Estatuto Social Da Igreja 2012

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ESTATUTO SOCIAL

IGREJA EVANGÉLICA
ASSEMBLEIA DE DEUS – MISSÃO

MINISTÉRIO DE TAUBATÉ EM
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

Aprovado na A.G.E. de 15 de maio de 2012


ÍNDICE DO ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO TEMAS E ARTIGOS PÁGINA

DENOMINAÇÃO, SEUS FINS, SEDE, FORO E DURAÇÃO


I 1e2
Art. 1º, 2º e 3º

PRINCIPAIS ATIVIDADES
II 2
Art. 4º

REQUISITOS PARA ADMISSÃO DO MEMBRO


III 2e3
Art. 5º

DOS MEMBROS, SEUS DIREITOS E DEVERES


IV 3e4
Art. 6º, 7º, 8º e 9º

DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
V 4a6
Art. 10, 11, 12, 13, 14 e 15

DO MANDATO DO PRESIDENTE
VI 6a9
Art. 16, 17, 18, 19 e 20

DOS RECURSOS, APLICAÇÕES E PATRIMÔNIO


VII 9 e 10
Art. 21, 22, 23, 24, 25, 26 e 27

DAS ASSEMBLEIAS
VIII 11 e 12
Art. 28, 29, 30, 31, 32, 33 e 34

DA ADMINISTRAÇÃO
IX 12 a 17
Art. 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42 e 43

DA SEPARAÇÃO E RECEBIMENTO DE OBREIROS


X 17
Art. 44

DA JUBILAÇÃO DE MINISTROS
XI 17 e 18
Art. 45, 46 e 47

DA JURISDIÇÃO
XII 18
Art. 48 e 49

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


XIII 18 a 20
Art. 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 e 58

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Folha 1/14
ESTATUTO SOCIAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS
MINISTÉRIO DE TAUBATÉ EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, SEUS FINS, SEDE, DURAÇÃO E FORO

Art. 1º A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS, MINISTÉRIO DE TAUBATÉ em São


José dos Campos - SP, pessoa jurídica de direito privado com natureza de associação religiosa, foi
fundada nesta cidade no dia 13 de novembro de 1989, com sede provisória à Rua Luiz Pasteur nº
220, Bairro Monte Castelo, com a denominação de Nova Igreja Evangélica Assembleia de Deus de
São José dos Campos – SP, sendo que na data de 15 de janeiro de 2002, foi alterada a sua
denominação para Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério de Taubaté, em São José
dos Campos - SP, com sede própria à Rua Martins Fontes nº 41, Bairro Monte Castelo, nesta
cidade, figurando como entidade autônoma dotada de personalidade jurídica, registrada no dia 04
de dezembro de 1989 no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas Joaquim Bueno Miragaia, sob
nº 60.926, em conformidade com o artigo 5º, incisos VI a VIII da Carta Magna de 1988, tendo
como objetivo principal a propagação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundamentado
na Bíblia Sagrada, bem como a constituição e manutenção de igrejas e congregações, sob regime
de filiais, com as mesmas finalidades a que se propõe a igreja central, tendo duração por tempo
indeterminado.
Art. 2º A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS, MINISTÉRIO DE TAUBATÉ em São
José dos Campos - SP, titular do CNPJ nº 60.128.766/0001-88, compreende a Igreja Sede e suas
Filiais localizadas nesta cidade e distritos do interior do Estado de São Paulo e outras cidades e /
ou municípios e seus respectivos distritos em que porventura, no futuro, venham ser implantadas
novas Igrejas e construído templos, do mesmo ministério, fé e ordem, fundadas pela igreja Sede
ou por ela recepcionadas, entidades subordinadas à Igreja Sede e regidas pelo presente Estatuto.
§ 1º - Esta instituição e suas filiais reger-se-ão pelo presente estatuto em conformidade
com as determinações legais e legislação pertinente à matéria em causa.
§ 2º - Como finalidade secundária, propõe-se a fundar e manter estabelecimentos
culturais e assistenciais de cunho filantrópico e sem fins econômicos.
Art. 3º A Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério de Taubaté em São José dos
Campos – SP e suas Filiais, por afinidade aos princípios Espirituais que professam, compartilham
as regras de fé e práticas doutrinárias das demais Assembleias de Deus no Brasil, reconhecendo a
CGADB – Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil e a COMADESPE – Convenção dos
Ministros das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e outros, sendo, entretanto,
autônoma e competente para por si mesma, resolver qualquer questão de ordem interna ou
externa, administrativa, judicial ou espiritual, que surgir em sua Sede e Filiais.

CAPITULO II
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Art. 4º A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO DE TAUBATÉ em São
José dos Campos - SP, exerce as seguintes atividades:
I – Pregar o Evangelho, discipular e batizar novos convertidos, conforme ordenança
bíblica, por imersão em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
II – Através de seus membros, priorizar a manutenção da igreja, seus cultos,

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cerimônias religiosas, cursos educacionais, culturais e assistenciais de cunho filantrópico;
III – Promover escolas bíblicas, seminários, congressos, cruzadas evangelísticas,
encontros para jovens, adolescentes, crianças, evangelismo pessoal e outras atividades
espirituais.

CAPITULO III
REQUISITOS PARA ADMISSÃO DO MEMBRO
Art. 5º A admissão ao quadro de membros da igreja far-se-á, obedecidos os requisitos
deste Estatuto, mediante conhecimento prévio das atividades e objetivos da igreja e seus
pertinentes segmentos, acompanhada da declaração de aceitação das normas estatutárias em
vigor firmado pelo futuro membro, inclusive, confissão expressa que crê, respeita e concorda:
I – Na Bíblia Sagrada, como única regra infalível de fé normativa para a vida e o
caráter cristão;
II – Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo;
III – Na liturgia da igreja, em suas diversas formas e práticas, suas doutrinas,
costumes e captação de recursos;
IV – As condições expressas nos artigos 8º e 9º, seus incisos e alíneas deste Estatuto.

CAPITULO IV
DOS MEMBROS, SEUS DIREITOS E DEVERES
Art. 6º A igreja terá número ilimitado de membros, os quais são admitidos na qualidade de
crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, sem discriminação de sexo, nacionalidade, cor, condição
social ou política desde que aceitem de forma irrestrita as doutrinas e a disciplina da igreja, com
bom testemunho público, batismo em águas por imersão, tendo a Bíblia Sagrada como única
regra infalível de fé normativa para a vida e formação cristã.
Art. 7º São direitos dos membros:
I – Receber orientação e assistência espiritual;
II – Participar dos cultos e demais atividades desenvolvidas pela Igreja;
III – Tomar parte das Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
IV – Votar e ser nomeado ou credenciado, desde que à época tenha dezesseis anos
completos.
Art. 8º São deveres dos Membros:
I – Cumprir o estatuto, bem como as decisões ministeriais, pastorais e das
Assembleias;
II – Contribuir fielmente com seus dízimos e ofertas, inclusive com bens materiais em
moeda corrente ou espécie, para as despesas gerais da igreja, atendimentos sociais, socorro aos
comprovadamente necessitados, missionários, propagação do evangelho, empregados a serviço
da igreja e aquisição de patrimônio e sua conservação;
III – Comparecer as Assembleias quando convocados;
IV – Zelar pelo patrimônio moral e material da igreja;

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V – Prestigiar a igreja, contribuindo voluntariamente com serviços para a execução de
suas atividades espirituais e seculares;
VI – Rejeitar movimentos ecumênicos discrepantes dos princípios bíblicos adotados
pela igreja;
VII – Abster-se da prática de ato sexual antes do casamento ou extraconjugal.

Art. 9º Perderá sua condição de membro, inclusive seu cargo e função, se pertencer à
Diretoria ou ao Ministério, aquele que:
I – Solicitar seu desligamento ou transferência para outra igreja;
II – Abandonar a igreja por mais de 90 (noventa) dias sem comunicação;
III – Não pautar sua vida conforme os preceitos bíblicos, negando os requisitos
preliminares de que trata o art. 5º, incisos I, II e III;
IV – Não cumprir seus deveres expressos neste estatuto e as determinações da
administração geral;
V – Promover dissidência manifesta ou se rebelar contra a autoridade da igreja,
ministério e assembleias (I Sm 15:23);
VI – Vier a falecer;
VII – O membro que não viver de acordo com as doutrinas da Bíblia Sagrada
praticando:
a) O adultério (Êxodo 20.14);
b) A fornicação (conjunção carnal entre solteiros), (Êxodo 20.14);
c) A prostituição (Êxodo 20.14);
d) O homossexualismo em todas as suas formas (Levítico 18.22; 20.13; Romanos 1.26–
28);
e) A relação sexual com animais (Levítico 18.23,24);
f) O homicídio e sua tentativa (Êxodo 20.13; 21.18,19);
g) O furto ou o roubo (Êxodo 20.15);
h) Os crimes previstos pela lei, demonstrados pela condenação em processo próprio e
trânsito em julgado (Romanos 13.1–7);
i) A feitiçaria e suas ramificações (Apocalipse 22.15; Gálatas 5.19).

CAPITULO V
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
Art. 10. Ao membro acusado é assegurado o contraditório e a ampla defesa, com os meios
e recursos a ele inerentes.
Art. 11. Instaurar-se-á o procedimento disciplinar mediante denúncia que conterá:
I - a falta praticada;
II - a indicação das provas;
III - a assinatura do denunciante dirigida ao Pastor da igreja que, ato contínuo,
determinará pela abertura do procedimento disciplinar.
§ Único – Instaurar-se-á o procedimento disciplinar ex-officio pelo Presidente da Igreja, ou

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mediante representação por escrito, devendo conter:
I – o relato dos fatos;
II – a indicação da falta praticada pelo representado;
III – a indicação das provas;
IV – a assinatura do representante.
Art. 12. Instaurado o procedimento disciplinar, o acusado será notificado do ato, para
querendo, exercer o seu direito de ampla defesa.
Art. 13. Não precisará de prova os fatos notórios, incontroversos ou confessados.
§ Único – O membro só será considerado culpado após o trânsito em julgado da decisão
administrativa, devidamente apurada em todas as instâncias cabíveis.
Art. 14. Os membros da Diretoria da Igreja (Art. 37), cumulativamente, exercem em 1ª
(primeira) instância, a função de Órgão disciplinar.
§ 1º - As condições expressas nos artigos 8º, 9º, incisos e alíneas deste Estatuto, são
faltas que ensejam a abertura do procedimento disciplinar contra qualquer membro da igreja.
§ 2º - Sendo o caso, o Presidente, comunicará ao plenário da mesma, nos cultos
administrativos ou de ensino, o desligamento do membro considerado culpado e passivo de
disciplina, nos termos previstos neste Estatuto.
§ 3º - Do desligamento do membro da igreja, caberá recurso à Assembleia Geral
Extraordinária, desde que requerido pelo membro desligado ou seu representante legal, no prazo
não superior a trinta (30) dias contados da comunicação da respectiva punição.
Art. 15. Ensejam motivos para abertura de procedimento disciplinar contra os integrantes
do Ministério da igreja (Pastores, Evangelistas, Presbíteros, Diáconos e demais responsáveis por
Departamentos, Conselhos, Superintendências e outros órgãos de apoio) as faltas previstas nos
artigos 8º e 9º, incisos e alíneas, além destas, mais as seguintes:
I – A desídia no desempenho das atribuições eclesiásticas;
II – O descumprimento das decisões administrativas;
III – A improbidade administrativa;
IV – A prevaricação.
§ 1º - Tratando-se de acusação contra qualquer membro da Diretoria, o Presidente ou seu
substituto legal, convocará sessão extraordinária da Assembleia Geral para a comunicação da
denúncia, indiciamento do acusado e criação da respectiva Comissão Disciplinar, que será
composta por sete pastores, pessoas que não façam parte da Diretoria, e pelo menos um (01)
advogado para efeito de consultoria jurídica.
§ 2º - Uma vez instaurado o procedimento disciplinar, o membro do Ministério da igreja,
ou o obreiro denunciado será afastado de suas funções, até a decisão final.
§ 3º - Os membros da igreja, inclusive os que compõem o quadro ministerial,
independentemente do cargo ou função que ocupem em favor desta, estão sujeitos às seguintes
penalidades:
I – Advertência;
II – Suspensão;
III – Desligamento.
§ 4º - Por decisão da Assembleia Geral, será permitida a readmissão do membro,

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mediante pedido de reconciliação e nova proposta de aceitação das condições previstos no art. 5º
e incisos.
§ 5º - As penalidades previstas nos incisos I, II e III, do § 3º, acima, serão aplicadas de
acordo com a gravidade da falta, conforme previsto no Regimento Interno da Igreja.

CAPITULO VI
DO MANDATO DO PRESIDENTE
Art. 16. O Presidente perderá o seu mandato nos casos de:
a) Prevaricação;
b) Voluntariamente, por renúncia ao cargo ou jubilação;
c) Morte, natural ou acidental;
d) E qualquer das infrações elencadas no Artigo 9º, seus incisos e alíneas.
§ 1º - Nos casos das alíneas “a” e “d”, a destituição do Presidente e dos demais membros
da diretoria da Igreja, terá que ser aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, especialmente
convocada para este fim, deliberando-se em primeira chamada com a presença de 2/3 (dois
terços) dos membros e, em não havendo quorum suficiente, deliberar-se-á em segunda chamada
em qualquer número de presentes.
§ 2º – Nos casos das alíneas “a” e “d” o Vice-Presidente da Igreja Evangélica Assembleia
de Deus – Ministério de Taubaté em São José dos Campos - SP, convocará uma junta de Pastores
do Ministério, para julgar o caso dentro da verdade, justiça e amor, não permitindo em hipótese
alguma, a intervenção de quaisquer Ministérios ou Convenções.
§ 3º - No caso de vacância, conforme as alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, o Vice Presidente
assumirá a Presidência, interinamente, por 30 dias, e convocará eleição para, com todos os
membros em comunhão, realizar a votação para a escolha do novo Presidente, através de
escrutínio secreto.
Art. 17. O Presidente em exercício designará uma Comissão de Exame e Homologação de
Candidaturas, composta por 5 (cinco) ministros, sendo um diretor, um relator e 3 (três)
membros, para juntos analisarem os currículos de cada Candidato.
Art. 18. Os candidatos encaminharão as propostas de candidaturas contendo as intenções
de governo ministerial à Comissão de Exame e Homologação até 20 (vinte) dias antes da data
marcada para eleição.
I – O pedido de candidatura será analisado pela Comissão de Exame e Homologação de
Candidaturas, seguindo os critérios abaixo:
a) Ser pastor ou evangelista idôneo, de bom testemunho cristão;
b) Ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de consagração;
c) Deverá ser pastor ou evangelista, servindo à Igreja local pelo período mínimo de 3 (três)
anos ininterruptos, sendo vedada a candidatura de pastores de qualquer outra Igreja ou
Ministério;
d) Não ter sofrido penalidade em nível moral e ético durante sua trajetória ministerial;
e) Não ter sofrido condenação em processo criminal, transitado em julgado até a data da
eleição;
f) Não ter o nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito;

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g) Apresentar, junto com o pedido de candidatura, a certidão negativa de antecedentes
criminais, cível, trabalhista e de débitos do SCPC e SERASA.
II – Os candidatos não poderão presidir a eleição, ficando a cargo do diretor da Comissão
conduzi-la ou delegá-la;
III – Os candidatos não poderão fazer qualquer retaliação, denúncias escritas ou verbais
em público ou dentro da Igreja;
IV – Os candidatos não poderão macular a imagem, a vida e o ministério dos outros
concorrentes, sob pena de ter a sua candidatura impugnada pela Comissão;
V – A critério da Comissão, os candidatos poderão usar da palavra para exporem à Igreja
os seus planos de administração e governo, tendo tempo hábil para isto, de acordo com o que a
Comissão determinar.
Art. 19. No dia da eleição cada eleitor receberá uma cédula contendo os nomes dos
candidatos, para assinalar com um “X” escolhendo um deles, tendo a devida atenção para não
rasurar a cédula, para que o voto não seja anulado na apuração.
I – Após os votos individuais de cada eleitor, os mesmos serão depositados na urna para
apuração final pela junta de apuração;
II – Se houver empate na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a
proclamação do resultado, concorrendo os candidatos que empataram e considerando-se eleito
aquele que obtiver a maioria dos votos válidos;
III - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento
legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação;
IV - Se, na hipótese dos incisos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um
candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso;
V – O candidato que tiver o maior número de votos será o novo Presidente, recebendo
posse imediatamente, que será dada pelo Presidente em exercício;
VI - O Presidente eleito, ao assumir o cargo, deverá apresentar declaração de seu
patrimônio, bens e rendas para a secretaria da Igreja, onde ficará arquivado.
Art. 20. O mandato do Presidente da Igreja, que substituir o atual Presidente, é de quatro
anos e terá início imediatamente após sua eleição.
§ 1º - Vagando o cargo de Presidente da Igreja, far-se-á eleição trinta dias depois de
aberta a vaga.
§ 2º - O Presidente eleito deverá completar o período de seu antecessor.
§ 3º - Não haverá limite para a reeleição.
§ 4º - Deixará o cargo compulsoriamente o Presidente que completar 75 anos de idade.

CAPITULO VII
DOS RECURSOS, APLICAÇÕES E PATRIMÔNIO
Art. 21. Os recursos serão obtidos através de ofertas, dízimos e doações de quaisquer
pessoas, física ou jurídica, reduzida a termo, que se proponha a contribuir, e outros meios lícitos.
Art. 22. Todo o movimento financeiro da igreja será registrado conforme exigências técnicas
e legais que assegurem sua exatidão e controle.
Art. 23. O patrimônio da Igreja compreende bens imóveis, veículos e semoventes, que

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possua ou venha a possuir, na qualidade de proprietária, os quais serão registrados em seu
nome, e sobre os quais exercerá incondicional poder e domínio.
§ 1º - Os recursos obtidos pela igreja e seus segmentos oficiais, conforme disposto neste
capítulo (VII), integram o patrimônio da igreja, sobre os quais, seus doadores não poderão alegar
ter direito, sob nenhum pretexto ou alegação.
§ 2º - Aquele que, por qualquer motivo, desfrutar do uso de bens da igreja, cedido em
locação, comodato ou similar, fica obrigado a devolvê-los quando solicitado e no prazo
estabelecido pela Diretoria, nas mesmas proporções e condições de quando lhes foram cedidos.
§ 3º - A Igreja e suas Filiais não responderão por dívidas contraídas por seus
administradores, obreiros ou membros, salvo quando realizadas com prévia autorização, por
escrito, do representante legal, nos limites deste Estatuto e legislação própria.
§ 4º - Nenhum membro da igreja responderá, pessoal, solidária ou subsidiariamente,
pelas obrigações assumidas por obreiros ou administradores, porém a Igreja somente responderá
com seus bens, por dívidas contraídas em seu favor, por intermédio de seu representante legal.
§ 5º - No caso de bens imóveis, quando da sua disposição para venda, troca ou alienação,
só poderão ser efetuados após aprovação da Diretoria em uma reunião, que será sempre
presidida pelo Presidente.
§ 6º - O exposto no parágrafo anterior, se fará, conforme convocação expressa ou verbal,
pelo Presidente, que informará à Diretoria a pauta da convocação.
§ 7º - As aquisições de imóveis, móveis, semoventes, utensílios e outros bens são da
atribuição pertinente ao Presidente.
§ 8º - Quanto à compra, venda ou permutas de veículos, ficará a critério do Presidente,
que juntamente com a Diretoria da Igreja, estudará cada caso, e decidirá sem necessidade de
Assembleia, estando o Presidente autorizado a assinar os recibos de compra e venda.
Art. 24. Todos os bens imóveis, veículos ou semoventes da Igreja Sede e das Igrejas
filiadas, bem como quaisquer valores em dinheiro, pertencem legalmente de fato e de direito à
Igreja Sede, sendo a fiel mantenedora das mesmas, conforme a legislação vigente no País.
§ 1º - A Igreja exercerá incondicionalmente e a qualquer tempo os poderes de domínio e
propriedade sobre os referidos bens patrimoniais.
§ 2º - No caso de cisão, nenhuma Igreja filiada terá direito sobre os bens patrimoniais
que estão sob sua guarda e responsabilidade direta, ainda que os dissidentes sejam a maioria da
Igreja filiada em referência, pois estes bens pertencem à Igreja Sede.
Art. 25. É vedado às Igrejas filiadas, pelos seus dirigentes, praticar qualquer operação
financeira estranha as suas atribuições tais como: penhora, fiança, aval, empréstimo bancário ou
pessoal, alienação ou aquisição de bens patrimoniais, bem como registrar em Cartório Ata ou
Estatuto, sem deliberação prévia e por escrito do representante legal da Igreja Sede, sendo nulo
de pleno direito qualquer ato praticado que contrarie o presente Estatuto.
Art. 26. As Igrejas filiadas prestarão contas de suas atividades e movimento financeiro
periodicamente, conforme determinado pela Diretoria, em relatórios preenchidos com toda
clareza, e com a respectiva documentação probante anexada.
Art. 27. Em caso de total dissolvência da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério
de Taubaté em São José dos Campos - SP, após o pagamento de seus débitos a terceiros, os
bens remanescentes serão revertidos a uma congênere no Estado de São Paulo, a ser designada
pela assembleia dissolvente.
§ Único - Na hipótese de uma cisão, o patrimônio da Igreja ficará com o grupo que,

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independente do seu número, permanecer vinculado à Igreja Sede.

CAPITULO VIII
DAS ASSEMBLEIAS
Art. 28. A Assembleia Geral é constituída por todos os membros da igreja que não estejam
sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista neste Estatuto que é o órgão máximo e
soberano de decisões, com poderes para resolver quaisquer negócios da igreja, inclusive, decidir,
aprovar, reprovar, ratificar ou retificar os atos de interesse da igreja realizados por qualquer
órgão da mesma e suas Filiais, presidida pelo Presidente, e suas deliberações serão tomadas pela
maioria simples de voto, salvo disposições em contrário previstas neste Estatuto.
§ Único – A convocação far-se-á mediante aviso de púlpito e / ou edital de convocação em
local de avisos, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.
Art. 29. Conforme a natureza dos assuntos a serem tratados, as Assembleias convocadas
poderão ser Ordinária ou Extraordinária.
§ 1º - Nas Assembleias Gerais somente poderão usar da palavra os membros em plena
comunhão com a Igreja, na sua ordem nos assuntos em pauta.
§ 2º - O mesmo preceito será observado quando houver votação.
Art. 30. A Assembleia Geral Ordinária será realizada a cada dois anos, no mês de fevereiro,
para apresentação da Diretoria da Igreja e membros da Comissão de Exame de Contas, exceto o
Presidente, que terá mandato de quatro anos.
Art. 31. A Assembleia Geral Extraordinária se reunirá a qualquer tempo, para tratar de
assuntos urgentes de legítimo e exclusivo interesse da igreja, nos casos que justifiquem a
referida convocação especial, tais como:
I – Alterar o Estatuto;
II – Elaboração ou alteração de Regimentos ou Atos Normativos;
III – Casos de repercussão e interesse geral da igreja omissos neste Estatuto;
IV – Destituir os administradores;
V – Deliberar sobre recurso interposto da decisão que disciplinar membro da Igreja;
VI – Conhecer os relatórios anuais de funcionamento dos órgãos da administração da
igreja.
§ 1º – Deliberarão em primeira chamada as matérias a que se referem os incisos I e IV,
sendo exigido quorum de 2/3 (dois terços) dos membros em Assembleia especialmente
convocada para esse fim, e em não alcançando o quorum específico deliberar-se-á em segunda
chamada em qualquer número de presentes, não se admitindo terceira convocação.
§ 2º – Nas matérias a que se referem os incisos II, III, V e VI se deliberará em primeira
chamada com quorum de cinquenta por cento mais um dos membros, e em não havendo número
suficiente deliberar-se-á em segunda chamada com qualquer número de presentes, não se
admitindo terceira convocação.
Art. 32. É facultado ao membro ser representado por procurador, desde que este seja
membro da Igreja, na Assembleia que deliberar sobre matéria constante dos incisos I e IV do
artigo 31, devendo o instrumento de procuração conter, obrigatoriamente:
I – Os poderes outorgados;

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II – A identificação da Assembleia;
III – O período de validade da procuração;
IV – As respectivas identificações civis e da igreja, do outorgante e outorgado.
§ Único – Para os fins deste artigo o outorgante e outorgado deverão estar no pleno
cumprimento deste Estatuto.
Art. 33. A convocação de uma Assembleia Geral será feita na forma deste Estatuto ou por
solicitação de 1/5 (um quinto) dos membros da igreja, através de memorial encaminhado à
Diretoria da Igreja, na pessoa do Presidente, com o devido protocolo, contendo os nomes, as
assinaturas, os números de cartões de membro, bem como o motivo da realização da mesma sob
pena de responsabilidade do Presidente da Igreja em causa.
Art. 34. As matérias constantes nos incisos II e V do artigo 31, deste Estatuto, serão
aprovadas por voto concorde da maioria simples dos membros presentes em uma Assembleia
Geral, ressalvando o disposto no parágrafo segundo do artigo 31 deste Estatuto.

CAPITULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 35. A Diretoria, órgão de direção e representação da Igreja Evangélica Assembleia de
Deus – Ministério de Taubaté em São José dos Campos - SP, é composta de:
I – Presidente;
II – Vice-Presidente;
III – 1º secretário;
IV – 2º Secretário;
V – 1º Tesoureiro;
VI – 2º Tesoureiro.
§ 1º - Excetuando-se o Presidente, todos os membros da Diretoria serão apresentados em
Assembleia Geral Ordinária, conforme art. 30, e empossados imediatamente para um período de
02 (dois) anos, permitida a recondução a cargo do Presidente.
§ 2º - A Comissão de Exame de Contas será composta de um Presidente, um Relator e um
Membro com (3) três Suplentes, indicados pelo Presidente da Igreja e aprovado pela Assembleia,
com mandato coincidente ao da Diretoria, sendo vedado a eles a ocupação de cargos passíveis de
auditagem, e imprescindível, ao menos para o Relator, a qualificação técnica para o desempenho
de suas funções, a qual compete examinar:
I – Regularmente, no mínimo uma vez a cada trimestre, os relatórios financeiros e a
contabilidade da igreja, conferindo se os documentos, lançamentos e totalizações estão corretos e
dar o parecer nas Assembleias, recomendando implantação de normas que contribuam para
melhor controle do movimento financeiro da igreja, quando for o caso;
II – O cumprimento das obrigações financeiras assumidas pela igreja ou entidades por
ela lideradas, envio de ofertas missionárias, e, quando for o caso, o pagamento de Renda
Eclesiástica;
III – O cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e outras
perante os órgãos públicos em geral.
Art. 36. A Diretoria exercerá suas funções gratuitamente, estando os seus membros cientes
de que não poderão exigir ou pretender remuneração de qualquer espécie, bem como a

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participação de lucros, dividendos, bonificações ou vantagens do patrimônio ou rendas da Igreja,
sob qualquer forma ou pretexto.
Art. 37. Compete à Diretoria, como órgão colegiado:
I – Exercer a função de órgão disciplinar da Igreja, em 1ª (primeira) instância;
II – Elaborar e executar o programa anual de atividades;
III – Contratar e demitir funcionários, fixando-lhes a remuneração;
IV – Homologar, de conformidade com o estabelecido em seu respectivo Estatuto, os
membros da Diretoria e outros órgãos das entidades da Igreja;
V – Indicar os nomes dos pastores dirigentes de suas Igrejas e Filiais;
VI – Nomear, pela indicação do Presidente, os membros de Comissões ou
Coordenadorias Especiais para assuntos jurídicos, imprensa e outras, que servirão de assessoria
para a Diretoria;
VII – Desenvolver atividades e estratégias que possibilitem a concretização dos alvos
prioritários da Igreja;
VIII – Primar pelo cumprimento das normas da Igreja;
IX – Elaborar os Atos Normativos que se fizerem necessários;
X – Administrar o patrimônio geral da Igreja em consonância com este Estatuto;
XI – Comunicar eventuais desligamentos de membro da Igreja;
XII – Oneração, alienação, cessão ou locação de bens patrimoniais;
XIII – Autorização para contratação de empréstimos, financiamentos ou obrigações que
comprometam isoladamente ou cumulativamente, mais de 30% (trinta por cento) da receita
média mensal da igreja nos últimos 12 (doze) meses;
XIV – Deliberar sobre recurso interposto da decisão que disciplinar obreiro da igreja.
Art. 38. Ao Presidente compete:
I – Representar a igreja, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente,
inclusive, se necessário, constituir procurador para a defesa da Igreja;
II – Convocar e presidir as Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
III – Apresentar alvos prioritários à Igreja;
IV – Participar ex-officio de todas as suas organizações, podendo fazer-se presente a
qualquer reunião, independentemente de qualquer convocação;
V – Zelar pelo bom funcionamento da Igreja;
VI – Cumprir e fazer cumprir este Estatuto;
VII – Supervisionar as Igrejas filiadas, Departamentos, Superintendência, Comissões e
equipes da Igreja;
VIII – Autorizar despesas ordinárias e extraordinárias e seus pagamentos;
IX – Assinar, com o Secretário, Atas das Assembleias, Ministério, Presbitério e
Diretoria;
X – Assinar Escrituras Públicas e outros documentos referentes às transações ou
averbações imobiliárias da Igreja, na forma da lei;
XI – Praticar, “ad referendum” da Diretoria, atos de competência desta, cuja urgência
recomende solução imediata;

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XII – Indicar o Co-Pastor, que exercerá a função de auxiliar do Presidente ou quem
suas vezes fizer, na realização e administração dos cultos e cerimônias religiosas em geral.
§ 1º – É vedado ao Presidente, bem como a qualquer membro da Diretoria, ser avalista de
terceiros, membros ou não.
§ 2º – É vedado ao Presidente, bem como a qualquer membro da Diretoria, autorizar a
liberação de empréstimos utilizando-se do patrimônio financeiro da Igreja.
§ 3º – É vedado ao Presidente, bem como a qualquer membro da Diretoria, a prática de
atividade mercantilista de risco.
Art. 39. Compete ao Vice-Presidente:
I – Substituir, interinamente, o Presidente em suas ausências ou impedimentos
ocasionais;
II – Auxiliar o Presidente no que for necessário.
Art. 40. Compete aos Secretários por sua ordem de titularidade ou em conjunto:
I – Secretariar as Assembleias, lavrar as atas e as ler para aprovação,
providenciando, quando necessário o seu registro em Cartório;
II – Manter sob sua guarda e responsabilidade, os Registros de Ata, Casamentos,
Batismos em Águas, Rol de Membros, e outros de uso da Secretaria, deles prestando conta aos
Secretários eleitos para a gestão seguinte;
III – Assessorar o Presidente no desenvolvimento das Assembleias;
IV – Manter atualizado o Rol de Membros da Igreja, assinando conjuntamente com o
Presidente os relatórios, cartas, certificados de matrimônios, apresentação de crianças, cartões
de membros e fichas de membros;
V – Expedir e receber correspondências relacionadas à movimentação de membros;
VI – Elaborar, expedir ou receber outros documentos ou correspondências decididas
pela Assembleia, ou pela Diretoria, bem como receber as que se destinarem à igreja;
VII – Manter em boa ordem os arquivos e documentos da Igreja;
VIII– Nas reuniões da Diretoria, assessorar o Presidente, elaborando as respectivas Atas e
anotando as propostas que devem ser encaminhadas à Assembleia;
IX – Elaborar e ler relatórios da secretaria, quando solicitado pelo Presidente;
X – Outras atividades afins.
Art. 41. Compete aos Tesoureiros, em sua ordem de substituição ou em conjunto, executar,
supervisionar e controlar as atividades relacionadas a:
I – Recebimento e guarda dos valores monetários;
II – Pagamentos autorizados, mediante comprovantes revestidos das formalidades legais;
III – Aplicações financeiras;
IV – Abertura, movimentação e encerramento de contas bancárias em nome da igreja,
juntamente com o Presidente;
V – Assinar conjuntamente com o Presidente, levantamento de valores, empréstimos,
contratos financeiros pactuados com estabelecimentos bancários ou instituições financeiras de
crédito;
VI – Elaboração e apresentação de relatórios, mensais e anuais, agrupados conforme o

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Plano de Contas, e extraídos do registro nominal de valores recebidos e dos pagamentos
efetuados;
VII – Contabilidade;
VIII – Obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e outras perante os órgãos
públicos, inclusive as relativas às construções;
IX – Elaboração de estudos financeiros e orçamentos, quando determinados, observados os
critérios definidos;
X – Outras atividades afins.
§ Único – É vedado aos tesoureiros assinarem quaisquer documentos individualmente em
nome da Igreja.
Art. 42. Os membros da Diretoria da Igreja não serão responsáveis pelas obrigações que
contraírem em nome da Igreja, em virtude de ato regular de gestão, respondendo, porém, civil,
penal e administrativamente, quando for o caso, por violação da lei, deste Estatuto e de outros
atos normativos da Igreja.
Art. 43. A VACÂNCIA dos cargos dos membros da Diretoria ocorrerá nos seguintes casos:
jubilação e / ou aposentadoria por invalidez, transferência, morte, renúncia, abandono,
desligamento da Igreja por transgressão administrativa ou espiritual devidamente apurada.

CAPITULO X
DA SEPARAÇÃO E RECEBIMENTO DE OBREIROS
Art. 44. As consagrações para o Ministério serão apresentadas pelo Presidente, em reunião
de obreiros na Igreja Sede previamente marcada para este fim.
§1º - As consagrações de pastores e evangelistas, depois de apresentadas na reunião de
obreiros, serão reconhecidas pela Convenção Estadual.
§ 2º - O obreiro que vier de outro Ministério ou de outras denominações, será recebido na
Igreja Sede e lhe será concedido pelo Presidente, credencial provisória por período
indeterminado, e a mesma será substituída pela definitiva conforme § 3º.
§ 3º - A credencial provisória será substituída pela definitiva, após avaliação do Presidente
que se embasará na carta de apresentação, ministério de procedência, formação eclesiástica,
teológica e demais qualificações morais exigíveis, conforme determinação do Ministério.

CAPITULO XI
DA JUBILAÇÃO DE MINISTROS
Art. 45. A jubilação de Ministros é da responsabilidade da Igreja local e de seu ministério
“ad referendum” da Assembleia Geral.
Art. 46. A jubilação será facultada nos seguintes casos e formas:
I – Por incapacidade física ou mental permanente, devidamente comprovada, que
impossibilite o exercício das atividades ministeriais;
II - Após sessenta e cinco (65) anos de idade, desde que tenha trinta (30) anos de
atividade eclesiástica, devendo dez (10) destes, terem sido prestados à Igreja em tempo integral;
III – A renda eclesiástica do jubilando será decidida em reunião da Diretoria;
IV – Os demais casos de jubilação serão analisados pela Diretoria da Igreja que

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Folha 13/14
julgará cada caso no espírito de justiça e amor.
Art. 47. Falecendo o titular da jubilação em causa, sua esposa continuará a receber, nas
mesmas condições do falecido, a importância equivalente a cinquenta por cento (50%) do valor
pago ao falecido, enquanto permanecer viúva e obedecer às normas da Igreja.
§ Único – Falecendo o Obreiro em exercício no Ministério, tendo prestado no mínimo 10
(dez) anos de serviços, a viúva passará a receber a importância equivalente a cinquenta (50%)
por cento do que o esposo recebia como Renda Eclesiástica, enquanto permanecer viúva e
obedecer às normas da Igreja.

CAPÍTULO XII
DA JURISDIÇÃO
Art. 48. O campo de atuação ministerial da Igreja em São José dos Campos - SP abrange,
em sua jurisdição administrativa e territorial, a Sede, os bairros, distritos, municípios, estados e
outros países onde mantém Igrejas e congregações filiadas.
Art. 49. A emancipação de qualquer Igreja filiada somente poderá ocorrer com a
observância de todas as condições deste artigo:
I – Proposta pelo Presidente com deliberação favorável do Ministério e da Igreja,
através de Assembleia Geral Extraordinária específica;
II – Aprovação do Estatuto da Igreja emancipada em Assembleia Geral Extraordinária
da mesma, no prazo de 30 (trinta) dias;
III – Obrigações patrimoniais, financeiras e sociais em dia, inclusive perante a Igreja
Sede do Ministério de Taubaté em São José dos Campos – SP;
IV – A partir da emancipação, a nova Igreja assumirá todas as dívidas e encargos
sociais a ela pertinentes.

CAPITULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 50. A Igreja, como pessoa jurídica, legalmente habilitada perante os poderes públicos,
responderá com os seus bens pelas obrigações por ela contraídas.
Art. 51. Qualquer membro que ocupar cargos na Diretoria, Comissão de Exame de Contas
ou direção de Igrejas filiadas, e desejar candidatar-se, a cargo eletivo da política secular ou
qualquer outro empreendimento incompatível com as suas atribuições administrativas ou
ministeriais, deverá afastar-se de suas atividades enquanto perdurar seu intento.
§ Único – Findando o período da campanha eleitoral, o membro afastado poderá ser
reintegrado, a critério da Diretoria ou do Ministério da Igreja, desde que não tenham ocorrido
fatos que desabonem sua conduta.
Art. 52. Observado as ressalvas expressas nos artigos 31 e 32, seus parágrafos e incisos,
este Estatuto somente poderá ser reformado, parcial ou totalmente, em casos especiais, por
deliberação favorável de 2/3 (dois terços) dos membros presentes em Assembleia Geral
Extraordinária, convocada para esse fim, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, mediante
proposta aprovada pela Diretoria.
Art 53. A Igreja somente poderá ser extinta por sentença judicial ou por aprovação
unânime de todos os seus membros em comunhão, reunidos em Assembleia Extraordinária

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convocada para esta finalidade.
Art. 54. São órgãos de Apoio Administrativo que funcionam vinculados à Diretoria da Igreja:
I – A Comissão de Exame de Contas;
II – A Comissão de Conselho e Doutrina;
III – O Departamento de Patrimônio;
IV – O Departamento Pessoal;
V – O Departamento de Obras;
VI – AMAI – Aliança Missionária Atendendo o Ide;
VII – Escola Teológica;
VIII – Assistência social;
IX – O Departamento Jurídico.
Art. 55. Aos órgãos de Apoio Administrativo compete assessorar a diretoria nas áreas
específicas, emitindo parecer e relatórios sempre que solicitado.
§ Único – As especificações funcionais, atribuições e demais atividades dos órgãos de Apoio
Administrativo de que trata o artigo 54 e seus incisos, serão detalhados e regulamentados no
corpo do Regimento Interno, Regulamentos e Atos Normativos.
Art. 56. Os Regimentos Internos, Regulamentos e Atos Normativos da Igreja e suas
entidades assistenciais não poderão contrariar os termos deste Estatuto.
§ Único – Novas Entidades jurídicas e Igrejas, ao serem criadas, poderão elaborar seus
estatutos e regimentos observados os princípios estabelecidos neste Estatuto.
Art. 57. Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral.
Art. 58. Este Estatuto revoga o anterior, apresentado e protocolado sob nº 19.622 em
18/01/2007 e registrado em microfilme sob nº 11.632 em 22/01/2007, do 1º Oficial de Registro
Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos - SP.

São José dos Campos, SP, 15 de maio de 2012

Pastor Hilário Monti Fernandes Irineu Braga


Presidente OAB/SP nº 263.555

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