Apostila Correntes e Correias
Apostila Correntes e Correias
Apostila Correntes e Correias
Essa apostila se baseia nos slides do professor. Alm disso, so acrescentadas informaes de fontes
diversas, bem como comentrios do professor feitos em aula (que no constam nos slides e, em suma, o
que cai na prova...).
Ajude-me Obi Wan Kenobi...
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CORREIAS
CORRENTES
Menos silenciosas.
Necessitam de lubrificao.
No ocorre deslizamento
No necessitam de pr-tensionamento
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Tipos de Correia:
Correia Plana:
-Baixa rigidez ao dobramento.
-Possui eficincia de cerca de 98%, tendo
mais rendimento que a correia em V.
-Vem em rolos e precisa ser emendada.
Correia V envelopada:
- Efeito de cunha: capacidade de carga
praticamente triplica em relao s correias
planas.
-Partida com menor tenso inicial que correias
planas, logo, menor carga sobre os mancais.
Correia V com dentes moldados:
-Menor rigidez ao dobramento.
-Maior capacidade de refrigerao (por
aumentar a rea de troca de calor).
-Essas duas caractersticas permitem diminuir
o tamanho da polia e manter a vida da correia
(comparando-se com a V tradicional).
Correia em V Power Band:
-Na formao de um jogo de correias h
dificuldade em se conseguir correias
industriais de comprimentos iguais. Neste tipo
de configurao se garante que as correias
sero do mesmo lote e tero, por isso, pouca
variao de comprimento.
Correia Sincronizadora:
-Garante sincronismo de fase (transmite
potncia em uma razo de velocidade angular
constante), pois no ocorre deslizamento.
-No necessita pr-tensionamento.
Correia Multi-V:
-Combinam a grande flexibilidade das
correias planas com a eficincia das
transmisses de correias em V.
- Essas duas caractersticas permitem diminuir
o tamanho da polia e manter a vida da correia
(comparando-se com a V tradicional).
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Dependendo dos parmetros individuais de cada jogo de transmisso, haver uma razo mxima entre lado
frouxo e lado tenso, a qual, se ultrapassada, ocasiona deslizamento. Percebe-se que para a correia plana a
relao entre F2/F1 depende apenas do coeficiente de atrito e do ngulo de abraamento. J para as correias
em V, a relao F2/F1 depende tambm do ngulo , devido ao efeito de cunha. Isso faz com que a relao
F2/F1 para correias em V aumente muito.
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Quanto
melhor
Relao de Transmisso
Quanto
melhor
Comprimento da Correia
Quanto
melhor
Rotao
Quanto
melhor
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O ponto frgil da correia a adeso dos cordonis com o elemento isolante, e do prprio elemento isolante
com os outros elementos de borracha. Com o tempo esta adeso vai enfraquecendo.
Correias V Sees:
Sees de acordo com norma RMA (Rubber Manufacturers Association). A norma define o tamanho da
seo, permitindo intercambialidade entre as marcas. Entretanto, cada marca pode usar materiais e
tecnologias de fabricao diferentes, podendo uma mesma seo transmitir potncias diferentes. Quando se
aumenta a seo de uma correia, aumenta-se o nmero de cordonis, aumentando sua capacidade.
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P= T*Pi*n/30
De acordo com o grfico e a frmula da capacidade da correia (P = T*Pi*n/30) possvel constatar que a
capacidade aumenta com a rotao (pelo fato do n estar no numerador), porm o torque transmitido diminui,
devido ao roubo de fora ocasionado pela fora centrfuga.
Polias para correias V:
As polias para as correias em V so padronizadas. Deve-se atentar para alguns detalhes:
Polias para padro normal: so calculadas no dimetro primitivo (de = d + (DE+DP)). Para determinado
perfil existe variao no ngulo e na abertura dos canais, sendo os demais parmetros constantes.
Polias para padro alto: so calculadas no dimetro externo (de = d). Para determinado perfil existe variao
apenas no ngulo de abertura dos canais, sendo os demais parmetros constantes.
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Para analisar o grfico pega-se como exemplo as duas curvas para A. Para o dimetro de 65, a correia
suporta uma rotao de at 5400 rpm, mas com uma capacidade pfia de 0,03 HP. Aumentando-se o dimetro
para 190 mm, a rotao mxima de 2800 rpm, pois com o maior dimetro h um aumento da fora
centrfuga e da velocidade tangencial, em contrapartida o aumento do dimetro acarreta em um aumento
drstico da capacidade da correia, pois aumenta o ngulo de abraamento e diminui a fora de dobramento.
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Correntes de rolos:
Os dentes da roda dentada se acoplam com roletes rotativos, ocorrendo reduo no desgaste, pois acontecem
contatos rolantes e deslizantes.
Componentes por funo:
Pinos: suportam esforos de transmisso. Submetidos trao, cisalhamento, flexo e fadiga. No pode girar
em relao placa.
Buchas: envolvem o pino, protegendo-o contra o impacto do engrenamento. Submetida fadiga e desgaste.
Rolo: serve para reduzir o atrito e o impacto com a roda dentada, reduzindo desgaste. Trabalha com leo
dentro para ajudar nesta absoro do impacto. Sofre impacto, fadiga e desgaste.
Placas laterais (interna e externa): Fixam os pinos e as buchas em suas posies e suportam a carga do
conjunto. Submetidos a trao, fadiga e impacto.
Elo de transio: necessrio em situaes em que houve desgaste na corrente, com consequente aumento no
passo e frouxido. Usa-se este elo para encurtar a corrente. Tambm utilizado em equipamentos pesados,
pois suporta maior carga. No deve ser utilizado em correntes novas por ter geometria diferente dos elos
convencionais, acarretando desgaste desigual.
Materiais para correntes:
Devem ter resistncia fadiga e a trao. Geralmente endurecidos com tratamentos trmicos superficiais,
que deem dureza na superfcie, mas mantenham flexibilidade no interior.
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Dimenses:
O dimetro dos furos da placa externa menor do que os da placa interna, porque a placa externa
transpassada somente pelo pino. J a placa interna transpassada pelo conjunto pino e bucha (o dimetro da
bucha maior que o do pino). Isso faz com que a placa interna tenha menos seo resistente aos esforos.
Para compensar esta diferena de seo existem duas alternativas referidas em norma:
Norma americana: compensa a diferena de seo com uma altura maior na placa interna.
Norma europeia: compensa a diferena com o aumento da espessura da placa (alturas so iguais). Para
correntes com passo menor que uma polegada essa alterao na espessura no se aplica, pois uma corrente
pequena e no h necessidade.
Normas:
Americana (ANSI/ASME): a mais utilizada, varia a altura das placas, preocupao com fadiga alm do
desgaste.
Europeia (ISSO/DIN): engloba a americana, no varia a altura, mas varia as espessuras das chapas,
preocupao com reduo do desgaste do pino e bucha. A norma brasileira uma cpia da europeia.
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Parmetros:
p: passo da corrente.
: ngulo de passo. A magnitude do ngulo de passo () funo do nmero de dentes.
/2: ngulo de articulao. Quanto menor o ngulo de articulao (/2) menor o desgaste superficial e a
fadiga nos rolos, pois diminui o efeito poligonal.
Carregamentos:
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Ao Cordal:
Ao cordal: acaba por variar o raio e a altura da corrente em dados instantes (devido ao efeito poligonal)
ocorrendo oscilaes na velocidade e fora da corrente. Provoca atrito e choque, e consequentemente menor
eficincia de transmisso.
Para uma mesma corrente, quanto maior o nmero de dentes da roda dentada maior a potncia que ela pode
transmitir, pois diminui a ao cordal.
Falhas em correntes:
-Pino e Bucha
-Bucha e Rolo
-Entre Placas
-Roda Dentada
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Placa interna
-Pois assim garante-se o mesmo passo. A desvantagem que, no caso do exemplo de uma corrente dupla, ela
s transmite 1,7 de potncia relativa quando comparada a duas correntes simples (potencia relativa de 2).
Essa diferena ocorre devido a certa folga existente na placa interna da corrente dupla, o que gera flexo no
pino e consequente perda de potncia.
Dimetro externo das rodas dentadas:
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Lubrificao:
Reduz o atrito, diminuindo o desgaste. Serve principalmente para coibir o desgaste entra a bucha e o rolo e o
desgaste do rolo com o dente da roda dentada. Atua como refrigerante.
leos pesados ou graxas no so recomendados pois so muito viscosos e no conseguem penetrar nas
folgas. O lubrificante tambm no pode ser muito pouco viscoso, pois seria ejetado pelas foras inerciais.
O tipo de lubrificao depende de vrios fatores, dentre os quais destacam-se: nmero de dentes da roda
dentada menor (pinho), rotao do pinho, potncia transmitida, velocidade e temperatura.
Tipos: manual ou por gotejamento, por banho ou forado.
Os pontos ideias para aplicao do lubrificante so entre as placas e entre o rolo e a bucha.
O lubrificante deve ser aplicado no lado frouxo prximo a roda dentada motora, para que haja tempo do leo
penetrar na corrente sem ser expelido pelas foras inerciais. Tambm se recomenda que seja aplicado na
parte interna da corrente, para que, na hora da rotao, o leo se espalhe por toda a corrente devido fora
centrfuga.
Tipos de rodas dentadas:
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