Este documento descreve a deliberação do Instituto dos Registos e do Notariado, IP sobre a revisão da regulamentação dos períodos de funcionamento e atendimento dos serviços e do horário de trabalho dos trabalhadores. Foi aprovado um novo regulamento interno que estabelece os períodos de funcionamento entre as 8h e 20h e de atendimento ao público entre as 9h e 18h nos serviços centrais e entre as 9h e 17h nos serviços de registos e notariado, bem como horários de trabalho flexíveis e por turnos de acordo com
Este documento descreve a deliberação do Instituto dos Registos e do Notariado, IP sobre a revisão da regulamentação dos períodos de funcionamento e atendimento dos serviços e do horário de trabalho dos trabalhadores. Foi aprovado um novo regulamento interno que estabelece os períodos de funcionamento entre as 8h e 20h e de atendimento ao público entre as 9h e 18h nos serviços centrais e entre as 9h e 17h nos serviços de registos e notariado, bem como horários de trabalho flexíveis e por turnos de acordo com
Este documento descreve a deliberação do Instituto dos Registos e do Notariado, IP sobre a revisão da regulamentação dos períodos de funcionamento e atendimento dos serviços e do horário de trabalho dos trabalhadores. Foi aprovado um novo regulamento interno que estabelece os períodos de funcionamento entre as 8h e 20h e de atendimento ao público entre as 9h e 18h nos serviços centrais e entre as 9h e 17h nos serviços de registos e notariado, bem como horários de trabalho flexíveis e por turnos de acordo com
Este documento descreve a deliberação do Instituto dos Registos e do Notariado, IP sobre a revisão da regulamentação dos períodos de funcionamento e atendimento dos serviços e do horário de trabalho dos trabalhadores. Foi aprovado um novo regulamento interno que estabelece os períodos de funcionamento entre as 8h e 20h e de atendimento ao público entre as 9h e 18h nos serviços centrais e entre as 9h e 17h nos serviços de registos e notariado, bem como horários de trabalho flexíveis e por turnos de acordo com
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4
Dirio da Repblica, 2. srie N.
69 8 de abril de 2014 9611
Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. Deliberao n. 886/2014 O Instituto dos Registos e do Notariado, IP um instituto pblico, integrado na administrao indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, que se rege pelo disposto no Decreto -Lei n. 148/2012, de 12 de julho e pela Portaria n. 387/2012, de 29 de novembro, que aprovou os Estatutos atualmente em vigor. Face s alteraes em matria de organizao e durao do tempo de trabalho, que se verificaram na sequncia da entrada em vigor da Lei n. 59/2008, de 11 de setembro e, mais recentemente, da Lei n. 68/2013, de 29 de agosto, bem como do regime decorrente do acordo coletivo de trabalho n. 1/2009, de 28 de setembro de 2009 e respetivo regula- mento de extenso, nos termos do previsto nos artigos 378. a 381. do RCTFP e do acordo coletivo de trabalho n. 3/2010, de 15 de junho de 2010, considera -se relevante proceder a uma reviso da regulamentao dos perodos de funcionamento e atendimento dos servios do IRN, IP e bem assim do horrio de trabalho dos seus trabalhadores, de molde a ajust -la ao regime legal assinalado e com o intuito de facilitar o seu conhecimento e aplicao. Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 115. e 132. do RCTFP e efetuada a consulta s organizaes representativas dos trabalhadores, no uso da competncia conferida pela alnea g) do n. 1 do artigo 21. da Lei n. 3/2004, de 15 de janeiro, aprovado o regulamento interno do perodo de funcionamento e atendimento dos servios do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. e do horrio de trabalho dos respetivos trabalhadores, anexo presente deliberao e do qual faz parte integrante. 27 de maro de 2014. O Presidente do Conselho Diretivo, Antnio Lus Pereira Figueiredo. Regulamento interno do perodo de funcionamento e aten- dimento dos servios do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. e do horrio de trabalho dos respetivos trabalhadores. CAPTULO I Disposies Gerais Artigo 1. Objeto e mbito O presente regulamento estabelece os perodos de funcionamento e de atendimento dos servios do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P., adiante designado por IRN, IP, bem como os regimes de prestao de trabalho e os horrios dos respetivos trabalhadores, nos termos do dis- posto nos artigos 115. e 132. do Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas, doravante designado por RCTFP, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de setembro. Artigo 2. Princpios gerais e legislao aplicvel Aos trabalhadores do IRN, IP aplicam -se os princpios gerais da Ad- ministrao Pblica, o RCTF e respetivo regulamento, aprovados pela Lei n. 59/2008, de 11 de setembro e demais legislao e instrumentos de regulamentao coletiva aplicveis, nomeadamente, os Acordos Coletivos de Trabalho n. 1/2009 (publicado na 2. srie do Dirio da Repblica n. 188, de 28 de setembro de 2009) e respetivo Regulamento de Extenso n. 1 -A/2010, de 2 de maro (publicado na 2. srie do Dirio da Repblica n. 42, de 2 de maro de 2010) e n. 3/2010 (publicado na 2. srie do Dirio da Repblica n. 114, de 15 de junho de 2010), bem como o presente regulamento. CAPTULO II Organizao e durao do tempo de trabalho Artigo 3. Perodo de funcionamento e de atendimento 1 Entende -se por perodo de funcionamento, o intervalo de tempo dirio durante o qual os servios do IRN, IP podem exercer a sua ati- vidade. 2 O perodo de funcionamento dos servios do IRN, IP decorre entre as 8 e as 20 horas, nos dias teis, podendo abranger tambm o sbado, quando as especificidades inerentes ao servio prestado assim o imponham. 3 Entende -se por perodo de atendimento, o perodo durante o qual os servios se encontram abertos para atendimento ao pblico. 4 Nos servios centrais, com exceo dos servios do Depar- tamento de Identificao Civil, o perodo de atendimento ao pblico decorre das 9 s 18 horas. 5 Nos servios de registos e de notariado do IRN, IP, em regra, o perodo de atendimento ao pblico decorre, ininterruptamente, das 9 s 17 horas. 6 Por deliberao do Conselho Diretivo do IRN, IP, e sempre que as especificidades resultantes da natureza dos servios prestados, o volume de servio ou outras circunstncias atendveis o justifiquem, podem ser fixados perodos de atendimento ao pblico diversos dos indicados nos nmeros anteriores. Artigo 4. Durao do trabalho 1 A durao semanal do trabalho de quarenta horas, distribudas por um perodo normal de trabalho dirio de oito horas, em regra, de segunda a sexta -feira, sem prejuzo da existncia de regimes legalmente estabelecidos, ou de instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho que prevejam durao inferior. 2 Salvo nos casos previstos em instrumentos de regulamentao coletiva, os trabalhadores no podem prestar mais de cinco horas con- secutivas de trabalho. 3 Sem prejuzo do disposto em instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho, o perodo normal de trabalho obrigatoriamente interrompido por um intervalo de descanso no inferior a uma hora nem superior a duas. 4 Em cada dia de trabalho no podem ser prestadas mais de dez horas de trabalho, sendo garantido aos trabalhadores um mnimo de descanso de onze horas seguidas entre dois perodos dirios de trabalho consecutivo, salvo nas situaes legalmente previstas. Artigo 5. Regimes de trabalho especiais A requerimento do trabalhador e por deciso do rgo mximo do servio, podem ser fixados horrios de trabalho especficos, a tempo parcial ou com flexibilidade, nomeadamente: a) Nos termos legalmente previstos para a proteo da parentali- dade; b) Nos termos legalmente previstos para a organizao do tempo de trabalho do trabalhador estudante; c) Nas situaes de trabalho a tempo parcial, descritas nos artigos 147. e 148. do RCTFP; d) Horrio especfico, cuja durao no seja inferior a oito horas dirias de trabalho, salvo se outro perodo normal de trabalho resultar de instrumento de regulamentao coletiva aplicvel; e) Nas condies previstas em instrumentos de regulamentao co- letiva aplicveis. Artigo 6. Modalidades de horrio de trabalho 1 Nos termos previstos na lei e nos instrumentos de regulamentao coletiva aplicveis, no IRN, IP so praticadas as seguintes modalidades de horrio de trabalho: a) Horrio rgido; b) Horrio flexvel; c) Trabalho por turnos; d) Jornada contnua. 2 A adoo das modalidades de horrio referidas no nmero ante- rior, bem como de outras previstas em instrumento de regulamentao coletiva, no pode afetar a organizao, nem o eficaz e regular funcio- namento do rgo ou servio. Artigo 7. Horrio rgido 1 O horrio rgido exige o cumprimento da durao semanal de trabalho e reparte -se em dois perodos dirios, com horas de incio e de termo fixos e separados com um intervalo de uma hora de descanso. 2 Por regra, as horas de incio e termo so, respetivamente, 9 e 18 horas e o perodo de descanso, de 1 hora, decorrer entre as 12 e as 14 horas, de acordo com as necessidades do servio. 3 Esto sujeitos a esta modalidade de horrio os trabalhadores dos servios de registos e de notariado do IRN, IP, para os quais no se encontre previsto regime diferente. 9612 Dirio da Repblica, 2. srie N. 69 8 de abril de 2014 4 Cumprem, ainda, em regra, esta modalidade de horrio de tra- balho os trabalhadores que, consoante as caractersticas dos servios ou atividades a cujo desempenho se encontram afetos, asseguram generica- mente o apoio aos servios, nomeadamente, mediante receo e entrega de correspondncia e expediente, execuo de tarefas elementares, como o controlo de entrada e sada de pessoal estranho aos servios, acompa- nhamento de visitantes e transporte de pessoas e bens. 5 Nesta modalidade de horrio, pode haver uma tolerncia, no superior a 15 minutos, reportada ao incio ou final da prestao, a com- pensar no prprio dia, ou no dia seguinte, aplicando -se aqui, com as necessrias adaptaes, o disposto no n. 1 do artigo 19. do presente regulamento. 6 Os atrasos no incio da prestao de trabalho, bem como o seu termo antecipado, com uma durao superior tolerncia do origem a faltas injustificadas, contabilizando -se, para esse efeito, o cmputo dos incumprimentos parciais que se verifiquem ao longo do ano, at perfazer o limite de oito horas, sem prejuzo do disposto no artigo 193. n. 2 do RCTFP ou da justificao de tais ausncias nos termos legais. 7 Os atrasos reiterados no incio da prestao de trabalho so suscetveis de configurar violao do dever de pontualidade. Artigo 8. Horrio flexvel 1 O horrio de trabalho flexvel permite aos trabalhadores gerir os respetivos tempos de trabalho e a sua disponibilidade, escolhendo as horas de entrada e sada, nos termos dos nmeros seguintes. 2 A prestao de servio pode ser efetuada entre as 8 e as 20 horas, com dois perodos de presena obrigatria (plataformas fixas): das 10 s 12 horas e das 14 horas e 30 minutos s 16 horas e trinta minutos. 3 A interrupo obrigatria de trabalho dirio no pode ser inferior a uma hora, nem superior a duas horas, devendo verificar -se no perodo compreendido entre as 12 horas e as 14 horas e trinta minutos. 4 O registo de sada e de entrada para a interrupo obrigatria de trabalho dirio por perodo inferior a uma hora, ou a falta de registo, implica o desconto do perodo de descanso correspondente a uma hora. 5 O horrio das plataformas poder ser alterado em funo das caractersticas do servio ou das atividades a que os trabalhadores se encontrem afetos ou do disposto em instrumento de regulamentao coletiva aplicvel. 6 Por dia, no podem ser prestadas mais de dez horas de trabalho. 7 Os trabalhadores no podem ausentar -se do servio nos perodos de presena obrigatria (plataformas fixas), sob pena de marcao de falta a justificar nos termos legais, exceto quando se encontrem em servio externo, em formao profissional, dispensados de comparecer ao servio ou em outra situao contemplada na lei. 8 As ausncias do servio nos perodos de presena obrigatria (plataformas fixas) que no sejam passveis de justificao, no so suscetveis de compensao e do origem marcao de falta, nos termos da legislao aplicvel. 9 O cumprimento da durao do trabalho tem por referncia uma aferio mensal, pelo que o saldo dirio dos dbitos e crditos individuais transportado para o dia seguinte, at ao termo de cada perodo mensal. 10 O saldo positivo apurado no termo de cada ms, e que no seja considerado como trabalho extraordinrio, transita para o ms seguinte, at ao limite da durao mdia diria de trabalho. 11 O saldo negativo, apurado no termo de cada ms, implica o registo de uma falta, por cada perodo de dbito igual ou inferior durao mdia diria do trabalho, exceto relativamente aos trabalhado- res portadores de deficincia, que tm direito a transportar para o ms seguinte at dez horas de dbito. 12 As faltas a que se refere o nmero anterior so reportadas ao ltimo dia, ou dias, do perodo de aferio a que o dbito respeita. 13 Para efeitos do disposto no n. 10 e 11 a durao mdia diria de trabalho de oito horas, salvo se outro perodo normal de trabalho resultar de instrumento de regulamentao coletiva de trabalho aplicvel. 14 Os trabalhadores do IRN, IP, abrangidos pela modalidade de horrio flexvel com gesto individual do horrio de trabalho, no esto dispensados do cumprimento das obrigaes que lhe forem determinadas, devendo, designadamente: a) Cumprir as tarefas programadas e em curso, dentro dos prazos superiormente fixados, no podendo, a flexibilidade ditada pelas pla- taformas mveis originar, em caso algum, inexistncia de pessoal que assegure o normal funcionamento dos servios; b) Assegurar a realizao e a continuidade de tarefas urgentes, de contactos ou de reunies de trabalho, mesmo que tal se prolongue para alm dos perodos de presena obrigatria; c) Assegurar a realizao do trabalho extraordinrio dirio que lhe seja determinado pelo superior hierrquico, nos termos previstos nos artigos 158. a 161. do RCTFP. 15 O regime de horrio flexvel no dispensa o pessoal encarregado da abertura e encerramento das instalaes, com funes de telefonista, de motorista, bem como de secretariado, das obrigaes que lhe forem determinadas, nem qualquer trabalhador de comparecer s reunies de trabalho em que esteja integrado ou para que seja convocado, dentro do perodo normal de funcionamento do servio. 16 A dispensa ao trabalho prevista no artigo 90. do Cdigo do Trabalho para os trabalhadores estudantes, tendo carter supletivo, no cumulvel com a prtica desta modalidade de horrio, quando a mesma tenha sido autorizada para esse efeito. Artigo 9. Jornada contnua 1 A jornada contnua consiste na prestao ininterrupta de trabalho, excetuando um nico perodo de descanso no superior a 30 minutos que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho. 2 A jornada contnua deve ocupar, predominantemente, um dos perodos do dia e determina uma reduo do perodo normal de trabalho dirio de uma hora. 3 Os trabalhadores abrangidos pela modalidade de horrio de jornada contnua devem acordar com o superior hierrquico o perodo em que fazem a pausa a que se alude no n. 1. 4 A jornada contnua pode ser autorizada nos termos previstos nos instrumentos de regulamentao coletiva aplicveis e desde que a sua prtica no afete o regular e eficaz funcionamento do servio ou unidade orgnica. 5 Quando apresentado pelo trabalhador, o pedido de jornada con- tnua deve integrar proposta do horrio a praticar e dever ser sujeito ao dirigente responsvel pela respetiva unidade orgnica ou servio de registo, o qual, aps emisso de parecer fundamentado, o remeter ao Departamento de Recursos Humanos para apreciao e submisso a autorizao do Conselho Diretivo do IRN, IP. 6 Impende sobre o trabalhador, a quem seja autorizada a jornada contnua, o dever de comunicar, prontamente, ao Departamento de Re- cursos Humanos, a verificao de qualquer alterao das circunstncias que fundamentaram o correspondente pedido. 7 A jornada contnua atribuda aos trabalhadores do IRN, IP, no interesse dos prprios, deve ser reavaliada anualmente, com vista a aferir da subsistncia dos pressupostos que legitimaram a sua atribuio, designadamente, a no afetao do eficaz e regular funcionamento do servio ou unidade orgnica. 8 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, a jornada con- tnua atribuda pode ser objeto de reavaliao a qualquer momento, caso se verifiquem circunstncias, devidamente fundamentadas, que o justifiquem. 9 A dispensa ao trabalho prevista no artigo 90. do Cdigo do Trabalho para os trabalhadores estudantes, tendo carter supletivo, no cumulvel com a prtica desta modalidade de horrio quando a mesma tenha sido autorizada para esse efeito. 10 Aos trabalhadores abrangidos por esta modalidade de horrio aplicvel, com as necessrias adaptaes, o disposto nos n. os 5, 6 e 7 do artigo 7. do presente regulamento. Artigo 10. Trabalho por turnos 1 O trabalho por turnos consiste na organizao do trabalho em equipa, ocupando os trabalhadores sucessivamente os mesmos postos de trabalho, quando o perodo de funcionamento ultrapassa os limites mximos dos perodos normais de trabalho. 2 O regime por turnos pode ser: a) Semanal, quando prestado de segunda -feira a sexta -feira, b) Semanal prolongado, quando prestado em todos os dias teis e no sbado ou domingo, c) Permanente, quando prestado em todos os 7 dias da semana. 3 Podendo ser: a) Parcial, quando prestado em 2 perodos de trabalho dirio e b) Total, quando prestado em, pelo menos, 3 perodos de trabalho dirio. 4 Desde que um dos turnos seja total ou parcialmente coincidente com o perodo noturno o trabalhador tem direito a um acrscimo remu- neratrio relativamente remunerao base, nos termos da lei. 5 Este acrscimo incluiu o que fosse devido por trabalho noturno, mas no afasta o que seja devido por trabalho extraordinrio. 6 O nmero, incio e o termo dos turnos so aprovados pelo Con- selho Diretivo do IRN,IP, mediante proposta do responsvel pelo ser- vio que assegura as atividades a exercer ininterruptamente, depois de Dirio da Repblica, 2. srie N. 69 8 de abril de 2014 9613 ouvidas as comisses de trabalhadores ou, na sua falta, as comisses intersindicais ou os delegados sindicais. 7 A modalidade de horrio de trabalho por turnos aplica -se aos trabalhadores afetos, por deliberao do Conselho Diretivo do IRN, IP, a atividades que, pela sua natureza, tenham de ser exercidas inin- terruptamente. Artigo 11. Iseno de Horrio 1 Alm dos trabalhadores titulares de cargos dirigentes e que chefiam equipas multidisciplinares, nos termos dos seus estatutos que, de harmonia com o disposto no artigo 139. n. 1 do RCTFP gozam de iseno de horrio, podem, ainda, estar isentos de horrio de trabalho outros trabalhadores, desde que tal iseno resulte da lei ou esteja prevista em instrumento de regulamentao coletiva de trabalho. 2 A iseno de horrio de trabalho, quando no resulte direta- mente da lei, depende de acordo escrito celebrado entre o trabalhador e o IRN, IP. 3 O trabalhador que preste trabalho em regime de teletrabalho, pode beneficiar de iseno de horrio, nos termos previstos no artigo 202. do RCTFP. 4 Os trabalhadores com iseno de horrio de trabalho no esto dispensados do dever geral de assiduidade, nem do cumprimento da durao semanal de trabalho legalmente estabelecida. Artigo 12. Trabalho Extraordinrio Considera -se trabalho extraordinrio, todo o trabalho, devidamente autorizado, prestado fora do horrio de trabalho, nos termos previstos nos artigos 158. a 161. do RCTFP. Artigo 13. Mapas de horrio de trabalho 1 Em todos os locais de trabalho do IRN, I. P. afixado um mapa de horrio de trabalho, elaborado de acordo com o modelo I anexo ao presente regulamento, devidamente adaptado, devendo dele constar: a) Identificao da entidade empregadora pblica; b) Sede e local de trabalho; c) Comeo e termo do perodo de funcionamento e de atendimento do servio; d) Horas de incio e termo dos perodos normais de trabalho, com indicao dos intervalos de descanso; e) Dias de descanso semanal obrigatrio e complementar; f) Instrumento de regulamentao coletiva de trabalho aplicvel, se o houver; g) Regime resultante do acordo individual que institui a adaptabili- dade, se o houver; 2 Quando as indicaes referidas no nmero anterior no forem comuns a todos os trabalhadores, devem tambm constar dos mapas de horrio de trabalho os nomes dos trabalhadores cujo regime seja diferente do estabelecido para os restantes, sem prejuzo do n. 4. 3 Sempre que os horrios de trabalho incluam turnos de pessoal diferente, devem constar ainda do respetivo mapa: a) Nmero de turnos; b) Escala de rotao, se a houver; c) Horas de incio e termo dos perodos normais de trabalho, com indicao dos intervalos de descanso; d) Dias de descanso do pessoal de cada turno. 4 A composio dos turnos, de harmonia com a respetiva escala, se a houver, registada em livro prprio ou em suporte informtico e faz parte integrante do mapa de horrio de trabalho. CAPTULO III Adaptabilidade e banco de horas Artigo 14. Regime de adaptabilidade e banco de horas Os regimes de adaptabilidade e banco de horas, podem ser institudos no IRN, IP caso venham a estar previstos em instrumentos de regula- mentao coletiva e nos termos em que o forem. CAPTULO IV Teletrabalho Artigo 15. Noo e mbito 1 Considera -se teletrabalho a prestao laboral realizada com su- bordinao jurdica, habitualmente fora do rgo ou servio da entidade empregadora pblica e atravs do recurso a tecnologias de informao e de comunicao. 2 Por acordo escrito entre o trabalhador e o IRN, IP, pode o primeiro prestar trabalho em regime de teletrabalho (nos termos das disposies conjugadas dos artigos 195. e 196. do RCTFP), quando as funes exercidas o justificarem, designadamente, no caso do servio de apoio ao cidado previsto no artigo 21. da Lei n. 7/2007, de 5 de fevereiro. 3 A durao inicial do contrato no pode exceder trs anos e pode cessar por deciso de qualquer das partes durante os primeiros 30 dias de execuo, sem prejuzo do disposto na clusula 15. do Acordo Coletivo de Trabalho n. 1/2009 e respetivo Regulamento de Extenso. 4 Cessando o acordo, o trabalhador tem direito a retomar a presta- o de trabalho, nos termos previstos no seu contrato ou em instrumento de regulamentao coletiva de trabalho. 5 Este regime de prestao de trabalho aplica -se, caso a caso, sempre que haja convenincia para os servios e se obtenha o acordo do trabalhador. CAPTULO V Controlo da assiduidade e de pontualidade Artigo 16. Deveres de assiduidade e de pontualidade 1 Todos os trabalhadores abrangidos pelo presente regulamento devem comparecer regularmente ao servio s horas que lhes forem desig- nadas e a permanecer continuadamente, no podendo ausentar -se, salvo nos termos e pelo tempo autorizado pelo respetivo superior hierrquico, sob pena de marcao de falta, de acordo com a legislao aplicvel. 2 O cumprimento dos deveres de assiduidade e de pontualidade verificado atravs de um sistema de registo eletrnico ou de outro suporte de controlo, nos servios onde o sistema de registo eletrnico no se encontra instalado. 3 Os trabalhadores do IRN, I. P. devem: a) Registar obrigatoriamente a entrada e a sada no sistema de con- trolo/suporte de registo da assiduidade, antes e depois da prestao de servio em cada um dos perodos de trabalho. b) Prestar o servio dirio sem interrupes, salvo nos casos e pelo tempo autorizados pelo superior hierrquico; c) Utilizar o equipamento ou suporte de registo, segundo as infor- maes da estrutura orgnica responsvel pelo controlo da assiduidade. Artigo 17. Registo e controlo de assiduidade nos servios detentores de sistema eletrnico de gesto de assiduidade 1 A assiduidade objeto de aferio, designadamente atravs do registo com carto de modelo oficialmente aprovado ou com recurso a meios informticos, no incio e termo de cada perodo de trabalho, em equipamento automtico ou manual que permita fornecer indicadores de controlo ao prprio trabalhador, ao respetivo superior hierrquico e estru- tura orgnica responsvel pela gesto do sistema de controlo da assiduidade. 2 O perodo de aferio da assiduidade mensal, devendo as ausncias ao servio ser justificadas atravs dos meios disponibilizados para o efeito. 3 As faltas de registo de entrada e de sada consideram -se au- sncias ao servio, devendo ser justificadas nos termos da legislao aplicvel. 4 A contabilizao dos tempos de trabalho prestados pelos tra- balhadores efetuada mensalmente, pelo servio ou unidade orgnica responsvel pelo controlo da assiduidade, com base nos registos obtidos do sistema de controlo da assiduidade e nas justificaes apresentadas, devidamente autorizadas. 5 Compete ao pessoal dirigente ou com funes de coordenao a verificao da assiduidade dos trabalhadores que desempenham funes nos respetivos servios ou unidades orgnicas. Artigo 18. Interrupes 1 Desde que tal no prejudique o regular e eficaz funcionamento do servio, o trabalhador pode, durante os perodos de permanncia obrigatria, fazer interrupes de trabalho, com o limite mximo de 9614 Dirio da Repblica, 2. srie N. 69 8 de abril de 2014 15 minutos no perodo da manh e de 15 minutos no perodo da tarde, que se consideram, para todos os efeitos, tempo de trabalho. 2 O disposto no nmero anterior no aplicvel aos trabalhadores abrangidos pelo regime de jornada contnua. Artigo 19. Tolerncias 1 Quando, por motivo atendvel, no for possvel ao trabalhador comparecer ao servio at ao incio do horrio de trabalho, podero os atrasos, at quinze minutos, ser relevados pelo superior hierrquico, embora sujeitos a compensao. 2 Quando sejam concedidas tolerncias de ponto, devem as mesmas ser gozadas na data da sua concesso, salvo se o correspondente despacho salvaguardar, expressamente, o seu gozo noutra data alternativa. 3 Salvo estipulao em sentido diverso, caso seja concedido meio- -dia (manh ou tarde) de tolerncia de ponto, considera -se, para esse efeito, que: a) A tolerncia concedida no perodo da manh, determina que os servios iniciem o seu funcionamento s 14 horas; b) A tolerncia concedida no perodo da tarde, determina que os servi- os encerrem o seu funcionamento s 13 horas, terminando o atendimento ao pblico s 12 horas e trinta minutos. 4 No beneficiam de tolerncia de ponto os trabalhadores ausentes do servio, designadamente, por gozo de frias. CAPTULO VI Disposies finais Artigo 20. Infraes O uso fraudulento do sistema de controlo da assiduidade e de pon- tualidade, bem como o desrespeito pelo cumprimento do presente re- gulamento, constitui infrao disciplinar em relao ao seu autor e ao eventual beneficirio, nos termos do estabelecido no Estatuto Disciplinar aplicvel. Artigo 21. Publicidade O presente regulamento objeto de publicao no Dirio da Rep- blica, bem como de divulgao nas pginas da Internet e da intranet. Artigo 22. Disposies finais 1 O presente regulamento revoga o regulamento do horrio de trabalho aprovado pelo Despacho n. 22829/2007, do Presidente do IRN, IP, publicado na 2. srie do Dirio da Repblica n. 190, de 2 de outubro de 2007. 2 O disposto na deliberao do Conselho Diretivo do IRN, IP, de 27 de setembro de 2013, mantm -se em vigor, em tudo o que no contrarie o presente regulamento. 3 As dvidas ou casos omissos que venham a surgir na aplicao do presente regulamento, so resolvidos por deliberao do Conselho Diretivo do IRN, IP. 4 O presente regulamento entra em vigor no primeiro dia til do ms seguinte ao da sua publicao. ANEXO I (Modelo a que se refere o artigo 13. do Regulamento) Mapa de horrio de trabalho Entidade Empregadora Pblica: Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. Servios Centrais/Projeto Nascer Cidado/Loja Cidado/Carto Cida- do/Espao Registos/Casa Pronta/Balco das Heranas e Partilhas/Em- presa na Hora/Registo Nacional de Pessoas Coletivas/Conservatria de Sede: Av. D. Joo II, n. 1.8.01D, Edifcio H, 8 andar Campus da Justia, Apartado 8295, 1803 -001 Lisboa Local de Trabalho: [...] Perodo de funcionamento: Inicio: 8h00 horas Termo: 20h00 ( 1 ) horas Encerramento: sbados ( 2 ), domingos e feriados Perodo de atendimento ao pblico: Ininterruptamente: das 09.00 s 17.00 horas ou ( 3 ) Perodo da manh: das 8h00 s 13.00 horas Perodo da tarde: das 14.00 s 18.00 horas Perodo normal de trabalho: Modalidade de horrio flexvel ( 4 ): Hora de entrada/sada e de presena obrigatria Margem mvel/perodo de presena obrigatria Nmero de horas 08:00 H s 10:00 H 10:00 H s 12:00 H 12:00 H s 14:30 H 14:30 H s 16:30 H 16.30 H s 20.00 H Margem mvel para entrada. Perodo de presena obrigatria Margem mvel para almoo. Perodo de presena obrigatria. Margem mvel para sada. Duas horas. Duas horas. Duas horas e trinta minutos (utilizao mnima de uma hora e mxima de duas horas). Duas horas. Modalidade de horrio rgido ( 5 ): Hora de entrada: Intervalo de uma hora para descanso Hora de sada: 09.00 horas Entre as 12.00 e as 14.00 horas ( 6 ) 18.00 horas Modalidade de trabalho por turnos ( 7 ): Nmero de turnos: Hora de incio do perodo normal de trabalho: Intervalo para descanso: Hora de termo do perodo normal de trabalho: Dias de descanso: [...] [...] horas. Das [...] s [...] horas. [...] horas. [...] [...] horas. Das [...] s [...] horas. [...] horas. Escala de rotao: (se aplicvel) ( 1 ) Ou outro aplicvel no servio em questo. ( 2 ) Se aplicvel. ( 3 ) Consoante aplicvel e com as devidas adaptaes ao servio em questo. ( 4 ) Se aplicvel. ( 5 ) Se aplicvel. ( 6 ) De acordo com as necessidades do servio. ( 7 ) Se aplicvel. 207732555