Moda e Cultura Popular

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MODA E CULTURA POPULAR: INOVAÇÃO E TRADIÇÃO

Renata Pitombo Cidreira1

Resumo: O presente artigo procura observar a relação da moda com a cultura popular,
através do artesanato, vivificada pelo estilista Ronaldo Fraga, em suas criações. Desse
modo, busca compreender a força instauradora da moda como fenômeno cultural, capaz,
inclusive, de gerar transformação social, associando inovação e tradição, ao explorar o
entrelaçamento entre saberes artesanais e poéticas contemporâneas.
Palavras chaves: Moda; Cultura Popular; Inovação; Tradição

Introdução

Um fato recente que está agitando o mundo da moda brasileira é o lançamento da


edição ampliada e revista de Caderno de Roupas, Memórias e Croquis (cujo original é
de 2013), do estilista mineiro Ronaldo Fraga, pela editora Cobogó. Na nova versão
foram incluídos os mais recentes trabalhos, como Carne Seca (inverno de 2014), em
que abordou o semiárido brasileiro, e Futebol (verão 2013/2014), em que reinterpretou
signos da paixão nacional. Além deles, tem-se a oportunidade de rever coleções como
Quem Matou Zuzu Angel (verão 2001/2002), que reverencia a primeira estilista que fez
da moda uma plataforma política, bem como um elemento de elogio às especificidades
do país: o Brasil.

Apesar de Ronaldo Fraga insistir que prefere batalhar para a moda ser
compreendida como cultura, a sua criação está repleta de artisticidade. Portanto, ao
revisitar esse livro que traz fortes ícones da cultura brasileira como Guimarães Rosa,
Cândido Portinari e Lupicínio Rodrigues, o presente trabalho interroga sobre a força
cultural da moda, enquanto agente revelador e constituidor de memórias e de

                                                                                                                       
1  Professora
da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Programa
Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura/UFBA).
E-mail: [email protected]
 

 
 
pertencimentos sociais. Assim, uma questão se impõe: como podemos compreender a
força instauradora da moda como fenômeno cultural, capaz, inclusive, de gerar
transformação social. Inspirado pelas imagens sugestivas desse estilista, o presente
trabalho pretende compreender o entrelaçamento entre a moda e a cultura, sobretudo, a
cultura popular, em que inovação e tradição se alimentam, através de práticas artesanais
e poéticas contemporâneas.

1. Força cultural da moda

A arte é uma qualidade que permeia a experiência e é uma das formas de


produção e compartilhamento da cultura. A matéria-prima, as formas que esta adquire,
bem como os instrumentos de intervenção do material estão disponíveis no plano social.
A arte, como se sabe, é produzida e desfrutada por indivíduos e estes, por sua vez, são
conformados a partir de suas vivências que se efetivam em função da cultura da qual
fazem parte e daquelas de que têm a possibilidade de participar, ainda que, virtualmente.

A integração ao mundo é essencial à atividade criadora, pois é impossível


conceber o indivíduo como dissociado dos modos, dos valores e das atribuições de
significados que o rodeiam. Além das especificidades dos materiais disponíveis, como
tinta, tecido, madeira ou mármore, é do meio sociocultural que o sujeito da criação
recolhe os significados com os quais vai trabalhar, pois se encontra imerso nesse meio.

Aliás, como já havia observado Georg Simmel (1999), a própria gestação da


cultura é criativa, no sentido de que é o ímpeto da alma criadora do ser humano que faz
com que ele exteriorize uma subjetividade, ou seja, a cultura seria a “concretização de
um fenômeno esboçado nas forças germinativas da personalidade como seu plano ideal”
(SOUZA e OELZE, 2005, p. 3). Aqui, mais uma vez, observa-se que a arte é uma das
formas possíveis da experiência da cultura e que manifesta, de modo peculiar, a
potencialidade de formatividade de toda atividade humana.

Mas para além da experiência da arte, pretende-se reforçar a força cultural e a


experiência estética que o ser humano pode ter não apenas em contato com a arte, mas
 

 
 
também com outras formas de manifestação da vida e da natureza. Nesse sentido a
moda comparece como um forte fenômeno cultural. Como já citamos, curioso sobre as
interações e as formas sociais, Simmel (2005) vai destacar a oposição entre a vida e as
formas, através da ideia de uma “tragédia da cultura”. Para ele a vida transcende-se e
aliena-se nas formas culturais que ela mesma cria. O impulso anímico das forças vitais
ao objetivar-se, cristaliza-se a afasta-se, por vezes, do movimento inicial que a gerou, o
que provoca um certo olhar pessimista do autor. Mas ao mesmo tempo, ao desenvolver
uma concepção dinâmica de cultura como Bildung, Simmel aponta para a possibilidade
de formação e transformação do indivíduo através do desenvolvimento e realização de
si pela assimilação de conteúdos culturais. Ao descrever a capacidade que o indivíduo
tem de realizar obras, produtos culturais, destaca, ainda, um fator extremamente
interessante: o fato de que as obras vão conter certos sentidos que extrapolam os que o
próprio criador lhes atribuiu. Como destaca esta passagem:

Na imensa maioria de nossas realizações que se oferecem


objetivamente, está contida uma parcela de significação
que pode ser extraída por outras pessoas, mas que não
havia sido introduzida por nós mesmos. A realização
acabada contém acentos, relações e valores que são de
responsabilidade exclusivo de sua existência objetiva, não
importando se o criador teve consciência de que isto
constituiu o resultado de sua criação (SIMMEL, 2005, p.
96-97).

Como já foi observado por Georg Simmel, as vestimentas, o estilo pelo qual o
homem se expressa, acaba sendo percebido na sua modificação processual através da
roupa e da moda. A vestimenta e a moda como expressões de uma subjetividade numa
objetividade, exibem adesões e pertencimentos. Nessa dinâmica, a moda tem a
capacidade de exibir um princípio típico das formas de vida de um modo geral: um
interesse em estabelecer um acordo entre o geral e o específico; assumindo um
 

 
 
compromisso entre a dedicação à totalidade social e a imposição da própria
individualidade. No seu movimento que transita entre imitação e distinção, “a moda
consegue constituir um círculo – no qual o efeito de pertencimento se manifesta como
causa e efeito seus – quanto na determinacão com a qual ela o isola de outros círculos”
(2005, p. 167). A sua atração manifesta-se, reitera Simmel,

(…) pela possibilidade de ser levado por um círculo social, o qual


exige dos seus participantes imitação recíproca, retirando deles,
(…) o peso de toda responsabilidade – seja ética, seja estética -,
quanto pela possibilidade, ainda que dentro desses limites, de
propiciar intensificação da individualidade e nuaces originais dos
elementos da moda (2005, p. 168).

Assim, segundo as observações de Simmel, a moda oferece ao homem um


dispositivo graças ao qual ele pode atestar seu lugar no universal, sua obediência em
relação às normas que são próprias de seu tempo e da sua cultura, e de sua situação
social; e de forma mais específica, encontra um esquema com o qual ele se permite, em
sentido inverso, concentrar cada vez mais nos seus efeitos interiores e essenciais da
liberdade que procura na vida em geral.
A moda como expressão de uma subjetividade numa forma, concreta, objetiva
tem a capacidade de transformar aquele que a gera e aquele que a consome. E aí reside
seu fascínio: A moda, enquanto modo de ser, oferece ao indivíduo a sua possibilidade
concreta de apresentação, aparição encarnada num corpo e descobertas constantes de
novas possibilidades de si, num misto de autocriação e transcendência, promessas da
experiência estética.

2. Moda e cultura popular

Ronaldo Fraga é um dos estilistas contemporâneos que tem se destacado no


trabalho de valorização de culturas populares, através da techné de artesãos, associando-
a a inventividade que lhe é própria, sempre preocupado em refletir sobre a cultura
 

 
 
brasileira. Desse modo, acaba por constituir artefatos híbridos, para usar uma expressão
de Peter Burke, em que referências de determinadas culturas populares se fazem
presentes, mas também aspectos da cultura em que o próprio estilista encontra-se
inserido, num mix de tradição e inovação. Um aspecto, inclusive, ressaltado por Burke:
“nos artefatos híbridos é possível perceber características de inovação, efeitos
equivalentes e assimilações e uma total recusa à imitação pura e simples” (BURKE,
2006, p. 27-28).

Vale destacar que incorporamos a concepção de cultura popular defendida por


Denys Cuche (2002), que a compreende como qualquer cultura e, portanto, como uma
reunião de elementos originais e de elementos importados, de invenções próprias e de
empréstimos. Desse modo, o autor refuta a tese de que a cultura popular,
necessariamente, seria identificada como uma cultura de grupos sociais estabelecidos
como subalternos, construída, então, numa situação de dominação e sem autonomia.

E mesmo que se reconheça que a dominação está presente em suas dimensões


simbólica e imaginária, a cultura popular seria um conjunto de maneiras de viver com
essa dominação, ou, mais ainda, como um modo de resistência sistemática à dominação,
como atesta Michel de Certeau (1980). Seria “uma cultura comum, das pessoas comuns,
uma cultura que se fabrica no cotidiano, nas atividades ao mesmo tempo banais e
renovadas a cada dia” (CUCHE, 2002, p. 150). Assim, Cuche defende que a cultura
popular é sempre inteira, pautada em valores e práticas originais que dão sentido à sua
existência e que guarda uma relativa autonomia e criatividade cultural.

Nesse sentido, procuramos reconhecer que atividades do dia a dia, como a


costura, o tricô, o bordado podem ser feitas a partir do prazer da inicitiva e de uma certa
liberdade; é “uma criação livre, em que o indivíduo é o dono da gestão de seu tempo, da
organização de sua atividade, da utilização do produto final”(CUCHE, 2002, p. 156).
Para o autor, o esquecimento da dominação torna possíveis atividades culturais
autônomas para as classes populares. E nos parece, justamente, que Ronaldo Fraga
procura encontrar essa criação livre entre os artesãos, através de seus bordados, unindo,
na verdade, duas formas de criatividade: a do designer e a do artesão.
 

 
 
Em 2008-2009, o estilista elaborou uma coleção inspirada em traços identitários
da cultura ribeirinha, acionando e ressignificando lendas, símbolos, imaginários e
modos de vida do povo do rio; além de questionar a transposição do Rio São Francisco.
A coleção foi apresentada na São Paulo Fashion Week-SPFW em junho de 2008. Tendo
como uma das suas referências de pesquisa o livro de José Antônio de Souza (2005),
Ronaldo Fraga mergulha nas águas do rio, nas suas histórias, evocando memórias que
vão se revelar, pouco a pouco, através dos bordados elaborados pela família Matizes
Dumont de Pirapora: lendas da mãe d’água, carrancas, embarcações são revividas nas
peças de roupas que ganham contornos a partir da rica relação artista/artesão.

Figura 1: Imagens do desfile da Coleção São Francisco (2008/2009).

Fonte: Dissertação de mestrado A Identidade Cultural na Moda: Coleção São Francisco criada por
Ronaldo Fraga, de Roberta Carvalho.

Ao explorar o universo do escritor Mário de Andrade na coleção Turista


Aprendiz na terra do Grão-Pará (verão 2012/13), mais uma vez Ronaldo Fraga registra a
cultura popular do país. Resgata as viagens etnográficas pelo nordeste e norte do Brasil
e investiga o Brasil daquela época (final da década de 20) que ainda se mantém de pé e
o Brasil que não existe mais. Como relata o próprio estilista, ao longo de dois anos
(entre 1927 e 1929), Mário de Andrade fez uma viagem pelo nordeste e norte do país,
reunido cerca de 600 fotos que retratam localidades, costumes e os povos de cada região
 

 
 
com sua singularidade, reunindo este material num livro intitulado “O TURISTA
APRENDIZ”, de onde Ronaldo Fraga terá a inspiração para sua coleção.

Com esse trabalho o estilista compreende que o seu fazer é essencialmente um


registro de histórias e um compartilhamento de vivências e memórias de uma cultura.
Como observa Ronaldo Fraga: “Minha alma entra em festa diante do Brasil feito a mão.
Um país bordado de avessos reveladores… pontos e linhas que desenham histórias de
sobrevivência, ancestralidades, amor e dor. Ofícios que retratam a alma de um povo
gentil, festivo e generoso” (FRAGA, 2015, p. 97).

Nessa coleção, o estilista realizou uma parceria com uma cooperativa de


bordadeiras de Passira (pequena cidade do agreste pernambucano) traduzindo esta
iniciativa num gesto de inclusão e dignidade social. Esse trabalho conjunto resultou em
produtos extremamente delicados, artesanais, com um toque de elegância; as peças são
únicas e ricas em detalhes de pontos-cheio, pontos-sombra, crivos, matames e rendas
renascença. Além de valorizar o ofício do bordado, Ronaldo Fraga, através da sua
poética, exibe uma roupa autoral e com identidade bem brasileira, capaz de emocionar
seu público.

Figura 2: Croqui da coleção O Turista Aprendiz (2012/2013).

Fonte: Caderno de Roupas, Memórias e Croquis. 2 edição. Belo Horizonte: Cobogó, 2015.
 

 
 

Com relação ao trabalho que realiza junto com as comunidades de artesãos no


Brasil, Ronaldo Fraga complementa:

Descobri que a melhor forma de ajudar essas pessoas é expor,


oferecer a minha vitrine e a minha passarela. É fácil? Não é. É
tudo longe, é tudo difícil. Tem o problema da logística, da
gestão dessas pessoas, de elas não entregarem na data
combinada. Não é fácil. Mas é algo de que eu não quero desistir.
(FRAGA, 2010, p.102).

Outra questão relevante é o destaque para a função social da arte que deixando
de evocar o ritualismo, passa a ser também objeto de ação política. E essa característica
está duplamente presente na coleção São Francisco. Questiona claramente as questões
ambientais envolvidas na transposição do Rio São Francisco, bem como a reverberação
social de tal procedimento, afetando diretamente a vida das populações ribeirinhas.

Considerações finais

No trabalho de Ronaldo Fraga identificamos a vontade de valorização do


artesanato, sobretudo do artesanato do tipo tradicional, segundo a classificação de
Barroso (2002), que é aquele geralmente realizado por um grupo de uma localidade e
passado por gerações. Ao introduzir adaptações na técnica e algumas interferências
externas de caráter formal, o designer promove uma transformação nessa atividade
costumeira, gerando o artesanato de referência cultural, também de acordo com a
perspectiva de Barroso. Para De Carli et al.(2011), essa prática faz com que se opere um
diálogo entre tradição e inovação, atualizando as práticas milenares e propiciando-lhes
novas oportunidades reais.
 

 
 
Desse modo, Fraga revela o elo entre techné e inventividade, entre artesão e
designer, unidos pela força da plasticidade de suas formas. Tradição e inovação se
constituem enquanto elementos da potência criadora desse artista da roupa que vai, de
algum modo, responder questões impostas pela sua época, pelo seu momento histórico,
além de antecipar, em alguns casos, mudanças de perspectivas possíveis, acenando com
alternativas para novos modos de existência. Contribui, assim, para a compreensão cada
vez mais profunda do aspecto cultural presente na moda, capaz de nos fazer reconhecer
e conhecer esse tanto de brasis que permeiam a nossa identidade. Bem como nos
transporta para outros mundos possíveis, nos proporcionando experiências estéticas.

Através da sua inserção numa cultura, sempre nos revela aspectos desta mesma
cultura, como é capaz de tencionar transformações na mesma, e desse modo, também
em cada um de nós. Assim, ao explorar o universo de uma cultura popular, ressignifica-
a, atualiza-a e a mantém viva em nossas vidas. Como já mencionamos em outro
momento, “a moda não só dá conta de uma certa estruturação simbólica e imaginária de
uma determinada cultura. (...) A aparência corporal aparece (...) sim como fonte e aposta
fundamental na dinâmica da socialização e da constituição identitária” (2013, p. 27).

Desse modo, reivindicamos o papel central da moda, nas suas diversas


manifestações, na compreensão da sociedade contemporânea, da cultura brasileira e do
próprio indivíduo na conjuntura atual, bem como sua potencialidade em promover
hibridizações culturais e experiências estéticas. No trabalho de Ronaldo Fraga, por
exemplo, vivifica-se a ideia das tradições de apropriação, também chamadas de
tradições de modificação de tradições (aqui há variados níveis de aceitação e adaptação
por parte do embate entre as culturas), como ressalta Burke (2006).

E, sem dúvida, a criação de Ronaldo Fraga é um belo exemplo desse


entrelaçamento entre moda, culturas, arte e brasilidade! Como belamente observa
Cristiane Mesquita (2015), num dos textos de apresentação do livro de Ronaldo Fraga, a
escuta do estilista é excepcionalmente permeável aos fluxos, “de modo que o que se
constitui traz a própria lógica daqueles que o habitam, seja o artista sergipano Arthur
Bispo do Rosário (“Em nome de Bispo”, inverno de 1997), (...), seja um amigo, o
 

 
 
designer Jum Nakao (“A carta”, verão 2000/01), seja o compositor gaúcho Lupicínio
Rodrigues (“Quantas noites não durmo”, inverno de 2004)”. Ao que acrescenta:

Ao se dispor a encarnar a lógica do outro, Fraga faz um


movimento de despersonalização, minimiza a si mesmo,
cria um modo de ser muitos e, ao mesmo tempo, de ser
ninguém, tal como explicita no título do trabalho que
costura a poesia de Carlos Drummond de Andrade, “Todo
mundo é de ninguém” (inverno 2005). (...) Há quem diga
que criar é, necessariamente, tornar-se outra coisa. Pois
bem, a cada final de desfile, Ronaldo Fraga entra na
passarela de um jeito. (...) Transformado transparece, a
cada coleção, afetado pelo universo que adentrou e
reinventou (MESQUITA, 2015, p. 27).

Assim como o criador, também cada um de nós, espectadores e consumidores


das roupas de Ronaldo vivenciamos a potência da transformação de suas peças, que nos
convidam a percorrer esse tanto de brasis... Com seu traço firme e encantado também
vivemos o risco desse monte de mundos possíveis, desprovidos de certezas e plenos de
aberturas que ele nos oferece.

Referências

BARROSO, Eduardo. Artesanato e Mercado. Fortaleza: SEBRAE/FIEC, 2002. Disponível


em: <www.eduardobarroso.com.br/Artesanato_%20mod2.pdf>. Acesso em: 23 nov., 2011.
BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2006.

CARVALHO, Roberta. A Identidade Cultural na Moda: Coleção São Francisco criada


por Ronaldo Fraga. Dissertação de Mestrado. Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação
em Cultura e Sociedade, Salvador-BA, 2011.

CIDREIRA, Renata Pitombo. Moda e expressão In As formas da moda. São Paulo:


Annablume, 2013, p. 15-27.
 

 
 
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Tradução de Viviane
Ribeiro. 2 ed. Bauru: EDUSC, 2002.
DE CARLI, Ana; BATTISTEL, Michele; LAIN, Isabel; RÜCKER, Úrsula. Design e artesanato:
novidade e tradição, um diálogo possível. In: Redige– Revista de Design, Inovação e Gestão
Estratégica. v. 2, n. 2, 2011.
FRAGA, Ronaldo. Entrevista concedida a Revista TRIP (por Lia Hama), disponível em
http://revistatrip.uol.com.br/trip/rio-de-arte. Acesso em: 17 nov., 2010.

FRAGA, Ronaldo. Caderno de Roupas, Memórias e Croquis. 2 edição. Belo Horizonte:


Cobogó, 2015.

MESQUITA, Cristiane. As roupas-mundo de Ronaldo Fraga In FRAGA, Ronaldo. Caderno de


roupas: memórias e croquis. 2 edição. Belo Horizonte: Cobogó, 2015, p. 19-27.

SIMMEL, Georg. O conceito e a tragédia da cultura In SOUZA, Jessé e BERTHOLD,


Oelze. Simmel e a modernidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2 ed.
2005.

SIMMEL, Georg. Sociologie: Étude sur les formes de la socialisation. Traduit par
Lilyane Deroche-Gurcel et Sibylle Muller. Paris: Presses Universitaires de France,
1999.
SIMMEL, Georg. Filosofia da moda e outros escritos. Tradução de Artur Morão.
Lisboa: Edições Texto & Grafia Lta, 2008.

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