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OFICINA DE DESENHO

DESENHO DE OBSERVAÇÃO
O desenho pode ser definido como a interpretação de
qualquer realidade, visual, emocional, intelectual, ou
outra, através da representação gráfica.

O Desenho de Observação assenta em quatro


conceitos básicos: Enquadramento, Composição,
Perspectiva e Proporções/

O desenho de observação é, sobretudo, um meio


para se adquirir o domínio sobre os fundamentos do
desenho (que não são regras), sobre a percepção
visual e sobre o espaço no qual se desenvolve, seja
ela bi ou tridimensional.

No exercício do desenho de observação desenvolve-


se o pensamento analógico e concreto, o senso de
proporção, espaço, volume e planos.

A sensibilidade e a intuição são espicaçadas


enquanto se passa a apreciar melhor os outros elementos da linguagem gráfica:
textura, linha, cor, estrutura, ponto e composição.

FORMA E TAMANHO
A RELAÇÃO DAS PROPORÇÕES DOS OBJETOS

A forma e tamanho dos objetos nos permitem reconhecê-los e diferenciá-los uns


dos outros. Observando a Figura A-1, podemos concluir que o único fator em
comum, entre eles, é que todos são cogumelos. No entanto, cada um possui
características diferentes nas suas proporções, o que nos permite diferenciá-los. A
relação entre as alturas, as grossuras dos “troncos” e as “cabeças” determinam a
forma de cada um deles e os distinguem um dos outros.

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Quando desenhamos, devemos observar minuciosamente o modelo e estabelecer
adequadamente a relação de proporções entre os distintos, a fim de representá-los
corretamente.

Se não fizermos assim, estaremos representando objetos “parecidos” aos modelos,


mas não objetos com suas formas reais e corretas. (Um cogumelo não poderia ter o
tamanho de uma árvore, poderia?) No entanto, se calcularmos e mantivermos a
relação de proporção dos modelos, estaremos definindo a sua forma e tamanho,
representando-os corretamente, mediante outros elementos do desenho.

LUZ E SOMBRA
ELEMENTOS BASICOS PARA PRODUZIR EFEITOS DE VOLUME EM OBJECTOS

Num desenho em duas dimensões, a luz e a sombra são elementos que definem e
caracterizam o volume e a perspectiva do objeto.

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O volume caracteriza a forma e o aspecto que distingue os objetos que nos
rodeiam. Este depende da luz que recebe e, por consequência, das sombras
produzidas pelo objeto, para ser identificado em um desenho.

A definição correta do volume de um objeto se consegue através da valorização


exata da intensidade de suas sombras. Podemos definir dois tipos de sombras, as
próprias e as projetadas. As sombras próprias são as que se originam no próprio
objeto e as projetadas são aquelas que o objeto produz em superfícies vizinhas.

Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pelas luzes projetadas


por superfícies ou objetos vizinhos, já que estas aclaram a sombra própria.

Entre a luz e a sombra, há uma zona de transição ou de “meia sombra” que pode
variar em extensão, dependendo da intensidade e da direção da luz.

No exemplo da Figura A-1, distinguimos dois objetos com a mesma forma,


tamanho e proporção. No entanto, um representa um circulo e outro uma esfera. O
círculo, um elemento bidimensional, passou a parecer um elemento tridimensional,
com volume. Isso se deve ao uso da luz e da sombra.

CORES PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E COMPLEMENTARES


As cores primárias são três. As cores azul, vermelho e amarelo. Essas três cores
são chamadas de primárias por serem, de todas, as únicas que não derivam de
outras. (Cores pigmentares. Não são resultado da mistura de outras cores)

Diferente das cores verde, laranja e violeta, que são o resultado da mistura de
algumas das primárias. Logo, os resultados dessas misturas são cores chamadas
secundárias. Que, por sua vez, resultam as cores terciárias, que são a mistura das
mesmas.

Dentre as cores, existem as complementares, que são aquelas que, em certo


sentido, são opostas umas às outras. A acepção dessas cores varia dentro da
ciência das cores, na arte e no processo de impressão.

Na ciência das cores, duas cores são chamadas complementares se, quando
misturadas, produzem o preto, o branco ou alguma graduação de cinza. Nos
sistemas de cores mais perceptíveis, o branco está no centro do espectro e as cores
complementares se situam uma ao lado oposto da outra. O exemplo mais claro é o

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sistema HSV, no qual as cores complementares estão em lados opostos no disco de
cores.

Na maioria das discussões a respeito de cores complementares, somente as cores


com completo brilho e saturação são consideradas. Assim, uma cor
primária sempre terá uma cor secundária como complementar e vice-versa. A cor
secundária complementar de uma cor primária é aquela formada pelas outras duas
cores primárias. Cores terciárias sempre têm outra cor terciária como
complementar.

O uso de cores complementares é um aspecto importante para a beleza na arte e


no design gráfico. Quando são colocadas uma ao lado da outra, os complementos
aparecem contrastantes. No disco artístico, as cores complementares são colocadas
no lado oposto uma da outra. Embora essa concepção artística não se enquadre
rigorosamente dentro da definição científica de cores, a maioria dos discos de cores
na arte são dispostas de maneira semelhante ao sistema HSV.

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