Fornos de Pirolise PDF
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Março / 2001
Agradecimentos:
A meus filhos Nathalia e Mateus. Que esta experiência lhes sirvam de exemplo:
Vontade e determinação pode dar certo.
Aos orientadores Profa. Dra. Eliane Martins e Prof. Dr. Ricardo Kalid, pelo incentivo
e importantes contribuições.
Aos amigos Agivaldo, André, Capistrano, Cathia, Fábio, Gilberto Rocha, Joaquim,
Moisés, Monica, Renato e Victor, que dividiram comigo as descobertas e alegrias
deste aprendizado.
Lista de figuras 5
Lista de tabelas 8
Nomenclatura 9
Resumo 11
2.III Radiação 31
3.I Modelos 45
APÊNDICES 123
Lista de figuras
Figura 5.01, Figura 5.02 e Figura 5.03 - Figuras mostrando novo conceito em
serpentinas de craqueamento, baseada num tipo de tubo com uma aspiral interna.
Figura 7.VII.01 - Dados de planta das duas campanhas do BA-1101 num único
gráfico.
Variáveis gregas:
ε - Emissividade
µ - Viscosidade do fluido no tubo
δ - Espessura do filme gasoso precursor do coque no interior
do tubo
Nas plantas de olefinas, são nos fornos de pirólise onde ocorrem as reações de
craqueamento térmico ou pirólise de hidrocarbonetos, utilizando matérias primas que
vão desde o etano a gasóleo, passando pela nafta petroquímica, origem dos
principais produtos da indústria petroquímica, principalmente o etileno. O
desempenho da seção de fornos de pirólise é a determinante para o desempenho
econômico de uma planta de olefinas.
Capítulo 1
Introdução e objetivos
Nas plantas de olefinas, são nos fornos de pirólise onde ocorrem as reações de
craqueamento térmico ou pirólise de hidrocarbonetos, utilizando matérias primas que
vão desde o etano a gasóleo, passando pela nafta petroquímica, origem dos
principais produtos da indústria petroquímica, principalmente o etileno.
fornos e nos trocadores de calor localizados nas saídas dos fornos, chamados
TLE’s, durante a operação normal destes equipamentos. Estes trocadores estão
intimamente ligados a operação dos fornos, tendo como principal objetivo
interromper as reações secundárias de craqueamento e de limitar a formação do
coque, além do aproveitamento do calor da corrente efluente dos fornos, gerando
vapor de alta pressão, de 120 Kgf/cm2 .
Atualmente na planta de etileno mais antiga da COPENE, que opera desde 1978,
existe sistema de previsão de tempo de campanha dos fornos através do programa
interno do otimizador do processo PCAP- “ Process Control Applications Package”,
denominado SEVERITY, com modelo interno de formação do coque baseado na
severidade e do projeto das serpentinas, que estima o tempo de campanha dos
fornos. Entretanto, não existe um acompanhamento do grau de afastamento do
comportamento real da planta e do modelo em questão, não sendo utilizado como
estimativa de tempo de campanha. Os parâmetros presentes no modelo não foram
validados para as características do processo: condições operacionais, qualidade da
Capítulo 2
Descrição do processo
gás
g a so lin a d e stila d a
q ue ro se ne o u ó le o c o m b ustíve l le ve
Ó LEO C RU g a só le o
g a só le o p e sa d o
D ESTILA Ç Ã O
ATM O SFÉRIC A
re síd uo ó le o c o m b u stíve l p e sa d o
O U A VÁ C U O
g a só le o p e sa d o
D ESTILA Ç Ã O
A VÁ C U O a sfa lto
re síd uo a sfá ltic o
g a só le o p e sa d o
Como o etano é um subproduto desta planta, após sua separação este produto é
craqueado em fornos especialmente destinados para este fim, sendo um excelente
precursor de etileno.
T CHAM
VTI
24 t/h nafta
501 ºC
495 ºC
491ºC
COT
840 ºC
CROSS
Composição Efluentes (%m) OVER T CROSSOVER.:
CH4 15,5% 3,4 t/h
C2H4 26,7% G.comb.
C3H6 14,1% Pirom.Ótico
nafta 980 ºC
SEVERIDADE PCI: 12700 kcal/kg R
C1/C3 1,10 53,2 MJ/kg a
C3/C2 0,53 CÁRGA TÉRMICA
d
45,5 GCal/h
Potência Fornecida: 50,2 MW 2,009 GCal/(ton Hc)
i
Perdas dos gases 6,0 MW ã
Outras Perdas 0,5 MW ç
Rendimento 87,1% ã
o
Serpentinas
RADIAÇÃO
GLP
ETANO DO
GÁS NATURAL METANO ( gás combustível ) HIDROGÊNIO
GASOLINA
ETANO
PURIFICAÇÃO
DE HIDROGÊNIO
*
CARGA ETENO
4º e 5º EST.
STRIPPER DE CORTE C4
CONDENSADO
SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
Figura 2.03 - Diagrama simplificado da unidade de olefinas da COPENE
A ETENO E PROPENO
ETANO
27
Capítulo 2 - Descrição do processo
resfriamento.
No caso de uma nafta com 10% (em peso) de n-pentano, craqueada no forno em
condições de severidade tais que no efluente apareça apenas 1% (em peso) deste
componente, a relação de conversão será de 90%. Para aumentar de 90% para 95%
essa relação de conversão é necessário que o efluente apresente apenas 0,5% de
2.III Radiação
A radiação total da chama é composta em parte pela radiação sólida das partículas
de fumo, que ao se queimarem dão origem à luminosidade da chama; e pela
radiação gasosa. Esta radiação é originária das moléculas de CO2 e H2O a altas
temperaturas, e não obedece a lei da quarta potência da temperatura nem nenhuma
outra lei exponencial. Isto se deve ao fato de que os gases, diferentemente dos
sólidos, não irradiam em todas os comprimentos de onda, mas restringem as suas
emissões a 3 ou 4 bandas de comprimento de onda bem definidos.
A absorção de calor pela nafta é afetada pelo depósito do coque, podendo ser
reduzido o coeficiente global de transmissão de calor em até 30%.
densidade NB
40
35
% frequência
30 Seqüência2
25
20
15 curva que melhor
10 representa
5
0
0
70
80
90
00
10
30
20
.6
.6
.6
.7
.7
.7
.7
x<
x<
x<
x<
x<
x<
x<
<=
<=
<=
<=
<=
<=
<=
60
70
80
90
00
20
10
.6
.6
.6
.6
.7
.7
.7
densidade
25
20
15
10
%
5
0
-5
49
53
57
61
65
69
73
77
81
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
=x
=x
=x
=x
=x
=x
=x
=x
=x
7<
1<
5<
9<
3<
7<
1<
5<
9<
14
15
15
15
16
16
17
17
17
faixas de ponto final
Como resultado foi definido que, para esta pesquisa, a aquisição de dados seria
realizada no período em que os fornos estivessem processando nafta bruta, uma vez
que este tipo de nafta sofre menos variações de composição e se aproxima da
qualidade da nafta que melhor representou o universo matérias primas investigadas.
Os fornos tipo SRT-III, de projeto “Lummus”, são tubulares com aquecimento direto,
cujo esquema simplificado pode ser visto na Figura 2.V.01.
d) a zona de convecção está de tal forma próxima à zona de radiação para que se
mantenha altas taxas de transferência de calor já no início da radiação.
Na zona de radiação estão instalados 180 queimadores (90 de cada lado maior do
forno). São 9 ramais verticais de 10 queimadores por ramal. O combustível fornecido
é o “gás combustível” gerado no próprio processo, rico em metano, com poder
calorífico em torno de 12.400 Kcal/Kg. A chama dos queimadores incide nas
paredes refratárias, como forma de intensificar a troca de calor por radiação com a
carga e promover as reações de craqueamento. Na tabela 2.V.01 são mostradas as
características do forno tipo SRT-III:
SISTEM A D E R A D IA Ç Ã O - SR T III
Entrada de carga
1 12 7
255
114
45
450
1 90
45
325
1 29 1 2
1 2 70 7
1 4 5 77
1 1 89 5
1132 0
1 1 5 25
2 60
260
127
45
45
45
23 0
152
1 10 5
958
45 45
1 52 1 52
3 68
A Figura 2.VI.01 mostra um perfil típico de temperatura na parede externa dos tubos
provocada pela camada de coque comparada com o tubo limpo
2. Coque amorfo
Neste mecanismo, o coque é formado em quantidade significante por reações não
catalíticas dos hidrocarbonetos da nafta em fase gasosa durante o craqueamento
térmico, ocorrendo normalmente em temperatura próxima aos 800oC. Por este
mecanismo, coque de alta viscosidade é formado por reações de adição e
decomposição na superfície do coque por compostos insaturados, principalmente em
cadeias com estruturas alifáticas ou aromáticas, gerando um crescimento contínuo da
estrutura do coque.
3. Coque grafítico:
Coque formado através de reações por radicais livres em altas temperaturas,
normalmente acima dos 800oC, envolvendo compostos com o acetileno, etileno,
propileno e butadieno com radicais livres da superfície do coque existente. O
resultado é o crescimento do depósito de carbono tipo grafítico pela intensa iteração
das ligações C-H dos compostos insaturados precursores do coque com a superfície
do coque formado pelo mecanismo catalítico.
Capítulo 3
Revisão bibliográfica
3.I Modelos
[4]. Os programas comerciais gerados desta linha de pesquisa vem sendo utilizada
em larga escala em unidades industriais.
Goossens [12] e [13], e Lou [14] contribuíram com modelos que evoluíram de
sistemas simples, até previsões consistentes dos efeitos da formação do coque e
sua influência no desempenho dos fornos. Tais modelos são baseados em
equações descrevendo os efeitos da não uniformidade do crescimento do depósito
de coque no interior do tubo, relacionadas aos mecanismos de cinética das mais
importantes reações de polimerização e de dehidrogenação para formação dos
compostos complexos de carbono no interior do tubo. A consistência desta linha de
pesquisa está relacionada a introdução de mecanismos de cinética bem
desenvolvidos e de extensa base de dados experimentais para comprovação dos
resultados.
Zou , Lou, Mo e Feng [17] em 1993, propuseram uma série de modelos cinéticos,
utilizados para predição do perfil de coque, expressos em função da temperatura e
concentrações de uma série de componentes, visando determinar o grau de geração
do coque. Os resultados experimentais demonstraram que o etileno e compostos
aromáticos funcionam como precursores do coque, sendo que estes últimos são
predominantes. Pelo modelo cinético proposto, a taxa de formação do coque pode
ser representado conforme a seguinte equação:
Nafta → produtos
C2H4 → coque
Aromáticos → coque
1, 34 1, 37
rc = 5 x1014 [exp(−2,24 x10 2 / RT )]Cc2 H 4 + 1,39 X 1012 [ EXP(−1,4 x10 2 / RT )]C Ar
onde:
rc - Taxa de deposição do coque
R - Constante Universal dos Gases
T – Temperatura do processo
CC2H4 e CAr – Concentrações de C2H4 e de compostos aromáticos
rc = dy = A + BC e − Ct
dt
− Ct
y = At + B (1 − e )
A, B, C e BC calculados experimentalmente.
k
Nafta 1→ Produtos
k
Aromáticos 2→ coque
rc = k 2 (C A ) n3
n3 - Ordem da reação
Neste capítulo foi realizada uma atualização da revisão bibliográfica dos mecanismos
de formação do coque e determinação da evolução e do estágio de desenvolvimento
de modelos para previsão de campanhas de fornos de pirólise.
Capítulo 4
Modelo proposto
O modelo proposto é uma extensão do modelo apresentado por Ohshima [7], que
introduz uma melhoria ao modelo original de Solomom [6], quando as vazões de nafta
e de vapor de diluição foram incorporadas a equação que prevê a taxa de formação
do coque.
Rm = Km ( yc − yci ) (1)
Rr = Kr yci − Pt
(2)
R T
Rm = Rr (3)
Km yc
yc i = (4)
Kr Pt
+ Km
RT
Km
Rc = Rm = Rr = Km yc 1 − (5)
Kr Pt
+ Km
RT
De acordo com Solomom [6], a altas temperaturas, pode-se afirmar que a constante
da velocidade de reação de formação do coque (Kr) é muito maior que o coeficiente
da transferência de massa (Km):
Km
Kr > > Km → Kr Pt ≅0
+ Km
R T
e
Km
1 − Kr Pt ≅1
+ Km
RT
⇒ Rc = Km yc (6)
2 Km Mw h Pr f 3
0,023
Sc 3
= = = 0, 2 (7)
G G Cp 2 D G
µ
Wf
Onde G =
(π 4 )D 2
G → Velocidade mássica
Wf → Vazão de nafta em massa
D → Diâmetro nominal do tubo
Assumindo que a espessura da camada do coque é d, o diâmetro efetivo do tubo é
dado por:
Di – 2 d, onde Di → Diâmetro interno do tubo
µ → Viscosidade da nafta
Sc → Número de Schmidt ( µ / ρ ν)
Mw → Peso molecular da nafta
0,023 µ 0, 2
Wf 0 ,8
Km = * (8)
Sc
2
3
Mw ( π ) 0,8 (Di − 2d )1,8
4
Wf 0,8
Rc = C1 (9)
(Di − 2d )1,8
Rc é a taxa de formação do coque original proposto por Solomon [6] e utilizada por
Ohshima [7] em 1995, aplicando modelo recursivo e estocástico para estimativa de
C1, apresentando bons resultados.
Em 1996 Kano [8] propôs uma alteração ao modelo original, incorporando as vazões
de nafta e vapor de diluição, ficando a equação (9) assim representada:
0.8
Wf Wn
Rc = C1 (10)
(Di − 2d )1.8 W f
Considerando uma unidade de tempo “t” e que “d” representa a espessura do coque
no tempo “t”, a equação (10) é equivalente a seguinte equação:
W f (t ) 0.8 Wn(t )
d (t + 1) = d (t ) + C1 (11)
(Di − 2d (t )) 1.8
W f (t )
Em que:
d(t) Espessura da camada de coque no tempo t (determinado dia de
campanha)
Wn e Wf Vazão de nafta e vazão total (somado ao vapor de diluição)
C1 Parâmetro estimado a partir das variáveis de processo medidas
coque.
Figura 4.I.01 – Influência do deposição do coque na temperatura do metal (Tskin)
N A FTA
C A M A D A D E C O Q UE
PA R ED E D O TU BO
Em que:
Tp - Temperatura do processo (COT)
∆Tg - Elevação de temperatura pela resistência à transferência de calor
causada pelo filme de gás
∆Tc - Elevação de temperatura causada pela camada de coque
∆Tw - Elevação de temperatura causada pela parede do tubo, que depende
do material da tubulação.
1 Di − 2d q
∆ Tg = ln
2 π Di − 2d − 2δ
(13)
hg δ
1 Di q
∆ Tc = ln (14)
2 π Di − 2d Kc
1 Do q
∆ Tw = ln (15)
2 π Di Km
Em que:
δ - Espessura do filme gasoso precursor do coque
hg - Coeficiente de transferência de calor do filme de gás
Km - Condutividade térmica da parede do tubo
Kc - Condutividade da camada do coque
Do - Diâmetro externo do tubo
D − 2d 0.8 Di
Tskin = Tp + qC 2 α i + ln + β
W D − 2 d
(16)
f i
D − 2d (t ) 0.8 Di
Tskin(t ) = Tp (t ) + q (t )C 2 α i + ln + β
(17)
W f (t )
Di − 2d (t )
2 πk c µ 0.4
α= (18)
0.0877 k 0.6 C p 0.4
k c Do
β= ln (19)
k w Di
Em que:
W f (t ) 0.8 Wn(t )
d (t + 1) = d (t ) + C1
(Di − 2d (t )) 1.8
W f (t )
D − 2d (t ) 0.8 Di
Tskin(t ) = Tp (t ) + q (t )C 2 α
+ ln
+ β
i
W f (t ) D
i − 2 d (t )
Uma propriedade muito importante das naftas processadas é a densidade, uma vez
que a COPENE não tem o controle da origem da sua matéria prima, podendo esta
propriedade variar muito ao longo de uma campanha, dependendo da “qualidade” da
nafta, desde naftas com características mais leves e parafínicas até naftas com
densidades maiores. Em função da sua relevância, é feito um monitoramento diário
variável densidade, devido a sua influência nas condições de severidade dos fornos
visando buscar a máxima conversão a etileno.
2π k c µ 0.4
α=
0.0877 k 0.6 C p 0.4
Definindo:
α’ = α . dens
2πk c µ 0.4
α '= .dens.
0.0877 k 0.6 C p 0.4
No capítulo foi ainda proposto uma alteração no modelo original, sendo incorporada a
propriedade “densidade” da nafta ao cálculo de um dos parâmetros do modelo,
visando representar melhor a campanha de um forno.
Capítulo 5
Tipo do forno: Forno tipo SRT III, de projeto e tecnologia “Lummus”, operando
com nafta bruta durante os testes na planta.
tubo pelo fluxo turbulento provocado pelas aspirais da nova serpentina. Tais
características geram uma transferência de calor mais eficiente e reduzem a
temperatura do metal.
FLUXO TURBULENTO
CIRCUNFERÊNCIA ASPIRAL
Tabela 5.I.01
Primeira campanha do BA-1102 ( 05/01/2000 a 20/02/2000)
estado CARGA COT severidade temp. TLE (oC) densidade
dia operac. vazão medio C1/C3 A B C d
(ton/h) (oC)
5/1/00 NP 22,5 792,0 0,81 389,8 394,8 393,8 0,707
6/1/00 NP 23,0 836,6 0,95 423,7 424,8 427,2 0,71
7/1/00 NP 22,3 840,6 0,96 429,3 431,4 433,6 0,714
8/1/00 NP 22,2 841,0 0,97 435,1 437,4 439,7 0,705
9/1/00 NP 22,0 840,0 0,98 438,5 440,8 443,2 0,701
10/1/00 NP 22,0 840,0 1,01 442,1 444,4 447,2 0,705
11/1/00 NP 22,0 840,0 1,01 442,1 444,4 447,2 0,709
12/1/00 NP 20,8 825,1 1,02 429,4 431,8 430,1 0,71
13/1/00 NP 21,0 840,3 1,03 451,2 451,4 452,5 0,708
14/1/00 NP 22,1 839,9 0,96 456,4 457,1 459,1 0,709
15/1/00 NP 21,4 839,8 0,96 456,0 456,0 458,0 0,701
16/1/00 NP 20,5 840,1 0,98 455,3 454,7 457,1 0,715
17/1/00 NP 20,8 840,1 0,97 458,2 458,0 461,0 0,713
18/1/00 NP 21,0 839,3 0,96 459,1 461,5 464,3 0,72
19/1/00 NP 21,6 840,5 0,96 462,2 466,1 469,3 0,718
20/1/00 NP 22,0 839,9 0,96 463,9 468,8 471,3 0,718
21/1/00 NP 22,8 839,9 0,97 468,1 472,7 475,1 0,718
22/1/00 NP 23,0 840,1 0,99 470,7 473,8 476,1 0,716
23/1/00 NP 23,1 840,2 0,92 471,5 474,5 477,0 0,714
24/1/00 NP 22,7 840,1 0,86 468,5 472,4 475,0 0,712
25/1/00 NP 22,3 819,7 0,86 450,0 451,7 452,4 0,71
26/1/00 NP 23,1 839,8 0,96 474,0 474,7 477,5 0,71
27/1/00 NP 22,9 840,0 0,96 474,0 474,7 477,8 0,71
28/1/00 NP 21,2 840,1 1,01 468,3 468,8 471,9 0,709
29/1/00 NP 21,9 840,1 1,01 470,5 472,8 477,7 0,708
30/1/00 NP 21,9 840,1 1,01 472,4 474,4 479,7 0,708
31/1/00 NP 22,0 839,8 1,02 475,5 476,3 481,5 0,702
1/2/00 NP 22,0 840,0 1,01 476,6 477,1 482,1 0,707
2/2/00 NP 22,0 839,9 1,01 477,1 477,5 482,7 0,703
3/2/00 NP 20,8 840,1 1,02 471,5 472,3 478,4 0,707
4/2/00 NP 21,4 840,4 0,94 472,4 474,0 480,4 0,709
5/2/00 NP 20,9 840,5 0,93 473,2 472,2 478,5 0,711
6/2/00 NP 20,1 838,5 0,94 470,6 467,8 473,0 0,71
7/2/00 NP 20,1 838,5 0,94 470,6 467,8 473,0 0,713
8/2/00 NP 21,7 830,2 0,97 460,7 460,3 466,6 0,714
9/2/00 NL 22,0 840,4 0,98 477,6 477,1 483,8 0,708
10/2/00 NL 21,1 840,8 1,25 475,4 474,6 481,9 0,708
11/2/00 NP 21,6 839,5 1,05 478,2 478,6 484,7 0,707
12/2/00 NP 22,3 839,5 0,88 483,1 484,0 489,4 0,707
13/2/00 NP 22,5 840,1 0,88 484,4 485,7 491,3 0,704
14/2/00 NP 22,5 840,3 0,88 485,1 486,7 492,2 0,703
15/2/00 NP 22,5 840,0 0,89 484,7 486,9 492,1 0,709
16/2/00 NP 22,5 839,5 0,96 485,2 487,5 492,8 0,71
17/2/00 NP 22,5 838,8 1,09 485,8 488,3 493,3 0,706
18/2/00 NP 22,5 838,8 1 485,8 488,3 493,3 0,715
19/2/00 NP 22,5 838,8 1 485,8 488,3 493,3 0,72
20/2/00 NP 22,5 838,8 1 485,8 488,3 493,3 0,715
Tabela 5.I.02
Segunda campanha do BA-1102 ( 22/06/2000 a 30/07/2000)*
Tabela 5.I.03
Terceira campanha do BA-1102 ( 09/08/2000 a 04/10/2000) *
estado CARGA COT severidade temp. TLE (oC) densidade
dia operac. vazão medio C1/C3 A B C d
(ton/h) (oC)
12/8/00 NB 22,99 837 - 501 498 497 0,72
13/8/00 NB 22,99 840 - 502 498 496 0,71
14/8/00 NB 23,36 840 - 505 501 499 0,706
15/8/00 NB 22,87 839 1,21 503 498 497 0,702
16/8/00 NB 21,99 839 1,21 499 494 494 0,706
17/8/00 NB 22,59 840 1,15 503 500 498 0,71
18/8/00 NB 22,70 840 1,18 504 501 500 0,71
19/8/00 NB 23,26 840 1,15 507 505 504 0,71
20/8/00 NB 23,68 840 1,05 509 508 506 0,703
21/8/00 NB 23,60 840 1,08 509 508 505 0,703
22/8/00 NB 23,73 840 1,06 511 509 505 0,708
23/8/00 NB 24,13 840 1,08 513 511 507 0,708
24/8/00 NB 24,20 840 1,08 515 511 508 0,71
25/8/00 NB 24,20 840 1,10 514 511 510 0,709
26/8/00 NB 23,94 840 1,11 513 510 508 0,712
27/8/00 NB 22,01 829 1,12 477 479 480 0,712
28/8/00 NB 22,01 829 1,12 477 479 480 0,72
29/8/00 NP 22,27 828 0,95 442 453 454 0,708
30/8/00 NP 23,50 840 1,06 510 506 508 0,708
31/8/00 NP 23,47 840 1,09 511 507 508 0,708
1/9/00 NP 23,46 840 1,13 511 508 509 0,708
2/9/00 NP 23,45 840 1,11 512 509 511 0,716
3/9/00 NP 23,45 840 1,08 513 509 511 0,716
4/9/00 NP 23,45 840 1,08 514 509 511 0,71
5/9/00 NP 23,45 840 1,08 514 509 511 0,71
6/9/00 NP 23,45 840 1,06 514 511 512 0,72
7/9/00 NP 23,45 840 1,00 514 511 512 0,72
8/9/00 NP 23,45 840 0,97 514 511 513 0,72
9/9/00 NP 23,45 840 0,94 514 511 513 0,71
10/9/00 NP 23,45 840 0,94 515 512 514 0,71
11/9/00 NP 23,45 840 0,94 515 512 514 0,71
12/9/00 NP 23,45 840 0,93 515 512 514 0,71
13/9/00 NP 23,45 840 0,98 515 513 515 0,708
14/9/00 NP 23,45 840 0,98 515 513 515 0,708
15/9/00 NP 23,45 840 1,02 516 513 515 0,708
16/9/00 NP 23,46 840 1,04 517 515 515 0,709
17/9/00 NP 23,46 840 1,03 517 515 515 0,71
18/9/00 NP 23,46 840 1,04 517 515 515 0,712
19/9/00 NP 23,48 840 1,04 517 516 516 0,713
20/9/00 NP 23,58 840 1,27 518 517 516 0,718
21/9/00 NP 23,79 840 1,02 518 518 518 0,701
22/9/00 NP 23,79 840 1,02 519 519 518 0,701
23/9/00 NP 23,78 840 1,03 519 519 518 0,722
24/9/00 NP 23,68 839 0,99 518 519 517 0,722
25/9/00 NP 23,65 840 1,01 518 519 518 0,712
26/9/00 NP 23,66 840 1,08 518 518 519 0,712
27/9/00 NP 22,95 840 1,12 514 513 515 0,718
28/9/00 NP 22,08 840 1,12 511 506 510 0,702
29/9/00 NP 22,00 840 1,10 512 505 511 0,702
30/9/00 NP 22,00 840 1,11 512 506 511 0,705
1/10/00 NP 22,00 840 1,11 512 507 511 0,705
2/10/00 NP 22,00 840 1,11 512 507 512 0,71
3/10/00 NP 22,00 840 1,11 512 507 512 0,708
4/10/00 NP 22,00 840 1,11 512 508 513 0,708
A energia radiante emitida pelo corpo é captada numa lente objetiva e focada no
corpo do pirômetro (lâmpada calibrada). A energia da radiação do corpo quente e do
filamento da lâmpada é passado por um filtro. A luz transmitida através do filtro é
captada por uma lente e focada para leitura da temperatura na lente ocular. A
corrente no filamento da lâmpada é ajustada até que o brilho emitido pelo corpo
quente seja sobreposta, desaparecendo o filamento. Esta corrente requerida é a que
gera a temperatura medida, indicando a mesma emissividade da superfície do corpo
quente com o filamento de material conhecido. O fator de emissividade “ε “ é uma
característica da superfície do alvo, que depende do material, da condição da
superfície e da distância a que se encontra o corpo quente
SELETO R D E
LEN TE FU N Ç Ã O
FILTR O
R A D IA Ç Ã O
C O R PO TÉR M IC A M O STR A D O R
Q U EN TE D IG ITA L
(TU BO ) FO TO
PIR Ô M ETR O
D ETEC TO R
FEIX E D E
LA SER
R EFLETID O
SELETO R D E “ “
(e m issivid a d e )
Incerteza
+/- 3oC independente da
emissividade do alvo. No interior do
forno por cada 100oC de diferença
entre o alvo e a parede do forno
No caso específico dos fornos, a
diferença entre a temperatura do
refratário e a serpentina é de cerca
de150oC. Portanto a incerteza da
medida é de +/- 4,5o C.
• Antes de fazer uma medição por pirômetro, tomado o cuidado de fazer uma
observação visual das serpentinas da radiação pelas portinholas de observação,
com objetivo de detectar quaisquer manchas vermelhas provocadas por
problema de falta de uniformidade de chama nos maçaricos.
experimento não foram detectados tais problemas nas serpentinas dos fornos.
Vale ressaltar que todas as medições foram realizadas durante o dia, e com auxílio
dos Operadores de Processo da unidade de fornos de pirólise da COPENE,
segundo o procedimento descrito no APÊNDICE II.
Capítulo 6
• Montagem de planilhas com toda a base de dados coletados da planta nas cinco
campanhas dos dois fornos selecionados: pirômetro optico e densidade da nafta.
pi 3,1416
Condutividade térmica do kc 4,5 Kcal/mhC
coque:
viscosidade da nafta: mi 0,290 cp
Condutividade térmica da k 0,09306 Kcal/mhC
nafta:
calor específico da nafta: Cp 0,00061 Kcal/gmC
Condutividade térmica do kw 15,87985 Kcal/mc
tubo:
Diâmetro externo do tubo Do 0,1080 m
Diâmetro interno do tubo Di 0,1025 m
11130,878
0,01481
-0,130411
-0,143780
-0,155545
-0,166132
-0,175809
-0,184757
-0,193104
-0,200944
-0,208351
-0,215382
-0,222082
-0,228490
-0,234637
-0,240547
-0,246244
-0,251745
-0,257069
-0,262228
-0,267235
-0,272101
-0,276836
-0,281449
-0,285948
-0,290339
-0,294629
-0,298824
-0,302928
-0,306948
-0,310886
-0,314748
-0,318537
-0,322256
-0,325909
-0,329498
-0,333027
-0,336498
-0,339913
-0,343274
-0,346584
-0,349845
-0,353058
-0,356225
-0,359348
-0,362428
-0,365468
-0,368467
-0,371428
Ajuste de C1 e C2 ao modelo:
Estimativa de C1 (no MATLAB) C1 = -0,000192
A Tabela 6.I.01 mostra a evolução real das temperaturas medidas por pirômetro
optico e os resultados das simulações: modelo original x modelo proposto nesta
pesquisa, considerando valores reais de densidade.
A estratégia adotada foi variar em 10% para mais e para menos o valor de cada
propriedade e simular de forma a identificar a influência de cada uma das
propriedades na determinação dos parâmetros α e β e na temperatura de parede do
tubo.
4. µ - Viscosidade da nafta
Variação de 10% na viscosidade da carga para os fornos faz com que ocorra uma
elevação de 0,46% na temperatura do metal no início de campanha e de cerca de
0,83% no final de campanha. Nafta com maior viscosidade indica uma carga com
característica de maior densidade. Neste caso o potencial de deposição do coque é
aumentado em função da cinética das reações de coqueamento em presença de
compostos precursores de coque, normalmente de características diolefínicas, mais
comum em naftas mais pesadas. O processamento de carga com estas
características gera uma alta taxa de deposição do coque, implicando em menores
campanhas.
α’ = α . dens. (6.1)
2πk c µ 0.4
α '= .dens. (6.2)
0.0877 k 0.6 C p 0.4
dens. - densidade
A estratégia adotada foi a mesma utilizada no Item 6.II, ou seja, aumentar em 10%
o valor da densidade média considerada no Capítulo 4 e simular de forma a
identificar a influência desta propriedade na temperatura de parede do tubo.
Capítulo 7
A Figura 7.I.01 mostra a comparação entre os valores reais das temperaturas médias
de superfície das tubulações da seção de radiação do forno, gerados das medições
de pirômetro optico ao longo da campanha, contra a previsão de campanha gerada do
modelo original, sem a incorporação da alteração proposta . Para tal foram ajustados
os parâmetros C1 e C2 aos dados experimentais, conforme descrito no Item 6.I –
“Estimativa de parâmetros e simulação”.
1040 C1 = -0,000194
C2 = 0,1072
1020
1000
T (o C)
960
940
920
05/01/00 10/01/00 15/01/00 20/01/00 25/01/00 30/01/00 04/02/00 09/02/00 14/02/00 19/02/00
dia
1040,000
C1 = -0,000194
C2 = 0,1072
1020,000
Tskin modelo (d
variável)
1000,000
T (o C)
Tskin real
980,000
960,000
940,000
920,000
05/01/00 10/01/00 15/01/00 20/01/00 25/01/00 30/01/00 04/02/00 09/02/00 14/02/00 19/02/00
dia
Os dados experimentais são plotados na Figura 7.I.03, junto com as simulações com
densidade constante e variável.
1040,000 C1 = -0,000194
C2 = 0,1072
1020,000
1000,000
T (o C)
940,000
920,000
05/01/00 10/01/00 15/01/00 20/01/00 25/01/00 30/01/00 04/02/00 09/02/00 14/02/00 19/02/00 24/02/00
dia
A Tabela 7.I.01 apresenta os valores das temperaturas médias dos tubos (Tskin)
medidas por pirômetro e as temperaturas geradas pelo modelo original e proposto.
A Figura 7.II.01 mostra a comparação entre os valores reais das temperaturas médias
de superfície dos tubos e a previsão de campanha, considerando os parâmetros C1 e
C2 ajustados aos dados experimentais da primeira campanha.
1040,0
1020,0
1000,0
T (o C)
Tskin modelo
Tskin real
980,0
960,0
940,0
920,0
21/06/00 26/06/00 01/07/00 06/07/00 11/07/00 16/07/00 21/07/00 26/07/00 31/07/00 05/08/00 10/08/00
dia
1060,0
1040,0 C1 = -0,00022
C2 = 0,10745
1020,0
T (o C)
1000,0 Tskin
modelo
960,0
940,0
21/06/00 26/06/00 01/07/00 06/07/00 11/07/00 16/07/00 21/07/00 26/07/00 31/07/00 05/08/00 10/08/00
dia
A vazão de nafta é uma variável muito importante, de forma que a coleta de dados foi
realizada enquanto esta condição de processo se manteve constante, principalmente
em função da comparação entre as campanhas dos fornos BA-1101 e BA-1102, que
apresentam projeto de serpentinas diferentes.
1060,000
1040,000
1020,000
T (o C)
Tskin modelo
1000,000
980,000
940,000
920,000
9/8/00 14/8/00 19/8/00 24/8/00 29/8/00 3/9/00 8/9/00 13/9/00 18/9/00 23/9/00 28/9/00 3/10/00
dia
1080
1060 C1 = -0,00022
C2 = 0,10745
1040
Tskin modelo
1020
T (o C)
1000
Tskin real
980
960
940
9/8/00 14/8/00 19/8/00 24/8/00 29/8/00 3/9/00 8/9/00 13/9/00 18/9/00 23/9/00 28/9/00 3/10/00 8/10/00
dia
Na Figura 7.IV.01 são representados os dados de planta das três campanhas num só
gráfico. Conforme discutido nos Capítulos 7.I , 7.II e 7.III, é observado que as
1080
1060
1040
1020
T (o C)
1000
Tskin real (3)
980 Tskin real (2)
Tskin real (1)
960
940
920
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
dias de campanha
1080
1060
C1 = -0,00022
1040 C2 = 0,10745
960
940
920
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
dias de campanha
1060,00
C1 = -0,00026
C2 = 0,097
1040,00
Tskin modelo
1020,00 (d constante)
T (o C)
Tskin real
1000,00
980,00
960,00
940,00
3/4/00 8/4/00 13/4/00 18/4/00 23/4/00 28/4/00 3/5/00 8/5/00 13/5/00 18/5/00 23/5/00 28/5/00 2/6/00 7/6/00 12/6/00
dia
1060
C1 = -0,00026
C2 = 0,097
1040
Tskin modelo
(d variável)
1020
T (o C)
1000
Tskin real
980
960
940
3/4/00 8/4/00 13/4/00 18/4/00 23/4/00 28/4/00 3/5/00 8/5/00 13/5/00 18/5/00 23/5/00 28/5/00 2/6/00 7/6/00
dia
1060,000
C1 = -0,00026
C2 = 0,097
1040,000
1020,000
T (o C)
960,000
940,000
03/04/ 08/04/ 13/04/ 18/04/ 23/04/ 28/04/ 03/05/ 08/05/ 13/05/ 18/05/ 23/05/ 28/05/ 02/06/ 07/06/
2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000
dia
Aquisição de dados da planta realizada entre 10/08/00 e 09/10/00, após parada geral
da unidade. Assim como na terceira campanha do BA-1102, o final da coleta de
dados foi encerrada quando a temperatura por pirômetro chegou a cerca de 1070 oC.
Neste período a carga do forno foi reduzida com objetivo de aumentar a campanha,
o
uma vez que a temperatura estava próxima do limite de 1100 C e havia a
necessidade da manutenção do forno em operação.
Valores de C1 e C2:
C1= -0,00026
C2= 0,097
1060
C1 = -0,00026
1040 C2 = 0,097
T (o C)
1020
1000
modelo (d variável)
980
Tskin real
960
940
9/8/00 14/8/00 19/8/00 24/8/00 29/8/00 3/9/00 8/9/00 13/9/00 18/9/00 23/9/00 28/9/00 3/10/00 8/10/00 13/10/0
0
dia
Figura 7.VII.01 - Dados de planta das duas campanhas do BA-1101 num único gráfico
Temperatura de serpentina do BA-1101
Aquisição de dados para duas campanhas
Evolução da temperatura por medição de pirômetro
1080
1060
C1 = -0,00026
1040 C2 = 0,097
1020
T (o C)
960
940
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66
dias de campanha
A Figura 7.VII.02 mostra a simulação prevista pelo modelo com parâmetros ajustados
de forma a representar as duas campanhas.
1060
1040 C1 = -0,00026
C2 = 0,097
1020
T (o C)
modelo
960
940
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66
dias de campanha
Na Figura 7.VIII.01 são plotados os dados de planta reais, ou seja, a evolução dos
valores de medição de temperaturas com pirômetro, sem considerar a primeira
campanha do BA-1102, por apresentar problemas no ajuste de parâmetros, conforme
discutido anteriormente.
Na Figura 7.VIII.02 são mostradas as curvas dos fornos BA-1101 e BA-1102 com o
modelo proposto nesta pesquisa.
1080
1060
Valores de pirômetro ótico (médios)
1040
1020
T (o C)
940
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66
dias de campanha
Figura 7.VIII.02 - Curvas dos fornos BA-1101 e BA-1102 com o modelo proposto
nesta pesquisa.
1060,0
1040,0
T (o C)
1020,0
BA-1101 modelo
1000,0 (média )
BA-1102 modelo
980,0 (média)
960,0
940,0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66
dias de campanha
1060,0
1040,0
BA-1101 modelo (média )
1020,0
T (o C)
BA-1102 média 2
960,0 campanhas(real)
940,0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66
dias de campanha
Vale ressaltar que não foi feita a análise rendimentos e severidade para
campanhas anteriores, uma vez que foram coletados dados em períodos diversos,
com naftas processadas de características diferentes, que poderiam mascarar os
resultados
Neste capítulo foi realizada a comparação entre o comportamento dos fornos BA-
1101 e BA-1102, quando os resultados mostram que as campanhas do BA-1101
foram maiores, indicando que o efeito da alteração de projeto empregado na
serpentina de radiação deste forno foi positivo.
Capítulo 8
Validação do modelo proposto, uma vez que este apresentou uma boa
concordância com dados da planta. O modelo simulou de forma aceitável a
evolução da temperatura do tubo (“skin”), refletindo a taxa de deposição do
coque.
Vale ressaltar que não foi feita a análise rendimentos e severidade para
campanhas anteriores, uma vez que foram coletados dados em períodos
diversos, com naftas processadas de características diferentes, que poderiam
mascarar os resultados.
Capítulo 9
Referências bibliográficas
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