Cadepetro-Slides - Refino de Petroleo
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Califrnia USA
Curso Parte 2
Fundamentos do Refino
1.1 Introduo
1.2 Objetivos
1.3 Tipos de Processos
Petrleo
PETROLEO BRUTO
(CRU)
APLICAO
POTENCIAL ENERGTICO
DESMEMBRADO EM FRAES
PROCESSADO
PRODUTOS
QUALIDADE
VALOR COMERCIAL
Parmetros de Caracterizao do
Petrleo
Curvas de destilao
Quanto maior for o teor de carbono, maior ser a temperatura de
ebulio.
Fraes ou cortes
representam os grupos de hidrocarbonetos cujo ponto de ebulio se
encontra dentro de determinada faixa de temperatura.
T EB (oC)
Composio
Usos
<40
Gs combustvel
(domstico, industrial)
combustvel
Iluminao,
combustvel
Diesel, fornos
Matria-prima para
lubrificantes
Asfalto, piche,
impermeabilizantes
Gs residual
GLP
Gasolina
40-175
C1-C2
C3-C4
C5-C10
Querosene
175-235
C11-C12
Gasleo leve
235-305
C13-C17
Gasleo
pesado
Resduos
305-400
C18-C25
>510
C18-C25
Parmetros de Caracterizao do
Petrleo
Grau API
O Petrleo do Brasil
_____________________________________
http://www.popa.com.br/_2008/imagens/videos/terceiros/petroleo-brasileiro.htm
Petrleo Quanto:
Mais leve/ mais parafnico/ Menos contaminantes (impurezas)
( US$ )
CAROS
(UU$/BBL)
INVESTIMENTO
EM ESTRUTURA DE
REFINO
CUSTOS
OPERACIONAIS
BARATOS
(UU$/BBL)
INVESTIMENTOE
M ESTRUTURA DE
REFINO
CUSTOS
OPERACIONAIS
A Refinaria
A Refinaria
A Refinaria
A Refinaria
As partes componentes de uma instalao de
refino dependem da infraestrutura de apoio e
de manipulao de utilidades.
Infraestrutura de apoio
Parques de estocagem, de carga e descarga de
matrias-primas, sistemas de pesagem, sistemas de
acondicionamento,
laboratrios,
sistemas
de
disposio de efluentes e resduos.
Manipulao de utilidades
gua, vapor, eletricidade, conjunto de refrigerao,
bombeamento e distribuio de gua, ar comprimido,
segurana contra incndios.
DISTRIBUIO
E&P
Petrleo
Refinaria
Unidades de processos
GLP
Gasolinas
Diesel
Outros
A Refinaria
Processos de Separao
Processos de Converso
Processos de tratamento
Processos auxiliares
A Refinaria
Os processos em uma refinaria podem ser Fsicos e Qumicos, e dentre os
Fsicos, comum a todas as refinarias.
FSICOS Extrao de fraes existentes no petrleo. A natureza das
molculas no alterada.
Destilao - Inicial e comum a todas as refinarias.
Complexos
(desasfaltao
a
propano,
desaromatizao a furfural, desparafinao,
extrao de aromticos, adsoro de parafinas
lineares).
Correntes
de entrada
Correntes
de sada
Destilao
Destilao
Definio: uma operao unitria da
engenharia em que um ou mais constituintes de
uma mistura lquidos miscveis so separados.
DE
Destilao
Volatilidade: a capacidade de uma substncia
de passar para o estado vapor. Quanto menor a
cadeia de HCs, mais voltil, maior a tendncia
de mudana de fase vapor.
Presso de vapor: As molculas presentes na
superfcie livre de um lquido possuem maior
tendncia de passar para o estado vapor, devido
ao desequilbrio de foras que atuam sobre
estas, comparadas com as presentes no interior
do da massa lquida.
Unidade de Destilao
Seo
de
aquecimento
dessalgao:
Pre
Unidade de Destilao
Seo de Pr-flash:
O petrleo praquecido a 120-160 oC
pr-fracionado;
Separao em duas
correntes: topo e
fundo;
Topo: constitudo de
GLP e nafta leve;
Fundo: cru prvaporizado (HCs mais
pesado).
Unidade de Destilao
Seo de Estabilizao:
A carga (nafta leve
no estabilizada)
separada em duas
correntes.
Corrente 1: mistura
de C3 e C4 GLP;
Corrente 2: nafta
leve.
Unidade de Destilao
Seo de destilao:
Possui entre 30 a 46
bandejas.
Corrente de fundo:
remoo do resduo
atmosfrico;
Corrente
topo:
vapores de HCs mais
leves.
Unidade de Destilao
Seo de destilao a
vcuo:
Separao
do
resduo da destilao
atmosfrica.
GOL: gasleo leve;
GOP:
gasleo
pesado
Processos Qumicos
QUMICOS Modifica estrutura molecular altera substncias.
Converso - Converter produtos pesados de baixo valor em produtos mdios e
leves de maior valor, quebrando e transformando as grandes cadeias de
hidrocarbonetos em outras menores.
Processos Qumicos
Processos Trmicos
Processos Catalticos
Craqueamento trmico;
Viscorreduo;
Coqueamento Retardado.
Craqueamento cataltico;
Hidrocraqueamento cataltico;
Alquilao;
Isomerizao;
Reforma cataltica;
Processos catalticos
Ao
Superfcie (metlica, cida ou bsica).
Flexibilidade da planta
CATALISADOR
Caractersticas da Gasolina
Gasolina Leve
CRAQUEAMENTO
CATALTICO
Objetivo
Aumentar a produo de nafta e GLP
Transformao
fraes mais pesadas (gasleo e resduos)
nafta e GLP
Condies Operacionais
Temperatura entre 490 e 586 oC;
Craqueamento Cataltico
Craqueamento Cataltico
Craqueamento de n-parafinas: gera parafinas e olefinas
menores. Parafinas de baixo peso molecular necessitam de
maior severidade para craquear.
Craqueamento de olefinas: gera olefinas de baixo peso
molecular. A velocidade de reao maior comparada as
parafinas, devido facilidade de formar carbnios.
Craqueamento de naftnicos: gera olefinas. A velocidade
de reao maior comparada as parafinas, devido a miaor
quantidade de carbonos secundrios.
Desalquilao de aromticos: no sofre ruptura devido sua
estabilidade. Apenas cadeias laterais so rompidas. O
craqueamento das ramificaes gera olefinas e parafinas.
Craqueamento Cataltico
Seo
de
fracionamento:
Promove
a
separao do efluente
do reator em vrios
produtos;
Recupera e recicla
parte dos gasleos
no-convertidos;
Seo de recuperao
de gases:
Promove
a
separao das fraes
leves
convertidas
(gasolina, GLP e gs
combustvel)
REFORMA CATALTICA
Transformao de n-parafinas
aromticos
Gasolina Pesada
Transformao de n-parafinas e naftnicos
Condies Operacionais
Alta Temperatura (510 oC);
aromticos
Reforma Cataltica
Hidrocraqueamento;
Formao de coque.
Reforma Cataltica
Principais Reaes:
Desidrogenao de hidrocarbonetos naftnicos
Reao Principal (produz H2
aromticos)
Anel aromtico
Reforma Cataltica
Carga
Processo
Gasolina pesada da
destilao (C7-C10)
Rico em n-parafinas e
naftnicos
Baixo
ndice
octanagem
Produtos
Catalisador de Platina
de
Grande
calor
aporte
de
Desejados
Reformado e gs rico
em H2.
Secundrios
Gs combustvel (C1C2)
Gs liquefeito (C3-C4)
Indesejados
Coque
Venenos
Deve-se evitar o contato com compostos sulfurados, nitrogenados,
metais e gua.
Platforming
Semi-regenerativo e regenerao contnua;
Licenciador: UOP
Powerforming
Semi-regenerativo e regenerao contnua
Licenciador: Exxon
Seo de reforma:
A nafta pr-tratada
recebe corrente de H2;
Catalisador
Pt/alumina;
-Carga com H2
aquecida;
A corrente entra no
reator (510 oC) e P (1025 bar);
A corrente de sada
vai
para
tambor
(separar
gs
combustvel
do
reformado);
Torre estabilizadora:
O efluente do ltimo
reator segue para o
tambor de separao;
a corrente dividida
em duas;
a 1 (gs rico em H2)
segue
para
o
compressor;
a 2 (lquida)
enviada
a
torre
(separar C3-C4 do
reformado).
Observaes
T
Temperatura
H2/nafta
Razo H2/nafta
Velocidade espacial (v)
v requer T
T
Presso no reator
P
P
rendimento
v
rendimento
rendimento octanas
craqueamento (indesejvel)
rendimento H2 e reformado
reaes de formao de coque
(indesejvel)
ISOMERIZAO
T ebulio (oC) = 36
T ebulio (oC) = 28
RON = 61,7
RON = 92,3
Catalisador
Alumina cida, zelitas com carter fortemente
cido;
Platina (impregnao)
Venenos
Deve-se evitar o contato com compostos sulfurados, nitrogenados,
metais e gua.
Isomerizao
Carga
Processo
Produtos
T (120-180 oC)
P (20 a 30 kg.cm-2)
Desejados
Gasolina
leve
da
destilao (C5-C6)
Rico em n-parafinas e
naftnicos
Catalisador de Platina
RON: 60-80
H2/HC (mol/mol): 1 a 4
Consumo de H2: 1,3
kg/m3 de carga
Produto isomerizado
C5-C6
rico
em
isoparafinas
RON: 83-90
Isomerizao
Caractersticas Reacionais:
Reao em equilbrio;
n-parafinas
isoparafinas + calor
No depende da presso;
Aumenta por diminuio da temperatura
ALQUILAO CATALTICA
Alquilao Cataltica
Objetivo do processo de alquilao:
Processo
Desejados
olefinas
(C3-C5
insaturados
produzidos no FCC)
Catalisador cido
Isobutanos
(C4
saturados produzidos
na reforma)
Produtos
Gasolina com
octanagem
alta
Isoparafinas
elevado
molecular (C8)
com
peso
RON: 95-97
Alquilao Cataltica
Caractersticas Reacionais:
Iso-butano + olefinas
iso-octano (alquilado)
Alquilao Cataltica
Mecanismo reacional:
condensado (dividido
em 2 correntes);
A 1 usada como
corrente de reciclo;
A 2 vai para a torre
despropanizadora
(separar propano do
isobutano)
GLP estocado.
Purificao do cido:
HF sada do tambor +
fluoretos de alquila so
enviados a torre de
purificao;
Pelo topo saem
vapor de HF; (junta-se
a
corrente
de
catalisador fresco);
Os fluoretos cidos
so eliminados pelo
fundo;
Neutralizados
e
queimados em fornos.
H2SO4
HF
5-15
27-38
Fora cido
93-95%
86-90%
Concentrao I/O
5:1-15:1
5:1-15:1
5 a 40 minutos
5 a 25 minutos
1-3
14
Temperatura oC
Velocidade espacial
Presso no reator (kg.cm2)
Processos Auxiliares
OBJETIVOS Fornecer insumos para possibilitar a operao ou efetuar o
tratamento de rejeitos dos outros tipos de processos.
Gerao de hidrognio
hidroprocessamento;
Tratamentos
Tratamentos - Remoo ou transformao de substncias indesejveis
contidas nos produtos, tornando-os mais limpos e de melhor qualidade
para o uso. Este tipo de processo no s melhora a qualidade do produto
sob o ponto de vista de sua utilizao, como tambm sob os aspectos de
conservao ambiental.
Tratamentos - Processos que utilizam Soda Custica e DEA (Dietanol
Amina) .
Bender utiliza Soda e Catalisador a base de Chumbo e mais utilizado para QAV.
Hoje est sendo substitudo por processos mais eficazes a base de Hidrognio
(Hidrotratamento).
Lavagem Custica remoo de H2S e Mercaptans, alm de outros cidos, das
correntes de GLP e Nafta.
Merox objetiva remoo de mercaptans utilizando Soda e catalisador organometlico, aplicvel a correntes de GLP, Naftas, Querosene e Diesel.
Hidrotratamentos
um tipo de hidroprocessamento .
Finalidade:
Hidrogenao dos hidrocarbonetos na presena de catalisadores para
reduo da presena de substncias indesejveis que prejudicam a
qualidade dos produtos, como Naftas, QAV, Diesel e Gasleo.
Hidrotratamentos
Hidrotratamentos - Hidrogenao mais severa que o HDS (T e P);
alm de remover o Enxofre, pode tambm remover o Nitrognio,
Oxignio e Metais, alm de saturar Aromticos , utilizando o mesmo
princpio.
O processo de Hidrotratamento possui vrios nveis de severidades em funo
da qualidade do produto que se deseja obter e do tipo da carga.
Pela ordem de aumento de severidade, situa-se: saturao de olefinas, remoo
de Metais (Ni, V), de S, de N e saturao de Aromticos.
Hidrotratamento
H2
H2
Reator
Forno
Separador
de H2
Stripper
Carga
Hidrotratamento
Resumo esquemtico de uma Unidade de Hidrotratamento Cataltico - HDT
QAV
Carga:
Querosene
Diesel tratado
Nafta
HDT ou HDS
Hidrotratamentos
A carga:
Fraes de petrleo deste naftas Gasleo pesado.
correntes leves naftas;
correntes mdias querosene de aviao (QAV) e diesel;
pesados resduos.
Principais caractersticas
significativo consumo
(propriedades)
de
Gasolinas
Diesel
Destilao
Presso de Vapor
Teor de Enxofre
Nmero de Octano
Hidrocarbonetos
Nmero de Cetano
Teor de Enxofre
Aromticos
Cor (estabilidade)
Destilao
alguns
produtos
Naftas
Hidrocarbonetos
Destilao
leos Combustveis
Teor de Enxofre
Ponto de Fluidez
Viscosidade
de
Hidrotratamentos
Catalisadores:
So utilizados principalmente catalisadores metlicos de Nquel (Ni), Cobalto
(Co) e Molibdnio (Mo) em combinaes diferentes, dependendo da finalidade do
HDT, e em suporte de alumina.
CoMo
cargas
para
a
Hidrodessulfurizao.
NiMo cargas para craqueamento trmicos ou com compostos nitrogenados.
Hidrotratamentos
Catalisadores:
Na forma xida os catalisadores possuem atividade. A ativao consiste na
transformao
da
forma
xida
na
fase
ativa
sulfetada.
O processo constitudos de reaes de reduo/sulfetao, em atmosfera
redutora, na presena de H2 e gs sulfdrico (H2S), representadas pelas equaes:
Tipo de catalisador
A combinao Ni/Mo promove maior severidade que a de Co/Mo.
Velocidade Espacial (h-1)
Vazo de carga em relao ao inventrio de catalisador, ou seja:
Tonelada/hora de carga / tonelada de catalisador, expressa em h-1.
Valores tpicos: 0,5 a 5,0 (quanto menor maior a severidade).
Presso parcial de hidrognio
Quanto maior a presso, maior a severidade e maior o investimento na
unidade.
Valores tpicos: 25 a 150 kg/cm.
Temperatura
Valores tpicos: 250 a 400 C (quanto maior, mais severo).
Consumo de H2
Valores tpicos: 40 a 200 Nm/m de carga.
Especificaes:
350
10
2001
2010
USA
Brasil
(1)
500
15
2000
50
Fonte: PETROBRAS
150
10
2001
2010
USA
Brasil
500
30
1000
80
Fonte: PETROBRAS
Hidrodesnitrogenao (HDN):
Propiciam a diminuio da instabilidade em relao s reaes de oxidao em
derivados de petrleo.
Podem levar formao de borras durante a estocagem, que podem causar
danos aos motores dos veculos.
Hidrodesoxigenao (HDO):
Os compostos oxigenados so facilmente removidos e, esto presentes em
baixos teores, at recentemente, estas reaes no eram muito estudas.
Hidrodesmetalizao (HDM):
tem como objetivo a remoo dos metais, funcionando como uma proteo para
o restante do leito cataltico.
Estas reaes resultam (Figura 4) na deposio de metais sobre a superfcie do
catalisador, principalmente na forma de sulfetos metlicos.
Nafta
DEST.
ATMOSF.
REFORMA
NAFTA
GASOLINA
QUEROSENE
TOPPING
DIESEL
Cru
RAT
(Res. Atm.)
O. COMB.
Nafta
NAFTA
GASOLINA
REFORMA
QUEROSENE
DEST.
ATMOSF.
TOPPING
DIESEL
Cru
GOP
RAT
(Res. Atm.)
DEST. A
VCUO
RV
FCC
O. COMB.
O. COMB.
Propeno
H2 p/
Hidrotratamento
C3=
ALCOILAO
NAFTA
NAFTA
GASOLINAS
GASOLINA
Nafta
DEST.
ATMOSF.
HDT
TOPPING
HDT
Cru
GOP
RAT
(Res. Atm.)
DEST. A
VCUO
QUEROSENE
QAV
DIESEL
DIESEL
LS
FCC
DAO
RV
U-DASF
O. COMB.
O. COMB.
Propeno
H2 p/
Hidrotratamento
Nafta
C3=
ALCOILAO
NAFTA
NAFTA
GASOLINAS
GASOLINAS
HDS
DEST.
ATMOSF.
TOPPING
HDT
Cru
GOP
RAT
(Res. Atm.)
QAV
HDT
DEST. A
VCUO
DIESEL
LS
DIESEL
LS
FCC
DAO
RV
U-COQUE
U-DASF
O. COMB.
COQUE
Chevron deasphalted oil hydrocracking - emprega reator de leito fixo com fluxo
descendente.
UOP - emprega dois reatores de leito fixo com fluxo descendente..