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CONCLUSÃO
em algumas Polcas e Valsas; c) obras com títulos que aludem a locais ou elementos
topográficos de notória correspondência geográfica; d) peças com títulos característicos do
século XIX e que foram utilizados por uma plêiade de compositores, tais como: Romance,
Noturno, Barcarola, Berceuse, dentre outras.
Para os Estudos op.90, por se tratar de obras publicadas após as datas correspondentes
às principais fontes primárias de que se dispunha empreendeu-se um estudo do gênero na
trajetória artístico-composicional de Arthur Napoleão. Apresentou-se um texto em que
cruzaram–se informações, datas, comentários relevantes para o traçado das relações
intertextuais dos Estudos op.90 de Arthur Napoleão com compositores que cultivaram obras
do mesmo gênero. O critério para a escolha de compositores, foi o de Napoleão ter
estabelecido com eles alguma relação, de acordo com o material consultado. A análise do
nível hermenêutico desta obra apoiou-se, sobretudo, na relação pessoal que Arthur Napoleão
teve com os dedicatários dos Estudos. Encontraram-se ferramentas para esta análise no
material de fonte primária consultado, assim como na bibliografia específica sobre estes
personagens na história pianística nacional e internacional. Concluiu-se que há entre eles uma
rede de intertextualidade de artistas e fatos sócio-musicais: a) pianistas-compositores que se
dedicaram ao cultivo e à propagação da música francesa, nas décadas iniciais da República
brasileira, considerando-se, neste caso, um grande leque de compositores e não somente os
chamados impressionistas, o que casa perfeitamente com o contexto histórico brasileiro da
época, quando Paris era o centro cultural de referência para as elites; b) a polarização em
torno de pianistas brasileiros de renome mais nacional e de pianistas internacionais já
consagrados, que visitaram o Brasil ou mantinham relacionamento pessoal com Arthur
Napoleão; c) valorização de pianistas que tiveram uma forte ligação com o Instituto Nacional
de Música. Os Estudos op.90, como último opus catalogado de Arthur Napoleão, mostraram-
se, de certa forma, como apogeu do desenvolvimento de sua escrita composicional, dada a
variedade de idiomatismos pianísticos empregados nesta obra.
Pelo modelo analítico adotado, analisou-se transversalmente a oeuvre do compositor
através da adoção da análise topical. O corpus topical estruturou-se em nove tópicas. A
seguir, destacam-se as nuances encontradas em suas trajetórias nos gêneros analisados.
I - Intimismo: presente nas Peças características individuais, nas coleções de Peças
características e nos Estudos. Nas coleções, essa tópica apresenta maior expressão pelo
emprego de sonoridades veladas, sugestão de atmosfera etérea e de ‘sensação’ de
tranqüilidade. Nas peças destinadas mais à apresentação em uma sala de estar do que em um
salão aristocrático, esta tópica convida mais à escuta passiva do que à participação ativa.
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popular. A tópica também faz menção ao exótico como alusão a fenômenos sobrenaturais,
mundo e seres encantados designados pelos títulos das obras.
VIII - Pintura da paisagem musical: Natureza: presente nas Peças características
individuais, nas coleções de Peças características e nos Estudos, a principal representação
desta tópica está associada à água. Encontram-se também representações de outros elementos:
terra (como nação, pátria), fogo (fenômenos geológicos) e ar (mitologia acerca deste
elemento).
IX - Atitude Biedermeier: presente nas Peças características individuais, nas coleções de
Peças características e nos Estudos, a identidade desta tópica se dá pelo uso de homenagens
explícitas ou implícitas a outros compositores e outras obras e também pelo uso de danças
características das suítes do barroco, porém relidas através da estética do século XIX. Outra
faceta desta tópica está associada ao objetivo de disponibilizar da melhor forma possível uma
obra de sua autoria ao intérprete pianista, que, por conformação anatômica da mão ou
restrição técnica, não pudesse executar um dado trecho ou obra. Napoleão faz uso, portanto,
da publicação de simplificações ou de ossia.
A leitura da obra deste compositor feita nesta tese pretendeu contribuir para reverter as
expectativas preconcebidas sobre a pouca importância do estudo de compositores que ficaram
à margem do mainstream da composição musical. A existência, no século XIX, de
compositores subsidiários não desqualifica nem a posição de Arthur Napoleão como
compositor nem sua obra, pois, pelo que se concluiu por todo o material consultado e
analisado, suas composições não almejavam o status de obra prima, mas foram significantes
de um momento estético-histórico-estilístico específico.
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