Comprimidos & Cápsulas
Comprimidos & Cápsulas
Comprimidos & Cápsulas
Formas Farmacuticas
Slidas Orais
Comprimidos & Cpsulas
2015
COMPRIMIDOS
CONCEITO
Preparaes farmacuticas de consistncia slida, forma
variada, obtidas agregando por meio de presso vrias
Bianca Gonzalez
Vantagens:
Preciso na dosagem
Variao mnima de contedo
Menor custo
Deglutio fcil
Facilidade na produo e rendimento
Conservao geralmente ilimitada
Leves e compactos
Boa apresentao
Bianca Gonzalez
Desvantagens:
Bianca Gonzalez
PRODUO DE COMPRIMIDOS
Granulao a Seco
Granulao a mido
1 Fase: Umedecimento dos ps
2 Fase: Granulao da massa mida
3 Fase: Secagem do granulado obtido
4 Fase: Calibrao dos granulados
Compresso Direta
Bianca Gonzalez
GRANULAO
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
10
Bianca Gonzalez
11
Bianca Gonzalez
Amidon, 1995
NGULO DE REPOUSO
Estimar a capacidade de fluxo de um p.
Este teste permite ter noo qualitativa dos efeitos de coeso
interna e de frico entre as partculas de um p submetidos a
uma presso.
ngulo depende do raio da circunferncia e altura.
o ngulo maior que se obtm entre uma superfcie de um p
que se dispe na forma de um cone.
12
Bianca Gonzalez
NGULO DE REPOUSO
ngulo de repouso, ou seja,
a relao entre a altura (h)
e o raio (r) do cone formado.
13
Bianca Gonzalez
NGULO DE REPOUSO
ngulos de Repouso so sensveis:
Distribuio do tamanho das partculas
Teor em umidade do p (filmes de gua podem formar
pontes lquidas que tendem a manter partculas juntas)
14
Bianca Gonzalez
NGULO DE REPOUSO
Exemplo:
Um p foi despejado no funil e resultou em um cone
com 3,3cm de altura e 9cm de dimetro. Qual o
ngulo de repouso?
Tan = 3,3/4,5 = 0,73
Arco tan 0,73 = 36,25
Sabe-se que:
< 30 - material com escoamento fcil.
> 40 - material com dificuldade de escoamento.
15
Bianca Gonzalez
ESCALA DE FLUIDEZ
16
Bianca Gonzalez
PMERJ, 2010
17
Bianca Gonzalez
GRANULAO A SECO
Bianca Gonzalez
GRANULAO A SECO
19
Bianca Gonzalez
Ansel, 2000.
GRANULAO A MIDO
20
Bianca Gonzalez
GRANULAO A MIDO
21
Ansel, 2000.
Bianca Gonzalez
GRANULAO A MIDO
1 Fase: Umedecimento dos ps
Lquido de umedecimento:
Exemplo: gua, etanol, lcool isoproplico com 5% amido.
Importante no processo de granulao.
Pontes lquidas que se formam entre as partculas e
resistncia dessas ligaes: foras responsveis pela
formao inicial dos grnulos e a sua dureza.
Adio de aglutinantes INDISPENSVEL.
Durao da etapa depende:
propriedades de molhagem da mistura dos ps.
do lquido de granulao
eficincia do misturador
Bianca Gonzalez
22
GRANULAO A MIDO
23
GRANULAO A MIDO
2 Fase: Granulao da massa mida
Converso da massa mida em agregados atravs de moinhos
de martelos ou granuladores oscilantes equipados com redes
de orifcios grandes.
Pretende-se:
a consolidao dos grnulos,
aumentar contato entre as partculas,
promover melhor distribuio da umidade do granulado
aumentar a rea de superfcie (reduo dos grumos) facilitar
secagem
24
.
Bianca Gonzalez
GRANULAO A MIDO
2 Fase: Granulao da massa mida
O tipo de tamis ou placa perfurada que se escolhe est
condicionado ao peso do comprimido que posteriormente
se pretende obter.
Pode-se estabelecer uma equivalncia entre dimetro dos
punes, nmero de malhas por cm2 do tamis e peso do
comprimido.
nmero de malhas
Dimetro dos
por cm2 do tamis
punes (mm)
25
16
0,90-1,0
36
14-15
0,70-0,90
42
12-13
0,40-0,70
64
10-11
0,20-0,40
81
8-9
0,12-0,20
100
6-7
0,06-0,12
225
< 0,6
25
Prista
Bianca Gonzalez
GRANULAO A MIDO
3 Fase: Secagem do granulado obtido
Umidade desempenha papel preponderante na adeso,
formando-se verdadeiras pontes lquidas entre as partculas do
p, obtendo gros coesos.
Partcula
Ponte
26
Bianca Gonzalez
GRANULAO A MIDO
3 Fase: Secagem do granulado obtido
Bianca Gonzalez
GRANULAO A MIDO
4 Fase: Calibrao dos granulado
Tamanho da malha depende:
equipamento de moagem usado
dimetro e peso do comprimido a ser produzido
28
Bianca Gonzalez
COMPRESSO DIRETA
Sempre que possvel P deve apresentar:
compactabilidade /fluidez /lubrificao
Poucas substncias possuem fluxo livre e propriedades de
coeso que possibilitem que sejam compactadas.
Substncias cristalinas podem ser comprimidas diretamente.
Frmacos com dose intermediria (concentrao ativo: 2-30%)
Uso
de excipientes especiais proporciona a certas
formulaes, as condies necessrias para a compresso
direta.
29
Bianca Gonzalez
COMPRESSO DIRETA
30
Ansel, 2000.
Bianca Gonzalez
COMPRESSO DIRETA
Vantagens:
Processos mais simples e econmico
Reduo do nmero de operaes
Elimina exposio ao calor e umidade
Melhora a estabilidade
Elimina uso de solventes orgnicos
Menor nmero de equipamentos
Reduo do tempo de limpeza
Diminuio do risco de contaminao
Reduo do custo total
Bianca Gonzalez
31
COMPRESSO DIRETA
Caracterstica dos excipientes:
32
Bianca Gonzalez
COMPRESSO DIRETA
Diluentes
lactose spray-dried
alfa-lactose mono-hidratada
celulose microcristalina
fosfato de clcio dibsico (baixo custo fluidez e compactabilidade)
Desintegrantes
Bianca Gonzalez
34
Bianca Gonzalez
35
Bianca Gonzalez
RELEMBRANDO...
36
Bianca Gonzalez
Via Seca
Compresso Direta
Muitas etapas
Muitas etapas
Adio e remoo
de solvente
Equipamentos
caros
Desenvolvimento de
excipientes diretamente
compressveis
Boa compressibilidade
Fluir facilmente
Maior gasto de
energia
Possibilidade de
hidrlise
Possibilidade de
degradao por
aquecimento
Gasto de
energia
Tendncia mnima a
segregao
37
Bianca Gonzalez
ADJUVANTES NO PROCESSO
Requisitos da Formulao
SELEO ADEQUADA DE
EXCIPIENTES
Bianca Gonzalez
38
ADJUVANTES NO PROCESSO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Diluentes
Absorventes
Aglutinantes
Desintegrantes
Lubrificantes
Corantes
Aromatizantes
Edulcorantes
39
Bianca Gonzalez
DILUENTES
Caractersticas:
Inerte
No ser higroscpico
Possuir boas propriedades biofarmacuticas
Possuir boas propriedades tcnicas (compactabilidade e capacidade
de dissoluo)
40
Bianca Gonzalez
DILUENTES SOLVEIS
Lactose
Diluente mais usado.
Limitao: intolerncia a lactose
Solvel em gua, sabor agradvel, no higroscpica, boa
compactabilidade e baixa reatividade.
2 Formas: cristalina (obtida por precipitao alfa lactose
monoidratada e beta lactose anidra) e amorfa (obtida por
secagem por asperso a partir de uma soluo de lactose
lactose spray-dried)
lactose hidratada = Reao de Maillard
41
Bianca Gonzalez
DILUENTES SOLVEIS
Outros acares ou poliis podem ser usados como
diluentes alternativos a lactose.
42
Bianca Gonzalez
DILUENTES INSOLVEIS
Amido de batata, de mandioca, de trigo, de arroz...
mais usado baixo custo
propriedades aglutinantes e desagregantes
Contm normalmente 8-15% de gua devendo ser realizada a
secagem (temperatura <50C) at 3% de gua. Excesso de
aquecimento (temperaturas a 100C) desidrata-o de forma
IRREVERSVEL = comprimidos com dificuldade de desagregar ao
longo do tempo.
Bianca Gonzalez
ABSORVENTES
Exemplos:
Bianca Gonzalez
AGLUTINANTES
Se opem a desagregao.
45
Bianca Gonzalez
AGLUTINANTES
Exemplos:
sacarose, glicose (grande poder adesivo), lactose (moderado)
gomas: arbica (mucilagem 10 a 35% - incompatibilidade:
peroxidases) , adraganta (10%)
gelatina (soluo aquosa a 2-4%)
amido (cozimento - 10 a 30%)
alginatos (1%)
Derivados da celulose: metilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose
(HPMC), carboximetilcelulose sdica (CMC) mais usado
celulose microscristalina
Povidona - soluo aquosa ou alcolica (10 a 30%) mais usado
cido esterico, parafina, polietilenoglicis
46
Bianca Gonzalez
DESINTEGRANTES
Facilitar a ruptura ou
desintegrao do
comprimido quando entra
em contato com a gua em
fragmentos menores, os
quais promovam uma rpida
dissoluo do frmaco.
Aulton, 2005
Adio na formulao:
Intragranular / Extragranular /
Intra e Extragranular
47
Bianca Gonzalez
DESINTEGRANTES
Velocidade de desagregao condicionada por vrios fatores:
Compresso a que o p foi submetido
Solubilidade do frmaco
Porosidade do comprimido
Concentrao do desagregante
Modo de execuo da granulao
Atuam por trs processos:
Inchar em contato com gua.
Reagir com a gua ou com cido clordrico do estmago
liberando gases.
Dissolver na gua e abrir canalculos que facilitam a
desagregao dos comprimidos.
48
Bianca Gonzalez
DESINTEGRANTES
A) Inchando em contato com a gua.
Mais comuns e efetivos agem por esse mecanismo.
EXEMPLOS:
Efetivas na captao
de gua
Superdesintegrantes
0,5 a 5% 49
DESINTEGRANTES
B) Reagindo com a gua ou com cido clordrico do estmago
liberando gases.
EXEMPLOS:
LUBRIFICANTES
Podem ser:
DESLIZANTES e ANTI-ADERENTES
51
Bianca Gonzalez
LUBRIFICANTES
DESLIZANTES
Promover o escoamento dos granulados ou de ps.
Atuam por interposio entre as partculas do granulado e
formao de camada protetora que reduz a frico
interparticular e a tendncia adeso.
EXEMPLOS:
talco - 3% a 10% (Prista, Handbook of Excipients) e 1 a 2%
(Aulton)
Bianca Gonzalez
LUBRIFICANTES
ANTI-ADERENTES
Diminui a adeso dos grnulos ou das partculas do p s
faces dos punes ou parede da matriz.
EXEMPLOS:
Estearato de magnsio - mais usado
Parafina
cido esterico
Obs: Adeso aos punes pode ocorrer pela umidade residual.
53
Bianca Gonzalez
LUBRIFICANTES
Estearato de magnsio
Efetividade: tendncia de migrar na direo da parede da matriz
durante a compresso alta concentrao na superfcie curva
do comprimido
Usado na concentrao 1-3%
D brilho aos comprimidos
Aumenta o tempo para desagregao
Sua alcalinidade pode provocar alteraes
Exemplo: aspirina
54
Handbook of Pharmaceuticals Excipients,
2009
Bianca Gonzalez
55
Bianca Gonzalez
LUBRIFICANTES
Na prtica
Associao 2 tipos: Talco + Estearato Magnsio
Diminuio do atrito: aderncia da poro apolar da molcula do
lubrificante s superfcies metlicas dos punes ou matriz.
Maior eficcia: lubrificante + granulado seco imediatamente
antes da compresso.
56
Bianca Gonzalez
MOLHANTES
EXEMPLOS:
Bianca Gonzalez
CORANTES
AROMATIZANTES
Adicionar ao comprimido um sabor mais agradvel - limita-se uso
a comprimidos mastigveis ou outros que se dissolvam na boca.
EDULCORANTES
Correo do gosto da preparao.
Acares
Exemplos: sacarina e ciclamato
58
Bianca Gonzalez
Compresso Direta
Ativo
Diluente Primrio
Diluente Secundrio
Desintegrante
Deslizante
Lubrificante
Bianca Gonzalez
60
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
Compactador de Rolos ou Chilsonator
61
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
High shear mixer Granulador Vertical
Passado: Amassadeira
Para granulao a seco ou
via mida.
Processo mais eficiente
permite a mistura e
granulao.
Lquido granulante
melhor distribudo.
Ponto final da granulao
determinado por resistncia
a rotao do agitador de
alta velocidade (torque).
Combinao
com
secadores
de
leito
fluidizado.
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
63
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO
Vantagens:
Elevadas velocidades de secagem (tempo menor de secagem efeito trmico sobre substncias termolbeis minimizado).
Temperatura uniforme em todos os seus pontos.
Turbulncia dentro de um leito provoca algum atrito sobre a
superfcie dos grnulos - obteno de grnulos mais esfricos e
de fluxo livre.
Desvantagens:
Investimento inicial elevado.
Otimizao dos parmetros do equipamento, do processo e
do produto.
64
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MOINHOS
Modelos: ESFERAS (BOLAS)
65
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MOINHOS
Modelos: MARTELOS / FACAS E MARTELOS
66
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MOINHOS CNICOS
capacidade
que pode
ultrapassar
15.500 kg/hr
67
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MISTURADORES
Mistura eficaz dos ps secos (antes da granulao).
Alm de misturar permite tambm o revestimento dos
granulados com o lubrificante (antes da compresso).
Atuar de forma lenta evitando a aglomerao das partculas
na massa e a gerao de calor intenso.
68
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MISTURADORES
RECIPIENTE FIXO
COM AGITAO
RECIPIENTE MVEL
Misturas mais
homogneas
Maior facilidade de carga e
descarga
Mecanismo por
tombamento. Mais simples
limpeza e menor potncia
consumida
EX: misturadores em
espiral e planetrios
Bianca Gonzalez
70
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MISTURADORES
Eficincia dos misturadores
Volume do
Tempo de
misturador utilizado mistura ideal
50 %
10 min
65 %
14 min
70 %
18 min
75 %
24 min
Relao entre a
quantidade de p a
misturar e a capacidade
do misturador.
50 a 60% da
capacidade do
equipamento
71
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
MQUINAS COMPRESSORAS
DE EXCNTRICO
OU ALTERNATIVAS
ROTATIVAS
nica estao.
Dois punes + matriz
Toda presso aplicada pelo
puno superior
Vrias estaes
Cabea (coroa circular) que segura
puno superior, matrizes e puno
inferior - roda.
Os punes sobem e descem.
Ciclo de compresso repete-se 72
comprimidos mais homogneos
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
Componentes Bsicos das Mquinas Compressoras
Funil de enchimento: armazenar o granulado para a
compressora.
Distribuidor: mecanismo de alimentao para movimentar o
granulado do funil para dentro das matrizes
Matriz: definir o tamanho e a forma dos comprimidos.
Punes: comprimir o granulado dentro da matriz.
Guia: guiar o movimento dos punes.
Bianca Gonzalez
EQUIPAMENTOS
COMPRESSORAS
Vantagens das Rotativas:
Maior rendimento
Facilidade de produo comprimidos de grande dimetro
Bianca Gonzalez
74
FASES DA COMPRESSO
Alimentao - Movimentao gerada pela gravidade ou foras
centrfugas do material particulado contido em um
alimentador para dentro de uma matriz.
Compactao - Puno superior movimenta-se para baixo e
penetra na matriz e o material particulado compactado at o
comprimido ser formado. O puno inferior pode permanecer
imvel ou movimentar-se para cima dentro da matriz.
Ejeo do Comprimido - Puno superior eleva-se at alcanar o
nvel superior da matriz. O comprimido removido da matriz
por um sistema de arrastamento.
75
Bianca Gonzalez
FASES DA COMPRESSO
76
Bianca Gonzalez
PERFIS DE FORA
77
Bianca Gonzalez
Aulton, 2005
79
TIPOS DE COMPRIMIDOS
Comprimidos mastigveis
Comprimidos bucais e sublinguais
Comprimidos efervescentes
Plulas
Pastilhas
Drgeas
Comprimidos de revestimento pelicular
Comprimidos de liberao retardada e gastroresistentes
80
Bianca Gonzalez
COMPRIMIDOS MASTIGVEIS
Comprimido formulado para que possa ser mastigado,
Bianca Gonzalez
COMPRIMIDOS EFERVESCENTES
Colocados em copo dgua antes da administrao com
libertao de CO2.
Preparados por compresso do ativo com misturas de
cido orgnicas (cido ctrico e tartrico) e carbonato ou
bicarbonato de sdio.
Comprimidos com dureza baixa.
Higroscpicos (protegidos embalagem)
Problema: umidade do ar (pode iniciar reao qumica,
com efervescncia) produzidos em ambientes de
umidade controlada (no mais de 25% UR)
Vantagem: proporcionar um meio de preparar
83
extemporaneamente uma soluo contendo uma dose
precisa do frmaco.
Bianca Gonzalez
COMPRIMIDOS EFERVESCENTES
Excipientes usados na formulao:
Fonte cido: cido ctrico, cido tartrico
Fonte de CO2: bicarbonato de sdio e carbonato de
sdio
Aglutinante: derivados da celulose, PVP
Lubrificantes: dixido de silcio coloidal
Molhante
Adoante
Flavorizante
84
Bianca Gonzalez
PLULAS E PASTILHAS
Plulas
Pequenos comprimidos, normalmente em forma
cilndrica obtidos por moldagem.
Pastilhas
Forma farmacutica slida que contm um ou mais
ativos, usualmente em uma base adocicada e com
sabor. utilizada para dissoluo lenta na boca,
liberando o frmaco dissolvido na saliva. Preparadas
por moldagem ou compresso (com alta fora de
compactao - alta resistncia mecnica e baixa
porosidade dissoluo lenta na boca). No
empregados desintegrantes na formulao.
85
Bianca Gonzalez
DRGEAS
Os comprimidos revestidos com acar colorido ou
incolor.
O revestimento hidrossolvel e sua dissoluo
rpida.
O drageamento
uma operao lenta, processo
minucioso e promove aumento no tamanho e peso dos
comprimidos.
Produz comprimidos com bom aspecto e muito
brilhantes.
86
Bianca Gonzalez
OBJETIVOS DO DRAGEAMENTO
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
DRGEAS
Trs Fases da Drageamento:
Bianca Gonzalez
DRGEAS
Camada Isolante (facultativa)
Camada Elstica
DRGEAS
Camada Alisante
91
Bianca Gonzalez
DRGEAS
Adio de xarope simples (corado ou no)
Drgeas brancas xarope comum preparado a frio
Drgeas coradas aplicar o xarope comum, previamente
adicionado de corante solvel pretendido.
Polimento
Brilho
Ex: parafinas ou ceras (abelha ou carnaba) dissolvidas em
lcool
92
Bianca Gonzalez
REVESTIMENTO DE COMPRIMIDOS
Variveis a considerar:
Propriedades dos Comprimidos
Processo de Revestimento
Composio do Revestimento
94
Bianca Gonzalez
REVESTIMENTO DE COMPRIMIDOS
Propriedades dos Comprimidos para Revestimento
Superfcie lisa e no porosa
Forma ideal esfrica (rolar na bacia de revestimento) x
Forma cbica (possui faces planas materiais de
revestimento se acumulam)
Faces arredondadas e superfcie convexa
Resistente abraso e no devem lascar (dureza
superior a 8 Kgf e friabilidade < 1%)
Resistncia ao calor
95
Bianca Gonzalez
PROCESSO DE REVESTIMENTO
Consiste na aplicao de uma composio de revestimento a
comprimidos submetidos a fluidizao com uso
Bianca Gonzalez
PROCESSO DE REVESTIMENTO
Bacia de Revestimento
Consiste em recipiente de metal circular
com rotao promovida por um motor.
Operam em ngulo prximo de 30 a 40
que permite que os comprimidos fiquem
dentro durante o movimento.
Ar quente inserido diretamente sobre o
leito de comprimidos e ducto de exausto
fica na parte frontal do recipiente.
Soluo de revestimento adicionada
manualmente ou atravs de spray sobre o
leito de comprimidos em movimento.
97
Bianca Gonzalez
PROCESSO DE REVESTIMENTO
Aplicao do spray e a insuflao
do ar de secagem podem ser
contnuo
ou
intermitente
dependendo
do
tipo
de
revestimento e das condies de
secagem (spray tem que formar
um ngulo de 90 com o leito dos
comprimidos).
Eficincia do processo: 90-95%
de material aplicado deve estar na
superfcie dos comprimidos (5 a
10% exaurido junto com o ar).
Bianca Gonzalez
98
PROCESSO DE REVESTIMENTO
Variveis do Sistema
Sistema de atomizao (velocidade,
distncia, tipo, dimetro, orifcio)
Viscosidade
da
soluo
de
revestimento
Utilidades:
Ar comprimido (pureza, velocidade de
fluxo)
Ar de entrada (insuflamento)
temperatura, vazo
Ar de sada (exausto) volume, vazo
Volume da bacia 2/3 da capacidade
99
Bianca Gonzalez
PROCESSO DE REVESTIMENTO
Leito Fluidizado
A fluidizao da massa de comprimidos atingida em uma
cmara utilizando fluxo de ar de secagem.
O fluxo de ar controlado de forma que o centro da coluna
tenha maior fluxo de ar promovendo a elevao dos
comprimidos na parte central e descida dos mesmos pela parte
lateral que se movem novamente para o centro e entram
novamente na fluidizao.
100
Bianca Gonzalez
PROCESSO DE REVESTIMENTO
Leito Fluidizado
101
Ansel
Bianca Gonzalez
COMPOSIO DE REVESTIMENTO
Coloca sobre o comprimido um revestimento fino e liso.
Polmeros usados funo da solubilidade:
Materiais gastroresistentes:
Acetoftalato de celulose, polmeros acrlicos (Eudragit L
solvel em pH neutro e Eudragit S s se dissolve em meio
alcalino), ftalato de hidroxipropilmetilcelulose
102
Bianca Gonzalez
AGENTES
FILMGENOS
103
Bianca Gonzalez
AGENTES
FILMGENOS
104
Bianca Gonzalez
COMPOSIO DE REVESTIMENTO
As solues no-aquosas para revestimento com pelculas
geralmente contm os seguintes tipos de materiais:
Formador de Pelcula (polmeros)
Substncia de Liga (fornece a pelcula solubilidade gua) - PEG
Plastificante (flexibilidade e elasticidade) leo de mamona
Tensoativo (ampliar capacidade da pelcula ser espalhada
durante aplicao) - spans
Opacificante e corante- dixido de titnio
Edulcorantes, flavorizantes e aromas
Agentes de brilho - cera de abelhas
Solvente voltil permitir que os outros componentes se
espalhem sobre os comprimidos, enquanto possibilita rpida
evaporao) mistura alcolica-acetona.
105
Bianca Gonzalez
COMPOSIO DE REVESTIMENTO
As solues aquosas para revestimento com pelculas geralmente
contm os seguintes tipos de materiais:
Formador de Pelcula - 7 a 18% (polmeros)
Plastificante 0,5 a 2% (flexibilidade e elasticidade) glicerina,
propilenoglicol, PEG
Opacificante e corante- 2,5 a 8% - lacas e pigmentos de xido de
ferro
Veculo - qsp100% - gua
106
Bianca Gonzalez
107
Bianca Gonzalez
Aulton, 2005
108
Bianca Gonzalez
109
Bianca Gonzalez
CRITRIOS DE QUALIDADE
DOS
COMPRIMIDOS
111
Bianca Gonzalez
Distribuio granulomtrica
Densidade Aparente e Compactada
Porosidade do granulado
112
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
114
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
Tamanho e forma
Propriedades organolpticas
Umidade
Dureza
Friabilidade
Desintegrao
Variao de peso
Dosagem dos Princpios Ativos
Dissoluo
117
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
PROPRIEDADES ORGANOLPTICAS
Cor
uniforme
de um comprimido para outro / de um lote para outro
determinao: medies colorimtricas
comparao com um padro (troca determinada com
frequncia mudanas com o tempo)
Odor
pode indicar problema de estabilidade
119
Bianca Gonzalez
UMIDADE
Estufa: 100-105C at peso constante
Titulao: Karl-Fisher
Reao quantitativa entre a gua e
soluo de iodo e dixido de enxofre
em piridina e lcool metlico.
Colorao de amarelo canrio para
mbar.
Balana de Infravermelho
120
Bianca Gonzalez
DUREZA
Verificar a resistncia do comprimido a ruptura sob presso
radial.
A dureza e espessura do comprimido so funo: enchimento
da matriz e da fora de compresso empregada.
O monitoramento importante para garantir a
biodisponibilidade do frmaco (alterao da velocidade de
dissoluo em funo da fora de compresso).
Controle realizado durante todo o processo.
Geralmente define-se o valor mnimo (4Kgf)
Unidades de medida: Kgf, N
Aparelhos: Durmetro (ex. Strong-Cobb,
121
Erweka...)
Bianca Gonzalez
FRIABILIDADE
Verificar se os comprimidos suportam a abraso.
rolamento e agitao.
Ex: Friabilmetro tipo Roche
(100 rotaes 25RPM 4 min)
Comprimidos Friveis processo de
revestimento e processo de embalagem
Aparelho para teste de friabilidade (Farm Bras, 5 ed)
DESINTEGRAO
Aceita-se com princpio geral que um frmaco para ser absorvido
pelo organismo tem que estar em soluo. Os comprimidos tem
que desintegrar, caso permanea resduo aps o teste este deve
ser de consistncia mole.
FF Slida
no
Revestida
DESINTEGRAO
DESAGREGAO
Granulados
Partculas
Menores
DISSOLUO
123
DESINTEGRAO
Desintegradores - Realizado por agitao em um meio aquoso
Bianca Gonzalez
DESINTEGRAO
O produto est de acordo com a especificao quando o
tempo para alcanar o ponto final encontra-se abaixo do
especificado na literatura.
Comprimidos gastroresistentes:
1 fase: suco gstrico (HCl 0,1M a 37C)
no deve desintegrar em 60 min
Bianca Gonzalez
DESINTEGRAO
Bianca Gonzalez
DISSOLUO
A medida que um comprimido se fragmenta em pedaos
Bianca Gonzalez
DISSOLUO
128
Bianca Gonzalez
E2
E3
06
06
12
Critrios de aceitao
Cada unidade apresenta resultado maior ou igual a
Q + 5%
Mdia de 12 unidades (E1 + E2) igual ou maior que Q e
nenhuma unidade apresenta
resultado inferior a Q 15%.
Mdia de 24 unidades (E1 + E2 + E3) igual ou maior do
que Q, no mais que duas unidades apresentam resultados
inferiores a Q 15% e nenhuma unidade apresenta
resultado inferior a Q 25%.
VARIAO DE PESO
Rotineiramente medido durante o processo de compresso
Mxima %
permitida
80mg ou menos
10%
80-250mg
7,5%
Maior 250mg
5%
Bianca Gonzalez
130
UNIFORMIDADE DE CONTEDO
Dosagem do Princpio Ativo
De acordo com a monografia da Farmacopia
UNIFORMIDADE DE CONTEDO
Para assegurar a administrao de doses corretas
(quantidade do ativo prxima a declarada) dosagem
menor 25mg ativo
Total: 30 comprimidos ao acaso
Doseamento individual: 10 comprimidos
9 comp = 85% a 115% de teor
1 comp = 75% a 125% de teor
Repetir com os outros 20 comprimidos nenhum fora de 131
85 a 115%.
Bianca Gonzalez
PROBLEMAS NA FABRICAO
DESCOROAO OU LAMINAO
CAPPING
PICKING E BINDING
COMPRIMIDOS SARAPINTADOS
VARIAO DE PESO
ESCOAMENTO DEFICIENTE
VARIAO DA DUREZA
MISTURA DEFICIENTE
COMPRIMIDO FRIVEL
132
Bianca Gonzalez
LAMINAO E DESCOROAO
LAMINAO
Bianca Gonzalez
LAMINAO E DESCOROAO
Soluo na laminao ou descoroao:
Realizar pr-compresso.
Diminuio da velocidade de produo.
Diminuio da presso na compresso.
Uso de punes planos que permite eliminar tenso
adicional.
Observar percentual de umidade na formulao.
Granulado muito seco: laminao ou descoroao.
Adicionar substncia higroscpica (sorbitol, metilcelulose, PEG)
pode ajudar a manter um teor de umidade apropriado.
Observar desgaste de punes e matrizes.
134
Bianca Gonzalez
CAPPING
Comprimidos saem descabeados, lascados ou esfoliados
separando-se da sua parte superior quando so
ejetados da matriz.
Causas:
Secura demasiada do granulado
Cristais muito grande
Falta de aglutinante
Aumento de percentagem de partculas demasiado pequenas
excesso de finos (no mais de 20% das partculas demasiado
pequenas ou de p a envolver )
Presso demasiada
Velocidade exagerada de compresso
Presena de muito ar absorvido (aps a compresso o ar aprisionado
expande e abre o comprimido)
135
Punes e matrizes sujos ou rugosos.
Bianca Gonzalez
PICKING E BINDING
STICKING (conjunto de Picking e Binding)
137
Bianca Gonzalez
COMPRIMIDOS SARAPINTADOS
Conhecido como mottling
comprimido.
Processo de oxidao ou degradao
138
Bianca Gonzalez
PROBLEMAS NA FABRICAO
ESCOAMENTO DEFICIENTE
PROBLEMAS NA FABRICAO
VARIAO DA DUREZA
Depende do peso do material e do espao entre os punes
superior e inferior no momento da compresso.
Ex: dureza baixa insuficincia de aglutinante.
MISTURA DEFICIENTE
Lubrificantes e deslizantes podem no estar distribudos
regularmente escoamento processa-se de forma no
uniforme e os grnulos no se movem de maneira uniforme
dentro das matrizes.
Tempo de mistura inadequado na fase de adio do
lubrificante originar escoamento deficiente.
Segregao dos grnulos.
140
Bianca Gonzalez
PROBLEMAS NA FABRICAO
COMPRIMIDO FRIVEL
Causam aparecimento de p e fragmentos quando
manuseados e podem criar sujeira excessiva durante
os processos de compresso, drageamento e
embalagem. Pode acarretar variao de peso e
problemas de uniformidade de contedo.
Causas:
Forma inadequada do granulado
Tamanho insuficiente dos grnulos
Quantidade inadequada de deslizante
Pouca umidade na massa a comprimir
141
Pouco aglutinante
Bianca Gonzalez
ALTERAO EM COMPRIMIDOS
OXIDAES
142
Bianca Gonzalez
ALTERAO EM COMPRIMIDOS
DEGRADAO OXIDATIVA
143
Bianca Gonzalez
ALTERAO EM COMPRIMIDOS
HIDRLISES
Dipirona
4-Metilaminoantipirina
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2014)
145
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2014)
146
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2014)
147
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2014)
AERONUTICA (2007)
149
Bianca Gonzalez
MARINHA (2014)
150
Bianca Gonzalez
MARINHA (2014)
151
Bianca Gonzalez
MARINHA (2014)
152
Bianca Gonzalez
MARINHA (2014)
153
Bianca Gonzalez
MARINHA (2013)
154
Bianca Gonzalez
MARINHA (2012)
155
Bianca Gonzalez
MARINHA (2012)
156
Bianca Gonzalez
MARINHA (2012)
157
Bianca Gonzalez
MARINHA (2012)
158
Bianca Gonzalez
MARINHA (2012)
159
Bianca Gonzalez
MARINHA (2011)
160
Bianca Gonzalez
MARINHA (2011)
161
Bianca Gonzalez
MARINHA (2011)
162
Bianca Gonzalez
MARINHA (2011)
163
Bianca Gonzalez
MARINHA (2009)
164
Bianca Gonzalez
MARINHA (2008)
165
Bianca Gonzalez
MARINHA (2008)
166
Bianca Gonzalez
MARINHA (2008)
167
Bianca Gonzalez
MARINHA (2008)
168
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
169
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
170
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
171
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
172
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
173
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
174
Bianca Gonzalez
MARINHA (2006)
175
Bianca Gonzalez
MARINHA (2005)
176
Bianca Gonzalez
CPSULAS
CONCEITO
Forma farmacutica slida em que o ativo e os excipientes
esto contidos em um invlucro solvel duro ou mole, de
formato e tamanhos variados, usualmente contendo uma
178
Bianca Gonzalez
VANTAGENS
CPSULAS DURAS
CONCEITO
a cpsula que consiste de duas sees cilndricas prfabricadas que se encaixam e cujas extremidades so
arredondadas. tipicamente preenchida com princpio ativo e
excipientes na forma slida.
Normalmente formada de gelatina, mas pode tambm ser
de outras substncias.
Tipos de corpos e fechamentos de cpsulas
1. Cpsulas normais sem sistema de travamento;
2. Cpsulas de corpo reto e sistema de
travamento (Snap-fit );
3. Cpsulas com borda do corpo cnico e sistema
de travamento (Conisnap- fit);
4. Cpsulas com dimenses alteradas (Supro)
Bianca Gonzalez
Aulton, 2005.
182
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
GELATINA
GELATINA
As propriedades mais importantes:
ndice de Bloom de resistncia - Parmetro da fora de coeso devido s
reaes de reticulao que ocorrem entre as molculas de gelatina
(proporcional ao peso molecular da gelatina). Determinado por medio
de peso, em gramas, necessrio para deslocar um cilindro plstico
ndice de 200 a 250g para cpsulas duras e 150g para cpsulas moles.
Viscosidade - Determinada para uma soluo a 6,66% em gua a 60 C.
Proporciona uma medida do comprimento da cadeia molecular
condicionando a produo do filme de gelatina. Pode variar entre 25 e
45mPoise.
Teor em Ferro - Sua concentrao depende do teor de ferro existente na
gua usada no seu processamento. Pode interferir com os pigmentos
usados ou dar reao corada com alguns dos ingredientes da formulao.
Bianca Gonzalez
GUA
Quantidade de gua residual dos invlucros de cpsulas
duras oscila entre 14%-16% sendo desejvel que estas
no absorvam gua do meio ambiente
AMOLECIMENTO (PEGAJOSOS), nem perca sua gua
residual PERDA DE ELASTICIDADE (QUEBRADIOS E
COM ALTERAO DE DIMENSES).
186
Bianca Gonzalez
SUBSTNCIAS CORANTES
Corantes (solveis em gua)
Misturados na forma de soluo
Dividem-se: corantes azicos (-N=N-) e no azicos (ampla
variedade de classes qumicas - ex: eritrosina, carmim-ndigo e
amarelo de quinolina)
Pigmentos (insolveis em gua)
Tamanho de partcula maior
Misturados na forma de suspenso
Maior estabilidade qumica e trmica
Ex: xidos de ferro (preto, vermelho e amarelo) e dixido de
titnio (branco tornar invlucro de cpsulas opacas)
187
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
188
ADJUVANTES
A seleo depende de vrios fatores:
Propriedades do frmaco.
A dose, a solubilidade, o tamanho, e a forma de partcula do
frmaco.
Tamanho da cpsula a ser utilizada.
Frmacos dosagem baixa
Mais fcil formular
Ocupam pequena parcela volume cpsula (inferior a 20%)
Propriedades de mistura determinadas pelos adjuvantes
Frmacos com elevada dose unitria
Pouco espao disponvel dentro da cpsula
Propriedades de mistura determinadas pelas propriedades do 189
frmaco.
Bianca Gonzalez
ADJUVANTES
Trs fatores principais na formulao:
Bom fluxo (diluentes com fluxo livre e deslizantes)
Ausncia de adeso (uso lubrificantes)
Coesividade (diluente capaz de formar agregados compactos
durante o enchimento do corpo do invlucro)
adio de Lubrificantes
dixido de silcio (menos de 1%) / estearato de magnsio (mx. 1%)
Tensoativos ou agentes molhantes
laurilsulfato de sdio
Diluentes para enchimento
lactose, celulose microcristalina, amido pr-gelatinizado
190
Aglutinantes
Ex: leos minerais
Bianca Gonzalez
ADJUVANTES
191
Bianca Gonzalez
PROCEDIMENTOS DE PR-FORMULAO
1.
2.
3.
Compatibilidade dos ps
Tamisar ou granular
Adjuvantes
- Regulador de Fluxo
- Diluente (caso necessrio)
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
VOLUME APARENTE
Ex:
Este procedimento deve ser repetido para cada lote, pois o tamanho de
partcula de um lote pode variar em relao a outro da mesma
substncia.
195
Bianca Gonzalez
CLCULO
Prescrio: 60 cpsulas de espiranolactona 100mg
Vap: espiranolactona = 1,1mL / amido = 1,5mL
Usar cpsula nmero 3
1g espiranolactona --- 1,1mL
0,1g espiranolactona --- X
X = 0,11mL
0,3mL (cpsula 3) 0,11 = 0,19mL (volume a ser preenchido)
1g excipiente ------ 1,5mL
Y
------ 0,19mL
Y = 0,1267g excipiente
Bianca Gonzalez
Bianca Gonzalez
TECNOLOGIA DE FABRICAO
199
Bianca Gonzalez
TECNOLOGIA DE FABRICAO
1. Alimentao e retificao
2. Abertura (separao)
3. Enchimento
4. Fechamento (juno)
5. Pr-travamento
6. Travamento
7. Expulso
200
Bianca Gonzalez
CONTROLE DE QUALIDADE
Peso Mdio
Pesar, individualmente, 20 unidades, remover o contedo.
Limpar adequadamente e pesar novamente.Determinar o peso
do contedo de cada cpsula pela diferena de peso entre a
cpsula cheia e a vazia.
Pode-se tolerar no mais que duas unidades fora dos limites
especificados, porm, nenhuma poder estar acima ou abaixo do
dobro das porcentagens indicadas.
Cpsulas duras e moles,
cpsulas vaginais
10,0%
300mg ou mais
7,5%
Farm. Bras, 5ed.
201
Bianca Gonzalez
CONTROLE DE QUALIDADE
Teste de Desintegrao para Cpsulas Duras
No faz uso dos discos
Imerso em gua a 37C
Observar as cpsulas aps 45 minutos ou conforme especificado
na monografia do medicamento.
Todas as cpsulas devem estar completamente desintegradas,
ou restando, na tela, apenas fragmentos insolveis de consistncia
mole.
202
Bianca Gonzalez
CONTROLE DE QUALIDADE
Desintegrao para Cpsulas com Revestimento Entrico
1 Etapa: Utilizar HCl 0,1 M mantido a 37 1 C por 60 minutos ou o
tempo especificado na monografia individual. Nenhuma unidade
pode apresentar qualquer sinal de desintegrao, rachadura ou
amolecimento, que possibilite o extravasamento do seu contedo.
2 Etapa: Utilizar soluo tampo fosfato pH 6,8 mantido a 37 1 C.
Decorridos 45 minutos ou o tempo especificado na monografia.
Todos as cpsulas devem estar completamente desintegrados,
podendo restar apenas fragmentos de revestimento insolveis.
203
Bianca Gonzalez
CONTROLE DE QUALIDADE
Uniformidade de Dose
Cpsulas duras contendo 25 mg ou mais da substncia ativa
compreendendo 25% ou mais, em peso, da dose unitria ou o
contedo da cpsula, deve ser demonstrada pelo mtodo de
Uniformidade de Contedo.
Analisar, individualmente, 10 unidades conforme indicado na
monografia individual para o doseamento, a menos que um
procedimento especial para uniformidade de contedo seja descrito
na monografia.
Farm. Bras, 5ed.
204
Bianca Gonzalez
CONTROLE DE QUALIDADE
Dissoluo
Umidade
Teor de gua residual de 14-16% (PRISTA)
Bianca Gonzalez
205
CPSULAS MOLES
CONCEITO
Bianca Gonzalez
VANTAGENS
Fcil deglutio
Administrao prtica como forma farmacutica contendo frmaco
lquido
Uniformidade de doses (evita dificuldade de ps com fluxo deficiente)
Estabilidade (atmosfera inerte de nitrognio)
Aparncia moderna e atraente
Maior segurana inviolabilidade e hermeticidade evita
adulterao
DESVANTAGENS
207
FORMA E TAMANHO
Tamanho maior de cpsula
e forma de administrao
em humanos :
09 redondo,
16 oval,
20 sobre comprimido
208
Bianca Gonzalez
Lachman, 2001
209
Glbulos
Grandes cpsulas moles
Contm quantidade superior a 0,5g de ativo (slido ou lquido)
Em casos especiais fabricam-se cpsulas contendo 1g, 2g e
mesmo 5g de substncias medicinais.
210
Bianca Gonzalez
Gelatina
Plastificante
gua
Conservantes
Corantes
211
Bianca Gonzalez
GELATINA
GUA
PLASTIFICANTES
Tornar invlucro elstico e malevel.
Representam 20-30% de gel de formulao.
Dependendo da quantidade e tipo - efeito sobre a dureza - pode
interferir nas caractersticas de dissoluo ou desintegrantes.
A razo entre o plastificante seco : gelatina seca, por peso,
determina a dureza do invlucro.
Ex: glicerina , sorbitol e propilenoglicol
Selecionados de acordo:
compatibilidade com a formulao de enchimento.
facilidades de processamento.
propriedades requeridas na cpsula mole de gelatina
(dureza, aparncia e estabilidade fsica).
Bianca Gonzalez
213
SUBSTNCIAS CORANTES
Corantes e Opacificantes
214
Bianca Gonzalez
ESTABILIDADE DA FORMULAO
Causas de Instabilidade da Formulao:
215
Bianca Gonzalez
TECNOLOGIA DE FABRICAO
OBTENO DE CPSULAS MOLES DE GELATINA (ROTARY DIE)
(R.P. SCHERER, 1933)
216
Bianca Gonzalez
CONTROLE DE QUALIDADE
O que diferencia das Cpsulas Duras?
Peso Mdio
Para determinar o peso mdio do contedo, cortar as cpsulas.
Previamente pesadas, lav-las com ter etlico ou outro solvente
adequado. Deixar os invlucros expostos ao ar, em temperatura
ambiente, at completa evaporao do solvente.
Pesar
novamente.
Tempo de desintegrao
Observar as cpsulas aps 30 minutos ou conforme especificado
na monografia do medicamento.
Umidade - Teor de gua residual de 8-10% (PRISTA)
Bianca Gonzalez
217
AERONUTICA (2013)
218
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2013)
219
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2013)
220
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2010)
221
Bianca Gonzalez
AERONUTICA (2006)
222
Bianca Gonzalez
MARINHA (2014)
223
Bianca Gonzalez
MARINHA (2010)
224
Bianca Gonzalez
EXRCITO (2012)
225
Bianca Gonzalez
226
Bianca Gonzalez
227
Bianca Gonzalez
BIBLIOGRAFIA
Equipamentos:
http://www.quadro.com/index.asp
http://www.glatt.com/cml
http://www.fette-compacting.de/index_en.html
ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN, L.V. Farmacotcnica: Formas
Farmacuticas & Sistemas de Liberao de Frmacos. So Paulo: Editorial
Premier, 2000.
AULTON, M.E. Delianeanto de formas farmacuticas. 2 ed. Artmed: 2005.
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e prtica na indstria
farmacutica. Fundao Caloustre Gulbenkian, 2001.
PRISTA, L. N.; ALVES, C. A.; MORGADO, R. Tcnica farmacutica e farmcia
galnica. 4.ed. Lisboa: Fundao Calouste-Gulbenkian, 1996.
FARMACOPIA BRASILEIRA, 5edio.
228