Aula 6 - História Da Música II
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A interpretação no barroco:
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Scarlatti, G. F. Handel e J.S.Bach, fossem também grandes compositores representantes
do período.
Deve-se observar também que na época barroca não havia lugar para o vibrato
continuado da corda, que enfeita a técnica moderna nos instrumentos de arco. O vibrato,
igual que o “crescendo”, era uma ornamentação especial que se indicava por um signo
próprio. Utilizava-se em momentos especiais e com discrição. Por outro lado, a forma
de segurar o violino na época não permitiria o uso amplo do vibrato.
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A música barroca nas Américas:
A música no continente americano dependia na sua totalidade dos materiais que eram
enviados dos países colonizadores. Os missionários espanhóis, que consideravam a
música como uma ferramenta importante para a conversão dos nativos, foram os
primeiros que imprimiram música no continente americano, sendo primeiramente quase
exclusiva do canto gregoriano. Na segunda metade do século XVII, a cidade de Lima
foi um importante centro de atividade musical. Nela, o compositor José Díaz compôs
em solo americano a música para as obras teatrais de Calderón de la Barca, famoso
dramaturgo espanhol do século XVII.
Na América do Norte, o músico profissional mais ilustre que lá trabalhou foi o filho do
grande organista e compositor alemão Johann Pachelbel, Carl Pachelbel (1690-1750).
Sabe-se que ofereceu um concerto público em Nova York em 1736 e que trabalhou
como organista, primeiramente em New Port, Rhode Island, e posteriormente, até a sua
morte em 1750, em Charleston, na Carolina do Sul. Um impressionante “Magnificat”,
para solistas e coro, cuja edição da partitura original encontra-se na Biblioteca Pública
de Nova York, composto no vigoroso estilo do barroco tardio, é uma prova do seu valor
como compositor.
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Uma verdadeira catástrofe musical foi produzida na América com a expulsão dos
jesuítas dos territórios espanhóis que também compreendiam as colônias. Este fato
interrompeu abruptamente e de maneira irreversível o magnífico trabalho que, com a
música, realizava-se nas reduções. Apesar de que existem muitos documentos escritos
sobre a rica vida musical que os jesuítas desenvolviam, conservam-se muito poucas
obras, especialmente das reduções guaranis, que foram as mais importantes. Somente
conservam-se algumas obras de Domenico Zipoli (1688-1726), um excelente
compositor italiano que entrou na ordem dos jesuítas para poder trabalhar nas reduções.
http://youtu.be/O9d3e-sSgoc
http://youtu.be/ARlTk7UJjbs
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- Marcos Coelho Neto – “Maria Mater Gratia”.
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