Caderno Instrucoes Bordado File

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Apresentação ........................................................................................................................................ 7
Bordado Filé da Região das Lagoas (Marca Alagoana) ............................................................... 9
História do Bordado Filé .................................................................................................................... 15
Bordado Filé ou Renda Filé? ............................................................................................................. 17
O Filé Alagoano..................................................................................................................................... 19
Passo a Passo do Bordado Filé ......................................................................................................... 21
Instrumentos de trabalho para construir a rede ........................................................................... 22
- A REDE - processo de produção ...................................................................................... 23
- Instrumentos de trabalho para a confecção do Bordado Filé ................................... 24
- O BORDADO - processo de produção .......................................................................... 25
- A Goma Caseira ................................................................................................................... 26
Dimensões da Malha do Bordado Filé de Alagoas ...................................................................... 28
Tipos de Pontos do Bordado Filé ..................................................................................................... 33
Composições de Pontos do Bordado Filé ...................................................................................... 50
Critérios para inovação ....................................................................................................................... 54
Cuidados para conservação do bordado ....................................................................................... 56
O que fazer quando acontecer desbotamento de cor ................................................................ 58
Etiquetagem .......................................................................................................................................... 60
Peças com bordado filé ...................................................................................................................... 62
Fichas técnicas do bordado filé ........................................................................................................ 67
Bibliografia ............................................................................................................................................. 72

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A L A G O A S

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Todo trabalho artesanal reúne uma tradição de conhecimentos que são repas-
sados por gerações. Esses conhecimentos são também aprimorados com o passar do
tempo, acrescentando-se melhorias e inovações ao produto ou ao modo de produzi-lo.
Trata-se de um ofício em que mãos e mentes laboriosas, debruçadas sobre uma mes-
ma atividade feita à mão, geralmente sem uso de livros ou manuais técnicos, aprendem
a fazer fazendo.
Este CADERNO DE INSTRUÇÕES DO BORDADO FILÉ registra o passo a passo
dessa atividade, seu modo de produção tal como desenvolvido na região das lagoas
Mundaú e Manguaba, referência maior da atividade no estado de Alagoas.
O saber-fazer do filé, a sua singularidade alagoana, com grande variedade de
pontos e de cores, e também informações sobre a sua origem, estão aqui descritos. O
caderno deve servir ainda como um incentivo e fonte de aprendizado às novas gera-
ções, para que o ofício de filezeira tenha continuidade, por meio da transmissão dos
conhecimentos acumulados, salvaguardando-se as características originais que deram
fama à região lagunar como produtora e o reconhecimento oficial do Estado de Alagoas
do bordado filé como um Patrimônio Cultural Imaterial dos alagoanos.
O desafio é manter a qualidade do bordado em alta, fazendo-o se destacar
dentre os concorrentes de menor qualidade de insumos e de execução. Esses pro-
dutos assemelhados se misturam, muitas vezes, na oferta de produtos das feirinhas e
pavilhões locais e pelo país afora, junto às peças do legítimo e tradicional filé da região
das lagoas. O Instituto do Bordado Filé tem como objetivo manter essa tradição, atu-
alizando-a com os novos tempos e projetando um melhor futuro para aquelas que a
preservam. Esclarecendo ao público em geral as suas qualidades, espera-se evitar o en-
godo de tomar como local as peças adquiridas sem a devida indicação de procedência
e padrão de qualidade, prejudicando a reputação e a comercialização justa por parte
dos que seguem as devidas técnicas e regulamentos de controle.

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O filé de Alagoas é reconhecido nacionalmente dades estabelecidas nas lagoas Mundaú-Manguaba, área
como um bordado “rico”, com muitas combinações de na qual a sua produção alcança uma escala comercial a
pontos numa malha de espaçamento pequeno, sendo cada dia mais expressiva e vital para a economia de cente-
essas as suas principais características. As produtoras, nas de famílias. Por isso, ações como a patrimonialização
chamadas também filezeiras, definem um bom filé como estadual e a solicitação das associações de produtoras – a
aquela peça cujo bordado é cheio, rico, intenso e colorido, ser encaminhada pelo Instituto do Bordado Filé –, de regis-
trabalhado numa malha de pequeno espaçamento, que tro de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação
varia de oito milímetros a um centímetro e meio. Isso nem de Procedência (IP) junto ao Instituto Nacional de Proprie-
sempre é identificado pelo comprador e turista que, nor- dade Industrial (INPI), tendem a contribuir para essa pre-
malmente, não percebe essa diferença em relação a um servação e reconhecimento do autêntico filé de Alagoas.
bordado de baixa qualidade. Uma vez que grande parte Hoje em dia, definitivamente, o filé se transformou
de seu comércio se deve ao turismo, problemas advindos em algo maior do que uma imagem de artefato popular,
da aquisição de uma peça de baixa qualidade (desgaste de um produto comercial. Ele é uma marca alagoana. E
muito rápido, desbotamento de cores, manchas etc.) po- as ações em torno da sua promoção têm grande impor-
dem ser prejudiciais ao prestígio do filé alagoano e a toda tância tanto cultural, quanto econômica. São mecanismos
produção por ventura vinculada à origem desse produto. legais e legítimos para gerar credibilidade e agregar maior
O recente registro do Filé como patrimônio cul- volume de informação e de conhecimentos específicos.
tural imaterial de Alagoas foi uma decisão importante do Por outro lado, proporciona narrativas de maior exten-
Conselho Estadual de Cultura, ocorrendo num momento são para um bem que não apenas é referência para seus
especial de crescimento de sua presença no mercado na- produtores e consumidores locais, mas desponta como
cional. O Filé é um saber-fazer presente em várias partes o nosso carro-chefe no mercado de bens artesanais com
do estado e reconhecidamente característico das comuni- grande expressão simbólica e viabilidade econômica.

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O nome filé vem do francês “filet” que quer di- cer a palha e de construir instrumentos de pesca e outros
zer rede e, de fato, é um bordado sobre uma rede de utensílios com as fibras vegetais. Com o estabelecimento
fios. Fios sobre fios que envolvem processos com com- do ensino em escolas indígenas, com a intenção de uma
plexidade de execução e muito aperfeiçoamento através educação civilizatória, muitos ofícios foram praticados, es-
desse longo tempo histórico de repasses entre gerações, pecialmente entre as mulheres, o que incluiu as rendas e
povos e países. Mesmo tendo quem vincule sua origem os bordados. Talvez seja este o caso da região das lagoas,
ao antigo Egito, sua procedência esteve ligada a certas de ocupação colonial muito antiga. Santa Luzia do Norte,
áreas da península ibérica, nesses últimos séculos, sendo por exemplo, sendo uma povoação ainda do século XVI,
encontrado em localidades de Portugal (como Minho) e formava entre os primeiros núcleos produtores de gêne-
da Itália (como Pistoia), em seguida aportando no Brasil ros para abastecimento interno da Colônia, assim como a
colonial onde, possivelmente, esteve incluso na educação área da atual Marechal Deodoro, sendo objeto de instala-
reformadora das escolas cristãs católicas que ensinavam ção de missões religiosas e, desse modo, de transmissão
prendas às mulheres. Como no caso de sua ocorrência de ofícios e saberes que incluíam, além de rezar e ler, o
na península ibérica, por aqui se estabeleceria na vida das fazer rendas e bordados. Dessa mistura de gente e de suas
comunidades de pesca lagunares e costeiras de Alagoas. técnicas de trabalho, formou-se, ao longo da história, a
Nesse nosso território costeiro e no ecossistema cultura do bordado filé, que se manteve e se desenvolveu
estuarino-lagunar Mundaú-Manguaba, a técnica cruzou até a forma como o conhecemos nos dias de hoje.
com a herança da cultura material indígena, sua arte de te-

Bordado Filé de
Bordado Filé de Alagoas Bordado Filé de Pistoia - Itália
Felgueiras - Portugal

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Existe, por vezes, alguma confusão na distinção lagunar Mundaú e Manguaba do estado de Alagoas. É
entre o que é realmente um bordado e uma renda; e é construído a partir de uma rede denominada malha, com
importante esclarecer o significado dos termos “bordado” espaçamento pequeno, que serve de suporte para a exe-
e “renda”. O “Filé” está catalogado internacionalmente cução do bordado. O trabalho é realizado em duas etapas:
como Bordado e ele, de fato, o é. a construção da rede e o preenchimento de pontos so-
Considera-se “bordado” todos os trabalhos exer- bre a rede. Para sua execução são utilizados instrumentos
cidos por meio de uma agulha sobre qualquer tipo de artesanais: agulha em madeira e molde de bambu para
suporte pré-existente. Os tipos de suporte podem variar tecer a malha, telas (bastidores) em madeira sob diversos
em conformidade com o resultado do trabalho que se tamanhos para a esticagem da malha e ainda, a confecção
pretenda obter, sendo o mais comum o realizado sobre de goma de amido de milho para finalização dos produ-
tecido. Quanto ao bordado filé, ele é executado sobre tos. A variedade de pontos e complexidade de execução
uma superfície de fios tramados e não sobre um tecido dos pontos entre si, além do intenso colorido, confere ao
já constituído, sendo essa sua característica peculiar. Há a bordado desse território características singulares de ou-
necessidade da execução de dois processos para a execu- tros executados com a mesma técnica. Mas é preciso em-
ção do filé: primeiro, a confecção de uma rede ou malha penho para a obtenção desses resultados.
com fio de algodão de espaçamento pequeno e, segundo, Após a confecção da rede, ela é esticada num tear
o preenchimento dessa malha com variadas combinações de madeira e se inicia o bordado das linhas (monocromá-
de pontos que lhe confere uma beleza ímpar. ticas ou com combinações de tons e cores diversas) que
Considera-se “renda” a trama de fios confeccio- darão forma ao filé. Essas combinações são previamente
nada com a ajuda de pequenas peças de madeira, entre projetadas pelas artesãs e marcadas na rede através de
outros materiais, que gera como produto final uma super- uma modelagem do produto. Matemática também é ne-
fície plana com cheios e vazios. Esse “pano” que se forma cessária, pois “a conta das casas” da malha tem que ser
é a “renda” já que a trama de fios, por vezes planejada precisa e ritmada. Tudo é milimetricamente quantificado,
através de um desenho prévio como na renda de bilros, definido e marcado. Há artesãs que só preenchem e ou-
conforma o tamanho e os pontos decorativos ao mesmo tras que marcam e preenchem. Outras, por seu turno, que
tempo de toda execução. só fazem a rede. Nota-se muita terceirização na confecção
Para o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), dessa rede, pois demanda tempo fazê-la. Desse modo, te-
o filé é considerado uma técnica de bordado europeu, mos uma cadeia produtiva do bordado na área lagunar da
difundida de geração a geração na região do complexo Mundaú e da Manguaba.

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O filé alagoano é uma técnica de bordado de tesanais: agulha em madeira e molde de bambu para
origem européia difundida de geração a geração na re- tecer a malha, telas (bastidores) em madeira sob diver-
gião do complexo lagunar Mundaú e Manguaba do esta- sos tamanhos para a esticagem da malha e ainda a con-
do de Alagoas. O bordado é construído a partir de uma fecção de goma de amido de milho para finalização dos
rede denominada malha, com espaçamento pequeno, produtos.
que serve de suporte para a execução do bordado. A variedade de pontos e complexidade de exe-
O trabalho é realizado em duas etapas: a cons- cução dos pontos entre si, além do intenso colorido,
trução da rede e o preenchimento de pontos sobre a conferem ao bordado desse território características sin-
rede. Para sua execução são utilizados instrumentos ar- gulares de outros executados com a mesma técnica.

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c

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com
A s dimensões do espaçamento da malha do autên-
tico bordado filé de Alagoas varia entre 0,8mm a 1.5
cm. De forma que foi instituída que as peças são de-
terminadas pelo espaçamento da malha:

0,8mm 1,0mm 1,5mm

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com c

A malha é normalmente preenchida com, no mínimo,


30%, 50%, 70% e 100% conforme os modelos dos
bordados:

30% Malha 50% Malha

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com

70% Malha 100% Malha

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Tipos de Pontos
do Bordado FilÈ

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O nome Antigo foi amplamente utilizado pelas primeiras artesãs de filé
da região. Esse ponto é feito com uma linha vazado e duas linhas cheio
.

1 - De uma linha vazado 2 - De duas linhas cheio

Inspirado no formato de um grão de arroz, normalmente usado como base de outros pontos ou
mesmo feito isoladamente.

Arroz cheio
Arroz vazado

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Inspirado na figura do besourinho, as laterais repre-
sentam os movimentos das asas. Suas variações vêm
do cheio,vazado e coladinho. O voo do Besourinho se
caracteriza pelo movimento duplo do vai e vem. É um
ponto contemporâneo.

Vazado Cheio

Coladinho Voo do besourinho

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O ponto aranhão se assemelha aos movimentos da aranha produzindo
sua teia, compreendem diversas variações e modelos devido o estilo
dos pontos, construídos com uma ou duas linhas, servindo de base
para outros pontos.

Descoberto uma linha Duas linhas descoberto

Laço vazado Laço coberto

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Coberto uma linha Coberto Duas linhas Caneludo vazado

Estrela uma linha Estrela duas linhas Caneludo cheio

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Bom Gosto ou Rosa é um ponto muito usado por ser um
dos mais antigos e está presente na maioria das peças. O
ponto Rosa ou Bom Gosto se caracteriza por seus diver-
sos tamanhos devido a contagem das malhas, onde será
definido a marcação do desenho no bordado.

Vazado de seis ou Enxeridinha Coberto de seis Vazado de oito

Vazado de doze Coberto de doze Vazado de quatorze

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Coberto de oito Vazado de dez Coberto de dez

Coberto de quatorze Vazado de dezesseis Coberto de dezesseis

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Cerzido é o ponto base de preenchimento da rede entre
os espaçamentos formando um “pano de fundo” usado
parcialmente ou totalmente nas peças. Podendo servir de
base (superfície) para outros pontos. Esse é o ponto de
origem do filé, muito usado no bordado. Obs.: O ponto 4
linhas normalmente é utilizado na malha de 1,5cm.

Uma linha Duas linhas

Três linhas Quatro linhas

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O ponto corrente é caracterizado por elos no movimento
que vem um sobre o outro marcando uma forte ligação.

Aberto uma linha Fechado duas linhas

Esse ponto é inspirado nas palhinhas das cadeiras antigas. Suas variações vêm de pon-
tos vazados que servem como ponto de base e segmentos para outros pontos. O cheio
é preenchido em todas as malhas.

Vazado Cheio

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O ponto foi inspiração em uma esteira de palha, muito Ponto inspirado na espinha de peixe, o desenvolvimento
utilizado em jogos americanos e caminhos de mesa. do ponto será de acordo com o tamanho da ramificação
desejada.

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Representação da flor jasmim comum na região, feito no mínimo 4 espaços da malha.
O jasmim de laço um ponto que fecha no meio dando o formato de um laço.

Descoberto de duas linhas De Laço de duas linhas

Descoberto de uma linha Coberto de duas linhas

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Inspirado no olho do pombo pelo formato fixo do olhar da ave, sendo
um ponto de destaque na composição da peça. Suas variações ocor-
rem de redondo e quadrado, sendo também coberto e descoberto.

Quadrado descoberto Quadrado coberto

Redondo descoberto Redondo coberto

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Ponto caracterizado como amarradinho ou trançado por
unir todos os cantos da malha.

Vazado Coberto

Fechado

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O Ponto Cheio é caracterizado pelo preenchimento do Ponto geométrico de forma quadrado cheio, sendo o
espaço da malha, normalmente feito na forma quadrada meio vazado representando um compartimento (casa).
e suas variações de posições.

Ponto caracterizado Pé de Pavão pela semelhança com o pé da ave, esse


ponto é feito sobre o ponto aranhão descoberto que serve como base.

Aberto Fechado

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Caracterizado como ponto de movimento vai e vem, ele pode ser feito isoladamen-
te ou complementando outros pontos, podendo servir como base.
Obs.: O ponto vai e vem serve de base para o preenchimento do besourinho.

O ponto palhinha é inspirado na técnica do trançado de cesto feito de palha de


coqueiro. Antigamente um utensílio feito pelos pescadores para carregar os peixes.

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s

Acabamento feito para a terminação de todas as peças de filé.

É um ponto usado para fechamento e acabamento de peças específicas

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Ponto derivado dos riscos do labirinto ou outros riscos
de bordados elaborando formas figurativas não mais
abstratas que é a maior característica do bordado filé da
região das lagoas.

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Composições de pontos de uma cor

Casa de Noca e Aranhão Corrente e Arroz

Olho de Pombo Quadrado Aranhão Laço Jasmim e Cerzido 1 Linha


Vazado

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Casa de Noca Colorido Cerzido / Aranhão

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Jasmin / Pé de Pavão / Cerzido Cerzido Simples / Corrente Simples
Cerzido / Bom Gosto ou Rosa Cerzido / Bom Gosto / Cheio / Olho de Pombo

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Ponto de Risco / Aranhão Duplo / Cerzido Simples Jasmim Coberto e Descoberto com Brilho
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É vedado o uso de qualquer impermeabilizante sintético
nas peças de vestuário.

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Os cuidados e conservação do fio da malha e do
bordado deverão estar de acordo com a NBR/
ISO 3758:2006, que regulamenta os procedimen-
tos corretos de manuseio com o fio de algodão.

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Coleção Cantão
Verão 2014

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Coleção “Presentes Sustentáveis”.

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Coleção “Presentes Sustentáveis”.

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BNB (Banco do Nordeste do Brasil). Ações para o desenvolvimento do artesanato no Nordeste – relatório. Recife, 2000. 356 p.
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SEBRAE AL
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Alagoas
Conselho Deliberativo Estadual
Presidente do Conselho
Kennedy Davison Pinaud Calheiros
Diretor Superintendente
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS Marcos Antônio da Rocha Vieira

Governador Diretor Técnico


José Renan Vasconcelos Calheiros Filho Ronaldo de Moraes e Silva

Vice-Governador Diretor de Administração e Finanças


Jose Luciano Barbosa Da Silva José Roberval Cabral da Silva Gomes

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Gerente Unidade de Comércio e Serviços


Econômico e Turismo – SEDETUR Vanessa Fagá Rocha
Jeanine Pires Gerente adjunto da Unidade de Comércio e Serviços
Coordenação Programa do Artesanato Áurea Valéria de Andrade
Brasileiro em Alagoas – PAB Coordenadora das ações de Indicação Geográfica
INPI – Departamento Estadual Ana Cristina Moreira da Silva
Jarbas Agostinho dos Santos Gerente Unidade de Acesso a Inovação e Tecnologia
Sandra Maria Brandão Vilela
Gerente adjunto da Unidade de Acesso a Inovação e
PREFEITURA DE MACEIÓ Tecnologia
Fábio Rosa Viana
Prefeito
Rui Soares Palmeira UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
Vice-Prefeito Reitor
Marcelo Palmeira Cavalcante Eurico de Barros Lôbo Filho
Fundação Municipal de Ação Cultural – FMAC Vice- Reitora
Presidente Rachel Rocha de Almeida Barros
Vinicius Cavalcante Palmeira
Instituto de Ciências Sociais
Assessora Especial Bruno César Cavalcanti
Vania Luiza Barreiros Amorim
Instituto de Geografia,
Desenvolvimento e Meio Ambiente
Silvana Quintella Cavalcanti Calheiros
José Antônio Cavalcante Cerqueira
INSTITUTO DO BORDADO FILÉ
DA REGIÃO DAS LAGOAS
Presidente
Edlene Maria Farias Xavier

Vice Presidente
Petrúcia Ferreira Lopes

Tesoureira
Rosiene da Silva Ramos

Secretária
Lucineide de Sena Ramos

Associadas
Ana Cristina Nogueira
Bertolina Antonia da Conceição
Cicera Antonia da Conceição
Edna Andrade dos Santos
Evania da Silva Ferreira
Elinete Monteiro de Lima (in Memorian)
Gorete Maria de Lima Silva
Janaina Ferreira da Silva
Jarinete da Silva Alves
Josefa Maria da Conceição Santos
Lindinalva Oliveira dos Santos
Lucineide Gomes Barbosa
Maria Bertolina da Silva
Maria Cícera Moura da Silva
Maria de Fatima dos Santos Silva
Maria de Lourdes Gama dos Santos
Maria Ester Santos Oliveira
Maria Madalena da Silva Brito
Maria Quiteria dos Santos Silva
Maria Wbiranilda da Silva
Maritania Cavalcante de Lima
Maylda Cristina Soares da Silva
Paula Gomes da Silva Melo
Petrucia Santos
Sandra Maria dos Santos Barbosa
Solange Almeida Clemente
ASSOCIADAS DO INSTITUTO DO
BORDADO FILÉ DA REGIÃO DAS LAGOAS

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