Portugus CESPE Questoes As
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2. Item Correto – Os delatores podem dizer o que quiserem, mas, ao darem falsos
testemunhos e denúncias caluniosas contra pessoas inocentes, ferem o direito
dessas pessoas.
3. A oração “que ameniza a pena em troca do pecado” (l.2-3) poderia, com igual
correção, estar expressa com a seguinte estrutura: onde, em troca do pecado,
ameniza-se a pena.
www.editoraferreira.com.br 1 Henrique Nuno
Português Cespe: simulado
3. Item Errado – Não se pode substituir o “que”, por “onde”, pois o primeiro é sujeito,
retomando anaforicamente a expressão “a delação premiada”, e “onde” seria
adjunto adverbial de lugar, o que deixaria a frase gramaticalmente incorreta.
Vejamos: “Entre outros absurdos da vida norte-americana, importamos a delação
premiada, que (= a delação premiada) ameniza a pena, em troca do pecado”.
4. Item Errado – Com verbos transitivos diretos, seguidos de “se”, há sempre sujeito
paciente, e, não, sujeito indeterminado, conforme afirma a questão. Os sujeitos dos
dois primeiros verbos estão no plural, por isso esses verbos devem ficar
obrigatoriamente no plural. Observemos: “O que” se estimula? – Resposta: falsos
testemunhos, portanto “falsos testemunhos” – sujeito – estimulam-se, ou, são
estimulados.”O que não se acata? – Resposta: denúncias caluniosas, assim
“denúncias caluniosas” – sujeito – não se acatam, ou não são acatadas. O verbo
“alegar” está no singular, pois o sujeito é singular: “O que” se alega? – Resposta: o
presumido benefício maior, por conseguinte, “o presumido benefício maior” –
sujeito – alega-se, ou é alegado.
5. Item Errado – Tanto “se” como “caso” são conjunções condicionais, por isso jamais
se devem empregar juntas. Ao empregarmos o conectivo “caso”, teríamos esta
estrutura: caso ainda não os fossem.
7. O trecho “não causemos danos aos outros” (l.13-14) poderia ser corretamente
substituído por: não provoquemos prejuízo às outras pessoas.
Texto 2
Sérgio Paulo Rouanet. Do fim da cultura ao fim do livro. In: Eduardo Portella (org.).
Reflexões sobre os caminhos do livro. São Paulo: UNESCO-Moderna, 2003, p.76-
77 (com adaptações).
8. Item Errado – Na reescritura do primeiro período, houve duas mudanças que não
prejudicariam a norma culta. A primeira foi a posição do advérbio “sempre”, que não
provocaria erro; a segunda, que também não causaria erro gramatical nem
semântico foi a transformação da oração reduzida de infinitivo “escapar” pela
desenvolvida correspondente “que escapemos”.
Observação:
A voz passiva analítica é formada por um verbo auxiliar, seguido do verbo principal
(geralmente com os verbos ser, estar e ficar).
Observação:
Texto 3
11. Item Correto – É correto afirmar que a “macroeconomia considera que existam
‘forças’ que transcendem mercados individuais. Essa afirmação encontra-se no
texto: “A premissa da macroeconomia – e a lógica para os governos
administrarem a economia – é que existem certas forças que transcendem
mercados individuais”.
12. Item Errado – Níveis nacionais de renda, produção e emprego; despesas; preços
e balanço de pagamentos são causas da macroeconomia, isto é, afetam as
condições macroeconômicas.
13. Quanto maior for o nível de despesas de uma economia, maiores serão os níveis
globais de emprego e preços.
13. Item Errado – Não se afirma no texto que “Quanto maior for o nível de despesas
de uma economia, maiores serão os níveis globais de emprego e preços”. O que se
declara é que se as despesas “forem muito altas, causando um superaquecimento
da economia, o resultado poderá ser inflação e/ou crescente importação, levando a
problemas no balanço de pagamentos”.
1. Motorista, ao primeiro sinal do entardecer, acenda os faróis. Procure não usar a meia-
luz.
2. Não use faróis auxiliares na cidade.
3. Nas rodovias, use sempre os faróis ligados. Isso evita 50% dos atropelamentos. Seu
carro fica mais visível aos pedestres.
4. Sempre, sob chuva ou neblina, use os faróis acesos.
5. Ao se aproximar de uma faixa de pedestres, reduza a velocidade e preste atenção. O
pedestre tem a preferência na passagem.
6. Motorista, atrás de uma bola vem sempre uma criança.
7. Nas rodovias, não dê sinal de luz quando verificar um trabalho de radar da polícia.
Você estará ajudando um motorista irresponsável, que trafega em alta velocidade, a
não ser punido.
8. Esse motorista, não sendo punido hoje, poderá causar uma tragédia no futuro.
9. Não estacione nas faixas de pedestres
Internet: http://www.pedestres.cjb.net (com adaptações).
15. Item Correto – Na segunda oração está contida uma justificativa para a idéia
expressa na primeira: “evitar 50% dos atropelamentos” é o motivo apresentado para
que se use sempre os faros ligados nas rodovias. Vejamos a nova redação: Nas
rodovias, use sempre os faróis ligados, porque isso evita 50% dos atropelamentos.
16. Item Errado – O adjunto adverbial “sob chuva ou neblina” especifica (= restringe,
limita) o uso de faróis acesos – somente sob chuva ou neblina. Dessa forma, se for
retirado, as condições de uso para “faróis acesos” serão alteradas. Em outras
palavras, sem a expressão “sob chuva ou neblina”, devem usar-se sempre (em
qualquer circunstância) os faróis acesos.
17. Embora o vocativo “Motorista” esteja explícito apenas em dois tópicos do texto, o
emprego dos tempos verbais indica que está subentendido em todos os demais.
17. Item Correto – O uso dos tempos verbais no imperativo, terceira pessoa, indica
que o vocativo “Motorista” está subentendido em todos os demais.
18. O sexto tópico, diferentemente dos outros, não explica a ação do motorista,
apenas fornece uma condição para que seja subentendida cautela.
18. Item Correto – Neste tópico, subentende-se que o motorista deve ter cautela,
para que não atropele as crianças que virão atrás da bola.
Texto 5
1 Palavras requerem momentos para chegarem à plenitude na língua em que são usadas.
Há palavras
2 eternas, como adeus, há palavras sinistras, como déficit, há palavras importadas, como
glamour e há
3 palavras que soam, como estampido. Escalafobético é um adjetivo que o Aurélio consagra
como gíria 4 brasileira, de uso pouco freqüente, mas que tem seus momentos de glória, a
depender dos humores da
5 alma nacional.
Noemio Spinola. Jornal do Brasil, Opinião, p. 11, 9/9/87.
19. Item Correto – A palavra “adeus” está usada em sentido denotativo, isto é, o
vocábulo apresenta o sentido próprio, real.
20. Não se pode considerar como gíria uma palavra de uso pouco freqüente.
20. Item Errado – Não é a freqüência de uso que caracteriza a “gíria”. A “gíria” é
“linguagem que emprega palavras de forma e/ou significado compreendidos apenas
por membros de um grupo” (Larousse escolar da língua portuguesa).
22. Algumas palavras de nossa língua apresentam significados que não são
adequados.
22. Item Errado – No texto, não há a informação de que algumas palavras de nossa
língua apresentam significados que não são adequados.
23. Levando-se em consideração que “Escalafobético” (l.3) não é uma palavra usual
na língua portuguesa, ela apresenta significante, mas não significado, para a maior
parte da população brasileira.
24. O autor faz uma dura crítica ao uso de palavras estrangeiras na língua portuguesa.
24. Item Errado – O autor não critica o uso de termos estrangeiros, apenas declara,
não emitindo opinião,que “há palavras importadas, como glamour”.
25. Item Errado – O autor afirma que a palavra “estampido” tem som (que soa), o que
é diferente de “onomatopéia” (Onomatopéia é o emprego de palavras que tentam
reproduzir sons ou ruídos. Exemplo: tlintlim - da campainha).
26. Item Errado – Para o autor, “gírias” são consideradas palavras de uma língua,
pois elas existem, inclusive estão nos dicionários (“Escalafobético é um adjetivo
que o Aurélio consagra como gíria brasileira”.
27. Item Correto – Segundo o texto, há palavras eternas (adeus) e palavras de uso
pouco freqüente(escalafobético).
28. Depois que as palavras caem em desuso, não podem mais ser usadas por
nenhum falante da língua.
28. Item Errado – O texto não faz a afirmação de que “depois que as palavras caem
em desuso, não podem mais ser usadas por nenhum falante da língua”. É claro que
os falantes de uma língua têm liberdade de usar as palavras que quiserem.