Relatoriodeestagio 2 FINAL

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1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST)

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL (CEC)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II:


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF)
MOSAICO ENGENHARIA

Manaus/ AM
Abr/2017
2

LARISSA MENDES OLIVEIRA 1215070279

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II:


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF)
MOSAICO ENGENHARIA

Relatório Técnico apresentado como


requisito parcial na disciplina de Estágio
Supervisionado II, sob a supervisão do
Engº Francis da Silva Trindade, Adriana
Oliveira e da Orientação da profª Dra.
Valdete Araújo.

Manaus/ AM
Abr/2017
3

RESUMO

O objetivo deste relatório é apresentar à Universidade do Estado do Amazonas


(UEA) às atividades realizadas pela acadêmica de engenharia civil durante o estágio
curricular II, coordenado pelo engenheiro Francis da Silva Trindade, durante seu
período de estágio de 500 horas que foi desenvolvido no período de 08 de agosto à
30 dedezembro, correspondente à carga horária obrigatória requerida, o local de
estágio foi na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF), e coordenado pela engenheira
Adriana Oliveira, durante seu período de estágio de 100 horas que foi desenvolvido
no período de 01 de janeiro à 24 de janeiro, correspondente à carga horária
obrigatória requerida, o local de estágio foi na MOSAICO ENGENHARIA. O estágio
na CEF teve como objetivo geral: analisar projetos, contratos, convênios, propostas
técnicas e programas de trabalho na área de orçamento, dentro do setor Gigov, e
como específico, autuar na área de orçamento: responsável peça conferência de
orçamentos realizados por diversas empresas, através dos quantitativos já
apresentados e da tabela utilizada imposta (SINAPI) e BDI aplicado; análises de
contratos, planilhas de medição conforme andamento da obra, elaboração de Laudo
de Análise de Engenharia – LAE, Verificação do Resultado do Processo Licitatório –
VRPL e Relatório de Acompanhamento de Engenharia – ERA. O estágio na CEF
mostra a importância do Engenheiro Civil de dentro de uma intuição Pública, de
forma que atenda os entes federados brasileiros, tratando todo o processo de
liberação de recursos e acompanhamento dos contratos, fiscalizando a execução
das obras, trazendo mais segurança e transparência ao processo público. O estágio
na Mosaico Engenharia teve como objetivo principal capacitar o aluno a
compreender, analisar e intervir ativamente, dentro do campo da Engenharia Civil,
adquirindo experiência e colocando em prático os conhecimentos teóricos
adquiridos, para a sua aplicação no setor de orçamento da empresa, além de ler e
interpretar projetos, a fim de realizar levantamentos quantitativos, levantamento para
orçamento de demolição, de infraestrutura, estruturas, alvenaria, demais instalações,
esquadrias, revestimentos, pisos, pintura e serviços complementares, elaborar
memorial de cálculo e cotar itens. O compromisso da empresa com a comunidade é
total e se traduz no respeito ao meio ambiente e na segurança de suas empreitadas.

Palavras-chave: Orçamento, Caixa, RAE,S INAPI, estágio.


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LISTA DE SIGLAS

ART- Anotação de Responsabilidade Técnica;

BDI- Benefícios e Despesas Indiretas;

CDP II- Centro de detenção provisório de Manaus;

CEC- Coordenação de Engenharia Civil;

CEF- Caixa Econômica Federal;

CT- Contrato;

CTEF-Contrato de execução e/ou fornecimento de obras/serviços/equipamentos;

GIGOV- Gerência Executiva de Governo;

LAE- Laudo de Análise de Engenharia;

QCT- Quadro de composição de investimento;

RAE-Relatório de Acompanhamento de Engenharia;

SINAPI- Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil;

TCU- Tribunal de Contas da União;

UEA- Universidade do Estado do Amazonas;

EST-Escola Superior de Tecnologia;

VRPL-Verificação do Resultado do Processo Licitatório;


5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Planilha de composição de custos ........................................................ 11


Figura 2 Produtividade e índices de operários de uma empresa ......................... 16
Figura 3: VRPL 1022.967-242.2 ........................................................................... 19
Figura 4: VRPL 1020.636-94................................................................................ 20
Figura 5: Itens da planilha do CECON ................................................................. 21
Figura 6: Planilha de composição de custos ........................................................ 22
Figura 7: Produtividade e índices de operários de uma empresa ........................ 23
Figura 8: Análise de pareto do CECON ............................................................... 24
Figura 9: Orçamento da Mini Vila ......................................................................... 25
Figura 10: Pareto do Contrato 1026.747-02 ......................................................... 29
Figura 11: Memorial de pavimentação ................................................................ 30
Figura 12: VRPL 1022.967-242.2 ......................................................................... 34
Figura 13: VRPL 1020.636-94 .............................................................................. 34
Figura 14: Itens da planilha do CECON ............................................................... 36
Figura 15: Análise de pareto do CECON ............................................................. 37
Figura 16: Orçamento da Mini Vila ....................................................................... 38
Figura 17: Pareto do Contrato 1026.747-02 ......................................................... 39
Figura 18: Memorial de pavimentação ................................................................ 40
Figura 19: Orçamento sintético ............................................................................ 41
Figura 20: RAES das 5 medições ........................................................................ 42
Figura 21: Revestimento das celas do CDPII....................................................... 43
Figura 22: Revestimento das celas do CDPII....................................................... 44
Figura 23: Instalações da CDP II ......................................................................... 44
Figura 24: RAE do CDP II .................................................................................... 45
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SUMÁRIO

RESUMO .............................................................................................................. 3
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 8
1. OBJETIVO ...................................................................................................... 10
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ......................................................... 11
2.1 LOCAL DE ESTÁGIO- CEF ........................................................................... 11
2.2 A CEF............................................................................................................. 11
2.3 MISSÃO E VALORES .................................................................................... 12
2.4 VALORES EMPRESARIAIS .......................................................................... 12
2.5 INFORMAÇÕES SETOR DE ATUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO:GIGOV ............. 12
2.6 AMBIENTE DE CONTROLE .......................................................................... 13
2.7 LIMITAÇÕES ................................................................................................. 14
2.8 PROBLEMA DE AUDITORIA ......................................................................... 14
2.9 OBJETIVO DA AUDITORIA ........................................................................... 15
2.10 LOCAL DE ESTÁGIO- MOSAICO ENGENHARIA ....................................... 15
2.11 QUALIDADE E INOVAÇÃO ......................................................................... 16
2.12 COMPROMISSO E MODERNIDADE .......................................................... 16
3. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 18
3.1 ORÇAMENTO NAS EMPRESAS ................................................................... 18
3.2 ORÇAMENTO ANALÍTICO ............................................................................ 19
3.3 ORÇAMENTOSINTÉTICO ............................................................................. 20
3.4 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO............................................................... 21
3.5 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS ......................................................................... 21
3.5.1 Mão de obra ............................................................................................. 22
3.5.2 Materiais e Equipamentos........................................................................ 22
3.5.3 Produtividades e Índices .......................................................................... 23
3.6 BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS –BDI ............................................. 23
3.7 CRONOGRAMAFÍSICO-FINANCEIRO.......................................................... 24
3.8 NOÇÕES E ASPECTOS GERAIS SOBRE ORÇAMENTOS ......................... 26
3.9 EMISSÃO DO LAE ......................................................................................... 28
3.10EMISSÃO DA VRPL...................................................................................... 28
3.11 EMISSÃO DO RAE ...................................................................................... 29
4. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 31
4.1 MATERIAIS .................................................................................................... 31
7

4.2 MÉTODOS ..................................................................................................... 31


5 RESULTADOS.................................................................................................. 33
5.1 CEF ............................................................................................................... 33
5.1.1 VRPL 1022.967-24/2015 e VRPL 1020.636-94/2015................................. 33
5.1.2 Análise de Pareto do CT 1027.509-71, CT 1026.903-14/2015 e CT
1026.747-02/2015.......................................................................................... 35
5.1.3 Análise de pavimentação de Autazes ........................................................ 39
5.1.4 Elaboração de RAE’s do CT 0312.006-55 e CT 1003.746-14 .................... 41
5.1.5 Autuação de processos ............................................................................... 45
5.2 MOSAICO ENGENHARIA ............................................................................. 45
5.2.1 Orçamento do Cartório e empreendimento JHSF ...................................... 45
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 49
REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 50
8
INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pela


acadêmica no período do estágio curricular II obrigatório para conclusão do curso de
Engenharia Civil. O estágio foi realizado em etapas variadas, que se dividiam em
analisar projetos, contratos, convênios, propostas técnicas e programas de trabalho
na área de orçamento. O propósito da atividade de estágio supervisionado é
capacitar o aluno a compreender, analisar e intervir ativamente, dentro do campo da
Engenharia Civil, adquirindo experiência e colocando em prático os conhecimentos
teóricos adquiridos no decorrer do curso, preparando-o para o exercício futuro da
profissão.
A preocupação com custos começa cedo, muito antes de iniciar a obra, na fase
orçamentação, quando é feita a estimativa dos custos prováveis de execução da
obra. O primeiro passo é estimar um custo de um projeto (MATTOS, 2006).

A construção civil, principalmente no que diz respeito às edificações, vinha


crescendo interruptamente no Estado do Amazonas, porém devido à crise do País, o
número de trabalhadores reduziu o máximo, fato que possibilita o acompanhamento
de mais obras possíveis pra quem está dentro do mercado, proporcionando uma
melhor experiência e qualificação, e o máximo possível de trabalho em relação a
orçamentos para cada trabalhador buscando sempre tornar a construção mais
econômica e de uma forma mais planejada (MATTOS, 2006, p.22).

Em para novas composições de custos, que são elaboradas com


programas específicos de computador. Em empresas menores, em geral o
próprio construtor faz a estimativa, muitas vezes sem grandes detalhes,
baseando-se tão-somente na experiência adquirida pela execução repetida
de serviços similares. O que se nota claramente é que grandes
organizações existem setores dedicados exclusivamente a preparar
orçamentos para concorrências. Informações de obras passadas são
utilizadas como subsídio, quanto maior o conhecimento prático de quem
orça, maior a probabilidade de o orçamento estar apurado e menor a
chance de que frustrações futuras ocorram na obra (MATTOS, 2006, p.23).

A qualidade na produção e execução das obras é uma característica que deve


ser sempre observado e almejado por construtoras e clientes, e não só a qualidade
na produção como também no prazo de entrega, por isso, além de fazer o
orçamento é preciso também fazer o cronograma físico-financeiro tentando reduzir o
tempo estimado, assim melhorando o valor do orçamento e satisfazendo o cliente
devido o prazo de entrega ser mais curto, reforçando dados estatísticos de que a
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concorrência na Construção Civil está cada vez mais atrelada a esse fator.
Caixa Econômica Federal (CEF), também conhecida como Caixa Econômica
ou apenas Caixa é uma instituição financeira, sob a forma de empresa pública do
governo federal brasileiro, com patrimônio próprio e autonomia administrativa com
sede em Brasília (DF) e com filiais em todo o território nacional. É uma pessoa
jurídica autônoma, vinculada ao Ministério da Fazenda.
Integra o Sistema financeiro nacional, auxiliando na política de crédito do
Governo Federal, submetendo-se às suas decisões e à disciplina normativa ao
Ministro da Fazenda, e à fiscalização do Banco Central do Brasil. Conta em caráter
excepcional com serviços bancários autorizados pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN). Suas contas e operações estão sujeitas a exame e a julgamento do Tribunal
de Contas da União (TCU).
A Mosaico Engenharia teve início em 1995. Formado com uma equipe de
técnicos e funcionários capacitados cujo trabalho, associado à utilização de novas
técnicas, métodos e sistemas construtivos, ocasionando a racionalização das obras,
resultando na melhoria da qualidade do produto final e de forma que aproxime cada
vez mais os empreendimentos da Mosaico Engenharia do êxito.

Além da construção civil, a empresa também desenvolve projetos


arquitetônicos e há a elaboração do planejamento completo de empreendimento,
envolvendo desde a escolha do terreno até a construção efetiva.
10
OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste relatório é descrever as principais atividades que foram


realizadas durante às 500 horas na CEF no que se refere ao seu período de estágio
supervisionado II.
Com objetivos específicos:
 Conferir orçamentos realizados por diversas empresas, através dos
quantitativos já apresentados e da tabela utilizada imposta (SINAPI) e BDI aplicado;
 Analisar contratos;
 Realizar planilhas de medição conforme andamento da obra;
 Elaborar de Laudo de Análise de Engenharia – LAE;
 Verificar do Resultado do Processo Licitatório – VRPL;
 Ralizar Relatório de Acompanhamento de Engenharia – RAE,
compatibilizando com o normativo AE099 (orienta as atividades técnicas
especializadas de engenharia executadas em operação de repasse).
Durante às 100 horas na Mosaico Engenharia no que se refere ao seu
período de estágio supervisionado II.
Com objetivos específicos:
 Ler e interpretar projetos, a fim de realizar levantamentos quantitativos;
 Criar levantamento para orçamento de demolição, se for necessário, de
infraestrutura, estruturas, cobertura, alvenaria, demais instalações, esquadrias,
revestimentos, pisos, pintura e serviços complementares;
 Elaborar memorial de cálculo;
 Cotar itens e definição de encargos sociais e bdi para orçamento final.
11
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

2.1 LOCAL DE ESTÁGIO- CEF

O estágio foi realizado na Caixa Econômica Federal – CEF (Figura 1),


localizado na Avenida Ramos Ferreira, Nº 596, Centro, Manaus-Am.

Figura 1: Fachada da CAIXA.

Fonte: MAPS, 2012.

2.2 A CEF

A Caixa é uma empresa 100% pública, que exerce um papel fundamental no


desenvolvimento urbano e da justiça social do país, vez que prioriza setores como
habitação, saneamento básico, infraestrutura e prestação de serviços, contribuindo
significativamente para melhorar a vida das pessoas, principalmente as de baixa
renda. Além disso, ela apoia inúmeras atividades artísticas-culturais, educacionais
e desportivas, garantindo um lugar de destaque no dia a dia das pessoas, pois
acredita que pode fazer o melhor pelo país e por cada um de seus habitantes.
12

2.3 MISSÃO E VALORES

Para apoiar a excelência de sua atuação e garantir seu constante


desenvolvimento e aprimoramento, a Caixa tem uma política de conduta e
transparência que norteia todas as suas ações.Missão: atuar na promoção da
cidadania e do desenvolvimento sustentável do País, como instituição financeira,
agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro.

2.4 VALORES EMPRESARIAIS

 Nosso trabalho é importante para asociedade;


 Temos orgulho de trabalhar naCaixa;
 Juntos podemosmais;
 Nossas atividades são pautadas pelaética;
 Respeitamos as ideias, as opções e as diferenças de toda asociedade;
 A liderança se faz peloexemplo;
 Somos inovadores no quefazemos.

2.5 INFORMAÇÕES SETOR DE ATUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO: GERÊNCIA


EXECUTIVA DE GOVERNO (GIGOV)

Com o intuito de melhor atender os entes federados brasileiros, seja como


agente financeiro ou como mandatária da União, tratando todo o processo de
liberação de recursos e acompanhamento dos contratos, fiscalizando a execução
das obras e o cumprimento de cada etapa dos cronogramas, bem como assinatura
de contratos e pagamento a fornecedores, trazendo mais segurança e lisura ao
processo. Houve ampliação desse quadro com a segregação de atribuições e a
divisão das Gerências de Desenvolvimento Urbano (GIDUR), em Gerência de
Habitação (GIHAB) e Gerência Executiva de Governos (GIGOV), tudo para
proporcionar maior eficiência junto aos Programas.

As atividades desenvolvidas pelo estagiário faz parte dos procedimentos


internos da GIGOV – Gerência Executiva de Governo.
13
Uma das atividades desenvolvidas pelos estagiários da Caixa é a
Realização de rotinas administrativas como arquivo, preenchimento de relatórios,
montagem de processos e alimentação de sistemas, que consiste no
arquivamento de documentações enviadas pelas empresas de construção ou
empreiteiras, Prefeituras, Secretarias e Ministérios referente aos contratos do
período licitatório ou pós licitatório, seguindo todos os procedimentos de
arquivamento imposto pelo normativo da empresa. Auxiliar na montagem de
Relatórios técnicos sobre as planilhas de medições indicando observações
técnicas sobre o que foi solicitado pelo tomador. O de competência dos estagiários
também a verificação e organização dos elementos técnicos recebidos pela
empresa.
A caixa possui o RAE – Relatório de Acompanhamento de Engenharia que
auxilia na análise de dados, acompanhamento da Execução da obra conforme as
medições que são dirigidas a caixa, esse relatório é importante, pois ele confere a
realização dos serviços executados pela empresa licitada. É imprescindível para o
estagiário fazer uma pré-análise dos elementos técnicos, visando compatibilidade
entre peças técnicas, como por exemplo memorial descritivo com os projetos
executivos e as planilhas orçamentárias. O custo de composição desta planilha é
executado conforme estabelecidos na planilha SINAPI, os mesmo são conferidos
item por ítem com o intuído de não estarem maior comparado com aplanilha.

2.6 AMBIENTE DE CONTROLE

A Caixa possui ambiente de controle interno compatível com o sistema


bancário, constituído por sistemas informatizados, controle de acessos e alçadas,
além de um departamento de auditoria interna formalmente constituído e com
estrutura para revisão de processos de trabalho e detecção de erros e/ou fraudes.
Especificamente com relação à área auditada, é feita também a avaliação da
gestão das unidades da Caixa, por meio de um sistema próprio de avaliação de
desempenho, o AVCaixa, que permite uma visão geral da performance
organizacional e a comparabilidade entre as demais unidades da instituição
financeira, por meio de indicadores de desempenho.
14
2.7 LIMITAÇÕES

As principais limitações que puderam ser constatadas de maneira prévia, na


fase de planejamento, foram:
a) quantidade de normas – cada ministério, gestor do recurso, e cada
programa possuem especificidades, o que resulta em uma diversidade de
portarias ministeriais e normas internas da Caixa. Diante disso, a equipe se
restringiu à avaliação de engenharia feita com base no AE 099, utilizando as
demais normas subsidiariamente. Ressalte-se que, nas gerências visitadas na
fase de execução, buscou-se identificar como cada uma atua para minimizar os
riscos de erro de análise diante dessa diversidade de normas;
b) histórico das normas e dos sistemas envolvidos com relação aos contratos
não PAC – mesmo com um período de abrangência de apenas dois anos (2010 e
2012), observou-se que houve dois fatos que mudaram substancialmente o
processo – a Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507/2011 (a partir de
janeiro/2012) e a utilização do SIIGF (desde dezembro/2012). Uma vez que a
auditoria teve como objetivo testar os controles, restringiu-se o trabalho,
preferencialmente, aos contratos que já estavam dentro da nova sistemática. Tal
fato representou uma limitação, pois vários desses contratos ainda não têm
desbloqueio de recursos e muito menos prestação de contas final.

2.8 PROBLEMA DE AUDITORIA

Com base no levantamento feito no âmbito do TC 006.076/2013 0, pôde-se


identificar os riscos inerentes às atividades relacionadas com o desbloqueio de
recursos dos contratos PAC e não PAC, ocasião em que se apurou também o
nível desses riscos, bem como as atividades de controle desenvolvidas pela
unidade da Caixa, consolidadas em papel de trabalho denominado matriz de
riscos e controles (peças 45 e 46).
Tendo em vista o nível dos riscos identificados e a materialidade dos valores
transferidos pela Caixa a título de contrato de repasse não PAC e PAC, foi
proposta a realização de trabalho destinado a testar os controles identificados e
ressaltar os pontos em que há necessidade de implementação ou melhoria desses
controles, o que foi autorizado por meio do Acórdão nº 2.076/2013-TCU-Plenário.
15
2.9 OBJETIVO DA AUDITORIA

O objetivo principal da presente auditoria é testar os controles internos


relativos ao desbloqueio de recursos dos contratos de repasse e dos termos de
compromisso, avaliando a sua adequação e efetividade, de modo a contribuir para
o aperfeiçoamento dos controles adotados pela Caixa em sua atuação como
mandatária da União.
Diante desse objetivo, foram estabelecidas as atividades relevantes que
teriam seus controles testados: emissão do LAE, da VRPL e do RAE. A partir
disso, foram descritas as seguintes atividades de controle:
a) confronto das informações constantes da documentação apresentada para
análise com os dados coletados in loco, subdividido em: i) detalhamento do
processo de emissão do LAE, VRPL e RAE, considerando as especificidades da
Gidur previamente escolhida; ii) seleção dos processos para análise; iii)
verificação da compatibilidade dos modelos do LAE, VRPL e RAE com as
exigências do AE 099;
b) gerenciamento dos processos, subdividido em: i) detalhamento dos
procedimentos executados para controle de prazos de análise e preenchimento de
relatórios; ii) identificação de como é feita a distribuição e o acompanhamento dos
processos distribuídos entre os engenheiros e os analistas; iii) levantamento dos
pontos fortes e dos pontos fracos do processo junto às unidades da Caixa.

2.10 LOCAL DE ESTÁGIO- MOSAICO ENGENHARIA

O estágio foi realizado na Mosaico Engenharia (Figura 2), localizado Rua


Marques de Quixeramobim, Flores, Manaus, 69058-050, Manaus-Am.
16
Figura 2: Fachada da Mosaico.

Fonte: MAPS, 2013.

2.11 QUALIDADE E INOVAÇÃO

Sobre esses dois pilares a Mosaico Engenharia vem consolidando, desde


1995, uma trajetória de sucesso no mercado da construção civil.
Contamos com uma equipe de técnicos e funcionários altamente capacitados
cujo trabalho, associado à utilização de novas técnicas, métodos e sistemas
construtivos, ocasionam a racionalização das obras, resultando na melhoria da
qualidade do produto final e aproximando cada vez mais os empreendimentos da
Mosaico Engenharia do êxito completo.
Além da construção civil, a empresa também desenvolve projetos
arquitetônicos. Elaboramos o planejamento completo de seu empreendimento,
envolvendo desde a escolha do terreno até a construção efetiva.

2.12 COMPROMISSO E MODERNIDADE

O mundo moderno, cada vez mais competitivo e dinâmico, leva as empresas


à busca permanente pela inovação. A Mosaico Engenharia tem como meta a
realização de operações criativas que propiciem qualidade e alta rentabilidade para
seus empreendimentos.
17
O compromisso da empresa com a comunidade é total e se traduz no respeito
ao meio ambiente e na segurança de suas empreitadas. Como resultado, a Mosaico
Engenharia tem a satisfação garantida dos clientes.
18
3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 ORÇAMENTO NAS EMPRESAS

O orçamento consiste na determinação do custo de uma obra antes de sua


realização, elaborado com base em documentos específicos, tais como projetos,
memorial descritivo e encargos, considerando-se todos os custos diretos e
indiretos envolvidos, as condições contratuais e demais fatores que possam
influenciar no custo total. (MATTOS, 2006).
Deve ser utilizado como instrumento de planejamento e controle das atividades
de uma empresa. Porém, o autor, para que o orçamento seja bem feito deve se levar
em contas dois determinados itens que são de muita relevância para o sucesso do
mesmo: “planejamento e controle” (SANVICENTE E SANTOS, 2008).
A implantação de um orçamento nas empresas faz com que essas
tarefas sejam formalizadas e sistematizadas. Essa implantação sem
dúvidas, tem muitas vantagens tanto para seus gestores como cada um de
seus funcionários, pois irá melhorar todos os controles da empresa
(BARBOSA, 2012, p.37).

Muitas empresas fazem o estudo de viabilidade do empreendimento ainda


com o projeto arquitetônico em fase de anteprojeto, com as especificações técnicas
e de acabamentos por serem totalmente definidas e ainda com os projetos
complementares de estruturas e instalações especiais por fazer. Assim é
praticamente impossível executar um bom orçamento detalhado, pois não há tempo
hábil para tal, uma vez que em poucos dias o empreendimento ou parte dele
precisa ser comercializado.
Desta forma, cria-se uma alternativa a fim de que o empresário não fique
desprovido de informações importantes para o estudo de viabilidade econômica do
empreendimento. Executa-se, portanto, o orçamento por estimativas que no caso é
um orçamento simplificado da obra. Ele tem como objetivo obter o custo de
construção da obra levando em conta apenas os dados técnicos que ela possa
dispor (GANZALEZ, 2008).
No sentido de melhorar os processos dentro das organizações recomenda-se
que seja feito revisões de seus orçamento para que possam gerir melhor seus
objetivos, focando tais itens nos custos variáveis e não nos fixos (BARBOSA, 2012,
p.39).
19
3.2 ORÇAMENTO ANALÍTICO

Segundo Mattos (2006), orçamento analítico (Figura 3) ou detalhado é


elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos.
Procura chegar a um valor bem próximo do custo "real",com uma reduzida margem
de incerteza.

Figura 3: Orçamento sintético do SINAPI.

Fonte: CAIXA, 2015.

O orçamento analítico será baseado no estudo de caso apresentado


anteriormente nos cálculos do orçamento estimativo, considerando a construção de
edifício residencial de projetos-padrão com três pavimentos, para apartamentos de
três quartos, dois apartamentos por andar no padrão normal.

O orçamento analítico vale-se de uma composição de custos


unitários para cada serviço da obra, levando em consideração quanto de
mão-de-obra, material e equipamento é gasto em sua execução. Além do
custo dos serviços (custo direto), são computados também os custos de
manutenção do canteiro de obras, equipes técnica, administrativa e de
suporte da obra, taxas e emolumentos, etc. (custo indireto), chegando a
um valor orçado preciso e coerente (MATTOS, 2006, p.42).

A planilha orçamentária pode ser classificada segundo a natureza dos grupos


de serviços: estrutura de concreto, alvenaria, serviços elétricos, etc. Desta forma,
20
para a determinação do custo da obra é necessário desenvolver uma série de
tarefas sucessivas e ordenadas, conformesequência.

 Projetos específicos;
 Projeto de fundações;
 Projeto de estrutura;
 Projeto de instalaçõeselétricas;
 Projeto de instalaçõestelefônicas;
 Projeto de instalações hidrosanitárias;

3.3 ORÇAMENTO SINTÉTICO

Ele é calculado pelo método dos Índices de Construção (IC). Para a utilização
do mesmo é imprescindível a presença de um projeto básico de onde serão
calculadas todas as atividades macros mensuráveis.
O orçamento sintético (Figura 4) gera um produto final muito mais completo e
confiável do que a simples estimativa de custos (MATTOS,2006).

Figura 4: Orçamento sintético do SINAPI.

Fonte: CAIXA, 2015.


21
Para as atividades de fundação e estrutura utiliza-se uma metodologia que
resume basicamente na aplicação de índices e taxas pré-estabelecidas calculadas
em relação à área construída (MATTOS,2006).

3.4 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO

As quantidades a serem levantadas (Figura 5) referem-se aos serviços que


serão executados. Para levantá-las é necessário seguir os projetos e as
especificações, pois com isso dá para saber as medidas necessárias e a
especificação do material que será usado. Então, é feito o levantamento das
quantidades de serviços de aplicação de materiais, utilizando as medidas e
dimensões das plantas e desenhos (GOLDMAN, 2004).

Figura 5: Quantitativo de reboco.

Fonte: MOSAICO, 2017.

3.5 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS (CPU)

Uma composição de preços unitários (Figura 6) é constituída pela definição da


especificação do serviço a ser executado, sua unidade de medida e a identificação
dos componentes a serem utilizados, ou seja, insumos (materiais, mão-de-obra e
equipamentos) necessários à sua execução, associados às respectivas unidades e
coeficientes de consumo, para executar uma quantidade unitária do serviço As
22
unidades de serviço são aquelas constantes na discriminação orçamentária,
(CARDOSO,2009).

Figura 6: Planilha de composição de custos unitário (CPU).

Fonte: Mattos,2006.

Os insumos compreendidos pelas CPU’s sãobasicamente:

3.5.1 Mão de obra

Para a elaboração de um orçamento a mão de obra é incluída como o


resultado do valor do salário do trabalhador e o consumo de horas para a execução
de determinada unidade de serviço (GONZALES, 2008).

3.5.2 Materiais e Equipamentos

Consiste no consumo de todos os materiais e equipamentos utilizados para a


construção do empreendimento, considerando as quantidades levantadas com
seus respectivos preços de mercado (MATTOS,2006). Todos os valores são
agrupados e formam as Composições de Preços Unitários (CPU’s), para cada tipo
de atividade.
Assim sendo as CPU’s são os preços unitários dos serviços, onde são
apropriadas as quantidades dos insumos correspondentes. A formação das CPU´s
consiste basicamente:
 Conjunto de Insumos Aplicados;
 Índices de Produtividades;
 Índices de Consumos;
 Preços Unitários e Totais;
23

3.5.3 Produtividades e Índices

A produtividade é o intervalo de tempo necessário para uma pessoa realizar


um serviço com determinadas ferramentas ou equipamentos, ela depende de uma
série de fatores, como: Experiência, Motivação, Conhecimento e etc (ÁVILA,2003).

As produtividades devem levar em consideração as paralisações que ocorrem


em uma obra com a produção do funcionário ou turma, conforme a Figura 2, a
melhor forma de medi-las é diretamente na obra, pois ela varia de uma região para
outra, assim como varia a produtividade de cada trabalhador, por isso é necessário
fazer a medição várias vezes e em dias alternados (CARDOSO,2009).
Figura 7: Produtividade e índices de operários de uma empresa.

Fonte: Mattos,2006.

3.6 BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS –BDI

Após o cálculo dos custos diretos (mão-de-obra, leis sociais inclusive


materiais e equipamentos), através das composições de preços unitários, os custos
indiretos são apurados. O BDI é uma taxa correspondente às despesas indiretas e
lucro, para a execução de serviços, incidentes sobre a soma dos custos de
materiais, mão-de-obra, equipamentos, etc (MATTOS,2006). Esta taxa tanto pode
ser inserida na composição dos custos unitários, como pode ser aplicada
diretamente ao final do orçamento, sobre o custo total, objetivando conseguir-se o
preço de execução de obra, por terceiros. No estudo de caso, o BDI (Figura 8) foi
24
considerado na composição dos custos. O preço de execução é, pois, igual ao
custo da obra mais a taxa de BDI. O BDI inclui os seguintescomponentes:
 Despesas eventuais
 Quebra de materiais
 Riscos
 Rateio da Administração do Escritório Central
 Impostos
 Despesas financeiras
 Bonificação
 Fim social
 PIS

Figura 8: BDI por tipo de obra.

Fonte: TCU, 2013.

3.7 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Cronograma (Figura 9) de uma obra estabelece o início e o término das


diversas etapas de serviços de construção, dentro das faixas de tempo previamente
determinadas, possibilitando acompanhar e controlar a execução planejada
(GOLDMAN,2004). O cronograma pode conter os itens principais ou os subitens das
várias etapas de serviços de uma obra, bem como a sua duração, com o início e o
término de cada etapa, permitindo fazer o acompanhamento e o controle físico-
financeiro da obra.
25

Figura 9: Modelo de cronograma.

Fonte: CAIXA, 2016.


26
3.8 NOÇÕES E ASPECTOS GERAIS SOBRE ORÇAMENTOS

Segundo Mattos (2006), o primeiro passo de quem irá realizar um projeto é


estimar o quanto ele irá custar. Para fazer essa estimativa, é necessário proceder
com a elaboração de um orçamento de obra a fim de se obter uma estimativa do
preço final de determinado empreendimento. O orçamento é a descrição,
quantificação, análise e valoração dos custos diretos e indiretos para execução dos
serviços previstos na obra, os quais acrescidos da margem de lucro do construtor
resultam na previsão do preço final de um empreendimento (BAETA, 2012).
Afirma-se então, com base nesta definição, que para realizar um orçamento de
obra deve-se levar em consideração várias variáveis sendo a primeira delas a
descrição dos serviços que serão realizados com precisão, visto que uma descrição
errada pode comprometer o resultado final da obra e o orçamento como um todo,
além da descrição é necessário quantificar, ou seja, conhecer todas as quantidades
dos serviços que foram especificados e que serão realizados nas diversas etapas da
obra, por fim deve-se fazer a análise dos dados visando obter os valores dos custos
diretos e indiretos.
De um modo geral é comum ver discrepâncias entre os valores orçados
inicialmente e os valores finais do empreendimento, o que nos leva a perguntar o
porquê. No entendimento de Dórea: um dos requisitos básicos para um bom
orçamentista é o conhecimento detalhado do serviço. A interpretação aprofundada
dos desenhos, planos e especificações da obra lhe permite estabelecer a melhor
maneira de atacar a obra e realizar cada tarefa, assim como identificar a dificuldade
de cada serviço e consequentemente seus custos de execução. Ainda assim alguns
parâmetros não podem ser determinados com exatidão, como é o caso de chuvas,
condições do solo, disponibilidade de materiais, flutuações na produtividade dos
operários e paralisações.
Um trabalho bem executado com critérios técnicos bem estabelecidos,
utilização de informações confiáveis e bom julgamento do orçamentista, pode gerar
orçamentos precisos, embora não exatos, porque o verdadeiro custo de um
empreendimento é virtualmente impossível de se fixar de antemão (GOLDMAN,
2004).
Diversos fatores contribuem para o sucesso ou insucesso do orçamento,
merecendo especial atenção à forma como o orçamento será elaborado, o mesmo
deve ser executado com critérios técnicos bem estabelecidos e informações
27
confiáveis, ou seja, deve-se observar todos os critérios necessários para a boa
execução do serviço orçado bem como os critérios de medição e pagamento
estabelecidos, também devem ser utilizadas informações confiáveis como projetos,
especificações técnicas e detalhamentos, as quais serão diretamente responsável
pela precisão do orçamento(CARDOSO, 2009).
A depender do grau de detalhamento de um orçamento, ele pode ser
classificado como estimativa de custo, orçamento preliminar ou orçamento analítico.
A estimativa de custo corresponde a uma avaliação rápida feita com base em
custos históricos ou índices obtidos de comparações de projetos semelhantes,
pode-se afirmar que a estimativa de custo serve como uma ordem de grandeza dos
custo de um empreendimento (MATTOS, 2006). Pode-se incluir nesta categoria o
CUB (Custo Unitário Básico), o qual representa o custo da construção por m² de
cada um dos padrões de imóvel estabelecidos, sendo utilizado em obras de
edificações.
A norma NBR 12721 define os critérios de coleta, cálculo, insumos
representativos e os seus pesos de acordo com os padrões de construção
adotados pela norma, condições de acabamento, a qualidade do material
empregado e os equipamentos, no CUB não estão considerados os demais custos
específicos de cada construção tais como o valor do terreno, fundações especiais,
elevadores, impostos e outros. Segundo Mendes (2013), o orçamento preliminar é
um orçamento sintético composto pela descrição, unidade de medida, preço
unitário e quantidade dos principais serviços da obra, elaborado com base no
anteprojeto de engenharia. Sua faixa de precisão é maior do que a da estimativa de
custo, pois trabalha-se com uma quantidade maior de indicadores, sendo realizado
um levantamento superficial de algumas quantidades e a atribuição do custo de
alguns serviços. São exemplos de indicadores estimados nesta tipologia o cálculo
do volume de concreto, peso de armação e área de formas, tais indicadores podem
ser obtidos por comparação entre obrassemelhantes.
O orçamento detalhado ou analítico é um orçamento elaborado com base nas
composições de custos unitários para cada serviço da obra, considerando quanto
de mão de obra, material e equipamento é gasto com a sua execução (MATTOS,
2006). Para a elaboração deste tipo de orçamento é necessário realizar uma
extensa pesquisa de preços dos insumos a fim de elaborar a composição de custo
unitário, sendo necessário para cada serviço listar todos os insumos que entram na
28
execução do serviço com as suas respectivas quantidades e custos unitários. Este
orçamento é feito com base no projeto básico ou no projeto executivo, destacando-
se entre os demais por ser o mais preciso dentre os três tipos, aproximando-se do
custo real da obra, que só pode ser elaborado após a conclusão da obra.

3.9 EMISSÃO DO LAUDO DE ANÁLISE DE ENGENHARIA (LAE)

Nessa etapa, a análise de engenharia efetuada pela Caixa tem por objetivo
concluir sobre a viabilidade de execução do objeto do contrato ou do termo de
compromisso e do cumprimento das metas previstas, considerando o atendimento
às diretrizes do programa de vinculação, a adequação ao local da intervenção, a
funcionalidade, a exequibilidade técnica, a adequação dos custos previstos, os
prazos de execução e a existência das licenças, outorgas e autorizações
necessárias.
A consolidação dessa análise ocorre por meio da emissão do LAE, que
contém a manifestação conclusiva sobre a viabilidade técnica da intervenção.
Essa análise pode ocorrer antes ou imediatamente após a celebração do
contrato ou do termo de compromisso, dependendo das regras do programa; nesse
último caso, diz-se que foi feito um contrato com cláusulas suspensivas que, em
regra, deverão ser saneadas quando da emissão do LAE.

3.10 EMISSÃO DA VERIFICAÇÃO DO RESULTADO DO PROCESSO


LICITATÓRIO (VRPL)

Nessa fase, é observado o atendimento dos seguintes aspectos:


a) se o objeto firmado no contrato ou no termo de compromisso está contido
no objeto da licitação;
b) se a planilha orçamentária da proposta vencedora é compatível com a
inicialmente analisada quanto aos itens de serviços, respectivos quantitativos e
custos;
c) se as incidências percentuais de itens agrupados são compatíveis com as
da análise técnica inicialmente efetuada;
d) se a vigência do contrato de execução (CTEF) é compatível com o
cronograma apresentado.
29
A consolidação dessa análise é realizada por meio da elaboração do
documento VRPL (Figura 10).

Figura 10: Modelo de VRPL.

Fonte: CAIXA,2016.

3.11 EMISSÃO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE DE ENGENHARIA (RAE)

O acompanhamento de engenharia, nessa etapa, tem como objetivo garantir


que os recursos do contrato ou do termo de compromisso sejam desbloqueados
conforme a evolução do objeto contratual.
Esse acompanhamento inclui o completo entendimento da intervenção e do
histórico técnico da operação, a identificação do regime de execução das obras, a
inspeção técnica com visitas ao local do objeto contratado e a elaboração do RAE
(Figura 11).
30
Com a consolidação da análise nesse relatório, identifica-se quanto do valor
solicitado pelo tomador pode de fato ser liberado e é com base nessa informação
que é feita a ficha de autorização de saque para desbloqueio do recurso.

Figura 11: Modelo de RAE.

Fonte: TCU, 2013.


31
4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 MATERIAIS

 Computador;

 CâmeraFotográfica;

 Software Autocad2014;

 Software Excel2013;

 Software Word2013;

 Tabelas de Custos do SINAPI;

4.2 MÉTODOS

Sob a orientação e a acompanhamento dos engenheiros, as tarefas eram


designadas a partir da análise de contratos, projetos, convênios, e propostas
técnicas na área de orçamento, que se dividiam em:
 Realizar rotinas administrativas como arquivo, preenchimento de relatórios,
montagem de processos e alimentação de sistemas;
 Auxiliar na montagem de relatórios;
 Pesquisar custos e índices para subsidiar na análise dos orçamentos
(conferência de custos unitários SINAPI) e verificar a incidências percentuais de
obras para diversas tipologias;
 Acessar estudos de mercados e estimar custos (exemplo: baixar e
encaminhar relatórios do SINAPI; pesquisar dados do mercado imobiliário);
 Conferir a documentação técnica no recebimento das propostas;
 Formatar minutas de esclarecimentos e orientações sobre as normas,
procedimentos e formulários da CAIXA;
 Apoiar a análise de projetos, contratos, convênios, propostas técnicas,
programas de trabalho;
 Auxiliar e acompanhar o profissional do quadro nas vistorias de
empreendimentos relevantes;
 Apoiar no acompanhamento e avaliação de obras, serviços técnicos de
32
engenharia e projetos de engenharia em sua área de atuação: controle de
pendências; acompanhamento da evolução de obra; preenchimento de planilhas de
levantamento de serviços e avaliação de risco;
 Realizar levantamento de quantitativos dos serviços dos projetos;
 Realizar levantamento técnico e apoiar as pesquisas técnicas em Normas,
especificações de fabricantes e legislação;
 Participar do processo de solução de problemas estruturais quando
verificados;
 Contribuir na elaboração dos pareceres técnicos, planejamento de execução
e projetos de engenharia em geral.
A utilização do software Word é necessário para fazer os ofícios, a partir do
parecer técnico, que é elaborado depois de uma análise de um contrato, pois nele
eram passadas as descrições do parecer, de acordo com o normativo da CEF, para
que houvesse um padrão.
A utilização do software Autocad 2014 é necessária para a visualização das
diversas plantas, pois nela estavam todas as características dos projetos
arquitetônicos, hidrossanitários, deelétrica, de pavimentação, entre outros.
A utilização do software Excel2013 é necessário para fazer as análises de
pareto, cálculo dos preços dos orçamentos, RAE’s e VRPL’s.
33
5. RESULTADOS

5.1 CEF

5.1.1 VRPL 1022.967-24/2015 e VRPL 1020.636-94/2015

As atividades foram iniciadas no mês de agosto de 2016 coordenado pelos


engenheiros da CEF,Carlos Augusto e Francis da Silva no qual ocorreu a elaboração
de uma verificação de um processo licitatório, que se trata do contrato de máquinas
para uma construção (1022.967-24) e da construção do Ginásio Átila Lins, em
Manacapuru (1020.636-94). Nessa fase de elaboração de vrpl’s, é observado o
atendimento dos seguintes aspectos:
a) se o objeto firmado no contrato ou no termo de compromisso está contido no
objeto da licitação;
b) se a planilha orçamentária da proposta vencedora é compatível com a
inicialmente analisada, quanto aos itens de serviços, respectivos quantitativos e
custos;
c) se as incidências percentuais de itens agrupados são compatíveis com as da
análise técnica inicialmente efetuada;
d) se a vigência do contrato de execução (CTEF) é compatível com o
cronograma apresentado.
O preenchimento era realizado nos campos de identificação, dados do CTEF,
documentação apresentada pelo tomador, regime de contratação e regime de
execução, orçamento, quadro de resumo, cronograma físico financeiro, conclusão,
pendências técnicas, relação de anexos, e por fim data e assinatura, conforme a
Figura 12 e 13.

A consolidação dessa análise é realizada por meio da elaboração do


documento VRPL.
34
Figura 12: VRPL 1022.967-24

Fonte: Caixa, 2016.

Figura 13: VRPL 1020.636-94

Fonte: Caixa, 2016


35
5.1.2 Análise de Pareto do CT 1027.509-71, CT 1026.903-14/2015 e CT 1026.747-
02/2015

Este contrato trata-se de uma Reforma na Unidade de Atenção especializada


em saúde- CECON, nas unidades de quimioterapia e endoscopia. Primeiro foram
analisados os projetos e os documentos apresentados pelo tomador, para que
posteriormente houvesse a verificação do processo licitatório, como:
a) Documento que demonstra a dispensa da realização de processo licitatório,
se for o caso;
b) Planlha orçamentária da proposta vencedora da licitação;
c) Cronograma físico financeiro proposto pela empresa vencedora,se for o
caso;

d) PLE em conformidade com a planilha orçamentária da proposta vencedora


da licitação, conforme opção do Tomador e apenas para obras contratadas no
regime de empreitada por preço global,empreitada integral e contratação integrada;
e) CTEF, se já firmado, admitindo-se a substituição deste por outros
documentos hábeis tais como carta-contrato, nota de empenho ou autorização de
compra quando o processo licitatório for realizado em modalidades distintas de
concorrência ou tomada de preços;
f) Ordem de execução de serviço;
g) Declaração do regime de execução, quando esta informação,qaudno esta
informação não estiver contida no CTEF;
h) ART dos responsáveis pela execução, quando se tartar de obras/serviços,
adimitida prorrogação da exigência até a primeira solitação de desbloqueio de
recursos;
i) ART dos responsáveis pela fiscalização, quando se tartar de obras/serviços,
adimitida prorrogação da exigência até a primeira solitação de desbloqueio de
recursos;
j) QCI alterado, conforme planilha orçamentária.

Essa obra era dividida em:

 Serviços preliminares;
 Paredes e paineis;
36
 Revestimento;
 Pavimentaçao;
 Forro;
 Esquadrias;
 Instalaçoes elétricas;
 Instalaçoes hidrosanitárias;
 Louças e metais;
 Diversos.

Após isso foi construída no Excel, uma planilha que viria a ser a análise de
pareto. Que tem como finalidade: realizar um controle mais apurado dos itens da
planilha de orçamento (Figura 14), buscando a redução de custos sem comprometer
o nível de atendimento ao cliente. Por isso,auxilia na classificação dos itens em
estoque de acordo com sua importância relativa. Foi auxiliado pela arquiteta
Pollyana Maruoka, que a análise de itens iria um pouco além de 80% do preço total
da obra, excluindo administração e sem serviços preliminares, conforme a Figura 6.

Figura 14: Itens da planilha do CECON.

Fonte: Caixa, 2016


37
Figura 15: Análise de pareto do CECON.

Fonte: Caixa, 2016

A segunda análise de pareto teve como base o contrato CT 1026.903-2015,


que se trata da Construção da mini Vila Olímpica, do município de Lábrea-Am,no
qual eram divididas em vários itens, como:
 Implantação;
 Portal e guarita
 Muro;
 Pista de atletismo;
 Pista de salto triplo e a distância;
 Pista de salto em altura;
 Pista de lançamento de peso, martelo e disco;
 Pista de caminhada;
 Área de exercícios;
 Administração.

Onde primeiro houve a análise do orçamento, em relação ao BDI, e em


seguida foi realizada a análise de pareto, para que os itens mais altos do orçamento
fossem analisados, conforme a Figura 16, de forma que houvesse a comparação
38
entre as plantas e o memórial de cálculo, juntamente com o engenheiro Carlos
Augusto.
Figura 16: Orçamento da Mini Vila Olímpica.

Fonte: Caixa, 2016

A terceira análise de pareto foi feita em cima do orçamento do CT 1026.747-


02/2015, a respeito do planejamento urbano de Autazes-Am, que tinha como projeto
pavimentação de ruas da sede do Município 1º etapa, dividido como:

1. Administração da obra;
2. Serviços preliminares;
3. Mobilização;
4. Terraplenagem;
a. Regularização pavimentação;
5. Pavimentação de obras viárias;
a. Sub-base;
b. Base;
c. Revestimento asfáltico;
6. Execução de obras de artes complementares;
7. Sinalização viária vertical e horizontal;
39
8. Demolição

Onde houve a análise do orçamento do contrato, em relação ao BDI, e em


seguida foi realizada a análise de pareto, para que os itens mais altos do orçamento
fossem analisados, conforme a Figura 17, de forma que houvesse a comparação
entre as plantas e o memórial de cálculo.

Figura 17: Pareto do Contrato 1026.747-02

Fonte: Caixa, 2016

5.1.3 Análise de pavimentação de Autazes

O contrato tinha como objeto: pavimentação de ruas da sede do município 1º


etapa e o local: Município de Autazes/am, primeiramente houve a conferência do
preço unitário, pela tabela Sinapi de janeiro de 2016, e após isso a comparação do
quantitativo com o memorial, conforme a Figura 18, e as plantas do projeto. O
40
orçamento sintético foi estimado em R$1.230.593,03, conforme a Figura 19, e foi
divido em:
1. Administração da obra;
2. Serviços preliminaries;
3. Mobilização;
4. Terraplenagem;
5. Pavimentação de obras viárias;
6. Execução de obras de artes complementares;
7. Sinalização viária vertical e horizontal;
8. Demolição.

Figura 18: Memorial de pavimentação

Fonte: Caixa, 2016


41
Figura 19: Orçamento sintético

Fonte: Caixa, 2016

5.1.4 Elaboração de RAE’s do CT 0312.006-55 e CT 1003.746-14

O acompanhamento de engenharia, nessa etapa, tem como objetivo garantir que


os recursos do contrato ou do termo de compromisso sejam desbloqueados
conforme a evolução do objeto contratual.
Esse acompanhamento inclui o completo entendimento da intervenção e do
histórico técnico da operação, a identificação do regime de execução das obras, a
inspeção técnica com visitas ao local do objeto contratado e a elaboração do RAE.
Com a consolidação da análise nesse relatório, identifica-se quanto do valor
solicitado pelo tomador pode de fato ser liberado e é com base nessa informação
que é feita a ficha de autorização de saque para desbloqueio do recurso.
A primeira elaboração de RAE se procedeu, baseada nas planilhas de medição,
conforme a Figura 20, para a confêrecia das glosas no CT 0312.006-55 - PM
Itamarati.
42
Figura 20: RAES das 5 medições

Fonte: Caixa, 2016

No caso o objeto era a construção de ginásio coberto, e foi dividido em:

1. Canteiro de obras;
2. Projetos;
43
3. Movimentos em terra;
4. Infra-estrutura;superestrutura
5. Paredes e painéis
6. Cobertura
7. Revestimentos
8. Esquadrias
9. Pavimentação
10. Pintura
11. Louças e metais
12. Instalações eletricas
13. Instalações hidráulicas
14. Instalações sanitárias
15. Limpeza

O segundo RAE que foi elaborado era do CT 1003.746-14/2014 da Construção


de um centro de detenção provisório de Manaus CDP II, onde foram analisados de
revestimento (Figura 21 e 22), rebocos, soleira, rodapé e demais instalações,
conforme a Figura 23, de todas os blocos, e após isso houve a criação do RAE,
conforme a Figura 24.

Figura 21: Revestimento do CDPII

Fonte: Caixa, 2016.


44
Figura 22: Revestimento do CDPII.

Fonte: Caixa, 2016.

Figura 23: Instalações da CDP II

Fonte: Caixa, 2016


45
Figura 24: RAE do CDP II

Fonte: Caixa, 2016

5.1.5 Autuação de processos


Autuar um processo consistia em receber um requerimento ou CT da CEF, que
era passado pelos engenheiros, abordando uma decisão administrativa. Considera-
se autuação o ato de reunir documentos em processo, e após isso seria carimbado e
preenchido, com:
 Número do Contrato;
 Assinatura;
 Data.
Com a autuação, o papel protocolado passa a ter curso próprio, chamando-se
“processo”. Despacho em processo é a decisão administrativa sobre o pedido inicial.
Nenhum processo pode ser arquivado sem receber despacho decisório. Todo
despacho deve ser, por lei, claro, preciso e atinente amatéria do processo.

5.2 MOSAICO ENGENHARIA

5.2.1 Orçamento do Cartório e empreendimento JHSF

As atividades foram iniciadas no mês de janeiro de 2017 coordenado pela


engenheira, Adriana Oliveira no qual foi designada a elaboração do memorial de
cálculo do cartório a ser construído na Constantino Nery, no final desse mês houve
46
início ao cálculo de demolição a ser necessário para o orçamento do
empreendimento do JHSF.
O levantamento de quantitativos é realizado com base no projeto desenvolvido,
memorial descritivo e plantas (do Cartórioe do JHSF), apresentados pelos
responsáveis de arquitetura e, quanto mais preciso forem, menor o prazo para
elaboração da memória de cálculo, visto que não há necessidade de interromper a
atividade em função do surgimento de dúvidas. A memória de cálculo apresenta
detalhadamente os serviços e ambientes que serão modificados, para que outro
profissional possa conferir e alterar dados sem a necessidade de formular um novo
levantamento.
A planilha contendo o quantitativo deve ser de fácil entendimento,
contemplando o número do item, o código do serviço, sua descrição, a unidade de
medida e a quantidade (Tabela 1).

OBRA:
LOCAL:
MEMORIAL DE
ITEM CÁLCULO
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNIDADE TOTAL
1 ETAPA ETAPA X
1 . 1 Cód. A Serviço A 0,00

1 . 2 Cód. B Serviço B 0,00

1 . 3 Cód. C Serviço C 0,00

Tabela 1 – Modelo da Memória de Cálculo Utilizada

Nos orçamento do cartório houve o levantamento para o cálculo de orçamento da:

 Infra-Estrutura / Fundações

 Instalações Hidro-Sanitárias

 Instalações Elétricas / Telefonia


47
 Impermeabilizações / Isolamento Térmico

 Esquadrias e Vidros

 Revestimentos / Acabamentos

 Revestimentos de Paredes Int. e Ext.

 Pisos
 Pintura

Já no empreendimento do JHSF, nesse mês, apenas foram observadas as


plantas de demolições para o levanatmento do que deveria ser demolido.

Caso o serviço a ser executado não esteja contemplado pela tabela do SINAPI
ou na tabela da PINI, procura-se um semelhante, que compreenda os insumos
adequados para tal atividade, fazendo a verificação diretamente nas composições
analíticas existentes.

Se não houver uma tarefa compatível com o desejado, elabora-se uma


composição de custo unitário. Isto ocorre quando a tabela SINAPI ou a PINI não
contempla a atividade ou há divergência nas características de algum insumo, sendo
necessário fazer a cotação deste (Tabela 2). Faz-se três cotações, por meio de
ligações telefônicas, para um mesmo insumo, e é utilizado na composição (Tabela 3)
aquele de menor valor.

DESCRIÇÃO FONTE 1 PREÇO 1 FONTE 2 PREÇO 2 FONTE 3 PREÇO 3

Telha Empresa 1 R$ 72,00 Empresa 2 R$ 74,00 Empresa 3 R$ 85,00


galvalume Endereço 1 Endereço 2 Endereço 3
trapeizodal CNPJ 1 CNPJ 2 CNPJ 3
preenchida Telefone 1 Telefone 2 Telefone 3
com EPS Atendente 1 Atendente 2 Atendente 3
Cumeeira
(Tipo Empresa 4 R$ 17,00 Empresa 5 R$ 12,00 Empresa 6 R$ 17,50
Galvalume,
Sanduíche) Endereço 4 Endereço 5 Endereço 6
perfil CNPJ 4 CNPJ 5 CNPJ 6
trapezoidal Telefone 4 Telefone 5 Telefone 6
e/ou ondulado Atendente 4 Atendente 5 Atendente 6
DATA DA VALIDADE DA CÓDIGO DO DESCRIÇÃO UNIDADE PREÇO
COTAÇÃO COTAÇÃO INSUMO ADOTADO
ADOTADO
48
16/02/2016 16/08/2016 Civil00004 Telha galvalume M2 R$ 72,00
trapeizodal
preenchida com
EPS (Tipo
18/02/2016 18/08/2016 Civil00005 Cumeeira UN R$ 12,00
Sanduíche)
Galvalume, perfil
trapezoidal e/ou
ondulado
Tabela 2 – Exemplo da Cotação de Dois Insumo
49
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio na Caixa Econômica Federal vem possibilitando uma mudança de


pensamento sobre a construção civil, cultivando o estudo sobre a tecnologia e a
importância do Engenheiro Civil de dentro de uma intuição Pública, tendo um
papel fundamental para melhor atender os entes federados brasileiros, tratando
todo o processo de liberação de recursos e acompanhamento dos contratos,
fiscalizando a execução das obras e o cumprimento de cada etapa dos
cronogramas, e assinatura de contratos e pagamento a fornecedores, trazendo
mais segurança e transparência ao processo público. O departamentos da
empresa, possibilitou o crescimento da estagiária, pois a cada trabalho executado
com eficiência e com qualidade resultou em reconhecimento profissional sempre
respeitando a experiência e a hierarquia dos superiores.
O Estágio na Mosaico Engenharia possibilitou que fossem feitas desde
simples cotações até orçamentos, no início com acompanhamento de um
profissional, e ao final já era viável realizar as atividades por conta própria. A união
entre o conhecimento teórico e prático é de suma importância para formação de
qualquer profissional. Todo conhecimento explicitado neste relatório foi adquirido
em função da disciplina, sendo que o tempo no curso de engenharia civil fez-se
relevante para que tivesse uma boa base e pudesse executar as atividades sem
enfrentar grandes obstáculos.O estágio proporcionou um amadurecimento das
técnicas e competências desenvolvidas por um Engenheiro Civil, entre elas
podemos citar:
 Técnicas construtivas;
 Técnicas de liderança;
 Levantamentos quantitativos;
 Conhecimentos sobre diversos serviços construtivos;
 Leitura e interpretação deprojeto;
 Assistência técnica;
 Olhar critico para manter a qualidade dos serviços executados;
 O bom relacionamento interpessoal.
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12721: Avaliação de


custos unitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de
edifício em condomínio. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.

ÁVILA, Antonio Victorino; LIBRELOTTO, Liziane Ilha; LOPES, Oscar


Ciro.Orçamento de Obras: Construção civil. 1° Edição.Florianópolis,2003.

BAETA, André Pachioni. Orçamento e Controle de Preços de Obras Públicas.


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