Documento 69
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ITAPERUNA – RJ
2024/01
Agradecimento
Resumo
Este trabalho tem por objetivo
Palavras-chave:
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O artigo 1638 do código civil deixa claro que nenhuma criança deverá passar
punições, ou castigos severos, fazendo que os genitores, ou cuidadores possam
perder a guarda familiar do menor.
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. (Incluído pela
Lei nº 13.509, de 2017)
A lei deve agir para que esses casos sejam reduzidos, já que o abandono
afetivo ocorre na esfera familiar, onde na maioria dos casos ocorre por um dos pais
em desfavor aos filhos.
Neste sentido leciona Rodrigo da Cunha Pereira salienta sobre esta temática:
Assim vale analisar que a estrutura familiar moderna, o afeto pelo princípio da
dignidade da pessoa humana pelo abandono afetivo não está relacionando somente
na legislação vigente sobre o tema, ressalto também sobre a decisão do Supremo
tribunal de Justiça no RESP1159241/SP a respeito da possibilidade da
responsabilização civil pelo abandono afetivo dos pais em relação aos seus filhos
em fase de crescimento.
3. DIMENSÕES DO PODER FAMILIAR.
A família é de extrema importância para o desenvolvimento da criança e do
adolescente, a criação destes em um ambiente saudável com a participação dos
pais, tendo um relacionamento tranquilo, é capaz de proporcionar um melhor
desenvolvimento, assim fazendo com que cresça e se torne aquilo que teve em seu
ambiente desde a infância.
Os pais têm o direito de visitar seus filhos, tem o direito de convivência afetiva com
seus filhos, assim o poder familiar é um direito dever estabelecidos de igualdade
entre os pais, resguardado pela constituição federal de 1988, no código civil e no
estatuto da criança e do adolescente.
3.1. A IMPORTANCIA DO AFETO NA CONSTITUIÇÃO DA PERSONALIDADE DO
INDIVIDUO
Contudo a lesão pelo dano moral em decorrência por falta do afeto é possível
de pedido de indenização, seja por dano moral, material, psíquico, uma vez que o
elemento fundamental e principal é a afetividade, onde se deve ter o cuidado dos
pais com os filhos, em demonstrar o afeto nos detalhes de ensinar e cuidar.
Diante disso afim de evitar que cresça a cada dia o abandono e descaso dos
pais para com os filhos, que os tribunais estão cada vez mais julgando e
favorecendo e indenizando os filhos pelo abandono diante de já mencionadas
grandes sequelas que ficam na vida destes.
3.2. ABANDONO AFETIVO E O DEVER DE INDENIZAR
A família deve ser o ponto central da essência do ser humano, razão pela
qual o abandono afetivo gera uma grande necessidade de indenizar.
O abandono não é somente aquele material, mas sim o que demonstra que a
criança está desamparada, sendo este que, assim incide em abandono gerando o
dever de indenizar.