Prefeitura Do Município de Maringá

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 9

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ

Estado do Paraná

DECRETO Nº 1419/2024

Regulamenta a jornada de trabalho e controle de


frequência e assiduidade, no âmbito da Administração
Direta, autárquica e fundacional do Município de Maringá,
nos termos do art. 32 e seguintes, da Lei Complementar nº
239/1998 (Estatuto dos Servidores Públicos Municipais).

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ, ESTADO


DO PARANÁ, no uso das atribuições legais, tendo em
vista o disposto no artigo 77, I, alínea a, da Lei Orgânica
do Município de Maringá,

DECRETA:

Título I

Art. 1º Fica regulamentada a partir deste Decreto a jornada de trabalho e controle


de frequência e assiduidade, no âmbito da Administração Direta, autárquica e fundacional do
Município de Maringá, nos termos do art. 32 e seguintes, da Lei Complementar nº 239/1998
(Estatuto dos Servidores Públicos Municipais).

Art. 2º Para fins deste Decreto, considera-se:

I - jornada regular: carga horária prevista em Lei para função em que for investido o
servidor;

II - expediente diário: horário de trabalho dos órgãos ou repartições da


Administração Pública Municipal, que atenda suas peculiaridades, a continuidade e eficiência do
serviço público, a ser descrito neste Decreto (expediente comum) ou em portaria específica
(expediente próprio);

III - jornada extraordinária: aquela que superar a jornada regular prevista em Lei
para determinado cargo;

IV - hora(s) extra(s): parcela remuneratória referente a uma hora de jornada


extraordinária, da qual se acrescenta 50% (cinquenta por cento) da hora regular;

V - falta justificada: as faltas e ausências previstas na Lei Complementar nº


239/1998, que não importem em prejuízo ao servidor, inclusive as previstas no §3º, artigo 62 da
Lei Complementar nº 239/1998;

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 1


VI - falta não justificada (apurada): as faltas previstas no art. 62, I, da Lei
Complementar nº 239/1998 que importam em desconto na remuneração.

Capítulo I
DO EXPEDIENTE COMUM

Art. 3º O expediente comum, para jornada de 40 (quarenta) horas semanais,


servirá de base para todos os órgãos ou departamentos da Administração Direta ou Indireta
empregarem, quando motivado e necessário o for, na elaboração de seu expediente próprio.

Parágrafo único. Na falta de expediente próprio, na omissão e no embate entre


normas infralegais, será o expediente comum norma paradigma para solução do conflito.

Art. 4º Inicia-se o cômputo do expediente com a presença do servidor em seu


ambiente regular de trabalho, ou em local diverso quando motivada razão a justifique.

§ 1º A jornada semanal prevista em Lei deverá ser distribuída de forma proporcional


e regular ao longo dos dias de serviço público prestado, devendo qualquer alteração necessária
ser previamente solicitada e aprovada pela Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas.

§ 2º O expediente diário comum será aquele previsto no Decreto nº 116/2022 e


suas alterações.

§ 3º Para atender as demandas da população, aos cargos de médicos que atuam


nas especialidades e odontólogos que ocupam cargo com carga horária de 20 (vinte) horas
semanais, a jornada de trabalho poderá ser distribuída conforme deliberação do(a) Secretário(a)
da pasta, não excedendo 10 (dez) horas diárias, devendo ser cumprida a jornada integralmente
durante a semana, não sendo permitida a compensação de jornada.

Art. 5º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

Capítulo II
DO EXPEDIENTE PRÓPRIO

Art. 6º Respeitado o previsto neste Decreto e sem prejuízo do limite semanal


caracterizado em Lei, deverá ser fixada por meio de regulamento próprio a distribuição de horário
de trabalho diferenciada para cada órgão ou repartição da Administração Pública Municipal,
sempre que a peculiaridade das atividades do respectivo órgão de lotação o exigir, nos termos
do artigo 32, da Lei Complementar nº 239/1998, sob previsão de não havendo regulamento, ser
desprezado qualquer ato diferente deste Decreto.

Parágrafo único. Nos órgãos com expediente próprio, é obrigação e


responsabilidade da chefia, com anuência do(a) Secretário(a) da pasta, estabelecer horários das
equipes em escalas para que seja atendido o horário integralmente, sem a necessidade de gerar
horas extraordinárias para atendimento da rotina.

Art. 7º O expediente próprio deverá disciplinar, no mínimo, os seguintes aspectos,


observada a jornada em legislação específica:

I - período mínimo e máximo do intervalo para refeição e descansos, bem como o


período entre o registro inicial e final do expediente diário;

II - flexibilidade do expediente e intervalos para refeição e descansos, a fim de não

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 2


prejudicar o serviço público;

III - descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.

Art. 8º Quando da escala do expediente próprio, deverá ser observada:

I - a adequação entre o interesse público na continuidade e eficiência do serviço;

II - a compatibilidade da distribuição do expediente próprio com o dever de cada


unidade em atender ao público e aos demais setores da Administração Pública.

Seção I
DAS ESCALAS DO EXPEDIENTE PRÓPRIO

Art. 9º Sempre que a peculiaridade das atividades do respectivo órgão de lotação o


exigir, respeitado o previsto neste Decreto e a jornada legal, regulamento próprio do órgão ou
repartição administrativa, a Administração poderá estabelecer escalas para trabalho em locais
com horário de atendimento estendido, em caráter definitivo ou temporário e/ou que demandem
trabalho continuado ou ininterrupto em dias úteis e não úteis.

Parágrafo único. Em se tratando de jornada em escala ininterrupta, é permitido ao


servidor efetuar pausa para alimentação em prazo razoável, de no máximo 15 (quinze) minutos,
cabendo a divisão adotar medidas para alternância entre os servidores de modo a preservar a
continuidade do serviço, e que no caso de chamado ao cumprimento do dever, deverá ser
imediatamente cessada.

Art. 10. Na fixação das escalas de trabalho, o regulamento próprio deverá observar
o seguinte, naquilo que for compatível:

I - será considerado o período de domingo a sábado para fins de cálculo da jornada


semanal de trabalho ou o seu fechamento mensal, conforme compatibilidade com a escala
implementada;

II - o descanso semanal remunerado, quando possível, deverá ser usufruído


preferencialmente aos domingos;

III - a fixação do expediente para o cálculo total mensal, ou a distribuição da escala


de trabalho levando-se em conta a eventual compensação existente no expediente próprio,
devem respeitar o limite legal da jornada, somente sendo permitido serviço extraordinário para
atender a situações excepcionais e temporárias, devidamente justificadas;

IV - a adequação entre o interesse público na continuidade e eficiência do serviço,


vedada a fundamentação em interesse pessoal e/ou particular;

V - serão desconsideradas as horas negativas nos meses em que as jornadas não


forem completadas, sendo estas descaracterizadas pelo regime de compensação.

Parágrafo único. A fixação de escala em desacordo com este artigo importará na


responsabilidade pessoal dos envolvidos: servidor e chefia.

Art. 11. Sem expressa autorização do(a) Secretário(a) da pasta, é terminantemente


proibida a alteração de dia de escala, troca de plantões ou quaisquer ajustes que
descaracterizem o regime previsto no regulamento próprio, sob pena de responsabilidade
pessoal dos envolvidos: servidor e chefia.

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 3


Capítulo III
JORNADA EXTRAORDINÁRIA

Art. 12. Considera-se como serviço extraordinário aquele que exceder a jornada
semanal prevista em Lei para o respectivo cargo, se expediente comum ou se expediente
próprio, nos termos que este Decreto define.

§ 1º Não serão computadas como jornada extraordinária as variações do registro de


ponto não excedentes a 15 (quinze) minutos na entrada ou saída do horário regulamentar de
trabalho.

§ 2º Aqueles que, investidos em função de confiança, seja ela em comissão ou


gratificada, pela natureza de responsabilidade e disponibilidade atribuída, não perceberão horas
extras.

Art. 13. No caso de Portaria fixar expediente próprio, com escalas diferenciadas de
trabalho, ficta e para fins de mensuração, a hora extraordinária será contabilizada da seguinte
forma:

I - para a jornada legal de 40 (quarenta) horas semanais, estipula-se 8 (oito) horas


diárias de serviço, multiplicado pelos dias da semana (segunda a sexta) por todo o mês de
apreciação, resultando em seu parâmetro limite para fim de início de contabilização de hora
extra;

II - para a jornada legal de 36 (trinta e seis) horas semanais, estipula-se 6 (seis)


horas diárias de serviço, multiplicado pelos dias da semana (segunda a sábado) por todo o mês
de apreciação, resultando em seu parâmetro limite para fim de início de contabilização de hora
extra;

III - para a jornada legal de 30 (trinta) horas, estipula-se 6 (seis) horas diárias de
serviço, multiplicado pelos dias da semana (segunda a sexta) por todo o mês de apreciação,
resultando em seu parâmetro limite para fim de início de contabilização de hora extra;

IV - para a jornada legal de 20 (vinte) horas semanais, estipula-se 4 (quatro) horas


diárias de serviço, multiplicado pelos dias da semana (segunda a sexta) por todo o mês de
apreciação, resultando em seu parâmetro limite para fim de início de contabilização de hora
extra.

Parágrafo único. Não será considerada extraordinária a jornada de trabalho em


dias não úteis ou pontos facultativos da Administração Pública, quando cumprida ordinariamente
em razão da fixação de escala diferenciada, nos termos do § 2º, do art. 94, da Lei Complementar
nº 239/1998.

Art. 14. O exercício de cargo em comissão, função gratificada e servidores que


recebem verba de representação, exigirá de seu ocupante integral cumprimento da jornada de 8
(oito) horas diárias ou 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, podendo ser convocado
sempre que houver interesse da Administração, sem que essa disponibilidade seja considerada
como trabalho extraordinário, nos termos do art. 32, § 2º da Lei Complementar nº 239/1998.

Art. 15. A jornada extraordinária convertida em pecúnia será acrescida de 50%


(cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

Parágrafo único. Para o servidor público não sujeito a expediente próprio de

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 4


trabalho, o serviço extraordinário realizado em domingos e/ou feriados será remunerado com o
percentual de 50% (cinquenta por cento), modo outro, se em escalas, obedecerá aos termos do
parágrafo único do artigo 13 deste Decreto.

Art. 16. A realização de horas extras deve ser previamente planejada e somente
será permitida para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo
de 2 (duas) horas diárias, com otimização e efetividade do serviço, observando o seguinte:

I - o limite máximo previsto neste artigo poderá ser prorrogado, de acordo com o
interesse público, apenas em situações que não puderem ser atendidas mediante escala, jornada
especial ou diferenciada, ou ainda quando originadas de tragédias, calamidades, risco à vida ou
determinação judicial;

II - a jornada extraordinária deve ser previamente autorizada até o limite de duas


horas diárias pela chefia imediata;

III - a prorrogação do limite máximo fora das hipóteses previstas neste artigo
importará na responsabilidade pessoal dos agentes públicos envolvidos, tanto daquele que
irregularmente prestou o serviço extraordinário quanto aquele que autorizou;

IV - não serão computadas como horas extraordinárias as horas realizadas em


viagens por necessidade do serviço público, nos termos da Lei nº 10.624/18.

V - é proibida a realização de horas extraordinárias para os dias em que o servidor


estiver em escala de sobreaviso, salvo as horas realizadas decorrentes desta escala;

VI - é proibida a realização de horas extraordinárias para os dias em que o servidor


estiver com afastamentos legais.

Art. 17. O serviço extraordinário realizado no horário noturno será acrescido do


percentual relativo ao adicional noturno, em função de cada hora extra.

§ 1º Nos termos do art. 95, da Lei Complementar nº 239/1998, considera-se noturno


o serviço prestado em horário compreendido entre 22h (vinte e duas horas) de um dia e 5h (cinco
horas) do dia seguinte, acrescido do adicional de mais 20% (vinte por cento), calculados sobre o
respectivo vencimento base.

§ 2º Se a realização do serviço for submetido ao regime de escalas, a hora noturna


reduzida será considerada exclusivamente para o cômputo do período de incidência do adicional
noturno, não se aplicando no cômputo da jornada que superar a carga horária diária ou semanal
prevista em Lei para o respectivo cargo, ainda que em razão de hora extraordinária.

§ 3º O adicional incidirá exclusivamente sobre o vencimento proporcional à jornada


em horário noturno, sendo que o pagamento em desacordo com a norma importará em
responsabilidade pessoal dos agentes envolvidos.

§ 4º A 13ª (décima terceira) hora será devida aos servidores que realizam escala de
trabalho 12x36 ou 12x60 noturna, que compreenda integralmente o horário noturno reduzido, ou
seja, das 22h (vinte duas horas) de um dia até as 5h (cinco horas) do dia seguinte, desde que
cumprida a carga horária mensal estabelecida para o respectivo cargo.

§ 5º A base de cálculo da 13ª (décima terceira) hora é o salário-base do servidor,


sem acréscimos.

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 5


Capítulo IV
CONTROLE DE JORNADA

Art. 18. O controle da assiduidade e pontualidade dos agentes públicos municipais


será realizado da seguinte forma:

I - o registro biométrico é obrigatório nos órgãos ou repartições administrativas onde


houver terminal de registrador eletrônico de ponto (biométrico ou facial) instalado;

II - o uso do sistema webponto e dos demais meios será considerado subsidiário,


autorizado em situações que a peculiaridade das atividades do respectivo órgão de lotação
permitir, na forma dos artigos 7º e 8º deste Decreto;

III - exceções individuais que fugirem à regra prevista neste Decreto ou em


regulamento próprio deverão ser tratadas diretamente com o(a) Secretário(a) da pasta em que
lotado o servidor, cumprindo àquele apresentar as razões à Secretaria responsável pela Gestão
de Pessoas, que poderá autorizar a melhor forma de controle.

Art. 19. Todos os servidores e empregados públicos, bem como os ocupantes de


cargo em comissão, estão sujeitos às regras previstas no artigo anterior.

Parágrafo único. Estão dispensados do controle de ponto apenas o Prefeito, Vice-


Prefeito, Secretários, Superintendentes, Procuradores Municipais e os ocupantes de cargos
remunerados por subsídios.

Seção I
REGISTRO DE JORNADA

Art. 20. Nos locais em que não houver terminal de registrador eletrônico de ponto
(biométrico ou facial), o registro deverá ser realizado no terminal mais próximo do local de
lotação, salvo autorização prévia da Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas, em
hipóteses justificadas.

Art. 21. Quando autorizado o registro em webponto, este deverá ser utilizado de
acordo com as regras previstas em instrução normativa, efetuando as marcações no início e fim
de cada turno de trabalho, e será deliberado pela chefia imediata até o dia 5 (cinco) do mês
subsequente aos registros.

§ 1º Cabe à chefia imediata o acompanhamento diário e verificação da


fidedignidade dos registros.

§ 2º Os registros em webponto deverão ocorrer diariamente.

Art. 22. Havendo prévia e expressa solicitação à Secretaria responsável pela


Gestão de Pessoas, pelo(a) Secretário(a) ou responsável do órgão, poderá ser autorizado que os
agentes públicos que atuam predominantemente em atividades externas efetuem o registro em
todos os terminais de registrador eletrônico de ponto (biométrico ou facial) do Município,
observando o seguinte:

I - é proibida a ausência de registro ou a supressão parcial ou total do intervalo


mínimo para refeição ou descanso, sob pena do trabalho realizado neste período não ser
computado na jornada de trabalho;

II - o registro da jornada em desacordo com o contido no inciso anterior importará

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 6


em responsabilidade pessoal do agente;

III - a chefia e fiscalizações poderão, a qualquer tempo, vistoriar e dar providências,


se constatadas irregularidades.

Art. 23. Será oportunizado aos agentes públicos municipais o acompanhamento


dos horários registrados por meio de consulta virtual disponibilizada no site
www.maringa.pr.gov.br, no link “Portal do Servidor”.

§ 1º As coordenadorias de expedientes das respectivas secretarias municipais


disponibilizarão aos agentes os meios necessários para cumprimento deste artigo.

§ 2º Compete exclusivamente ao agente público o acompanhamento de seus


registros de ponto, o qual deverá comunicar por escrito através do Portal do Servidor à chefia
imediata qualquer irregularidade no prazo previsto no artigo 26 deste Decreto.

Art. 24. O pagamento do 1/3 (um terço) constitucional de férias será efetuado na
competência que antecede o início do usufruto das férias, desde que a solicitação e aprovação
da mesma ocorra até o dia 5 (cinco) do mês.

Art. 25. Constatada eventual violação de conduta do agente público, em especial


aos dispositivos do art. 169 e 170 da Lei Complementar nº 239/1998, a chefia deverá comunicar
imediatamente a Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas, a qual ficará responsável pela
apuração da ocorrência.

Seção II
JUSTIFICATIVAS DE ATRASO

Art. 26. Havendo justificativa para o atraso, saída antecipada, não atendimento da
convocação em regime de sobreaviso e horas extras, ou falta, inclusive aquelas fundadas no art.
62, § 3º, da Lei Complementar nº 239/1998, o agente público deverá apresentá-la imediatamente
à chefia imediata, após a sua ocorrência, e registrar formalmente no Portal do Servidor, até o dia
4 (quatro) do mês subsequente à ocorrência, fazendo constar os documentos correlatos,
cabendo à autoridade aprovar ou não a causa apresentada.

§ 1º A chefia tem responsabilidade sobre as aprovações em situações irregulares,


respondendo por estas em processo administrativo instaurado por violação, junto ao agente.

§ 2º A Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas tem a prerrogativa de revisar


e fiscalizar todo procedimento, devendo apurar eventuais abusos e/ou irregularidades.

§ 3º Acatada a justificativa apresentada pelo agente público, caberá à chefia


imediata proceder o abono da ocorrência, exclusivamente pelo Portal do Servidor, até o dia 5
(cinco) de cada mês em locais com registradores eletrônicos de ponto (biométrico ou facial).

§ 4º Os procedimentos para justificativas de faltas decorrentes de problemas de


saúde serão normatizados por ato específico do órgão de Saúde Ocupacional.

§ 5º A não localização do agente ou não atendimento da convocação quando


estiver em regime de sobreaviso, cuja justificativa não for aprovada pela chefia na forma deste
artigo, deverá ser comunicada expressamente pela chefia à Secretaria responsável pela Gestão
de Pessoas no prazo previsto no § 3º deste artigo, para que se promova o devido desconto.

Art. 27. Admite-se a tolerância para o registro de ponto no início de cada

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 7


expediente em até 10 (dez) minutos, limitada a 5 (cinco) ocorrências por mês, sem a
necessidade de justificativa.

§ 1º Ressalvados o previsto no caput deste artigo, bem como o previsto no art. 26


deste Decreto:

I - o registro com atraso de entrada ou saída antecipada do expediente até 30


(trinta) minutos importará no desconto de 1/3 (um terço) do dia;

II - o registro com atraso de entrada ou saída antecipada do expediente superior a


30 (trinta) minutos importará no desconto de 1/2 (meio) dia, bem como do DSR/feriado (descanso
semanal remunerado e/ou feriado), se houver;

III - para cargos de período integral, a ausência de metade do período importará no


desconto de 1/2 (meio) dia, bem como do DSR/feriado (descanso semanal remunerado e/ou
feriado);

IV - a ausência de registro de ponto durante todo o período importará no desconto


do dia e do DSR/feriado (descanso semanal remunerado e/ou feriado).

§ 2º Perderá o direito ao descanso semanal e ao feriado remunerado, o servidor


que sofrer desconto em seus vencimentos por motivo de 3 (três) ou mais atrasos de até 30
(trinta) minutos na mesma semana, ou 1 (um) de mais de 30 (trinta) minutos, meia falta, falta,
suspensão ou outra ausência na semana correspondente.

§ 3º Todo período de falta que ocorrer de forma ininterrupta abrangendo o sábado e


o descanso semanal remunerado, será descontada na sua totalidade como horas faltas.

§ 4º A perda integral ou de parcela da remuneração a que se reporta este artigo


serão efetuadas no mês subsequente ao que se der a ocorrência, salvo situações que justifiquem
sua realização em outro momento.

§ 5º Aos servidores sujeitos ao intervalo intrajornada de apenas uma hora para


descanso e refeição, as tolerâncias previstas neste artigo serão computadas após decorridos 5
(cinco) minutos no retorno do intervalo.

Capítulo IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. Para fins remuneratórios ou outros que se fizerem pertinentes, o divisor das
jornadas a serem consideradas a partir deste Decreto, inclusive para expedientes especiais, será
de:

I - se 40 horas semanais, divisor 200;

II - se 36 horas semanais, divisor 180;

III - se 30 horas semanais, divisor 150;

IV - se 20 horas semanais, divisor 100.

Art. 29. Compete à Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas, Secretaria


Municipal de Fazenda e Gabinete do Prefeito a deliberação e regulamentação de situações não
previstas que impliquem em onerar a folha de pagamento e influenciar no limite prudencial.

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 8


Art. 30. Poderá ser formada comissão de processo administrativo disciplinar
especial, formada por servidores da Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas, com
exclusividade para apreciar condutas contrárias às disposições contidas neste Decreto.

Art. 31. Compete à Secretaria responsável pela Gestão de Pessoas e à


Procuradoria-Geral a deliberação sobre os casos omissos.

Art. 32. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 33. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº


536/2019.

Paço Municipal, data da assinatura.

Documento assinado eletronicamente por Faustino Sergio Maximilla, Secretário (a) de


Gestão de Pessoas, em 12/08/2024, às 16:24, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento na Medida Provisória nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001 e Decreto Municipal nº
871, de 7 de julho de 2020.
Documento assinado eletronicamente por Jose Alfredo Ribeiro, Secretário (a) de Governo,
em 13/08/2024, às 13:19, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na Medida
Provisória nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001 e Decreto Municipal nº 871, de 7 de julho de
2020.
Documento assinado eletronicamente por Ulisses de Jesus Maia Kotsifas, Prefeito
Municipal, em 19/08/2024, às 13:30, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na
Medida Provisória nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001 e Decreto Municipal nº 871, de 7 de
julho de 2020.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.maringa.pr.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador
4382902 e o código CRC 00B9BB0F.

Referência: Processo nº 01.22.00038407/2024.14 SEI nº 4382902

Decreto 1419 (4382902) SEI 01.22.00038407/2024.14 / pg. 9

Você também pode gostar