ORGANIZAO MUNDIAL DA SADE

ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS PARA AGRICULTURA E ALIMENTAO

COM A COLABORAO DA UNIO INTERNACIONAL DE CINCIAS DA NUTRIO

TERMINOLOGIA SOBRE ALIMENTOS E NUTRIO Definio de alguns termos e expresses de uso corrente

1984

Edio em portugus promovida pelo INSTITUTO NACIONAL DE ALIMENTAO E NUTRIO - INAN/MS Ttulo original em ingls: "Food and nutrition terminology".

 N D I C E

Pgina APRESENTAO ......................................... INTRODUO DA EDIO INGLESA ......................... NDICE ALFABTICO POR ASSUNTO ........................ I II PARTE GERAL .................................... ............................. ....................... ................ 05 06 10 18 51 67 70 81 94 105 111

NUTRIO E DOENAS

III NUTRIO E COMPORTAMENTO IV V VI

- DIETAS E INQURITOS ALIMENTARES - NUTRIO APLICADA

.............................. ..............

CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

VII NUTRIO E ECONOMIA ALIMENTAR

..................

NDICE ALFABTICO GERAL ..............................

APRESENTAO A histria da Nutrio tem sido marcada por etapas bem definidas, com mudanas evolutivas dos conceitos que a caracterizam e em cada uma delas so envolvidas novas categorias profissionais, em novos setores de atividades e que passam a ter uma significativa importncia coparticipativa. No incio, o problema era considerado apenas na rea de sade e, praticamente, apenas ao mdico era atribuda a responsabilidade pelo mesmo. O conceito ampliou-se, a desnutrio passou a ter uma conotao social elevada, advindo da a necessidade da participao dos outros profissionais da rea de sade e especificamente da rea social. Mais recentemente, a desnutrio comeou a ser caracterizada como um problema poltico-social, envolvendo um maior nmero de profissionais em mltiplos setores. Isto significa que a Sociedade, como um todo, est envolvida neste angustiante problema e nesta altura, os conhecimentos bsicos de Nutrio devem alcanar grande parte dos profissionais, sobretudo os administradores, planejadores e professores, nos diversos setores de atividades, sejam econmicas, polticas ou sociais. Este glossrio, elaborado pela OMS/OPS, traduzido para o portugus e editado pelo INAN, contm um conjunto de definies que permitir ao profissional de qualquer rea e, mesmo ao leigo em Nutrio, apreender os conceitos bsicos necessrios compreenso desta cincia. Esperamos que este trabalho possa auxiliar aos que esto envolvidos e se interessam pela soluo de um dos maiores problemas sociais do Brasil - a Desnutrio.

Bertoldo Kruse Grande de Arruda Presidente do INAN

INTRODUO DA EDIO INGLESA Durante o sculo atual, as pesquisas cientficas e as observaes realizadas em muitos pases vm possibilitando a aquisio de muitos conhecimentos sobre a nutrio, tanto com relao ao homem como com relao a outras espcies, particularmente os animais domsticos. No que se refere ao homem, demonstrou-se de modo conclusivo que a sade e o desenvolvimento fsico satisfatrio dependem da boa nutrio, e que a m nutrio a maior causa de indisposio, doena e morte. De um modo geral, a importncia desses novos conhecimentos tem sido reconhecida e esto sendo feitos esforos cada vez maiores visando aplic-los na promoo do bem-estar humano; tais conhecimentos j foram empregados com xito notvel no campo da nutrio animal. Servidores em diferentes disciplinas esto participando da campanha mundial para melhorar a nutrio humana. As Naes Unidas e seus rgos especializados, particularmente a FAO, a OMS e o UNICEF, esto fornecendo uma contribuio considervel. Embora a nutrio, por s s, possa ser considerada uma disciplina (e s vezes ensinada como tal), grande parte dos novos conhecimentos tambm tem relao com outros campos: fisiologia, bioqumica, patologia, medicina, sade pblica, economia, sociologia, agricultura e produo de alimentos. Como parte de todo o movimento, emprega-se hoje uma ampla terminologia especializada, extrada das diversas disciplinas envolvidas; esse vocabulrio consiste, em parte, de velhos termos, alguns dos quais mudaram de sentido como consequncia do progresso cientfico, mas abrange tambm muitos termos que foram recentemente criados para satisfazer situaes reais e que ainda no obtiveram a aprovao e o reconhecimento conferido pelo longo uso. A questo da terminologia e de importncia direta para o aperfeioamento dos programas internacionais de nutrio, mas tem, tambm, uma maior significao. O progresso na obteno de conhecimentos mais amplos e precisos sobre o problema, em seus vrios aspectos, e na implantao de medidas para resolv-los, , at certo ponto retardado pela incerteza e pela confuso no uso e no significado de diversos termos importantes. Para dar apenas um exemplo, a nomenclatura de certos estados clnicos ainda catica, e at mesmo um termo fundamental como "desnutrio" usado

. 07 . com sentidos diferentes por diferentes autores. O esclarecimento em questes de terminologia dever ajudar no s as Naes Unidas e seus rgos especializados, mas tambm os servidores que atuam em muitos pases no campo da nutrio e em setores a ela ligados, ajudando-os a estudar e determinar os problemas de nutrio humana existentes e avaliar os resultados das medidas prticas. Uma outra questo que cabe mencionar aqui a traduo, de importncia especial no contexto dos programas internacionais. Funcionrios nacionais e internacionais ficam, s vezes, desconcertados ao verificarem que um termo de uso comum numa lngua resulta sem nenhum sentido quando traduzida diretamente para outra ou significa algo totalmente diferente. Evidentemente, a traduo satisfatria interessa particularmente s Naes Unidas e aos seus rgos especializados. Em vista dessa situao, a FAO e a OMS elaboraram este manual de definies e terminologia no campo da nutrio. O presente documento, preparado pelos membros da equipe da FAO e da OMS (colaborao de trs consultores) e da Unio Internacional de Cincias Nutricionais, contm definies de alguns termo de uso corrente agrupados sob os seguintes ttulos: Termos Gerais; Nutrio e Doenas; Nutrio e Comportamento; Dietas e Levantamentos Alimentares; Nutrio aplicada ; Cincia e Tecnologia de Alimentos; e Nutrio na Economia Alimentar. Os grupos designados respectivamente como Termos Gerais e Nutrio Aplicada so concernentes.a uma vasta gama de atividades direta ou indireta relacionadas com a nutrio, enquanto que o grupo Nutrio e Doena relaciona-se com os campos da medicina e da sade pblica. Alguns dos demais grupos tratam de reas mais especializadas; por exemplo, os termos includos sobre o ttulo Nutrio na Economia Alimentar so comumente usado pelos economistas de alimentos, e os que aparecem sob o ttulo de Nutrio e Comportamento so usados pelos antroplogos sociais quando seus estudos relacionam-se nutrio. Deve ser dito aqui que o agrupamento lgico amide difcil e s vezes impossvel; certos termos poderiam muito bem ser colocados num grupo diferente daqueles em que aparecem. Alm disso, conquanto o agrupamento possa ser cmodo, ele no deve obscurecer o fato de que, no estudo e combate aos problemas nutricionais, indispensvel um enfoque interdisciplinar. A compilao no pretende ser um "glossrio" ou "dicionrio" amplo, abrangendo todo o campo da cincia da nu-

. 08 . trio e suas aplicaes, mas procura definir termos especialmente escolhidos por serem de uso corrente, particularmente nos programas internacionais de nutrio. Focaliza, especialmente certos termos que exigem uma definio clara para que sejam evitados os malentendidos; por ex., "desmame", "grupos vulnerveis" e "carncia (ou desnutrio) protico-energtico". Os termos que possuem uma conotao claramente reconhecida e que so descritos e definidos nos livros-texto comuns (por ex., os nomes de doenas carenciais bem conhecidas, como bri-bri e pelagra) foram omitidos. Contudo, foram feitas aqui duas excees: incluise "xeroftalmia" devido s diferenas de opinio sobre a extenso e significado do termo, e "anemia nutricional" porque uma reunio de pesquisadores, patrocinada pela OMS, apresentou recentemente uma definio nova de grande valia. Em diversos casos, as definies propostas por organismos oficiais ou contidas em publicaes abalizadas so aceitas e citadas tal como esto. A maioria das definies foram acrescidas de "Notas", algumas de tamanho considervel, que, em geral, procuram explicar a origem e o fundamento lgico das definies, e algumas discutem as vantagens e desvantagens dos termos alternativos. De quando em vez recomenda-se que um termo familiar seja abandonado por no poder ser definido com clareza e por gerar confuso. Entre os termos cuja invalidao sugerida esto alguns que j desempenharam um papel til no passado mas que esto hoje em desacordo com os conhecimentos cada vez mais avanados. Por vezes, a escolha dos termos depende do uso corrente e no de prncipios cientficos. Desse modo, a notvel palavra "Kwashiorkor" est firmemente consagrada nas publicaes e a esta altura seria descabido sugerir sua eliminao. De mais a mais, determinados servidores podem ter uma forte preferncia por um dado termo, continuando a us-lo e defendendo o seu uso mesmo depois que ele foi abandonado pela maioria. Um outro ponto que o conhecimento dos aspectos da nutrio humana, para muitas pessoas, ainda est incompleto, o que por si s acarreta impreciso no uso de certos termos e no significado dos mesmos. Finalizando, expressamos os nossos agradecimentos ao Dr. W.R. Aykroyd, consultor da OMS, Dra. Jean Mayer

. 09 . consultora da FAO, que esboou a primeira minuta de definies, ao Sr. M. Nicole, que ajudou as secretrias da FAO e da OMS a revisarem as definies, e Unio Internacional de Cincias Nutricionais, que gentilmente incumbiu-se de rever o documento.

ORGANIZAO MUNDIAL DE SAUDE

ORGANIZAO PARA A ALIMENTAO E AGRICULTURA

Com a colaborao da UNIO INTERNACIONAL DE CINCIAS NUTRICIONAIS NUTR / 73.2 ORIGINAL: INGLS

TERMINOLOGIA DE ALIMENTAO E NUTRIO Conceito de termos e expresses selecionados, de uso corrente. As definies no presente documento destinam-se principalmente a facilitar o trabalho das Organizaes e rgos do Sistema das Naes Unidas e no devem ser consideradas como oficiais nem definitivas. A edio do presente documento no constitui publicao formal. Ele no poder ser revisto, citado ou resumido sem a anuncia da Organizao Mundial de Sade. As opinies expressas nos artigos assinados so da responsabilidade exclusiva dos autores. I - TERMOS GERAIS 1 - cido graxos essenciais .................... 2 - Adaptao fisiolgica .................... 18 18

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43

Adequao fisiolgica .................. gua metablica ........................ Alimentao (ou sustento) .............. Alimentao artificial ................. Alimentao mista (de lactentes) ....... Alimentar .............................. Alimento ............................... Alimento bsico ........................ Alimento de desmame .................... Alimento de qualidade .................. Alimento infantil ...................... Alimento natural ....................... Alimento para fins diettico ........... Alimento protetor ...................... Alimento tradicional ................... Aminocido essencial ................... Aminocido limitante ................... Antagonista ............................ Aproveitamento lquido da protena ..... Balano metablico ..................... Bioenergtico .......................... Caloria ................................ Carotenide provitamina A .............. Desmame ................................ Dieta equilibrada ...................... Diettico .............................. Dietista ............................... Disponibilidade (Fisiolgica) .......... Energia lquida ........................ Energia lquida para manuteno ........ Energia lquida para produo .......... Energia metablizvel .................. Ensaio ................................. Equivalente do Beta-caroteno ........... Equivalente de retinol ................. Estado nutricional ..................... Fator de risco ......................... Gosto .................................. Grupo vulnervel ....................... Homem-tipo (ou homem-padro) ........... Incidncia .............................

18 18 19 19 19 20 20 21 21 22 22 22 22 23 24 24 24 25 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29 30 30 30 30 31 31 31 31 32 32 32 33 34

44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84

ndice de hidroxiprolina .................... Lactante ................................... Lactente ................................... Massa celular corporal ...................... Massa tissular ativa ........................ Mdico nutrlogo ............................ Metabolismo basal ........................... Metabolismo em repouso ...................... Mulher-tipo (ou mulher-padro) .............. Necessidade energtica ...................... Nitrognio no especfico ................... Nivel seguro de ingesto (protenas) ........ Nutrio ................................... Nutrio em sade pblica ................... Nutricionista ............................... Nutriente ................................... Nutriente disponvel ........................ Organolptico ............................... Padro de referncia para aminocidos ....... Polifagia ................................... Precursores vitamnicos ..................... Pr-escolar ................................. Prevalncia ................................. Primeira infncia ........................... Produto alimentcio ......................... Quociente respiratrio ...................... Quota alimentar recomendada ................. Quota real sugerida ......................... Rao ...................................... Regime alimentar ............................ Requerimentos nutricionais .................. Retinol .................................... Saciedade ................................... Saudvel (ou salutar) ....................... Sequncia de aminocidos .................... Substncia marcada .......................... Tamanho corporal metablico ................. Taxa de metabolismo basal ................... Teste gustativo ............................. Transferncia de energia biolgica .......... Unidade de consumo ..........................

34 35 35 35 36 36 36 37 37 38 38 39 39 40 40 41 41 42 42 42 42 43 43 44 44 44 45 46 46 47 48 48 48 48 49 49 49 50 50 50 50

85 - Valor biolgico (de uma protena) II - NUTRIO E DOENAS 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 -

..........

51

Acidos acetnicos .......................... Alergenos .................................. Anemia nutricional ......................... Anorexia ................................... Antibiticos ............................... Apetite .................................... Carncia especfica ........................ Cegueira noturna ........................... Desequilbrio alimentar .................... Desnutrio ................................ Desnutrio protico-energtico (DPE) ...... Desnutrio secundria ..................... Diarria de desmame ........................ Doena carencial ........................... Emaciao .................................. Fator intrnseco ........................... Fome ....................................... Inanio ................................... Intoxicao alimentar ...................... Kwashiorkor ................................ M nutrio ................................ Marasmo nutricional ........................ Nanismo nutricional ........................ Obesidade .................................. Pica ....................................... Prematuro .................................. Sinais clnicos de desnutrio ............. Sndrome pluricarencial .................... Sobrepeso .................................. Superalimentao ........................... Transtorno nutriconal ...................... Xeroftalmia ................................

51 51 52 52 53 53 53 53 54 54 54 58 58 59 60 60 61 61 61 62 63 63 63 64 64 64 65 66 66 66 66 67

III - NUTRIO E COMPORTAMENTO 118 - Aceitabilidade do alimento ................. 119 - Aceitao do alimento ...................... 67 68

120 121 122 123 124 125 126 127

Aculturao ................................ Alimento ritualstico ...................... Hbitos alimentares ........................ Preferncia alimentar ...................... Proibio alimentar ........................ Ritual alimentar ........................... Tabu alimentar ............................. Tolerncia alimenatar ......................

68 68 69 69 69 69 70 70

IV - DIETA E INQURITOS ALIMENTARES 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 Anamnese ................................... Calorias de origem protica ................ Coeficiente de eficcia protica (PER) ..... Contedo calculado de nutrientes ........... Critrio para apreciao de uma dieta ...... Dieta aterognica .......................... Dieta metablica ........................... Diettica .................................. Digestibilidade (de uma protena) .......... Dose diria aceitvel ...................... Equivalente do homem adulto ................ Escore qumico ............................. Excesso calrico ........................... Fator de converso calrica ................ Fator de converso de nitrognio ........... Inqurito de consumo alimentar ............. Inqurito domiciliar ....................... Levantamento do estado nutricional ......... Levantamento scio-econmico ............... Mtodo recordatrio ........................ Padro alimentar ........................... Padres dietticos ......................... Pesquisa de oramento familiar ............. Poro comestvel .......................... Porcentagem calrica lquida das protenas alimentares (NDp Cal %) .................... Prega cutnea .............................. Protena padro ............................ Registro alimentar ......................... Requerimentos calricos .................... 70 71 71 71 72 72 72 72 73 73 73 73 74 74 75 75 76 76 77 77 77 77 78 78 78 79 79 79 80

157 158 159 160

Servio Diettico .......................... Unidade Alimentar .......................... Unidade familiar ........................... Valor lquido das protenas ................

80 81 81 81

V - NUTRIO APLICADA 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 Ajuda alimentar ............................ Alimentao coletiva ....................... Alimentao de urgncia .................... Alimentao escolar ........................ Alimentao industrial ..................... Alimentao institucional .................. Alimento protico .......................... Avaliao .................................. Centro de recuperao nutricional .......... Comisso do cdigo alimentar FAO/OMS ....... Complementao com aminocidos ............. Concentrado protico ....................... Educao alimentar ......................... Enriquecimento (de um alimento) ............ Ensino da nutrio ......................... Estudo longitudinal ........................ Indicador nutricional ...................... Informaes de base ........................ Merenda (ou lanche) ........................ Poltica de alimentao e nutrio ......... Promoo de alimentos ...................... Programa de complementao alimentar ....... Programa de nutrio aplicada .............. Recuperao nutricional .................... Socorro alimentar .......................... 81 82 83 83 83 84 84 85 86 86 87 87 87 88 89 90 90 90 91 91 91 92 92 94 94

VI - CIENCIAS E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 186 187 188 189 190 191 192 Aditivo alimentar .......................... Adulterante alimentar ...................... Aflatoxina ................................. Agentes Antiaglutinante .................... Agentes branqueadores ...................... Agentes clarificantes ...................... Agentes estabilizadores .................... 94 94 95 95 95 96 96

193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217

Alimentos dietticos ........................ Alimentos elaborados ........................ Alimentos formulados ........................ Amaciantes .................................. Antimicrobianos ............................. Antioxidantes ............................... Cincia dos alimentos ....................... Contaminantes radioativos ................... Emulsivo .................................... Engenharia de alimentos ..................... Hidrolisados proticos ...................... Higiene alimentar ........................... Irradiao de alimentos ..................... Isolado de protenas ........................ Manipulao de alimentos .................... Nvel de tolerncia (para aditivos) ......... Norma Alimentar ............................. Protenas de origem bacteriana .............. Protenas texturizada ....................... Protenas unicelulares ...................... Resduos de pesticidas ...................... Saneamento alimentar ........................ Tecnologia de alimentos ..................... Toxidade de nutrientes ...................... Umectantes ..................................

96 96 97 97 97 98 98 99 99 99 100 100 100 101 101 101 102 102 102 103 103 103 103 104 104

VII - NUTRIO E ECONOMIA ALIMENTAR 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 Abastecimento nacional de alimentos ......... Alimento local .............................. Aproveitamento de alimento .................. Balano alimentar ........................... Crise de fome ............................... Demanda de alimentos ........................ Demanda potencial de um alimento ............ Disponibilidade de alimentos ................ Economia alimentar .......................... Elasticidade da demanda de alimentos ........ Escassez de alimentos ....................... Meta de consumo alimentar ................... Oferta de alimentos ......................... 105 105 105 105 106 106 107 107 107 108 108 108 109

231 - Projeo de consumo alimentar ................... 232 - Tendncia do consumo de alimentos ............... 233 - Utilizao dos alimentos ........................

109 109 110

. 18 . I - TERMOS GERAIS 1 CIDO GRAXO ESSENCIAL I: Essential fatty acid F: Acide gras essential E: Acido graso essencial

Definio cido graxo que no pode ser sintetizado pelo ser humano nem pelos animais cujo organismo requer este nutriente para o crescimento, manuteno e funcionamento correto. 2 ADAPTAO FISIOLGICA I: Adaptation (Physiological) F: Adaptation physiologique E: Adaptacion fisiologica

Definio So as modificaes dos processos fisiolgicos humanos ou animais que resultam de mudanas do ambiente fsico, alimentos ou disponibilidade de nutrientes. 3 ADEQUAO FISIOLGICA I: Adequacy (Physiological) F: Adecuation physiologique E: Adecuation fisiologica

Definio a relao entre uma ingesto terminada e as necessidades fisiolgicas do ser humano ou de animais especficos referente a um determinado nutriente, por exemplo, "adequao de vitamina A". 4 GUA METABLICA I: Metabolic water F: Eau metabolique E: Agua metabolica

Definio gua produzida no organismo pela metabolizao das protenas, lipdios e carboidratos, atravs da oxidao do Hidrognio neles contidos.

. 19 . 5 ALIMENTAO (ou SUSTENTO) I: Nourishment F: Nourriture E: Alimentacin

Definio Ato de proporcionar ou receber alimento. Sinnimo ingls: feeding (uso mdico) NOTA No se deve confundir "alimentao" com "nutrio". O primeiro trmo corresponde a um processo voluntrio e consciente por meio do qual o ser vivo recebe alimentos para seu consumo, enquanto que o segundo trata de um processo ou conjunto de processos involuntrios de transformao dentro do organismo. Em ingls o trmo "nutrition" abrange tambm o sentido que tem em espanhol o termo "alimentacion". 6 ALIMENTAO ARTIFICIAL I: Artificial feeding F: Alimentation artificielle (nourrissons) E: Alimentacin artificial (del nio lactente)

Definio Por alimentao artificial entende-se principalmente a forma de alimentao de lactentes que emprega leite que no seja o leite humano. NOTA Em condies especiais, a alimentao artificial tambm poderia ser usada na alimentao de adultos (psoperatria, etc.) 7 ALIMENTAO MISTA (DE LACTENTES) I: Mixed feeding (of infants) F: Alimentation mixte (du nourrisson) E: Alimentacin mixta (del lactente) Definio Forma de alimentao de lactentes que recebem al-

. 20 . guns alimentos slidos enquanto ainda se alimentam ao seio ou com mamadeira (leite). 8 ALIMENTAR I: Dietary F: Alimentaire E: Alimentario Prprio de, ou relativo dieta, ou ao consumo de alimentos. NOTA O trmo ingls "dietary" deve ser usado somente como adjetivo. 9 ALIMENTO I: Food F: Aliment E: Alimento

Definio

Definio - (Sentido fisiolgico) Material nutritivo introduzido no organismo e que preenche as necessidades de manuteno, crescimento, funcionamento e restaurao dos tecidos. - (Sentido comportamental) Material biolgico identificado pelo indivduo ou pelo grupo como sendo prprio para cumprir as funes fisiolgicas acima descritas e geralmente consumidos para esse fim, ou s vzes por motivos sociais ou outros motivos (religiosos, culturais, etc.). NOTA No ingls popular, "food" muitas vezes usado para designar alimentos em forma slida (em contraste com as bebidas). Essa distino no endossada pelas organizaes internacionais, que reconhecem como "food" qualquer material nutritivo consumido pelas pessoas, qualquer que seja seu estado fsico. Para fins legais, diversos pases adotaram definies bem amplas para o trmo "alimento", de modo a colocar um bom nmero de substncias que no seriam normalmente consideradas alimentcias (por ex: creme dental, goma de mascar, etc.,) sob o controle dos prprios rgos que regulamentam os alimentos. O livro Objetifs et principes fondamentaux d'un droit com par de l'alimentation, fascculo 1: Introduction gnrale et

. 21 . domaine d'Application, de E.J. Bigwood e A. Grard (Bale, S. Karger, 1967) aborda esse assunto por menorizadamente. 10 ALIMENTOS BSICOS I: Staple food F: Aliment de base E: Alimento de base

Definio Alimento que consumido regularmente num pas ou numa comunidade, do qual se obtm uma proporo considervel do fornecimento total de calorias de uma dieta, principalmente nos setores populacionais mais pobres e em pocas de escassez de alimentos. NOTA Deve-se mencionar o nome do alimento ao usar o termo "alimento bsico". 11 ALIMENTO DE DESMAME I: Weaning food F: Aliment de sevrage E: Alimento para el destete

Definio Alimento que contribui para preencher as necessidades nutricionais dos lactentes durante o perodo de desmame. NOTA Essa definio abrange uma vasta gama de alimentos e preparados alimentares, do mingau (ou papa) de alimentos obtidos no prprio local, de preparo caseiro, aos produtos lcteos infantis produzidos industrialmente. Os alimentos regularmente dados s crianas durante o perodo de desmame variam grandemente de uma comunidade para outra. No entanto, o termo "alimentos de desmame" s vzes aplicado erroneamente a determinadas misturas ou preparados ricos em protena, os quais so dados aos lactantes e crianas como alimentos complementares, em especial os preparados fabricados a partir de fontes de protena vegetal ou animal que normalmente no so usados na alimentao humana (por exemplo: concentrados protecos). Ao usar o termo nesse sentido restrito e especfico, os profissionais de nutrio no devem desprezar o fato de que, em muitas cir-

. 22 . cunstncias, a forma mais barata, mais conveniente e mais acessvel de "alimento de desmame" pode ser a mistura alimentar obtida no prprio local, cujo uso pode ser ensinado s mes por meio de demonstraes, e que a introduo de preparados industrializados, desconhecidos, na alimentao infantil acarreta inmeras dificuldades. 12 ALIMENTO DE QUALIDADE I: Quality food F: Aliment de qualit E: Alimento de calidad

Definio Alimento selecionado, preparado e servido de modo tal a conservar ou ressaltar o sabor e estado natural; conservar os nutrientes ser aceitvel, atrativo e isento de elemento qumico e/ou microbiolgico prejudicial. 13 ALIMENTO INFANTIL I: Infant food, baby food F: Aliment pour nourrissons E: Alimento para lactentes

Definio Alimento produzido especialmente para ser consumido por lactentes e por crianas na primeira infncia. 14 ALIMENTO NATURAL I: Raw food F: Aliment naturel E: Alimento natural

Definio Alimento em seu estado natural que no sofreu mudanas derivadas de processo tecnolgico ou de outros processos de transformao qumica, fsica ou biolgica. Sinnimo: alimento "in natura" 15 ALIMENTO PARA FINS DIETTICOS I: Food for special dietary uses

. 23 . F: Aliment dittique et de rgime E: Alimento de usos dietticos particulares/especiales. Definio Alimento distinto dos alimentos comuns devido sua composio especial e/ou devido a modificaes fsicas, qumicas, biolgicas ou outras modificaes resultantes de processo industrial. Por esse motivo, ele preenche as necessidade alimentares especiais de pessoas cujos processos normais de assimilao ou metabolismo modificaram-se, ou de pessoas em quem preciso conseguir um determinado efeito por meio de uma ingesto controlada de alimentos. alimento e no medicamento. Sinnimo: alimento diettico NOTA Essa definio baseia-se na definio elaborada pela Comisso Mista FAO/OMS de Cdigos sobre Alimentos para Fins Dietticos Especiais em sua segunda sesso (Freiburg in Breisgau, de 6 a 10 de novembro de 1967), quando ela resolveu que a expresso "produto diettico" deve ser substitudo por "alimentos para fins dietticos especiais". A Comisso concluiu que os alimentos que tm componentes adicionados ou removidos no constituem necessariamente alimentos para fins dietticos especiais, a menos que tal adio ou remoo tenha uma finalidade alimentar especial. 16 ALIMENTO PROTETOR I: Protective food F: Aliment protecteur E: Alimento protector

Definio Alimento de valor especial para o desenvolvimento fsico e para a proteo da sade, em virtude de sua riqueza em determinados nutrientes essenciais.

. 24 . NOTA Esse termo, que tem uma longa histria, tem sido aplicado a diferentes alimentos e grupos de alimentos, mas principalmente ao leite, aos produtos lcteos, aos ovos, aos gros integrais e s hortalias e frutas. Entretanto, os alimentos "protetores", no sentido da definio acima, variam de acordo com as formas de alimentao da comunidade em questo. Por exemplo, os cereais no so considerados alimentos protetores, mas podem enquadrar-se nessa categoria quando o regime alimentar baseado numa raz amilcea pobre em protena. 17 ALIMENTO TRADICIONAL I: Conventional food F: Aliment traditionnel E: Alimento tradicional

Definio Alimento existente num determinado pas ou numa comunidade, disponvel atravs dos mtodos clssicos de agricultura e horticultura, criao de animais, caa, pesca, coleta e fermentao, e que no submetido a formas incomuns de tratamento e de preparo. 18 AMINOCIDO ESSENCIAL I: Essencial amino acid F: Aminoacide essentiel E: Aminoacido essencial

Definio Aminocido que no pode ser sintetizado pelo organismo, a partir dos nutrientes habitualmente disponveis em razo de que deve ser provido pela dieta Sinnimo: Aminocido indispensvel 19 AMINOCIDO LIMITANTE I: Limiting amino acid F: Aminoacide limitant E: Aminoacido limitante

. 25 . Definio o aminocido essencial de uma protena que se acha com dficit percentual maior quando comparado com a proporo do mesmo numa quantidade similar de outra protena tomada como padro (ver escore qumico). 20 ANTAGONISTA I: Antagonist F: Antagoniste E: Antagonista

Definio Composto que interfere ou bloqueia a utilizao ou ao fisiolgica normal de um nutriente. Ex. fitado, oxalato na utilizao do ferro. 21 APROVEITAMENTO LQUIDO DA PROTENA I: Net protein utilization F: tilisation protique nette E: Utilizacin neta de la protena

Definio Proporo de nitrognio da protena ingerida que retida ou seja, o produto da relao entre o valor biolgico e a digestibilidade. SMBOLO : ALP (ingls : NPU) NOTA Para o clculo do ALP e protena deve ser administrada ao nvel de manuteno. No homem, o valor do "aproveitamento lquido da protena" deve ser obtido atravs de dosagens do equilbrio nitrogenado, enquanto que nos animais pode ser avaliado por anlise direta do corpo. O ALP pode ser avaliado em condies padronizadas (ALPpd) ou sob condies operacionais (ALPop). Em ingls, ALPpd corresponde a NPUst e ALPop a NPUop.

22 -

BALANO METABLICO

I: Metabolic balance F: Bilan metabolique E: Balance metabolico

. 26 . Definio A comparao entre a ingesto e a excreo de um nutriente especfico; o balano pode ser negativo (excesso de excreo) ou positivo (reteno no organismo) ou em equilbrio. 23 BIOENERGTICO I: Bioenergetics F: Bioenergetiques E: Bioenrgeticos

Definio Ramo da Biologia que trata das relaes dentro dos organismos vivos, isto da troca de energia por eles mesmos produzidos. 24 CALORIA I: Calorie F: Calorie (=Kilocalorie) E: Caloria

Definio A Caloria (com "C" maisculo) a unidade de calor usada na carncia da nutrio humana, no mais das vezes para indicar um equivalente energtico. Trata-se do nvel de calor necessrio para elevar a temperatura de um litro d'agua de 14,5 C para 15,5 C, em condies normais de presso atmosfrica. NOTA Muitas organizaes nacionais e internacionais tm recomendado que todas as formas de energia sejam expressas quantitativamente em termos de Joules. A Comisso Mista 'Ad Hoc' FAO/OMS sobre Necessidades Protecoenergticas,(1) reunida em Roma em 1971 resolveu seguir essa recomendao, mas sugeriu que os valores tambm fossem expressos em Calorias, unidade tradicionalmente usada pelos profissionais da Nutrio. O Joule a energia despendida quando 1 kg se desloca distncia de 1 metro pela fora de um newton (o newton a unidade de fora do Sistema Internacional de Pesos e Medidas, ou seja, a fora que d a 1 kg uma acelerao de 1 metro por segundo). A unidade habitual de energia nos estudos de nutrio, a Kilocaloria, equivalente a 4.184 Kilojoules.

. 27 .
(1)

Srie de Informes Tcnicos, Organizao Mundial da Sade, e Srie de informes sobre Reunies de Nutrio, FAO, 1973. 25 CAROTENIDE - PROVITAMINA A I: Provitamin A carotenoid F: Carotenoide provitamine A E: Carotenoide provitamina A

Definio o termo genrico utilizado para todos os carotenides que tem a atividade biolgica do beta-caroteno. Ao referir-se atividade biolgica dos carotenides provitamina A a expresso "atividade de provitamina A" ou "equivalncia retinol" so comuns. (AIN Comit de Nomenclatura, 1969). SINNIMO : CAROTENO 26 DESMAME I: Weaning F: Sevrage E: Destete

Definio Substituio, geralmente gradativa, do leite materno por outros alimentos, os quais passam a integrar o regime alimentar do lactente e levam suspenso total da amamentao. s vezes pode ocorrer intempestivamente quando o lactente afastado do seio de modo repentino antes que tenha terminado a secreo de leite (desmame precoce). NOTA - O desmame tem incio quando se introduz na dieta do lactente outros alimentos alm do leite materno e prolonga-se at que a criana se afaste completamente do seio, ou at que cesse a secreo de leite (visto que, em algumas circunstncias, a criana pode continuar a ser colocada ao seio, sem conseguir alimentar-se.). Enquanto isso, durante o perodo de desmame, introduz-se alimentos em quantidades cada ve maiores, substituindo gradativamente o leite materno. - A suspenso total do aleitamento materno geralmente ocorre at os 02 anos de idade. Para alguns autores, o "desmame" refere-se apenas ao momento em que h uma interrupo total da amamentao. - O termo "prticas habituais de desmame" aplica-

. 28 . se aos diversos mtodos e momentos de substituio do leite materno por outros alimentos. 27 DIETA EQUILIBRADA I: Well-balanced diet F: Dite quilibr E: Dieta equilibrada

Definio Dieta que contm quantidade adequada os alimentos necessrios para assegurar os requerimentos nutricionais. NOTA H vrias dcadas, os nutrlogos e nutricionistas vm utilizando os trmos "dieta equilibrada" ou "dieta bem equilibrada" e "dieta desequilibrada" sem definir exatamente seu significado. Algumas vezes se referiram natureza da dieta quanto ao seu aporte energtico e de nutrientes relacionando-os com as "recomendaes e/ou requerimentos nutricionais"; outras vzes, referem-se a sua composio com respeito aos principais grupos de alimentos. Estes conceitos se modificaram com o avano dos conhecimentos cientficos, pois sabe-se que uma dieta pode satisfazer as necessidades energticas e de nutrientes quando comparada com as "recomendaes nutricionais", mas entretanto ser inadequada, por conter excesso de um determinante nutriente. Dieta equilibrada, portanto, deve ser: suficiente para cobrir as necessidades energticas; completa, para cobrir os requerimentos dos nutrientes; harmnica de modo que os diferentes nutrientes guardem uma correta relao entre si; e adequada situao biolgica do indivduo. 28 DIETTICO I: Dietetic F: Dittique E: Diettico relativo s caractersticas

Definio Prprio de, ou alimentares de um alimento.

. 29 . 29 DIETISTA I: Dietitiam F: Ditticien/Dtficienne E: Dietista

Definio Um especialista de formao profissional, responsvel pelo cuidado nutricional de um indivduo ou grupo. Este cuidado inclui a aplicao da cincia e arte da nutrio humana para ajudar as pessoas na seleo e obteno de alimentos com o propsito primeiro de nutrir os organismos, seja em estado de sude ou de enfermidade, durante os diferentes ciclos da vida. Esta participao pode ser atravs de funes simples ou combidas; no manejo de sistema de servio de alimentao; na extenso dos conhecimentos referentes aos princpios de alimentao e nutrio; no ensino destes princpios para serem aplicados em situaes particulares; ou no assessoramento diettico. NOTA A definio exposta acima adotada pela Asociacin Americana de Diettica e aparece no Journal of the American Dietetic Association, Vol.60, october 1976, pg.413(*). (*)Am. Dietetic Ass., Position paper on recommended salaries and employment practices for A.D.A. members. J.Am.Diet. Ass. Vol. 69, october 1976, p. 412-419. 30 DISPONIBILIDADE (FISIOLGICA) I: Availability (physiological) F: Disponibilits (physiologiques) E: Disponibilidad (fisiologica)

Definio O grau em que se encontra um nutriente, de forma que possa ser absorvido e utilizado no processo metablico. NOTA Alguns nutrientes podem estar ligados a um composto, sendo insolveis, ou se combinarem no trato digestivo com outro composto para formar substncias insolveis e, portanto, no podem ser absorvidos nem utilizados pelos processos nutricionais.

. 30 . 31 ENERGIA LQUIDA I: Net energy (NE) F: Energie net E: Energia neta

Definio A diferena entre energia metabolizvel e o incremento de calor. (O aumento em produo de calor que se segue do consumo de alimentos dentro de um ambiente trmico neutro constitui o incremento de calor). 32 ENERGIA LQUIDA PARA A MANUTEN O I: Net energy for mainte nance (NEm) F: Energie pour la subsistance E: Energia neta para el mantenimiento

Definio A frao de energia lquida gasta para manter o equilbrio energtico do animal. 33 ENERGIA LQUIDA PARA A PRODUO I: Net energy for production (NEp) F: Energie pour la production E: Energia neta para la produccion Definio A frao de energia lquida do animal, alm daquela requerida para a manuteno do corpo, utilizada para o trabalho ou para o aumento dos tecidos (crescimento e/ou produo de tecido adiposo) ou para o crescimento, por exemplo, do feto, ovos, leite ou l. ENERGIA METABOLIZVEL I: Metabolizable energy F: Energie metabolisable E: Energia metabolizable

34 -

Definio Representa a energia de origem alimentar de que

. 31 . pode dispor metablicos. 35 ENSAIO o organismo para os diferentes processos

I: Assay F: Essai E: Ensayo

Definio Determinao da quantidade de um nutriente presente em um alimento ou material biolgico, em relao a um determinado padro de referncia. O termo pode ser combinado com um nutriente especfico, por exemplo, "ensaio de vitamina A". 36 EQUIVALENTE DE BETACAROTENO I: Beta-Carotine equivalente F: Equivalent de beta caroten E: Equivalente de Beta-Caroteno. Definio a soma de contribuies da ingesto diettica, proveniente de qualquer fonte de carotenides que tenham atividade. Deve ser expressadas em termos de mcg (micrograma) equivalente de beta-caroteno (IUNS Comit de Nomenclatura, 1969).

37 -

EQUIVALENTE DE RETINOL

I: Retinol equivalent F: Equivalent de retinol E: Equivalente de retinol

Definio Somatrio das contribuies dietticas de diferentes formas de vitamina A e suas provitaminas. Deve ser expresso em termo de microgramas(mcg) de equivalente de retinol(IUNS Comit de Nomeclatura, 1969). 38 ESTADO NUTRICIONAL I: Nutritional status or (onstatc) F: tat nutritional

. 32 . E: Estado nutricional Definio Situao do organismo resultante dos processos nutricionais de ingesto, absoro, aproveitamento biolgico dos alimentos; condicionado tambm a fatores de importncia patolgica. A situao nutricional pode ser aferida por indicadores antropomtricos, clnicos, bioqumicos e dietticos. Sinnimo : estado da nutrio 39 FATOR DE RISCO I: Risk factor F: Facteur de risque E: Factor de riesgo

Definio (*) Quaisquer caractersticas ou circunstncias particularizveis de uma pessoa ou grupo de pessoas, associada com um risco anormal de ter, desenvolver ou poder ser afetado especialmente por um processo mrbido. (*) WHO, Cient, Public. N 39, GNOVA 1978 : Risk approach for Maternal and Child Health Care. 40 GOSTO I: Taste F: Got E: Gusto

Definio Uma reao individual ingesto oral de alimentos, dependente dos quimioreceptores, experincias aprendidas e reaes psicolgicas. 41 GRUPO VULNERVEL I: Vulnerable group F: Groupe vulnrable E: Grupo vulnerable

Definio Segmento da populao especialmente propenso manifestao de distrbios nutricionais. NOTA Dependendo do lugar, da poca e das condies, os grupos vulnerveis podem abranger vrias das seguintes cate-

. 33 . gorias: (a) (b) (c) (d) (e) (f) crianas durante o perodo de crescimento; gestantes e nutrizes; pessoas empenhadas em trabalho manual pesado; pessoas idosas; deslocados de guerra; os muito pobres.

A expresso "grupos vulnerveis" tem sido popular entre os profissionais da nutrio durante 30 anos ou mais e, portanto, tem a aprovao consensual de longos anos. Contudo, difcil definir precisamente essa expresso com relao aos grupos referidos ou com relao aos motivos da vulnerabilidade. Autores diferentes incluem diferentes grupos nesse ttulo. Por conseguinte, o termo no deve ser usado sem que haja, ao mesmo tempo, uma explicao dos grupos que pretende abranger. 42 HOMEM-TIPO ou HOMEM-PADRO I: Reference man E: Homme de rfrence F: Hombre tipo

Definio Homem hipottico cujas necessidades nutricionais servem de base para os clculos nacionais de necessidades calricas. Segue-se sua descrio segundo a Comisso Tcnica Mista 'Ad Hoc' da FAO/OMS para as Necessidades ProticoEnergticos: O homem tem de 20 a 39 anos de idade e pesa 65 kg. Sadio, ou seja, livre de doenas e apto para o trabalho ativo. Nos dias teis, emprega-se durante 8 horas numa ocupao que geralmente envolve uma atividade razovel. Quando no se encontra trabalhando, passa 8 horas na cama, de 4 a 6 horas sentado ou andando de um lado para outro, somente em atividades bem leve, e 2 horas andando, em recreao movimentada, ou em obrigaes domsticas. Ele tem habitao e roupas convenientes, de modo que o ar imediato que circunda seu corpo confortavelmente quente. Durante o trabalho e o descanso, ou seja, o microclima termicamente neutro. *Seu peso corporal no necessariamente ideal,

. 34 . mas ele tem um regime alimentar adequado e no est aumentando nem diminuindo de peso. Estudos realizados sobre os gastos energticos e sobre a ingesto de homens adultos, sadios e razoavelmente ativos, com peso mdio de 65 kg mostram que 3.000 Kcal/dia (12,5MJ) suprem convenientemente seus gastos mdios de energia, sendo esse valor considerado como necessidade. NOTAS * O termo "microclima termicamente neutro" refere-se soma total dos fatores climticos (radiao, temperatura do ar, umidade, velocidade da corrente de ar). ** De acordo com o relatrio da Segunda Comisso sobre Necessidades Calricas2, supunha-se, anteriormente, que o homem-tipo exigisse 3.200 Kcal por dia. 1. Srie de Informes Tcnicos da Org. Mundial de Sade e Srie de Informes sobre Reunies da FAO sobre Nutrio, 1973, no prelo. 2. Estudos Nutricionais da FAO, N 15, Roma, 1957, pg. 10. 43 INCIDNCIA I: Incidente F: Incidence E: Incidencia

Definio Nmero de casos novos de doenas que surgem ou de pessoas que so acometidas, numa determinada populao e num dado perodo. NOTA A incidncia geralmente expressa em forma de ndice, onde o denominador o nmero mdio de pessoas da populao durante o perodo definido, ou o nmero estimado de pessoas no ponto central desse perodo.1 44 NDICE DE HIDROXIPROLIN A I: Hydroxiproline Index F: Index D'hidroxiproline E: ndice de Hidroxiproline

. 35 . Definio a prova de desnutrio marginal pela qual se relaciona a excreo de hidroxiprolina, e creatinina urinrias por quilograma de peso corporal(AIN - Comit de nomenclatura). 45 LACTANTE I: Nursing mother F: Mre allaitant E: Madre lactante Me que amamenta. Sinnimo: me que aleita, nutriz

Definio

46 -

LACTENTE

I: Sucking F: Enfant au sein E: Lactente Criana no perodo de vida no qual mama.

Definio NOTA Para finalidade dos programas de nutrio em sade pblica, se entende por lactente a criana menor do que um ano de idade.

47 -

MASSA CELULAR CORPORAL

I: Body cell mass F: Masse cellulaire corporelle E: Masa celular corporal

Definio Consiste no componente celular do esqueleto, msculos lisos e cardacos, as vsceras, o trato gastrointestinal, sangue, glndulas e componentes celulares do crebro. Constitui referncia bsica para se calcular a converso de energia proveniente dos alimentos, o oxignio requerido, a produo de anidrido carbnico e o rendimento do trabalho,

. 36 . 48 MASSA TISSULAR ATIVA I: Active tissue mass F: Masse tissulaire active E: Masa tisular activa

Definio a parte da massa corporal relacionada com o consumo energtico. Calcula-se como a diferena entre a massa total do corpo e a massa relativamente inativa constituda por gordura, minerais sseos e lquidos extracelulares. 49 MDICO NUTRLOGO I: Medical nutritionist F: Nutritioniste-medical E: Mdico nutriologo

Definio Pessoa que tem um ttulo de mdico e, alm disso, treinamento profissional especializado em nutrio. No Brasil o mdico nutrlogo aquele que tem ps-graduao em Nutrio. Sinnimo: Nutrlogo, no Brasil e outros pases da America Latina. 50 METABOLISMO BASAL I: Basal metabolism F: Metabolisme de base E: Metabolismo basal

Definio a energia exigida para a manuteno das atividades metablicas vitais, involuntrias, do corpo. Inclue o gasto energtico para a respirao, batidas cardacas e circulao manuteno da temperatura corporal e outras funes internas essenciais. NOTA - O indivduo embora acordado, dever estar em repouso muscular e mental e no estado ps absortivo (12 a 14 horas aps uma ligeira refeio). A temperatura ambiente deve ser tal que o indivduo no sinta nem frio nem calor e que no excite a termo-regulao. - Compare com o termo "metabolismo em repouso".

. 37 . 51 METABOLISMO EM REPOUSO I: Resting metabolism F: Metabolisme en repos E: Metabolismo en reposo

Definio O metabolismo de uma pessoa em condies de vida normal quando est em repouso e sob condies de neutralidade trmica. Inclue a ao dinmica especfica dos alimentos e uma mdia entre o metabolismo mnimo da noite e dos perodos diurnos, quando no se faz exerccios e nem se est exposto a variaes de temperatura (Asignaciones Dietticas Recomendadas, 7a. ed. p. 1 1968, NAS/NRC) 52 MULHER-TIPO ou MULHER-PADRAO Definio Mulher hipottica cujas necessidades nutricionais servem de base para clculos nacionais de necessidades calricas. Ela foi descrita da seguinte maneira pela Comisso Tcnica Mista Conjunta, 'Ad Hoc', da FAO/OMS para Necessidades Proteco-Energticas 1: "A mulher-tipo tem de 20 a 39 anos de idade e pesa 56 kg. sadia e livre de doenas, podendo dedicar-se durante 8 horas a servios domsticos gerais, na indstria leve ou noutro trabalho de atividade moderada. Alm de passar 8 horas na cama, ela passa de 4 a 6 horas sentada, ou indo de um lugar para outro, apenas em atividade muito leve, e 2 horas andando, em recreao movimentada ou em obrigaes domsticas". Ela tem moradia e roupas convenientes, de modo que o ar imediato que circunda seu corpo confortavelmente quente durante o trabalho e durante o descanso, ou seja, o microclima termicamente neutro.* Seu peso no necessariamente ideal, mas ela tem uma dieta adequada e no est nem aumentando nem diminuindo de peso. Os estudos feitos sobre os gastos energticos e a ingesto alimentar de tais mulheres mostram que 2.200 Kcal/ dia (9,20 MJ) cobrem convenientemente seus gastos mdios de energia, sendo este valor considerado como necessidade.** I: Reference woman F: Femme de rfrence E: Mujer tipo

. 38 . NOTAS * O termo "microclima termicamente neutro" refere-se soma total dos fatores climticos (radiao, ar, temperatura, umidade, velocidade da corrente de ar, etc.,) ** Acreditava-se anteriormente que a mulher-tipo, definida no relatrio da Segunda Comisso sobre Necessidades Calricas2, precisasse de uma mdia diria de 2.300 Kcal.
1

Srie de Informes T cnicos da OMS e Srie de Informes sobre Reunies de Nutrio da FAO, 1973, no prelo.
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Estudos Nutricionais da FAO, N 15, Roma, 1957, pg.11. 53 NECESSIDADE ENERGTICA I: Energy requirement F: Besoins nergtiques E: Necesidades energticas

Definio Aporte energtico suficiente para satisfazer os requerimentos energticos, promdio, de pessoas sadias. Sinnimo: requerimentos energticos NOTA Algumas pessoas precisam de menos energia e outras, mais do que a necessidade mdia, mas os dficits e supervits existentes num grupo anulam-se mutuamente e a mdia representa a necessidade do grupo. Essa definio baseia-se na definio elaborada pela Comisso Tcnica Mista 'Ad Hoc' da FAO/OMS para Necessidades Proteco-Energticas1.
1

Srie de Informes Tcnicos da Org. Mundial da Sade e Srie de Informes sobre Reunio da FAO sobre Nutrio, 1973, no prelo. 54 NITROGNIO NO ESPECFICO I: Nonspecific nitrogen F: Azote non spcifique E: Nitrogeno no especifico

. 39 . Definio Nitrognio e sais de amnia como (J.Nutr. 98, 9, 1969: Sinnimo: dos aminocidos no essenciais, urea fonte bsica para produzir protenas. 78, 57, 1962 : 86, 357, 1965). Nitrognio no essencial (J. Nutr. 78, 57, 1962). Nitrognio suplementar (J. Nutr.79, 131, 1963) I: Safe level of intake (proteins). F: Apport suffisant (proteines) E: Nvel de Seguridad (aporte de protenas)

55 -

NVEL DE SEGURANA

Definio Quantidade de protena considerada necessria para atender s necessidades fisiolgicas e manter o nvel de Sade de aproximadamente todas as pessoas de um determinado grupo. Sinnimo: Nvel de seguro de ingesto (protenas) NOTA Essa definio baseia-se na definio elaborada pela Comisso Tcnica Mista 'Ad Hoc' da FAO/OMS para Necessidades Proteco-Energticas1.
1

Srie de Informes Tcnicos da Org. Mundial da Sade, e Srie de Informes Tcnicos de Reunies da FAO sobre Nutrio, 1973. 56 NUTRIO I: Nutrition F: Nutrition E: Nutricin

Definio - Processos pelos quais os organismos vivos utilizam os alimentos para a manuteno da vida, para o crescimento e funcionamento normal dos rgos e tecidos, bem como para a produo de energia. - Cincia e estudo das reaes do,organismo

. 40 . ingesto de alimentos, s variaes da dieta e aos demais fatores de importncia patolgica ou sistmica. NOTA A "nutrio humana" a disciplina cientfica que trata da nutrio ao homem; ela se interessa em particular pelas exigncias nutricionais, pela composio e consumo dos alimentos, pelos hbitos alimentares, pelo valor nutritivo dos alimentos e das dietas, pela relao existente entre dieta e sade e pelas pesquisas nesses campos. A expresso "cincia da nutrio humana" s vzes usadas aproximadamente no mesmo sentido. A palavra "nutrio", que se aplica a um processo dinmico, as vezes usada com o sentido de "dieta" ou "alimentos, os quais so termos estticos. No mbito dos projetos que visam produzir mais alimentos de alto valor nutritivo melhor dizer que, iro melhorar a "dieta" e no a "nutrio" da comunidade em questo, se bem que, evidentemente, uma melhoria na dieta ser acompanhada de uma melhoria no nvel nutricional. 57 NUTRIO EM SADE PBLICA I: Nutrition in public health F: Nutrition en sant publique E: Nutricin en salud pblica

Definio Atividades nutricionais ligadas sade pblica, que se ocupam das interrelaes entre dieta, sade e doena, bem como a melhoria do estado sanitrio da preveno e tratamento das doenas carenciais. 58 NUTRICIONISTA I: Nutritionist F: Nutritionniste E: Nutricionista

Definio um profissional de nvel universitrio, qualificado por formao e experincia para atuar nos servios de sade pblica e assistncia mdica, com o objetivo de melhorar

. 41 . a nutrio humana, essencial para a manuteno do mais alto nvel de sade. NOTA Esta definio foi dada pela Primeira Conferncia sobre treinamento de Nutricionista-Dietista na Amrica Latina, realizada em Caracas, Venezuela, 1966. 59 NUTRIENTE I: Nutrient F: Elment nutritif E: Nutriente

Definio Qualquer um dos elementos ou compostos orgnicos e inorgnicos, existentes nos alimentos, que so aproveitados no metabolismo normal do organismo, oferecendo energia, elementos plsticos e participando das reaes qumicas e orgnicas, necessrias para assegurar a normalidade dos processos vitais os nutrientes geralmente so classificados em carboidratos, gorduras, protenas, vitaminas, minerais e outros compostos orgnicos metabolizveis (cidos orgnicos, alcoois, etc.,). As protenas, os carboidratos e as gorduras so s vezes chamados de "nutrientes energticos". Os "nutrientes essenciais" so compostos orgnicos e inorgnicos exige, mas no os sintetiza em quantidades suficientes. A gua constitui um nutriente essencial. 60 - NUTRIENTE DISPONVEL I: Available Nutrient F: Element nutritif disponib1e E: Nutriente disponible

Definio Diz-se que um nutriente est disponvel para o organismo, quando se encontra de forma tal que permita sua absoro e utilizao por parte do mesmo. possvel que determinados nutrientes, que se encontrem presentes em alguns alimentos, no estejam disponveis ou estejam apenas parcialmente devido ao fato de que os mesmos no so liberados pelas enzimas digestivas impossibilitando, assim sua posterior absoro. Exemplo: clcio combinado com cido ftico.

. 42 . 61 ORGANOLPTICO I: Sensory F: Organoleptique E: Caractersticas organolepticas

Definio - Caractersticas dos alimentos aferidos pelos sentidos. - Relativo qualidade sensorial dos alimentos ou produtos alimentcios. NOTA Em ingls, o uso constante do termo "organo leptic" deve ser desestimulado; ele foi substitudo por "sensory" nas publicaes que tratam da metodologia de provas organolpticas. 62 PADRO DE REFERNCIA PARA AMINOCIDOS I: Aminoacid Reference Pattern F: Modle de preference pour aminoacide E: Pauta de referencia para aminoacidos

Definio uma combinao ideal, terica de aminocidos, em quantidade e proporo requeridas para satisfazer as necessidades fisiolgicas, destinadas a servir de base para a determinao de nitrognio e de seus requerimentos mnimos. 63 POLIFAGIA I: Polyphafia F: Polyphafie E: Polifagia o ato de comer excessivamente. 64 PRECURSOR VITAMNICO I: Vitamin precursor F: Prcourseur vitaminique E: Precursor vitaminico

Definio

. 43 . Definio Composto que pode ser convertido dentro do organismo em formas ativas de vitamina. Por exemplo: betacaroteno em vitamina A,7 dehidrocolesterol em colicalciferol (vitamina D3), triptofano em niacina. Sinnimo: provitamina. 65 PR-ESCOLAR I: Pre-school child F: Enfant d'ge prscolaire E: Nio en edad preescolar

Definio Criana com a idade entre 1 e 7 anos. Genericamente corresponde ao perodo entre 1 ano at a entrada na escola. - Esse termo tambm tem sido aplicado a todas as crianas abaixo de idade escolar, inclusive aos lactentes. Sempre que o termo for usado, deve-se mencionar o perodo exato. Para fins de registro de dados estatsticos, os grupos etrios usados no momento so os seguintes: 0-1, 1-4, 5-9 e 10-14. O grupo 1-4 (do primeiro ao quinto aniversrio natalcio) geralmente considerado o grupo que maior representa a "criana em idade pr-escolar". - " Toddler " Em ingls, criana durante o perodo que se inicia imediatamente aps a primeira infncia. Esse termo, que est em grande parte restrito ao Reino Unido, no tem significao alguma no tocante idade, *e no deve ser empregado em trabalhos cientficos. * Literalmente, "toddler" significa "aquele que d os primeiros passos" ou "que anda cambaleando". Termo popular para crianas entre 1 e 3 anos (N.T.). I: Prevalence F: Prvalence E: Prevalncia

66 -

PREVALNCIA

. 44 . Definio Nmero de casos de doenas ou de pessoas doentes, ou de qualquer outra ocorrncia, como acidentes, numa determinada populao, sem nenhuma distino entre casos novos e velhos. A prevalncia pode ser registrada num determinado momento (prevalncia momentnea) ou durante um perodo de tempo (prevalncia temporal). Sinnimo: predominncia NOTA Quando o termo "prevalncia" usado isoladamente, sem nenhuma outra qualificao, ele deve ser considerado como tendo o sentido de "prevalncia momentnea", que geralmente expressa em forma de ndice, onde o denominador o nmero de pessoas da populao, estimado naquele exato momento 1.
1

A definio acima foi publicada pelo Boletim da OMS, 1966, 35, 783. 67 PRIMEIRA INFNCIA I: Infancy F: Prmire enfance E: Primeira infancia entre seu

Definio Idade da criana compreendida nascimento e os dois anos de idade. 68 PRODUTO ALIMENTCIO

I: Foodstuff F: Denre alimentaire E: Producto alimenticio

Definio Todo produto de consumo, considerado alimento. - o alimento comercializado. - s vezes usado sinnimo de alimento processado, ou elaborado. 69 QUOCIENTE RESPIRATRIO I: Respiratory quotient

. 45 . F: Quotient respiratoire E: Cociente respiratorio Definio A diviso do anidrido carbnico produzido pelo oxignio consumido, no organismo, num determinado perodo de tempo. 70 QUOTA ALIMENTAR RECOMENDADA I: Recommended Dietary Allowance F: Allocation Alimentair recommend E: Aporte diettico

Definio Quantidade de alimentos que forneceu energia e nutrientes necessrios para manter um bom nvel de nutrio em pessoas sadias de todas as idades, incluindo uma margem de segurana para permitir uma variao individual. Sinnimo: recomendao nutricional NOTA - O termo ingls "recommended dietary allowances" foi introduzido em 1941 pela Comisso de Alimentao e Nutrio, Conselho Nacional de Pesquisas, Estados Unidos da Amrica. Desde aquela data, o Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos da Amrica tem publicado uma srie de informes sobre as quotas alimentares recomendadas; a ltima reviso foi feita em 1968. As recomendaes - afirma-se "aplicam-se a todas as pessoas sadias dos Estados Unidos, nas atuais condies de vida". O emprego do termo "quotas" em vez de "necessidades" ou "exigncias" tem certas implicaes. Reconhece que os dados necessrios para se formular as exigncias fisiolgicas, em bases rigorosamente cientficas, so insuficientes. Na prtica, as quotas de nutrientes so liberais, com grande margem de segurana. As quotas alimentares recomendadas geralmente tm relao com a disponibilidade de alimentos e com os costumes alimentares do pas para o qual elas so formuladas. - O termo "dieta padro" abrange todos os mtodos de expresso das necessidades e quotas recomendadas, quais-

. 46 . quer que sejam os princpios envolvidos. Na prtica, os padres (ou tabelas) alimentares destinados a indivduos, grupos ou instituies, so muitas vezes elaborados em termos de quantidades das diversas categorias de alimentos, representando uma converso das necessidades estimadas de calorias e nutrientes. A formulao de tabelas alimentares com base na experincia prtica antecipa a moderna cincia da nutrio. A dieta padro tem sido examinada e definida por muitos grupos tcnicos, nacionais e internacionais. No entanto, esses grupos tm empregado diversos conceitos e termos ao relatar suas concluses; e at agora no h uniformidade geral no tocante aos princpios bsicos. 71 QUOTA REAL SUGERIDA I: Suggested pratical allowance F: Allocation pratique propos E: Aporte prctico recomendado

Definio Nvel de ingesto no qual as necessidades da grande maioria das pessoas de um determinado grupo populacional so provavelmente preenchidas convenientemente. NOTA O termo e a definio acima aparecem no Informe de um Grupo Tcnico FAO / OMS sobre Necessidades de Clcio1. O Grupo forneceu uma pauta de quotas reais sugeridas para cada grupo etrio, evitando o termo "necessidades mnimas", que se presume ser equivalente ao menor valor constante na pauta.
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Srie de Informes Tcnicos da Org. Mundial da Sade, 1962, 230, 30, e Srie de Informes Tcnicos de Reunies da FAO sobre Nutrio, n 30. 72 RAO I: Ration F: Ration E: Racin

. 47 . Definio Poro fixa de um determinado alimento ou de combinao de alimentos colocado disposio de certos indivduos ou categorias de pessoas (por ex: foras militares) ou, em circunstncias especiais, populaes inteiras, como ocorre em tempos de escassez de alimentos ou em tempos de guerra. NOTA O termo rao pode ser estendido, no Brasil, em 2 outros sentidos diferentes: - alimento para animais domsticos (Feed, em ingls; aliment pour; animaus, em francs; e pienso em espanhol); - quantidade de alimentos dado num determinado horrio aos lactentes e paciente (peed, em ingls). 73 REGIME ALIMENTAR I: Diet F: Rgime (alimentaire) E: Dieta

Definio Total de alimentos slidos e lquidos consumidos por um indivduo ou por um grupo populacional, expressado como promdio em um perodo. Plano especial para a alimentao slida e lquida, prescrito por profissional de sade habilitado e destinado a satisfazer as exigncias nutricionais especficas de indivduos ou grupos, inclusive de paciente que possuem uma determinada doena (por ex., diabete). O plano inclui ou exclui certos alimentos ou tipos de alimentos e geralmente estabelece os horrios de ingesto. Sinnimo: dieta alimentar NOTA Em nutrio aplicada, a palavra dieta comumente usada em conjunto com adjetivos, como "tima", "boa", "fraca", "m", "adequada", "inadequada", "satisfatria", "insatisfatria", "insuficiente", "teraputica", ou com adjuntos que exprimem finalidade, como "dieta de Diabete", "dieta de convalescena", etc. A maior parte dessas expresses s transmite um sentido vago, a no ser que sejam novamente definidas. Em parti-

. 48 . ticular, os termos "dieta equilibrada" (ou "dieta bem balanceada") e "dieta no equilibrada" (ou "dieta mal balanceada") transmitem pouco mais que "boa dieta" e "dieta deficiente", respectivamente, devendo ser usados somente se forem convenientemente qualificados com a meno dos componentes intervenientes. 74 REQUERIMENTO NUTRICIONAL I: Nutritional requiremen, phisiological requirement F: Besoin Nutritionnel E: Necesidade nutricional

Definio Quantidade de energia e nutrientes que atendem s necessidades qualitativas e quantitativas de grupos de indivduos sadios, para o crescimento e o funcionamento normal do organismo (geralmente baseadas em mdias e expressas em valores dirios). Sinnimo: exigncia fisiolgicas necessidades nutricionais 75 RETINOL I: Retinol F: Retinol E: Retinol

Definio Termo que designa o composto conhecido como Vitamina A, vitamina A lcool, axeroftal e axerol (AIM Comit de Nomenclatura, 1969). 76 SACIEDADE I: Satiety F: Saciet E: Saciedad aps uma refeio

Definio Satisfao plena da fome, completa ou parte de uma refeio. 77 SAUDVEL (ou SALUTAR)

I: Wholesome food F: Aliment salutaire E: Salutable alimento

. 49 . Definio Condies nutricionais, higinicas e organolpticas, positivas de um alimento. Esse conceito pode ser traduzido por uma combinao de ideais como: bom para comer e livre de perigo; aparentemente bom do ponto de vista nutricional; isento de falhas e imperfeies; no contaminado por insetos, por sujeira nem por deteriorao no armazenamento, no processo industrial ou no manuseio; s vezes ou com tratamento ou aditivo desde que estes no sejam prejudiciais. 78 SEQUNCIA DE AMINOCIDOS I: Aminoacids sequences F: Squence des aminoacides E: Secuencia de aminoacidos

Definio A ordem ou sequncia dos aminocidos nas cadeias de uma protena especfica. 79 SUBSTNCIA MARCADA I: Labeled substance F: Substance marqus E: Substancia marcada

Definio Composto que contm um elemento isotpico radioativo em sua estrutura. NOTA Na expresso, a palavra substncia, deve ser substituda pelo nutriente que se deve estudar, por exemplo: "clcio marcado", "nitrognio marcado". 80 TAMANHO CORPORAL METABLICO I: Metabolic bodr size F: Volume corporal metabolique E: Tamao corporal metabolico

Definio Peso corporal expresso em kilogramas elevado a 3/4 de potncia (kg.0.75) e que se toma como representativo da

. 50 . massa tissular ativa ou metablica, de um indivduo e a qual se refere como tamanho metablico ou tamanho fisiolgico. 81 TAXA DE METABOLISMO BASAL I: Basal metabolic rate (BMR) F: Taux de metabolisme basal E: Tasa de metabolismo basal

Definio Medio do oxignio consumido por um indivduo, sob condies padronizadas, em estado de viglia e repouso corporal completo; habitualmente determinado mediante calorimetria indireta. 82 TESTE GUSTATIVO I: Taste threshold F: Seuil gustatif E: Umbral gustativo

Definio A concentrao especifica requerida para que um indivduo possa reconhecer a diferena entre gua destilada e uma soluo que contenha a substncia a ser provada. 83 TRANSFERNCIA DE ENERGIA BIOL GICA I: Biological energy transmitter F: Transference d'energie biologique E: Transferidor de energia biologica

Definio Sistemas ou reaes qumicas dentro do organismo que permitem a converso de uma forma de energia em outra. 84 UNIDADE DE CONSUMO I: Consumption Unit F: Unit de consommation E: Unidad de consumo

Definio Forma de fraes das necessidades do homem adul-

. 51 . to, expressados para os diferentes grupos classificados por idade e sexo. Esse mtodo de expresso facilita os clculos das necessidades das populaes Originalmente, ele se baseava na hiptese inexata, porm conveniente a todas as necessidades de um indivduo, no tocante aos diversos nutrientes, podem ser expressas como frao das necessidades de um homem adulto, correspondendo, comumente, s calorias, O conceito foi, desde ento, aplicado com diferentes coeficientes aos diversos nutrientes. 85 VALOR BIOLGICO (DE UMA PROTENA) I: Biological value (of a protein) F: Valeur biologique (d'une protine) E: Valor biolgico (de uma protena)

Definio Proporo de nitrognio proteco absorvido que fica retido no organismo para manuteno e/ou crescimento. Smbolo: VB (ingls: BV) II - NUTRIO E DOENAS

86 -

ACIDOSECETNICA

I: Ketosis F: Acidose E: Acidosis

Definio Acmulo de corpos cetnicos no sangue .(tais como cido acetactico, cido beta-oxibutrico, e acetona), como consequncia da oxidao incompleta dos cidos graxos. 87 ALRGENOS I: Allergenee F: Allergnes E: Alergenos

. 52 . Definio Substncias capazes de sensibilizar o organismo, provocando uma reao fisio-patolgica que pode ser localizada - urticria ou sistmica-choque anafiltico. Alrgenos comuns so alimentos, polem, fungo, plo e drogas. NOTA Esta reao fisiopatolgica caracteriza o que se denomina alergia e pode ser provocada tambm por agentes fsicos e qumicos, como: sol, gasolina, acetona, etc. 88 ANEMIA NUTRICIONAL I: Nutritional anemia F: Anmie nutritionelle E: Anemia nutricional

Definio Estado patolgico no qual a concentrao de hemoglobina, hematcrito e/ou o nmero de hemcias se encontra abaixo da faixa de normalidade, em consequncia a deficincia de determinados nutrientes essenciais, como ferro, cido flico e vitamina B12, no regime alimentar, independentemente da causa dessa deficincia. NOTA Ao definir um desvio da normalidade, deve-se reconhecer que os nveis normais de hemoglobina variam com a idade, peso e situao fisiolgica do indivduo bem como a altitude da regio. A anemia tida como uma manifestao tardia da carncia nutricional; quando discreta ou leve, no constitue sintoma inicial dessa carncia: Anemia nutricional mais comum anemia ferropriva (anemia por deficincia de ferro). 89 ANOREXIA I: Anorexia F: Anorexie E: Anorexia

Definio Falta patolgica de apetite ou de comportamento caracterstico da fome na presena de necessidades energticas evidentes e de alimentos convenientes.

. 53 . 90 ANTIBITICO I: Antibiotics F: Antibiotiques E: Antibioticos

Definio Substncias qumicas obtidas de microrganismos por snteses qumicas, que tem a capacidade de inibir o crescimento ou destruir outros microrganismos, em solues diludas. Os antibiticos so usados particularmente no tratamento de infeces bacterianas no ser humano e nos animais. 91 APETITE I: Appetite F: Apptit E: Apetito

Definio Complexo de sensaes - at certo ponto agradvel ou pelo menos no desagradvel - pelo qual o organismo sente desejo ou antecipa a ingesto de alimentos apetecveis. O apetite especfico relaciona-se com o desejo de ingerir determinados alimentos ou nutrientes. 92 CARNCIA ESPECFICA I: Specific deficiency F: Carence specifique E: Carencia especfica

Definio Patologia resultante da falta relativa ou total de um determinado nutriente essencial. 93 CEGUEIRA NOTURNA I: Nightblindness F: Nyctalopies E: Ceguera

Definio Incapacidade para ver na penumbra; tambm se denomina "hemeralopia". NOTA A "nictalopia" se chama tambm cegueira noturna, ainda que por derivao deveria referir-se a irritabilidade para

. 54 . ver a luz intensa e no a penumbra. A cegueira noturna se deve frequentemente, a deficincia de vitamina A. 94 DESEQUILBRIO ALIMENTAR I: Imbalance F: Dsquilibre alimentaire E: Desequilibrio alimentario

Definio Desproporo de nutrientes essenciais numa dieta exigida por um regime alimentar adequado, verificada num certo perodo de tempo, advindo consequncias patolgicas, haja ou no uma carncia absoluta de qualquer nutriente essencial. 95 DESNUTRIAO I: Undernutrition F: Dnutrition E: Desnutricion

Definio Estado patolgico causado por consumo insuficiente de nutriente, sua m absoro, utilizao inadequada, sua eliminao excessiva ou uma combinao destas condies, manifestado por sintomas e sinais mais ou menos especficos entre os quais devem ser mencionados as alteraes do crescimento e desenvolvimento das crianas, transtornos tissulares e pertubaes do psiquismo. NOTA um estado patolgico inespecfico, sistmico e potencialmente reversvel, originado no aporte ou aproveitamento insuficiente, pelas clulas do organismo, dos nutrientes e que se acompanha de variadas manifestaes clnicas segundo os fatores ecolgicos causais. 96 DESNUTRIAO PROTECO-ENERGTICA I: Protein-Calorie-mal-nutrition F: Malnutrition Proteins Calorique E: Desnutricion proteinicocalrica.

. 55 . Definio Srie de condies patolgicas produzidas, basicamente, pela falta coincidente de protenas e calorias, podendo haver a carncia concorrente de outros nutrientes, por um tempo mais ou menos prolongado. A desnutrio proteco-energtico se observa mais frequentemente nos lactentes e crianas na primeira infncia e comumente est associada s infeces. NOTA O simples desequilbrio calrico, se muito acentuado, pode provocar a desnutrio proteco-energtica mesmo com adequao da ingesta protico, pois as protenas sero desviadas de suas funes nobres e catabolizadas para o fornecimento de energia. O oitavo informe da Comisso Tcnica Mista FAO/OMS sobre Nutrio declara que "o termo desnutrio protico-energtica no reflete integralmente a etiologia de todos os espectros da desnutrio infantil. Entretanto, como esse termo amplamente usado, a Comisso julgou conveniente mant-lo por enquanto 1.

Classificao da desnutrio protico-energtica Na conceituao da desnutrio protico-energtica, existem duas condies patolgicas que se confundem, em seus graus intermedirios; mais que podem ser distinguidos nas suas manifestaes clnicas extremas, so elas: o kwashiorkor e o marasmo. - O termo "espectro de desnutrio proticoenergtica" usado em dois sentidos no presente contexto: (1) pode referir-se gravidade das patologias em questo, do menor retardamento de crescimento at s patologias perigosas que exigem tratamento urgente; (2) na maioria das vezes, refere-se srie de estados intermedirios entre o marasmo e o kwashiorkor, ou seja, entre um quadro clnico com formas resultantes principalmente da desnutrio protica. Num pas qualquer onde exista desnutrio proticoener-

. 56 . gtica, encontrar-se- uma grande variedade de manifestaes clnicas de desnutrio, ou seja, todo o espectro. No entanto, pode haver uma preponderncia de certas formas resultantes das condies e fatores locais, e que podem obscurecer a existncia de uma srie de casos. A preponderncia relativa do kwashiorkor e dos estados marasmticos de grande importncia. Se os pases em desenvolvimento forem considerados em conjunto, a proporo deste ltimo supera a do primeiro, muito embora em certas regies (por ex: na frica tropical) o kwashiorkor seja particularmente comum e atraia ateno especial dos mdicos. Em algumas regies, parece haver uma tendncia - associada urbanizao e ao desmame precoce - para um aumento na predominncia do marasmo relativamente do kwashiorkor.
1

Srie de Informes Tcnicos da OMS, 1971, 477, 36 e Srie de Informes da FAO sobre Reunies de Nutrio, N 49. Classificao clnica da desnutrio proticoenergtica Uma classificao de uso corrente, amplamente usada nos estudos epidemiolgicos, arrola o "kwashiorkor", o "kwashiorkor marasmtico" e o "marasmo". Sugere-se que o "kwashiorkor marasmtico" seja substitudo por "marasmo com edema". Toda classificao clnica desse tipo necessariamente imperfeita e sendo muito difcil a identificao do grupo intermedirio. Seu uso principal o de proporcionar uma estrutura para os registros de predominncia e das manifestaes clnicas da desnutrio protico-energtica, obtidos, estes, por meio de estudos hospitalares e estudos de campo, facilitando a comparao do quadro em diferentes pases e a avaliao das mudanas numa determinada regio durante um certo perodo de tempo. A avaliao dos resultados das medidas preventivas de grande importncia do ponto-de-vista da sade pblica. Os pesquisadores individuais, provavelmente iro preferir outros mtodos de classificao clnica, ou seja, mtodos que do uma diviso mais detalhada das manifestaes clnicas.

. 57 . Contudo, tais, pesquisadores devero, tambm, apresentar uma classificao mais ampla dos casos, para fins de comparao e avaliao. Classificao por peso Tambm tem sido amplamente usado o mtodo de agrupar as crianas por comparao do seu peso com algum padro escolhido. A melhor classificao desse tipo, que se conhece, a de Gomez e col.,1 que a seguinte:
1

Gomez, F., Galvan, R.R., Cravioto, J. e Frank, S., "Malnutrition in infancy and childhood, with special reference to kwashiorkor". Em: Levine (editor), Advances in pediatrics, Nova Iorque, Year Book Publishers, 1965, Vol. 7, pag. 131-169. a) desnutrio de primeiro grau: peso real entre 90 e 76% do peso mdio terico para a idade em questo; b) desnutrio de segundo grau: peso real entre 75 e 61% do peso mdio terico para a idade em questo; c) desnutrio de terceiro grau: peso real de 60%, ou menos, do peso mdio terico para a idade em questo. O "peso mdio terico" baseia-se no peso registrado por grupos de crianas bem nutridas que apresentam desenvolvimento fsico satisfatrio. Enquanto toda classificao clnica da desnutrio protico-energtica inclui, necessariamente, um grande elemento subjetivo, a classificao baseada no peso objetiva e, portanto, tem vantagens no tocante avaliao e comparao. A classificao de Gomez, que tem o mrito de ser simples, vem sendo amplamente usada em levantamentos do nvel nutricional das crianas. O primeiro sinal, em todos os tipos de desnutrio protico-energtica, normalmente a falta de aumento de peso; o grau de falta de peso muitas vezes constitui um indicador til da gravidade da patologia clnica. Os casos de marasmo quase sempre enquadram-se na categoria de "terceiro grau". No caso do kwashiorkor, sempre que h edema presente, o grau de desnutrio

. 58 . determinado clinicamente e o grau de falta de peso so menos intimamente correlacionados. Jelliffe1 props uma classificao semelhante, relacionada com nveis de peso 10% abaixo do padro. Comunitariamente, o grau de desnutrio protico-energtica pode ser dividida nas seguintes categorias. a) primeiro nvel, de 90 a 81% do peso padro leve b) segundo nvel, de 80 a 71% do p eso padro moderado c) terceiro nvel, de 70 a 61% do peso padro moderado d) quarto nvel, 60% ou menos do peso padro grave, inclusive casos clnicos de kwashiorkor. Um possvel mtodo de classificao, que merece estudo cuidadoso o "sistema de contagem de pontos", que leva em conta o peso, o edema, certos sintomas clnicos e o nvel de albumina srica ou protena srica total. 97 DESNUTRIAO SECUNDRIA I: Secondary malnutrition F: Malnutrition secondaire E: Malnutricin secundaria

Definio Desnutrio principalmente causada ou agravada por patologias que no esto associadas diretamente ingesto de nutrientes. NOTA Em tais caos, as patologias sobrepem-se a certo grau de desnutrio secundria. 98 DIARRIA DE DESMAME I: Weanling diarrhoea F: Diarrhe du sevrage E: Diarrea del destete

Definio Diarria que ocorre durante o perodo de desmame, ou logo depois do desmame, e que pode ser um sintoma ou contribuir para o surgimento de uma desnutrio proticoenergtica.

. 59 . NOTA Esse termo foi criado por Gordon e col. 1 para salientar a ligao entre a infeco intestinal e o desequilbrio no regime alimentar e do estado nutricional, no lactente manifesta no interregno entre o desmame e a alimentao artificial. Na prtica, as manifestaes clnicas da desnutrio protico-energtica e da diarria aguda, recidivante ou crnica, so quase sempre inseparavelmente associadas. s vezes, a diarria tem como causa bsica a infeco, mas tambm pode ser conseqncia de alimentos indigesto, de atrofia da mucosa intestinal ou de carncia enzimtica, principalmente nos casos de desnutrio protico-energtica prolongada. Em muitas regies, os surtos de dirria infecciosa sazonal so seguidos, no prazo de um ou dois meses, de uma alta incidncia de desnutrio protico-energtica, geralmente do tipo marasmtico. No tocante morbidade e mortalidade, os grupos etrios mais gravemente afetados pela diarria e pela desnutrio protico-energtica coincidem. O aumento da prevalncia do marasmo nas comunidades rcem-urbanizadas dos pases em desenvolvimento, foi atribudo combinao de infeco com dieta deficiente do desmame precoce e da substituio do leite materno por uma alimentao artificial insatisfatria ou anti-higinica. O termo "diarria de desmame" possui um conceito valioso mas, no pode ser definido com preciso suficiente para ser usado como categoria nos registros de morbidade e mortalidade. Quanto abordagem da relao entre o mal diarrico e a desnutrio, e ao conceito de "diarria de desmame", convm consultar o informe da Comisso Tcnica da OMS sobre Nutrio e Infeco 2.
1

Gordon, J.E., Chitkara, I. D. e Wyon, J.B., Amer.J.Med. Sci. 1963, 245, 345.
2

Srie de Informes Tcnicos da OMS, 1965, 314, 9. 99 DOENA CARENCIAL I: Deficiency Disease, nutritional disease

. 60 . F: Maladie de carence E: Enfermedad carencial Definio Qualquer patologia especfica com sintomas e sinais clnicos caractersticos que seja ocasionada por uma ingesto insuficiente de energia ou de nutrientes essenciais; geralmente tem origem alimentar e muitas vezes pode ser evitada ou curada elevando-se a ingesto a um nvel adequadol. Sinnimo: doena nutricional.
1

Esta definio aparece no informe de um Grupo de Especialistas da OMS sobre Anemias nutricionais, Srie de Informes Tcnicos da OMS, 1972, 503, 27. 100 - EMACIAO I: Wasting F: Emaciation E: Emaciacin

Definio Estado de estenuao ou de emagrecimento manifesto principalmente pele reduo da gordura corprea e do tecido muscular, consequente do esgotamento dos componentes celulares essenciais, resultante da privao prolongada de alimento, sendo muitas vezes associados infeco e outras doenas. Sinnimo: Definhamento 101 - FATOR INTRNSECO I: Intrinsic factor F: Facteur intrinsque E: Factor intrinseco

Definio Uma protena produzida normalmente pela mucosa gstrica, essencial para a absoro normal da vitamina B12 provida pela dieta; a deficincia deste fator d origem a anemia perniciosa.

. 61 . 102 - FOME I: Hunger F: Faim E: Hambre

Definio Complexo de sensaes desagradveis sentidas aps uma privao de alimentos, que impele o animal ou o homem a procur-los e que imediatamente aliviado com a ingesto dos mesmos. NOTA A passagem de apetite para fome depende da durao, da privao e do grau dos gastos energticos. O termo "fome" tambm tem sido usado para designar a escassez de alimentos num pas. No entanto, em vista da conotao emocional dessa palavra em seu sentido fisiolgico, deve-se evitar normalmente o seu uso como sinnimo de "escassez de alimentos". 103 - INANIO I: Starvation F: Inanition E: Inanicin

Definio Resultado da privao total de alimentos ou de uma reduo drstica na ingesto alimentar durante um perodo de tempo, acarretando graves distrbios fisiolgicos, funcionais, comportamentais e finalmente, morfolgicos. 104 - INTOXICAO ALIMENTAR I: Food poisoning F: Intoxication alimentaire E: Intoxicacin alimentaria

Definio Efeitos nocivos que acompanham a ingesto de alimentos e que resultam de : (a) contaminao com bactrias patognicas, (b) efeitos txicos de fungos e bactrias, (c) reao alrgica a certas protenas ou outros componentes do alimento, ou (d) agentes qumicos contaminadores (aditivos, pesticidas, etc)

. 62 . 105 - KWASHIORKOR I: Kwashiorkor F: Kwashiorkor E: Kwashiorkor

Definio Forma grave de desnutrio protico-energtica que ocorre muito frequentemente em crianas pequenas, durante ou aps o desmame, e que inclui alguns ou todos os sintomas a seguir: edema, crescimento retido, definhamento muscular, dermatose, alteraes no cabelo, anemia, fgado dilatado, diarria, apatia mental e acabrunhamento. As infeces normalmente precipitam a sndrome. NOTA A palavra "kwashiorkor", de origem africana, que dizem significar "doena que a criana contrai quando nasce o prximo beb", foi introduzida nas publicaes mdicas em 1933. Descobriu-se mais tarde, em outras regies e pases onde ela ocorre1 s mdicos e as comunidades deram muitos nomes a uma sndrome semelhante. No entanto, o nome "kwashiorkor" substituiu esses nomes quase por completo, sendo hoje usado em todo o mundo. Existe um paralelo quanto ao uso internacional de um nome local para uma doena carencial. Trata-se do nome "beribri", que no leva significao etiolgica. Nessas circunstncias, a palavra "kwashiorkor" deve ser mantida para designar a sndrome que apresenta vrias ou todas as caractersticas apresentadas acima. Alguns autores aplicaram incorretamente o termo, "kwashiorkor" a todo o "espectro da desnutrio proticoenergtica" em lactentes e crianas na primeira infncia (ver nota 1 em Classificao da desnutrio proticoenergtica). Mais comumente, ela tem sido usada juntamente com um adjetivo qualificativo em expresses como "Kwashiorkor clssico", "Kwashiorkor flrido", "Kwashiorkor livre", "pr-Kwashiorkor" e "Kwashiorkor marasmtico" que podem ter um significado claro para o autor, mas no necessariamente para o leitor. Se esses termos forem usados, devem vir acompanhados de uma descrio das respectivas patologias clnicas.
1

Terceiro Informe da Comisso Tcnica Mista da FAO/OMS para Nutrio, Srie de Informes Tcnicos da OMS, 1953, 72, 5, 22 e Informes N 7 das Reunies de Nutrio da FAO.

. 63 . 106 - M NUTRIO I: Malnutrition F: Malnutrition E: Malnutricin

Definio Patologia geral ou especfica resultante de uma carncia relativa ou absoluta ou de excesso de um ou mais nutrientes essenciais na dieta. Ela pode ser clinicamente evidente ou verificada por meio de testes bioqumicos e fisiolgicos. NOTA A definio acima basea-se na definio proposta por Scrimshaw, Taylor e Gordon1, e distingue cinco formas diferentes: inanio, subnutrio, carncia especfica, desequilbrio e hipernutrio. Alguns autores excluem do captulo da m nutrio a hipernutrio e sua consequncia, a obesidade. 107 - MARASMO NUTRICIONAL I: Nutritional marasmus F: Marasme (d'origine) nutritionel (le) Athrepsie E: Marasmo nutricional

Definio Forma grave de desnutrio protico-energtica que ocorre principalmente em lactentes, caracterizada por definhamento muscular, perda de gordura subcutnea, retardamento de crescimento e peso muito baixo. Outros fatores, como as infeces, podem ter influncia no seu aparecimento. Sinnimo : atrepsia, caquexia nutricional, atrofia nutricional, atrofia infantil. NOTA O peso corporal geralmente est abaixo de 60% do padro normal. 108 - NANISMO NUTRICIONAL I: Nutritional dwarfing F: Hipotrophie nutritionelle E: Enanismo nutricional

Definio Condio em que uma criana anormalmente peque1

Scrimshaw, N. S., Taylor, C.E. e Gordon, J.E.Interactions of Nutrition and Infection, OMS, 1968 (Srie de Monografias da OMS, N 57).

. 64 . na para sua idade e para a sua linhagem gentica, provavelmente como consequncia de uma ingesto deficiente, por um longo perodo de tempo, de calorias, protenas e outros nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento. 109 - OBESIDADE I: Obesity F: Obsit E: Obesidad

Definio Acumulao excessiva de gordura corporal, fazendo com que o peso de uma determinada pessoa exceda em mais de 20 % ao aceitado como promdio para um determinado sexo, idade, altura e peso de uma populao dada. NOTA Convm no confundir os sentidos de "peso excessivo" e "obesidade". O excesso de peso pode resultar de diversas causas, muito embora a obesidade seja sua causa principal. A obesidade est relacionada to somente com o maior teor de gordura. Na prtica, ela tem sido definida em termos de porcentagem da composio do corpo que representada pela gordura, ou por indicadores correlatos como, por exemplo, a espessura da dobra da pele em determinados locais do corpo. Na estatstica de morbidade e mortalidade, a confuso entre "peso excessivo" e "obesidade" tem acarretado dificuldades na interpretao desses dados quanto importncia relativa do tipo fsico, do peso e da gordura do corpo nas doenas e na mortalidade. 110 - PICA I: Pica F: Pica E: Pica

Definio Perverso do apetite que impele o indivduo a ingesto de substncia no alimentcia, observado nas gestantes e em determinadas doenas. 111 - PREMATURO I: Premature

. 65 . F: Prmature E: Prematuro (nio) Definio Criana nascida antes de completar o trmino de sua gestao (37 semanas). s vezes se aplica a crianas com baixo peso ao nascer (menos de 2500 gramas) sem considerar a idade gestacional. 112 - SINAIS CLNICOS DE DESNUTRIO I: Clinical signs of Malnutrition F: Signes cliniques de malnutrition E: Signos clnicos de malnutricion

la

Definio Sintomas objetivos, indicadores de desnutrio que se revelam atravs de exame fsico. NOTA Foi apresentada uma relao descritiva dos sinais da desnutrio no informe da Comisso Tcnica sobre a Avaliao Mdica do Nvel Nutricional,1 que foi 2 posteriormente ampliada por Jelliffe . Ela abrange o exame das seguintes estruturas e sistemas orgnicos:
1

cabelo face olhos lbios lngua dentes gengiva

glndulas pele unhas tecido subcutneo sistema muscular e sseo sistema interno

Wld Hith Org. Techn. Rep. Ser.., 1963, 258, 49-56

Jelliffe, D.B. The assessment of the nutritional status of the community. Genebra, OMS, 1966, 16-41 (Srie de Monografias da OMS, N 53).

. 66 . 113 - SNDROME PLURICARENCIAL I: Multiple deficiency syndrome F: Syndrome polycarentiel E: Sindrome pluricarencial

Definio Forma ampliada de desnutrio provocada pela deficincia energtica e protica, com evidentes manifestaes de outras carncias (vitaminas e sais minerais). NOTA Esse termo raramente aparece em publicaes originais em ingls mas, de vez em quando aparece como traduo do termo espanhol "sndrome pluricarencial infantil", que foi usado, entre outras coisas, para descrever o kwashiorkor e suas formas marasmticas, e, mais frequentemente, as formas intermedirias. 114 - SOBREPESO I: Overweight F: Poids excessif E: Sobrepeso

Definio Peso superior ao promdio correspondente a idade, estatura de uma determinada populao sadia. 115 - SUPERALIMENTAO I: Overnutrition F: Surnutrition E: Sobrealimentacin

Definio Situao nutricional causada por ingesto excessiva de alimentos durante um tempo mais ou menos prolongado e que pode conduzir, inclusive, obesidade. NOTA O termo superalimentao pode utilizar-se como sinnimo de alimentao excessiva. 116 - TRANSTORNO NUTRICIONAL I: Nutritional disorder F: Trouble nutricionnel E: Transtorno nutricional (o de la nutricin)

. 67 . Definio Distrbio de nutrio provocado por um regime alimentar inadequado ou devido a uma deficincia no aproveitamento do alimento pelo organismo. 117 - XEROFTALMIA I: Xeroftalmia F: Xfoftalmie E: Xeroftalmia

Definio Sndrome ocular total associada hipovitaminose "A", incluindo a ceratomalacia (querotolamacia). NOTA McLaren e col.1 usaram esse termo com o sentido mais amplo de sndrome total ligada hipovitaminose A. Esses autores comentam o seguinte: "Se bem que etimologicamente signifique somente comprometimento ocular, na linguagem mdica comum entendida como estado adiantado de hipovitaminose A generalizada. Sugere-se, portanto, que os termos mais especficos "xerose conjuntival" e "xerose.corneal" sejam usados para designar o estado real do prprio olho, e que "xeroftalmia" seja reservado para a sndrome". III - NUTRIO E COMPORTAMENTO

118 - ACEITABILIDADE DO ALIMENTO

I: Food acceptability F: Acceptabilit des aliments E: Aceptabilidad de un alimento.

Definio Atitude das pessoas com relao aos alimentos, particularmente aos alimentos desconhecidos ou a alimentos consumidos em quantidades incomuns ou em condies no habituais, com
1

MacLaren, D. S. Domen. HAPC. e Escapini. H. manifestations of vitamin. A deficiency in Man". Bull Wild Hilth Org.,1966, 34, 357-361

"Ocular

. 68 . referncia especial palatabilidade, facilidade de preparo e conformidade com os hbitos e formas de alimentao existentes. NOTA Os "ensaios de aceitabilidade" so mtodos para determinar o grau de aceitao de um alimento e constituem parte importante dos projetos que visam introduzir alimentos industrializados desconhecidos e de alto valor nutritivo. 119 - ACEITAO DO ALIMENTO I: Food acceptance F: Aceptation des aliments E: Aceptacin del alimento

Definio Sucesso na introduo de um determinado alimento na dieta. 120 - ACULTURAO I: Acculturation F: Aculturatin E: Aculturacion

Definio O processo que ocorre quando o membro de uma cultura assume as normas, valores, atitudes e conduta de outra cultura com o objetivo de ser aceitado como integrante da mesma. O processo que ocorre quando duas ou mais culturas, previamente separadas se pe em contato e resulta numa nova pauta cultural por unio das anteriores. 121 - ALIMENTO RITUALSTICO I: Ritual food F: Aliment rituel E: Alimento ritual

Definio Alimento que usado (e muitas vezes se consome ou se oferta aos seres sobrenaturais) durante as cerimnias religiosas ou rituais de magia e que, adquirindo um valor simblico, pode ser mantido por muito tempo depois do desaparecimento das crenas religiosas ou mgicas que o provocaram.

. 69 . 122 - HBITO ALIMENTAR I: Food habit F: Habitude alimentir E: Hbito alimentario

Definio Maneira pelas quais um indivduo ou grupo escolhe e consome os alimentos em resposta s influncias fisiolgicas, econmicas sociais, psicolgicas, culturais e religiosas. 123 - PREFERNCIA ALIMENTAR I: Food preference F: Prfrence alimentire E: Preferencia alimentaira

Definio Atitude com relao a um determinado tipo de alimento geralmente em comparao com outros alimentos, com base na reao fisiolgica favorvel, nas normas sociolgicas e nas sensaes agradveis aos sentidos. Quando a atitude negativa, pode-se usar o termo "rejeio alimentar". NOTA Numa da sociedade ou grupo social, tanto a preferncia como a rejeio alimentar podem ser estudadas atravs de exames do comportamento no verbal ou atravs de pesquisas de opinio.

124 - PROIBIO ALIMENTAR

I: Food prohibition F: Interdit alimentaire E: Prohibicin alimentaria

Definio Atitude negativa geralmente adotada pelos membros de uma sociedade ou de grupo social, temporria ou permanentemente, com relao ao manuseio, consumo ou mistura de certos tipos de alimentos. 125 - RITUAL ALIMENTAR I: Food ritual F: Rite alimentire E: Ritual alimentario

. 70 . Definio Cerimnias religiosas ou rituais de magia realizadas para aumentar o xito da colheita ou da produo de alimentos, ou para agradecer, atravs de oferendas, s divindades que foram julgadas responsveis pelo sucesso conseguido na obteno dos mesmos. 126 - TABU ALIMENTAR I: Food tabu F: Tabou alimentaire E: Tabu alimentario

Definio Atitude negativa permanente, influenciada por fatores sociais, culturais e/ou religiosos, com relao ao manuseio e consumo de determinado alimento por um indivduo ou grupo social, onde a violao da regra geralmente resulta em "sanes" religiosas ou mgicas. 127 - TOLERNCIA ALIMENTAR I: Food tolerance F: Tolrance des aliments E: Tolerancia de alimento

Definio Reao fisiolgica de um indivduo ao consumo de um certo alimento ou nutriente.

IV - DIETAS E INQURITOS ALIMENTARES 128 - ANAMNESE ALIMENTAR I: Dietary History F: Mode d'alimentation E: Historia diettica

Definio Descrio pormenorizada, preferivelmente quantitativa, da dieta normalmente consumida por um indivduo, obtida atravs de entrevista, por um profissional habilitado e baseada numa lista de perguntas e verificaes que seguem uma ordem pr-determinada. Sinnimo: Histrico alimentar e Histria Diettica

. 71 . 129 - CALORIA DE ORIGEM PROTICA I: Protein calorie F: Calorie d'origine protique E: Caloria de origen protinico.

Definio Energia resultante da metabolizao das protenas alimentares, obtida multiplicando-se a protena bruta por 4. N X 6,25 X 4 = N X 25. NOTA O fator 4 comumente usado para protenas falta de valores exatos para diferentes alimentos (Comisso da FAO sobre Fatores de Converso Calrica e Tabelas de Composio de Alimentos. Componentes energticos dos Alimentos e Cmputo de Valores Calricos. Washington, 1947). 130 - COEFICIENTE DE EFICCIA PROTICA I: Protein efficiency ratio F: Coefficiente d'efficacit proteque E: Coeficiente de a eficiencia a de una proteina

Definio Relao entre o aumento de peso do organismo e o peso da protena consumida. Geralmente medem-se os valores usando ratos de 21 dias, alimentados com uma dieta padro contendo 10% de protenas, tambm em condies padronizadas. Smbolo: CEP (ingls: PER) 131 - CONTEDO CALCULADO DE NUTRIENTESI: Calculated nutrient content F: Contenu calcul des aliment E: Contenido calculado de nutrientes Definio Mtodo indireto do clculo dos contedos de nutrientes de uma dieta ou de um alimento prescrito, calculado a partir de uma tabela de composio de alimentos, e no determinado diretamente por anlise bromatolgica do alimento especfico ou

. 72 . do composto diettico. 132 - CRITRIO PARA A APRECIAO DE UMA DIETA I: Dietary rating criteria F: Critre pour l'appreciation d' une diete E: Criterio para la apreciacion de una dieta

Definio As escalas, padres, ou guias utilizados na investigao nutricional para classificar ou estimar a adequao de uma dieta levando em considerao os hbitos de consumo alimentar do indivduo ou do grupo. 133 - DIETA ATEROGNICA I: Atherogenic diet F: Diete atrognique E: Diete aterogenica

Definio Condies dietticas que predispe Arteriosclerose em uma determinada espcie animal. 134 - DIETA METABLICA I: Metabolic diet F: Dite metabolique E: Dieta metablica

Definio Dieta de composio conhecida e constante. 135 - DIETTICA I: Dietetics F: Dittique E: Diettica Definio Cincia e arte que cuida da alimentao de indivduos ou grupos. A diettica participa das atividades tcnicas e administrativas da alimentao e nutrio, desenvolvidas para atender sadios ou enfermos.

. 73 . 136 - DIGESTIBILIDADE (DE UMA PROTENA)I: Digestibility (of a protein) F: Digestibilit (d'une proteine) E: Digestibilidad (de una protena) Definio Proporo de nitrognio proteco alimentar, absorvido. 137 - DOSE DIRIA ACEITVEL I: Acceptable daily intakes (ADI) F: Ration acceptable quotidien E: Ingestas diarias aceptables

Definio Dose diria de um produto qumico usado como aditivo alimentar, e que presumivelmente no apresentar riscos apreciveis para o ser humano com base nos fatos conhecidos at o presente momento. (OMS Srie de Informes Tcnicos n. 373, pag. 36, 1967). Smbolo: em ingls ADI em portugus DDA 138 - EQUIVALENTE DO HOMEM ADULTO I: Adult Male Equivalent F: Equivalent d'un homme adulte E: Equivalente del varon adulto

Definio Cota dos requerimentos calricos ou de nutrientes especficos para diferentes grupos de idade e sexo, como frao dos requerimentos do homem adulto. 139 - ESCORE QUMICO (DE UMA PROTENA) I: Chemical score (of a protein) F: Indice Chimique (d'une protine) E: Computo quimico (de uma proteina)

. 74 . Definio O teor de cada aminocido essencial de uma protena alimentar expresso em porcentagem do teor do mesmo aminocido existente na mesma quantidade de uma protena escolhida como padro. O aminocido que apresenta a menor porcentagem chama-se "aminocido limitante", sendo essa porcentagem chamada de "escore qumico". Sinnimo: ndice qumico 140 - EXCESSO CALRICO I: Caloric excess F: Excdent calorique E: Excesso calorico

Definio Quantidade calrica ingerida que excede a requerida para o crescimento, ou simplesmente para a manuteno do peso adequado idade, no adulto. NOTA Na literatura, a obesidade resultante de um excesso calrico tem sido designada em certas ocasies como "sobrealimentao". Este ltimo termo deve ser substitudo pelo termo que descreve adequadamente o nutriente consumido em excesso. 141 - FATOR DE CONVERSO CALRICA I: Calorie conversion factor F: Facteur de conversion caloriques E: Factor de conversion calorica

Definio Fator usado para a converso de gramas de protenas, lipdios e carboidratos, em kilo calorias. NOTA Fatores que podem variar para o mesmo nutriente de acordo com o calor liberado pela combusto fisiolgica; correo do valor calrico de origem protica devido a perda atravs de substncias nitrogenadas (uria, creatinina, cido rico, etc) e o coeficiente de digestabilidade. Os fatores de Atwater (4,9,4 respectivamente para protena, lipdio e carboidrato) so utilizados nos Estados Uni-

. 75 . dos e nas tabelas de Consumo de Alimentos para uso Internacional da FAO, enquanto os fatores de Rubner (4,9,9,3,4,1) so utilizados por alguns grupos da Europa (USDA Agr. Handlbook n. 74, 1955; FAO Nutr. Studies N. 15, 1957). - Calorias podem ser convertidas em joules; sendo 1 kilocaloria equivalente 4.185,5 joules. 142 - FATOR DE CONVERSO DE NITROGNIO I: Nitrogen conversion factor F: Facteur de conversion d'azote E: Factor de conversin de nitrogeno.

Definio Os valores protecos dos alimentos so computados com base nos teores de nitrognio, determinados pelo mtodo de Kjeldahl, e multiplicados por um fator de converso. O valor da "protena" bruta obtido multiplicando-se o teor de nitrognio pelo fator 6,25. O verdadeiro teor proteco pode ser diferente desse valor e, nos alimentos em que se sabe haver diferena, usam-se fatores especiais para converter o nitrognio em protenas (ver "Factors for converting percentages of nitrogen in foods into percentages of proteins. Washington, D.C., U.S. Dept. of Agriculture, Circular n. 183, 1941). 143 - INQURITO DE CONSUMO ALIMENTAR I: Food Consumption Survey F: Enqute de consommation alimentaire E: Encuesta sobre el consumo de alimentos

Definio Levantamento destinado obteno de informaes qualitativas e/ou quantitativas sobre o consumo de alimentos. Um levantamento amplo do consumo alimentar inclui, alm disso, uma coletnea de informaes sobre fatores scio-econmicos e outros fatores aplicveis ao consumo de alimentos. Sinnimo: Levantamento do consumo alimentar.

. 76 . 144 - INQURITO DOMICILIAR I: Household Survey F: Enqute sur le mnage E: Encuesta domstica

Definio Termo genrico para toda investigao realizada numa amostra de domiclios (levantamento de consumo alimentar,hbitos e preferncias alimentares, levantamento demogrfico, etc). Sinnimo: Levantamento domstico 145 - LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL I: Survey of n utritional status F: Enqute sur l'tat nutritionnel E: Encuesta sobre el estado nutricional.

Definio Pesquisa nos grupos populacionais para determinar seu estado de nutrio. Sinnimo: Levantamento do estado de nutrio. NOTA Os mtodos usados nos levantamentos do estado nutricional, incluindo os clnicos, antropomtricos, bioqumicos, fisiolgicos e outros, e os objetivos destes levantamentos foram descritos no informe da Comisso Tcnica da OMS sobre Avaliao Mdica do Estado Nutricional 1 e numa Monografia da OMS2 . Os objetivos de um determinado levantamento podem ser a determinao do estado nutricional em geral ou a obteno de informaes sobre a prevalncia e gravidade de alguma carncia especfica numa determinada regio ou segmento populacional. O termo "levantamento nutricional" usado, s vezes, como sinnimo de "levantamento do estado nutricional", mas pode tambm ser usado com relao a levantamentos em que so realizados, simultaneamente, no mesmo grupo populacional, estudos de consumo de alimentos e estado populacional.
1

Wld. Hlth. Org. Techn. Rep. Ser., 1963, 258

Jelliffe, D.B. The asessment of the nutritional status of the community, Genebra, OMS, 1966 (Who Monograph Series, N 53)

. 77 . 146 - LEVANTAMENTO SCIO-ECONMICO I: Scio-economic survey F: Enqute socio-economique E: Encuesta socioeconomica Definio Levantamento que se ocupa dos fatores scioeconmicos, incluindo estrutura familiar, atitudes sociais e culturais, ocupao, rotina e atividades dirias e sazonais, rendas, gastos, nveis de escolaridade, valor das posses, propriedades, ttulos mobilirios, bens semoventes e outros assuntos de importncia scio-econmica. NOTA Os levantamentos scio-econmicos podem ser elaborados e executados de modo a se obter informaes teis sobre o consumo de alimentos. Por outro lado, podero ser obtidos dados scio-econmicos valiosos nos levantamentos de consumo alimentar (Ver Levantamento do Consumo Alimentar). 147 - MTODO RECORDATRIO I: Diet Recall F: Enqute alimentaire por interview E: Encuesta Alimentaria o interrogatorio

Definio Mtodo de levantamento que lembra, por meio de entrevista, os alimentos consumidos por um indivduo ou pelas pessoas de uma casa, geralmente durante um perodo de 24 horas. 148 - PADRES ALIMENTARES I: Alimentary pattern F: Patron Alimentaire E: Patron ali alimentar

Definio Descrio geral dos alimentos que consomem uma determinada comunidade na qual se pe nfase na classe e quantidade relativa dos alimentos mais importantes consumidos durante um certo perodo. 149 - PADRO DIETTICO I: Dietary standard

. 78 . F: talon diettique E: Estandar diettico Definio Quantidade convencionada de calorias ou de nutrientes adequada s exigncias nutricionais de uma determinada populao. Os padres dietticos apresentados como guias ou recomendaes so necessrios ao se planejar uma dieta adequada. 150 - PESQUISA DE ORAMENTO FAMILIAR I: Family-Budget Survey F: Enquete sur le budget familial E: Encuesta sobre presupuestos familiares.

Definio Pesquisa na qual se aplica mtodos apropriados, com o objetivo de determinar a renda e despesas diversas, por famlia e por indivduos, incluindo os gastos com alimentos e bebidas adquiridas de qualquer outra forma. Sinnimo: Levantamento do oramento familiar. NOTA A organizao Internacional do Trabalho tem dado muita ateno s tcnicas dos levantamentos de oramentos familiares, incentivando os pases em todo o mundo a realiz-los. Eles fornecem uma base de clculos para a elaborao dos ndices de custo de vida e so, com frequncia, uma fonte valiosa de informaes sobre o consumo de alimentos. 151 - PORO COMESTVEL I: Edible portion F: Portion comestible E: Porcin comestible

Definio A frao do alimento habitualmente consumida. 152 - PORCENTAGEM CALRICA LQUIDA I: Net di etary protein DAS PROTENAS ALIMENTARES calories per cent

. 79 . F: Calories nettes drives des protenes alimentaires par 100 calories de regime E: Tantos por ciento neto de calorias de las proteinas de uma dieta. Definio Teor calrico proveniente da protena lquida de uma dieta expressa em porcentagem do valor calrico total. 153 - PREGA CUTNEA I: Skinfold thickness F: Pli cutan au bourelel E: Pliegue cutneo

Definio Medio, atravs de calibradores, da espessura de uma prega cutnea em partes selecionadas do corpo. NOTA Estas medies indicam a quantidade, em porcentagem, de tecido adiposo subcutneo e, portanto, o estado de nutrio. As regies comumente escolhidas para a medida, especialmente nas avaliaes de inquritos nutricionais, so as partes superiores do brao na altura do trceps, e bceps a regio sub escapular (imediatamente abaixo da escpula) e o abdmen superior.

154 - PROTENA PADRO

I: Reference protein F: Protine de rfrence E: Proteina de referencia

Definio Protena, de alto valor biolgico, contendo um perfil de aminocidos essenciais em propores adequadas e equilibradas, que permitem teoricamente a total utilizao pelo organismo nos processos anablicos. Sinnimo: Protena de referncia. 155 - REGISTRO ALIMENTAR I: Food record F: Enqute alimentaire par questionnaire

. 80 . E: Encuesta alimentaria por cuestionario Definio Metdo empregado para estimar o consumo dirio de alimentos por indivduos ou grupo de pessoas, utilizando-se medidas caseiras comuns para sua determinao quantitativa. 156 - REQUERIMENTOS CALRICOS I: calorie requeriments F: Besoins caloriques E: Requerimentos calricos

Definio um sistema de clculo de requerimentos calricos, para populaes (crianas, adolescentes e adultos) de um pas, ou em um determinado grupo de populao de certa idade com certa atividade. NOTA Os requerimentos recomendados pela FAO so diferentes aos dos Conselho Nacional de Investigao de EE.UU. (National Research Council) em suas recomendaes para atribuies dirias. Por isto se deve ter preciso do padro ou escala utilizada ao referir-se s necessidades das populaes bem como escala para caloria e nutrientes. 157 - SERVIO DIETTICO I: Dietetics Services F: Service Ditetique E: Servicio Dietetico

Definio Estrutura tcnico-administrativo dentro de uma Instituio de sade responsvel pelos cuidados nutricionais a indivduos e grupos de doentes. NOTA - Comumente constitui a parte dos servios de alimentao de Instituies, dedicadas aos cuidados da sade. Quando isso ocorre deve ser intitulado: "Servio de Alimentao e Diettica".

. 81 . 158 - UNIDADE ALIMENTAR I: Eating unit F: Unit alimentaire E: Unidad alimentaria

Definio Grupo de pessoas que compartilha habitualmente os alimentos preparados numa mesma cozinha ou em vrias cozinhas comuns. 159 - UNIDADE FAMILIAR I: Household unit F: Unit mnagre, (mnage) E: Unidad domstica

Definio uma unidade bsica, utilizada num inqurito de consumo de alimento, constitudo por um grupo de pessoas em um domiclio, cujo suprimento, preparo e consumo de alimento, so geralmente comuns. A unidade familiar normalmente representada pela famlia. Sinnimo: unidade domstica 160 - VALOR LQUIDO DAS PROTENAS I: Net Dietary Protein Value F: Valeur nette des protines alimentaires E: Valor neto de las proteinas de una dieta

Definio Teor protico utilizvel de uma dieta, isto , o produto do teor da protena bruta pelo aproveitamento protico lquido e eficaz. Smbolo: VLpa (ingls = NDpV)

V - NUTRIO APLICADA 161 - AJUDA ALIMENTAR I: Food aid F: Aide alimentaire E: Ayuda alimenticia

Definio Assistncia prestada de modo organizado, gratuitamente ou atravs de subveno, para o fornecimento de alimentos

. 82 . a um grupo populacional ou a um pas que sofre de escassez aguda ou crnica ou para promover o seu desenvolvimento. Sinnimo: cooperao alimentar, auxlio alimentar. 162 - ALIMENTAO COLETIVA I: Catering F: Restauration E: Alimentacin de grupos

Definio Fornecimento de refeies, lanches e bebidas a grupos de pessoas; por ex: em hotis, restaurantes, escolas, fbricas, usinas, foras armadas, navios, festas, banquetes, clubes, avies etc. NOTA Dependendo do tipo de fornecimento de alimentos, a alimentao coletiva assume nomes especficos: o fornecimento de refeies aos avies comerciais de carreira chama-se "Servio de comissaria" e o fornecimento para festas chama-se "Servio de buffet". O termo em ingls o mesmo para todos os casos ("catering service"). O "fornecedor" responsvel pelo planejamento, pelas compras, pelo preparo e pela distribuio das refeies; pela proviso, pelos equipamentos e pelos funcionrios empregados; pelas verbas oramentrias e pelos custos do servio. Alimentao coletiva pode ser administrada por um empregado da empresa, da escola, etc, ou pode, ser feita atravs de uma firma de fornecimento de refeies coletivas, cujos os servios so contratados pela indstria ou outra instituio interessada. - De um modo geral, o fornecedor oferece o alimento j preparado e pronto para ser servido, incluindo bebidas, talheres, louas, roupa de mesa e gares. Se necessrio, so fornecidas cadeiras e mesas. - O termo ingls "catering" usado pela FAO da mesma maneira que no Reino Unido, onde o termo no inclui o fornecimento de refeies e bebidas por uma firma externa por ocasio de reunies, festas, etc., caso em que o termo "food service" frequentemente usado nos Estados Unidos.

. 83 . 163 - ALIMENTAO DE URGNCIA I: Emergency feeding F: Ravitaillement d'urgence E: Alimentacin de urgencia

Definio Alimentao de comunidades, famlias ou indivduos que esto privados de seu fornecimento normal ou impossibilitados de preparar sua alimentao em consequncia de calamidade natural ou provocada, tais como crises de abastecimento de vveres, enchentes, terremotos, guerras, etc. Sinnimo: alimentao de emergncia NOTA A tnica da alimentao de urgncia est na distribuio, em contraste com o "socorro alimentar", cuja nfase est no abastecimento. 164 - ALIMENTAO ESCOLAR I: School feeding F: Alimentacion ecolaire E: Alimentacin escolar

Definio Fornecimento de refeies ou merendas s crianas durante sua permanncia na escola, destinado a suplementar sua alimentao domstica e seu desempenho na escola. Sinnimo: Merenda escolar. NOTA Os programas de alimentao escolar, podem ser acompanhados, com grande proveito, de educao nutricional para incentivar as crianas a aceitar alimentos no habituais e a entender o que constitui um regime alimentar adequado. 165 - ALIMENTAO INDUSTRIAL I: Industrial feeding F: Alimentation dans les enterprises E: Alimentacin industrial

Definio Fornecimento de refeies e/ou merendas no local de trabalho para os funcionrios dos estabelecimentos industriais e/ou comerciais.

. 84 . NOTA O objetivo da alimentao do trabalhador melhorar seu estado nutricional, o que permitir um melhor desempenho das suas funes e aumento da sua produtividade, alem de atra-lo e ret-lo no trabalho. As despesas so subsidiadas pela empresa atravs do fornecimento do local e equipamento para a preparao das refeies, do pagamento dos salrios ao pessoal que prepara e serve as mesmas, bem como os demais custos no alimentares. Em alguns pases, como o Brasil, o governo participa com a maior parcela das despesas atravs de incentivos fiscais. Sinnimo: Alimentao do trabalhador 166 - ALIMENTAO INSTITUCIONAL I: Institutional feeding F: Alimentation des collectivits E: Alimentacin institucional

Definio Alimentao de alunos residentes e funcionrios de hospitais; alimentao em orfanatos, escolas, hospedarias, asilos e outras instituies, onde so fornecidas todas as refeies, muitas vezes durante um longo perodo de tempo. NOTA A "alimentao hospitalar" o tipo especial de alimentao institucional empregada nos hospitais. 167 - ALIMENTO PROTICO I: Protein food F: Aliment protique E: Alimento protenico

Definio Alimento formulado cujo contedo bsico protico e se destina a atender uma necessidade especfica deste nutriente. Sinnimo: alimento rico em protena. NOTA Quando usado para designar complementos proticos

. 85 . formulados para a dieta de crianas em idade de desmame, convm que haja um teor mnimo de 20% de protenas. O termo no deve ser usado para designar alimentos comuns como carnes, legumes, laticnios, etc., sem referncia especfica alimento em questo (ver o termo "alimentos de desmame"). 168 - AVALIAO I: Evaluation F: Evaluation E: Evaluacin

Definio Verificao da situao existente e do progresso alcanado por um programa qualquer com relao aos seus objetivos. Para que haja uma avaliao eficaz, necessrio possuir dados de base, satisfatrios, que indiquem a situao antes do incio do programa, objetivos bem definidos de curto e longo prazo e indicadores adequados de mudanas e progressos. A necessidade da avaliao deve ser reconhecida desde o incio, as medidas e processos avaliatrios devem integrar toda a estrutura e organizao do programa, e as ocasies em que ela ocorre devem ser ajustadas previamente. A avaliao peridica permite ajustar os programas de modo que preeencham as necessidades mais eficazmente e resolvam problemas que se tornam, plenamente evidentes somente medida que se ganha experincia. Para uma abordagem pormenorizada da avaliao, ver o informe de uma Reunio Terica Mista da FAO/OMS sobre Mtodo de Planejamento e Avaliao em Programas de Nutrio Aplicada 1.

Wld Hlth Org. Techn. Rep. Ser., 1966, 340 e FAO Nutrition Meetings Report Series N 39.

. 86 . 169 - CENTRO DE RECUPERAO NUTRICIONAL I: Nutritional rehabilitation centre F: Center de rcupration nutritionelle E: Centro de rehabilitacin Nutricional

Definio Centro no qual crianas convalescentes que receberam tratamento hospitalar de desnutrio proticoenergtica e patologias associadas, bem como, crianas que sofrem de formas moderadas de desnutrio, que recebem um regime alimentar adequado e ficam sob superviso mdica, at que recupere sua sade, em associao com a instruo dada s mes. NOTA A recuperao constitui um grande problema nos pases onde predomina a desnutrio protico-energtica em suas diversas formas. Devido escassez e grande demanda de leitos hospitalares, as crianas frequentemente recebem alta hospitalar aps um curto perodo de tratamento. As possibilidades de continuao do tratamento e superviso no lar, so limitadas. Tais crianas devem continuar o tratamento nos centro de recuperao, que tambm podem ser usados para tratamento de casos moderados, quando no exigirem internao hospitalar. A educao das mes, para uma melhor alimentao infantil, constitui um aspecto vital da recuperao, sendo uma das funes mais importantes dos centros de recuperao nutricional. Existem dois tipos principais de centros de recuperao nutricional: centros de atendimento dirio e centros residenciais. 170 - COMISSO DO CDIGO Alimentao I: codex alimentarius comission FAO/OMS FAO/OMS F: codex alimentarius comission FAO/OMS E: Comisso Del codex Alimentarius FAO/OMS. Definio Comisso estabelecida em 1962 por recomendao da Organizao das Naes Unidas para Alimentao e a Agricultura FAO e Organizao Mundial de Sade=OMS para desenvolver Programa

. 87 . FAO/OMS sobre padres alimentares. NOTA O propsito deste programa o de proteger sade do consumidor, assegurar prticas honestas no Comrcio de Alimentos e promover coordenao de trabalhos empreendidos por organizaes internacionais, governamentais ou privadas. 171 - COMPLEMENTAAO COM AMINOCIDOS I: Amino-acid fortification F: Supplmentation en acides amins E: Suplementacin con aminoacidos.

Definio Adio de um ou mais aminocidos sintticos a um alimento a fim de melhorar o seu aminograma aumentando assim, o seu valor nutritivo. 172 - CONCENTRADO PROTICO I: Protein concentrate F: Concentr de protines E: Concentrado de proteinas

Definio Produto comestvel que contm pelo menos 50% de protena, resultante da eliminao total ou parcial do leo e/ou de outros constituintes de certos alimentos, como sementes oleaginosas e peixe. 173 - EDUCAO ALIMENTAR I: Nutrition education F: Education en matire de nutricion E: Educacin nutricional

Definio Educao do pblico com o fim de promover hbitos alimentares adequados, visando a eliminao de prticas nutricionais insatisfatrias, introduo de uma melhor higiene alimentar e o uso mais eficiente dos recursos disponveis.

. 88 . NOTA "Educao em nutrio" mais correta que "educao nutricional". Este ltimo, no entanto, mais amplamente usado. Em alguns pases, o termo tambm abrange o ensino e adestramento em nutrio. s vzes o distrbio orgnico, decorrente de um desequilbrio nutricional, devido a uma alimentao incorreta. O processo educacional deve influenciar todos os setores da populao, inclusive administratores e lderes que esto em condies de usar e transmitir esses conhecimentos em benefcio da comunidade. 174 - ENRIQUECIMENTO (DE UM ALIMENTO) I: Fortification, enrichment (of food) F: Enrichess ement des aliments E: Enriquecimiento (de un alimento) Definio Adio de nutrientes aos alimentos, para manter ou melhorar a qualidade da alimentao de um grupo, comunidade ou populao1. NOTA O emprego do termo "fortificao", nos Estados Unidos da Amrica, aplica-se somente adio de nutrientes que normalmente no esto presentes nos alimentos, enquanto que "enriquecimento" usado em relao adio de nutrientes j presentes, mas em quantidades insuficientes, por exemplo, a adio de tiamina farinha de trigo "enriquecimento", e a adio de vitaminas A e D margarina "fortificao". No entanto, na maioria dos pases os termos "enriquecimento" e "fortificao" so usados como sinnimos, e a distino entre ambos nem sempre fcil de ser feita, mesmo nos Estados Unidos.
1

Wld. Hlth. Org. Techn. Rep. Ser., 1971, 477, 9, e Nutrition Meetings Report Series, N 49.

FAO

. 89 . 175 - ENSINO DA NUTRIO I: Nutrition training; training in nutrition F: enseigment de la nutrition; formation en matire de nutrition E: Enseanza de la nutricion

Definio nutrio, incluindo assunto. NOTA Em, anos recentes tem havido uma tendncia para qualificar a instruo nutricional de acordo com o nvel acadmico em que realizado. Tal qualificao geralmente feita prefixando-se o termo com as palavras "de alto nvel", de "nvel mdio" ou "de baixo nvel", dependendo da forma da instruo e de nvel acadmico dos alunos que a recebem. Os estudos de ps-graduao podem ser feitos nas mesmas instituies ou em outros locais. Tais grupos geralmente so empregados em postos-chaves cientficos, como membros do corpo docente superior, como pesquisadores de institutos de alimentao e nutrio ou como pessoas encarregadas das atividades de nutrio aplicada. A formao nutricional de pr-doutorado e psgraduao de mdicos e bioqumicos. - o ensino nutricional de nvel mdio refere-se ao aprendizado a nvel intermedirio feito por aqueles que concluram com xito a formao escolar de nvel secundrio, mas que geralmente no possuem os requisitos acadmicos necessrios sua entrada nas universidades. Em muitos pases, os dietistas, economistas domsticos e tcnicos de laboratrio, pertencem a essa categoria. - o ensino nutricional de baixo nvel consiste na orientao nutricional dada ao pessoal de campo ou a outros funcionrios auxiliares atravs de cursos de capacitao de curta durao. No treinamento bsico desse pessoal podem ser includas algumas matrias nutricionais. Aprendizagem acadmica ou prtica em matria de diettica e cincia alimentar, geralmente aspectos cientficos, econmicos e sociais do Sinnimo: instruo nutricional

. 90 . 176 - ESTUDO LONGITUDINAL I: Longitudinal studies F: Etudes longitudinales E: Estudios longitudinales

Definio Observaes experimentais contnuas e repetitivas que so feitas durante anos, sobre um mesmo grupo de seres humanos ou atravs de uma ou mais geraes de um determinado animal. 177 - INDICADOR NUTRICIONAL I: Nutricion Indicador F: Indicateur nutritionnel E: Indicadores de nutricin

Definio Parmetros fsicos, clnicos, bioqumicos e dietticos utilizados para avaliar o estado nutricional de um indivduo, grupo de indivduos ou populao. Esses indicadores, nos inquritos nutricionais peridicos, servem para acompanhar as transformaes sofridas pelo estado nutricional de uma populao atravs do tempo. NOTA Os indicadores fsicos (medidas antropomtricas peso, altura, prega cutnea, etc.,) clnicos (sinais de desnutrio), bioqumicos (exame parasitolgico, exame de sangue, etc.), so sinais que melhor se prestam a descrio do estado nutricional de uma populao. Enquanto que o inqurito diettico (recordatrio de 24 horas, anamnese alimentar, etc) so indicadores nutricionais indiretos, que melhor se prestam a caracterizao da quantidade e qualidade de alimentos acessveis populao) por ex: calorias e protenas disponveis por pessoa, proporo da ingesto em relao s necessidades dos diversos nutrientes, etc). 178 - INFORMAO DE BASE I: Base-Line Information (or data) F: Donn de Base E: Informacin (o dato) de base

Definio Informao sobre o abastecimento de alimentos, consumo alimentar, sade, estado nutricional, ambiente scio-eco-

. 91 . nmicos, etc., dos grupos populacionais sendo estes obtidos antes do planejamento e da realizao dos programas de nutrio aplicada, e proporcionando uma base para se avaliar os resultados desses programas a intervalos de tempo convenientes. Sinnimo: Dados de base. 179 - MERENDA (ou Lanche) I: Snack F: Casse-crute E: Refrigrio (o bocadillo)

Definio Refeio pequena e ligeira, consumida s pressas ou ocasionalmente. Alimento consumido como pequena refeio ou numa rpida refeio. 180 - POLTICA DE ALIMENTAO E NUTRIO I: Food and nutrition policy F: Politique alimentaire et nutritionnelle E: Poltica alimentaria y de nutricin

Definio Aspecto da poltica nacional que se destinam especificamente a melhorar o estado de nutrio num determinado pas. 181 - PROMOO DE ALIMENTOS I: Food promotion, promotion of Foods F: Promotion nutritionelle E: Promocin de alimentos

Definio Conjunto de medidas que tem por objetivo introduzir novos alimentos na dieta das comunidades, popularizar alimentos que geralmente no so consumidos ou que o so em quantidades insuficientes para uma nutrio adequada e introduzir novos mtodos para o aproveitamento de alimentos j conhecidos. NOTA A promoo de alimentos incentiva a discriminao

. 92 . no julgamento dos benefcios nutricionais e econmicos dos alimentos novos e dos conhecidos. A "promoo de alimentos" constitui um importante aspecto dos projetos, principalmente quando h necessidade de se aumentar o uso dos alimentos. As organizaes comerciais, que desejam desenvolver a comercializao e o consumo de determinados produtos alimentcios geralmente seguem mtodos eficientes de promoo, e a experincia comercial de grande valia quando a promoo faz parte de um programa de nutrio aplicada. 182 - PROGRAMA DE COMPLEMENTAO ALIMENTAR I: Supplementary feeding programme F: Programme d'alimentation complmentaire E: Programa de alimentacin suplementaria

Definio Programa que visa fornecer a grupos populacionais especiais, gratuitamente ou a baixo preo, nutrientes e calorias que faltam em sua alimentao costumeira, atravs de alimentos, refeies e/ou merendas servidas em acrscimo s suas refeies' normais. NOTA "Complementao alimentar", tem mais ou menos o mesmo sentido de "suplementao alimentar". 183 - PROGRAMA DE NUTRIO APLICADA I: Applied Nutrition Programme F: Programme de nutrition applique E: Programa de nutricin aplicada

Definio - Atividade organizada, cujo objetivo a utilizao dos conhecimentos sobre alimentao e nutrio em benefcio' da comunidade. - Mais especificamente, seguindo o uso da FAO, da OMS e da UNICEF, tipo amplo de atividades educacionais interrela-

. 93 . cionadas que visam a melhoria da produo, do consumo e da distribuio locais de alimentos em favor das comunidades locais, particularmente das mes e crianas das regies rurais, no qual os princpios orientadores so a coordenao entre os diferentes rgos e instituies e a participao ativa do prprio povo. SMBOLO: PNA (Em Ingls ANP) NOTA Uma grande variedade de programas e atividades enquadram-se na definio mais ampla, a primeira. Um programa de nutrio aplicada pode consistir numa nica medida, como o enriquecimento de um alimento bsico, ou pode ser complexo, consistindo em atividades inter-relacionadas voltadas, entre outras coisas, para o aumento da produo e consumo de certos alimentos, para alimentao complementar, para a melhoria da tecnologia de alimentos e para a educao e instruo em nutrio. A segunda definio, mais especfica, foi formulada pela Reunio Tcnica Mista da FAO/OMS sobre Mtodos de Planejamento e Avaliao em Programas de Nutrio Aplicada, para fim de suas discusses1. Muitos programas desse tipo, de patrocnio conjunto, tm sido elaborados em diferentes pases durante os anos recentes. A fim de distinguir o uso do termo "programa de nutrio aplicada" no sentido mais especfico da segunda definio, escreve-se o mesmo com letras maisculas: "Programa de Nutrio Aplicada". Uma outra definio, que aparece em diversos documentos oficiais da FAO/OMS, a seguinte: "Atividades educacionais coordenadas entre agricultura, sade e autoridade de educao e outros rgos interessados, com o objetivo de elevar o nvel de nutrio da populao local, principalmente das mes e crianas das regies rurais". Esta ltima definio foi proposta pela FAO e pela OMS numa Reunio Intersecretarial em 1964 e aparece em "Assessment of Applied Nutrition Projects"2, do Dr. James M. Hundley, Consultor da FAO/UNICEF/OMS (maro-junho de 1966). Ela foi aprovada pela Comisso Mista OMS/UNICEF para Poltica de Sade e pela Comisso Mista de Poltica da FAO/UNICEF em fevereiro de 1967.
1

Wld Hlth Org. Techn. Rep. Sev., 1966, 340, 7, e FAO Nutrition Meeting Report Series n. 39 Hundley, J.M. (1966) Assessment of applied projects, Naes Unidas, Nova Iorque, 1966 E/ICEF/L. 1266 . nutrition documento

. 94 . 184 - RECUPERAO NUTRICIONAL I: Nutritional rehabilitation F: Rcupration nutritionelle E: Rehabilitacin nutricional

Definio Restaurao total da sade de indivduos que atravessaram um episdio de subnutrio ou desnutrio, feita principalmente atravs do fornecimento de alimento e nutrientes convenientes. Nesse contexto, "sade" implica a recuperao do peso normal para a idade. 185 - SOCORRO ALIMENTAR I: Food relief F: Secours alimentaire E: Socorro alimenticio

Definio Fornecimento de alimentos em escala local ou nacional, destinado a aliviar uma escassez repentina ou catastrfica de alimentos. Sinnimo: amparo alimentar, assistncia alimentar. VI - CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 186 - ADITIVO ALIMENTAR I: Food additive F: Additif alimentaire E: Aditivo alimentario

Definio Substncia adicionada, intencionalmente aos alimentos, geralmente em pequenas quantidades, com a finalidade de envitar perdas, estabilizar ou melhorar suas qualidades e sua textura, sabor e aparncia, ou para facilitar a sua elaborao. Em contraste, o "ingrediente" geralmente um componente quantitativamente maior e muitas vezes representa o constituinte original de um alimento ou produto alimentcio. 187 - ADULTERANTE ALIMENTAR I: Food adulterants F: Adulterant alimentaire

. 95 . E: adulterante alimentario Definio Toda substncia adicionada para aumentar o volume' ou peso de um produto alimentcio: organismos txicos, impurezas, resduos de pesticidas, resduos radioativos ou outras substncias venenosas ou deletrias. 188 - AFLATOXINA I: Aflatoxine F: Aflatoxine E: Aflatoxina

Definio Termo genrico dado a um grupo de substncias txicas produzida pelo Aspergillus flavus, que um mofo que cresce sobre o amendoim e cereais e, que tem potencial txico e carcinognico (aflatoxicoses) sobre numerosas espcies animais. 189 - AGENTE ANTIAGLUTINANTE I: Anticaking agent F: Agent antiagglutinant E: Agente antiaglutinante

Definio Substncia que adicionada aos produtos alimentares para prevenir sua aglutinao ou aglomerao; exemplo: carbonato de magnsio, fosfato triclcio como antiaglutinante do sal de cozinha, e o silitato de clcio nos fermentos (Produtos Qumicos usados no Processamento de Alimentos, Academia Nacional de Cincias - Conselho Nacional de Pesquisas, NAS/NRC, Publicao 1274 ,1965). 190 - AGENTE BRANQUEADOR I: Bleachingagent F: Agent de blanchissant E: Agente blanqueador utilizado para se obter um efeito

Definio Composto branquedor. NOTA Nas refinadoras de farinhas ou na indstria de pani-

. 96 . ficao, utilizado para acelerar o processo industrial e, por tanto diminuir o tempo necessrio para o envelhecimento, natural e branqueamento da farinha. usado tambm na manufatura de certos queijos para branque-los. 191 - AGENTE CLARIFICANTE I: Clarifying agent F: Agent clarifiant E: Agente clareador

Definio Compostos como o tanino, a gelatina e a albumina, o qual so utilizados para eliminar pequenas partculas e resduos de cobre e ferro na produo de vinagre e algumas bebidas . (Produtos qumicos utilizados na elaborao de alimentos, NAS / NRC Publ. 1274, 1965). Sinnimo : agente clareador 192 - AGENTE ESTABILIZADOR I: Firming agent F: Agent stabilisateur E: Agente Estabilizador

Definio Compostos que acrescentados a produtos manufaturados sendo a matria prima, vegetais ou frutas, tendo como finalidade a de evitar a deteriorao, melhoram inclusive a textura dos mesmos. Como exemplos citamos o cloreto de clcio ou outros sais de clcio (Produtos qumicos utilizados na elaborao de alimentos, NAS/NRC. Publ. 1274, 1965 ). 193 - ALIMENTOS DIETTICQS I: Dietetic Foods F: Aliment dietetique E: Alimentos

Definio Alimentos que so utilizados em dietas especiais e nas quais se introduz qualquer modificao do contedo de nutrientes. 194 - ALIMENTO ELABORADO I: Processed food

. 97 . F: Aliment prepar o manufacture E: Alimento elaborado o manu facturado. Definio Alimento preparado atravs de um processamento manual ou industrial. Sinnimo: Alimento manufaturado 195 - ALIMENTO FORMULADO I: Formulade food F: Aliment formul E: Alimento formulado

Definio Compostos alimentares com propriedades prximas dos alimentos naturais, tcnicas formuladas para facilitar a preparao e o maior aproveitamento biolgico do homem. Para a fabricao dos alimentos formulados utiliza-se frequentemente como base, as misturas de cereais, sementes oleaginosas, legumes, razes ou tubrculos da mesma forma que calorias e protenas. Como exemplo fazemos referncia aos produtos lcteos, sucos de frutas e carnes. (AMA. Conselho de Alimentos e Nutrio. JAMA 205, 869 1968). 196 - AMACIANTE I: Tenderizer F: Adoucissant/attendrisseur (viande) E: Ablandativo

Definio Preparao que contm enzimas proleolticas, tais como, papana ou bromelina usadas para tornar a carne mais tenra NOTA Por ao enzimtica sobre o tecido conectivo. 197 - ANTIMICROBIANO I: Antinicrobial F: Antimicrobien E: Antimicrobiano

. 98 . Definio Substncia que se adiciona aos alimentos para prevenir ou inibir o crescimento microbiano. Varia com o tipo de produto alimentcio e o organismo causador da deteriorao. (Produtos qumicos utilizados na elaborao de alimentos, NAS/NRC Pub. 1274, 1965). 198 - ANTIOXIDANTE I: Antioxidant F: Antioxidant E: Antioxidante

Definio Composto que previne ou retarda mudanas oxidativas (alfa-tocoferol, cido ascrbico e compostos que contm - SH, tem esta propriedade). Composto usado na elaborao de alimentos para inibir processos oxidativos, que afetam o sabor ou produzem descolorao. Por exemplo, o hidroxianisol butilado (BHA), e hidroxitolueno (BHT) e o propilgalato. 199 - CINCIA DOS ALIMENTOS I: Food Science F: Science des aliments, bromatologie E: Ciencias de los alimentos, bromatologia.

Definio Estudo e aplicao dos conhecimentos sobre as possibilidades fsicas, qumicas, econmicas e biolgicas (inclusive nutricionais) dos alimentos e seus constituintes, bem como as alteraes que eles sofrem atravs da manipulao, da conservao, do processamento, do armazenamento, da distribuio e do preparo. Existe um consenso sobre a amplitude e limites' deste termo. "Cincia dos alimentos" no abrange a produo, que se enquadra nas disciplinas da agricultura, zootecnia, pesca, etc., e trata somente dos alimentos aps terem sido produzidos. Habitualmente os estudos laboratoriais da composio e do valor nutritivo dos alimentos e dietas atravs de mtodos bioqumicos e biolgicos, da sntese dos nutrientes, do enriquecimento de

. 99 . de alimentos, dos aditivos alimentares e do estudo das caractersticas de qualidade (cor, textura, sabor, etc.,). Certos aspectos da economia, sociologia e psicologia dos alimentos, que tm relao com uso e aceitao dos mesmos, so freqentemente includos no campo da "cincia dos alimentos". A comisso de profissionais para Educao em Cincia e Tecnologia de Alimentos, da Unio Internacional das Cincias Nutricionais, representando lderes proeminentes dos principais centros universitrios, recomenda que todos os alunos nesse campo de instruo devem fazer um curso especfico de nutrio humana. 200 - CONTAMINANTE RADIOATIVO I: Radioactive contaminant F: Contaminant radiactive E: Contaminante radioactivo

Definio Substncia radioativa que pode atingir os alimentos, atravs dos resduos provenientes de radiaes provocadas pelo homem a partir de fontes naturais. Dentre os que causam maiores preocupaes devido ao tempo mdio de vida prolongada; so o ido - 131, o brio - 140, o csio 137 e o estrncio - 90. 201 - EMULSIVO I: Emulsifier F: Emulsif E: Emulsivo

Definio Composto que facilita a incorporao de lipdios em misturas aquosas, afim de melhorar a qualidade e textura dos produtos alimentcios. Por exemplo: lecitina, monoglicerdeos, oliglicerdeos, sorbitan e steres graxos de polioxiefileno. (Comit de Proteo de Alimentos NAS/NRC n. 1274, 1965). Sinnimo: emulsificante 202 - ENGENHARIA DE ALIMENTOS I: Food engineering F: Gnie alimentaire E: Ingenieria de los alimentos

. 100 . Definio Aplicao dos conhecimentos cientficos e empricos utilizados no processamento e conservao de alimentos para um melhor aproveitamento e atendimento das necessidades alimentares e nutricionais dos animais e do homem. 203 - HIDROLISADO PROTICO I: Protein hydrolysat F: Hidrolis protique E: Hidrolisado proteico

Definio Preparao de aminocidos, obtidos habitualmente por hidrlises ou tratamento enzimticos de uma protena. Sinnimo : hidrolisado de aminocidos 204 - HIGIENE ALIMENTAR I: Food hygiene F: Hygiene alimentaire E: Higiene de los alimentos

Definio Medidas pelas quais so asseguradas ou aumentadas a salubridade e a segurana dos alimentos para o consumo humano, abrangendo todas as facetas da produo, colheita, processamento, distribuio, preparo e consumo dos mesmos, bem como das possveis causas de toxicidade (fsicas, qumicas ou microbiolgicas). NOTA Essa definio proposta como alternativa para a definio de Higiene Alimentar que aparece no quarto informe da Comisso Tcnica da OMS sobre Saneamento Ambiental1 a qual transcrita abaixo : "Todas as medidas necessrias p ara garantir a segurana e a salubridade dos alimentos em todas as fases, do seu cultivo, produo ou fabricao at o seu consumo final". 205 - IRRADIAO DE ALIMENTOS I: Food irradiation F: Irradiation des aliments E: Irradiacin de alimentos

Wld Hlth. Org. Techn. Rep. Ser.., 1956, n 104,5

. 101 . Definio Tratamento dos alimentos pelo processo de radiaes ionizantes, como eltrons rpidos ou raios gama, principalmente para aumentar o tempo de conservao do alimento, atravs da inibio da proliferao microbiana ou atravs da supresso' de processos fisiolgicos como o amadurecimento e a germinao. Refere-se tambm desinfestao de cereais pela exposio radiao ionizante. O termo "esterilizao a frio" aplicado algumas vezes esterilizao por irradiao. 206 - ISOLADO DE PROTENAS I: Protein isolate F: Isolat de protines E: Aislado de proteinas

Definio Produto comestvel puro, ou quase puro, geralmente contendo 90% ou mais de protenas, recuperado de sementes oleaginosas, folhas e outras substncias biolgicas atravs de processamento. 207 - MANIPULAO DE ALIMENTOS I: Food handling F: Manipulation des aliments E: Manipulacin de los alimentos.

Definio Soma dos processos e tratamentos a que so submetidos os alimentos, desde a sua produo at o seu consumo final 208 - NVEL DE TOLERNCIA (PARA ADITIVOS) I: Tolerance le vel F: Niveaux de tolerance E: Nivel de tolerancia (para aditivos)

Definio o limite quantitativo de um aditivo, permitido no alimento. Os limites so especficos para cada substncia e so estabelecidos pela autoridade legal como incua para o consumo humano. As tolerncias esto muito abaixo dos limites mximos

. 102 . de segurana e so nveis que podem ser alcanados atravs de procedimentos agrcolas e industriais adequados. a concentrao mxima que o organismo pode tolerar, em relao a uma determinada substncia, sem que se produza uma descompensao metablica. 209 - NORMAS ALIMENTARES I: Food standard F: Norme alimentire E: Norma alimentaria

Definio Conjunto de normas ou legislao que definem certos critrios - como composio, aparncia, frescor, origem, saneamento, contedo bacteriano mximo, pureza e concentrao mxima de aditivos - que os alimentos devem satisfazer para serem liberados distribuio e venda. 210 - PROTENA DE ORIGEM BACTERIANA I: Bacterial proteina F: Protine d'origine bacterin E: Proteina de origem bacteriano.

Definio Protenas produzidas atravs do metabolismo bacteriano, a partir de cultura de bactrias em meio contendo substrato apropriado, como carboidratos, constitudos por todos os nutrientes necessrio a sua proliferao. 211 - PROTENA TEXTURIZADA I: textured protein F: Proteine textur E: Proteina texturizada

Definio Protena de orgem vegetal isolada e leve, texturizada mediante fibrilao e extruso. Adequadamente coloridos e adicionados sabores artificiais; estes produtos podem simular alimentos de uso habitual, tais como toucinho, frango, carne de boi e alimento do mar. Por exemplo: anlogos de carne, alimento proticos fibulados derivados de protenas fibrilizadas.

. 103 . 212 - PROTENA UNICELULAR I: Single cell protein F: Protine unicellulaire E: Proteina unicelular

Definio Protena produzida pelo crescimento (multiplicao) de organismos unicelulares, tais como, bactrias, algas, leveduras, sob condies controladas. 213 - RESDUO DE PESTICIDA I: Pesticide residue F: Ressidue des pesticides E: Residuo de pesticidas

Definio Quantidade de qualquer pesticida, que fica dentro de um alimento ou bebida destinada ao consumo humano. 214 - SANEAMENTO ALIMENTAR I: Food sanitation F: Assainissement des alimentos E: Saneamento de los alimentos

Definio Conjunto de medidas de saneamento ambiental, cuja finalidade assegurar a higiene dos alimentos. NOTA Esse termo tende a se referir especificamente aos aspectos da higiene alimentar que tm relao com a limpeza das dependncias e do equipamento usado no processamento, na manipulao e no armazenamento dos alimentos, incluindo, muitas vezes, aspectos estticos do ambiente onde os alimentos so servidos. Na prtica, entretanto, os termos "saneamento alimentar" e "higiene alimentar" tm sido amide usados como sinnimos. 215 - TECNOLOGIA DE ALIMENTOS I: Food technology F: Technologie alimentaire E: Tecnologia de los alimentos

Definio Aplicao da cincia e da tecnologia no aprovei-

. 104 . tamento eficiente e eficaz dos alimentos para garantir que sua disponibilidade seja a maior possvel, para manter ou aumentar seu valor nutricional e para melhorar ou alterar sua aparncia, palatabilidade e caractersticas organolpticas. NOTA Essa definio abrange a aplicao de muitas tcnicas aos alimentos, tais como a preservao, secagem congelamento, enlatamento e irradiao,em diferentes nveis de sofisticao tcnica. Por exemplo, os processos de secagem varia da secagem ao sol secagem em estufa ou tnel, secagem em gabinete ou liofilizao, exigindo maquinaria e tcnicas de operao cada vez mais complicadas. As tcnicas para a conservao dos alimentos baseam-se em alguns princpios bsicos, ou seja, remoo da gua, controle de temperatura, saneamento, tratamento trmico e ao qumica. Desse modo, a tecnologia de alimentos compreende muitas disciplinas, principalmente fsica, qumica, bioqumica, bacteriologia e engenharia. O conceito atual abrange o transporte e embalagem dos alimentos. A moderna tecnologia de alimentos difere dos mtodos tradicionais de preservao no sentido em que ela aplica fatos cientficos conhecidos de forma regulada, enquanto que os mtodos tradicionais, embora muitas vezes sejam bastante eficientes, so empricos e dificis de serem controlados com exatido. 216 - TOXICIDADE DE NUTRIENTES I: Nutrient toxicity F: Toxicit de nutriments E: Toxicidad de nutrientes

Definio Causada por uma ingesto excessiva de alguns nutrientes como, por exemplo: vitaminas A e D. 217 - UMECTANTE I: Humectants F: Humectantes/Humidifiants E: Humectantes Aditivo utilizado para prevenir a desidratao de

Definio

. 105 . alguns alimentos como doces e confeitos. Por exemplo: glicerina, glicol, propileno e sorbitol. (Produtos qumicos utilizados para produo de alimentos NAS / NRC, Publ. 1274, 1965). VII - NUTRIO E ECONOMIA ALIMENTAR 218 - ABASTECIMENTO NACIONAL DE ALIMENTOS I: National Food Supply F: Disponibilits Alimentao nationales E: Abastecimento Nacional de Alimentos.

Definio Quantidades de alimentos disposio dos consumidores num determinado pas e durante um dado perodo de tempo (geralmente um ano), quer passem ou no pelos canais comerciais 219 - ALIMENTO LOCAL I: Local food F: Aliment local E: Alimento local

Definio Alimento que consumido na vizinhana do seu local de produo ou nos seus arredores imediatos.

220 - APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS

I: Food utilization F: utilization des aliments E: utilizacin de los aliments

Definio Processo pelo qual os nutrientes so utilizados. NOTA Em termos de economia de alimentos, diviso quantitativa segundo diferentes usos dos alimentos disponveis da oferta real dos mesmos. 221 - BALANO ALIMENTAR I: Food balance sheet

. 106 . F: Bilan de disponibilits alimentares E: Hoju de balance de alimentos Definio Sinopse sobre a disponibilidade de alimentos de um pas, onde se indicam quais os alimentos, as quantidades produzidas, importadas, exportadas e aqueles destinados a uso diferentes da alimentao humana, bem como a disponibilidade liquida por habitante; incluindo tambm os valores energticos e o contedo em nutrientes que representa. Sinnimo: Folhas de balano de alimentos NOTA Entre as diferentes colunas do balano alimentar figuram aquelas destinadas a transcrever o montante produzido, a modificao das reservas, as quantidades exportadas e importadas, saldos disponveis, alimentos destinados produo de raes para animais, sementes, industrializao, bem como as diferentes perdas que se produzem inclusive aquelas que se originam da elaborao dos cereais (taxa de extrao). Os resultados finais so expressos em quantidades de alimentos disponveis por habitantes (disponibilidade de alimentos), por ano ou por dia, assim como tambm o que representam em termos de calorias e nutrientes. 222 - CRISE DE FOME I: Famine F: Famine E: Hambre epidemica

Definio Escassez catastrfica de alimentos incluindo como uma das causas a quebra de safras, que quase sempre consequncia de secas, enchentes, terremotos, guerras e tumultos civis, colocando em perigo um grande nmero de pessoas. Sinnimo: crise de abastecimento. 223 - DEMANDA DE ALIMENTOS I: Food demand F: Demande alimentaire E: Demanda de alimentos

. 107 . Definio Quantidade de alimentos que podem ser vendidos por um preo e numa praa mercadolgica determinada, durante uma unidade de tempo. Sinnimo: demanda lquida de alimentos (em ingls "net food demand"). 224 - DEMANDA POTENCIAL DE UM ALIMENTO I: Potential food demand F: Demande alimentaire potentielle E: Demanda potencial de um alimento.

Definio Quantidade de determinado alimento que seria vendida numa determinada praa mercadolgica durante um certo perodo, caso no se considerassem as restries existentes, geralmente o poder aquisitivo do consumidor. 225 - DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS I: Food supplies F: Disponibilits alimentaires E: Existencias de alimentos Definio Quantidades de alimentos nacionais e/ou importadas colocadas disposio da populao para consumo. NOTA O termo disponibilidade de alimentos pode ser substitudo por consumo aparente de alimentos, este no deve ser confundido com o consumo real de alimentos que obtido atravs de inqurito alimentar de consumo. A disponibilidade de um alimento resultado do balano entre produo, importao, exportao, perdas e consumo no humano num determinado pas ou regio. 226 - ECONOMIA ALIMENTAR I: Food Economics F: Economie de l'alimentation E: Economia alimentaria

Definio Conhecimentos dos fatos e princpios econmicos

. 108 . relativos produo, distribuio e consumo de alimentos. 227 - ELASTICIDADE DA DEMANDA DE ALIMENTOS I: Elasticity of food demand F: Elasticit de la dmande alimentaire E: Elasticidad de la demanda de un alimento.

Definio Conceito bsico para a elaborao de um modelo prtico que sirva de base para as projees alimentares: o coeficiente entre o ndice de mudana no consumo de um produto (em quantidade ou valor) e o ndice de mudanas na renda do conmidor. 228 - ESCASSEZ DE ALIMENTOS I: Food shortage F: Pnurio de vivres E: Penuria de alimentos

Definio Situao na qual as disponibilidades de alimentos existentes num pas ou numa comunidade so, por qualquer razo, inferiores s necessidades. NOTA Situao esta que, geralmente causada pela menor oferta de alimentos bsicos produzidos no prprio local. Em certas regies ocorrem com frequncia, crizes sazonais de alimentos, geralmente pouco antes da colheita e, nesse contexto muitas vzes usada a expresso "meses de fome". 229 - META DE CONSUMO ALIMENTAR I: Food consumption target F: Objectif de la consomation alimentaire E: Objectivo de Consumo de alimentos

Definio Nvel de consumo alimentar a ser alcanado pela populao de uma determinada regio at uma data pr-fixada.

. 109 . NOTA As metas de consumo alimentar baseiam-se consideraes de carter nutricional ou seja, nos requerimentos em termos de calorias e nutriente, mas na prtica so geralmente convertidos em termos de alimentos especficos ou grupos de alimentos. A "meta intermediria de consumo alimentar" representa o nvel de consumo a ser alcanado numa determinada fase, antes da data fixada para sua plena consecuo. 230 - OFERTA DE ALIMENTOS I: Food Supplies F: Disponibilits alimentaires E: Existencias de alimentos

Definio Alimentos disponveis provenientes de qualquer fonte, nacionais e/ou importados colocados disposio da populao. NOTA O termo "Consumo de alimentos" no deve ser usado como sinnimo, pois os dados usados no balano alimentar no se referem ao consumo real de alimentos. 231 - PROJEES DE CONSUMO ALIMENTAR I: Food consumption projections F: Projections de la consommation alimentaire. E: Previsiones sobre el consumo de alimentos.

Definio Previses sobre o Consumo de alimentos baseados num conhecimento prvio do consumo dos preos atuais e passados, da evoluo das rendas e dos preos dos gneros alimentcios das tendncias demogrficas e da elasticidade de demanda dos alimentos. 232 - TENDNCIA DO CONSUMO DE ALIMENTOS I: Food consumption trends F: tendances de la consommation alimentaire E: tendencias del consumo de alimentos

. 110 . Definio Tendncia em relao s mudanas no consumo alimentar sejam estas passadas, presentes ou futuras.

233 - UTILIZAO DOS ALIMENTOS

I: Food utilization F: 1 - Assimilation des aliments 2 - utilisacion des aliments E: utilizacin de los alimentos.

Definio Processo pelo qual os nutrientes so absorvidos e utilizados pelo organismo.

 N D I C E

A L F A B T I C O PGINA

A Abastecimento Nacional de Alimentos Aceitabilidade do Alimento Aceitao do Alimento Acidosecetnica cidos Graxos Essenciais Aculturao Adaptao Fisiolgica Adequao Fisiolgica Aditivo Alimentar Adulterante Alimentar Aflatoxina Agente Antiaglutinante Agente Branqueador Agente Clarificante Agente Estabilizador gua Metablica Ajuda Alimentar Alrgeno Alimentao (ou sustento) Alimentao Artificial Alimentao Coletiva Alimentao de Urgncia Alimentao Escolar Alimentao Industrial Alimentao Institucional Alimentao Mista (de lactentes) Alimentar Alimento Alimento Bsico Alimento de Desmame Alimento de Qualidade Alimento Diettico 105 67 68 51 18 68 18 18 94 94 95 95 95 96 96 18 81 51 19 19 82 83 83 83 84 19 20 20 21 21 22 96

PGINA Alimento Elaborado Alimento Formulado Alimento Infantil Alimento Local Alimento Natural Alimento Para Fins Dietticos Alimento Protico Alimento Protetor Alimento Ritualstico Alimento Tradicional Amaciante Aminocido Essencial Aminocido Limitante Anamnese Alimentar Anemia Nutricional Anorexia Antagonista Antibitico Antimicrobiano Antioxidante Apetite Aproveitamento de Alimento Aproveitamento Lquido (da protena) Avaliao "B" - Balano Alimentar - Balano Metablico - Bionergtico "C" Caloria Calorias de Origem Protica Carncia Especfica Carotenode-Provitamina A 26 71 53 27 105 25 26 96 97 22 105 22 22 84 23 68 24 97 24 24 70 52 52 25 53 97 98 53 105 25 85

PGINA Cegueira Noturna Centro de Recuperao Nutricional Cincia dos Alimentos Coeficiente de Eficcia Protica Comisso do Cdigo de Alimentao - FAO/OMS Complementao com Aminocidos Concentrado Protico Contaminante Radioativo Contedo Calculado de Nutriente Crise de Fome Critrio para Apreciao de uma Dieta "D" Demanda de Alimentos Demanda Potencial de um Alimento Desequilbrio Alimentar Desmame Desnutrio Desnutrio Protico-Energtica (DPE) Desnutrio Secundria Diarria de Desmame Dieta Aterognica Dieta Equilibrada Dieta Metablica Diettica Diettico Dietista Digestibilidade (de uma protena) Disponibilidade de Alimentos Disponibilidade Fisiolgica Doena Carencial Dose Diria Aceitvel "E" Economia Alimentar Educao Alimentar Elasticidade da Demanda de Alimentos Emaciao 107 87 108 60 106 107 54 27 54 54 58 58 72 28 72 72 28 29 73 107 29 59 73 53 86 98 71 86 87 87 99 71 106 72

PGINA Emulsivo Energia Lquida Energia Lquida para Manuteno Energia Lquida para Produo Energia Metabolizvel Engenharia de Alimentos Enriquecimento ( de um alimento ) Ensaio Ensino da Nutrio Equivalente do Beta-Caroteno Equivalente de Retinol Equivalente do Homem Adulto Escassez de Alimentos Escore Qumico Estado Nutricional Estudo Longitudinal Excesso Calrico "F" Fator Fator Fator Fator Fome de Converso Calrica de Converso de Nitrognio de Risco Intrnseco 74 75 32 60 61 99 30 30 30 30 99 88 31 89 31 31 73 108 73 31 90 74

"G" - Gosto - Grupo Vulnervel "H" Hbito Alimentar Hidrolisado Protico Higiene Alimentar Homem - tipo( ou homem - padro) 69 100 100 33 32 32

PGINA "I" Inanio Incidncia ndice de Hidroxiprolina Indicador Nutricional Informao de Base Inqurito de Consumo Alimentar Inqurito Domiciliar Intoxicao Alimentar Irradiao de Alimentos Isolado de Protena "K" - Kwashiorkor "L" Lactante Lactente Levantamento do Estado Nutricional Levantamento Scio-Econmico 35 35 76 77 62 61 34 34 90 90 75 76 61 100 101

"M" Manipulao de Alimentos M-nutrio Marasmo Nutricional Massa Celular Corporal Massa Tissular Ativa Mdico Nutrlogo Merenda (ou lanche) Metabolismo Basal Metabolismo em Repouso Meta de Consumo Alimentar Mtodo Recordatrio 101 63 63 35 36 36 91 36 37 108 77

PGINA "N" Nanismo Nutricional Necessidade energtica Nitrognio no Especfico Nvel de Tolerncia (para aditivos) Nvel Seguro de Ingesto (protenas) Norma Alimentar Nutrio Nutrio em Sade Pblica Nutricionista Nutriente Nutriente Disponvel "O" - Obesidade - Oferta de Alimentos - Organolptico "P" Padro Alimentar Padro de Referncia para Aminocido Padro Diettico Pesquisa de Oramento Familiar Pica Polifagia Poltica de Alimentao e Nutrio Poro Comestvel Porcentagem Calrica Lquida das Protenas Alimentares (NDP cal %) Precursor Vitamnico Pr-escolar Preferncia Alimentar Prega Cutnea 77 42 77 78 64 42 91 78 78 42 43 69 79 64 109 42 63 38 38 101 39 102 39 40 40 41 41

PGINA Prematuro Prevalncia Primeira Infncia Produto Alimentcio Programa de Complementao Alimentar Programa de Nutrio Aplicada Proibio Alimentar Projeo de Consumo Alimentar Promoo de Alimentos Protena de Origem Bacteriana Protena Padro Protena Texturizada Protena Unicelular "Q" - Quociente Respiratrio - Quota Alimentar Recomendada - Quota Real Sugerida "R" Rao Recuperao Nutricional Regime Alimentar Registro Alimentar Requerimentos Calricos Requerimento Nutricional Resduo de Pesticidas Retinol Ritual Alimentar "S" - Saciedade 48 46 94 47 79 80 48 103 48 69 44 45 46 64 43 44 44 92 92 69 109 91 102 79 102 103

PGINA Saneamento Alimentar Saudvel (ou salutar) Servio Diettico Sequncia de Aminocidos Sinais Clnicos de Desnutrio Sndrome Pluricarencial Sobrepeso Socorro Alimentar Substncia Marcada Superalimentao "T" Tabu Alimentar Tamanho Corporal Metablico Taxa de Metabolismo Basal Tecnologia de Alimentos Tendncia do Consumo dos Alimentos Teste Gustativo Tolerncia Alimentar Toxicidade de nutrientes Transferidor de Energia Biolgica Transtorno Nutricional "U" Umectante Unidade Alimentar Unidade de Consumo Unidade Familiar Utilizao dos Alimentos "V" - Valor Biolgico ( de uma protena) - Valor Lquido das Protenas "X" - Xeroftalmia 67 51 81 104 81 50 81 110 70 49 50 103 109 50 60 104 50 66 103 48 80 49 65 66 66 94 49 66

E R R A T A PGINA 25 29 39 41 LINHA 13 23 18 22 PALAVRA OU FRASE tilisation protique nette Availability... Nvel de seguro... ...inorgnicos ge... exiCORREO utilisation nette des protines Avaliabilit...y Nvel de segurana... ...inorgnicos que o organismo exige... ... fornecem... Metabolic body size ACIDOSE CETNICA ...manifestada... ...alimentos indigestos... ...ocorre que os mdicos... xeroftalmie Numa determinada sociedade... ...e melhorar seu desempenho escolar ...alimentos...

45 49 51 59 59 62 67 69 83

13 28 22 4 9 17 6 19 21

...forneceu... Metabolic bodr size ACIDOSECETNICA ....manifesta... ...alimentos indigesto... ...ocorre s mdicos... xefoftalmie Numa da sociedade.. ...e seu escolar desempenho

102

32

...alimento...

MS / INAN SECRETARIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS

EQUIPE DE EDIO COORDENADOR JOS CARLOS VALENTE TCNICOS ANTONIO AUGUSTO F.GARCIA MARGARIDA HELENA ROSA NYDIA BARBOZA CHAVES MARIA HLIDA G.LOGRADO MARIA LUIZA VIDAL GRACIANNE DE C. CARNEIRO MNICA CRISTINA KARL ROSA MARIA VERAS EQUIPE DE APOIO MIRTES MORAES T. DE MELO NEUZA DA COSTA F.CHAVES Secretria Datilgrafa

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