esta disposição do conjunto girante não deverá ser
alterada durante o processo de medição.

Tamanhos 40 e 50
Figura 36A

Figura 37
Sem dispositivo de Com dispositivo de
Tamanhos compensação do compensação do
construtivos empuxo axial empuxo
medida” x “em mm medida “x”em mm
40 até 100 2,0 2,5

125 3,0 3,5

150 3,5 3,5

Tamanhos 65 até100 26
Figura 36B
HDB
Ajuste do rotor, preparativo 9.4.5. Montagem da vedação do eixo
Ajuste do conjunto girante
Medir a distância “a” entre a superfície de deslizamento Tamanhos 65 até 150
do contra disco de equilíbrio (602) e o cubo do último 1. Colocar a chaveta e empurrar sobre o eixo a luva
rotor (Fig. 38). protetora (524), inclusive o anel o’ring (412.5).

Tamanhos 40 até 150


2. Colocar a caixa de gaxeta (451) incluindo a junta
plana (400.3).
3. Colocar o anel o’ring (412.5). Montar a tampa da
câmara de resfriamento (165) incluso junta plana
(400.2) e os prisioneiros do aperta gaxeta.
4. Empurrar o aperta gaxeta (452.1) por sobre a luva
protetora do eixo (524.1) sem introduzi-la na
câmara de engaxetamento
5. Empurrar por sobre o eixo o anel centrifugador
(507.1) e os protetores de mancal (423), lado
interno dos mancais, caso façam parte do
fornecimento.

Figura 38 – Ajuste do conjunto distancia “a” ATENÇÃO


- O engaxetamento da caixa de gaxeta deverá
Medir a distância “b” da superfície de deslizamento do ocorrer somente após o alinhamento final e antes
disco de equilíbrio (601) desmontando, até a face da colocação em operação
frontal da luva distanciadora (525.2) (Fig. 39). - Caso a bomba seja fornecida com selos mecânico
considerar as recomendações do fabricante ou
documentação especifica para fazer a instalação
dos mesmos.

9.4.6. Montagem dos mancais

1. Inserir o isolador de mancal (423.2 e 423.3) no eixo.


2. Montar a parte inferior do corpo do mancal (350).
3. Montar a parte inferior do casquilho (370) entre os
eixos (310) e o suporte de mancal. Inserir o isolador
de mancal (423.1) no eixo. Montar metade da luva
de acoplamento usando um dispositivo adequado.
Ver fig. 44.
4. Levante o conjunto girante (ver secção 9.4.8 “ajuste
do conjunto girante”).
5. Montar a parte superior do casquilho (370), a tampa
Figura 39 – Ajuste do conjunto girante distancia “b” do mancal (361) e o corpo superior do mancal
(350). Fixar o corpo do mancal usando os pinos
cônicos.
Encurtar a bucha distanciadora (525.2) de tal maneira Furar e alargar os furos se necessário.
que as medidas sejam equivalentes, ou seja: a = b. 6. Montar o indicador de posição do conjunto girante
(623.1) e o pino indicador (624) no lado descarga.
Tamanhos 40 e 50 7. Controlar a marcação do indicador para a posição
Observar parágrafo 9.4.1.1. “Preparativos” e fig. 34. do conjunto girante (623.1), com o disco de
equilíbrio (601) encostado no contra disco (602);
Tamanhos 65 até 150 caso necessário, proceder a nova marcação (vide
Encurtar o anel distanciador (504.1) plano- parágrafo 9.1.1 – Dispositivo indicador da posição
paralelamente e de tal maneira que a folga axial entre o do conjunto girante).
mesmo e o anel bipartido (501) seja de: 8. Caso a bomba seja fornecida com dispositivo de
0,3 mm nos tamanhos de 65 até 125 compensação do empuxo axial proceder a fixação
0,5 mm no tamanho 150 do mesmo no corpo de mancal, conforme indicado
O desvio do plano paralelo não deverá ser maior que nas figuras 40, 41 A E 41 B e na sequência seguir
0,005 mm. os itens 5 e 6 anteriores.
Sobre montagem definitiva, consulte parágrafo Caso o fornecimento contemple, além do dispositivo
“Montagem do dispositivo de equilíbrio”. de compensação axial, uma bomba de engrenagem
diretamente acoplada ao eixo da bomba, considerar
na montagem os detalhes indicados na figura 42.

27
HDB

Figura 40 – Dispositivo de compensação do empuxo axial com rolamento


Bomba: Mancal deslize com anel lubrificador

Figura 41A– Dispositivo de compensação do empuxo axial com mancal axial de segmentos
Bombas tamanhos 40 até125: Mancal deslize com injeção de óleo sob pressão

28
HDB

Figura 41B - Dispositivo de compensação do empuxo axial com mancal axial de segmentos
Bombas tamanho 150: Mancal deslize com injeção de óleo sob pressão

29
HDB

MANCAL AXIAL

Vista “X”
X
Peça Qtd Descrição
400.29 1 Junta plana
525.4 1 Luva distanciadora
87-1 1 Pinhão
872 1 Engrenagem
99.3 1 Bomba de engrenagem
902.29 2 Prisioneiro
904.29 1 Pino roscado
916.29 1 Bujão
920.29 2 Porca

Figura 42 – Bomba de engrenagem Peças da bomba de engrenagem

9.4.7 Acoplamento (vide item 6.3)

Proceder a colocação e extração dos acoplamentos, somente com emprego de dispositivos apropriados (vide
fig.43 e 44). Para colocação a quente, aquecer o cubo em banho de óleo ou sobre uma chapa de aquecimento
elétrica (temperatura de 80-100 ºC).

Figura 43 – Extração do cubo do acoplamento

Figura 44 – Colocação do cubo do acoplamento

30
HDB
9.4.8 Ajuste do conjunto girante leitura de alteração vertical ocorrida na disposição do
conjunto girante, no relógio comparador.
Proceder o controle somente com a bomba fria e cubo O conjunto girante deverá se mover para cima a
de acoplamento colocado (temperatura medida na metade do valor da folga radial do rotor mais 0,05 até
boca de sucção = < 50 ºC). 0,1 mm. Verifique a medição considerando através da
Alinhar em sentido lateral a caixa do mancal inferior reinstalação do corpo inferior do casquilho (370).
(350). A medição deverá corresponder ao valor inicial. Utilize
Para efeito de alinhamento lateral da caixa do mancal, uma peça de madeira para facilitar a inserção da parte
o flange desta se acha dotado de parafusos de ajuste inferior do casquilho.
em disposição horizontal. O conjunto girante deve ser alinhado verticalmente por
O alinhamento lateral correto terá sido conseguido no meio de parafuso de ajuste (901.4) existente no flange
momento em que o casquilho de metal patente inferior do suporte de mancal
(370) possa ser introduzido e que possa girar para os
dois lados, com facilidade, em sua sede entre eixo 9.5 Peças de reposição
(210) e parte inferior da caixa do mancal (350). Em
caso de constatação, por ocasião do controle, de Por ocasião de encomenda, solicitamos indicar o
aumento nas folgas entre o conjunto girante e o corpo número das peças e o número da ordem de produção
da bomba dentro dos limites admissíveis; então a encontrado na plaqueta de identificação da bomba.
metade do valor equivalente ao aumento das folgas
radiais deverá ser acrescida à medida indicada na
parte superior da caixa de mancal, para o
rasqueteamento. Dispositivo nº
Posicionar relógios comparadores sobre o eixo (lados 089F0115
de sucção e recalque) com o conjunto girante em
posição “0” (posição “O” significa: ambos os casquilhos
desmontados. O valor de ajuste corresponde a este
estado).
Introduzir os casquilhos de metal patente inferiores
(370) nos lados de sucção e de recalque e proceder à

Dispositivo nº
0089F0116

Fig. 45 – Instalação do relógio comparador para levantamento do eixo

31
HDB
9.5.1. Lista das peças principais

PEÇA DENOMINAÇÃO QTDE. OBSERVAÇÃO

210 EIXO 1
230 ROTOR n
231 ROTOR DE SUCÇÃO 1 SOMENTE NO TAMANHO 150
370 CASQUILHO DE METAL PATENTE 2 NO TAMANHO 150 SÃO AS PEÇAS 370.1/2

400.1 JUNTA PLANA 1


400.2 JUNTA PLANA 2
400.3 JUNTA PLANA 2
412.1 ANEL O’RING n

412.2 ANEL O’RING 1


412.3 ANEL O’RING 1 SOMENTE NOS TAMANHOS 65 A 150

412.4 ANEL O’RING 2


412.5 ANEL O’RING 2
412.6 ANEL O’RING 1
412.9 ANEL O’RING 2

461 GAXETA 2
501 ANEL BIPARTIDO 1

502.1 ANEL DE DESGASTE 1


502.2 ANEL DE DESGASTE n-1
503.1 ANEL DE DESGASTE 1 SOMENTE NO TAMANHO 150, CASO SOLICITADO
503.2 ANEL DE DESGASTE 5 CASO SOLICITADO, TAMANHO 150 QTDE: n-1

504.1 ANEL DISTANCIADOR 1 SOMENTE NOS TAMANHOS 65 A 150

505.1 ANEL DE ENCOSTO 1 SOMENTE NOS TAMANHOS 65 A 150

521 LUVA DE ESTÁGIO n-1


524.1 LUVA PROTETORA DO EIXO 2 (1) SOMENTE NOS TAMANHOS 40 E 50

524.2 LUVA PROTETORA DO EIXO 1 SOMENTE NOS TAMANHOS 40 E 50

525.1 LUVA DIST. LADO/SUCÇÃO 1

525.2 LUVA DIST. LADO/PRESSÃO 1


541 LUVA DE ESTÁGIO n-1 CASO SOLICITADO
601 DISCO DE EQUILÍBRIO 1
602 CONTRA-DISCO DE EQUILÍBRIO 1

n = Nº ESTÁGIOS

9.6 Figuras em corte e relação de peças

Vide desenhos do fornecimento.

32
HDB
10. Anomalias de funcionamento e suas eventuais causas
Bomba com vazão insuficiente

Bomba com pressão excessiva

respectivamente do volume do
Vibração durante operação da

Funcionamento irregular da
Vazamentos excessivos na
Acionador com sobrecarga

Temperatura da bomba se
eleva acima da admissível
Mancal com temperatura

Bomba com vazamentos

Oscilação da pressão e

líquido de equilíbrio
Causas Sugestões1)
vedação do eixo
elevada

bomba

bomba

Bomba recalca contra uma pressão


• Abrir mais o registro, até obtenção do ponto de serviço
excessiva
Montagem de um rotor/rotores maiores 2). / Aumentar
• Excessiva contra-pressão. rotação (turbina, motor de combustão interna). /
Controlar a instalação quanto à sujeira / impurezas.
Bomba e tubulação não totalmente Desaerar / encher totalmente a bomba e tubulação
• • • • •
desaeradas ou não totalmente cheia
Tubulação adutora ou rotor / rotores Eliminar sedimentações na bomba ou nas tubulações.

obstruídos
Formação de bolsas de ar na Modificar a tubulação. / Prever válvula de escape de ar

tubulação.
Verifique a conexão da tubulação e garanta a fixação da
A bomba esta empenada ou com bomba. Se necessário reduza a distância entre as
• • • • • vibrações ressonantes na tubulação abraçadeiras da tubulação. Fixe a tubulação com material
anti-vibração.
Corrigir o nível do líquido na sucção / Abrir totalmente o
registro da tubulação de sucção / Modificar caso
NPSH disponível insuficiente necessário a tubulação adutora, caso as resistências na
• • • • •
mesma sejam excessivas Controlar os filtros instalados /
Manter a velocidade de queda de pressão, admissível.

• • Aumento empuxo axial 2) Corrigir o ajuste do conjunto girante


Limpar o canal do líquido de selagem ou aduzir./
Aspiração de ar pela vedação do eixo
• Eventualmente, líquido externo com aumento da pressão.
Renovar o engaxetamento
• Sentido de rotação inverso Inverter duas fases da rede elétrica de alimentação.
Funcionamento do motor apenas Substituir os fusíveis defeituosos. / Verificar as conexões
• •
com 02 fases do cabo elétrico.
• • Rotação muito baixa 2) Aumentar a rotação / Aumentar a tensão
• • Mancais defeituoso Substituir.
• • • • Fluxo insuficiente da bomba Aumentar o fluxo para novos mancais.
• • • • Desgaste nas partes internas Substituir as peças desgastadas por novas
Contra-pressão da bomba inferior à Regular corretamente a pressão de serviço na tubulação
• • • indicada na encomenda de pressão. Em caso de sobrecarga constante, rebaixar
eventualmente rotor / rotores 2)
Densidade ou viscosidade do
• líquido bombeado, superior à 2)
indicada na encomenda
• • Uso de materiais inadequados Trocar a combinação dos materiais.
Rotação muito elevada Reduzir a velocidade (turbina, motor de combustão
• •
interna 2) 3)
• • Tirantes, vedações e gaxetas Apertar os tirantes, trocar os selos e gaxetas por novas
• Vedação defeituosa Substituir a vedação
Montar nova luva protetora do eixo. / Trocar vedação do
Marcas de desgaste ou rugosidade
• • eixo. / Verificar a linha de equilíbrio. / Checar as folgas da
na luva protetora do eixo
bucha e luva de estrangulamento.
Refrigeração insuficiente ou câmara Aumentar o volume do líquido de resfriamento. / Limpar a
• do líquido de resfriamento suja. câmara do líquido de resfriamento. / Limpar o líquido de
resfriamento.
Melhorar as condições de sucção. / Realinhar a bomba. /
Vibrações durante operação da
• Rebalancear os rotores. / Aumentar a pressão de sucção
bomba
da bomba.
• • • • Conjunto mal alinhado Controlar o acoplamento e realinhar se necessário
Lubrificação insuficiente. /Excessiva Completar, reduzir, ou substituir o lubrificante
• •
ou lubrificante não apropriado.
Inobservância da distância de
• Corrigir distância segundo plano de instalação
acoplamento
• Tensão de serviço insuficiente Aumentar a voltagem
• • Conjunto girante desiquilibrado Limpar o conjunto girante. / Balancear o conjunto girante
Verificar a condição de funcionamento da bomba. /
Verificar a linha de retorno. / Verificar as pressões da
* Verificar a linha de equilíbrio
bomba. / Verificar as folgas do conjunto girante e o
dispositivo de equilíbrio.

1)
Para eliminação de defeitos em peças sob pressão, a bomba deverá ser despressurizada.
2)
Requer consulta à KSB.
3)
A falha poderá ser sanada também por meio de alteração do diâmetro do rotor.
33
HDB
ANEXO I – START-UP CHECK LIST

SIM NÃO N.A.


Rev.1
CLIENTE:
BOMBA:
ACIONADOR:
OP:
TAG:
SERVICO:
PLANO DE SELAGEM:

1 Check list hidráulico

1.1 A válvula de sucção está completamente aberta? E estão todas as placas de


fechamento removidas?
1.2 Há líquido disponível na bomba (válvula da linha de sucção está aberta)?
1.3 Está o líquido em uma condição de fluxo livre?
1.4 Está a linha de fluxo do liquido cheia / escorvada?
1.5 Esta tubulação da linha de sucção ao reservatório de abastecimento submersa ou
suficiente para evitar a formação de vórtices?
1.6 Estão os crivos de sucção corretamente dimensionados?
1.7 Há provisões para medir-se a queda de pressão nos filtros de sucção em caso de
entupimento?
1.8 Está a pressão de sucção adequada para providenciar NPSH suficiente?
1.9 Se a bomba possui uma bomba booster na sucção, as leituras de pressão desta
bomba estão corretas?
1.10 A linha de descarga permanece totalmente cheia quando a bomba esta parada
(em stand-by)?
1.11 A bomba está escorvada?
1.12 A bomba está escorvada e as válvulas de “vent” estão abertas? A bomba foi
girada manualmente para limpar as passagens do rotor?
1.13 Bombas bombeando líquidos quentes devem estar pré-aquecidas antes da
partida
1.14 Existem as facilidades necessárias para a medição da vazão da bomba e
consumo de potência como um auxílio para futuros diagnósticos?
1.15 Existem conexões para medição das pressões de sucção e descarga como auxilio
para futuros diagnósticos?
1.16 A válvula de recirculação automática está aberta?
1.17 A válvula de re-ciclo automática está aberta: (quando aplicável)
1.18 A perda de carga na linha de descarga é suficiente para a partida (Como padrão
padronizar ou adotar uma abertura de válvula em torno de 20%).
1.19 A linha de descarga está aberta?
1.20 Há possibilidade da linha de descarga danificar-se durante a operação?
1.21 Há possibilidade fluxo reverso do sistema?
1.22 Se a bomba é do tipo que possui uma linha de equilíbrio para balance hidráulico,
é certo que não há obstruções nesta linha?

34
HDB
ANEXO I – START-UP CHECK LIST

SÍM NÃO N.A.


Rev.1
CLIENTE:
BOMBA:
ACIONADOR:
OP:
TAG:
SERVIÇO:
PLANO DE SELAGEM:

2 Check list mecânico

2.1 O bloco de fundação é suficiente rígido?


2.2 O pedestal da base está com sua refrigeração ligada (quando aplicável)
2.3 O sistema de pre-aquecimento está funcionando corretamente? (quando
aplicável)
2.4 O alinhamento do conjunto é afetado quando a bomba e as tubulações são cheias
de líquido?
2.5 O alinhamento do conjunto foi alterado significantemente após o aquecimento à
temperatura de operação?
2.6 O alinhamento do flange foi checado antes e após o aperto dos elementos de
fixação?
2.7 O conjunto girante pode ser fácil e manualmente rotacionado sem notar-se ruídos
metálicos
2.8 Sentido de rotação do acionador está correto?
2.9 No caso de uso de inversores de frequência deve ser assegurada uma rotação
mínima da primeira velocidade crítica para bombas multiestágio em 2 pólos( HDA,
HDB, WK, WL, Multitec), ou seja, acima de 2000 rpm
2.10 Foram checados os apertos de todos os elementos de fixação dos equipamentos
à base?
2.11 Se possível, checar o posicionamento do anel pescador de óleo.
2.12 Checar o nível do óleo no mancal ou no copo lubrificador, quando aplicável
2.13 Se o mancal é lubrificado à graxa, assegurar-se que o volume de graxa não é
demasiado
2.14 Quando aplicável, checar o estado da graxa. Parece velha ou nova?
2.15 No caso de uso de copo lubrificador, checar se a instalação da bomba é fixa.
2.16 Quando aplicável, deve ser checado a refrigeração por água do mancal
2.17 Se a bomba utilize gaxeta, deve ser checado se a sua fixação não está
demasiadamente apertada.
2.18 Se a bomba utilize gaxeta, deve ser assegurada a lubrificação da mesma durante
o star-up no caso de sucção negativa
2.19 A proteção de acoplamento está fixada?
2.20 Pode se checar se a câmara de selagem está escorvada?
2.21 Alguns tipos de bombas requerem um pré-aquecimento antes da partida. Checar
se este é o caso.
2.22 No caso de selos mecânicos duplos, a pressão do líquido barreira deve ser
checada. (Trata-se de um auxilio p/ diagnóstico de falha do selo primário)
2.23 No caso de selos mecânicos duplos, a temperatura do líquido barreira (entrada e
saída) deve ser checada. (Trata-se de um auxílio p/ diagnostico de falha do selo
primário
2.24 No caso de selos mecânico duplos, pode se provar que a pressão do líquido
barreira excede a pressão de sucção antes do star-up
2.25 Quando aplicável, deve ser checada a funcionalidade do sistema de névoa de
óleo.
2.26 Para bombas multiestágios (HDA, HDB) com linhas de extração, estas linhas
devem permanecer sempre abertas, caso recomendado na respectiva folha de
dados da bomba.

35
HDB
ANEXO I – START-UP CHECK LIST

SÍM NÃO N.A.


Rev.1
CLIENTE:
BOMBA:
ACIONADOR:
OP:
TAG:
SERVIÇO:
PLANO DE SELAGEM

Check list dos acessórios

3.1 No caso de uso de válvulas de recirculação, estão as mesmas corretamente


instaladas?
3.2 No caso de bombas multiestágio (HDA, HDB, WL) com linhas de equilíbrio com
retorno para o desaerador está à válvula de segurança (alívio) corretamente
“calibrada”.
3.3 No caso de uso de sistema de lubrificação forçada (ULF) para os mancais, os
seguintes itens devem ser checados:
- A pressão de saída da ULF está correta? Checar sentido de giro do
acionador
- Há vazamentos nas linhas de alimentação e retorno da ULF e mancais?
- Caso aplicável, checar as temperaturas de entrada e a saída de refrigeração
do trocador de calor.
- Os elementos de controle e monitoração (pressostatos, termostatos,
manômetros, termômetros, chaves de fluxo, etc) estão corretamente
“calibrados” e em funcionamento.
3.4 No caso de bombas multiestágio HDB com bombas de engrenagem acoplada
direto no eixo deve-se checar a pressão fornecida pela mesma durante operação.
3.5 Para demais acessórios (motor elétrico, turbina, selos mecânico, válvulas,
acoplamentos, variadores de velocidade, etc) é recomendado verificar-se os
requisitos específicos de operação / manutenção de cada um.

36
HDB

37
HDB

19.10.2020
A1836.8P/5

KSB Bombas Hidráulicas SA


Rua José Rabello Portella, 400
Várzea Paulista SP 13220-540
Brasil http://www.ksb.com.br
Tel.: 11 4596 8500 Fax: 11 4596 8580
SAK – Servicio de Atendimento KSB
e-mail: [email protected]
Fax: 11 4596 8656

38

Você também pode gostar