Dissertacao AnataliaLaraSilva
Dissertacao AnataliaLaraSilva
Dissertacao AnataliaLaraSilva
So Paulo
2012
Escola
Politcnica da Universidade de So Paulo
para Obteno do Ttulo de Mestre em
Engenharia
So Paulo
2012
Escola
Politcnica da Universidade de So Paulo
para Obteno do Ttulo de Mestre em
Engenharia
rea de Concentrao:
Engenharia Mineral
Orientador:
Prof. Dr. Homero Delboni Jr.
So Paulo
2012
de agosto de 2012.
FICHA CATALOGRFICA
AGRADECIMENTOS
Tondo,
pela
oportunidade
de
RESUMO
ABSTRACT
The autogenous (AG) and semi-autogenous (SAG) mills have increasingly been
considered options in the selection of new comminution circuits. The flexibility of the
operation, as well as the combination of high processing capacity and high reduction
rates obtained, are some of the advantages of these circuits. This study sought to
describe the method used in conducting semi-autogenous grinding pilot plant and
technological characterization, using the gold ore from the Rio Paracatu Minerao
S/A (RPM) mine. The semi-autogenous grinding was investigated considering
different operating conditions and specific characteristics of the ore from the Rio
Paracatu Minerao mine. Were conducted 69 tests in a pilot plant that enabled the
study of the effects of the operating variables of the SAG grinding parameters such
as processing rates, specific energy consumption, product quality, among others.
Information obtained in the test campaign of the pilot plant and the characterization
work of the samples were consistent and supported the design and project of the
circuit of the expansion of the Rio Paracatu Minerao mine, with additional
processing capacity of 41 Mtpy.
LISTA DE ILUSTRAES
Figura 3.1
23
Figura 3.2
30
31
Figura 3.4
32
Figura 3.5
34
Figura 3.6
36
Figura 3.7
38
Figura 3.8
41
Figura 3.9
43
Figura 3.10
44
Figura 3.11
45
Figura 3.12
46
Figura 3.13
47
47
Figura 3.15
51
Figura 3.16
53
Figura 3.17
54
55
Figura 3.19
60
Figura 4.1
65
Figura 4.2
67
Figura 4.3
68
Figura 4.4
69
Figura 3.3
Figura 3.14
Figura 3.18
Figura 4.5
70
Figura 4.6
71
Figura 4.7
73
Figura 4.8
75
80
Figura 5.2
80
Figura 5.3
81
82
Figura 5.5
83
Figura 5.6
84
Figura 5.7
91
Figura 5.8
92
Figura 5.9
93
Figura 5.10
94
Figura 5.11
96
97
Figura 5.13
98
Figura 5.14
99
Figura 5.15
101
Figura 5.16
Comparao entre potncia bruta e total para o ensaio de Prony Brake 78,5% nc .................................................................................................................................................
101
Figura 5.17
102
Figura 5.18
103
Figura 5.19
105
Figura 5.1
Figura 5.4
Figura 5.12
Figura 6.1
108
Figura 6.2
112
Figura 6.3
113
Figura 6.4
122
Figura 6.5
123
Figura 6.6
124
Figura 6.7
124
Figura 6.8
127
Figura 6.9
128
Figura 6.10
128
Figura 6.11
129
Figura 6.12
130
Figura 6.13
131
Figura 6.14
131
Figura 6.15
133
133
141
Figura 6.16
Figura A.1
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1
56
Tabela 3.2
57
Tabela 5.1
77
Tabela 5.2
78
Tabela 5.3
78
Tabela 5.4
79
Tabela 5.5
90
90
Tabela 5.7
92
Tabela 5.8
99
Tabela 6.1
107
Tabela 6.2
108
Tabela 6.3
109
110
111
Tabela 6.6
114
Tabela 6.7
115
115
115
116
116
Tabela 5.6
Tabela 6.4
Tabela 6.5
Tabela 6.8
Tabela 6.9
Tabela 6.10
Tabela 6.11
Tabela 6.12
116
117
119
121
Tabela 6.16
122
Tabela 6.17
125
Tabela 6.18
130
132
134
Tabela 6.13
Tabela 6.14
Tabela 6.15
Tabela 6.19
Tabela 6.20
Ai
ABNT
AG
moinho(s) autgeno(s)
As
arsnio
AVR
CEET2
CETEC
CETEM
CIL
carbon in leach
CV
DWT
DWT-S
Ecs
EGL
FAB
FAP
IQ
ndice de quebra
ISRM
JKRMC
km
quilmetro(s)
kWh/t
Kinross
metro(s)
m3
metro(s) cbico(s)
mm
milmetro(s)
MEV
MLA
MMIC
Mtpa
Na2S2O5
metabissulfito de sdio
nc
velocidade crtica
NE
oz
PLT
ppm
QEM*SEM
ROM
rpm
RPM
SAB
SABC
SAG
moinho(s) semiautgeno(s)
SPI
SO
T80
tamanho de transferncia
ta
de
resistncia
da
amostra
t/h
UCS
USP
Universidade de So Paulo
vi
WI
SUMRIO
INTRODUO ......................................................................................... 20
OBJETIVOS ............................................................................................. 21
3.1
3.1.1
3.1.2
3.1.3
3.1.3.1
3.1.3.2
3.1.3.3
3.1.3.4
COMINUIO ............................................................................................
MECANISMOS DE FRAGMENTAO .................................................................
LEIS DA COMINUIO .....................................................................................
MODELOS DE PROCESSO DE COMINUIO ......................................................
Modelos Fundamentais e Modelos Fenomenolgicos ..................................
Cintica no Processo de Cominuio ..........................................................
Modelo de Balano Populacional .................................................................
Modelo de Misturador Perfeito .....................................................................
22
22
23
25
26
26
27
28
3.2
3.2.1
3.2.2
3.2.2.1
3.2.2.2
3.2.2.3
3.2.2.4
MOAGEM ...................................................................................................
INTRODUO ................................................................................................
MOINHOS DE CARGA CADENTE ......................................................................
Descrio ....................................................................................................
Caractersticas Construtivas dos Moinhos ..................................................
Regimes de Operao dos Moinhos ............................................................
Operao de Circuitos de Moagem ..............................................................
29
29
29
29
31
33
34
3.3
3.3.1
3.3.2
3.3.3
3.3.4
3.3.4.1
3.3.4.2
3.3.4.3
3.3.4.4
3.3.4.5
3.3.5
37
37
37
39
42
42
43
44
45
46
48
50
50
51
52
53
56
57
57
58
3.4
3.4.8
3.4.9
3.5
3.5.1
3.5.2
3.5.3
3.5.4
3.5.5
4.1
INTRODUO ........................................................................................... 65
4.2
4.3
LAVRA ....................................................................................................... 69
4.4
4.4.1
4.4.2
4.4.3
4.4.4
BENEFICIAMENTO ...................................................................................
BRITAGEM ....................................................................................................
MOAGEM, CLASSIFICAO, FLOTAO E JIGAGEM ..........................................
HIDROMETALURGIA .......................................................................................
TRATAMENTO E DISPOSIO DE REJEITO ........................................................
4.5
5.1
5.2
5.3
5.3.1
5.3.2
5.4
60
60
61
62
63
63
70
70
71
73
74
5.4.1
5.4.2
5.4.3
5.4.4
5.4.5
84
84
85
85
85
86
5.5
5.5.1
5.5.2
5.5.3
5.5.4
5.5.5
86
86
87
88
88
89
5.5.6
5.5.6.1
5.5.6.2
5.5.7
5.5.7.1
5.5.7.2
5.5.7.3
5.5.8
5.5.8.1
5.5.8.2
5.5.8.3
5.5.9
5.5.9.1
5.5.9.2
5.5.10
5.5.10.1
5.5.10.2
5.5.10.3
5.5.10.4
5.5.10.5
6.1
6.1.1
6.1.2
6.2
6.2.1
6.2.2
6.2.3
6.2.4
6.2.4.1
6.2.4.2
6.2.4.3
6.2.4.4
6.2.4.5
6.2.4.6
113
113
121
122
127
127
128
129
130
131
133
REFERNCIAS.................................................................................................... 137
APNDICE A Utilizao do Freio Prony .................................................... 141
APNDICE B Exemplo: Informaes Referentes um Ensaio Piloto 144
APNDICE C Sumrio dos Resultados Obtidos nos Ensaios Piloto . 147
20
INTRODUO
ou
expanso
dos
circuitos
existentes
caracterizam-se
21
OBJETIVOS
avaliao
22
REVISO DA LITERATURA
Neste captulo apresentada uma reviso da literatura e dos conceitos
3.1
COMINUIO
Originria do latim - comminuere -, a palavra cominuio1 significa fazer
menor. A cominuio uma atividade que acompanha o homem desde a sua prhistria englobando, na rea de minerao, as operaes unitrias de britagem,
moagem e classificao (NAPIERMUNN et al., 1999).
Cominuio pode ser definida como o conjunto de operaes de reduo de
tamanho de partculas minerais, executado de forma controlada e de modo a atingir
um objetivo pr-determinado, controlando o tamanho mximo dos produtos e a
gerao de quantidades excessivas de finos.
Etapa determinante no processamento de minrios, a cominuio absorve a
maior parte da energia consumida por uma usina de tratamento de minrios, e
tambm responsvel pela maior parte dos custos operacionais desse setor de
atividade.
3.1.1
MECANISMOS DE FRAGMENTAO
Os mtodos de cominuio podem ser classificados de acordo com a
Cominuio: 1 Ato ou efeito de cominuir; fragmentao; triturao; pulverizao. 2 Diminuio gradual pela
remoo sucessiva de pequenas partculas; desgaste. 3 Med Fratura em vrios pequenos pedaos (de um
osso, p ex) (FERREIRA, 1999).
ANATLIA LARA SILVA
23
IMPACTO:
COMPRESSO:
ATRIO
Impacto
Abraso
Atrio
Compresso
3.1.2
LEIS DA COMINUIO
Em 1937, Walker (apud JANKOVIK; DUNDAR; MEHTA, 2010) props uma
dE k
dx
xn
(1)
onde:
dE =
x=
dx =
k e n = constantes do minrio
24
LEI DE RITTINGER
A primeira lei de cominuio, apresentada por P. Ritter Von Rittinger em
1867, considera que a energia especfica consumida na reduo de tamanho de um
slido diretamente proporcional nova superfcie especfica gerada. Essa relao,
que estabelece que a rea da nova superfcie, produzida pela fragmentao,
diretamente proporcional ao trabalho til consumido, expressa por:
1
1
E k
xP x A
(2)
onde:
E=
energia consumida;
k=
xp =
xa =
LEI DE KICK
Kirpichev, em 1874, e posteriormente Kick, em 1885, propuseram independentemente - uma segunda teoria. Essa segunda lei de cominuio,
conhecida com Lei de Kick, estabelece que a energia requerida na cominuio
proporcional ao volume das partculas envolvidas e expressa na seguinte relao:
x
E k ln A
xP
(3)
onde:
k=
Xp =
xa =
25
LEI DE BOND
Com base em trabalhos experimentais e na anlise de processos industriais,
em 1952 F. C. Bond apresentou a terceira lei da cominuio, que estabelece que a
energia requerida por tonelada de minrio proporcional ao dimetro das partculas
e expressa por:
1 1
E k
xP x A
(4)
onde:
k=
xP =
Xa =
3.1.3
3.1.3.1
26
distribuio
granulomtrica
do
produto
partir
da
distribuio
(5)
onde:
p e a = distribuio do produto e da alimentao, respectivamente;
b=
m=
s=
C=
3.1.3.2
FUNO SELEO:
27
FUNO QUEBRA
FUNO CLASSIFICAO:
3.1.3.3
(6)
onde:
ki =
si =
28
3.1.3.4
(7)
onde:
pi =
di =
si =
ri pi
i aij r j p j
f i j 1
pi
di
d j
(8)
ri
r D2 L
i*
d i d i 4Q
(9)
29
onde:
D=
L=
Q=
3.2
MOAGEM
3.2.1
INTRODUO
Os mtodos de cominuio so classificados, de acordo com a
3.2.2
3.2.2.1
30
entre outros -, que gira sobre mancais (CHAVES; PERES, 2006). Esses moinhos
so, portanto, cilindros rotativos que realizam o trabalho de cominuio pela ao
dinmica dos corpos moedores - carga - que se encontram em seu interior.
O movimento da carcaa eleva os corpos moedores at uma altura prdeterminada, de onde caem. O movimento de queda da carga pode ser classificado
como em cascata ou catarata. No primeiro tipo, ao atingirem o ponto mais alto os
corpos moedores rolam sobre a prpria carga. No movimento de catarata, os corpos
moedores desprendem-se e so lanados segundo uma trajetria parablica.
Os corpos moedores acompanham o movimento da carcaa percorrendo
uma trajetria circular, na qual permanecem enquanto a componente centrfuga for
maior que a componente fora da gravidade. Em um determinado momento, quando
a componente fora da gravidade se torna maior que a centrfuga, os corpos
moedores abandonam o movimento circular e passam a seguir a trajetria
parablica. As foras que atuam sobre um corpo moedor no interior de um moinho
so apresentadas, sob a forma de diagrama, na Figura 3.2.
Fc
Fg cos a
a
Fg
Figura 3.2 Foras que atuam sobre um corpo moedor no interior de um moinho de carga cadente.
31
Fc
Fp
Figura 3.3 Foras que atuam sobre um corpo moedor no interior de um moinho de carga cadente.
Fc Fp
(10)
m v2
mg
r
(11)
v2 m g
(12)
v 2 r n
(13)
2 r n2 r g
(14)
1
2
g
r
ou nc
42,3
, quando r dado em m e nc em m/s.
2r
3.2.2.2
(15)
(16)
32
comprimento utilizam-se tambm, alm desses dois termos, as dimenses flange-aflange e effective grinding length (EGL).
Construdas para suportar o impacto das cargas, as carcaas dos moinhos
so usualmente fabricadas em chapas de ao-carbono, calandradas e soldadas. As
cabeceiras ou tampas so fabricadas em ao fundido ou ferro fundido nodular em
uma s pea, e ligadas ao cilindro por meio de flanges aparafusados (BERALDO,
1987). A Figura 3.4 apresenta o desenho de um moinho de bolas.
33
3.2.2.3
(a)
34
(b)
Fonte: Seminrio Moly-Cop (2006)
3.2.2.4
H
V 113 126 c
Dm
(17)
35
onde:
V=
Hc =
Dm =
36
F
Moinho
D
R
Classificao
Produto
CC
D
100
F
(18)
D
100 , quando o moinho est em regime
R
(19)
ou
CC
onde:
CC =
carga circulante, %;
F=
alimentao, t/h;
R=
produto, t/h;
D=
circulante so
3.3
3.3.1
37
3.3.2
uma cmara cilndrica rotatria: enquanto uma das extremidades dessa cmara
recebe alimentao continuamente - com o auxlio de um alimentador, a outra
extremidade descarrega o material modo.
38
MOINHO AUTGENO:
MOINHO SEMIAUTGENO:
39
3.3.3
40
(gearless).
utilizao
de
sistemas
gearless
em
moinhos
O slurry pool [(acumulao de polpa no moinho)] ocorre quando o volume de polpa a ser
descarregado moinho maior que a capacidade de descarga do descarregador de polpa
(BERGERMAN, 2009, p. 95).
ANATLIA LARA SILVA
41
3.3.4
42
3.3.4.1
43
3.3.4.2
44
3.3.4.3
45
3.3.4.4
46
3.3.4.5
47
Figura 3.13 Circuito de moagem semiautgena com britagem de pebbles e seguida de moagem
de bolas.
Figura 3.14 Foto do moinho SAG de 34 x 17,5 ps da MMIC operado em configurao SABC.
3.3.5
48
DISTRBIOS:
VARIVEIS DO EQUIPAMENTO:
VARIVEIS OPERACIONAIS:
49
50
3.4
3.4.1
INTRODUO
H uma longa histria de investigaes voltadas caracterizao da
3.4.2
51
3.4.3
52
na
estimativa
da
energia
necessria
moagem,
WI
possibilita
44,5
0,23 0,82
(20)
10
10
80 80
onde:
Am =
Mob =
P80 =
F80 =
WI =
53
3.4.4
54
Figura 3.17 Dispositivo para realizao de ensaio DWT do Laboratrio da ALS AMMTEC, Perth
(Austrlia).
55
t10 A 1 e b Ecs
(21)
onde:
t10 =
Ecs =
Aeb
t10 x Ecs - com rpido crescimento inicial determinado pelo parmetro b, tendendo
posteriormente a um valor assinttico determinado pelo parmetro A. A
fragmentao crescente, conforme o aumento da energia especfica aplicada
partcula, at que um limite superior seja atingido, a partir do qual o processo de
fragmentao deixa de ocorrer (Figura 3.18).
Figura 3.18 Representao da relao energia / fragmentao obtida a partir de ensaios para
amostras de minrios.
56
Resistncia ao Impacto
Menor
Maior
9,9
Excepcionalmente Alta
10
19,9
Extremamente Alta
20
29,9
Muito Alta
30
39,9
Alta
40
49,9
Moderadamente Alta
50
59,9
Mdia
60
69,9
Moderadamente Baixa
70
89,9
Baixa
90
109,9
Muito Baixa
> 110
Extremamente Baixa
3.4.5
57
ENSAIO DE ABRASO
O ensaio de abraso realizado em um moinho de 12 de dimetro e 12 de
Resistncia Abraso
Menor
Maior
0,00
0,19
Extremamente Alta
0,20
0,39
Muito Alta
0,40
0,59
Alta
0,60
0,79
Moderadamente Alta
0,80
0,99
Mdia
1,00
1,19
Moderadamente Baixa
1,20
1,39
Baixa
1,40
1,59
Muito Baixa
> 1,60
3.4.6
Extremamente Baixa
canadense baseada em Toronto (hoje SGS) -, o ensaio SAG Power Index (SPI)
assemelha-se ao Work Index de Bond mas utiliza padronizaes diferentes daquelas
estabelecidas no WI em relao s dimenses, ao perfil interno e potncia do
moinho, distribuio granulomtrica da alimentao e carga de bolas (SILVA;
MAIA; DELBONI Jr., 2002).
58
3.4.7
3.4.8
59
industriais.
As
melhores
instalaes
piloto
so
altamente
3.4.9
60
3.5
3.5.1
61
3.5.2
uma
frao
representativa
de
uma
determinada
populao
ou
universo
62
3.5.3
63
3.5.4
ESPECIFICAES DA ALIMENTAO
Informaes como planos de lavra, sequenciamento da mina, mtodos de
3.5.5
64
4.1
INTRODUO
65
66
dcada de 1980. Retomada em 1984 pela Rio Tinto, a explorao da regio ganhou
flego em 1987, com a associao entre aquela empresa e a Autram Minerao e
Participaes - posteriormente TVX Gold para a constituio da RPM. A produo
da RPM teve incio em outubro de 1987 com o processamento de minrio oxidado, e
em dezembro daquele mesmo ano a empresa produziu o primeiro bullion16.
Em janeiro de 2003, os 49% de capital pertencentes TVX Gold foram
adquiridos pela Kinross Gold Corporation que, em dezembro de 2004, adquiriu os
51% remanescentes da Rio Tinto. No final de 2005, as reservas provadas e
provveis totalizaram 1,18 bilhes de toneladas, com teor mdio de 0,40 g/t de ouro.
Naquele mesmo ano, a planta de beneficiamento da RPM processou 17 Mtpa e
produziu 180.519 oz de ouro.
4.2
GEOLOGIA E MINERALIZAO
O depsito de ouro de Paracatu um sistema metamrfico com
16
17
bullion - barra de ouro proveniente da etapa de fundio, cuja composio (na RPM) compreende
ouro, prata e impurezas como Cu, Zn, Fe e Pb.
boudins: tipo particular de lineao, de corpos alongados. A boudinage uma estrutura tpica de
estratos competentes que fraturam a intervalos regulares, originando corpos cilindrides (os
boudins) dispostos lado a lado. O conceito aqui usado refere-se s camadas de quartzo rompidas
e mineralizadas com assemblia sulfetada em condies favorveis de presso de gua e carga
organometlica.
ANATLIA LARA SILVA
67
68
69
4.3
LAVRA
A lavra do minrio realizada a cu aberto, com bancadas de 8 metros. At
4.4
70
BENEFICIAMENTO
Na planta de 20 Mtpa, o fluxograma de beneficiamento da RPM compreende
extrao metalrgica
por
Britagem
Silos de Blendagem
Moinhos
Classificao
Flotao
HIDROMETALURGIA
BENEFICIAMENTO
Mina a Cu Aberto
19,3 mt/Ano 0,401
16,9
0,433 g/t
Concentrado
+/- 18,0
30,0 g/t
Moagem
Cianeto
Lixiviao
Dessoro
Eletrlise
Tanque
Especfico
gua
Recuperao
de cianeto
Fundio
Barragem de
Rejeitos
212,425 Oz Au/Ano
163.519
6.607
5.086 Kg Au/Ano
1,321
2.409 Kg Prata/Ano
gua para
Barragem
4.4.1
BRITAGEM
Para a capacidade de 20 Mtpa, o circuito de britagem configurado por
quatro linhas paralelas, com capacidade de 1000 t/h cada. Em cada linha existe uma
moega com capacidade de 100 m3 e um alimentador de sapatas de 500 x 1500 mm,
que dirige o material para um peneiramento primrio. Na etapa de peneiramento
primrio so utilizadas peneiras vibratrias com dois decks: no primeiro deles
utilizada uma tela de 75 mm, e no segundo uma tela com abertura de 25 mm.
Produto final da britagem o material passante no segundo deck encaminhado para
o silo de blendagem.
O material retido no primeiro e segundo decks do peneiramento primrio
alimenta o sistema de britagem primria, constitudo por um britador de impacto
ANATLIA LARA SILVA
71
4.4.2
72
73
SILO
MOINHO PRIMRIO
TRANSPORTADOR
ALIMENTADOR
TRANSPORTADOR
FLOTAO
SCAVENGER
CLASSIFICAO
PRIMRIA
85%
BARRAGEM
REJEITO
76%
CLASSIFICAO SECUNDRIA
15%
JIGUES
24%
FLOTAO
CLEANER
MOINHO SECUNDRIO
TQ 102
CONCENTRADO
PARA
HIDROMETALURGIA
OVERSIZE PARA
MOINHO DE BARRAS
4.4.3
HIDROMETALURGIA
No circuito de hidrometalurgia, o concentrado final da planta de pr-
concentrao recebido em uma peneira, que atua como proteo contra corpos
estranhos, e direcionado para um espessador de 16 metros de dimetro. O
underflow desse espessador alimenta a classificao da etapa de remoagem da
hidrometalurgia. O overflow - gua clarificada retorna planta.
A classificao da remoagem composta por cinco hidrociclones de 15 da
Krebs, mas usualmente so empregados trs ciclones. O underflow da classificao
alimenta o circuito de remoagem, composto por dois moinhos de bolas em paralelo,
um de 8 x 11 ps e outro de 7 x 10 ps. Uma parte do underflow da classificao
direcionada etapa de concentrao gravimtrica, realizada em um concentrador
centrfugo knelson modelo XD-20. O overflow da classificao segue para um
segundo espessador, tambm de 16 metros de dimetro. O underflow desse
espessador alimenta o circuito de lixiviao, e o overflow gua clarificada.
O circuito carbon in leach (CIL) utilizado na etapa de lixiviao composto
por oito tanques com capacidade nominal de 300 m3, dispostos em srie. Em sete
ANATLIA LARA SILVA
74
4.4.4
4.5
75
76
77
MATERIAL E MTODOS
5.1
desempenho de diferentes configuraes de circuitos de concentrao metalrgica flotao, jigagem e concentrao centrfuga - para os minrios testados, estudos de
concentrao metalrgica no so detalhados neste trabalho.
5.2
Reserva
Reserva
Reserva
Total (Mt)
WI < 7 kWh/t
WI > 10 kWh/t
300,83
34%
33,4%
32,6%
78
TIPO
1 a TIPO 9 -
identificados.
Tabela 5.2 Classificao das reservas da RPM em 2002.
Reserva
Reserva
Reserva
WI < 7 kWh/t
WI > 10 kWh/t
Tenacidade Baixa
Tenacidade Mdia
Tenacidade Alta
28 % (Tipo 1)
19,7 % (Tipo 4)
18,5 % (Tipo 7)
3,8 % (Tipo 2)
10,6 % (Tipo 5)
10,4 % (Tipo 8)
2,2 % (Tipo 3)
3,0 % (Tipo 6)
3,4 % (Tipo 9)
Total
34%
33,4%
32,6%
Textura da Rocha
Tenacidade
WI (kWh/t)
Tipo B1
Min. de Superfcie
(Oxidado)
Baixa (Macio)
WI < 7
Tipo 1
Baixa (Macio)
WI < 7
Tipo 4
Mdia
7 < WI < 10
Tipo 5
Mdia
7 < WI < 10
Tipo 7 / Tipo 8
Alta
WI > 10
79
Tipo 1
Tipo 4
Tipo 5
Tipo 7/8
30
70
50
50
70
30
100
100
30
70
50
50
70
30
100
30
70
50
50
70
30
50 / 50
B1 e Tipo 4
Tipo 1 e Tipo 4
Tipo 1 e Tipo 5
Tipo 7 e Tipo 8
5.3
5.3.1
TIPOS
B1,
80
81
Figura 5.3 Peneiramento das amostras de minrio: fraes obtidas dispostas em baias.
82
Amostragem
na Mina
(Lotes de 100 t)
Peneiramento
nas Malhas:
200, 153, 75
e 31 mm
Pesagem das
Fraes e
Determinao
do % Retido
Transporte
e Estocagem
das Pilhas
Classificadas
na Planta Piloto
Frao
Frao
Frao
Frao
Frao
+ 200 mm
- 200 + 153 mm
- 153 + 75 mm
- 75 + 31 mm
- 31 mm
Figura 5.4 Fluxograma de preparao das amostras para os ensaios em planta piloto.
5.3.2
TIPO
superfcie, razo pela qual foi empreendida uma campanha de sondagem para a
obteno de material com essa caracterstica em quantidade suficiente para a
realizao de pelo menos um ensaio piloto de moagem SAG.
Nos trabalhos de sondagem, realizados por uma empresa contratada, foram
obtidos doze furos com dimetros de 5,75 e 6,5, totalizando cerca de 500 metros
de testemunhos, com peso final de 20,5 t. Na Figura 5.5 observa-se parte dos
testemunhos obtidos.
83
Figura 5.5 Parte dos testemunhos de sondagem referentes amostra TIPO 7/8.
TIPO
separao e quebra manuais, para obteno das seguintes fraes: -200 +153 mm,
-153 +75 mm e -75 +31 mm. Para obter a frao passante em 31 mm, foi necessrio
reduzir a granulometria do minrio com o auxlio de um britador de mandbulas de
laboratrio. Depois de preparadas, as fraes foram pesadas individualmente, a
exemplo do procedimento adotado para as amostras de superfcie. A Figura 5.6
apresenta uma das fraes geradas na etapa de preparao da amostra de
sondagem.
84
Figura 5.6 Frao -153 + 75 mm, obtida aps etapa de preparao da amostra TIPO 7/8.
5.4
5.4.1
DISTRIBUIO GRANULOMTRICA
Com o auxlio de p manual, coletou-se uma alquota de cerca de 100 kg -
85
5.4.2
5.4.3
5.4.4
86
5.4.5
5.5
5.5.1
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para a execuo dos ensaios de moagem semiautgena e de bolas e de
concentrao
metalrgica
em
planta
piloto,
foram
usados
os
seguintes
equipamentos bsicos:
moinho autgeno, modelo cascata (cascade pilot mill), com dimenses nominais
de 6 ps de dimetro e 2 ps de comprimento (Koppers Company Inc.), e volume
interno de 1,31 m3, com:
o grelhas com aberturas de 6,35 e 12,7 mm e perfil trapezoidal, distribudas
simetricamente em torno do eixo do moinho;
o dezesseis iadores (comprimento 14,5 cm, largura 10 cm e profundidade
4cm), instalados na cmara de moagem;
o trommel dotado de tela com abertura de 6,35 mm;
o bomba de leo para lubrificao dos mancais do moinho;
o chute de alimentao com dimetro de 0,42 m;
o motor eltrico (Bfalo Ind. e Com. Ltda.) com a seguinte especificao:
25CV, 440V, 12,5A e redutor de velocidade com eixos paralelos e razo de
reduo de 40:1;
87
jigue - modelos:
o Joy Denver, tamanho 8 x 12, duas cmaras por jigue;
o Pan American 42 x 42, duas cmaras por jigue;
5.5.2
19
20
88
5.5.3
caixa de ferramentas;
cronmetros;
amostradores;
peneiradores de bancada;
peneiradores verticais;
peneiradores semi-industriais;
balanas diversas;
quarteador Jones;
5.5.4
89
5.5.5
CONDIES OPERACIONAIS
As condies operacionais adotadas durante os ensaios de moagem
CONFIGURAO DO CIRCUITO:
VOLUME DA CARGA:
90
DISTRIBUIO DE BOLAS:
Dimetro
Retido
Bola (mm)
(%)
4 % vi
10 % vi
15 % vi
125
45
106
264
397
100
35
82
206
308
75 (Usadas 88)
20
47
118
176
Total
100
235
588
881
Tabela 5.6 Distribuio de carga de bolas tipo 2 utilizada nos ensaios de moagem SAG.
Distribuio Tipo 2
Dimetro
Retido
Bola (mm)
(%)
4 % vi
10 % vi
15 % vi
120
14
35
53
86
42
99
247
370
65
32
75
188
282
50
20
47
118
176
Total
100
235
588
881
91
Figura 5.7 Uma das configuraes da grelha do moinho SAG utilizadas nos ensaios.
5.5.6
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
As diferentes etapas de operao adotadas para a conduo dos ensaios
5.5.6.1
92
Tamanho
(mm)
Tipo B1
Tipo 1
Tipo 4
Tipo 5
Tipo 7/8
+200
-200 +153
3,8
0,6
12,6
6,5
6,5
-153 +75
6,5
2,9
14,9
12,8
12,8
17,1
-75 +31
8,8
7,1
19,1
17,1
-31
80,9
89,3
53,4
63,6
63,7
Total
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
93
Cada incremento de 100kg foi transferido para dois carrinhos de mo, para
facilitar o transporte atravs da diviso do peso. No caso dos ensaios envolvendo
blendagem, os incrementos foram pesados e transferidos para carrinhos de mo
diferentes, identificados atravs de cores.
Cada carrinho de mo era levado plataforma de alimentao, e seu
contedo era vertido sobre a correia transportadora. A alimentao seguiu uma
sequncia que envolveu a blendagem do minrio - proporo entre os minrios - e a
estabilizao da carga interna via clula de carga. A vazo de alimentao foi
ajustada de acordo com tais parmetros, sendo os incrementos alimentados
continuamente ao circuito em intervalos de tempo pr-determinados.
O horrio de introduo de cada incremento no circuito era registrado, assim
como os valores de leitura das clulas de carga. Com base nesses dados, calculouse a vazo de alimentao em cada perodo e conferiu-se a proporo dos minrios
correspondente blendagem planejada para cada ensaio. Na Figura 5.9 v-se a
plataforma de alimentao do circuito.
94
95
5.5.6.2
5.5.7
cuidadosamente controlada durante o ensaio piloto. Esse controle foi realizado com
o auxlio dos procedimentos e sistemas listados a seguir.
5.5.7.1
96
alimentao. A Figura 5.11 mostra uma das clulas de carga instalada na plataforma
do moinho SAG (a), e o monitor de leitura do valor da clula de carga instalado em
frente plataforma de alimentao do circuito (b).
(a)
(b)
Figura 5.11 (a) Clula de carga instalada na plataforma do moinho SAG e (b) monitor de leitura do
valor da clula de carga instalado em frente plataforma de alimentao do circuito.
5.5.7.2
21
Crash Stop: Termo em ingls usado para descrever a parada do moinho cortando-se a alimentao de minrio e de
gua. O objetivo ter uma fotografia de como o moinho estava operando em termos de enchimento, acmulo de
polpa em seu interior etc.
ANATLIA LARA SILVA
97
1,80
21,0
Reduo da potncia em
funo de desligamento do
moinho para medio de carga.
Perodo de amostragem.
Carga (t)
20,0
1,70
Clula de
Carga (t)
1,65
19,0
Potncia (kW)
1,75
Potncia
Mdia (kW)
18,0
09
:1
5
09
:3
0
09
:4
5
10
:0
0
10
:1
5
10
:3
0
11
:0
0
11
:1
5
11
:3
0
11
:4
5
12
:0
0
12
:2
6
12
:4
5
13
:0
0
13
:2
0
13
:3
5
14
:0
0
14
:2
0
14
:4
5
15
:1
0
15
:2
7
1,60
Hora
Figura 5.12 Grfico com dados de monitoramento de valores das clulas de carga e potncia para
um dos ensaios de moagem SAG conduzidos.
98
5.5.7.3
5.5.8
MEDIES DE POTNCIA
5.5.8.1
atravs de leituras das potncias mdia e instantnea (kW) fornecidas pelo sistema
automatizado CCK. Os dados de potncia de todo o perodo dos ensaios foram
armazenados em tabelas e apresentados sob a forma de grficos, como o
exemplificado na Figura 5.12.
5.5.8.2
99
5,50
5,00
4,50
4,00
09:30 09:59 10:15 10:35 10:55 11:15 11:35 11:55 12:20 12:40 13:00 13:20 13:40 14:00 14:30 14:50 15:30
Hora
Figura 5.14 Monitoramento de potncia em vazio do moinho SAG com 70,0% nc.
Mdia (kW)
Desvio Padro
70,0 % nc
4,77
0,24
78,5 % nc
4,96
0,14
5.5.8.3
100
instabilidade
operacional
que
favorece
ocorrncia
de
acidentes,
101
Figura 5.16 Comparao entre potncia bruta e total para o ensaio de Prony Brake - 78,5% nc.
5.5.9
5.5.9.1
102
Peneira
1 mm
Medio e
Descarte
T80
Clulas de Flotao
Rej. Flotao
Trommel
6 mm
Alimentao
Nova
Conc. Flotao
Moinho
SAG
Moinho
de Bolas
Rej. Jigue
Jigue
Conc. Jigue
103
Moinho
SAG
Alimentao Nova
Oversize
do
Trommel
Classificao
no
Trommel
gua
Undersize
gua
Bombeamento
gua
Peneiramento
Oversize
da
Peneira
Undersize (PM)
Barragem
Rejeito
Jigue
Knelson
Ciclonagem
OF
Rejeito
Jigue
Rejeito
Knelson
UF
Flotao
Concentrado
Jigue
Concentrado
Knelson
Jig
ou
Knelson
Rejeito
Flotao
Concentrado
Flotao
Legenda:
Rejeito
Fluxos de Material
Adio de gua
Coleta de Amostra
Medio de Vazo
Concentrado
5.5.9.2
slido das amostras (kg/h) foram determinadas com base no peso seco e no tempo
de coleta destas ltimas.
ANATLIA LARA SILVA
104
5.5.10
Bolas 88 mm
Bolas 100 mm
105
Bolas 125 mm
Frao 3
Frao
Frao 4
Frao 1
Frao 5
Frao 2
106
107
RESULTADOS E DISCUSSO
Este captulo apresenta alguns dos resultados obtidos na caracterizao das
amostras de minrios da RPM e nos ensaios em planta piloto, sob o enfoque geral
da campanha e de forma especfica para algumas das variveis investigadas. Em
funo do volume de informaes geradas no trabalho, so apresentados e
discutidos apenas os resultados relacionados moagem SAG. Assim sendo, os
resultados relacionados s investigaes de circuitos de moagem de bolas e
concentrao por jigagem, centrfuga e flotao no so aqui mencionados.
6.1
6.1.1
(mm)
Tipo B1
Tipo 1
Tipo 4
Tipo 5
Tipo 7/8
+200
0,0
0,0
0,0
0,0
-200 +153
4,4
5,5
11,5
8,1
-153 +75
6,0
6,9
11,1
10,7
-75 +31
10,1
6,6
8,6
7,7
-31
6,3
8,7
7,2
108
Tipo 1
Tipo 4
Tipo 5
Tipo 7/8
WI (kWh/t)
5,4
6,3
9,4
7,8
12,3
F80 (mm)
24
19
115
73
73
100
80
60
40
Tipo B1
Tipo 1
Tipo 4
20
Tipo 5
Tipo 7/8
0
10
100
1.000
10.000
100.000
1.000.000
Tamanho (m)
O minrio
TIPO
No que concerne ponderabilidade do WI, necessrio destacar os seguintes aspectos: (a) o WI no pondervel;
(b) no presente estudo, a ponderabilidade do WI foi considerada como uma tentativa de aproveitamento da grande
base de dados da RPM, para o avano do trabalho naquele momento; (c) estudos mais detalhados devem ser
conduzidos sobre o assunto, aproveitando o histrico de dados de moabilidade da RPM e caracterizaes
complementares.
ANATLIA LARA SILVA
TIPO 7/8
109
TIPO
TIPOS
1, 4, 5 e 7/8
TIPO
6.1.2
TIPOS
1,
WI (kWh/t)
DWT
A*b
ta
Tipo 1
6,31
164,2
3,17
Tipo 4
9,4
83,9
1,48
Tipo 5
7,8
85,9
1,77
Tipo 7/8
12,32
58,6
1,46
TIPO
TIPO
110
TIPO
4e
TIPO
TIPO
1 foi
7/8 foram
PLT (MPa)
WI (kWh/t)
DWT
A*b
ta
Banco
Bloco
708
806
23,68
5,57
187,9
2,77
716
609
111,74
11,53
724
512
78,35
6,52
162
1,44
732
910
90,82
7,98
101,4
1,97
740
711
28,12
6,1
748
1313
94,89
8,31
151,1
2,5
756
1511
130,18
10,09
764
1014
46,58
5,42
170
2,59
764
1514
73,51
8,85
159,6
1,86
764
1812
145,01
11,84
58
0,96
764
1813
157,8
10,61
77,6
1,53
772
615
28,24
772
1814
107,94
10,33
71,7
1,49
772
2114
173,17
12,3
65,3
1,14
764
1913
13,07
63,8
1,17
111
Resistncia ao Impacto
Resistncia Abraso
806
Extremamente baixa
Excepcionalmente baixa
716
609
724
512
Extremamente baixa
Muito baixa
732
910
Muito baixa
Extremamente baixa
740
711
748
1313
Extremamente baixa
Excepcionalmente baixa
756
1511
764
1014
Extremamente baixa
Excepcionalmente baixa
764
1514
Extremamente baixa
Extremamente baixa
764
1812
Mdia
Mdia
764
1813
Baixa
Muito baixa
772
615
772
1814
Baixa
Muito baixa
772
2114
Moderadamente baixa
Moderadamente baixa
764
1913
Moderadamente baixa
Moderadamente baixa
Banco
Bloco
708
TIPO
1 encontra-se
na regio de minrios macios de baixa tenacidade (WI < 7 kWh/t) referente aos
minrios oxidados,
TIPO
TIPO
de tenacidade alta (WI > 10 kWh/t). A curva de regresso construda com base nos
dados obtidos apresenta uma aderncia razovel aos dados experimentais.
112
113
Figura 6.3 Correlao entre PLT e BWI para amostras de minrio da RPM.
Embora haja uma ntida tendncia de uma funo linear entre os valores de
PLT e WI, a disperso e tambm observada. Dependendo da sensibilidade do ndice
ao desempenho do futuro circuito a relao poder, como acima mencionado, ser
empregada como ndice caracterstico para a previso de desempenho.
6.2
6.2.1
114
trs ensaios de Prony Brake para o moinho SAG piloto operando com 70% e
78,5% da velocidade crtica.
A Tabela 6.6 apresenta um resumo dos trabalhos conduzidos. Foram
Nmero de
Ensaios
Minrio Total
Processado (t)
Ensaios
Exploratrios
26
29
Bloco 1
200
60
Bloco 2
175
47
Bloco 4
48
16
Bloco 6
B6.1; B6.2
37
13
Bloco C1 - C8R
10
195
63
Bloco C9 - C20
13
157
64
15
288
98
10
233
60
Total
69 (77 incluindo
os exploratrios)
1359
450
115
Tabela 6.7 Classificao dos ensaios piloto, segundo configurao de grelhas do moinho SAG.
Abertura Grelha
Configurao da Grelha
Nmero de Ensaios
6,35 mm
Parcialmente aberta
63
6,35 mm
Completamente aberta
12,7 mm
Parcialmente aberta
12,7 mm
Completamente aberta
Tabela 6.8
25
68%
70%
75%
42
Tabela 6.9 Classificao dos ensaios piloto, segundo distribuio e carga de bolas do moinho SAG.
Nmero de Ensaios
Carga de Bolas (% volume interno ocupado)
Distribuio de
Bolas
4%
10%
14%
15%
Tipo 1
24
20
Tipo 2
116
Tabela 6.10 Classificao dos ensaios piloto, segundo carga total ocupada do moinho SAG.
Nmero de Ensaios
Carga Total (% vi ocupado)
25%
30%
63
Tabela 6.11 Classificao dos ensaios piloto, segundo velocidade de rotao do moinho SAG.
Nmero de Ensaios
Rotao Moinho SAG (%nc)
70,0%
78,5%
33
36
Tabela 6.12 Classificao dos ensaios piloto, segundo tipo de configurao do moinho SAG.
Nmero de Ensaios
Configurao Circuito SAG
Aberto
Fechado
62
117
Tabela 6.13 Sumrio das condies operacionais dos ensaios piloto de moagem SAG.
Bloco C1 - C8R
Bloco 6
Bloco 4
Bloco 2
Bloco 1
Bloco N.
Abertura e
Configurao
Ensaio
da Grelha
(mm)
Abertura
Trommel
(mm)
Abertura
Peneira
(mm)
Slidos na
Configurao
Carga Bolas Distribuio Carga Total Velocidade
Descarga
do Circuito
(%vi)
de Bolas
(%vi)
SAG (%nc)
SAG (%)
SAG
B1.1
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
B1.1R
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
B1.2
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
B1.3
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Aberto
B1.4
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Fechado
B1.5
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Fechado
B1.6
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Aberto
B1.4 R
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Fechado
B1.6R
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Aberto
10
B2.1
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
11
B2.2
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
12
B2.3
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Aberto
13
B2.4
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Fechado
14
B2.4R
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Fechado
15
B2.5
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Fechado
16
B2.6
6,35 PA
6,35
75
25
78,5
Aberto
17
B4.1
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
18
B4.2
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
19
B4.3
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
20
B6.1
6,35 PA
6,35
75
15
25
78,5
Fechado
21
B6.2
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
22
C.1
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
23
C.2
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
24
C.3
6,35 PA
6,35
75
15
25
78,5
Fechado
25
C.4
6,35 PA
6,35
75
15
30
78,5
Fechado
26
C.5
6,35 PA
6,35
60
15
30
78,5
Fechado
27
C.6
6,35 PA
6,35
68
15
30
78,5
Fechado
28
C.7
12,7 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
29
C.7R
12,7 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
30
C.8
12,7 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
31
C.8R
12,7 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
Legenda:
(continua...)
118
Tabela 6.13 Sumrio das condies operacionais dos ensaios piloto de moagem SAG (concluso).
Ensaio
Abertura e
Configurao
da Grelha
(mm)
Abertura
Trommel
(mm)
Abertura
Peneira
(mm)
32
C.9
12,7 TA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
33
C10
6,35 TA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
34
C.11
6,35 PA
6,35
75
10
25
78,5
Fechado
35
C.12
6,35 PA
6,35
60
10
25
78,5
Fechado
36
C.13
6,35 PA
6,35
75
25
70
Fechado
37
C.13R
6,35 PA
6,35
75
25
70
Fechado
38
C.14
6,35 PA
6,35
75
15
30
70
Fechado
39
C.15
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
40
C.16
6,35 PA
6,35
75
25
70
Fechado
41
C.17
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
42
C.18
6,35 PA
6,35
75
15
30
70
Fechado
43
C.19
6,35 PA
6,35
75
10
25
70
Fechado
44
C.20
6,35 PA
6,35
75
10
25
70
Fechado
45
C.21
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
46
C.22
6,35 PA
6,35
75
25
70
Fechado
47
C.23
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
48
C.24
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
49
C.25
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
50
C.26
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
51
C15R
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
52
C.27
6,35 PA
6,35
70
10
30
78,5
Fechado
53
C.28
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
54
C.29
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
55
C.30
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
56
C.31
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
57
C.32
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
58
C.33 A
6,35 PA
6,35
60
14
25
70
Fechado
59
C.33 B
6,35 PA
6,35
60
14
25
70
Fechado
60
C.33C
6,35 PA
6,35
60
10
25
70
Fechado
61
C.34A
6,35 PA
6,35
75
10
25
70
Aberto
62
C.34B
6,35 PA
6,35
75
10
25
70
Aberto
63
C.35
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
64
C.36
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
65
C.37
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
66
C.38
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
67
C.39
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
68
C.40
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
69
C.41
6,35 PA
6,35
60
25
70
Fechado
Bloco C9 - C20
Bloco N.
Legenda:
Slidos na
Configurao
Carga Bolas Distribuio Carga Total Velocidade
Descarga
do Circuito
(%vi)
de Bolas
(%vi)
SAG (%nc)
SAG (%)
SAG
119
Tabela 6.14 Sumrio dos tipos e propores de minrios utilizados nos ensaios piloto de moagem
SAG.
Propores dos Minrios Utilizadas nos Ensaios (% em peso)
Tipo B1
Bloco C1 - C8R
Bloco 6
Bloco 4
Bloco 2
Bloco 1
Bloco
N.
Ensaio
Tipo 1
Tipo 7
Tipo 8
WI < 7
WI < 7
7 < WI < 10
Tipo 4
7 < WI < 10
Tipo 5
Wi > 10
Wi > 10
Minrio de
superficie
Filito sem
boudin
Filito sem
boudin
Filito com
boudin
Filito sem
boudin
Filito com
boudin
Alimentado
da Operao
Atual
(740 1109 A/C)
B1.1
100
B1.1R
100
B1.2
30
70
B1.3
30
70
B1.4
50
50
B1.5
70
30
B1.6
50
50
B1.4 R
50
50
B1.6R
50
50
10
B2.1
100
11
B2.2
30
70
12
B2.3
30
70
13
B2.4
50
50
14
B2.4R
50
50
15
B2.5
70
30
16
B2.6
50
50
17
B4.1
100
18
B4.2
100
19
B4.3
100
20
B6.1
100
21
B6.2
100
22
C.1
100
23
C.2
100
24
C.3
100
25
C.4
100
26
C.5
100
27
C.6
100
28
C.7
100
29
C.7R
100
30
C.8
100
31
C.8R
100
(continua...)
120
Tabela 6.14 Sumrio dos tipos e propores de minrios utilizados nos ensaios piloto de moagem
SAG (concluso).
Propores dos Minrios Utilizadas nos Ensaios (% em peso)
Tipo B1
Bloco C9 - C20
Bloco
N.
Ensaio
Tipo 1
Tipo 7
Tipo 8
WI < 7
WI < 7
7 < WI < 10
Tipo 4
7 < WI < 10
Tipo 5
Wi > 10
Wi > 10
Minrio de
superficie
Filito sem
boudin
Filito sem
boudin
Filito com
boudin
Filito sem
boudin
Filito com
boudin
Alimentado
da Operao
Atual
(740 1109 A/C)
32
C.9
100
33
C10
100
34
C.11
100
35
C.12
100
36
C.13
100
37
C.13R
100
38
C.14
100
39
C.15
100
40
C.16
100
41
C.17
100
42
C.18
100
43
C.19
30
70
44
C.20
30
70
45
C.21
100
46
C.22
30
70
47
C.23
70
30
48
C.24
50
50
49
C.25
50
50
50
C.26
50
50
51
C15R
100
52
C.27
50
50
53
C.28
50
50
54
C.29
50
50
55
C.30
100
56
C.31
100
57
C.32
50
50
58
C.33 A
100
59
C.33 B
100
60
C.33C
100
61
C.34A
100
62
C.34B
100
63
C.35
100
64
C.36
100
65
C.37
100
66
C.38
100
67
C.39
100
68
C.40
100
69
C.41
100
6.2.2
121
Amostra 1
1a hora
Amostra 2
2a hora
Amostra 3
3a hora
Amostra 4
4a hora
Mdia,
Desvio
Padro, s
Alimentao (Kg/h)
2779
2858
2779
3115
2883
159,31
Coeficiente
de Variao
(%)
5,53
Vazo CC (kg/h)
4309
5075
4314
3789
4372
529,43
12,11
T80 (m)
354
367
357
375
363
10
2,68
85,6
90,9
79,7
99,9
89,0
8,56
9,62
% Slido - DM
68,4
69,6
64,2
71,0
68,3
2,92
4,27
% Slido Oversize - CC
59,1
58,9
60,1
59,5
59,4
0,52
0,87
1,31
1,31
1,30
1,33
1,31
0,01
1,09
Potncia (kW)
16,86
17,04
17,00
16,94
16,96
0,08
0,44
% Slido Undersize - PM
30,2
25,8
28,7
28,2
28,23
1,81
6,41
Vazo PM (m3/h)
8,37
8,37
8,18
8,09
8,25
0,14
1,70
Densidade PM (t/m3)
Produto Moagem (t/h)
1,24
1,20
1,23
1,22
1,22
0,02
1,42
3,1
2,6
2,9
2,8
2,8
0,23
7,93
Legenda:
6.2.3
122
Estatstica
T80 (m)
WI ROM
(kWh/t)
WI
Produto
Moagem
(kWh/t)
Mdia
3,17
7,58
2,57
107
305
8,46
12,24
Erro padro
0,10
0,24
0,11
7,7
20
0,16
0,22
Mediana
3,11
7,85
2,78
101
254
9,40
12,35
Desvio padro
0,84
1,95
0,88
61
166
1,27
1,55
26,66
25,76
34,09
57
54,4
14,99
12,66
Varincia da amostra
0,71
3,82
0,77
3.710
27.631
1,61
2,40
Intervalo
4,59
9,05
4,75
278,14
850
6,96
6,81
Mnimo
1,15
3,25
0,73
0,82
180,7
5,36
8,94
Mximo
5,74
12,30
5,48
279
1.031
12,32
15,75
Soma
218,61
515,77
174,68
6.638
20.457
549,84
599,79
Contagem
69,00
68,00
68,00
62
67
65,00
49,00
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
1
7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67
Ensaio
Figura 6.4 Vazo de alimentao do circuito SAG para a sequncia de ensaios conduzidos.
123
TIPO
7/8. Os menores
6,0
5,0
Ensaio C27 referente
amostra tipo 7/8
4,0
3,0
2,0
1,0
Minrios de superfcie
0,0
1
7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67
Ensaio
J os valores da potncia lquida variaram entre 3,25 e 12,3 kW, com mdia
de 7,58 kW. Os maiores valores de potncia lquida foram obtidos nos ensaios com
maior carga de bolas - 15% do volume interno do moinho SAG -, e no ensaio C.27 que processou o minrio
TIPO 7/8,
124
Ensaio C.27
Minrio Tipo 7/8
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67
Ensaio
Figura 6.6 Resultados de potncia lquida, em kW, para a sequncia de ensaios conduzidos.
1.200
1.000
T80 (m)
800
600
400
200
0
1
7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67
Ensaio
125
Bloco C1 - C8R
Bloco 6
Bloco 4
Bloco 2
Bloco 1
Bloco
Legenda:
N.
Configur. Slidos
da
da
Ensaio
Grelha Descarga
(mm)
SAG (%)
Carga
Bolas
(%vi)
Distrib.
de Bolas
(Tipo)
Carga
Total
(%vi)
Consumo
Velocid. Configur. Vazo de Potncia
Carga
Energtico
SAG
Circuito Aliment. Lquida
Circulante
Especfico
(%nc)
SAG
(t/h)
(kW)
(%)
(kWh/t)
T80 (m)
WI ROM
(kWh/t)
WI
Produto
de
Moagem
(kWh/t)
B1.1
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
3,02
8,63
2,86
120
342
7,80
12,34
B1.1R
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,82
8,21
2,91
158
365
7,80
12,35
B1.2
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
3,28
8,27
2,52
142
334
7,35
10,47
B1.3
6,35 PA
75
10
25
78,5
Aberto
5,64
8,87
1,57
1031
7,35
9,34
B1.4
6,35 PA
75
25
78,5
Fechado
3,21
6,48
2,02
93
220
7,05
11,32
B1.5
6,35 PA
75
25
78,5
Fechado
3,67
5,77
1,57
110
181
6,76
10,73
B1.6
6,35 PA
75
25
78,5
Aberto
3,45
4,99
1,45
693
7,05
8,94
B1.4 R
6,35 PA
75
25
78,5
Fechado
3,11
6,56
2,11
86
235
7,05
12,16
B1.6R
6,35 PA
75
25
78,5
Aberto
3,18
5,49
1,73
596
7,05
9,29
10
B2.1
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,95
8,44
2,86
151
233
9,40
11,88
11
B2.2
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
3,31
7,86
2,38
173
402
8,47
12,09
12
B2.3
6,35 PA
75
10
25
78,5
Aberto
5,74
8,66
1,51
975
8,47
9,10
13
B2.4
6,35 PA
75
25
78,5
Fechado
3,26
8,05
2,47
153
182
7,85
12,30
14
B2.4R
6,35 PA
75
25
78,5
Fechado
3,06
6,71
2,19
93
254
7,85
12,82
15
B2.5
6,35 PA
75
25
78,5
Fechado
3,43
5,94
1,73
148
271
7,23
12,08
16
B2.6
6,35 PA
75
25
78,5
Aberto
4,53
7,26
1,60
800
7,85
9,12
17
B4.1
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,93
8,94
3,06
294
9,40
11,54
18
B4.2
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
3,17
9,15
2,89
117
298
9,40
19
B4.3
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,89
8,74
3,03
101
291
9,40
12,46
20
B6.1
6,35 PA
75
15
25
78,5
Fechado
2,94
9,31
3,16
279
299
9,40
13,18
21
B6.2
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,95
9,45
3,20
214
286
7,80
12,87
22
C.1
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,92
8,60
2,95
179
304
9,40
12,73
23
C.2
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,88
9,36
3,25
88
254
9,40
12,13
24
C.3
6,35 PA
75
15
25
78,5
Fechado
3,18
12,17
3,83
130
288
9,40
12,44
25
C.4
6,35 PA
75
15
30
78,5
Fechado
3,36
12,30
3,66
123
330
9,40
12,16
26
C.5
6,35 PA
60
15
30
78,5
Fechado
3,67
10,76
2,93
103
293
9,40
13,54
27
C.6
6,35 PA
68
15
30
78,5
Fechado
3,59
10,65
2,97
132
281
9,40
12,53
28
C.7
12,7 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,54
8,06
3,17
174
240
7,80
12,63
29
C.7R
12,7 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,95
8,46
2,87
122
259
7,80
30
C.8
12,7 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,73
8,42
3,09
99
242
9,40
31
C.8R
12,7 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,73
8,79
3,22
141
264
9,40
10,40
(continua...)
126
Bloco C9 - C20
Bloco
N.
Carga
Bolas
(%vi)
Distrib.
de Bolas
(Tipo)
Carga
Total
(%vi)
Consumo
Velocid. Configur. Vazo de Potncia
Carga
Energtico
SAG
Circuito Aliment. Lquida
Circulante
Especfico
(%nc)
SAG
(t/h)
(kW)
(%)
(kWh/t)
T80 (m)
WI ROM
(kWh/t)
WI
Produto
de
Moagem
(kWh/t)
32
C.9
12,7 TA
75
10
25
78,5
Fechado
2,55
7,84
3,07
238
257
9,40
11,95
33
C10
6,35 TA
75
10
25
78,5
Fechado
2,74
8,24
3,01
241
273
9,40
13,01
34
C.11
6,35 PA
75
10
25
78,5
Fechado
2,60
8,01
3,08
196
258
9,40
13,41
35
C.12
6,35 PA
60
10
25
78,5
Fechado
2,96
7,60
2,57
171
294
9,40
11,44
36
C.13
6,35 PA
75
25
70
Fechado
1,61
5,82
3,61
102
309
9,40
13,12
37
C.13R
6,35 PA
75
25
70
Fechado
1,70
6,66
3,91
111
259
9,40
38
C.14
6,35 PA
75
15
30
70
Fechado
3,28
9,45
2,88
135
289
9,40
13,27
39
C.15
6,35 PA
60
25
70
Fechado
2,09
7,15
3,42
35
252
9,40
13,11
40
C.16
6,35 PA
75
25
70
Fechado
1,15
4,36
3,78
36
253
9,40
13,75
41
C.17
6,35 PA
60
25
70
Fechado
1,97
6,50
3,30
50
244
9,40
14,53
42
C.18
6,35 PA
75
15
30
70
Fechado
2,68
10,38
3,87
53
254
9,40
43
C.19
6,35 PA
75
10
25
70
Fechado
2,38
7,45
3,13
86
251
8,47
44
C.20
6,35 PA
75
10
25
70
Fechado
2,68
6,93
2,58
80
251
7,35
45
C.21
6,35 PA
60
25
70
Fechado
2,27
6,33
2,78
226
9,40
46
C.22
6,35 PA
75
25
70
Fechado
2,35
7,64
3,25
212
8,19
47
C.23
6,35 PA
60
25
70
Fechado
4,03
7,65
1,90
239
6,57
48
C.24
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,57
8,52
2,38
64
225
7,38
14,69
49
C.25
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,24
6,77
2,09
69
241
7,38
13,74
50
C.26
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,21
66
254
7,38
51
C15R
6,35 PA
60
25
70
Fechado
2,20
6,14
2,79
52
C.27
6,35 PA
70
10
30
78,5
Fechado
2,01
11,03
5,48
53
C.28
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,33
6,93
54
C.29
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,39
10,02
55
C.30
6,35 PA
60
25
70
Fechado
2,53
56
C.31
6,35 PA
60
25
70
Fechado
57
C.32
6,35 PA
60
25
70
Fechado
58
C.33 A
6,35 PA
60
14
25
70
59
C.33 B
6,35 PA
60
14
25
60
C.33C
6,35 PA
60
10
25
61
C.34A
6,35 PA
75
10
62
C.34B
6,35 PA
75
10
63
C.35
6,35 PA
60
64
C.36
6,35 PA
60
65
C.37
6,35 PA
66
C.38
67
C.39
68
69
Legenda:
Configur. Slidos
da
da
Ensaio
Grelha Descarga
(mm)
SAG (%)
36
11,74
13,56
230
9,40
12,36
79
250
12,32
14,02
2,09
56
216
7,38
2,95
87
240
7,38
6,36
2,52
98
228
9,40
2,58
7,06
2,74
82
252
9,40
3,25
7,09
2,18
55
209
7,38
Fechado
3,65
8,23
2,26
156
214
9,40
70
Fechado
3,58
8,04
2,25
170
217
9,40
13,50
70
Fechado
2,94
8,56
2,92
130
233
9,40
14,98
25
70
Aberto
4,54
9,22
2,03
9,40
11,80
25
70
Aberto
2,36
5,62
2,38
656
9,40
25
70
Fechado
4,61
3,85
0,83
127
204
5,36
10,63
25
70
Fechado
4,90
4,80
0,98
90
215
5,36
10,49
60
25
70
Fechado
4,06
3,99
0,98
109
206
5,36
6,35 PA
60
25
70
Fechado
4,46
3,25
0,73
96
6,35 PA
60
25
70
Fechado
4,30
4,33
1,01
98
C.40
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,80
3,95
1,04
233
C.41
6,35 PA
60
25
70
Fechado
3,97
4,65
1,17
222
254
15,75
6.2.4
127
estudadas foi muito grande, o que permitiu mltiplas combinaes e anlises. Assim
sendo, esta subseo apresenta algumas das avaliaes especficas realizadas,
considerando o efeito de variveis de processo nos parmetros de moagem SAG. A
ttulo de exemplo, o detalhamento das informaes obtidas em um ensaio
apresentado no Apndice B. O sumrio dos resultados obtidos nos 69 ensaios
conduzidos consta do Apndice C.
6.2.4.1
TIPOS
1 e 5 so apresentados na
Figura 6.8.
TIPO
6.2.4.2
128
129
6.2.4.3
TIPO
Figura 6.11 Resultados de T80, em m, para diferentes distribuies e volumes de carga de bolas.
6.2.4.4
130
(4%, 10% e 14-15% do volume interno do moinho SAG) utilizadas nos 69 ensaios
foram lanados no grfico constante da Figura 6.12.
Tabela 6.18 Valores mdios do consumo energtico especfico para diferentes cargas de bolas.
Carga de Bolas
(%vi)
N. Ensaios Na
Condio
Mdia de Consumo
Energtico
Especfico (kWh/t)
33
2,17
10
27
2,87
14 - 15
3,09
6.2.4.5
131
132
N. Ensaios Nesta
Condio
Mdia Consumo
Energtico
Especfico (kWh/t)
WI Produto de
Moagem SAG (kWh/t)
70,0
31
2,41
238
13,28
78,5
31
2,91
277
12,25
TIPO
133
Figura 6.15 Consumo energtico especfico e T80 para diferentes velocidades de rotao.
6.2.4.6
Figura 6.16 Consumo energtico especfico e T80 para diferentes configuraes de circuito.
ANATLIA LARA SILVA
134
N. Ensaios Nesta
Condio
Mdia Consumo
Energtico
Especfico (kWh/t)
WI Produto de
Moagem SAG (kWh/t)
Aberto
1,75
792
9,60
Fechado
62
2,66
257
12,61
135
CONCLUSES
O mtodo de estudo utilizado - caracterizao de amostras de minrios e
136
137
REFERNCIAS
138
139
140
VERRET, F. O.; CHIASSON, G.; MCKEN, A. SAG mill testing: an overview of the
procedures available to characterize ore grindability. In: INTERNATIONAL
AUTOGENOUS AND SEMIAUTOGENOUS GRINDING TECHNOLOGY, 2011,
Vancouver. Proceedings Vancouver: IASAGT, 2011. 14 p.
141
PONTO I
142
2 L Rot W
33.000
(22)
onde:
L=
Rot =
W=
PBHP =
potncia bruta, em hp
Nos ensaios de moagem AG/SAG em unidade piloto, as medidas da
demanda de potncia so feitas em kW. J os valores dos pesos, obtidos por meio
de dinammetro ou de balana, so expressos em kg e no em libra. Logo, torna-se
necessria a adequao do sistema de unidades para a obteno direta do valor da
potncia bruta em kW, com o auxlio da Equao 22. Dessa forma, deve-se
considerar:
W=
2,205 P;
L=
onde:
P=
(23)
(24)
ANATLIA LARA SILVA
143
(25)
PBHP 0,1782 P
(26)
PB 0,1782 0,7457 P
(27)
PB 0,1329 P
(28)
144
Data:
19/07/2002
1 - Objetivo:
Este teste objetivou otimizar as condies de moagem SAG, em circuito fechado, do minrio Tipo 4
(100 % 2314/764), com uma alimentao tendo a distribuio igual a do minrio tipo 5.
Neste teste foi utilizado o knelson, tratando o undersize da peneira (produto de moagem).
A operao do knelson foi conduzida com tempos de descarga de 30 min.
2 - Condies Operacionais Gerais:
Variveis
Unidades
Valores
Velocidade Crtica
% vc
78,5
Abertura da Grelha*
mm
Abertura Trommel
mm
Abertura da Peneira
mm
% slidos
75
Carga Total
% vi
25
Tipo de Circuito
Fechado
3 - Carga de Bolas:
Dimetro
Distribuio
Peso Terico
Peso Medido
N. Bolas
Bola (mm)
125
(%)
45
(Kg)
264,22
(Kg)
262,1
Utilizadas
34
100
35
205,66
207,2
53
20
117,52
118
45
587,4
587,3
132
75 (Usadas de 88 mm)
Total
Usada (Tipo 5)
Tamanho (mm)
200
Retido (%)
Retido (%)
153
5000
12,65
87,35
6,49
75
5900
14,93
72,43
12,79
31
7540
19,07
53,35
17,1
<31
21090
53,35
0,00
63,62
Total
39530
100
145
90,0
80,0
Tipo 4 (2314/764)
70,0
60,0
50,0
10
100
1000
Tamanho (mm)
Valores
18,099
6,13
2,921
1,41
17,43
2,00
16,13
5,20
10,93
3,74
17,90
Clula de
Carga (ton)
17,70
1,425
17,50
1,400
17,30
1,375
17,10
Potncia (kW)
Potnia
Mdia (kW)
13
:0
0
13
:0
5
13
:1
0
13
:1
8
13
:2
1
13
:2
7
13
:3
2
13
:3
6
13
:4
1
13
:4
5
13
:5
0
13
:5
5
14
:0
0
14
:0
5
14
:1
0
14
:1
5
14
:2
0
14
:2
5
14
:3
0
14
:3
5
14
:4
0
14
:4
5
14
:5
0
14
:5
5
15
:0
0
Carga (ton)
1,450
Hora
146
80,0
70,0
Oversize
(CC)
60,0
50,0
Undersize
(PM)
40,0
30,0
Descarga
Moinho
20,0
OS Trommel
10,0
0,0
10
100
1000
10000
100000
Tamanho (m)
P80 Amostra
303,9 m
Oversize (CC)
Undersizer (PM)
Descar. Moinho
65,39
36,99
69,19
OS do Trommel
CC (Oversize Pen.)
156,63
5984,64
CC Total
6141,27
% CC / Alim
210,23
F80 (m)
1940
1814
2090
1640
P80 (m)
73,48
75,95
62,68
70,56
Composto Fraes
F80 (m)
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