Estatuto Social Da Igreja 2012
Estatuto Social Da Igreja 2012
Estatuto Social Da Igreja 2012
IGREJA EVANGÉLICA
ASSEMBLEIA DE DEUS – MISSÃO
MINISTÉRIO DE TAUBATÉ EM
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
PRINCIPAIS ATIVIDADES
II 2
Art. 4º
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
V 4a6
Art. 10, 11, 12, 13, 14 e 15
DO MANDATO DO PRESIDENTE
VI 6a9
Art. 16, 17, 18, 19 e 20
DAS ASSEMBLEIAS
VIII 11 e 12
Art. 28, 29, 30, 31, 32, 33 e 34
DA ADMINISTRAÇÃO
IX 12 a 17
Art. 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42 e 43
DA JUBILAÇÃO DE MINISTROS
XI 17 e 18
Art. 45, 46 e 47
DA JURISDIÇÃO
XII 18
Art. 48 e 49
CAPÍTULO I
CAPITULO II
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Art. 4º A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO DE TAUBATÉ em São
José dos Campos - SP, exerce as seguintes atividades:
I – Pregar o Evangelho, discipular e batizar novos convertidos, conforme ordenança
bíblica, por imersão em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
II – Através de seus membros, priorizar a manutenção da igreja, seus cultos,
CAPITULO III
REQUISITOS PARA ADMISSÃO DO MEMBRO
Art. 5º A admissão ao quadro de membros da igreja far-se-á, obedecidos os requisitos
deste Estatuto, mediante conhecimento prévio das atividades e objetivos da igreja e seus
pertinentes segmentos, acompanhada da declaração de aceitação das normas estatutárias em
vigor firmado pelo futuro membro, inclusive, confissão expressa que crê, respeita e concorda:
I – Na Bíblia Sagrada, como única regra infalível de fé normativa para a vida e o
caráter cristão;
II – Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo;
III – Na liturgia da igreja, em suas diversas formas e práticas, suas doutrinas,
costumes e captação de recursos;
IV – As condições expressas nos artigos 8º e 9º, seus incisos e alíneas deste Estatuto.
CAPITULO IV
DOS MEMBROS, SEUS DIREITOS E DEVERES
Art. 6º A igreja terá número ilimitado de membros, os quais são admitidos na qualidade de
crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, sem discriminação de sexo, nacionalidade, cor, condição
social ou política desde que aceitem de forma irrestrita as doutrinas e a disciplina da igreja, com
bom testemunho público, batismo em águas por imersão, tendo a Bíblia Sagrada como única
regra infalível de fé normativa para a vida e formação cristã.
Art. 7º São direitos dos membros:
I – Receber orientação e assistência espiritual;
II – Participar dos cultos e demais atividades desenvolvidas pela Igreja;
III – Tomar parte das Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
IV – Votar e ser nomeado ou credenciado, desde que à época tenha dezesseis anos
completos.
Art. 8º São deveres dos Membros:
I – Cumprir o estatuto, bem como as decisões ministeriais, pastorais e das
Assembleias;
II – Contribuir fielmente com seus dízimos e ofertas, inclusive com bens materiais em
moeda corrente ou espécie, para as despesas gerais da igreja, atendimentos sociais, socorro aos
comprovadamente necessitados, missionários, propagação do evangelho, empregados a serviço
da igreja e aquisição de patrimônio e sua conservação;
III – Comparecer as Assembleias quando convocados;
IV – Zelar pelo patrimônio moral e material da igreja;
Art. 9º Perderá sua condição de membro, inclusive seu cargo e função, se pertencer à
Diretoria ou ao Ministério, aquele que:
I – Solicitar seu desligamento ou transferência para outra igreja;
II – Abandonar a igreja por mais de 90 (noventa) dias sem comunicação;
III – Não pautar sua vida conforme os preceitos bíblicos, negando os requisitos
preliminares de que trata o art. 5º, incisos I, II e III;
IV – Não cumprir seus deveres expressos neste estatuto e as determinações da
administração geral;
V – Promover dissidência manifesta ou se rebelar contra a autoridade da igreja,
ministério e assembleias (I Sm 15:23);
VI – Vier a falecer;
VII – O membro que não viver de acordo com as doutrinas da Bíblia Sagrada
praticando:
a) O adultério (Êxodo 20.14);
b) A fornicação (conjunção carnal entre solteiros), (Êxodo 20.14);
c) A prostituição (Êxodo 20.14);
d) O homossexualismo em todas as suas formas (Levítico 18.22; 20.13; Romanos 1.26–
28);
e) A relação sexual com animais (Levítico 18.23,24);
f) O homicídio e sua tentativa (Êxodo 20.13; 21.18,19);
g) O furto ou o roubo (Êxodo 20.15);
h) Os crimes previstos pela lei, demonstrados pela condenação em processo próprio e
trânsito em julgado (Romanos 13.1–7);
i) A feitiçaria e suas ramificações (Apocalipse 22.15; Gálatas 5.19).
CAPITULO V
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
Art. 10. Ao membro acusado é assegurado o contraditório e a ampla defesa, com os meios
e recursos a ele inerentes.
Art. 11. Instaurar-se-á o procedimento disciplinar mediante denúncia que conterá:
I - a falta praticada;
II - a indicação das provas;
III - a assinatura do denunciante dirigida ao Pastor da igreja que, ato contínuo,
determinará pela abertura do procedimento disciplinar.
§ Único – Instaurar-se-á o procedimento disciplinar ex-officio pelo Presidente da Igreja, ou
CAPITULO VI
DO MANDATO DO PRESIDENTE
Art. 16. O Presidente perderá o seu mandato nos casos de:
a) Prevaricação;
b) Voluntariamente, por renúncia ao cargo ou jubilação;
c) Morte, natural ou acidental;
d) E qualquer das infrações elencadas no Artigo 9º, seus incisos e alíneas.
§ 1º - Nos casos das alíneas “a” e “d”, a destituição do Presidente e dos demais membros
da diretoria da Igreja, terá que ser aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, especialmente
convocada para este fim, deliberando-se em primeira chamada com a presença de 2/3 (dois
terços) dos membros e, em não havendo quorum suficiente, deliberar-se-á em segunda chamada
em qualquer número de presentes.
§ 2º – Nos casos das alíneas “a” e “d” o Vice-Presidente da Igreja Evangélica Assembleia
de Deus – Ministério de Taubaté em São José dos Campos - SP, convocará uma junta de Pastores
do Ministério, para julgar o caso dentro da verdade, justiça e amor, não permitindo em hipótese
alguma, a intervenção de quaisquer Ministérios ou Convenções.
§ 3º - No caso de vacância, conforme as alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, o Vice Presidente
assumirá a Presidência, interinamente, por 30 dias, e convocará eleição para, com todos os
membros em comunhão, realizar a votação para a escolha do novo Presidente, através de
escrutínio secreto.
Art. 17. O Presidente em exercício designará uma Comissão de Exame e Homologação de
Candidaturas, composta por 5 (cinco) ministros, sendo um diretor, um relator e 3 (três)
membros, para juntos analisarem os currículos de cada Candidato.
Art. 18. Os candidatos encaminharão as propostas de candidaturas contendo as intenções
de governo ministerial à Comissão de Exame e Homologação até 20 (vinte) dias antes da data
marcada para eleição.
I – O pedido de candidatura será analisado pela Comissão de Exame e Homologação de
Candidaturas, seguindo os critérios abaixo:
a) Ser pastor ou evangelista idôneo, de bom testemunho cristão;
b) Ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de consagração;
c) Deverá ser pastor ou evangelista, servindo à Igreja local pelo período mínimo de 3 (três)
anos ininterruptos, sendo vedada a candidatura de pastores de qualquer outra Igreja ou
Ministério;
d) Não ter sofrido penalidade em nível moral e ético durante sua trajetória ministerial;
e) Não ter sofrido condenação em processo criminal, transitado em julgado até a data da
eleição;
f) Não ter o nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito;
CAPITULO VII
DOS RECURSOS, APLICAÇÕES E PATRIMÔNIO
Art. 21. Os recursos serão obtidos através de ofertas, dízimos e doações de quaisquer
pessoas, física ou jurídica, reduzida a termo, que se proponha a contribuir, e outros meios lícitos.
Art. 22. Todo o movimento financeiro da igreja será registrado conforme exigências técnicas
e legais que assegurem sua exatidão e controle.
Art. 23. O patrimônio da Igreja compreende bens imóveis, veículos e semoventes, que
CAPITULO VIII
DAS ASSEMBLEIAS
Art. 28. A Assembleia Geral é constituída por todos os membros da igreja que não estejam
sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista neste Estatuto que é o órgão máximo e
soberano de decisões, com poderes para resolver quaisquer negócios da igreja, inclusive, decidir,
aprovar, reprovar, ratificar ou retificar os atos de interesse da igreja realizados por qualquer
órgão da mesma e suas Filiais, presidida pelo Presidente, e suas deliberações serão tomadas pela
maioria simples de voto, salvo disposições em contrário previstas neste Estatuto.
§ Único – A convocação far-se-á mediante aviso de púlpito e / ou edital de convocação em
local de avisos, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.
Art. 29. Conforme a natureza dos assuntos a serem tratados, as Assembleias convocadas
poderão ser Ordinária ou Extraordinária.
§ 1º - Nas Assembleias Gerais somente poderão usar da palavra os membros em plena
comunhão com a Igreja, na sua ordem nos assuntos em pauta.
§ 2º - O mesmo preceito será observado quando houver votação.
Art. 30. A Assembleia Geral Ordinária será realizada a cada dois anos, no mês de fevereiro,
para apresentação da Diretoria da Igreja e membros da Comissão de Exame de Contas, exceto o
Presidente, que terá mandato de quatro anos.
Art. 31. A Assembleia Geral Extraordinária se reunirá a qualquer tempo, para tratar de
assuntos urgentes de legítimo e exclusivo interesse da igreja, nos casos que justifiquem a
referida convocação especial, tais como:
I – Alterar o Estatuto;
II – Elaboração ou alteração de Regimentos ou Atos Normativos;
III – Casos de repercussão e interesse geral da igreja omissos neste Estatuto;
IV – Destituir os administradores;
V – Deliberar sobre recurso interposto da decisão que disciplinar membro da Igreja;
VI – Conhecer os relatórios anuais de funcionamento dos órgãos da administração da
igreja.
§ 1º – Deliberarão em primeira chamada as matérias a que se referem os incisos I e IV,
sendo exigido quorum de 2/3 (dois terços) dos membros em Assembleia especialmente
convocada para esse fim, e em não alcançando o quorum específico deliberar-se-á em segunda
chamada em qualquer número de presentes, não se admitindo terceira convocação.
§ 2º – Nas matérias a que se referem os incisos II, III, V e VI se deliberará em primeira
chamada com quorum de cinquenta por cento mais um dos membros, e em não havendo número
suficiente deliberar-se-á em segunda chamada com qualquer número de presentes, não se
admitindo terceira convocação.
Art. 32. É facultado ao membro ser representado por procurador, desde que este seja
membro da Igreja, na Assembleia que deliberar sobre matéria constante dos incisos I e IV do
artigo 31, devendo o instrumento de procuração conter, obrigatoriamente:
I – Os poderes outorgados;
CAPITULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 35. A Diretoria, órgão de direção e representação da Igreja Evangélica Assembleia de
Deus – Ministério de Taubaté em São José dos Campos - SP, é composta de:
I – Presidente;
II – Vice-Presidente;
III – 1º secretário;
IV – 2º Secretário;
V – 1º Tesoureiro;
VI – 2º Tesoureiro.
§ 1º - Excetuando-se o Presidente, todos os membros da Diretoria serão apresentados em
Assembleia Geral Ordinária, conforme art. 30, e empossados imediatamente para um período de
02 (dois) anos, permitida a recondução a cargo do Presidente.
§ 2º - A Comissão de Exame de Contas será composta de um Presidente, um Relator e um
Membro com (3) três Suplentes, indicados pelo Presidente da Igreja e aprovado pela Assembleia,
com mandato coincidente ao da Diretoria, sendo vedado a eles a ocupação de cargos passíveis de
auditagem, e imprescindível, ao menos para o Relator, a qualificação técnica para o desempenho
de suas funções, a qual compete examinar:
I – Regularmente, no mínimo uma vez a cada trimestre, os relatórios financeiros e a
contabilidade da igreja, conferindo se os documentos, lançamentos e totalizações estão corretos e
dar o parecer nas Assembleias, recomendando implantação de normas que contribuam para
melhor controle do movimento financeiro da igreja, quando for o caso;
II – O cumprimento das obrigações financeiras assumidas pela igreja ou entidades por
ela lideradas, envio de ofertas missionárias, e, quando for o caso, o pagamento de Renda
Eclesiástica;
III – O cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e outras
perante os órgãos públicos em geral.
Art. 36. A Diretoria exercerá suas funções gratuitamente, estando os seus membros cientes
de que não poderão exigir ou pretender remuneração de qualquer espécie, bem como a
CAPITULO X
DA SEPARAÇÃO E RECEBIMENTO DE OBREIROS
Art. 44. As consagrações para o Ministério serão apresentadas pelo Presidente, em reunião
de obreiros na Igreja Sede previamente marcada para este fim.
§1º - As consagrações de pastores e evangelistas, depois de apresentadas na reunião de
obreiros, serão reconhecidas pela Convenção Estadual.
§ 2º - O obreiro que vier de outro Ministério ou de outras denominações, será recebido na
Igreja Sede e lhe será concedido pelo Presidente, credencial provisória por período
indeterminado, e a mesma será substituída pela definitiva conforme § 3º.
§ 3º - A credencial provisória será substituída pela definitiva, após avaliação do Presidente
que se embasará na carta de apresentação, ministério de procedência, formação eclesiástica,
teológica e demais qualificações morais exigíveis, conforme determinação do Ministério.
CAPITULO XI
DA JUBILAÇÃO DE MINISTROS
Art. 45. A jubilação de Ministros é da responsabilidade da Igreja local e de seu ministério
“ad referendum” da Assembleia Geral.
Art. 46. A jubilação será facultada nos seguintes casos e formas:
I – Por incapacidade física ou mental permanente, devidamente comprovada, que
impossibilite o exercício das atividades ministeriais;
II - Após sessenta e cinco (65) anos de idade, desde que tenha trinta (30) anos de
atividade eclesiástica, devendo dez (10) destes, terem sido prestados à Igreja em tempo integral;
III – A renda eclesiástica do jubilando será decidida em reunião da Diretoria;
IV – Os demais casos de jubilação serão analisados pela Diretoria da Igreja que
CAPÍTULO XII
DA JURISDIÇÃO
Art. 48. O campo de atuação ministerial da Igreja em São José dos Campos - SP abrange,
em sua jurisdição administrativa e territorial, a Sede, os bairros, distritos, municípios, estados e
outros países onde mantém Igrejas e congregações filiadas.
Art. 49. A emancipação de qualquer Igreja filiada somente poderá ocorrer com a
observância de todas as condições deste artigo:
I – Proposta pelo Presidente com deliberação favorável do Ministério e da Igreja,
através de Assembleia Geral Extraordinária específica;
II – Aprovação do Estatuto da Igreja emancipada em Assembleia Geral Extraordinária
da mesma, no prazo de 30 (trinta) dias;
III – Obrigações patrimoniais, financeiras e sociais em dia, inclusive perante a Igreja
Sede do Ministério de Taubaté em São José dos Campos – SP;
IV – A partir da emancipação, a nova Igreja assumirá todas as dívidas e encargos
sociais a ela pertinentes.
CAPITULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 50. A Igreja, como pessoa jurídica, legalmente habilitada perante os poderes públicos,
responderá com os seus bens pelas obrigações por ela contraídas.
Art. 51. Qualquer membro que ocupar cargos na Diretoria, Comissão de Exame de Contas
ou direção de Igrejas filiadas, e desejar candidatar-se, a cargo eletivo da política secular ou
qualquer outro empreendimento incompatível com as suas atribuições administrativas ou
ministeriais, deverá afastar-se de suas atividades enquanto perdurar seu intento.
§ Único – Findando o período da campanha eleitoral, o membro afastado poderá ser
reintegrado, a critério da Diretoria ou do Ministério da Igreja, desde que não tenham ocorrido
fatos que desabonem sua conduta.
Art. 52. Observado as ressalvas expressas nos artigos 31 e 32, seus parágrafos e incisos,
este Estatuto somente poderá ser reformado, parcial ou totalmente, em casos especiais, por
deliberação favorável de 2/3 (dois terços) dos membros presentes em Assembleia Geral
Extraordinária, convocada para esse fim, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, mediante
proposta aprovada pela Diretoria.
Art 53. A Igreja somente poderá ser extinta por sentença judicial ou por aprovação
unânime de todos os seus membros em comunhão, reunidos em Assembleia Extraordinária