Afetividade e Aprendizagem PDF
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3. Educao
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
A Deus, o Rei da minha vida, por ter me dado a graa de mais uma vitria e realizao
pessoal, por estar comigo em cada momento, guiando-me, orientando-me, dando-me
foras e conforto.
A nossa Senhora, me rainha, que por sua intercesso, fui ouvida e hoje estou aqui
alcanando mais uma graa na minha vida.
A minha me Josilda, aquela que a minha melhor amiga e um presente dado por
Deus, meu porto seguro, que me apia a cada deciso, que acredita em mim que est do
meu lado vivendo comigo minhas alegrias e minhas decepes, que enfrenta um
batalho para me ver feliz.
Ao meu filho Nicolas Francisco, que muitos pensaram que ia me fazer desistir do curso
e, ao contrrio, impulsionou-me a dar o meu melhor, por mim e por ele.
A minha v Lourdes, que eu amo tanto e faz tudo por mim, que est ali sempre
preocupado com o meu bem estar, e disposta a ajudar.
A meu pai Jos Dantas, que junto a minha me, sempre muito sbio, orientou-me a
seguir o melhor caminho.
Ao meu irmo Adriano que faz parte da minha histria.
As minhas amigas, que sempre se alegraram com minha vitria, Luzienni, Thaylanny,
Lynda, Joelma, Alane, Karlnia, Edilanea, Luciana e Liliane.
Aos professores do Curso de Pedagogia que, cada um do seu jeito, ensinou-me algo a
mais.
A Professora Mnica, minha orientadora que me ajudou com muito carinho, sabedoria e
competncia na concluso desse trabalho.
E a todos os outros que passaram em minha vida e que, com uma palavra amiga, ou um
gesto afetuoso, fez-me acreditar ainda mais nas minhas potencialidades.
SUMRIO
INTRODUO.............................................................................................................. 9
2. METODOLOGIA.................................................................................................. 19
CONSIDERAES FINAIS.................................................................................... 20
REFERNCIAS......................................................................................................... 21
Resumo
A escolha da presente temtica se justifica pelo meu interesse no trabalho com crianas
que apresentam dificuldades no seu desempenho escolar, devido a problemas de relao
social, crianas que possuem comportamentos agressivos, inesperados, de rebeldia, e
insatisfao em sala de aula. Todo esse interesse surgiu aps as vivncias e observaes
de Estgio na prtica escolar, quando pude perceber que a afetividade precisa ser
trabalhada tanto dentro como fora da escola; ela deve comear em casa e se fortalecer
na escola pelo carinho e ateno que o professor deve passar para seu aluno.A
aprendizagem na escola to importante quanto a que recebemos em casa. A escola
uma importante fonte de cuidados a criana e ela que vai estabelecer na vida do
educando a porta do saber, aprendendo lies do dia a dia e lies sobre a vida de modo
geral para torn-la uma pessoa consciente e tambm para no sofrer mais tarde
frustraes com o mundo social que espera por ela. Tal fato tornar essa criana uma
pessoa com esprito de coletividade, responsabilidade, empatia e capacidade de resolver
conflitos pessoais.
Abstract
The choice of this theme is justified by my interest in working with children who have
difficulties in school performance, due to problems of social relationships, children who
are aggressive, unexpected, of rebellion and discontent in the classroom. All this interest
arose after the internship experiences and observations in school practice, when I
realized that affection needs to be addressed both within and outside the school, it must
begin at home and in school to strengthen the care and attention that the teacher must
pass for your student.Learning in school is as important as we get home. The school is
an important source of child care and it's going down in life by educating the door of
knowledge, learning lessons from day to day and lessons about life in general to make it
a conscious person and also not suffer later frustrations with the social world that awaits
her. This fact makes that person a child with a spirit of community, responsibility,
empathy and ability to solve personal conflicts.
Introduo
J ouvimos muito falar que educao comea em casa, mas na escola que
muitos vo entender o que educao, bons professores no podem projetar uma
educao voltada apenas para a classe dos que possuem tudo em casa, h aqueles mais
necessitados que precisem e procuram algo alm do saber, um olhar carinhoso, ou um
gesto afetuoso que no encontram em casa e esperam receber de seu professor.
Precisamos, portanto, de uma educao que consiga viabilizar as necessidades e
dificuldades de todos, tanto do aluno que encontra tudo em casa, quanto ao que no
encontra nada, nem comida e nem amor.
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O educador olha alm das dificuldades dos seus alunos, tentando investigar
quais as causas que desmotivam seu aluno na sala de aula; inicialmente, quando percebe
que ele pode ento comear conversando com os pais, notificando a escola para que
haja uma boa relao entre escola, aluno, famlia e aprendizagem.
Hoje, o mundo ensina tudo. So muitas informaes, muitas cobranas, muitas
frustraes, que acabam sendo adquiridas pela facilidade e oportunidade que a criana
hoje tem, e quando recebem um no acabam se tornando revoltados por viverem no
mundo sem limites e quando isso os acontece precisam de ajuda, diante de tantas
informaes expostas pela TV, internet, entre outros meios disponveis, a criana j no
entra com poucos conhecimentos e sim com muitos e sua maior carncia j no apenas
aprendizagem e sim afeto, ateno que no recebem em casa, carinho que j nem sabe o
quanto bom, uma serie de acontecimentos fatores que levam a torn-los frios,
agressivos, rancorosos sem preocupao nenhuma de passar afeto j que no recebem.
Vygotsky (1989, pp. 6-7) afirma que o pensamento tem sua origem na esfera da
motivao, a qual inclui inclinaes, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoo,
A separao do intelecto e do afeto, diz o autor, enquanto objeto de estudo, uma das
principais deficincias da psicologia tradicional. Para ele, cada ideia contm uma atitude
afetiva transmutada com relao ao fragmento de realidade a que se refere. Permite-nos
ainda seguir a trajetria que vai das necessidades e impulsos de uma pessoa at a
direo especfica tomada por seus pensamentos, e o caminho inverso, a partir de seus
pensamentos at o seu comportamento e a sua atividade.
O educador, ento, com seu papel essencial, precisa se aproximar do aluno,
dando espao e oportunidade para que o aluno conte sua histria, fale sobre suas
carncias, pois, dessa forma, o aluno vai aos poucos se sentindo notado, respeitado. H
que se ressaltar que assim que funciona todo ser humano: sente-se importante quando
algum se interessa por sua historia. O aluno v seu professor como um espelho a ser
seguido agora imaginem seguir algum que no se importa com os outros, que parece s
mais uma maquina de informaes, o mundo est cheio dessas mquinas que s
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informam que s cobram que s criticam o que as crianas esto precisando um toque
a mais aprendizagem e afeto.
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seus objetivos. Com a criana no diferente, ela precisa ser estimulada desde cedo, a
autoestima precisa de ser construda e o professor exerce papel fundamental para que
isto acontea. As emoes, para Wallon, tm papel preponderante no desenvolvimento da
pessoa. por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral so
manifestaes que expressam um universo importante e perceptvel, mas pouco estimulado
pelos modelos tradicionais de ensino.
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nas suas conversas e brincadeiras, esto representando, no seu mundo de fantasia, o
modo de seus de pais, e at a maneira de falar, gesticular ou de se comportar a mesa so
reproduzidos pelas crianas como se estivessem sendo seu pais. Os filhos tm seus pais
como uma imagem do que certo e errado, do que podem ou no fazer,por isso no
adianta um pai falar no faa isso, se ele faz, o que vai ensinar os filhos a teoria
envolvida na prtica e no apenas a teoria.
Cada criana possui suas dificuldades e facilidades, sua forma de estudar, de
entender e de se relacionar. O art. 4 estatuto da Criana e do Adolescente diz dever
da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com
absoluta prioridade, efetivao dos direitos referentes vida, a sade a alimentao, a
educao, ao esporte, ao lazer, a profissionalizao, a cultura, a dignidade, ao respeito,
liberdade e a convivncia familiar e comunitria". (ECA ,2005 ,p.13)Os pais precisam
aprender a conhecer seus filhos, precisam participar do seu desenvolvimento na escola
procurando solues. Ainda existem educadores e pais que priorizam o conhecimento,
apenas o conhecimento, sem dar importncia na relao de afetividade com o aluno,
pois ainda so influenciados pela educao tradicional, outros por menosprezarem a
importncia desta relao de afetividade para a aprendizagem acreditando talvez que
no faa diferena na vida das crianas. O professor, como j destacamos, precisa ter a
paixo de ensinar para que o aluno tenha a paixo de aprender, por isso, o afeto precisa
ser compartilhado. O afeto entre as pessoas muito mais importante do que qualquer
outra coisa e atravs do amor que muitos problemas podem ser solucionados e se pode
construir um futuro melhor, com pessoas melhores cheias de conhecimentos e afetos, a
criana tem admirao pelo professor e a tendncia ser imit-lo, o que aumenta a
responsabilidade do educador em suas aes.
No mundo capitalista e individualista em que vivemos, onde pais precisam se
dedicar intensamente ao trabalho, a instituio familiar virou algo sem importncia. O
desenvolvimento emocional do ser humano formado nos primeiros anos de vida e se
os pais derem a seus filhos pouca ateno, pouco amor, e pouca dedicao durante a
infncia, ser difcil, se no impossvel, modific-lo mais tarde.
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independentes, isto que originam esse rendimento escolar podem ser o nvel mental,
nvel socioeconmico, nvel de escolaridade dos pais, profisso dos pais e etc.
A criana aprende o tempo todo, mas no necessariamente aquilo que os pais
tentam ensinar de forma intencional. A relao de aprendizagem nem sempre direta:
nem tudo que se ensina, se aprende, e s vezes aprendem-se coisas que no se
pretendem ensinar.
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educadora e teve esperanas e acreditou que podia fazer algo melhor do que sua
realidade por aquelas crianas.
vivenciamos na
creche, a escola era limpa tinha uma estrutura bacana, a sala que ainda no tinha
estagirios era a do terceiro ano foi na qual eu fiquei, quando cheguei a porta deu para
perceber que no era nada fcil l d com aquelas crianas, elas conversavam
muito,gritavam,viravam as costas para professora e, segundo professora, s no fazem
pior porque ela falo srio com eles.
Na hora do intervalo, conversamos um pouco com ela e a perguntei como fazia
para ajudar na aprendizagem daquelas crianas,ela disse difcil,mas eu me empenho
falo srio com eles, tento reforar na leitura deles que muitos que tem bastante
dificuldades,a escola recebe algumas estagiarias do curso de magistrio que do reforo,
esse reforo era para ser para as crianas que possuem mais dificuldades, na hora de
escolher incrvel todos torcem para ir, e a professora acaba mandando os mais danados
e d para v no rosto dela o alivio.
Em outro dia, quando voltamos, vivenciamos a realidade daquela professora:
demos aula em seu lugar e como ramos novidade, os alunos ficaram atentos por
alguns minutos; comeamos nos apresentando e pedi a eles que se apresentassem e
falassem o que queriam ser no futuro, um disse eu quero ser vendedor de picol, outro
eu quero ser bandido, outro disse eu quero ser vigia, impressionada, eu perguntei o
porque cada um queria ser aquilo,e a resposta de uns era q achava bonito, a resposta de
outros meu pai faz isso, quero fazer tambm, pedi a professora que me falasse um pouco
sobre a vida daquelas crianas, ela disse so crianas humildes,que enfrentam uma
realidade difcil,elas possuem muitas dificuldades na aprendizagem,mais infelizmente
no podemos mudar a realidade deles.Me pareceram palavras de to poucas esperanas
daquela professora que me entristeceu em saber que existem muitas iguais a ela que no
lutam por uma melhoria de vida dos seus alunos. Com diz Gadotti (2003, p.71):
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2.METODOLOGIA
alunos
professores que
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CONSIDERAOES FINAIS
Este trabalho teve como principal objetivo investigar a relao afetiva entre
professor e aluno em sala de aula por meio de experincias de estgios e estudo tericos.
Investiguei por meio dele quais as influencias do afeto no desenvolvimento da criana,
tanto no meio acadmico como de meio familiar.
A afetividade uma base slida que fortalece o desenvolver da criana, para futuros
cidados mais amorosos, menos agressivos, menos traumticos, mais sociveis, com
mais facilidade de se manter no meio social. Com base nos estudos realizados fica claro
que o afeto sem duvida muito importante a vida de todo ser humano principalmente na
infncia onde a criana se espelha no adulto, sejam seus pais, ou seja, seu professor.
Durante toda nossa vida, os fatos e acontecimentos vividos por ns sero nossas
experincias de vida e passaro a fazer parte de nossa conscincia. Dos fatos e
acontecimentos teremos lembranas e sentimentos, assim como tambm teremos
lembranas desses sentimentos, e vamos ento lembrar no apenas das nossas
experincias de vida, mas tambm lembraremos se elas foram agradveis ou no,
prazerosas ou no.E tudo comea na primeira fase da vida onde os pensamentos esto
sendo formado,onde o que amor,respeito esto sendo descoberto e vivido.
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REFERENCIAS
NOVA ESCOLA Edio 246, Outubro 2011. Ttulo original: O que afeta a criana
SZYMANZKY,Heloisa.
relao
famlia/escola:desafios
pesperctivas.
Braslia:Plano editora,2003.