Regulamento Período Experimental-TS
Regulamento Período Experimental-TS
Regulamento Período Experimental-TS
MINISTRIO DA SADE
Administrao Central do Sistema de Sade, I. P.
Aviso n. 18975/2010
Por despacho de 8 de Setembro de 2010 do Ex.mo Sr. Presidente do
Conselho Directivo da Administrao Central do Sistema de Sade, I. P.
(ACSS, I. P.), foi homologada a lista unitria de ordenao final do
procedimento concursal comum para preenchimento de um posto de
trabalho para a carreira e categoria de assistente tcnico, na modalidade
de contrato de trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado,
publicitado atravs do aviso n. 6509/2010 no Dirio da Repblica,
2. srie n. 62, de 30 de Maro (Referncia M1).
Candidatos Admitidos:
1. classificado: Lcia Neves Mateus Silva Moreira 16,82 valores
(dezasseis valores e oitenta e duas centsimas).
2. classificado: Maria Rosa Cardoso Almeida 13,70 valores (treze
valores e setenta centsimas).
3. classificado: Ana Paula Milhar Vieira Pereira 11,96 valores
(onze valores e noventa e seis centsimas).
Candidatos Excludos:
Ana Isabel de Carvalho Vieira a).
Antnio Mendes Bonito Laranjeira a).
Filipe Dias Farinha a).
Hlder Filipe da Rocha Nicolau b).
Lus Antnio Cassiano Vieira b).
Maria Clotilde Medeiros da Rocha e Cunha Basto Machado a).
Maria Estrela Raposo Galvo Pestana a).
Maria Fernanda Assis Barbas c).
a) No compareceu ao mtodo de seleco prova de conhecimentos.
b) Obteve uma nota inferior a 9,5 valores no mtodo de seleco
prova de conhecimentos.
c) Desistiu da prestao do mtodo de seleco prova de conhecimentos.
Lisboa, 14 de Setembro de 2010. O Coordenador da Unidade
Funcional da Secretaria do Conselho, Dr. Jorge Gonalves.
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Despacho n. 14754/2010
1 Ao abrigo do disposto nos artigos 35. e 36. do Cdigo do
Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n. 442/91,
de 15 de Novembro, na redaco dada pelo Decreto-Lei n. 6/96, de 31
de Janeiro, no artigo 109. do Decreto-Lei n. 18/2008, de 29 de Janeiro
CAPTULO I
mbito de aplicao e objectivos
Artigo 1.
mbito de aplicao
O presente regulamento aplica-se a todos os trabalhadores que na
sequncia de um procedimento concursal, preencham um posto de
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CAPTULO II
Da realizao do perodo experimental
Artigo 3.
Durao e incio do perodo experimental
1 O perodo experimental no mbito da carreira tcnica superior
tem a durao de 240 dias.
2 Para os trabalhadores abrangidos pelo acordo colectivo de trabalho n. 1/2009 o perodo experimental tem a durao de 180 dias.
3 O perodo experimental comea a contar-se a partir do incio da
execuo da prestao do trabalhador.
Artigo 4.
Formao durante o perodo experimental
O perodo experimental compreende as aces de formao ministradas pela entidade empregadora pblica ou frequentadas por determinao
desta, desde que no excedam metade da durao daquele.
Artigo 5.
Suspenso do perodo experimental
Para efeitos da contagem do perodo experimental no so tidos em
conta os dias de faltas, ainda que justificadas, de licena e de dispensa,
bem como de suspenso do contrato.
Artigo 6.
Acompanhamento do trabalhador durante
o perodo experimental
Durante o perodo experimental, o trabalhador acompanhado por
um jri especialmente constitudo para o efeito, ao qual compete a sua
avaliao final.
Artigo 7.
Matria constante do perodo experimental
A matria constante do perodo experimental abranger toda a atribuio, competncia ou actividade caracterizadoras do posto de trabalho
em questo.
Artigo 8.
Plano do perodo experimental
1 O perodo experimental compreender fases de sensibilizao
e terico-prticas.
2 A fase de sensibilizao destina-se ao estabelecimento de um
contacto inicial com os servios, concretizando-se num processo de
acolhimento que dever abranger o conhecimento das atribuies e
competncias do organismo, proporcionando ainda uma viso global
dos direitos e deveres dos trabalhadores e do papel desempenhado pela
ACSS, I. P. nas suas diversas atribuies.
3 A fase terico-prtica, que decorrer no servio onde o trabalhador ir desempenhar as suas funes, destina-se a:
a) Proporcionar ao trabalhador uma viso mais detalhada da competncia do servio em que colocado e da sua articulao com os
restantes servios e fornecer os conhecimentos bsicos indispensveis
ao exerccio das respectivas funes.
b) Contribuir para a aquisio de mtodos de trabalho e de estudo com
vista a um desenvolvimento e uma actualizao permanentes;
c) Proporcionar a aprendizagem pela execuo de tarefas que lhe
sero distribudas e confiadas;
d) Servir para avaliar a capacidade do trabalhador de adaptao
funo.
Artigo 9.
Formao em exerccio
1 O perodo experimental dever, na medida do possvel, integrar
a frequncia de cursos de formao directamente relacionados com as
funes a exercer.
2 Os servios onde o trabalhador desempenhe as suas funes
devem providenciar condies de formao profissional que se revelem
adequadas ao desenvolvimento das atribuies e competncias do posto
de trabalho em causa.
Artigo 10.
Formao profissional durante o perodo experimental
1 A formao profissional frequentada durante o perodo experimental ou ministrada no respectivo posto de trabalho ser pontuada da
seguinte forma:
a) Frequncia de aces de formao profissional valorizao
de 0 a 20 valores, tendo em conta a aplicao que o trabalhador faa
no posto de trabalho dos conhecimentos adquiridos no (s) curso
(s), a durao deste (s) e a (s) respectiva (s) classificao (es), se
a houver;
b) Formao profissional administrada no posto de trabalho valorizao de 0 a 20 valores, tendo em conta o aproveitamento obtido
pelo trabalhador.
2 A pontuao deste factor ser obtida pela mdia aritmtica simples das duas componentes.
3 No caso de s ser possvel valorizar uma das componentes, a
mesma ser classificada na escala de 0 a 20 valores.
4 Dever ser dada preferncia, na frequncia e na atribuio pelo
jri da classificao final deste ponto, a formao ministrada por entidades devidamente creditadas e com processo avaliativo no final da
aco de formao frequentada pelo trabalhador.
5 O jri do perodo experimental decidir, por iniciativa prpria ou
por proposta do trabalhador, qual a formao profissional mais indicada
para a realizao do perodo experimental e cumprimento dos objectivos,
atendendo s funes que o trabalhador ir exercer.
CAPTULO III
Avaliao e classificao final
Artigo 11.
Avaliao do trabalhador em perodo experimental
1 A avaliao final dever tomar em considerao os elementos
que o jri tenha recolhido, o relatrio que o trabalhador deve apresentar
e os resultados das aces de formao frequentadas.
2 A avaliao final traduz-se numa escala de 0 a 20 valores,
considerando-se concludo com sucesso o perodo experimental quando
o trabalhador tenha obtido uma avaliao no inferior a 14 valores.
Artigo 12.
Elementos de avaliao
A avaliao e a classificao final tero em ateno o relatrio
final de perodo experimental a apresentar pelo trabalhador, a avaliao de desempenho relativa ao tempo de perodo experimental e
os resultados da formao profissional.
Artigo 13.
Relatrio final de perodo experimental
1 obrigatria a apresentao, por parte do trabalhador, de um
relatrio final de onde conste a formao profissional em sala e no posto
de trabalho bem como os resultados que julga ter obtido, a indicao
das funes exercidas e as actividades relevantes e de carcter mais
complexo realizadas durante o perodo experimental.
2 O relatrio final dever ser apresentado ao jri de perodo experimental at 15 dias teis contados a partir do final do perodo experimental.
3 Na avaliao do relatrio de perodo experimental, constituem
parmetros de pontuao obrigatria a estrutura, a originalidade, a profundidade de anlises, a capacidade de sntese, a forma de expresso
escrita e a clareza de exposio.
4 O relatrio final de perodo experimental classificado na escala
de 0 a 20 valores.
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CAPTULO IV
Disposies finais e transitrias
Artigo 19.
Disposies transitrias
1 Caso existam trabalhadores em perodo experimental iniciado
antes da entrada em vigor do presente regulamento, o mesmo, nas normas
que no correspondam a imperativos legais, aplicar-se- em tudo quanto
no contrariar o aviso de abertura e as deliberaes tomadas em acta
pelo jri de concurso e pelo jri do perodo experimental.
2 Todas as disposies constantes do presente regulamento, que
correspondam a normas legais, tero uma aplicabilidade imediata.
Artigo 20.
Publicidade
Aquando do incio do perodo experimental ser dada cpia do presente regulamento ao trabalhador e a todos os membros do jri de
perodo experimental.
Artigo 21.
Aprovao e alteraes
1 O presente regulamento, bem como as respectivas alteraes,
aprovado por deliberao do Conselho Directivo da ACSS, I. P.