Memoria Coletiva e Teoria Social - Preview
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pt
Versão integral disponível em digitalis.uc.pt
MYRIAN SEPÚLVEDA DOS SANTOS
MEMÓRIA COLETIVA
E TEORIA SOCIAL
PROJETO E PRODUÇÃO
Coletivo Gráfico Annablume
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Coimbra Editora
ISBN
978-989-26-0264-6 (IUC)
85-7419-374-7 (Annablume)
DEPÓSITO LEGAL
350540/12
© OUTUBRO 2012
ANNABLUME
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
9 PREFÁCIO À 2a EDIÇÃO
15 PREFÁCIO À Ia EDIÇÃO
21 INTRODUÇÃO
209 BIBLIOGRAFIA
19. O historiador francês organizou o que pode ser compreendido como a “história cul
tural” da França - história que procura transcender tanto os limites da narrativa tra
dicional quanto os dos depoimentos orais. Trata-se, pois, de uma história que não se
quer nem presa à arbitrariedade da razão, nem subordinada às emoções. Tendo como
ponto de partida a noção de que os indivíduos do presente são herdeiros dos lugares
de memória, toma-se possível construir uma nova narrativa sobre o passado. Sobre
o tema, ver ainda Davis (1989) e Hutton (1993)’
1. Embora tanto a escolha por temas considerados como da superestrutura, quanto a ên
fase em diversos conceitos, como práxis, subjetividade e dialética possam ser ressalta
dos como responsáveis por uma certa unidade teórica entre os frankfurtianos, gostaria
aqui de seguir a observação de Martin Jay de que uma das questões cruciais debatidas
por estes autores foi a relação entre teoria crítica e prática revolucionária (Jay, 1973).
A centralidade do debate pode ser compreendida por terem os frankfurtianos vivido
após a Primeira Grande Guerra, período em que o partido comunista encontrava-se
por eles desacreditado.
Ou ainda:
O índice histórico das imagens não diz simplesmente que elas per
tencem a um determinado tempo, ele diz, sobretudo, que as imagens
somente tomam-se legíveis em um determinado momento (Benjamin,
1989b: 50).
24. Seu trabalho tem sido utilizado por aqueles que trabalham com a interseção entre
história, crítica literária e etnografia (Fischer, 1986).
25. Citando literalmente Casey (minha tradução): “Por mentalismo, eu me refiro à visão
de que mentes humanas - ou substitutos para essas mentes, notavelmente os com
putadores - fornecem o lugar definitivo, bem como o principal limite da experiência
humana. A consequência crítica desta visão é que tudo por que passamos precisa ser
representado no receptáculo da mente para que possa ser considerado uma experiên
cia (Casey, 1987: 88).”
27. Há aqui novamente uma crítica à abordagem filosófica de Husserl, para quem ob
jetos que fazem lembrar são compreendidos como sinais indicativos de um passado
(Casey, 1987: 178-180).
Ação prática, 27
Ação social, 83, 87, 159
Adorno, Theodor, 103-109, 123, 129, 139
Agostinho, 31-32
Alegoria, representação alegórica, 123, 128-131, 132, 135, 138, 153-
154, 158, 167, 174
Alienação, 34, 109-110, 120-121, 158-159, 182
Amnésia coletiva, 55-57,115, pesadelo da amnésia coletiva, 21,24-25, 34,
amnésia infantil, 112-113
Antropologia social, 41, 50, 62, 96, 98, 186
Arendt, Hannah, 21-25, 88
Arqueologia do saber, 165, 188
Autobiografias, 94
Aura, 132-135, 148, 151
Bachelard, Gaston, 32
Bartlett, Frederic Charles, 26-27, 39-40, 59-101, 113-117, 197
Bataille, Georges, 36, 122
Baudelaire, Charles, 125, 132, 135-136, 143, 148, 157
Bauman, Zygmunt, 196, 200
Beck, Ulrich, 83, 86-87
Benjamin, Walter, 33-35, 80, 101-103, 106, 122-165, 204-207
Bergson, Henri-Louis, 25-26, 42, 51-59, 88-101, 146-151, 171
Blasé, homem blasé, 157