Transmissao Por Correntes 1

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Elementos de Máquinas

Transmissão por correntes

Disciplina: Elementos de Máquinas


Professor: Anaí M. Santos e Paulo Boccasius
Transmissão por corrente

• Em algumas transmissões de movimento e potência se


substitui as correias para eliminar provável perda de
rotação pelo deslizamento por correntes.
Transmissão por corrente

• Um ou vários eixos podem ser • A transmissão por corrente


acionados através de corrente. A normalmente é utilizada quando não
transmissão de potência é feita se podem usar correias por causa da
através do engrenamento entre os umidade, vapores, óleos, etc. É,
dentes da engrenagem e os elos da
ainda, de muita utilidade para
corrente; não ocorre o deslizamento.
transmissões entre eixos próximos,
• É necessário para o funcionamento
substituindo trens de engrenagens
desse conjunto de transmissão que
as engrenagens estejam em um intermediárias.
mesmo plano e os eixos paralelos
entre si .
Características das correntes

• 1.Vida longa; • As transmissões por correntes são


• 2.Necessita lubrificação; sujeitas:
• 3.Funcionamento algo ruidoso; • À tração necessária para transmitir
• 4.Possibilidade de transmitir potência
movimento a vários eixos
simultaneamente; • À flexão em torno dos pinhões
• 5.Transmite potência a uma razão • Ao impacto ou carga dinâmica
de velocidade constante; • À força centrífuga
• 6.Custo intermédio entre as
correias e as engrenagens; • A uma ação chamada poligonal ou
• 7.Permitem ser usadas para cordal
distâncias entre eixos menores que
as correias em igualdade de
potência a transmitir;
• 8.Exigem o perfeito alinhamento do
pinhão e da roda.
Tipos de correntes
Corrente de rolos Corrente de dentes
• É composta por elementos internos e • Nesse tipo de corrente há, sobre
externos, onde as talas são cada pino articulado, várias talas
permanentemente ligadas através de dispostas uma ao lado da outra, onde
pinos e buchas; sobre as buchas são, cada segunda tala pertence ao
ainda, colocados rolos. próximo elo da corrente.
• Esta corrente é aplicada em • Esta corrente permite transmitir
transmissões, em movimentação e rotações superiores às permitidas
sustentação de contrapeso e, com nas correntes de rolos. É conhecida
abas de adaptação, em como corrente silenciosa (“silent
transportadores; é fabricada em tipo chain”).
standard, médio e pesado.
Tipos de correntes
Corrente de elos livres Corrente comum
• Esta é uma corrente especial usada • Conhecida também por cadeia de
para transportadores e, em alguns elos, possui os elos formados de
casos, pode ser usada em vergalhões redondos soldados,
transmissões. Sua característica podendo ter um vergalhão transversal
principal é a facilidade de retirar-se para esforço. É usada em talhas
qualquer elo, sendo apenas manuais, transportadores e em uma
necessário suspendê-lo. É conhecida infinidade de aplicações.
por “link chain ”.
Transmissões Flexíveis -Correntes

• As correntes de rolos (que são as de maior aplicação


prática) resultam da associação alternada de elos
interiores e exteriores.
Acessórios
Acessórios
Os pinos são importantes membros para a
formação da corrente, pois eles atuam
juntamente com as buchas, suportando a carga
de tração e por esta razão requerem alta
resistência à fadiga, cizalhamento e flexão.

A bucha envolve o pino protegendo-o contra


impactos do engrenamento. Por este motivo
requer alta resistência à fadiga.

O rolo serve para amortecer os impactos


resultantes do engrenamento. Por isso,
importantes fatores são requeridos: alta
resistência ao impacto, fadiga e desgaste.

A placa é o componente que mantém pinos e


buchas em suas posições e suporta a carga do
conjunto. De modo que requer alta resistência à
tração, à fadiga e ao choque.
Tipo de elos Fechamento das correntes
• O fechamento das correntes de rolo
pode ser feito por cupilhas ou travas
elásticas, conforme o caso.
Apoios ou guias

Grandes distâncias Esticador


• quando é grande a distância entre • usa-se um dispositivo chamado
os eixos de transmissão, a esticador ou tensor quando existe
corrente fica .com barriga.. Esse uma folga excessiva na corrente.
problema pode ser reduzido por O esticador ajuda a melhorar o
meio de apoios ou guias. contato das engrenagens com a
corrente
Nomenclatura
Nomenclatura

Símbolo Denominação
p Passo distância entre eixos de dois pinos adjacentes
Ў/2 Ângulo de inclinação ângulo que rodam os elos quando em contato
D1 ,D2 Diâmetros primitivos das rodas
Z1 ,Z2 Número de dentes das rodas

n 1 ,n2 Velocidade de rotação das rodas


Passo

• O passo é igual à corda • O perfil dos dentes


medida sobre o diâmetro corresponde ao diâmetro dos
primitivo desde o centro de rolos da corrente e para que
um vão ao centro do vão haja facilidade no
consecutivo, porque a engrenamento, as laterais
corrente se aplica sobre a dos dentes são afiladas e
roda em forma poligonal. 10% mais estreitas que a
corrente.
Características dimensionais das
correntes de rolos
Composta dos seguintes
elementos

1. Chapa lateral interna


2. Luva
3. Rolo
4. Chapa lateral externa
5. Pino

As dimensões principais
são padronizadas, onde:
P = passo da corrente
C = largura entre placas
D = diâmetro do rolo
F = passo transversal
L = largura total
H = altura das placas
Normas

• As correntes de rolos são fabricadas segundo a norma


ANSI (American National Standard Institute)
antigamente conhecida por ASA e incluída na
normalização da ISO (International Organization for
Standardization) e na normalizazação da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
• Estas correntes são construídas normalmente nos tipos
simples, duplas e triplas podendo, sob encomenda,
serem fabricadas até com 14 carreiras.
Correntes simples
Correntes Duplas
Correntes Triplas
Formulário
Formulário
Engrenagem de corrente

Para cada tipo de corrente de transmissão é


fabricada uma série especifica de engrenagens.
Para obter-se um correto acoplamento entre a
corrente e a engrenagem, a construção desta última
deve respeitar determinadas dimensões: algumas
destas derivam de considerações geométricas
O perfil teórico do dente de uma engrenagem para
corrente de transmissão é o envolvimento do perfil
do rolo no movimento relativo da corrente em relação
à engrenagem.
Diâmetro Primitivo - é o diâmetro da circunferência
que passa pelos centros dos pinos da corrente
quando a mesma está envolvendo a engrenagem.
Formulário
Corrente Tipo Renold

• Relações matemáticas engrenagem de


corrente
• α=180°/z ângulo de meio passo sobre a
engrenagem
• dp= p/ senα diâmetro primitiva
• De=dp+p/2 diâmetro externo
• Di= dp-d diâmetro interno
• R=p-d/2 raio da cabeça do dente
• F=0,1xd folga entre o rôlo e o dente
• Z=180°/α n° de dentes
Exercício engrenagens

• O seu chefe solicitou que você calcule e desenhe uma


engrenagem de 40 dentes para uma corrente de 20 mm de passo
e rolos com 10 mm de diâmetro:

• Solução:
• α =180°/z = 180/40= 4°30’ seno de 4°30’=0,07846
• d= p/ senα = 20/0,07846=254,9mm
• De=dp+p/2=254,9+20/2=264,9mm
• Di= dp-d= 254,9-10=244,9mm
• R=p-d/2=20-10/2=15mm
• F=0,1xd=0,1x10=1,0mm
Ação Poligonal

• Quanto menor o número de • Para minimizar as consequências


dentes no pinhão, maior é a ação do efeito poligonal, procura-se na
poligonal. Quanto maior o número instalação das correntes, fazer
de dentes, mais se aproximam as com que o ramo tracionado seja o
cordas da circunferência de um superior, ficando o ramo de baixo
circulo e menor é a ação poligonal. frouxo, como está esquematizado
abaixo.
• De um modo geral o número
mínimo de dentes indicados é de
16.
Ação Poligonal

Conforme indica o gráfico, a


porcentagem de variação da
velocidade cíclica diminui
rapidamente, conforme se
adicionam mais dentes.
Portanto, com uma engrenagem
de 19 dentes, esta variação de
velocidade cíclica é desprezível.
Regras práticas
• Para obtermos uma longa vida e uma • A maioria das transmissões tem um
boa eficiência da transmissão por número par de passos na corrente
engrenagens tipo Renold devemos (correntes com o número ímpar de
observar: passos, necessitam um elo de
• O número de dentes mínimo do compensação), e ao utilizar-se uma
pinhão nas transmissões comuns
deve ser de 19 nos passos médios e roda dentada com número ímpar de
de 17 nos passos pequenos. dentes, assegura-se uma distribuição
• O número máximo de dentes de uniforme de desgaste, tanto na
qualquer das rodas não deve exceder corrente como nas rodas dentadas.
a 150. • A necessidade de usar-se uma roda
• O ângulo de abraçamento da roda dentada com o número par de dentes
motriz não deve ser menor do que surge em ocasiões de exceção,
120° (graus) quando temos uma necessidade
• As rodas dentadas devem ser específica, devido às relações de
alinhadas e seus eixos nivelados. redução ou espaço.
• O número de elos de correntes de • É interessante notar também que a
rolos deve ser par. totalidade dos dentes em ambas as
rodas dentadas, impulsionadas pela
mesma corrente não deve ser menor
que 50.
Critério na escolha de correntes de rolos e
roda dentada

• Os seguintes fatores deverão ser levados em considerações por


ocasião da escolha do acionamento pela corrente apropriada,
dependendo da velocidade da corrente (velocidade normal ou
baixa). Portanto, deverão ser usados fatores de correção,
abrangendo integralmente as condições de uso.

• a) Máquina acionada.
• b) Tipo de carga: leve e suave ou de impacto pesado
• c) Fonte de potência
• d) HP a serem transmitidos
• e) RPM e diâmetro de eixo de alta velocidade [n 1:rpm].
• f) RPM e diâmetro de eixo de baixa velocidade [n 2:rpm].
• g) Distância entre eixos [pés]
• h) Velocidade de acionamento da corrente [S:pés/min].
Escolha de rodas dentadas

• 1- Escolhe-se correntes de passo • 3- Limitar as rpm das rodas


menor (correntes de carreiras dentadas a uma relação
múltiplas quando o índice de
potência for elevado) de forma a recomendável de 7:1. A relação
ter aumentado o número de máxima de velocidade é de 10:1.
dentes das rodas, quando forem • A escolha do número de dentes
desejadas transmissão suave e
silenciosa e condição compacta de uma roda dentada maior
de acionamentos de correntes. (coroa) por meio da multiplicação
• 2- Emprega-se pequenas rodas de quantidade de dentes da roda
dentadas com mais de 13 dentes dentada menor (pinhão) pela
para o suave engrenamento relação de transmissão. O
corrente-roda dentada e longa
vida útil da corrente. Para baixa numero de dentes, no entanto,
velocidade e carga leve podem devera limitar-se a 120. Para mais
ser usadas rodas com cerca de 9 de 120 dentes recomenda-se
dentes.
desmembrar a transmissão.
Distância entre centros

• Como regra geral a distância entre • Preferencialmente usar uma distancia


centros das rodas dentadas não deve entre centros maior que a mínima
ser inferior a 30 vezes o passo, nem permitida, porque a razão de
superior a 60 vezes o passo. Para esticamento da corrente devido ao
uma transmissão projetada
desgaste natural, é inversamente
corretamente a distância entre
centros pode ser um pouco maior que proporcional ao seu comprimento (n°
a metade da soma dos diâmetros de elos), e também porque a maior
externos das rodas dentadas, elasticidade de uma corrente mais
supondo-se que a carga não seja comprida tende a absorver as
demasiadamente grande, nem o irregularidades do movimento e a
número de dentes muito pequeno. diminuir os efeitos dos choques.
• A corrente deve formar um ângulo de • Se possível, a distância entre centros
abraçamento de no mínimo 120° na deverá ser ajustável, a fim de corrigir
roda dentada menor, e este contato
o defeito do esticamento por
mínimo se obtém para qualquer
distância entre centros, sempre que a desgaste. Um ajuste igual ao passo é
relação de transmissão for menor que suficiente.
3,5:1.
Velocidades máximas de operação
• Para acionamentos industriais normais, a experiência estabeleceu uma
velocidade máxima da roda dentada menor para cada passo de corrente.
Essas velocidades, que são relativas a roda dentada menor para cada
passo de corrente. Essas velocidades, que são relativas a rodas dentadas
entre 17 a 25 dentes, são dadas na tabela abaixo, sendo aplicáveis desde
que a lubrificação da transmissão seja correta.
Dimensionamento
Método para cálculo das
transmissões
• O método apresentado a seguir é um método por etapas que visa
a determinação dos dados da transmissão de forma seqüencial:
• 1ª. Etapa: Determine:
• N = Potência a ser transmitida (HP)
• n1 = Rotação do eixo motor (RPM)
• n2 = Rotação do eixo movido (RPM)
• (Consideramos eixo motor o de maior rotação)
• C = distância entre centros (mm)
• N1 = Número de dentes da roda dentada motora
• N2 = Número de dentes da roda dentada movida
• i = relação de transmissão, onde:
Método para cálculo das
transmissões
• 2ª. Etapa: Potência de projeto:
• A potência de projeto é determinada a partir da potência a ser transmitida,
corrigida como segue:

onde:
Kc = fator de correção em função dos choques previstos na transmissão;
Método para cálculo das
transmissões
• 2ª. Etapa: Potência de projeto:

Kd = fator de correção em função do número de dentes da roda dentada menor:


Método para cálculo das
transmissões

• 3ª. Etapa: Escolha do passo da corrente:

• O gráfico seguinte indica tamanhos alternativos de corrente que


podem ser utilizadas para transmitir potência a uma velocidade
definida. Recomenda-se dimensionar a transmissão com base
nos dados para corrente simples, pois esta normalmente
possibilita uma transmissão mais econômica. Caso a corrente
simples não satisfaça às exigências impostas por limitações de
espaço, alta velocidade, suavidade de funcionamento e silêncio
da transmissão, deve-se utilizar a corrente dupla ou tripla de
menor passo possível.
• Quando a necessidade de potência a uma velocidade definida é
maior que a capacidade possibilitada por uma corrente simples,
pode-se usar uma corrente dupla ou tripla.
Método para cálculo das
transmissões
Método para cálculo das
transmissões
• 4ª. Etapa: Velocidade da Corrente
• Verifique se a velocidade da corrente não excede ao
recomendado nos itens anteriores
• 5ª. Etapa: Número de elos (E):
• Conhecendo-se
• -distância entre centros C
• -n°s de dentes N1 e N2
• -passo P
• Podemos calcular o número de elos:

Adote o valor E para a unidade par mais próxima. Quando, por


imposições específicas de projeto, o valor de E for ímpar,
devemos usar um elo de compensação.
Seleção de Correntes

• Duas polias ou carretos que rodam sem escorregar, com raios


R1(polia motora) e R 2(polia movida), e velocidades angulares n 1e
n2, a velocidade linear é:

1. Determinação da relação de transmissão

2. Determinação da velocidade linear


Seleção de Correntes
Calculo das forças numa transmissão
por correntes

• É importante conhecer-se a força tangencial, que é a força de


tração sofrida pela corrente durante a transmissão com correntes.

• Ft=P/V ou Ft=2Mt/D
• Onde:
• Ft= força tangencial em (N)
• P = Potência transmitida em (W)
• V = Velocidade de corrente em (m/seg)
• Mt = Momento torsor em (Nm)
• D = Diâmetro primitivo da roda em (mm)
• (Esta força deve ser inferior a resistência a tração média da tabela 4)
Velocidade linear

Onde:

V = Velocidade linear
N = N° de dentes da roda
P = Passo
N = RPM
Força atuante no eixo

• F = Ft + (2 x k0) x q x C

• Onde:
• F = Força atuante no eixo (N)
• Ft = Força tangencial (N)
• K0 = Fator de posição (adimensional)
• q = Peso da corrente (N/m)
• C = Distancia entre centros (m)
Posição da transmissões
Capacidade Transmissão de Potência
Fator de correção
Fator de serviço
Dimensões padronizadas Norma ANSI
Propriedades das correntes de roletes
Padrão da ASA
Exemplo de dimensionamento
Exemplo de dimensionamento

• Uma corrente é usada para transmitir 4kW (5,4 CV) de


potência entre uma roda, condutora, com 13 dentes e
300rpm de rotação e outra com 52 dentes . A distância
entre centros é igual a 460mm. O sistema trabalha sob
choques moderados 24 horas diárias e está montado
numa das posições recomendadas.
• Especificar a corrente ideal e determinar, também, a
força tangencial na corrente e a força atuante no eixo.
EXERCÍCIO – passo a passo:

• Tabela 1: determinação da corrente


• Tabela 2: correção do número de dentes (para rodas dentadas
com número diferente de 17)
• Tabela 3: Fator de correção de serviço
• Determinação do número de fileiras
• Relação transmissão
• Comprimento da corrente
• Força tangencial na corrente
• Força atuante no eixo
• Especificação da corrente
Solução

• Tabela 1: Capacidade Transmissão de Potência – (potência mais


próxima do informado – 4 kW) 300rpm 3,72 kW (17 dentes)
ANSI 60
• Tabela 2: Fator de correção para n° dentes 13 dentes kt = 0,70
3,72 x 0,70 = 2,6 kW / fileira ( 13 dentes)
• Tabela 3: Capacidade necessária da corrente choques
moderados 24h/dia ks = 1,4 4 kW(potência do motor) x 1,4 =
5,6 kW
• Número de linhas necessário para uma corrente

Numero de fileiras = Potência nominal x fator de serviço/


Fator de correção N° de dentes
Solução

N° fileiras:

Relação transmissão – frequência conduzida

75 rpm
Solução

• Comprimento:
Solução

Cálculo da velocidade periférica

V= 13 x19.05 x300/60 = 1,24

• Força tangencial:
Solução
Solução

• Força atuante no eixo:


• F = Ft + (2 x k0) x q x C

• q = valor tabela 4 x n° fileiras


• K0 = recomendado posição horizontal

• F = 3.230 + (2 x 4) x (14,59 x 3) x 0,46 F=3.391N

• Especificação: Corrente ANSI 60-3 com 82 passos


Exemplo de dimensionamento

• Um motor de 15 hp ( 11,8kW) funciona a 1160 rpm. Ele


movimenta uma árvore intermediaria que esta sujeita a
cargas de choque. A razão de velocidade deve ser de
cerca de 5.
• Qual a transmissão de corrente de roletes que deve ser
usada, admitindo um funcionamento de 8 horas por dia
de trabalho.
Solução

• Tabela 1: Capacidade Transmissão de Potência –


(potência mais próxima do informado – 11,8 kW)
1160rpm 9,03 kW (15 dentes) ANSI 60 15 dentes
arbitrado.
• Tabela 2: Fator de correção para n° dentes 15 dentes kt
= 0,85 onde 9,03 x 0,85 = 7,67 kW / fileira ( 15 dentes)
• Tabela 3: Capacidade necessária da corrente choques
severos 8h/dia ks = 1,7 11,8 kW(potência do motor)
x 1,7 = 20 kW
• Número de linhas necessário para uma corrente
Solução

N° fileiras:

=20/7,67 = 2,6

Escolher 3 fileiras

Z1= 15 i = 5 Z2 = 15 x 5 = 75 dentes

Rotação de Z2 = 1160/5 = 232 rpm roda conduzida


Solução

Como regra geral a distância entre centros das rodas dentadas não deve ser
inferior a 30 vezes o passo, nem superior a 60 vezes o passo.

Distancia entre centros arbitrada = 35 x 19,05 =668 mm


Passo 19,05 mm

L/P = 2 x 668/19,05 + 15+75/2 + (75-15)²/40x (668/19,05)


L/P = 70,13 + 45 + 2,56 = 118 elos

Especificação: Corrente ANSI 60-3 com 118 elos


Especificação da corrente de rolos

• Para a especificação da corrente de rolos mais


adequada, o projetista deve determinar:
• O número ANSI, que informa o tamanho da corrente,
• O número de correntes (simples, dupla, tripla, quádrupla
e etc.),
• O número de elos (comprimento).
• As tabelas apresentadas fornecem as dimensões
padronizadas das correntes de rolos.
Materiais de fabricação

• As correntes são normalmente fabricadas em aços especiais,


aço cromo-níquel, tratados termicamente têmpera e revenido,
com superfícies de apoio (pinos e buchas), endurecidos, para
aumentar a resistência à fadiga, ao desgaste e à corrosão
Lubrificação
Lubrificação

• As articulações onde falta o lubrificante desgastar-se-ão muito


rapidamente. Por outro lado, o atrito entre as articulações faz
crescer bastante a perda de energia sob a forma de calor, que se
traduz numa perda de potência e num rendimento fraco. O
lubrificante mais aconselhável é um óleo mineral puro com
viscosidade escolhida de acordo com a temperatura ambiente. Na
tabela seguinte indicam-se os tipos de óleos (classificação SAE)
em função da temperatura ambiente.
Lubrificação

Modos de lubrificação de correntes:


a) Manual;
b) Gota a Gota;
c) Banho de óleo;
d) Spray.
Lubrificação
Lubrificação
Lubrificação
Montagem
Montagem

• Na transmissão por corrente de rolo pode-se


voluntariamente determinar as disposições dos eixos,
porém se possível deve-se evitar as transmissões em
posição vertical. As figuras abaixo mostram os exemplos
favoráveis e desfavoráveis.

Disposições Favoráveis Disposições Desfavoráveis


Folga da Corrente

Para se obter uma melhor


duração da corrente é
necessário dar uma moderada
folga.
Normalmente a porcentagem
aproximada de folga entre S e I
(conforme figura abaixo) é de
2% em acionamentos
horizontais e 1% nos verticais
Alinhamento

Ajustar o desvio do alinhamento conforme a tabela abaixo:

Distância
centro a centro Tolerância (mm)
dos eixos

Até 1 metro +1
1 metro ~ 10
± C (mm)/1000
metros
Acima de 10
+ 10
metros
Exercício proposto

• Um motor de 10 hp funciona a 1750 rpm. Ele movimenta


uma árvore intermediaria que esta sujeita a cargas de
choque. A velocidade deve ser de cerca de 350rpm, na
máquina acionada.
• Qual a transmissão de corrente de roletes que deve ser
usada, admitindo um funcionamento de 18 horas por dia
de trabalho?

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