Microsoft Word - TCC - GUILHERME
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SÃO MATEUS-ES
2019
GUILHERME AGUES EMERICK
SÃO MATEUS-ES
2019
Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP)
56 f. : il. ; 30 cm.
CDD 22 – 627
Bibliotecária responsável Sheila Guimarães Martins CRB6/ES 671
Dedico este trabalho aos meus pais, família e amigos, por todo apoio e confiança.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo fim de mais esta etapa, por todas as bençãos
concedidas, por ter me sustentado e dado forças.
Agradeço à minha família, em especial aos meus pais, Eliete Maria Agues Emerick e
Gilberto Emerick, que me apoiaram em todos os momentos da minha vida, não
medindo esforços para realização dos meus sonhos.
Aos meus colegas, Jordan Deambrosio, Daniel Zancanella, Matheus Lima e Bruno
Schneider pela amizade durante todos esses anos.
Por m, a todos que de certa forma estiveram envolvidos nesta conquista.
“Esperei com paciência no Senhor, ele se
inclinou para mim e me ouviu quando eu
clamei por socorro.”
(Bíblia Sagrada, Salmos 40:1).
RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 14
2 OBJETIVOS ......................................................................................... 17
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................... 17
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................. 17
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................... 18
3.1 INSTRUMENTAÇÃO E CALIBRAÇÃO DA BANCADA.......................... 18
3.1.1 Medição de vazão ............................................................................... 19
3.2 HIDRODINÂMICA DE REATORES ...................................................... 20
3.3 BANCADAS EXPERIMENTAIS ............................................................ 21
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................ 23
5 METODOLOGIA ................................................................................... 27
5.1 DESCRIÇÃO E PROJETO DA BANCADA ........................................... 28
5.2 SELEÇÃO DE MATERIAIS ................................................................... 32
5.3 INSTRUMENTAÇÃO ............................................................................. 33
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................... 34
6.1 CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DO APARATO EXPERIMENTAL ...... 34
6.2 INSTRUMENTAÇÃO ............................................................................ 37
6.3 CUSTOS DA BANCADA ....................................................................... 39
7 CONCLUSÃO ....................................................................................... 41
8 REFERÊNCIAS .................................................................................... 41
APÊNCIDE A – CÁLCULO DA PERDA DE CARGA ........................... 47
APÊNCIDE B – CÓGIDO PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO ..................... 49
APÊNDICE C – DESENHO DA BANCADA.......................................... 52
APÊNDICE D – DESENHO DA UNIDADE............................................ 54
APÊNDICE E – RESERVATÓRIO DE ABASTECIMENTO .................. 55
ANEXO A – DIAGRAMA DE MOODY .................................................. 56
ANEXO B – CURVA DA BOMBA UTILIZADA ..................................... 57
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1 INTRODUÇÃO
Vários estudos comprovam que a eficiência dos processos que utilizam unidades de
contato está diretamente relacionada com a eficiência hidráulica (GUALTIERI et al.,
2017). Como os processos hidráulicos são dependentes do comportamento do
escoamento do fluido no interior da sua unidade, torna-se imprescindível o
conhecimento das características hidrodinâmicas do escoamento a fim de
aperfeiçoar o processo (VANELI, 2016).
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Todas as entradas são mantidas constantes exceto uma, a variável sob teste.
19
Esta entrada sob teste é variada em diversos valores constantes, o que por
consequência gera diversos valores constantes na saída.
A relação entre a entrada e a saída é a calibração estática, e ela é válida
apenas sob as condições estabelecidas no ensaio, para as mesmas
condições de operação.
Equação 1
Equação 2
Uma das medidas de grandezas mais comuns dentro da mecânica dos fluidos é a
vazão. Esta pode ser definida como a quantidade volumétrica ou mássica de um
fluido que escoa através de uma seção de tubo ou canal por unidade tempo. Um dos
métodos mais comuns para a medição de vazão é o volumétrico (CASSIOLATO,
2010). Este consiste em se desviar o fluxo a ser medido para um recipiente
graduado durante certo intervalo de tempo e cronometrar o tempo necessário para
se preencher um determinado volume. A razão entre o volume preenchido e o
20
Conforme citado por Siqueira (1998), os desvios entre os valores reais e ideais são
causados por diversos fatores. A eficiência hidráulica da unidade retrata o grau de
desvio existente entre as características reais do escoamento com a idealizada.
Quanto maior a eficiência, menores os desvios. A determinação da intensidade
desses fenômenos pode ser realizada com auxílio de curvas de passagens da
unidade. Essa curva, também denominada Distribuição de Tempos de Residência
(DTR), representam a distribuição da concentração de uma substância traçadora no
escoamento. Através desta, diversas informações podem ser extraídas.
A intensa busca do mercado profissional por engenheiros cada vez mais completos
exigem profissionais com experiência prática e teórica. Em vista disso, muitas
universidades federais e grandes universidades particulares, aliam a teoria e a
prática quando há laboratórios equipados (FIGUEIREDO et al., 2014). Uma das
melhores formas de aliar o conhecimento teórico e prático é através de bancadas
experimentais.
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Amaral et al. (2012) diz que a construção de uma bancada representa economia,
uma vez que o valor de construção de uma bancada didática está áquem de uma
comercial, além disso, possibilitando ao aluno colocar em prática muitos dos
conhecimentos adquiridos. A construção de um equipamento didático melhora a
qualidade das aulas práticas, permitindo ao aluno imersão no processo completo da
pesquisa.
Outro projeto de destaque dentro da mecânica dos fluidos é o estudo realizado por
Goulart (2008). Este projeto consiste em um estudo teórico e construção de uma
bancada didática capaz de fornecer dados práticos para o estudo do desempenho
térmico em trocadores de calor. Além da utilização de equações da mecânica dos
fluidos, foram utilizados conceitos de instrumentação para variação de vazão de
entrada no trocador.
5 METODOLOGIA
Para esse projeto, estipulou-se uma vazão de 2 L/min, podendo esta ser variada
através da abertura ou fechamento da válvula de controle tipo esfera. Para a vazão
utilizada, a água apresenta uma velocidade média de 0,26 m/s na seção de entrada
da unidade.
A perda de carga foi calculada com base na Equação de Bernoulli, dada pela Eq1:
Onde as perdas de carga distribuída e localizada são dadas pelas Eq.3 e Eq.4,
respectivamente:
Δhdist = f.(L/D).(v²/2g) Equação 3
Onde f é fator de atrito adimensional para escoamento laminar, calculado com base
no número de Reynolds, L e D, respectivamente, o comprimento e diâmetro da
tubulação, v a velocidade do escoamento e g a aceleração da gravidade. Esses
valores foram estimados com base nas características do fluido, da tubulação e do
escoamento. Já K é um coeficiente adimensional de perda de carga localizada. Esse
fator foi buscado em catálogos de fabricantes de cada acessório utilizado. Já o fator
de atrito adimensional para a perda de carga distribuída foi estimado pelo Diagrama
de Moody, presente no Anexo A, após o cálculo do número de Reynolds e adotando
o tubo liso, ou seja, com rugosidade zero.
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Com esses valores, pode-se chegar a uma equação geral para a perda de carga e a
equação geral, conforme descrito por Eq.6:
V= Q/A Equação 8
V =(4Q/d²) Equação 8
A estrutura da bancada deve ser de um material com boa resistência, além de serem
materiais que possuam boa resistência à água. Outro importante fator levado em
consideração é o preço dos componentes, uma vez que o objetivo é obter um
equipamento de baixo custo que justifique sua construção e a facilidade de
aquisição.
Para a estrutura da bancada, optou-se por compensado naval, uma vez que
apresenta menor custo e peso específico comparado com a maioria dos metais e
possuir melhor resistência à água que madeiras comuns.
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5.3 INSTRUMENTAÇÃO
Para realizar a leitura da vazão e garantir que a bancada esteja operando no valor
anteriormente fixado, foi realizado o sistema de controle da bancada. Por meio de
válvulas, o operador regula de forma manual a abertura e fechamento destas, a fim
de aumentar ou diminuir o fluxo de água para o interior da unidade. Um medidor de
vazão operando em conjunto com um microcontrolador da marca ®Arduíno realiza a
leitura desse valor instantâneo e este é representado em um visor instalado na
bancada. A Figura 5 mostra um desenho esquemático do medidor e visor ligados ao
arduíno.
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A bomba selecionada é uma bomba submersível Modelo Sarlo Better 1000. Uma
bomba de menor potência atenderia o sistema, porém escolheu-se essa bomba,
pois, além de ser fornecer a vazão requerida, possibilita trabalhar em vazões
maiores à estipulada, fornecendo uma maior versatilidade à bancada. A Tabela 2
mostra as especificações da bomba utilizada.
6.2 INSTRUMENTAÇÃO
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FREITAS, Kristiane Roris de; CARVALHO, Priscila Elaine Volkers de. Influência da
vazão no desempenho do processo de desinfecção em unidades de contato de
fluxo contínuo. 2004. 51f. Monografia (Graduação em Engenharia Mecânica).
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo, Vitória, 2004.
GUALTIERI, Carlo et al. On the values for the turbulent schmidt number in
environmental flows. Fluids, v. 2, p.27, 2017. Disponível em: < http://lmfa.ec-
lyon.fr/IMG/pdf/seminar_lmfa.pdf?1470/7980936626f1815dddf37b636d9f640d1b514
2ff>. Acesso em 09 de Novembro de 2018.
<http://www.cbdb.org.br/docs/109/A%2027%20%20Marcos%20Hideyoshi%20Fudim
ori.pdf> Acesso em 09 de Dezembro de 2019.
LEVENSPIEL, Octave. Engenharia das Reações Químicas. 3 ed. São Paulo. Ed.
Edgard Blücher Ltda, 563 f, 2000.
<http://wwwp.coc.ufrj.br/teses/mestrado/rh/2005/Teses/SASSAKI_RA_05_t_M_rhs.p
df>. Acesso em: 5 de Outubro de 2018.
SOLOMON, Sabrie. Sensors Handbook, 2ª. Ed. New York: McGraw-Hill, 2009.
Re = V.D/γ
Re = 3302
Escoamento turbulento
Dados do sistema:
Diâmetro D 0,0127 m
Gravidade g 10 m²/s
Comprimento tubulação L 2 m
Z2-Z1 ∆Z 0,3 m
Coeficiente ΔhL f 0,04 .