1) Bruno não é responsável caso Pedro perca a moto por sentença judicial, mas deve ressarcir Pedro pelo valor pago pela moto.
2) É possível que haja vício na doação dos bens de Celso para Jorge por ter ocorrido antes da propositura da ação de execução por Ronaldo.
3) Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o passageiro médico por lesão ou vício no consentimento.
1) Bruno não é responsável caso Pedro perca a moto por sentença judicial, mas deve ressarcir Pedro pelo valor pago pela moto.
2) É possível que haja vício na doação dos bens de Celso para Jorge por ter ocorrido antes da propositura da ação de execução por Ronaldo.
3) Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o passageiro médico por lesão ou vício no consentimento.
1) Bruno não é responsável caso Pedro perca a moto por sentença judicial, mas deve ressarcir Pedro pelo valor pago pela moto.
2) É possível que haja vício na doação dos bens de Celso para Jorge por ter ocorrido antes da propositura da ação de execução por Ronaldo.
3) Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o passageiro médico por lesão ou vício no consentimento.
1) Bruno não é responsável caso Pedro perca a moto por sentença judicial, mas deve ressarcir Pedro pelo valor pago pela moto.
2) É possível que haja vício na doação dos bens de Celso para Jorge por ter ocorrido antes da propositura da ação de execução por Ronaldo.
3) Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o passageiro médico por lesão ou vício no consentimento.
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Questões Direito Civil – Profa.
Sandra Ligian Nerling Konrad
Prezado aluno, Considerando as questões propostas, apresente suas considerações, justificando e fundamentando suas respostas. 1. (Embasada na prova da OAB, Exame XXII) Em 10 de setembro de 2017, Pedro, comprador, celebrou contrato de compra e venda com Bruno, vendedor, cujo objeto era uma motocicleta seminova (ano 2013), modelo X, pelo preço de R$ 10.000,00, pagos à vista. Em janeiro de 2018, Pedro foi citado para responder a ação na qual Anderson alegava ser proprietário da referida moto. Sem entender a situação e com receio de perder o bem, Pedro ligou imediatamente para Bruno, que lhe respondeu não conhecer Anderson e não ter nenhuma relação com o problema, pois se trata de fato posterior à venda da moto, ainda afirmando que “Pedro resolva diretamente com Anderson e procure seus direitos na justiça”. Com base nos fatos narrados, oriente o adquirente sobre a responsabilidade de Bruno caso Pedro venha a perder o bem por sentença judicial, indicando as verbas do ressarcimento devido. 2. (OAB, Exame XXI) Ronaldo tem um crédito de R$ 20.000,00 com Celso. O referido crédito foi proveniente de contrato de mútuo celebrado entre as partes, subscrito por duas testemunhas. Apesar do vencimento da obrigação, Celso não cumpre o avençado. Ronaldo propõe ação de execução para o adimplemento da obrigação, restando evidenciado que Celso efetivamente doou seus dois únicos bens (automóveis) para Jorge antes da propositura da ação. De acordo com as informações constantes no caso, é possível identificar algum vício na doação dos bens (automóveis)? 3. (OAB, Exame XXI) Durante uma viagem aérea, Eliseu foi acometido de um mal súbito, que demandava atendimento imediato. O piloto dirigiu o avião para o aeroporto mais próximo, mas a aterrissagem não ocorreria a tempo de salvar Eliseu. Um passageiro ofereceu seus conhecimentos médicos para atender Eliseu, mas demandou pagamento bastante superior ao valor de mercado, sob a alegação de que se encontrava de férias. Os termos do passageiro foram prontamente aceitos por Eliseu. Recuperado do mal que o atingiu, para evitar a cobrança dos valores avençados, Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o outro passageiro? Se Eliseu viesse a falecer, poderíamos identificar um fato jurídico? 4. Julio tem 16 anos e deseja realizar um testamento para deixar sua parte disponível para o amigo Jarbas. Considerando os requisitos de validade do negócio jurídico, qual a orientação a ser conferida ao primeiro acerca da possibilidade alcançar seu intento? Sendo positiva a resposta, Jarbas poderia transferir seu direito à herança de Julio antes da morte do primeiro? 5. Julio, mencionado na questão anterior, deseja vender a sua bicicleta para a Diane, que é maior e capaz. Qual a orientação a ser conferida ao mesmo sobre a necessidade de representação ou assistência dos pais? A inobservância do que prevê a lei neste caso, acarreta a nulidade ou anulabilidade do negócio jurídico? 6. A resposta à questão anterior seria a mesma se o alienante tivesse se declarado maior ao contratar? 7. O contrato mencionado na questão anterior, poderia ser realizado por instrumento particular? 8. Caio faleceu deixando considerável patrimônio. Pedro, um dos herdeiros, realizou contrato particular de cessão de seu quinhão hereditário à Paola, sem se atentar à norma contida no caput do art. 1.793 do Código Civil, que determina que esse contrato deva ser realizado por escritura pública. Procurado por Paola, qual a orientação a ser conferida à mesma sobre a validade do negócio jurídico que realizou com Pedro? Se Pedro fosse casado com Cristina, dependeria da anuência da mesma para realizar a transação com Paola? 9. Oscar poderia ter doado uma casa para Marta, uma simpática jovem, sob a condição da mesma se casar com ele? 10. Subsiste a vontade manifestada pelo pai de Marta, que doou um apartamento para a filha com o objetivo específico de auxiliar financeiramente a mesma, que está desempregada e será despejada nos próximos dias, no caso da última não ter conhecimento da real intenção do genitor (pois pensa que o mesmo está distribuindo os bens entre os filhos), que manifestou o que efetivamente não desejou (que é a doação)? 11. Se no dia 10 de março do corrente ano, Clara tivesse realizado um contrato de locação com Antonio e tivesse se comprometido a pagar o primeiro aluguel em trinta dias, quando o pagamento teria que ser realizado? 12. (OAB, Exame XXVIII) Guilherme efetuou a compra do televisor de seu amigo Marcelo, que estava em dificuldades financeiras. Todavia, após 02 (dois) meses de uso por Guilherme, o referido bem passou a apresentar problemas. Registre-se, ainda, que, no momento da venda, Marcelo já tinha ciência da existência do problema, tendo-se omitido quanto ao fato, eis que sabia que o mesmo só seria conhecido por Guilherme em momento posterior. Em face da situação apresentada, qual a orientação a ser conferida à Guilherme sobre a possibilidade de devolução do bem, com a consequente extinção do contrato? 13. Ainda em relação ao problema apresentado na questão anterior, Marcelo poderia alegar decadência do direito invocado por Guilherme, uma vez que foi ultrapassado o prazo de 30 (trinta) dias previsto no Código Civil? 14. (OAB, Exame XVIII) João, 38 anos, solteiro e sem filhos, possui um patrimônio de cinco milhões de reais. Preocupado com o desenvolvimento da cultura no Brasil, resolve, por meio de escritura pública, destinar 50% de todos os seus bens à promoção das Artes Plásticas no país, constituindo a Fundação “Pintando o Sete” que, 120 dias depois, é devidamente registrada, sendo a ela transferidos os bens. Ocorre, todavia, que João era devedor em mora de três milhões e quinhentos mil reais a diversos credores, dentre eles o Banco Lucro S/A, a quem devia um milhão e quinhentos mil reais em virtude de empréstimo contraído com garantia hipotecária de um imóvel avaliado em dois milhões de reais. Outros credores de João, preocupados com a constituição da referida Fundação, o procuram para aconselhamento jurídico. Considerando os fatos narrados como verdadeiros, qual a orientação a ser conferida acerca da possibilidade de invalidar o ato de destinação de 50% dos bens de João para a criação da Fundação? O Banco Lucro S/A poderia tomar alguma medida nesse sentido? 15. Considerando o problema apresentado na questão anterior, qual o prazo para a propositura da ação? Esse é decadencial ou prescricional? 16. Após o divórcio, Paulo, por meio de uma ação de alimentos, assumiu a obrigação pagar 20% (vinte por cento) da sua remuneração para cada um de seus filhos, até que atingissem a maioridade ou terminassem curso superior, ou, ao menos, estivessem estudando. Após atingira maioridade, Miriam continuou estudando e está regularmente matriculada em um curso de medicina. Contudo, Paulo deixou de adimplir com a sua obrigação nos últimos dois meses. Procurado por Miriam, qual a orientação a ser conferida sobre o prazo para cobrança do crédito? Se a filha tivesse 16 anos, quando começaria a correr o prazo mencionado? 17. (OAB, Exame XIII) Felipe, atrasado para um compromisso profissional, guia seu veículo particular de passeio acima da velocidade permitida e, falando ao celular, desatento, não observa a sinalização de trânsito para redução da velocidade em razão da proximidade da creche Arca de Noé. Pedro, divorciado, pai de Júlia e Bruno, com cinco e sete anos de idade respectivamente, alunos da creche, atravessava a faixa de pedestres para buscar os filhos, quando é atropelado pelo carro de Felipe. Pedro fica gravemente ferido e vem a falecer, em decorrência das lesões, um mês depois. Maria, mãe de Júlia e Bruno, agora privados do sustento antes pago pelo genitor falecido, ajuíza demanda reparatória em face de Felipe, que está sendo processado no âmbito criminal por homicídio culposo no trânsito. Considerando a legislação pátria, podemos identificar um ato ilícito no presente caso? 18. Bebel, Augustinho e Florianinho participaram da última festa junina realizada na cidade, exatamente na data marcada no calendário para tal comemoração. Uma das brincadeiras típicas era a “pescaria”. No entanto, existiam brindes dos mais variados valores e tamanhos. Considerando que Bebel, mãe de Florianinho e plenamente capaz, tenha adquirido 5 fichas e recebido apenas objetos de pequeno valor e tamanho, podemos identificar um contrato comutativo ou aleatório? Bebel poderia exigir o dinheiro de volta alegando descumprimento contratual? 19. Na presente data, enquanto trabalhava em seu escritório da Av. Paulista, Ticio, interessado em alugar seu apartamento localizado nas proximidades da Universidade São Judas Tadeu, unidade da Mooca, em São Paulo, enviou uma mensagem por WhatsApp para sua colega de faculdade Julia, que havia demonstrado interesse em se tornar locatária de um imóvel naquela região. Especificou o valor do aluguel, garantia exigida (fiança), data para pagamento, dados do imóvel, etc., para que a moça não ficasse com qualquer dúvida. Julia, que estava saindo do Guarujá, onde foi passar o final de semana com amigos, tendo recebido e lido de pronto a mensagem de João e, sem que houvesse prazo específico da aceitação da proposta, não consegue responder imediatamente. No final do dia, ao encontrar o colega às 19 horas, lembra da mensagem e lhe informa que tem interesse em realizar o contrato de locação, mas somente tem condições de oferecer caução como garantia, pois conhece poucas pessoas em São Paulo e não tem coragem de pedir que se tornem suas garantidoras. Considerando o exposto, podemos afirmar que Julia aceitou a proposta de Ticio? A proposta inicial, pode ser considerada entre presentes? 20. Se um menor estiver brincando com um amigo, no quintal da casa deste, e, sem qualquer pretensão, encontrar um tesouro (caixa de joias enterrada pela falecida antiga proprietária, com desconhecimento de todos, pois recebia as mesmas de um amante), podemos afirmar que o primeiro (menor), se torna proprietário, mesmo não tendo vontade de encontrar nada, pois, estamos diante de um ato, negócio ou ato-fato jurídico?