O Assistente Social No Atendimento À Violência Doméstica
O Assistente Social No Atendimento À Violência Doméstica
O Assistente Social No Atendimento À Violência Doméstica
Graduada em Servio Social pelo CEULP/ULBRA Centro Universitrio Luterano do Brasil-PalmasTO. Mestre em Servio Social pela Pontifcia Universidade Catlica de Gois PUC. Professora da
Fundao Universidade do Tocantins Unitins. E-mail: [email protected]
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A autora nos aponta que o Servio Social atuava junto aos trabalhadores no com uma
proposta caritativa de filantropia, e sim como uma profisso, porm, de forma assistencialista e
com aes corretivas que tenham por inteno a busca do consenso e conformidade dos
trabalhadores em relao ao sistema capitalista e a apropriao do lucro pelo capital.
Com o surgimento do desenvolvimentismo no Brasil, e a criao de inmeras
instituies, o Servio Social se legitima e se institucionaliza como uma profisso inscrita na
diviso sociotcnica do trabalho, ainda com a perspectiva de assistencialismo e favorecimento da
expanso do capital e industrializao. Segundo SILVA (2006, p. 24), a profisso vincula-se
criao e ao desenvolvimento das grandes instituies assistenciais, estatais, paraestatais e
autarquias, a partir da dcada de 40.
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que rompa com a atuao assistencialista, paliativa e determinada pela classe dominante. Para
Silva:
O Movimento de Reconceituao do Servio Social, no Brasil, passa por uma
dinmica, condicionada ao contexto histrico da sociedade e ao
amadurecimento terico, poltico e ideolgico dos assistentes sociais (SILVA,
2006, p. 83).
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comportamento dos prprios homens, assim deixando de lado a tradicional prtica profissional
de culpabilizar os usurios de seus servios pelos problemas sociais.
Silva afirma que:
O Movimento de Reconceituao vem, portanto questionar as estruturas
sociais, sugerindo um Servio Social com uma prtica vinculada s lutas e
interesses de classes populares. Ao se estabelecer a possibilidade do vnculo da
prtica do Servio Social com as classes populares, indica-se a perspectiva de
transformao social enquanto exigncia da prpria realidade social, dada a
situao de dominao e explorao poltico econmica em que vivem essas
classes. Tal perspectiva implica, para o Servio Social, colocar como horizonte
de sua prtica o movimento de transformao da prpria realidade. (SILVA,
2006, p. 89).
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Mediante o afirmado podemos entender que esse tipo de violncia est presente em
diversas classes sociais, pases e culturas, e a mulher geralmente mantm uma relao ntima com
o agressor. Segundo o Instituto Patrcia Galvo (2004), a cada segundo uma mulher agredida, os
ndices de violncia contra a mulher so em grau altamente elevado. Segundo Venturi e Recamn
(2004) dentre as violncias mais comuns destacam-se a agresso mais branda, que se apresenta
sob forma de tapas e empurres, ameaa mediante coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos
atirados etc. De acordo com esses mesmos autores 6,8 milhes de brasileiras, que se encontram
vivas, j foram espancadas pelo menos uma vez na vida.
A violncia contra as mulheres tem conotao de gnero, uma vez que este termo
utilizado para denominar as relaes construdas culturalmente entre homens e mulheres.
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Segundo Scott (1995), esta interpretao limita ou aprisiona o conceito de gnero aos papis
domsticos que so construdos na historia familiar. Os papis definidos na esfera familiar
designam o trabalho em mbito pblico para os homens e tarefas domsticas e papis maternais
como a criao dos filhos para as mes. Segundo essa autora h uma valorizao da virilidade em
detrimento da feminilidade, sendo assim, todos absorvemos esses papis, crianas mesmo criadas
em ncleos monoparentais absorvem essas associaes e apropriam esse sistema de
representao social. Esses apontamentos de Scott podem ser atribudos a forma como as
sociedades representam gnero, com o objetivo de construir os significados dos papis e relaes
sociais, e esse significado se traduz em regras e normas sociais de comportamento para homens e
mulheres.
Dessa forma, a representao de gnero, como toda identidade cultural construda por
meio de simbologismos, signos e representaes sociais. H sculos os homens esto
apreendendo e internalizando essa construo cultural, e em funo desse fato, cometem
violncia domstica contra as mulheres nos espaos privados como detentores do comando da
famlia, usam da fora fsica como forma absoluta de resolver conflitos domsticos. Essa
realidade secular posta no contexto mundial e brasileiro se perpetua mediante sculos de
privilgios adquiridos pelos homens com a construo de um status quo, que eleva o homem a
chefe de famlia. Segundo Saffioti (1995) a violncia de gnero estrutural, mulheres so
vitimizadas pela violncia masculina, e as regras sociais imputadas nas sociedades corroboram
com esse fenmeno.
As regras sociais ou comportamentos culturais so responsveis por determinar a vida
coletiva em sociedade, e a criao de instituies como a famlia. A famlia constitui-se numa das
instituies mais autoritrias e castradoras para algumas mulheres e crianas, o que acontece
dentro dos lares, esconde os horrores tpicos da violncia domstica e em torno da famlia se
ergue um muro de silncio difcil de ser rompido, o que impede a explicitao da violncia e a
ocorrncia das denncias.
Diferente da violncia que ocorre em mbito pblico e com pessoas variadas, a violncia
domstica, que ocorre no seio privado, apresenta sempre o mesmo perfil de vitima: a mulher
espancada, ou as filhas, ou abuso sexual contra mulheres e crianas da famlia. E a consolidao
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da famlia como estrutura da sociedade impenetrvel, constitui a esfera privada como um lugar
culturalmente propcio para que as relaes violentas constituam-se em rotina.
Saffioti afirma que:
Com efeito, o domiclio constitui um lugar extremamente violento para
mulheres e crianas de ambos os sexos, especialmente as meninas. Desta sorte,
as quatro paredes de uma casa guardam os segredos de sevcias, humilhaes e
atos libidinosos/estupros, graas posio subalterna da mulher, da criana
face ao homem e de ampla legitimao social da supremacia masculina
(SAFFIOTI, 1995, p.33).
A autora aponta um fato assustador, pois na medida em que o lar das mulheres deveria
ser um local de segurana, ele pode se transformar em um espao onde ocorrem sofrimentos e
crimes contra mulheres e meninas.
As vises e posicionamentos de subalternidade culturalmente construdos ao longo dos
anos pela sociedade machista fomentam a violncia domstica contra a mulher, uma vez que, a
subordinao impe a aceitao desse fenmeno por parte da maioria das mulheres vitimizadas,
que acabam por interiorizar essa condio sob peso da resignao construdo culturalmente.
Segundo Bourdieu (2005) o homem tem institudo de forma cultural ou atravs de leis
historicamente construdas a definio de um ser viril, e deve se internalizar o que o mundo
masculino considera qualidades indispensveis e indissociveis do universo msculo: a fora,
poderes e potencia sexual, que so naturalmente utilizadas para a dominao e sobreposio do
sexo feminino. Esse fato na maioria das vezes impede a vtima de romper o ciclo de vicissitudes
que ocorrem no seio intra-familiar, a mulher se sente enfraquecida psicologicamente diante de
seu agressor.
O medo fator constante entre as mulheres acometidas com o mal da violncia
domstica, e componente que impede a formao de uma identidade social emancipatria.
Constitui-se rotina, que a violncia contribua para que a mulher no consiga se perceber como ser
social possuidor de direitos, o medo colabora para aniquilar sua capacidade crtica, e fazer com
que a mulher entenda sua condio de vtima, de isolamento social. Ao contrrio da percepo, o
medo cria na mulher a baixo-auto estima, a vergonha, e o no auto-respeito, deixando graves
sequelas, no somente no corpo, mas principalmente na alma das mulheres. Conforme Saffioti
(2004), feridas no corpo podem ser tratadas com xito num grande nmero de casos, todavia as
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Essa submisso, apontada pela autora e exigida pelos homens em relao s mulheres, foi
responsvel pela perpetuao desse fenmeno que ocasionou a inibio e a demora por parte das
mulheres em expor esse grave problema social que as aflige. O esforo, no sentido de combater
esse crime, ocorre quando a luta pela erradicao a violncia no final dos anos 70 incorporada a
luta dos movimentos feministas, dessa forma a militncia passa a tornar pblico o debate sobre
esse fenmeno.
No Brasil, as respostas sociais violncia contra a mulher surgiram nos anos 80,
conquistadas por meio das reivindicaes provenientes da atuao do movimento feminista. Essa
categoria conseguiu chamar ateno das autoridades para este problema, fazendo surgir as
primeiras polticas pblicas em combate violncia contra a mulher. As primeiras conquistas
foram institudas, sobretudo, nas reas ligadas segurana e justia. At a dcada de 80 as
polticas pblicas de combate violncia contra mulher eram praticamente inexistentes. Segundo
Campos:
A ausncia da perspectiva de gnero no direito responsvel pelo
encobrimento da violncia domstica contra mulheres (violncia conjugal)
como uma violao dos direitos humanos, com a conseqente negao, por
parte dos operadores do direito, dos respectivos tratados internacionais
(CAMPOS, 2007, p.137).
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imediatamente foram criadas mais 152, mais da metade delas no Estado de So Paulo e as outras
principalmente em capitais de outros Estados.
Nesse contexto, segundo Dilogos Sobre Violncia de Gnero (2003), foi muito positivo
o impacto causado pela implantao das delegacias na viabilizao do combate violncia
domstica e no aumento das denncias, mas as delegacias tambm tm seus limites: se operadas
de forma isolada e sem qualificao de seus integrantes para o atendimento especializado
dispensado mulher vtima, levam a um atendimento que provoca a rota crtica - exposio da
vtima, novas agresses, isolamento social, constante deslocamento, visando fuga do agressor,
provocados pela debilidade no sistema de proteo. Ainda hoje, a maioria das delegacias de
polcia no tem em seu quadro funcional um profissional do Servio Social.
A lei brasileira demorou muito a privilegiar o combate violncia domstica, a condio
de dominao do homem sempre esteve amparada legalmente por meio de leis e cdigos civis,
como por exemplo, o Cdigo Civil de 1916, que pode ser considerado a verdadeira expresso dos
costumes e padres morais patriarcais. Na legislao do Cdigo Civil de 1916, o poder era
exercido somente pelo pai, que tinha direitos absolutos sobre toda a famlia. Esse cdigo vigorou
at 10 de janeiro de 2002, o que contabiliza 86 anos de leis que vigoraram e aliceraram a
superioridade masculina de forma legalmente reconhecida no pas.
At o ano de 2006 no Brasil no se tinha uma lei especfica de combate violncia
domstica, as denncias eram julgadas pela Lei dos Juizados Especiais Civis e Criminais N
9.099/1995, mas a questo de essa lei no ser de ordem especfica para o combate violncia
domstica, provocava inmeros problemas em relao punio adequada para esse tipo de
crime. A lei no previa priso ao agressor, mas penas alternativas como o pagamento de cestas
bsicas e servios comunitrios, essas medidas tomadas pelo poder judicirio banalizavam a
questo da violncia e contribuam para agravar e perpetuar as agresses. Outra lei que podemos
apontar como ineficiente no combate violncia contra a mulher a Lei N 10.224/01, que
dispunha sobre o crime de assdio sexual. Campos afirma sobre essa lei que:
Esses dois dispositivos penais tm penas significativamente baixas e, na prtica,
no se tem conhecimento de que algum tenha sido punido por crime de
violncia domstica. A lei n 9.099/1995 vinha sendo aplicada irrestritamente a
esses casos. Portanto a suposta demanda criminalizante feminista, na
verdade, no impactou significativamente o sistema de justia criminal capaz de
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violncia domstica, preciso apreender que a profisso atua embasada em trs dimenses: a
dimenso tico poltica, a dimenso terico metodolgica e a dimenso tcnico operativa.
A dimenso tico-poltica tem orientado a profisso a exercer um papel no sentido de
orientar as mulheres discutindo com estas seus direitos, e se posicionando a favor da luta por
polticas que venham a suprir as necessidades reais das vtimas desse mal. Segundo Lisboa e
Pinheiro (2005) o Cdigo de tica permite ainda a esse profissional uma postura de compromisso
haja visto que, o Cdigo de tica da profisso tem sido um marco orientador para a interveno
dos assistentes sociais, at porque esse aporte determina a postura que os profissionais devem
assumir perante os usurios em seus onze princpios fundamentais.
A dimenso terico-metodolgica tem como objetivo iluminar a prtica profissional,
medida que subsidia o profissional para a criao de estratgias para o enfrentamento das
demandas postas nesta rea. Segundo IAMAMOTO (2000, p.53), a apropriao da
fundamentao terico-metodolgica caminho necessrio para a construo de novas
alternativas no exerccio profissional.
A dimenso tcnico-operativa instrumentaliza o profissional do Servio Social para a
atuao e interveno junto s demandas apresentadas. O conjunto de instrumentais utilizados
pelos assistentes sociais variado, mas para escolher corretamente qual instrumental ir auxili-lo
para a interveno, o assistente social deve articular sua escolha s dimenses terica e ticopoltica. Isso se faz necessrio, devido o cotidiano profissional ser um espao que impe limites,
oportunidade e desafios ao assistente social, fazendo com que a reflexo, a investigao e a
criticidade sejam alguns dos principais elementos utilizados para articular essas dimenses.
Segundo Lisboa e Pinheiro (2005), os instrumentais tcnicos operativos que so utilizados na
atuao profissional do assistente social no atendimento s vtimas de violncia domstica so:
entrevista, visita domiciliar, reunies em grupo, equipe multiprofissional, documentao,
relatrios, parecer social, planejamento de programas, projetos, construo de indicadores,
pesquisa, articulao em rede.
Para o manuseio desses instrumentais, a utilizao da tica profissional e o
posicionamento tico poltico so fundamentais no sentido de estabelecer estratgias que possam
responder s demandas e criar uma identidade profissional que inspire o respeito e compromisso
no combate violncia domstica. O instrumental entrevista exercita a tica, pois exige do
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profissional que escute os problemas apresentados sem fazer julgamentos de valores, sempre
mantendo uma relao de respeito com a usuria de seus servios. Nas reunies, a postura tica e
o projeto tico poltico so fundamentais, medida que o profissional tem nesse instrumental a
possibilidade de contribuir para aliviar as angstias nas discusses, e construir o fortalecimento
das mulheres por meio da socializao das informaes acerca dos direitos sociais e os
encaminhamentos que podem ser realizados pelos profissionais.
Outros instrumentais que exigem a tica profissional por parte dos assistentes sociais so:
documentao e a elaborao de relatrios, onde se pontuam as situaes de risco e
vulnerabilidade como as mulheres e seus filhos se encontram. E ainda o parecer social, que
viabiliza os direitos sociais necessrios s mulheres para o rompimento com as situaes
violentas. Ressaltando que a tica um instrumento de compromisso profissional e pessoal do
Assistente Social, levando em conta que, segundo Lisboa e Pinheiro (2005), as condies
institucionais de trabalho do assistente social nem sempre so favorveis e tem oramento
reduzido, e as intervenes nas situaes violentas sempre causam desgaste fsico e psicolgico
nos profissionais. Dessa forma, aos assistentes sociais cabe a clareza de saber se apropriar dos
instrumentais de forma correta, e fazer uma ponte com as orientaes terico-metodolgicas,
sempre pautadas no projeto tico-poltico da profisso, a fim de na atuao junto s vtimas de
violncia domstica poder estimular a denncia, esclarecer os direitos, incentivar o registro da
queixa, orientar sobre os exames de corpo delito, realizar dinmicas e reunies para resgatar a
auto-estima, elaborar pareceres, encaminhar as vtimas aos programas assistenciais e tambm para
as aes da rede de sade, e por fim exercitar o trabalho em rede nos diversos tipos de
atendimento necessrios mulher vtima de violncia domstica.
CONCLUSO
A profisso do Servio Social na America Latina e no Brasil tem uma trajetria histrica e
dinmica, o exemplo disso, que a atuao profissional reestruturou-se conforme o
amadurecimento da profisso e sua compreenso da realidade social em que estava inserida. A
ruptura com os ditames da classe dominante, e o firmamento de um compromisso com a classe
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que vive do trabalho, possibilitou profisso a elaborao de um Cdigo de tica pautado nos
valores de liberdade, democracia, justia social, respeito e defesa das minorias.
Essa opo pela tica e por uma postura poltica comprometida com o combate
desigualdade construiu uma identidade profissional respeitada, requisitada e necessria s diversas
polticas pblicas sociais implementadas pelos governos em todas as reas e esferas
governamentais.
Esse fato abriu uma possibilidade de leques de atuao para essa profisso, inclusive no
combate violncia contra a mulher. Por ser um problema social, antigo, grave, delicado e
perverso, essa interveno exige do profissional uma orientao tica que eleja: a democracia, a
defesa das minorias, a luta por uma igualdade na orientao dos sexos, o respeito pelas mulheres,
a explicitao da questo de gnero etc.
necessrio ao profissional assistente social, que atua no combate violncia contra a
mulher, descobrir alternativas e possibilidades para uma atuao que enfrente todos os desafios
postos a essa rea, decifrando as situaes apresentadas, capacitando-se para o trabalho com as
mulheres, trabalhado para a transformao no modo das condies de vida, na cultura de
subalternidade imposta s mulheres, participando das discusses sobre a questo da violncia
contra a mulher, organizando eventos na rea, militando nos conselhos objetivando que o
governo priorize as polticas pblicas de combate violncia em sua agenda. Sem, contudo
esquecer a trajetria histrica que atribui a identidade profissional conquistada pela categoria, e
que se encontra explicitada nos onze princpios fundamentais do Cdigo de tica profissional do
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