Adoção Entrega-2 PDF
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Tribunal de Justiça
do Estado do Espírito Santo
Supervisão das Varas
da Infância e da Juventude
Coordenadoria da Infância
e da Juventude
A acolhida
de mulheres
que manifestam
intenção
de entregar
seus bebês
para adoção
(Entrega Voluntária)
Campanha Entrega Voluntária - TJES
Introdução
A falta de conhecimento e
debate sobre o tema reforça
práticas de violação de
direitos da mulher e da
criança que se encontram
nessa situação.
Atento a essa questão, o Poder Judiciário do
Espírito Santo convida os profissionais de ser-
viços de atenção e cuidado materno-infantil a
uma reflexão crítica e necessária a fim de im-
plantar, de forma integrada e por meio de ar-
ticulações institucionais, novas redes de ações
para o atendimento desse público.
Campanha Entrega Voluntária - TJES
A Acolhida
município, para serem atendidas pela equipe para adoção se a mulher aderir espontane-
gislação, cabe ao Poder Público, por meio do munitária, preferencialmente junto a sua fa-
Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionar mília de origem ou extensa (Ecriad, art. 19). “Art. 19.
Toda criança
assistência psicológica à gestante ou mãe que Porém, embora se priorize o direito da crian-
ou adolescente
manifeste interesse em entregar seu bebê ça de crescer e se desenvolver dentro de seu tem direito a ser
“Art. 8º para adoção (Ecriad, art. 8º). núcleo familiar original, bem como a manu-
criado e educado
É assegurado à no seio da sua
gestante, através tenção dos vínculos afetivos entre eles, nem família e, excep-
Isso é fundamental tanto durante a gestação
do Sistema Único cionalmente, em
sempre isso é possível ou salutar.
de Saúde, o
como no pós-parto, não apenas para propor- família substi-
atendimento pré cionar à genitora um espaço de análise acerca tuta, assegurada
e perinatal.”
de sua decisão, mas também pela constatação
Assim, apenas quando a convivência
familiar e co-
de que neste período é possível o desencade- esgotados todos os esforços munitária, em
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