Educação Bilingue
Educação Bilingue
Educação Bilingue
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Ver também Cavalcanti (1998a e b).
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A reflexão que aqui faço tem como base projetos de pesquisa de cunho etnográfico que
desenvolvi com uma equipe, primeiramente no contexto de educação escolar indígena e, a
partir deste ano, em contextos bi/multillíngües de minorias. Baseia-se também na orientação
de projetos de pesquisa visando a dissertações de mestrado e tese de doutorado. Mais
especificamente, a discussão foi originada no desenvolvimento de dois projetos de
pesquisa (Cavalcanti, 1995,1997), ambos com foco no contexto indígena assim como na
orientação de trabalhos (Maher, 1990, 1996, Mendes, 1995, e em andamento, César, em
andamento, e Freitas, em andamento), e também no trabalho de orientação de pesquisa
nos contextos imigrantes (Jung, 1997, Takasu, 1999, Pereira, 1999) e de fronteira (Martins,
em andamento). Esses trabalhos deram origem a um terceiro projeto de pesquisa (Cavalcanti,
1999c) que focaliza contextos sociolingüisticamente complexos sejam eles indígenas,
imigrantes ou de fronteira. Em todos eles, as escolas focalizadas apresentam um cenário
sociolínguisticamente complexo, uma vez que nas comunidades envolventes mais de uma
língua e/ou mais de uma variedade lingüística são faladas.
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Em sua revisão das tipologias existentes sobre educação bilíngüe, Hornberger (1991)
apresenta três modelos: de transição, de manutenção e de enriquecimento. O modelo de
transição que se concretiza em programas de transição vê a língua como um problema a ser
resolvido e visa a chegar à língua-alvo. A primeira língua do aluno ( a língua da comunidade)
serve de ponte para a língua dominante. O modelo de manutenção, também concretizado
em vários tipos de programas de manutenção, embora considere a língua da comunidade
como direito, pode, em última instância, servir de transição para a língua da sociedade
dominante. O modelo de enriquecimento – a língua como recurso (não somente para os
alunos de comunidades minoritárias mas também para os alunos que são parte da sociedade
dominante) – aparece em programas tais como: de imersão, de línguas de herança imigratória,
de duas línguas, de imersão bilíngüe, de mão dupla. (Ver também Freeman, 1998.)
CAVALCANTI 387
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O Professor Maná sabe falar muito bem o português (regional e com marcas indígenas) e
como argumenta bem... Sua língua primeira, de identidade indígena, é o Kaxinawá. Com
o português escrito, a aproximação aconteceu em contexto escolar. Sua fala exemplifica
um cenário bi/multilíngüe no país.
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Na escola, há momentos em que se fala o português da comunidade (o “brasileiro”), uma
variedade de alemão e se aprende o português escrito do livro didático.
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A expressão educação bilíngüe é, geralmente, mais conhecida por sua associação ao
bilingüismo denominado de elite, ou seja, um bilingüismo de escolha, relacionado a línguas
de prestígio tanto internacional como nacionalmente. As escolas bilíngües no Brasil (e em
outros países), por exemplo, escola americana, escola francesa, tem na língua alvo seu
(principal e, às vezes, único) meio de instrução independentemente da L1 do aluno.
388 D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº ESPECIAL
naturalizados, tanto por quem deles faz parte como pela sociedade envolvente,
uma vez que as línguas faladas são de tradição oral, portanto estigmatizadas.
A questão da invisibilidade será retomada na segunda parte.
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Há ainda outras comunidades bilíngües como as de terreiros de candomblé que congregam
brasileiros descendentes e não descendentes de africanos também apagadas do cenário
sociolingüístico do país.
CAVALCANTI 389
Contextos indígenas
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Vide Bortoni (1998) sobre o continuum rural-urbano, o continuum de oralidade e letramento
e continuum de monitoração estilística.
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Utilizo o termo revitalização entre aspas como forma de questionamento, uma vez que,
dado o dinamismo de uma língua seria impossível revitalizá-la como foi no passado. Em
outras palavras, o termo revitalização, que parece indicar a idéia de imutabilidade, necessita
ser relexicalizado ou então mudado.
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Contextos de imigração
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Os números apresentados por Ribeiro convergem com o quadro apresentado pela Folha
de São Paulo em 13/07/97 para um período de 60 anos:1870-1868. Esses números
indicam “cerca de de 5 milhões a 7 milhões” de imigrantes e “não incluem os africanos
trazidos para o país como escravos”: 1,76 milhão de portugueses, 1,62 milhão de italianos,
719 mil espanhóis, 257 mil alemães, 243 mil japoneses, 119 mil russos, 98 mil austríacos,
79 mil ‘turcos’, 54 mil poloneses, 50 mil franceses. “A maioria deles se instalou nas
regiões Sul e Sudeste do país, onde a necessidade de mão-de-obra era mais forte, em especial
para a agricultura”.
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Usei o termo imigrante propositalmente. Esses primeiros portugueses não são vistos
como tal, parecem ter um status superior como “donos/donatários” das terras.
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Há registros também de libaneses que chegaram já com os portugueses e se estabeleceram
no comércio.
CAVALCANTI 391
Não ocorre no Brasil (...) nada parecido com o que sucedeu nos países
rio-platenses, onde uma etnia original numericamente pequena foi submetida
por massas de imigrantes que representando quatro quintos do total,
imprimiram uma fisionomia nova, caracteristicamente européia, à sociedade
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Os africanos também não são vistos como imigrantes por razões diversas da explicação
da nota anterior. Arrisco-me a dizer que a razão estaria mais relacionada a uma política de
“branqueamento” do país através das contínuas levas de imigração européia. Dessa política,
certamente, poderia fazer parte os apagamentos (propositais) existentes nas famílias
brasileiras dos ascendentes negros e também índios em favor dos ascendentes imigrantes
europeus.
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Conforme Ribeiro (op. cit.:114): Os negros do Brasil, trazidos principalmente da
costa ocidental da África, foram capturados meio ao acaso nas centenas de povos
tribais que falavam dialetos e línguas não inteligíveis uns aos outros. A África era,
então, como ainda hoje o é, em larga medida, uma imensa Babel de línguas. Embora
mais homogêneos no plano da cultura, os africanos variavam também largamente
nessa esfera. Tudo isso fazia com que a uniformidade racial não correspondesse a uma
unidade lingüístico-cultural, que ensejasse uma unificação, quando os negros se
encontraram submetidos todos à escravidão. (...) Encontrando-se dispersos na terra
nova, ao lado de outros, seus iguais na cor e na condição servil, mas diferentes na
língua, na identificação tribal e freqüentemente hostis pelos referidos conflitos de
origem, os negros foram compelidos a incorporar-se passivamente ao universo
cultural da nova sociedade. E apesar das circunstâncias adversas, aprendem o português
“para comunicar-se entre si.”
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Brasililianistas, por exemplo, Lesser (1999, mencionado na Folha de São Paulo, 06/
06/99, 5:7), levantam a hipótese da busca de embranquecimento do “sangue moreno
brasileiro através da vinda de imigrantes brancos europeus”. Já, de acordo com Nobles (no
prelo, também parte da reportagem da Folha de São Paulo, 06/06/99, 5:8) aponta que o
“censo tem ajudado a embranquecer” o país. Afirma que “o censo no Brasil tem sido uma
disputa entre os que acham que o país é de maioria branca e os que defendem que somos um
país de negros ou pelo menos de não-brancos. O pomo da discórdia, claro, é o mulato.”
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Contextos de fronteira
Comunidades de surdos
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Minha escolha pelo termo contato/conflito (lingüístico) está relacionada à discussão de
vários autores, principalmente em relação à posição tomada a partir dos autodenominados
sociolingüistas de periferia. O ponto da discussão que não há contato sem conflito, por
exemplo, no caso da diglossia. (Ver Martin-Jones, s.d. e Hamel & Sierra, 1995.)
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Elizaincín, Behares & Barrios (1987), Elizaincín (1976), Behares(1982).
CAVALCANTI 393
Contextos bidialetais/rurbanos
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Essas variedades tem nos traços descontínuos (Vide Bortoni-Ricardo, 1984) as marcas da
estigmatização: muié, nóis fumu, nóis vinhemu. Esses traços convivem com traços graduais
que já estão incorporados ao português padrão oral: os meninu, me dá.
394 D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº ESPECIAL
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Há estudos sobre o assunto, principalmente na Bahia, porém não parece haver interesse
e vontade política de dessiminação desse conhecimento.
CAVALCANTI 395
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De acordo com Kreutz (1994), essa proibição é parte de uma campanha de nacionalização
do ensino, com início em 1918, desenvolvida pelo governo brasileiro de modo preventivo
até 1938 e, a partir daí, de maneira ostensiva. Kreutz (: 48) aponta que para o governo "o
perigo estava apenas nas escolas teuto-brasileiras ["indício seguro de resistência local anti-
brasileira"]. Entendia que a etnia italiana não oferecia problema neste sentido. [Também
não ofereciam perigo as escolas nas comunidades dos imigrantes judeus, poloneses e japoneses
porque eram pequenas (Kreutz: 47).] Sobre a questão da proibição nas comunidades
imigrantes alemão, ver também Bärnert-Fürst (1989) e Pereira, (1999).
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Essa situação não é “privilégio” do cenário brasileiro. É comum em outros países, por
exemplo, nos EUA, o não reconhecimento e o não encorajamento de ensino bilíngüe.(Ver
Freeman, 1998)
396 D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº ESPECIAL
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A discussão do termo cultura não faz parte do escopo deste texto. O termo, aqui utilizado
com base em De Certeau (1995), Erickson (1996, 1997) e Azcona (1993), carregado de
imprecisão e polissemia, é parte tanto do cotidiano da rua como da academia.
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Às vezes, professores da própria comunidade com o poder que a instituição lhes confere
podem ser insensíveis às suas próprias origens. Outras vezes não: intuitivamente
desenvolvem uma sensibilidade, quem sabe para compensar o problemas que eles próprios,
como alunos, enfrentaram na escola (Ver Osborne, 1996, e Jung, 1997).
CAVALCANTI 397
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Anotações realizadas durante o Seminário Estadual sobre o Currículo de Magistério
Indígena. Participação (na elaboração e ) na apresentação das disciplinas de Línguas,
Estudo Dirigido e Iniciação à Pesquisa. Rio Branco, Acre. 23 a 25/05/1996.
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A Comissão Pró-Índio do Acre estará responsável por um curso para técnicos e
supervisores da Secretaria de Educação do Estado a partir do ano 2000.
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E o contato (que às vezes se torna conflito nessas situações) com o português escrito foi
na escola...
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Nos estudos realizados por Jung (1997) e por Pereira (1999) foi observado
que nesses contextos há um sentimento de inferioridade em relação às línguas
faladas devido a pelo menos dois fatores: a) as línguas faladas não são
(d)escritas e como tal não são reconhecidas; b) a incidência de não
escolarização dos integrantes adultos da comunidade. No caso das
comunidades rurbanas (urbanas de origem rural), de tradição oral, a língua da
escola também é diferente daquela falada em casa e na comunidade. Neste
caso, no entanto, o foco não está nas minorias lingüísticas: são, na verdade,
maiorias29, porém com tratamento de minorias, que falam uma variedade de
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Ver discussão de Robinson (1993:52). Para o autor, "a noção de língua minoritária
tomou forma através da análise de situações onde a distinção entre maioria e minoria era
precisa." No entanto, essa distinção é difusa em muitas situações como em um caso na
África que o autor focaliza em sua pesquisa. Além da discussão sobre o conceito de língua
minoritária, Hornberger (1998:453) focaliza os conceitos minoria x maioria e afirma que
essa distinção está mais relacionada a poder [e prestígio] do que a quantidade (números),
ou seja, uma maioria de excluídos significa -poder e -prestígio. Uma minoria de elite tem
+poder e +prestígio. Além disso, os termos dão idéia de homogeneidade, escondendo a
diversidade e a heterogeneidade dos grupos.
CAVALCANTI 399
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Para Fairclough (1989:11): representações são procedimentos de interpretação baseados
na liguagem, e conhecimento de mundo das pessoas, suas crenças, seus valores e
pressuposições. Ver também Hall (1996) e Cavalcanti (1999b).
400 D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº ESPECIAL
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Ver também Gesser (1999) em estudo sobre ouvintes aprendendo LIBRAS com um
professor surdo.
402 D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº ESPECIAL
implicações
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O currículo tem dois blocos, formação básica e formação específica e as matérias são:
Línguas (Indígenas e Portuguesa) e Literaturas, Matemática, Estudos Sociais, e Ciências
na Formação Básica; e Pedagogia , Prática Reflexiva, Estágio Supervisionado, Iniciação à
Pesquisa, e Estudo Independente na Formação Específica. Tem ainda duas transversalidades:
Temática (três vértices: terra-desenvolvimento sustentado; língua - bil/multilingüismo;
cultura-interculturalidade) e Metodológica - (a formação do professor/pesquisador em
serviço).
406 D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº ESPECIAL
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O curso de magistério está sendo descontinuado. Fica a indagação sobre a modificação a
ser feita e suas implicações a médio e longo prazo.
CAVALCANTI 407
que cumprem o currículo mínimo. Essa matérias aí estão desde o tempo das
Belas Letras. Não é hora de mudar?
d) a formação de professores com reflexão sobre a prática (Vide Cavalcanti,
1999a );
e) a necessidade de maior número de pesquisas sobre os cursos de
formação de professores
f) o reconhecimento da necessidade de diversidade lingüística e cultural
nas escolas no Brasil. ( Nem a língua 2 ensinada como língua estrangeira nas
escolas em comunidades imigrantes, por exemplo, tem prioridade na escolha
da língua estrangeira? Isto é: espanhol nas regiões de fronteira; alemão, italiano,
ucraniano, japonês, holandês, polonês, etc. em comunidades imigrantes de
estabelecimento antigo quando a língua não é mais mantida. E quando a língua
é mantida, por que não considerar a possibilidade de educação bilíngüe?)
g) a necessidade de mais pesquisas em sala de aula dentro de uma visão
antropológica e educacional (Vide Jacob & Jordan, 1996), sensível à
diversidade cultural e lingüística (Vide Hornberger, 1997, 1998).
Evidentemente que os itens acima não esgotam a discussão. Podem ser
vistos como pontos de partida para uma reflexão necessária e já tardia.
Considerações Finais
Algumas das questões que ficam para esses trabalhos futuros são: A
existência de um contexto bilÍngüe justifica (sempre) a necessidade de educação
bilíngüe e intercultural? O que se entende por educação bilíngüe? Todo contexto
bilìngüe é também intercultural? O que se entende por educação em contextos
bi/multilíngües? Por que as línguas de tradição oral não tem espaço na escola?
O professor em contexto bilíngüe necessita de formação específica? A
educação em contextos de minorias não está ajudando a cristalizar mitos que
geram preconceitos? Como essas perguntas poderiam ser adaptadas a
contextos bidialetais? Tendo estas perguntas como pano de fundo e tendo
em primeiro plano as vozes (cf. Bakhtin, 1990, Wertsch, 1991, Cazden, 1993)
dessas comunidades bi/multilíngües invisíveis, apagadas do mapa, pode-se
focalizar (cf. Cavalcanti, 1997a) os cursos de formação de professores como
profissionais em preparaçãp para uma realidade muito mais complexa e inserida
dentro do contexto sociohistórico atual. Em resumo, o trabalho com o falante
de português padrão em comunidades de fala onde não haja conflitos ou
problemas constitui uma fantasia, alimentada implícita ou explicitamente pela
negação das línguas (indígenas, africanas, de imigrantes, de sinais) e das
variedades do português do Brasil e pelo apagamento dessas comunidades
bilíngües pela sociedade, pela elite, pelos escolarizados, pela mídia...
CAVALCANTI 409
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