Lei Orgânica Iporã Do Oeste PDF
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LEI ORGNICA
Pargrafo nico - Esta lei estabelece normas auto-aplicveis, excetuadas aquelas que
expressamente dependam de outros diplomas legais ou regulamentares.
Art. 2 O territrio do Municpio compreende o espao fsico que atualmente se encontra sob seu
domnio e jurisdio, cujos limites podem ser alterados nos termos do 1, do art. 110, da
Constituio Estadual.
Pargrafo nico - Lei Municipal poder estabelecer outros smbolos, dispondo sobre o seu uso no
territrio do Municpio.
Art. 6 So Poderes do Municpio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo e o
Executivo.
1 Salvo as expressas excees previstas nesta Lei Orgnica, vedado a qualquer dos Poderes
delegarem competncias.
2 O cidado investido na funo de um dos poderes no pode exercer a de outro, salvo as
excees previstas nesta Lei.
O Municpio visando integrar a organizao, o planejamento e execuo de funes
pblicas e a defesa de interesses comuns, pode associar-se Unio, ao Estado e aos demais
Municpios, por meio de convnios, consrcios e outras formas de cooperao.
Art. 7
Os bens municipais podero ser utilizados por terceiros, mediante concesso, permisso,
O Poder Pblico far licitao para compras ou alienaes nos moldes e limites da
legislao Federal pertinente.
Art. 15
CAPTULO III
DA COMPETNCIA DO MUNICIPIO
Compete ao Municpio, no exerccio de sua autonomia, prover o que de interesse local e
o bem-estar de sua populao, dentre outras, as seguintes atribuies:
Art. 16
lei;
VI - conceder e permitir os servios pblicos locais e os que lhe sejam concernentes;
VII - organizar os quadros e estabelecer o regime jurdico de seus servidores;
VIII - estabelecer normas de edificao, de loteamento, de zoneamento, bem como as diretrizes
urbansticas convenientes ordenao de seu territrio;
IX - estabelecer normas de preveno e controle de rudos, de poluio do ar e d gua;
X - conceder e permitir os servios de transporte coletivo, txis e outros, fixando suas tarifas,
itinerrios, pontos de estacionamento e paradas;
XI - regulamentar a utilizao dos logradouros pblicos e sinalizar as faixas de rolamento e as
zonas de silncio;
XII - disciplinar os servios de carga e descarga e a fixao de tonelagem mxima permitida a
veculos que circulam no Municpio;
XIII - estabelecer servides administrativas necessrias realizao de seus servios;
XIV - regulamentar e fiscalizar a instalao e funcionamento dos ascensores e dispor sobre a
preveno de incndios;
XV - licenciar estabelecimentos industriais, comerciais e outros, cassar os alvars de licena dos
que tornarem danosos sade, higiene e ao bem-estar pblico ou aos bons costumes;
XVI - fixar o horrio de estabelecimentos comerciais e industriais;
XVII - legislar sobre os servios funerrios e cemitrios, fiscalizando os que pertencerem a
associaes particulares;
XVIII - interditar edificaes em runas ou em condies de insalubridade e fazer demolir
construes que ameaam ruir;
XIX - regulamentar a fixao de cartazes, anncios, emblemas e quaisquer outros meios de
publicidade e propaganda;
XX - regulamentar e fiscalizar o jogo esportivo, os espetculos e os divertimentos pblicos;
XXI - legislar sobre apreenso e depsito de semoventes, mercadorias e mveis em geral, no caso
de transgresso de lei e demais atos municipais, bem como a forma e condies de venda das
coisas apreendidas;
XXII - legislar sobre os servios pblicos e regulamentar os processos de instalao, distribuio e
consumo de gua, gs, luz e energia eltrica e todos os demais servios de carter e uso coletivo;
XXIII - apoiar o associativismo no Municpio;
XXIV - compor uma comisso para fiscalizar, condies higinicas, abuso de preo, qualidade dos
produtos, insalubridade por estabelecimentos comerciais, farmcias e outros.
Pargrafo nico - As reparties pblicas que a partir desta data forem construdas devero ter
acesso adequado aos cadeirantes e pessoas portadoras de necessidades especiais.
Art. 17 Compete ao Municpio legislar concorrentemente com a Unio ou o Estado, ou
supletivamente a eles:
I - zelar pela guarda da Constituio Federal, da Constituio Estadual e desta Lei Orgnica, das
leis e das instituies democrticas e conservar o patrimnio pblico;
II - cuidar da sade, higiene publica, da proteo e garantia das pessoas com necessidades
especiais;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;
IV - impedir a evaso, a destruio e descaracterizao de obras de arte e outros bens de valor
histrico, artstico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia e manter com a
colaborao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de educao pr-escolar e de
ensino fundamental;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar as atividades econmicas e agropecurias, organizar o abastecimento alimentar e
estimular, particularmente o melhor aproveitamento da terra;
IX - combater a causa da pobreza e os fatores de marginalizao, promovendo a integrao social
dos setores desfavorecidos;
X - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de
recursos hdricos e minerais no territrio do Municpio;
XI - promover diretamente, por convnios ou com a colaborao da Unio ou do Estado e de
outras instituies, programas de construo de moradias e a melhoria das condies
habitacionais e de saneamento bsico;
XII - estabelecer e implantar poltica da educao para a segurana do trnsito;
XIII - estimular a prtica desportiva;
XIV - abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execuo de servios pblicos;
XV - inserir no amparo a maternidade, infncia e desvalidos, bem como a proteo dos menores
abandonados;
XVI - cooperar na fiscalizao da produo, conservao, comrcio e transporte de gneros
alimentcios, destinados ao abastecimento pblico;
XVII - tomar as medidas necessrias para restringir a mortalidade e morbidez infantil, bem como
medidas de higiene social que impeam a propagao de doenas transmissveis.
Art. 18 Os logradouros, obras e servios pblicos s podero receber nomes de pessoas falecidas
h, pelo menos, um ano.
Pargrafo nico - Somente por iniciativa popular, condicionada a plebiscito, poder ser prestada
homenagem, com o nome de rua, praa ou monumento, a pessoa falecida h menos tempo.
Art. 19 O Municpio, por meio de Decreto Legislativo aprovado pelo voto de, no mnimo dois teros
dos membros da Cmara de Vereadores, poder outorgar ttulo de "Cidado Honorrio" ou
qualquer outra honraria ou homenagem a pessoa que, a par de notria idoneidade, tenha se
destacado na prestao de servios comunidade, por seu trabalho social, cultural e artstico, seja
merecedora da gratido e reconhecimento da sociedade.
Art. 21
O Municpio no pode estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los,
embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de
dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico.
CAPTULO IV
DOS TRIBUTOS
Art. 22
I - impostos sobre:
a) propriedade predial e territorial urbana;
b) transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou
acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de
direitos a sua aquisio;
c) servios de qualquer natureza definidos em lei complementar, exceto os de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicao, conforme inciso IV, do art. 132, da Constituio
Estadual;
II - taxas:
a) em razo do exerccio do poder de polcia;
b) pela utilizao efetiva ou potencial de servios pblicos de sua atribuio, especficos e
divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio;
III - contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas;
IV - contribuio cobrada de seus servidores, para custeio, em benefcio deles, de sistemas de
previdncia e assistncia social.
1 Sempre que possvel, os impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a
capacidade econmica do contribuinte, facultado administrao tributria, especialmente para
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e, nos termos
da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do contribuinte.
2 As taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos.
3 A arrecadao e a fiscalizao dos tributos municipais so de competncia do poder pblico.
Art. 23
I - o imposto previsto na letra "a", do inciso I, nos termos de lei municipal poder ser:
a) progressivo:
1. de forma a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade;
2. em razo do valor do imvel;
b) ter alquotas diferentes de acordo com a localizao e o uso do imvel;
II - o imposto previsto no na letra "b", do inciso I no incide sobre a transmisso de bens ou direitos
incorporados ao patrimnio de pessoa jurdica em realizao de capital, nem sobre a transmisso
de bens ou direitos decorrente de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica, salvo
se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil.
Art. 24 A lei estabelecer as alquotas relativamente aos impostos e os valores das taxas e
contribuies de melhoria, estabelecendo os critrios de sua cobrana.
Art. 25 Cabe, ainda ao Municpio, os tributos e outros recursos que lhe sejam conferidos pela
Unio ou pelo Estado.
Art. 26
Ao Municpio vedado:
CAPTULO V
DA SOBERANIA E PARTICIPAO POPULAR
Art. 27 A soberania popular ser exercida, pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular de lei ou de emenda Lei Orgnica.
Os casos e procedimentos para consulta plebiscitria, referendo e iniciativa popular sero
definidos em lei e no Regimento Interno da Cmara de Vereadores.
Art. 28
Pargrafo nico - O plebiscito e o referendo podero ser propostos pelo Prefeito, pela Cmara de
Vereadores ou por 5% (cinco por cento) do eleitorado municipal, quorum este tambm exigido para
iniciativa popular de projetos de lei.
Art. 29 O Regimento Interno da Cmara de Vereadores assegurar a audincia publica com
entidades da sociedade civil, quer em sesses da Cmara, quer em quaisquer de suas
Comisses.
Art. 30
Pargrafo nico - Na composio dos colegiados dos rgos da Administrao Pblica Municipal
e representao das entidades, quando previsto, atender a concorrncia de interesse e objetivos.
Art. 32 As contas do Municpio ficaro durante sessenta dias, anualmente a disposio de
qualquer contribuinte para exame e apreciao, devendo ser dada ampla publicao do local onde
se encontram, a data inicial e final do prazo.
Pargrafo nico - As impugnaes quanto legitimidade e lisura das contas municipais sero
registradas.
TTULO II
DA ORGANIZADO DOS PODERES
CAPTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEO I
DA CMARA DE VEREADORES
Art. 33 O Poder Legislativo do Municpio de Ipor do Oeste exercido pela Cmara de
Vereadores, tambm designada por Cmara Municipal, que se compe de representantes do
povo, eleitos pelo sistema proporcional, dentre os cidados maiores de dezoito anos e no exerccio
dos direitos polticos, para um mandato de quatro anos, regendo-se pelo seu Regimento Interno.
1 As reunies marcadas para essas datas, sero transferidas para o primeiro dia til
subsequente quando recarem em sbados, domingos e feriados.
2 A Cmara se reunir em sesses ordinrias, extraordinrias ou solenes, conforme dispuser o
seu Regimento Interno, e se remunerar de acordo com o estabelecido na legislao especifica,
obedecido o disposto no art. 46.
3 A sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao do projeto de lei de diretrizes
oramentrias e o oramento anual.
4 Durante o perodo legislativo a secretaria da Cmara e seu servios funcionaro diariamente,
nos dias teis.
Art. 35 A convocao extraordinria da Cmara cabe ao seu Presidente, a dois teros de seus
membros e ao Prefeito Municipal.
Pargrafo nico - Nas sesses extraordinrias, a Cmara somente deliberar sobre a matria para
a qual foi convocada.
Nas Comisses da Cmara ser assegurada, tanto quanto possvel, a representao
proporcional dos partidos polticos que a compem.
Art. 36
1 As sesses da Cmara s podero ser abertas com a presena de, no mnimo, um tero de
seus membros da Cmara.
2 O Presidente da Cmara vota quando houver empate, quando a matria exigir o quorum de
maioria absoluta e de dois teros, na eleio da Mesa Diretora, em processo disciplinar de
destituio de membro da Mesa Diretora ou das Comisses Permanentes e em votaes secretas.
3 Todos os Vereadores podero oferecer proposies em geral, propor emendas s matrias e
pedir vistas das proposituras com o parecer, depois de discutidos nas Comisses e antes de dar
entrada no Plenrio.
Art. 38 As sesses sero pblicas, salvo deliberao em contrrio tomada pela maioria absoluta
dos membros da Cmara, quando ocorrer motivo relevante.
Art. 39 A prestao de contas do Prefeito referente gesto financeira do ano anterior ser
apreciada pela Cmara em at sessenta dias, contados da data da sesso em que for procedida a
leitura do parecer do Tribunal de Contas do Estado.
1 Decorrido o prazo de noventa dias sem deliberao, as contas sero includas na ordem do
dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, para que se proceda votao.
2 O parecer do Tribunal de Contas do Estado somente poder ser rejeitado pelo voto de dois
teros dos membros da Cmara.
Art. 40 Os Secretrios Municipais ou autoridades equivalentes podero ser convocados, a
requerimento de qualquer Vereador ou Comisso, para prestar informaes que lhes forem
solicitadas sobre o assunto de sua competncia administrativa.
1 Trs dias antes do comparecimento dever ser enviado Cmara exposio em torno das
informaes solicitadas.
2 Independentemente da convocao, quando o Secretrio ou autoridade equivalente desejar
prestar informaes, esclarecimentos ou solicitaes legislativas a qualquer Comisso, o seu
Presidente designar dia e hora para ouvi-lo.
3 O no comparecimento sem justa causa Cmara Municipal, de Secretrio ou autoridade
equivalente quando convocado regularmente, no prazo de vinte dias, contados da data do
recebimento do ofcio, evidencia infrao poltico-administrativa, estando sujeito a medida
disciplinar.
Art. 41 A Cmara de Vereadores, a requerimento subscrito por um tero de seus membros,
instituir Comisso Parlamentar de Inqurito para apurao de fato determinado e por prazo certo,
a qual ter poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, a qual funcionar
observado o Regimento Interno da Cmara de Vereadores.
SEO III
DOS VEREADORES
Art. 45
No primeiro ano de cada legislatura, no 1 dia de janeiro s nove horas,
independentemente de convocao e de nmero, sob a presidncia do Vereador eleito com maior
nmero de votos, os Vereadores eleitos prestaro compromisso e tomaro posse.
1 O vereador que no tomar posse, na sesso prevista neste artigo, dever faz-lo no prazo de
quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Cmara.
2 No ato da posse os Vereadores devero desincompatibilizar-se. Na mesma ocasio e ao
trmino do mandato, devero fazer declarao de seus bens, a qual ser transcrita em livro
prprio.
Art. 46 O mandato do Vereador ser remunerado mediante subsdio fixado pela Cmara
Municipal, at seis meses antes do trmino da Legislatura para a subseqente, observado o que
dispe as Constituies, Estadual e Federal, o Regimento Interno e demais critrios estabelecidos
em Lei, e, ainda:
I - o subsdio ser fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional,
abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 37, incisos X e XI, da Constituio Federal e correspondera ao
comparecimento do Vereador s reunies e a participao na votao;
II - fica vedado o pagamento de parcela indenizatria, em razo da convocao extraordinria;
III - o subsdio do Presidente da Cmara ser acrescido em at 50% (cinquenta por cento) da sua
remunerao.
Pargrafo nico - O Vereador, quando autorizado pela Cmara, e em viagem oficial de
representao ou de misso especial, ter direito a percepo de diria ou indenizao de
despesas, na forma estabelecida em resoluo.
Art. 47
O vereador no poder:
4 A Cmara Municipal dispor sobre o procedimento a ser obedecido nos processos de perda
de mandato, e sobre aplicao de outras penalidades, assegurado o contraditrio e a ampla
defesa.
Art. 52 No caso de vaga, de investidura prevista no art. 48 ou de licena de Vereador superior a
trinta dias, o Presidente convocar imediatamente o suplente.
1 O suplente convocado dever tomar posse dentro de quinze dias, salvo motivo justo aceito
pela Cmara.
2 Ocorrendo vaga e no havendo Suplente, o Presidente comunicar o fato, dentro de quarenta
e oito horas, Justia Eleitoral para o efeito do 2, do art. 56, da Constituio Federal.
3 Enquanto a vaga no for preenchida, calcular-se- o quorum em funo dos Vereadores
remanescentes.
Art. 53 No exerccio de seu mandato, o Vereador ter livre acesso s reparties pblicas
municipais, podendo diligenciar pessoalmente junto aos rgos da administrao direta e indireta,
devendo ser atendido pelos respectivos responsveis, na forma da Lei, inclusive peticionar junto
ao Tribunal de Contas do Estado.
Art. 54
SEO IV
DA POSSE
Art. 55 Nos termos do art. 45, no dia 1 de janeiro do primeiro ano de cada legislatura, s 09:00
horas, a Cmara se reunir em Sesso Solene, com a seguinte ordem do dia:
1 O Plenrio, como sendo o local em que acontecem as sesses da Cmara est circunscrito a
uma rea limitada, especfica e de domnio determinado, tendo como anexo o seu auditrio.
2 Integra o Plenrio o suplente de Vereador regularmente convocado, enquanto dure a
convocao.
3 Durante as sesses, somente os Vereadores podero permanecer no recinto do Plenrio e,
com critrios, os servidores convocados necessrios ao andamento dos trabalhos. As autoridades
federais, estaduais, municipais, personalidades homenageadas e representantes credenciados da
imprensa, tero lugar reservado para esse fim.
Cumpre ao Plenrio deliberar sobre todas as matrias de competncia da Cmara
Municipal, nos termos desta Lei Orgnica, do Regimento Interno, das Constituies, Federal e
Estadual, e das leis infraconstitucionais, considerando o quorum de:
Art. 57
I - maioria simples;
II - maioria absoluta;
III - maioria qualificada de dois teros.
Pargrafo nico - Para os efeitos regimentais, quorum a exigncia de nmero mnimo de
Vereadores que devem estar presentes para a prtica de determinado ato ou que devam se
manifestar a respeito de determinada matria.
Art. 58
j) rejeio de veto;
k) autorizao de plebiscito e referendo;
l) alterao, reviso e substituio do Regimento Interno da Cmara Municipal;
m) representao para interveno do Estado no Municpio;
II - por maioria qualificada com o voto favorvel de dois teros da totalidade dos membros da
Cmara, em deciso das seguintes iniciativas:
a) aprovao de emendas e reviso Lei Orgnica;
b) concesso de ttulo de cidado honorrio ou qualquer outra honraria ou homenagem;
c) rejeio de parecer prvio do Tribunal de Contas;
d) cassao de mandato do Prefeito e Vereador, e representao de medidas cabveis contra os
Secretrios Municipais e o Procurador-Geral, por infraes poltico-administrativas;
e) destituio de membros da Mesa Diretora;
f) solicitao para autorizar referendo e convocar plebiscito.
Art. 59 As deliberaes do Plenrio dar-se-o sempre por voto aberto, salvo expressas
determinaes legais e regimentais em contrrio.
SEO VI
DA MESA DA CMARA
Art. 60 Logo aps a sesso solene de posse, presente a maioria absoluta dos Vereadores, a
Cmara Municipal reunir-se- em sesso preparatria, na sede da Cmara, para escolher, por
eleio ou preferncia consensual, a Mesa e os membros das Comisses Permanentes; tomar
posse de seus cargos; indicar os Lderes de Partidos; instalar a Cmara; e, inaugurar a
Legislatura.
1 A escolha das Comisses Permanentes e a indicao dos Lderes de Partidos podero ser
realizadas na primeira sesso seguinte eleio da Mesa.
2 No havendo presena da maioria absoluta dos Vereadores ou sendo nula a eleio, o
Presidente provisrio da Cmara convocar sesses sucessivas at que seja estabelecido o
quorum exigido para a eleio da Mesa, devendo, obrigatoriamente, ser eleita antes de iniciada a
primeira sesso legislativa e, sobrepondo-se s demais escolhas, inclusive.
3 Se at 30 de novembro de cada ano verificar-se vaga na Mesa, para os cargos de Presidente
e de Vice-Presidente, ser ela preenchida mediante eleio suplementar, a realizar-se na fase do
Expediente da primeira sesso subseqente ocorrncia da vaga, ou em sesso extraordinria
para esse fim convocada. Ocorrida a vacncia depois dessa data, a Mesa designar um dos
membros titulares para responder pelo cargo.
Art. 61 A Mesa ser composta de quatro Vereadores, sendo um Presidente, um Vice-Presidente,
um 1 Secretrio e um 2 Secretrio.
Art. 62 O mandato da Mesa Diretora ser de um ano, no se permitindo a reeleio de qualquer
um de seus membros, para igual cargo, na eleio imediatamente subsequente.
Pargrafo nico - A destituio de membro efetivo da Mesa Diretora somente poder ocorrer
quando comprovadamente desidioso, ineficiente ou quando tenha se prevalecido do cargo para
fins ilcitos, dependendo de deliberao do Plenrio pelo voto de dois teros dos Vereadores,
acolhendo representao de qualquer Vereador, em processo disciplinar, assegurada a mais
ampla oportunidade de defesa e do contraditrio.
Na ltima sesso ordinria da sesso legislativa ser realizada a sesso preparatria
necessria renovao da Mesa, das Comisses Permanentes e da indicao dos Lderes de
Partidos, sendo que a posse dos eleitos se dar no dia 1 de janeiro do ano seguinte,
automaticamente.
Art. 63
SEO VII
DAS ATRIBUIES DA MESA
Art. 64
Interno:
da
Comisso
ser
suspenso
quando
Cmara
for
convocada
3 Na mesma sesso, sero escolhidos por sorteio entre os seus membros o Presidente e o
Vice-Presidente da Comisso, salvo se participar algum membro da Mesa, que assumir,
incontinenti, a Presidncia, respeitada a ordem sucessria na seqncia ordinal desse rgo.
Art. 67 A Comisso de Ao Representativa tem as seguintes atribuies, entre outras previstas
no Regimento Interno:
SEO IX
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Art. 69
IV - decretos legislativos;
V - resolues;
VI - leis delegadas.
Pargrafo nico - O Regimento Interno da Cmara Municipal disciplinar os casos de decreto
legislativo e de resoluo.
Art. 70 So, ainda, entre outros, objetos de deliberao da Cmara Municipal, na forma do
Regime Interno:
I - autorizaes;
II - indicaes;
III - requerimentos;
IV - moes.
Art. 71
I - de Vereadores;
II - do Prefeito;
III - de pelo menos cinco por cento do eleitorado do Municpio.
1 No caso do inciso I, a proposta dever ser subscrita, no mnimo, por um tero dos membros
da Cmara Municipal.
2 A Lei Orgnica no poder ser emendada na vigncia de estado de defesa, estado de stio ou
interveno.
Art. 72 Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta ser discutida e votada em dois
turnos, dentro de sessenta dias, a contar de sua apresentao ou recebimento, e havida por
aprovada quando obtiver em ambas as votaes, o voto favorvel de dois teros dos membros da
Cmara Municipal, com um intervalo mnimo de dez dias entre um turno e outro, obrigatoriamente.
A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competncia exclusiva, cabe a
qualquer membro ou Comisso Permanente da Cmara Municipal, ao Prefeito e aos cidados, na
forma e nos casos previstos nesta Lei Orgnica, disciplinados no Regimento Interno.
Art. 75
1 O Prefeito poder solicitar que os projetos de sua iniciativa tramitem em regime de urgncia.
2 Se a Cmara Municipal no deliberar em at trinta dias, o projeto ser includo na Ordem do
Dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, at que se ultime a votao.
3 Os prazos do 2 no correm nos perodos de recesso, nem se aplicam aos projetos de
cdigo.
Art. 76 A requerimento do Vereador autor, os projetos de lei decorridos trinta dias de seu
recebimento, sero includos na ordem do dia, mesmo sem parecer.
Pargrafo nico - Os projetos de lei somente podem ser retirados da ordem do dia a requerimento
do autor, aprovado pelo Plenrio.
Art. 77 O projeto de lei que receber parecer contrrio, quanto ao mrito, de todas as Comisses,
ser tido como rejeitado, salvo com recurso para o Plenrio, nos termos do Regimento Interno.
Art. 78 Ressalvados os projetos de lei de iniciativa privativa, a matria constante de projeto de lei
rejeitado, assim como a proposta de emenda Lei Orgnica, rejeitada ou havida por prejudicada,
somente poder ser reapresentada, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros da Cmara Municipal.
Aprovado o projeto de lei, na forma regimental, ser enviado ao Prefeito que, aquiescendo,
o sancionar e promulgar.
Art. 79
I - Plano Diretor;
II - plano plurianual;
III - diretrizes oramentrias;
IV - oramento;
V - matria tributria;
VI - zoneamento urbano, geoambiental e uso e ocupao do solo;
VII - Cdigo de Obras e Edificaes;
VIII - poltica municipal de meio ambiente;
IX - plano municipal de saneamento;
X - sistema de vigilncia sanitria, epidemiolgica e de sade do trabalhador;
XI - ateno relativa Criana e ao Adolescente.
1 A Cmara poder convocar uma s audincia englobando dois ou mais projetos de leis
relativos mesma matria.
2 Sero realizadas audincias pblicas durante a tramitao de outros projetos de leis mediante
requerimento de 1% (um por cento) de eleitores do Municpio.
SEO X
DAS LEIS ORAMENTRIAS
Art. 81
I - o plano plurianual;
II - a lei de diretrizes oramentrias;
III - o oramento anual.
1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, por regies ou setores da administrao, as
diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica municipal para as despesas de capital, e
outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de durao continuada.
2 A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades da administrao
pblica municipal, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente,
orientar a elaborao da lei oramentria anual e dispor sobre as alteraes na legislao
tributria.
3 O Poder Executivo Municipal publicar, at trinta dias aps o encerramento de cada bimestre,
relatrio resumido da execuo oramentria.
1 Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou de direito privado, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelas quais o
Municpio responda, ou que, em nome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria.
2 As contas do Municpio ficaro disponveis, inclusive por meios eletrnicos, durante sessenta
dias, na Cmara Municipal e no rgo tcnico responsvel pela sua elaborao, para consulta e
apreciao pelos cidados e instituies da sociedade, os quais podero questionar-lhe a
legitimidade, nos termos da lei.
Art. 87 O controle externo, a cargo da Cmara Municipal, ser exercido com o auxlio do Tribunal
de Contas do Estado de Santa Catarina, a qual compete:
Pargrafo nico - Decorrido o prazo de noventa dias, contados da data do recebimento do parecer
prvio do Tribunal, sem que tenha havido deliberao, as contas sero includas na Ordem do Dia,
sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, at que se ultime a votao.
Art. 89 O Prefeito Municipal dever remeter Cmara e ao Tribunal de Contas do Estado,
obrigatoriamente, at 31 de maro de cada exerccio, as contas relativas a gesto financeira
municipal do exerccio imediatamente anterior, tanto da administrao direta, quanto da
administrao indireta.
Art. 90 As contas referentes aplicao de recursos transferidos do Estado ou da Unio sero
prestadas na forma disciplinada pelas legislaes estadual e federal, conforme a procedncia,
podendo o Municpio suplement-las, sem prejuzo da incluso na prestao anual de suas contas.
Art. 91 A Cmara Municipal, por suas Comisses Permanentes, diante de despesas no
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos no programados ou subsdios no
aprovados, poder solicitar autoridade municipal responsvel que, no prazo de cinco dias, preste
os esclarecimentos necessrios.
Pargrafo nico - Sempre que o Prefeito manifestar o propsito de expor assuntos de interesse
pblico, a Cmara o receber em sesso previamente designada, observado o Regimento Interno
da Cmara.
Art. 93 Os Poderes, Executivo e Legislativo mantero sistema de controle interno, com a
finalidade de:
I - apoiar o controle externo, no exerccio de sua misso institucional, o qual ter acesso a toda e
qualquer informao, documentos ou registro que repute necessrios para o cumprimento de sua
funo;
II - avaliar o adequado cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos
programas de governo e dos oramentos do Municpio;
III - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e eficincia da gesto
oramentria, financeira e patrimonial dos rgos da administrao direta e indireta, bem como de
aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;
IV - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres do Municpio;
V - organizar e executar, por iniciativa prpria ou por solicitao do Tribunal de Contas do Estado,
programao trimestral de auditorias contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial
nas unidades administrativas sob seu controle.
Pargrafo nico - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade, ilegalidade ou ofensa ao art. 37 da Constituio da Repblica, devero representar
autoridade competente, dando cincia Cmara Municipal, sob pena de responsabilidade
solidria.
As disponibilidades de caixa do Municpio, bem como das empresas de seu controle, sero
depositadas em instituies financeiras oficiais.
Art. 94
CAPTULO II
DO PODER DO EXECUTIVO
SEO I
DO PREFEITO
Art. 95 O Poder Executivo exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretrios Municipais e
diretores, ou cargos equivalentes.
II - desde a posse:
a) ser titular de mais um cargo ou mandato eletivo;
b) patrocinar causas em que seja interessado o Municpio ou qualquer das entidades referidas no
inciso I deste artigo;
c) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;
d) fixar domiclio fora do Municpio.
SEO II
DAS RESPONSABILIDADES DO PREFEITO
Art. 99
I - pelo Tribunal de Justia do Estado nos crimes comuns e nos de responsabilidade, nos termos
da legislao federal aplicvel;
II - pela Cmara Municipal nas infraes poltico-administrativas nos termos da lei, assegurados,
dentre outros requisitos de validade, o contraditrio e a ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes.
1 Admitir-se- a denncia por Vereador, por partido poltico e por qualquer muncipe eleitor.
2 O Prefeito, na vigncia de seu mandato, no pode ser responsabilizado por atos estranhos ao
exerccio de suas funes.
Art. 100 So infraes poltico-administrativas do Prefeito Municipal sujeitas ao julgamento pela
Cmara de Vereadores e sancionadas com a cassao do mandato:
O Prefeito perder o mandato, por extino, declarada pela Mesa da Cmara Municipal,
SEO III
DO VICE-PREFEITO
O Vice-Prefeito, eleito simultaneamente com o Prefeito, sujeito as mesmas condies de
elegibilidade, exerce o mandato, como expectante de direito.
Art. 104
Ao Vice-Prefeito alm da substituio, podem ser deferidos outros encargos, quais sejam:
I - far jus, a ttulo de representao, remunerao fixada pela Cmara, simultaneamente com a
do Prefeito, correspondente em at 50% (cinquenta por cento) da representao fixada para
aquele;
II - em nenhuma hiptese, a remunerao cumulativa do cargo de Vice-Prefeito e a representao
do cargo, poder ser superior remunerao do Prefeito;
III - sujeita-se a todas as incompatibilidades estabelecidas para o Prefeito, esteja ou no
exercendo o cargo de Prefeito.
SEO IV
DOS DEMAIS SUBSTITUTOS
Art. 107 Os demais substitutos do Prefeito investir-se-o no cargo, mediante compromisso, na
forma estabelecida para o Prefeito, naquilo que couber, lavrando-se no ato, termo especial.
Pargrafo nico - Aos substitutos, nos termos deste artigo, enquanto durar a substituio,
SEO VI
DOS AUXILIARES DO PREFEITO
Art. 110
Alm das atribuies fixadas em lei ordinria, compete aos Auxiliares do Prefeito:
II - referendar os atos e decretos do Prefeito e expedir instrues para execuo das leis, decretos
e regulamentos relativos aos assuntos de suas pastas;
III - apresentar ao Prefeito relatrio anual dos servios realizados por suas pastas;
IV - comparecer a Cmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgnica;
V - praticar os atos pertinentes s atribuies que lhes forem delegadas pelo Prefeito.
1 Os decretos, atos e regulamentos sero subscritos pelo Secretrio de Administrao.
2 O nmero e a competncia das Secretarias Municipais sero definidos em lei.
Art. 112 Aplica-se aos diretores de servios autrquicos e fundaes, no que couber, o disposto
nesta Seo.
SEO VII
DAS SUBPREFEITURAS
Art. 113 A administrao municipal ser exercida, em nvel local, atravs de Subprefeituras, na
forma estabelecida em lei, que definir suas atribuies, nmero e limites territoriais, bem como as
competncias e o processo de escolha do Subprefeito.
Art. 114
SEO VIII
DOS ATOS MUNICIPAIS
Os atos municipais que produzam efeitos externos sero publicados e afixados na sede
da Prefeitura e da Cmara, ou no rgo oficial do Municpio ou da respectiva associao
municipal, ou em jornal local ou da microrregio, ou ainda em meio eletrnico digital de acesso
pblico.
Art. 116
I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficar afastado de seu cargo, emprego ou
funo;
II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe
facultado, optar pela sua remunerao;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrio, perceber as
vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo e,
no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio do mandato eletivo, inclusive o
sindical, seu tempo ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por
merecimento.
Art. 128 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substncias txicas, radioativas ou atividades perigosas e com risco de vida,
fazem jus a um adicional de remunerao, na forma da Lei.
Art. 129 O Municpio responde pelos danos que seus servidores, no exerccio de suas funes,
causarem a terceiros.
Art. 131 vedado a todos que prestarem servios ao Municpio, atividades poltico-partidrias na
hora do expediente, e locais de trabalho.
Art. 132 O Municpio permitir a seus servidores, na forma da lei, a concluso de cursos em que
estejam inscritos ou em que venham a se inscrever, desde que possa haver compensao com a
prestao de servio pblico.
Art. 133 A lei que dispuser sobre o estatuto do servidor pblico municipal estabelecer os seus
direitos, deveres, responsabilidades e penalidades, bem como os procedimentos administrativos
apurao de atos de improbidade.
Pargrafo nico - Ao servidor pblico assegurado pleno direito de defesa, bem como assistncia
de seu rgo de classe.
Art. 134 Aos servidores no amparados por legislao especial no Municpio, so assegurados os
direitos, garantias e vantagens que a legislao social atribuir aos trabalhadores.
Art. 134 A. Aos servidores titulares de cargos efetivos do Municpio, includas suas autarquias e
fundaes, so asseguradas regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante
contribuio do ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados
critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto na Constituio Federal.
Pargrafo nico - Os Conselhos Municipais so rgos de cooperao governamental que tem por
finalidade auxiliar a administrao na orientao, planejamento, fiscalizao e julgamento da
matria de sua competncia.
A lei especificar as atribuies de cada Conselho, sua composio, a forma de
nomeao de titulares e suplentes, organizao, funcionamento e prazo de durao do mandato.
Art. 136
Pargrafo nico - O Poder Executivo Municipal deve desenvolver sistemas de informtica social,
destinados a prestao de servios especficos aos indivduos e comunidades que venham a
facilitar sua auto-organizao em termos econmicos sociais e urbansticos.
A. O Municpio regular a atividade econmica, objetivando compatibilizar o estmulo
produo com a satisfao das necessidades humanas bsicas, respeitando as potencialidades e
a qualidade ambiental e, intervindo diretamente na produo por motivo de interesse pblico,
expressamente definido em lei.
Art. 138
1 A entidade municipal que explore atividade econmica se sujeitar ao regime jurdico prprio
da empresa privada, inclusive quanto s obrigaes trabalhistas e tributrias.
2 As empresas pblicas e as sociedades de economia mistas no podero gozar de privilgios
fiscais no extensivos s do setor privado.
II - atendimento aos problemas decorrentes de reas ocupadas por populao de baixa renda;
III - a urbanizao e a regularizao de todos os loteamentos;
IV - participao de entidades tcnicas, comunitrias e representativas de classe, na elaborao e
implementao de planos, programas e projetos, e no encaminhamento de solues para os
problemas urbanos;
V - a presena das reas da explorao agrcola e pecuria e o estmulo a essas atividades
primrias;
VI - a preservao, a proteo e a recuperao do meio ambiente natural e cultural;
VII - a criao de rea de especial interesse urbanstico, social ambiental, turstico e de utilizao
pblica;
VIII - eliminao de obstculos fsicos s pessoas com necessidades especiais;
IX - execuo, pelos interessados, das obras de melhoria urbana, necessrias em funo de seus
investimentos;
X - justa distribuio dos benefcios e nus decorrentes do processo de urbanizao.
A execuo da poltica urbana est condicionada s funes sociais da cidade,
compreendidas como direito de acesso de todo cidado moradia, ao transporte coletivo, ao
saneamento, energia eltrica, iluminao pblica, comunicao, educao, sade, ao
lazer, ao estabelecimento e segurana, assim como a preservao do patrimnio ambiental e
cultural.
Art. 146
SEO III
DA POLTICA HABITACIONAL
A poltica habitacional, na forma de legislao federal, atender s diretrizes dos planos
de desenvolvimento, sendo de competncia do Municpio com relao habitao:
Art. 151
devendo:
I - elaborar e apoiar a construo de moradias populares, realizada pelos prprios interessados,
por cooperativas habitacionais e atravs de modalidades alternativas;
II - apoiar e estimular o desenvolvimento de solues tecnolgicas e de pesquisa de materiais e
sistemas construtivos alternativos e de padronizao de componentes, visando garantir o
barateamento da construo.
Pargrafo nico - O plano plurianual do Municpio, as diretrizes oramentrias e o oramento
anual daro prioridade ao atendimento das necessidades sociais na distribuio dos recursos
pblicos, destinando verbas especiais para programas de habitao para a populao de baixa
renda segundo avaliao scio-econmica realizada por rgo do Municpio.
CAPTULO III
DA POLTICA AGRICOLA E FUNDIRIA
Art. 153 Nos limites de sua competncia, o Municpio definir sua Poltica Agrcola prpria, voltada
s condies e potencialidades especficas do setor agropecurio local.
Art. 154 O Municpio poder implementar projetos de cintures verde para a promoo da
produo de alimentos, bem como estimular as formas alternativas de venda do produto agrcola
diretamente aos consumidores urbanos, prioritariamente aos de baixa renda.
Pargrafo nico - Como forma alternativa de venda do produto agrcola, incentivar as feiras livres
de mercadorias vindas da agricultura familiar, em diversos locais, com bom acesso populao.
Art. 155 O Poder Pblico Municipal poder promover programas de intercmbio e troca de
sementes e outros insumos, com o objetivo de reduo dos custos de produo, podendo para tal
valer-se de convnios.
Art. 156 Na execuo da Poltica Agrria, o Municpio priorizar seu apoio s formas cooperativas,
associativas ou comunitrias.
1 No que se refere poltica fundiria, o Poder Pblico Municipal integrar com rgos Federais
e Estaduais para desenvolver atividades afins, como processo de assessoramento de famlias
rurais "sem-terras".
2 O Poder Pblico Municipal organizar mecanismo de cadastramento para verificao e
identificao, em sua base territorial, do nmero dos "sem-terras" existentes, e quais as suas reais
necessidades e condies de vida.
Art. 157 O Municpio dever padronizar as aes na agricultura e coordenar as aes das
entidades ligadas ao setor.
Art. 158 Cabe ao Municpio promover a diversificao e desenvolvimento no meio rural, no
aspecto econmico, social e cultural.
Art. 159 O Municpio dever dar estimulo criao de pequenas unidades industriais que visem a
transformao de produtos agropecurios.
Art. 160 O Municpio complementar, em convnio ou com recursos oramentrios prprios, o
servio social, de competncia da Unio e do Estado, da pesquisa, assistncia tcnica e extenso
rural, garantindo o atendimento gratuito dos pequenos produtores que trabalham em regime de
economia familiar e os assalariados rurais.
1 Para a compatibilizao das polticas a que alude este artigo, ser criado, por Lei, o Conselho
de Desenvolvimento Rural, com recursos oramentrios do Municpio e os provenientes, por
convnio, da Unio, destinados ao financiamento de programas especiais de apoio s atividades
agropecurias.
CAPTULO IV
DO MEIO AMBIENTE
Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico Municipal e a
coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes.
Art. 165
VIII - garantir o amplo acesso dos interessados s informaes sobre as fontes e causas da
poluio e da degradao ambiental;
IX - informar sistematicamente a populao sobre os nveis de poluio, a qualidade do meio
ambiente, as situaes de risco de acidentes e a presena de substncias potencialmente
danosas sade na gua, nos alimentos, no ar e no solo;
X - impetrar aes judiciais e instaurar processo administrativo por responsabilidade civil e criminal
do proprietrio e profissional responsvel pela poluio ou degradao ambiental, obrigando-os,
alm das sanes que sofrerem, a repararem o dano causado, vedada a concesso de incentivos
fiscais ou facilidades de qualquer espcie s atividades que desrespeitarem as normas e padres
de proteo ambiental;
XI - buscar a integrao das universidades, centros de pesquisa, associaes civis, organizaes
sindicais nos esforos para garantir e aprimorar o controle da poluio, inclusive no ambiente de
trabalho;
XII - estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a utilizao de fontes de energia alternativa no
poluente, bem como, de tecnologias poupadoras de energia;
XIII - acompanhar e fiscalizar as atividades de explorao de recursos naturais concedidos pela
Unio ou pelo Estado no territrio do Municpio especialmente os hdricos e minerais;
XIV - implementar poltica setorial visando coleta, transporte, tratamento e disposio final dos
resduos urbanos, com nfase nos processos que envolvam sua reciclagem;
XV - promover a educao ambiental em todos os nveis de ensino e a conscientizao pblica
para a preservao do meio ambiente.
Art. 166 Fica expressamente vedado o lanamento, direto ou indireto, em corpos de gua de
qualquer tipo de objeto lquido, qumico ou pastoso, bem como todo o tipo de resduo slido ou
orgnico que tenha efeito poluente, ou que venha alterar o ciclo natural dos mananciais.
Art. 167
Pargrafo nico - Fica expressamente proibido depsito de lixo radioativo de qualquer espcie no
territrio do Municpio.
Art. 169 O Municpio assegurar a participao das entidades representativas da comunidade no
planejamento e na fiscalizao da proteo ambiental, garantindo o amplo acesso aos
interessados de todas as informaes sobre as fontes de poluio e degradao ambiental.
Art. 170 Fica obrigado o proprietrio a preservar ou recuperar as florestas nativas em terrenos
acidentados e inaproveitveis, bem como reflorestar as margens dos rios, nascentes e crregos de
ambos os lados, observado a legislao vigente.
Art. 171 O Municpio poder ter viveiro prprio ou conveniado para a produo de mudas de
essncias nativas e exticas suficiente para atender a demanda.
Art. 172
Toda explorao de madeira dever ser realizado atravs de plano de corte, elaborado e
Pargrafo nico - O Municpio poder consorciar-se com outros municpios, para a realizao de
obras ou de servios relativos a forma e disposio final dos resduos txicos, perigosos e
imunobiolgicos, com autorizao da Cmara Municipal.
Toda famlia residente no Municpio de Ipor do Oeste dever adotar tcnicas e prticas
para a preservao e despoluio dos recursos naturais, visando obteno de gua potvel,
participando dos programas comunitrios desenvolvidos por entidades oficiais ou no.
Art. 177
Art. 178 vedada a concesso de qualquer tipo de incentivo, iseno ou anistia a pessoa jurdica
que tenha infringido normas e padres de proteo ambiental, durante os vinte e quatro meses
seguintes data da constatao de cada infringncia.
Pargrafo nico - A lei estabelecer multas ambientais rigorosas, proporcionais aos danos
causados, as quais revertero para um fundo municipal que visar a recuperao dos danos
ambientais.
O Municpio coibir o trfico de animais silvestres, exticos e de seus subprodutos e sua
manuteno em locais inadequados, bem como proteger a fauna local e migratria, nesta
compreendidos todos os animais silvestres ou domsticos, nativos ou exticos.
Art. 184
1 Ficam proibidos os eventos, espetculos, atos pblicos ou privados, que envolvam maus
tratos e crueldade de animais, assim como as prticas que possam ameaar de extino as
espcies da fauna local e migratria.
Art. 186
Art. 187 O Poder Pblico estabelecer, na forma da lei, um zoneamento rural, dando como
prioridade a preservao ambiental e a pequena propriedade, evitando-se o uso inadequado do
solo, as monoculturas agrcolas e florestais e a transformao do minifndio.
Art. 187 A. Caber ao Poder Pblico Municipal incentivar e apoiar a criao de parques
ecolgicos, hortos, jardins botnicos, hortas e pomares comunitrios e reas de lazer em cada
comunidade do Municpio.
CAPTULO V
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
Art. 187 B. O Municpio instituir o Servio Municipal de Proteo ao Consumidor, que poder ser
integrado ao Sistema Estadual de Proteo ao Consumidor, mediante convnio.
Art. 187
I - polticas que visem ao bem estar fsico, mental e social do indivduo e da coletividade, a
reduo e a busca da eliminao do risco de doenas e outros agravos, abrangendo o ambiente
natural, os locais pblicos e de trabalho;
II - atendimento integral do indivduo, abrangendo a promoo, preservao e recuperao da
sade;
III - formao de conscincia sanitria individual nas primeiras idades, atravs do ensino primrio;
1 As aes e servios de sade sero executadas preferencialmente de forma direta pelo poder
pblico e supletivamente atravs de terceiros, assegurando o estabelecido no art. 199, da
Constituio Federal.
2 vedado cobrar do usurio pela prestao das aes e dos servios no mbito do sistema
nico de sade.
3 A assistncia sade livre iniciativa privada, vedada a participao direta e indireta de
empresas ou capitais estrangeiros, nos termos do artigo 199 da Constituio Federal.
4 As instituies privadas, ao participarem do sistema nico de sade, ficam sujeitas s suas
diretrizes gerais.
Art. 193 Compete ao Poder Pblico fornecer, atravs da Secretaria Municipal de Sade, todo o
material necessrio para o trabalho dos agentes de sade.
Art. 194
Art. 197
Todo proprietrio de estabelecimentos comerciais de gneros alimentcios deve
constru-lo e equip-lo para os fins a que se destinam, tanto no espao fsico, quanto no
maquinrio e utenslios adequados, devendo procurar o setor competente para orientao e
fornecimento de alvar sanitrio.
Art. 198 Todo trabalhador que exerce atividades em estabelecimentos industriais ou comerciais de
gneros alimentcios obrigada a possuir Carteira de Sade, vesturio adequado e cumprir as
normas de higiene.
Art. 199 Somente ser permitida a venda de carnes provenientes de animais abatidos em
matadouros, se registrados e fiscalizados pela autoridade sanitria, e desde que obedea as
normas de construo e higiene.
Art. 200 Todo proprietrio de indstria, comrcio e residncia deve providenciar o destino
adequado do lixo, separando conforme a sua natureza, em recipientes prprios.
Art. 201 Os alimentos expostos venda em feiras livres devem ser protegidos das condies
climticas, sendo vedada a exposio diretamente sobre o solo.
Todo cidado responsvel por danos sade de terceiros ocasionados por animais de
sua propriedade, por permitir o contato com pessoas, seja por agresso fsica ou por transmisso
de doenas.
Art. 203
CAPTULO II
DA CULTURA, DO DESPORTO E DA EDUCAO
O Municpio de Ipor do Oeste garantir a todos o exerccio dos direitos culturais e o
acesso s fontes de cultura, observado o princpio da descentralizao, apoiando e incentivando a
valorizao e a difuso das manifestaes culturais.
Art. 204
de ensino no Municpio.
Art. 210 O atendimento especializado s pessoas com necessidades especiais dar-se- na rede
regular de ensino e em escolas especiais pblicas, sendo-lhes garantido o acesso a todos os
benefcios conferidos clientela do sistema municipal de ensino e provendo sua efetiva integrao
social.
CAPTULO III
DA ASSISTNCIA SOCIAL, DA FAMLIA, DA CRIANA E DO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DAS PESSOAS
COM NECESSIDADES ESPECIAIS
SEO I
DA ASSISTNCIA SOCIAL
Art. 215
contribuio.
Pargrafo nico - Compete ao Poder Pblico, em parceria com a iniciativa privada, viabilizar a
nvel local, a criao de instncias de aconselhamento, apoio e encaminhamento de pessoas
vtimas de violncia, para que lhes seja assegurada a devida assistncia jurdica, mdica e
psicolgica.
Art. 216
Pargrafo nico - O Municpio dever prever isonomia de tratamento entre a criana rural e
urbana.
Os planos e programas municipais de amparo criana e ao adolescente observaro,
alm de outras diretrizes, as seguintes:
Art. 219
Art. 223 O apoio do Municpio s pessoas com necessidades especiais ser efetivado, nos termos
da lei, mediante a garantia, de:
SEO II
DA CINCIA E DA TECNOLOGIA
Art. 226 O Municpio promover e incentivar, nos termos da lei, o desenvolvimento cientfico,
pesquisa e capacitao tecnolgicas, observadas as seguintes diretrizes:
I - meio ambiente humanizado, sadio e ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo,
para as presentes e as futuras geraes;
II - dignas condies de moradia;
III - locomoo atravs de transporte coletivo adequado, mediante tarifa acessvel ao usurio;
IV - proteo e acesso ao patrimnio histrico, cultural, turstico, artstico, arquitetnico e
paisagstico;
V - abastecimento de gneros de primeira necessidade;
VI - ensino fundamental e educao infantil;
VII - acesso universal e igual sade;
VIII - acesso a equipamentos culturais, de recreao e lazer.
Pargrafo nico - A criana e o adolescente so considerados prioridade absoluta do Municpio.
Art. 228 A administrao pblica municipal direta e indireta de qualquer dos Poderes do Municpio,
obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e,
tambm, ao seguinte:
I - a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro, dentro de suas reas de
competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
II - os cargos pblicos municipais de provimento em comisso e confiana, criados por lei nos
Quadros de Pessoal dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal, no podero ser providos,
exercidos e ocupados por cnjuges, companheiros, conviventes ou parentes consanguneos, afins
e por adoo, at o terceiro grau, dos seguintes agentes polticos e dirigentes municipais:
a) do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretrios Municipais, Procurador Geral do Municpio e Agente
Pargrafo nico - Depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das
entidades mencionadas no caput do artigo, assim como a participao de qualquer delas em
empresa privada.
Art. 230 A lei disciplinar as formas de participao do usurio na administrao pblica direta e
indireta, regulando especialmente:
antes de proceder discusso e aprovao de obras de valor elevado ou que tenham significativo
impacto ambiental, segundo estabelecido em lei.
Art. 235 Qualquer muncipe, partido poltico, associao ou entidade parte legtima para
denunciar irregularidades Cmara Municipal ou ao Tribunal de Contas, bem como aos rgos do
Poder Executivo.
CAPTULO II
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
SEO I
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Art. 236 O Municpio organizar sua administrao e exercer suas atividades com base num
processo de planejamento, de carter permanente, descentralizado e participativo, como
instrumento de democratizao da gesto da cidade e seu interior, de estruturao da ao do
Executivo e orientao da ao dos particulares.
Pargrafo nico - A lei dispor sobre os procedimentos e meios necessrios vinculao dos atos
da administrao aos planos integrantes do processo de planejamento.
Art. 239 Compete ao Municpio implantar e manter atualizado o sistema municipal de informaes
sociais, culturais, econmicas, financeiras, patrimoniais, administrativas, fsico-territoriais, inclusive
cartogrficas e geolgicas, ambientais e outras de relevante interesse para o Municpio,
assegurada sua ampla e peridica divulgao, e garantindo seu acesso aos muncipes.
Pargrafo nico - O rgo bsico de execuo do Sistema Integrado poder ser a Guarda Civil,
definida por meio de lei, que dispor sobre a organizao, competncia e atribuies.
Art. 243 A municipalidade promover convnios com o Governo do Estado de Santa Catarina no
sentido de fiscalizar produtos e servios ligados vigilncia sanitria, controle de qualidade e
preveno de danos ao consumidor.
Art. 244 O Municpio poder manter servio de radiodifuso sonora de sons ou de sons e
imagens, de carter educativo, artstico, informativo e cultural, em regime fundacional, que venha a
ser concedida pela Unio, com a participao do poder pblico e da sociedade em sua gesto e
controle, na forma da lei.
Art. 245 A lei que declarar a extino do cargo de carreira estabelecer concomitantemente
correlao com cargo equivalente para efeito de estipulao dos vencimentos e demais vantagens
do servidor em disponibilidade.
Pargrafo nico - Aplica-se a este artigo o disposto no art. 40, 4, da Constituio Federal.
Art. 246 Na falta de leis, regulamentos, normas ou omisses na legislao municipal, aplicarse-o, no que couberem, as leis, regulamentos e normas estaduais e federais, observado as de
carter geral, bem como a hierarquia delas.
Art. 247 Ficam revogados os arts. 1, 2, 3, 4 e 5, das Disposies Transitrias, e demais
disposies em contrrio.
Art. 248