Nutrição e Saúde
Nutrição e Saúde
Nutrição e Saúde
SUMÁRIO
1. NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO..................................................................................................... 1
2. NUTRIENTES e ALIMENTOS...................................................................................................... 2
3. NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA ................................................................................................. 6
4. PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS ............................................................................... 9
5. NUTRIÇÃO NOS CICLOS DE VIDA .......................................................................................... 13
6. INTRODUÇÃO A TERAPIA NUTRICIONAL............................................................................... 18
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 23
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1. NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO
Nutrição e enfermagem
2. NUTRIENTES e ALIMENTOS
ALIMENTO
Conceitua-se como Alimento toda substância natural (de origem animal, vegetal ou mineral) ou
industrializada que se destina ao consumo humano, incluindo bebidas.
NUTRIENTES: Substâncias químicas necessárias para o bom funcionamento do organismo com funções
biológicas específicas. Existem mais de 50 nutrientes identificados. São divididos em Macronutrientes e
Micronutrientes, Fibras e Água.
LIPÍDEOS
Dos pontos de vista fisiológico e clínico, os lípides biologicamente mais relevantes são os
fosfolípides, o colesterol, os Triglicérides (TG) e os ácidos graxos. Os fosfolípides formam a estrutura
básica das membranas celulares. O colesterol é precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e
da vitamina D. Além disso, como constituinte das membranas celulares, o colesterol atua na fluidez destas
e na ativação de enzimas aí situadas. Os TG são formados a partir de três ácidos graxos ligados a uma
molécula de glicerol e constituem uma das formas de armazenamento energético mais importantes no
organismo, sendo depositados nos tecidos adiposo e muscular. Os ácidos graxos podem ser classificados
como saturados (sem duplas ligações entre seus átomos de carbono), mono ou poli-insaturados, de
acordo com o número de ligações duplas em sua cadeia.
Os lipídeos de definem um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das outras classes
de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo funcional comum, e sim pela sua alta
solubilidade em solventes orgânicos e baixa solubilidade em água. Fazem parte de um grupo conhecido
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PROTEÍNAS
Proteínas: nutrientes construtores, responsáveis pelo fornecimento de aminoácidos que entrarão na
composição de enzimas, anticorpos, hormônios, neurotransmissores, células e tecidos. Existem alimentos
que fornecem todos os aminoácidos necessários ao organismo. Estes alimentos possuem alto valor
biológico. Como exemplos podemos citar os alimentos de origem animal: carne bovina, suína, peixes e
frutos do mar, aves, ovos e laticínios. Dentre eles o ovo é o alimento com maior valor biológico.
Aminoácidos são unidos por meio de ligações peptídicas para formar as proteínas, constituintes de cada
tecido animal ou vegetal.
MICRONUTRIENTES
VITAMINAS
As vitaminas são substâncias orgânicas que são necessárias, em quantidades muito reduzidas,
para muitos dos processos essenciais do nosso organismo. A maioria das vitaminas não podem ser
sintetizadas pelo nosso corpo, por isso têm de ser obtidas a partir da alimentação.
As excepções são Vitamina D (sintetizada na pele]), Vitamina K (sintetizada também pela flora bacteriana
intestinal), Niacina (síntese no fígado, a partir do aminoácido triptofano), Riboflavina (síntese a partir da
flora bacteriana do intestino grosso), e a Biotina (síntese a partir da flora bacteriana do intestino grosso).
As vitaminas são classificadas em dois grupos, de acordo com a sua solubilidade:
Vitaminas lipossolúveis, se forem solúveis em gordura (lípidos). Este é o caso das vitaminas A, D, E
e K;
Vitaminas hidrossolúveis, se forem solúveis em água. Este grupo inclui a vitamina C e vitaminas do
complexo B: B , B , B , B , B e B .
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MINERAIS
Os minerais desempenham inúmeras funções em nosso organismo. Eles fazem parte da estrutura dos
tecidos corpóreos, participam da regulação dos impulsos nervosos, da atividade muscular e do balanço
ácido- base, além de serem componentes ativadores ou reguladores de muitas enzimas. Fazem parte
deste grupo o ferro, iodo, cálcio, fósforo, entre outros.
FIBRA
Parte fibrosa mastigável das frutas e vegetais, a qual compreende a parede celular das plantas e
estruturas celulares contendo, principalmente, celulose, hemicelulose, lignina, beta-glicanas, pectinas,
mucilagens e gomas. Do ponto de vista da nutrição humana, o termo fibra alimentar tem sido redefinido
como polissacarídeos de plantas e lignina não sujeitos à hidrólise das enzimas humanas no intestino
delgado. O impacto das fibras alimentares nas funções fisiológicas do trato gastrointestinal pode ser mais
bem estudado considerando-se algumas propriedades físico-químicas, tais como: viscosidade, capacidade
de sequestrar água, capacidade de ligação a minerais e sais biliares, degradação microbiológica e seus
metabólitos, entre outras. Essas propriedades afetam importantes funções do tubo digestivo, como o
esvaziamento
ENERGIA
Define-se caloria como a representação métrica de energia produzida por determinados nutrientes quando
metabolizados pelo organismo. Quando lemos em rótulos ou livros populares que um alimento fornece
cem calorias, isso significa cem quilocalorias ou 100kcal. Ou seja, a quilocaloria não é constituinte dos
alimentos, é a medida de sua energia potencial.
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ETAPAS DIGESTÃO
DIGESTÃO GÁSTRICA
no estômago ocorre a primeira etapa maior da digestão, sendo digeridas as proteínas em
peptídeos ou em aminoácidos. Os demais macronutrientes tendem a permanecer íntegros. Não ocorre
absorção no estÔmago.
DIGESTÃO INTESTINAL
é no intestino que ocorre boa parte da digestão dos nutrientes, e absorção de todos, macronutrientes,
micronutrientes, fibras e água.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
O perfil de adoecimento e morte está relacionado com o processo de transição epidemiológica, isto
é, com as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam
uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas,
sociais e econômicas.
O conceito de transição epidemiológica tem merecido críticas pelo fato de a transformação dos
padrões de saúde não obedecer aos mesmos parâmetros na seqüência, intensidade e velocidade, em
diferentes regiões. Para Possas (2001), a heterogeneidade das sociedades contemporâneas impõe um
padrão de risco de tênues fronteiras, a saber, os espaços urbano/rural e selva se interconectam, e riscos e
patologias modernas arcaicas se sobrepõem. Outra principal debilidade do esquema teórico da transição
epidemiológica seria a de enfatizar a tecnologia médica como principal alternativa interveniente no curso
da transição, desconsiderando o papel que as variáveis econômicas e sociais desempenham neste
processo (Barreto & Carmo, 1995; Barreto et al., 1993). Segundo Chaimowicz (1997), existe uma
correlação direta entre os processos de transição epidemiológica e demográfica. A princípio, o declínio da
mortalidade concentra-se seletivamente entre as doenças infecciosas e tende a beneficiar os grupos mais
jovens da população, que passam a conviver com fatores de risco associados às doenças crônico-
degenerativas e, na medida em que cresce o número de idosos e aumenta a expectativa de vida, as
doenças não transmissíveis tornam-se mais freqüentes
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TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
A população brasileira, nas últimas décadas, experimentou grandes transformações sociais que resultaram
em mudanças no seu padrão de saúde e consumo alimentar. Essas transformações acarretaram impacto
na diminuição da pobreza e exclusão social e, consequentemente, da fome e desnutrição. Por outro lado,
observase aumento vertiginoso do excesso de peso em todas as camadas da população, apontando para
um novo cenário de problemas relacionados à alimentação e nutrição.
TRANSIÇÃO
NUTRICIONAL
TRANSIÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
DIABETES MELLITUS :
USO DE INSULINA
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OBESIDADE
Obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que causa
prejuízos à saúde do indivíduo. A obesidade coincide com um aumento de peso, mas nem todo aumento
de peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são “pesados” devido à massa
muscular e não adiposa. dados estatisticos / síndrome metabólica
Existem diversas maneiras de classificar e diagnosticar a obesidade. Uma das mais utilizadas atualmente
baseia-se na gravidade do excesso de peso, o que se faz através do cálculo do Índice de Massa Corporal
(IMC ou Índice de Quetelet), utilizando-se a seguinte fórmula:
IMC = Peso atual (kg) / altura(m)²
O uso do IMC é prático e simples e a sua aplicação é recomendada para adultos. A avaliação da massa
corporal em crianças e adolescentes é feita através de tabelas que relacionam idade, peso e altura. O IMC
não é indicado nessas faixas etárias porque crianças e adolescentes passam por rápidas alterações
corporais decorrentes do crescimento. A rede pública de saúde usa o “cartão da criança” para verificar a
adequação da altura e do peso até os 5 anos de idade.
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DISLIPIDEMIAS
Colesterol é uma lipoproteína encontrada em todas as células do corpo.
Triglicerídeos e um outro nome dado a uma cadeia de gordura.
Existem dois tipos de lipoproteína HDL (lipoproteína de alta densidade) LDL (lipoproteína de baixa
densidade).
HDL carrega colesterol e triglicerídeos para fora de sangue, e bom ter níveis elevados de HDL, exercícios
e perda de peso podem aumentar os níveis de HDL.
LDL deposita colesterol e triglicerídeos nos vasos sanguíneos, que podem obstrui-los
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Na bulimia, o padrão alimentar é descrito como caótico e cíclico: a pessoa inicia uma dieta restritiva em
qualidade e quantidade de alimentos, seguida por compulsão alimentar, com ingestão de grandes
quantidades de alimentos, desencadeando ansiedade e medo de engordar, levando-a a atitudes
compensatórias inadequadas (ALVARENGA E LARINO, 2002). Estas podem ser purgativas, como vômito,
uso de laxantes e de diuréticos, ou não purgativas, como atividade física excessiva (AMERICAN
PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2000).
A anorexia nervosa é caracterizada pela restrição intencional, contínua e severa de diversos alimentos,
baixa ingestão alimentar de calorias e de nutrientes, culminando anorexia nervosa, bulimia, compulsão
alimentar outros agravos.
Os critérios para o diagnóstico da bulimia nervosa são:
A – Episódios recorrentes de ataques de comer compulsivamente. Um episódio de comer compulsivo é
caracterizado pelos dois itens abaixo.
1) Comer freqüentemente (período de duas em duas horas) uma grande quantidade de comida
maior do que a maioria das pessoas comeria durante episódios semelhantes e sob circunstâncias
semelhantes.
2) Sensação de perde de controle durante o episódio, com a sensação de que a pessoa não
consegue parar de comer ou controlar o quanto está comendo
B – Comportamentos inapropriados freqüentes, no sentido de evitar ganhar peso, tais como o vômito auto-
induzido, uso de laxantes, diuréticos, clisters ou outras medicações, jejuns, ou exercícios em excesso.
C – Tanto comer compulsivamente como os comportamentos inadequados ocorrem em uma média de,
pelo menos, duas vezes por semana durante três meses.
D – A avaliação pessoal é raramente influenciada pela forma e peso corporal.
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Obesidade infantil
A obesidade é distúrbio multifatorial e, portanto, sua prevenção necessita de atuação
multidisciplinar e multissetorial que envolva indústria, políticas públicas, escola e família. O Brasil
tem avançado quanto à escola e a políticas públicas, inclusive com atuação na indústria e
marketing. Entretanto, os esforços ainda são poucos frente ao quadro atual e às perspectivas
futuras de aumento na prevalência da obesidade infantil.
INFÂNCIA
Quando se trata do monitoramento da saúde na infância as primeiras avaliações do recém-nascido
deverão ocorrer nas primeiras horas de vida, que constitui um momento propício para estimular e auxiliar a
família nas dificuldades do aleitamento materno exclusivo, para orientar e realizar imunizações, para
verificar a realização da triagem neonatal (teste do pezinho) e para estabelecer ou reforçar a rede de apoio
à família.
Dentro dos exames físicos realizados acontece a AVALIAÇÃO NUTRICIONAL, que avalai peso,
comprimento, e possíveis deficiências de nutrientes.
PESO
O peso ao nascer (PN) é o melhor preditor do padrão de saúde imediato e futuro do recém-nascido
(RN). É considerado como nascido com peso mínimo adequado a partir de 2500g. Abaixo a classificação
do RN pelo peso de nascimento (PN):
PN < 2500g RN de baixo peso (RNBP)
PN < 1500g RN de muito baixo peso (RNMBP)
PN < 1000g RN de muitíssimo baixo peso (RNMMBP)
PN < 800g RN microprematuro
Essa classificação INDEPENDE do tempo de nascimento, ou seja, não significa que a criança de
baixo peso é prematura. É importante estar atento para esses dados, pois o estado nutricional de um RN
ao nascimento varia de acordo com as condições de vida intrauterina as quais esteve submetida. A
adequação nutricional do feto pode influenciar de forma significante a morbidade e mortalidade do RN.
Nascer prematuramente coloca o RN numa condição de grande risco nutricional. A alimentação representa
contínuo desafio para os responsáveis pela nutrição do neonato, principalmente daqueles prematuros e de
muito baixo peso ao nascer.
EXAME FÍSICO
Ainda existem os demais critérios de exame físico, que deve ser realizado nos primeiros momentos
de vida, em internação e nas puericulturas (na Atenção Primária a Saúde). É consenso que o exame físico
e seus achados devem ser descritos e compartilhados com os pais, como forma de facilitar-lhes a
percepção das necessidades do bebê.
PERÍMETRO CEFÁLICO
O perímetro cefálico com medidas acima ou abaixo de dois desvios-padrão (< -2 ou > +2 escores
“z”) pode estar relacionado a doenças neurológicas, como microcefalia (de causa genética ou ambiental) e
hidrocefalia, o que exige, portanto, melhor avaliação e encaminhamento.
FACE
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Pesquise alguma assimetria, como olhos, lábios, formato da testa e queixo; malformação, deformidade ou
aparência sindrômica: como as fácies típicas da Síndrome de Down e outras síndromes mais raras.
PELE
Deve se observar presença de edema , palidez (sangramento, anemia, palidez em lado do corpo e
vermelhidão do lado oposto, por alteração vasomotora e sem repercussão clínica); cianose, que se for
generalizada, pense em doenças cardiorrespiratórias graves; se for localizada nas extremidades ou na
região perioral, pense em hipotermia); icterícia, o profissional deverá estar mais atento caso a icterícia
tenha se iniciado nas primeiras 24 horas ou depois do 7º dia de vida, caso tenha duração maior do que
uma semana no recém-nascido a termo, duração maior do que duas semanas no prematuro e se a
tonalidade for amarelo intenso ou se a icterícia se espalha pelo corpo, atingindo pernas e braços.
OUTROS
Avalia-se ainda especificamente OLHOS, LÁBIOS, NARIZ, PESCOÇO, ABDOME, CÉU DA BOCA (palato),
NÁDEGAS, ÂNUS, GENITÁLIA.
DESENVOLVIMENTO
Uma vez avaliada a criança recém-nascida segue a avaliação do desenvolvimento. Além de
observar o desenvolvimento psico-afetivo e cognitivo o profissional de saúde deve estar atento ao
desenvolvimento do estado nutricional observado especialmente crescimento, através do PESO,
ESTATURA E IMC. Para estas avaliações utiliza-se os gráficos padronizados da Organização Mundial de
Saúde(OMS).
Esses gráficos permitem que se observe a classificação do estado nutricional e também a evolução
disso ao longo do crescimento infantil. Isto porque é possível analisar os resultados da classificação
marcando nos gráficos e posteriormente traçando linhas entre eles.
É muito importante avaliar os diferentes gráficos conjuntamente, ou seja, avaliar a classificação de
peso, de estatura, e de IMC. Acontece que, uma criança pode apresentar um peso adequado para idade,
porém, não apresentar um crescimento estatural adequado, ou apresentar peso e alturas baixos para a
idade, e neste caso, observando isoladamente o IMC perceber que este apresenta-se adequado, por
exemplo. Isso acontece porque o Indice de Massa Corpórea observa o peso para a altura, no caso de
ambos os dados estarem alterados ele sozinho não será suficiente para saber se essa criança está se
desenvolvendo adequadamente.
Em resumo: é FUNDAMENTAL observar o máximo de critérios na avaliação para obter um
diagnóstico seguro.
As demais tabelas estão disponíveis nos cadernos da criança, distribuídos nas unidades básicas de
saúde e nos sites do Ministério da Saúde.
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GESTAÇÃO
Várias adaptações fsiológicas são observadas
no organismo da mãe durante a fase materna:
Aumento do apetite e da efciência digestiva e absortiva do tubo
digestivo.
● Aumento da volemia e do volume do líquido intracelular.
● Aumento no débito cardíaco e no fuxo sanguíneo renal e periférico.
● Aumento na ventilação pulmonar.
● Formação de "estoques de nutrientes" (a ingestão de alimentos no segundo trimestre da gravidez é, por
forças biológicas, maior que as necessidades nutricionais do momento; em consequência disso se forma
um "estoque" de nutrientes em vários tecidos maternos). Esses "estoques" são constituídos,
principalmente, por lipídeos e são responsáveis, em boa parte, pelo aumento do peso da gestante ganho
de peso no período gestacional
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IDOSO
Utilização na rotina dos serviços e um bom preditor de saúde, sua análise apresenta algumas
limitações em idosos:
a) Avaliação do real excesso de gordura corporal – esse índice não diferencia massa gordurosa de massa
magra (músculos) ou outros tecidos (exemplo: ósseo). Há mudanças importantes na composição corporal
a partir dos 60 anos que ocorrem em proporção diferente com o avançar da idade;
b) decréscimo de estatura – mudanças no IMC não necessariamente refletiriam uma mudança na massa
corporal, como entre os adultos, mas poderiam refletir essa mudança na estatura;
c) avaliação da distribuição de gordura – a não estimativa do real aumento (ou diminuição) da gordura
corporal, especialmente a gordura central, em indivíduos de idade mais avançada, pode comprometer a
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avaliação do risco de muitas doenças. Portanto, torna-se necessário complementar a avaliação do IMC
com o acompanhamento de outras medidas antropométricas e informações obtidas por outros métodos.
Suplementos (Vitamínicos e ou de Minerais) são alimentos que servem para contemplar com estes
nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua ingestão a partir da alimentação,
seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação. Devem conter um mínimo de 25%, e no
máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) de vitaminas e ou minerais, na porção diária.
Os suplementos atualmente vêm sendo muito utilizados, especialmente os de nutrientes isolados.
● Para tentar solucionar defInitivamente
● Problemas,
● Sintomas;
● ou até doenças específcas. na maioria das vezes resultam de uma série de fatores biológicos e
ambientais, que de forma associada, e por longo período de tempo, levaram a esta condição indesejada.
Não podemos substituir os alimentos tradicionais, nem serem considerados como dieta exclusiva.
➢ Os Suplementos Vitamínicos e ou Minerais não podem ser apregoados com indicações
terapêuticas
TERAPIA NUTRICIONAL
A nutrição enteral (NE) consiste na administração controlada de nutrientes, seja por via oral, por
sondas ou ostomias, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação
oral e cuja composição é direcionada às necessidades do paciente. É apropriada para pessoas cujo
trato gastrintestinal é funcionante(em geral parcialmente), mas cuja ingestão oral é insuficiente ou
inadequada para atender às necessidades nutricionais. A NE é de importância fundamental para
prevenir e tratar as deficiências de macronutrientes e melhorar a recuperação do paciente, fornecendo a
quantidade de nutrientes compatíveis com o metabolismo existente disfagia e qualquer dificuldade na
efetiva condução do alimento da boca ate o estômago por meio das fases inter-relacionadas, comandadas
por um complexo mecanismo neuromotor.
NUTRIÇÃO ENTERAL
TIPO DE DIETA
Artesanal (cozida/manipulada): é aquela pode ser preparada na casa com alimentos em sua forma
natural, depois liquidificada (e quando necessário, coada). São fundamentais para a preparçaão segura de
uma dieta artesanal: - higiene do local de preparo; - qualidade e segurança dos alimentos utilizados; - a
higiene dos manipuladores; - a adequação nutricional da dieta. Para isto, faz-se imprescindível seguir as
recomendações de nutricionista previamente receitadas, de acordo com as necessidades fisiológicas do
paciente.
Industrializada: Como diz o próprio nome ela é produzida em indústria especializada. Pode ser
apresentada sob a forma de pó, que deverá ser liquidificado com água.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Cateter (Sonda):
● Naso-gástrica
● Naso-enteral
Ostomias:
● Gastrostomia
● Duodenostomia
● Jejunostomia
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NUTRIÇÃO PARENTERAL
O suporte nutricional via parenteral está indicado sempre que o paciente está impossibilitado de usar a via
enteral por um tempo predefinido. Um outro fator a ser considerado é se o seu uso vai beneficiar o
O cliente e a família devem ser orientados quanto
à terapia, seus riscos e benefícios. A equipe de
enfermagem desenvolve um papel importante
fornecendo suporte emocional direcionado a
minimizar receios e apreensões, bem como
favorecer a participação do cliente e da
família. · Pacientes ambulatoriais ou que terão
alta com nutrição enteral e seus responsáveis
deverão receber orientação nutricional e de
enfermagem verbalmente e por escrito
paciente.
● Assim, por exemplo, dentro do contingente de pacientes desnutridos, internados, nem sempre os
pacientes terminais vão se beneficiar dessa terapêutica.
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- NUTRIÇÃO E ENFERMAGEM
Comete a equipe de enfermagem detectar, registrar e comunicar Equipe Multi de Terapia Nutricional ou
médico responsável pelo paciente as intercorrências de qualquer ordem técnica/administrativa;
REFERÊNCIAS