Esclerose Múltipla PDF

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ESCLEROSE MLTIPLA

Definio

Doena comum do SNC

Conhecida como doena desmielinizante e descrita


primeiramente pelo neurologista francs Martin
Charcot em 1868.
Doena de carter progressivo, na
qual a inflamao e
demielinizao da substncia
branca do SNC resulta em vrios
sinais e sintomas neurolgicos.
Etiologia
A causa desconhecida

A deteriorao da mielina provavelmente


mediada pelo sistema imunolgico.

Parece que em indivduos geneticamente


predispostos h uma anomalia na resposta
imunolgica, que resulta num ataque
macio ao prprio tecido nervoso, isto ,
uma resposta auto-imune.
Uma teoria defendida por pesquisadores
a de que o desencadeante
responsvel um vrus.

Alguns investigadores acreditam que o


sistema imunolgico interpreta uma
parte da protena mielnica como sendo
um vrus de estrutura similar e a destri
(mimetismo molecular).
Outros teorizam que pequenas
quantidades de mielina so liberadas
para a corrente sangunea depois de
uma infeco viral, resultando em auto-
imunizao.
Sinais e sintomas

Transtornos visuais:
Viso embaada
Viso dupla (diplopia)
Neurite ptica
Movimentos oculares rpidos e involuntrios
Raramente, perda da viso
Problemas de equilbrio e coordenao:

Perda de equilbrio
Tremores
Instabilidade ao caminhar (ataxia)
Vertigens e nuseas
Insensibilidade em uma das extremidades
Falta de coordenao
Debilidade, pode afetar pernas e o andar
Fraqueza geral
Espasticidade

Parestesia (sensao ttil anormal), ou


sensao de queimao ou formigamento em
uma parte do corpo

Pode haver dor associada Esclerose


Mltipla, como por exemplo dor facial
(neuralgia do trigmio) e dores musculares.
Fala anormal
Lenta
Arrastada
Mudanas no ritmo da fala
Fadiga ou cansao

A fadiga um dos sintomas mais comuns (e
problemticos) da Esclerose Mltipla.

Costuma ser excessiva, sobretudo no calor e


em ambientes mais quentes.

Problemas de bexiga e intestinais

Incluem a necessidade de urinar com
freqncia e/ou urgncia, o esvaziamento
incompleto e em momentos no apropriados e
a reteno urinria.

Os problemas intestinais incluem reteno fecal
e, raramente, a perda do controle do esfncter.
Sexualidade
Impotncia
Excitao diminuda
Perda de sensao
Transtornos cognitivos e emocionais

Alteraes cognitivas so evidenciadas em
cerca de 60% dos pacientes de Esclerose
Mltipla;

a maioria desses apresenta uma


deficincia discreta, enquanto que 10 a
20% tm uma deficincia significativa.
Funes cognitivas mais freqentemente
comprometidas so a memria,
concentrao, discernimento ou raciocnio.

Raramente h deteriorao da funo


intelectual.
Incidncia
No Brasil, 10 casos para cada 100mil hab.

A doena se desenvolve mais em


mulheres do que em homens.

Os sintomas aparecem normalmente entre


indivduos de 18 a 45 anos de idade.

Evoluo

A evoluo varivel e imprevisvel.


2 cursos distintos de evoluo
1- Curso remitente/recorrente:

mais comum no adulto jovem, onde os


sintomas e sinais neurolgicos so transitrios

Sendo imprevisvel o momento e a


caracterstica do prximo surto;
2-Curso progressivo:

No qual os sintomas e sinais neurolgicos


instalados se intensificam, sem remisso

Sendo o quadro neurolgico mais


sistematizado, geralmente com
comprometimento motor (sistema piramidal e/
ou cerebelar)

e manifesta-se mais freqente aps os 40


anos.
Diagnstico

Exame neurolgico clnico e h testes


laboratoriais para confirmar a doena.

Evidncia de mltiplas leses no SNC


Evidncia (clnica) de pelo menos dois
episdios de distrbio neurolgico num
indivduo entre 10 e 59 anos de idade
Ressonncia Magntica

Puno lombar

Tomografia computadorizada

Mielografia

Raio X
Tratamento clnico

A introduo recente de imunomoduladores


como o Interferon beta produziu
diminuio da freqncia e severidade das
recidivas e talvez da progresso da doena
em pacientes ambulatoriais portadores da
forma surto-remisso
Tratamento

Medicamento

Fisioterapia neurolgica

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