Artigo Sobre A Filosofia Da História
Artigo Sobre A Filosofia Da História
Artigo Sobre A Filosofia Da História
Licenciatura em Filosofia
GUARAPUAVA, PR.
2019
AS RELAÇÕES ENTRE FILOSOFIA E HISTÓRIA E AS SUAS
CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO DE JOVENS
ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo central analisar as relações entre os
campos da filosofia e história e apontar as contribuições para a formação do pensamento
de jovens estudantes que frequentam a educação básica. Inicialmente aborda-se as
relações entre filosofia e história, bem como a natureza histórica da filosofia. No último
momento aponta-se as contribuições dessas duas áreas para que o aluno se entenda como
um sujeito histórico e como um ser capaz de formar suas opiniões e pensamentos de
maneira crítica e reflexiva. Em suma, este artigo desenvolve-se uma numa confluência de
diferentes áreas salientando a importância da interdisciplinaridade na formação dos
alunos da educação básica.
Palavras-Chave: Filosofia; Historia; Pensamento reflexivo; Pensamento crítico.
INTRODUÇÃO
O presente artigo possui como tema geral as relações entre Filosofia e História. O
objetivo central é analisar as relações existentes entre essas duas áreas do conhecimento
abordar de que forma as reflexões e saberes produzidos nestas áreas podem contribuir
para a formação de um pensamento crítico e reflexivo em jovens estudantes que
frequentam a educação básica.
Circe Bittencourt (2002) afirma que um dos primeiros desafios para quem ensina
História parece ser a explicitação da razão de ser da disciplina, buscando atender os
anseios dos jovens que fazem perguntas ardilosas que aparentam ser inocentes, como por
exemplo: para que estudar história? Para que estudar o passado se é o presente que
realmente importa?
No campo da Filosofia as questões não são tão diferentes: por que estudar Filosofia?
Qual é a utilidade desta disciplina? Por que devo saber da vida dos filósofos e seus
pensamentos? Por que filosofia se matemática e demais ciências exatas e biológicas são
mais importantes?
No entanto, independente das dúvidas dos alunos e das respostas dos professores,
Filosofia e História continuam a existir nos currículos e as disciplinas reformulam-se nos
livros e currículos oficiais, portanto, deve ser bem ensinada e trabalhada pelos professores
em sala de aula.
A partir dessas considerações iniciais, dividimos o texto em três partes específicas
para um melhor entendimento: a) a relação entre filosofia e história ; b) o fundamento da
história da filosofia e a natureza histórica da filosofia; c) as potencialidades da filosofia e
da história para a formação do pensamento reflexivo de jovens estudantes da educação
básica.
DESENVOLVIMENTO
A relação entre filosofia e história existe a partir de uma necessidade mútua que
acaba por confluir em um ideal, ou busca, de formação. Ou seja, primeiramente, a
sistematização histórica da filosofia só é possível pela característica histórica da própria
filosofia. Nesse contexto, cabe dizer que a história alimenta as questões filosóficas e vice
versa. Portanto, a própria filosofia, enquanto reflexão constante sobre a realidade e tudo
que a envolve, já tem a posição de um trabalho sobre o pensamento, de uma formação de
um pensamento que nunca se conclui ou se esgota.
Do mesmo modo, a história contribui para o ideal de formação em um sentido
mais hegeliano, segundo o qual, por meio da dialética, o acúmulo de conhecimento levaria
o homem à síntese, então não haveria mais a necessidade histórica. Com isso, Hegel via
na relação entre filosofia e história uma possibilidade messiânica: a reflexão filosófica
levaria o indivíduo à evolução extrema e a história cumpriria seu papel demonstrando
quais caminhos anteriores tiveram melhor e menor desempenho. Assim, o indivíduo,
enfim, apreenderia com seus erros e chegaria ao seu ápice.
Entretanto, vale resgatar a relação tríplice desde os primórdios, no pensamento
antigo. Os gregos já pensavam a educação, a formação do cidadão da polis, por meio da
história e da filosofia. Em Paideia, Jaerger (1995) elucida os ideais de educação do
homem grego, vinculados à filosofia e à história, principalmente às narrativas míticas
que, por mais irreais que fossem, promoviam uma concepção de tradição em que os
valores culturais, morais e éticos eram passados de geração a geração.
A decadência da narrativa mítica se deu muito por conta do caráter
racionalista/filosófico que o pensamento pré-socrático trouxe para o contexto grego. No
entanto, tal decadência não distanciou o homem grego de um ideal de tradição e formação;
na verdade, intensificou a intersecção entre ambos os estudos. Platão (2000), em A
República, por exemplo, confia o governo da polis aos filósofos, pois estes seriam os
detentores do conhecimento do mundo das ideias e responsáveis por governar a cidade,
tendo como ideal a organização social de acordo com as capacidades de cada cidadão. Já
no diálogo Menon, Platão (2001) apresenta o modelo de formação educativa que deveria
ser aplicado na polis: o homem grego deve ser educador por um saber-virtude. Ou seja, a
Arete — a excelência virtuosa — só pode ser alcançada por meio do saber.
Nesse contexto, como ressalta Jaerger (1995), a problematização do que é virtude,
o que é virtude por excelência (Bem) e quais são as virtudes menores (prudência,
coragem, etc.) segue a tradição histórica desde os poetas antigos: Hesíodo, Homero,
Teógnis, Simônides e Píndaro. Entretanto, mesmo a filosofia estando na história, tendo
uma história e dependendo da história para se organizar, a filosofia não é empírica. Isso
significa que a filosofia pode partir de escolas de pensamento, de tradições filosóficas e
de fatos políticos (o que leva um Estado, ou mesmo um país, a guerrear com outro? Sendo
a morte moral e eticamente reprovável, por que o indivíduo é autorizado/legitimado a
matar em situação de guerra?), socioculturais, socioeconômicos e estéticos, mas sua
função se mantém aberta a refletir novos sistemas que abarquem tais problemáticas.
Nesse sentido, as questões filosóficas se constroem por meio da história, ou seja,
a construção do conhecimento humano, no sentido filosófico e histórico, depende da
intersecção dessas duas áreas do conhecimento: uma não existe sem a outra. Com isso,
pode-se dizer que a história em sua factualidade alimenta o lastro do conhecimento,
enquanto a filosofia alimenta o pensamento de uma época que, por sua vez, se torna
histórico.
A formação, nesse sentido, depende de ambas áreas do saber, na medida em que o
conhecimento formador é acumulado pela história e deve ser pensado, questionado ou
ainda endossado, por meio da reflexão crítica filosófica.
Outro conceito bastante caro à tradição filosófica, histórica e pedagógica, e que
abarca a correspondência entre esses três pilares, é o conceito de Bildung. Tal termo
designa o conceito alemão de formação. Contudo, ao longo da história, ele assume um
sentido mais amplo: torna-se um ideal de formação que tem por fundamento tanto o
racionalismo do filósofo francês René Descartes segundo o qual o sujeito é autônomo e
depende somente de sua razão, quanto uma concepção metafísica amparada no
desenvolvimento da alma, como no movimento classicista, que buscava por meio do
teatro e da literatura educar o homem moralmente.
Tal conceito assume um caráter ainda mais racionalista a partir da filosofia de
Immanuel Kant. Para Kant, especificamente em Resposta à pergunta: o que é o
esclarecimento? (1783), o homem pode se emancipar intelectualmente. Ou seja, os
indivíduos devem ser educados, ou formados, para fazerem uso de sua razão e serem,
desta forma, autônomos.
Mas é com Jean Jacques Rousseau que Bildung ganha um caráter fortemente
pedagógico: trata-se de criar uma teoria da formação com orientações pedagógicas e
regras que visam formar o indivíduo virtuoso por meio da história, da cultura e da
filosofia.
Nesse contexto, a formação, a filosofia e a história se retroalimentam, visto que a
construção de um destes pilares está vinculada à construção dos outros, interseccionados
em sua origem e continuidade.
Assim, recaímos em outra relação que a filosofia trava com a sua continuidade
histórica: a de recepção. Nessa direção o trabalho filosófico depende da recepção de um
pensamento também pela tradição, ou seja, pelo lugar de conhecimento acumulado pela
história. A originalidade do conhecimento, em seu devir, só pode se estabelecer a partir
da necessidade que é apontada pela História e filosofia construção do tempo atual
mediante as necessidades que foram respondidas anteriormente. Isso significa dizer que
mesmo o novo é resultado de um conhecimento que não depende apenas de quem o
produziu.
(...) comecei pela história da filosofia quando ela ainda se impunha. Não via
maneira de me esquivar disso. Não suportava Descartes, os dualismos e o
Cogito. Nem Hegel, as tríades e o trabalho do negativo. (DELEUZE;
PARNET, 2004, p. 22).
1º) De Tales de Mileto até Sócrates (séc. VII ao séc. V a.C.): preocupações de
cunho cosmológicas;
2º) Sócrates, Platão e Aristóteles (séc. V e IV a.C.), com preocupações
psicológicas;
3º) Depois da morte de Aristóteles até o surgimento da escola Neoplatônica (fim
do séc. IV a.C. ao séc. III d.C.): com preocupações de cunho moral;
4º) a escola Neoplatônica (do séc. I d.C. até o fim da filosofia grega, no séc. VI
d. C.), com preocupações místicas.
Essa exposição é válida porque ainda hoje o pensamento grego exerce influência
sobre o pensamento filosófico da atualidade e isso é importante esclarecer aos nossos
estudantes. Não é raro, por exemplo, intelectuais e filósofos retornarem a Sócrates ou
Aristóteles para refletirem sobre a ética na sociedade, sobre a felicidade a partir de
diferentes correntes, como o epicurismo ou o estoicismo. É aí que reside o grande
interesse pela história da filosofia e pelo que ela pode fornecer para a vida humana.
Ao longo dos séculos a filosofia foi se constituindo como um campo de reflexão
sistematizada convencionou-se a dividi-la nas seguintes etapas: filosofia da antiguidade,
filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea. Os diversos filósofos
criaram inúmeros conceitos e estabeleceram aquilo que podemos chamar de os pilares
básicos da filosofia ou grandes temas. Paul Kleinman (2014) os relaciona da seguinte
maneira:
Metafísica;
Lógica;
Epistemologia;
Estética;
Política;
Ética.
Cada uma dessas áreas pode contribuir para a ampliação do referencial cultural dos
estudantes e o modo como eles enxergam as diversas relações cotidianas entre os seres
humanos.
A Metafísica é a investigação filosófica a respeito do que é a realidade, o que existe
e qual é a essência daquilo que existe. Os filósofos gregos como Platão e Aristóteles
procuravam investigar a realidade em si, baseados não em dados obtidos da experiência
sensível, mas nos puros conceitos formulados pelo intelecto humano. Já o filósofo escocês
David Hume (séc. XVIII) afirma que os conceitos metafísicos não passam de nomes
gerais que damos as coisas pelo hábito mental de associar em ideias, sentimentos,
emoções, sensações, dentre outros. (CHAUÍ, 2012).
Para Kant, a metafísica deve ser uma forma de conhecimento de nossa própria
capacidade de conhecer, uma crítica da razão pura teórica. A metafísica contemporânea
é denominada de Ontologia e investiga os diferentes modos como os entes ou seres
existem; analisa a essência ou o sentido desses entes ou seres. Em suma, a ontologia
descreve as estruturas do mundo e dos modos de pensamento humano. (CHAUÍ, 2012).
A Lógica é uma área da filosofia que se estuda o desenvolvimento de raciocínios e
argumentos. De maneira geral, os investigadores dessa área preocupam-se em
compreender as relações que se estabelecem quando as pessoas raciocinam, entre o que
se sabe e o que é colocado em hipótese (ponto de partida) e as conclusões. Desse modo,
conforme apontam Laurence Bonjour e Ann Baker (2010) lançar outras alegações em
suporte de uma alegação que você está defendendo, é oferecer um argumento. Na
filosofia, este é o momento do estabelecimento de reflexões sobre argumentos e de dar
razões lógicas para estes argumentos.
A Epistemologia pode ser definida como o estudo do conhecimento e de como o
adquirimos. Por muito tempo filósofos e outros intelectuais tentam explicar como o
fenômeno do conhecimento acontece e qual a sua confiabilidade. Bonjour e Baker (2010)
afirmam que a epistemologia trata então das relações de pensar, conhecer e compreender
os aspectos cognitivos da realidade. De outro modo, podemos também pensar, a
epistemologia como a investigação sobre as possibilidades do conhecer, a origem do
conhecimento, a essência do objeto do conhecimento, os tipos de conhecimento e os
métodos de obtenção do conhecimento. (CASTANON, 2007).
A Estética, segundo Chauí (2012), refere-se ao estudo das obras de arte quanto
criações da sensibilidade (das experiências dos cinco sentidos e dos sentimentos causados
por elas), tendo sempre como finalidade o belo. Passou a designar uma área da filosofia
cujo objeto são as artes. De maneira mais específica:
Daniel Herwitz (2010) observa que a riqueza da estética consiste nas múltiplas
posições culturais a partir das quais tomou forma a reflexão sobre a arte, sobre o belo,
sobre a sublimidade, sobre a natureza, sobre a intuição e sobre a experiência. Desse modo,
não há como compreender a estética como algo desvinculado da filosofia e também do
campo da arte.
Quanto a Política, podemos concebê-la como o estudo dos direitos, das relações
de poder e do papel dos cidadãos (KLEINMAN, 2014). A palavra política é grega:
politika vinda de pólis (cidade enquanto espaço cívico, comunidade organizada, formada
pelos cidadãos. O filósofo Aristóteles compreende a política como uma habilidade
humana de organizar e orientar as relações internas e externas dos grupos sociais
estabelecendo normas e ações que visam a superação das adversidades, em prol do bem
comum. Todavia, nas diferentes sociedades, a política desenvolve-se de maneira
diferente. Está associada ao poder do estado, poder ideológico, poder econômico, dentre
outros.
Por fim, outro campo fundamental da filosofia essencial na formação dos
estudantes da educação básica é a Ética. Por ética, a compreendemos como um conjunto
de princípios e normais que auxiliam os indivíduos a distinguirem o bem do mal, o certo
do errado, o justo do injusto, cujo objetivo final é estabelecer a boa convivência em
sociedade. É importante considerar que não há como pensar a ética sem outro termo
essencial: a moral. (CHAUÍ, 2012).
A moral também se refere a um conjunto de normas e princípios, porém, que
balizam o comportamento individual. A ética, enquanto um ramo da filosofia, é uma
ciência que estuda o comportamento moral dos seres humanos na sociedade e fornece
suportes a moral. (PASSOS, 2004).
Por fim, o conjunto das reflexões oferecidas pela filosofia contribuem para que
os alunos compreendam aspectos fundamentais da convivência humana, sobretudo o
conceito de ética. Além disso, a filosofia proporciona uma ampliação sobre a visão de
mundo dos alunos, isto é, para a formação do pensamento político, senso estético e a
metafísica.
No que tange a História, O ensino de História é complexo e ao professor cabe a
responsabilidade de desenvolver um aprendizado que possa contribuir para a formação
do pensamento crítico e reflexivo. O desafio do professor hoje diante de toda a
modernidade tem sido maior, pois necessita diversificar as fontes utilizadas durante as
aulas. (FONSECA, 2003).
Segundo Holien Bezerra (2005), objetivo primeiro do conhecimento histórico é
sem dúvida a compreensão dos sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se
estabelecem entre os seres humanos em diferentes tempos e espaços. Procura-se apontar
os desdobramentos que se impuseram com o desenrolar das ações desses sujeitos.
Para Selva Guimarães Fonseca (2003), a História em todas as suas dimensões é
formativa. Neste contexto, destaca-se a importância do ensino, dos saberes, das
metodologias, das práticas e didáticas, pois através destas e somada ás experiências
humanas é que entendemos as ideias e ações dos homens e mulheres no tempo. Refletir
o ensino de História na atualidade é refletir sobre tudo nos processos formativos que se
desenvolvem nos diversos espaços.
No espaço em sala de aula segundo é que professores e alunos travam embates,
onde o professor torna os conhecimentos históricos explícitos e toma a possibilidade de
guia dos saberes e ao mesmo tempo aberto aos problemas e opiniões de seus alunos. É na
aula que o professor mediante o conhecimento que possui, pode oferecer aos alunos a
apropriação dos saberes históricos existentes através de atividades. A sala de aula não é
apenas um espaço de transmissão de informações, mas sim de relação dos interlocutores
que constroem sentidos. (SCHMIDT, 2002).
Ensinar não é apenas transferir conhecimentos, mas dar aos alunos a possibilidade
de construir tais conhecimentos. (FREIRE, 1996). O professor traz os conteúdos, porém
não é suficiente que sejam apenas estes ensinados mesmo que bem ensinados. Deve haver
a conexão com a realidade humana e social vivida. É necessário que os alunos se
reconheçam nas ideias e atitudes que o professor lhes mostrou.
De acordo com Jaime Pinsky, o professor não deve se ater apenas aos modos de
produção e opressão, embora fundamentais:
(...) mas deve mostrar que graças à cultura de nós homens, membros da
sociedade temos tido talento para nos vestir mais adequadamente que os ursos,
construir casas melhores que o João-de-barro, combater com mais eficiência o
tigre, embora cada um de nós seres humanos, tenha vindo ao mundo
desprovido de pêlos e espessos bicos diligentes ou garras poderosas. (PINSKY,
2005 p.20).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho procurou tecer uma análise sobre os campos da filosofia e história
e de que forma essas duas áreas podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento
reflexivo e crítico dos estudantes da educação básica. Destacamos que cada área pode
estimular uma via diferente de pensamento, seja político, crítico, metafísico e ainda
contribuir para o entendimento de que a vida em sociedade perpassa uma construção
histórica.
O ensino de Filosofia e História deve possibilitar que aluno compreenda que ele é
um homem/mulher do seu tempo, e mesmo dentro das limitações que lhe são
determinadas, possui a liberdade de optar. Sua vida é feita de escolhas que ele com grau
maior ou menor de liberdade, pode fazer como sujeito da sua própria História. (PINSKY,
2005).
REFERÊNCIAS
CHAUÌ, Marilena. Convite à Filosofia. 14ª Edição. São Paulo: Ática, 2012.
Circe Bittencourt (2002) BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de
aula. 7º ed. São Paulo: Contexto, 2002.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs. São Paulo: Editora 34, 1995. v. 2.
DELEUZE, G.; PARNET, C. Diálogos. Lisboa: Relógio D’Água, 2004.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências,
reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
40º Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HERWITZ, Daniel. Estética: conceitos-chave em Filosofia. Porto Alegre: Artmed,
2010.
JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1995
KLEINMAN, Paul. Filosofia. São Paulo: Gente, 2014.
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004.
PINSKY, Jaime, PINSKY, Carla. Por uma história prazerosa e conseqüente. In:
KARNAL, Leandro (org.) História na Sala de Aula: Conceitos, Práticas e Propostas.
3º ed. São Paulo: Contextos, 2005.
PLATÃO. A República: (ou: sobre a Justiça. Gênero Político). Belém: Editora
Universidade Federal do Pará, 2000.
STRENGER, Irineu. História da Filosofia. São Paulo: LTR, 1998.