Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)
Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)
Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)
VOCABULRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2008)
Primeira Edio Brasileira do VIM 2008 (Traduo autorizada pelo BIPM da terceira edio internacional do VIMInternational V ocabulary of Metrology - Basic and general concepts and associated terms - JCGM 200:2008)
2009
Ficha Catalogrfica
INMETRO. Vocabulrio Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2008). 1 Edio Brasileira. Rio de Janeiro, 2009. 78 p. Metrologia - Vocabulrio CDU 53.08
Inmetro Diretoria de Inovao e T ecnologia - Ditec Diviso de Informao T ecnolgica - Divit Servio de Produtos de Informao - Sepin T el.: (21) 2679 - 9345 [email protected]
Vocabulrio Internacional de Metrologia Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2008)
1 edio brasileira do VIM 2008 a (Traduo autorizada pelo BIPM da 3 edio internacional do VIM - International Vocabulary of Metrology Basic and general concepts and associated terms - JCGM 200:2008)
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Concepo do Documento Original BIPM IEC IFCC ILAC ISO IUPAC IUPAP OIML Bureau Internacional de Pesos e Medidas Comisso Internacional de Eletrotcnica Federao Internacional de Qumica Clnica e Medicina Laboratorial Cooperao Internacional de Acreditao de Laboratrios Organizao Internacional de Normalizao Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada Unio Internacional de Fsica Pura e Aplicada Organizao Internacional de Metrologia Legal
Grupo de Trabalho para Traduo do documento International Vocabulary of Metrology Basic and general concepts and associated terms - JCGM 200:2008 Coordenador: Jos Carlos Valente de Oliveira Equipe: Antnio Carlos Baratto Gustavo Palmeira Ripper Jos Blois Filho Jos Maurcio Gomes Gouveia Luiz Macoto Ogino Maurcio Arajo Soares Paulo Roberto Guimares Couto Ranny Loureiro Xavier Nascimento Michalski Renata Teixeira de Barros e Vasconcellos Rodrigo Pereira Barretto da Costa Flix Srgio Pinheiro de Oliveira Suzana Saboia de Moura Thiago de Oliveira Arajo Victor Manuel Loayza Mendoza Wellington Santos Barros Reviso final: Giorgio Moscati Aldo Cordeiro Dutra Dimec/Dimci/Inmetro Diter/Dimci/Inmetro Diavi/Dimci/Inmetro Dider/Dimel/Inmetro Dinam/Dimci/Inmetro Diele/Dimci/Inmetro Cgcre/Inmetro Dimec/Dimci/Inmetro Diavi/Dimci/Inmetro Diele/Dimci/Inmetro Diavi/Dimci/Inmetro Dimec/Dimci/Inmetro Cgcre/Inmetro Dquim/Dimci/Inmetro Dimec/Dimci/Inmetro Dimec/Dimci/Inmetro Assessor da Dimci Assessor da Presidncia
TIRAGEM PRELIMINAR Esta uma tiragem preliminar. Embora tenha sido feita uma traduo cuidadosa, entendemos que este documento pode estar ainda sujeito a pequenas melhorias antes de sua publicao definitiva. A diagramao desta edio provisria segue o padro utilizado por organismos internacionais.
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Prefcio da 1 Edio Brasileira do VIM 2008 Esta verso brasileira em portugus corresponde 3 edio internacional do VIM (International vocabulary of metrology Basic and general concepts and associated terms JCGM 200:2008), edio bilnge em ingls e francs, publicada em 2008 pelo JCGM (Joint Committee for Guides in Metrology), o comit para guias de metrologia do BIPM (Bureau International des Poids et Mesures). Paralelamente o mesmo documento foi publicado conjuntamente pelas organizaes ISO (International Organization for Standardization) e IEC (International Electrotechnical Commission) sob a mesma denominao, sendo referido tambm como ISO/IEC GUIDE 99:2007. O Inmetro publicou anteriormente cinco impresses da traduo brasileira da 2 edio internacional a a a do VIM, de 1993. Essas impresses foram identificadas como 1, 2, 3 , 4 e 5 edies (brasileiras) do VIM. A presente publicao deve, para evitar futuras dificuldades de citao bibliogrfica, ser a a referenciada como 1 edio brasileira do VIM 2008. A expresso 3 edio do VIM, que aparece freqentemente no corpo do trabalho, refere-se 3 edio internacional do VIM. O VIM surge no contexto da metrologia mundial da segunda metade do sculo XX como uma resposta e uma fuga sndrome de Babel: busca a harmonizao internacional das terminologias e definies utilizadas nos campos da metrologia e da instrumentao. So desse perodo trs importantes documentos normativos cuja ampla aceitao contribuiu sobremaneira para a harmonizao dos procedimentos e da expresso dos resultados no mundo da medio. So eles o a VIM, o GUM (Guia para a Expresso da Incerteza de Medio - 3 edio brasileira em lngua portuguesa, 2003) e, mais recentemente, a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. A adoo destes documentos auxilia a evoluo e a dinmica do processo de globalizao das sociedades tecnolgicas e contribui para uma maior integrao dos mercados, com uma conseqente reduo geral de custos. No que se refere ao interesse particular de cada pas, isso pode alavancar uma maior participao no mercado mundial e nos mercados regionais. Na elaborao desta verso, mais que uma transcrio literal, buscou-se o objetivo primordial de captar e transpor para o portugus os significados mais profundos dos conceitos. Visando facilitar a compreenso daqueles que se valero da presente verso, procurou-se garantir que a rigorosa exegese dos termos viesse acompanhada tambm pela clareza e fluncia do texto. Na transposio dos termos escolheu-se, dentre as diversas opes aventadas e discutidas, aquela que, ademais de parecer adequada segundo seu uso na linguagem comum, guardasse tambm uma semelhana fontica ou morfolgica com o termo ingls original. No demais lembrar que isso nem sempre foi possvel, pelo menos no mbito da capacidade e do esforo empenhados pela equipe. Em alguns casos tornou-se imperativo inclusive o recurso ao uso de neologismos, como o adjetivo definicional, usado como qualificativo em incerteza definicional. Quando apropriado foi mantida compatibilidade a com a traduo brasileira da 2 edio internacional do VIM. Para ampliar a utilizao deste documento no mbito do Sistema Interamericano de Metrologia (SIM) foram includos, abaixo dos termos em portugus, os correspondentes termos originais em ingls e francs, assim como em espanhol da traduo feita pelo Centro Espaol de Metrologa (CEM). No final do texto deste nosso documento, alm do portugus, foram includos os ndices alfabticos em ingls, francs e espanhol. Os termos em negrito so os termos preferenciais para utilizao. Estas incluses foram autorizadas pelo Diretor do BIPM. A disseminao da cultura metrolgica no pas constitui-se em uma das mais importantes misses do Inmetro e, nesse sentido, alguns de seus tcnicos e pesquisadores dedicaram cerca de oito meses de trabalho e muita discusso para que o pblico brasileiro ligado Metrologia e aos diversos ramos da Cincia possa ter acesso ao VIM na sua lngua nativa, mas sem incorrer em desvantagem em relao queles que dominam a lngua inglesa. O resultado deste trabalho estar aberto ao crivo crtico da comunidade metrolgica brasileira, que poder julgar seus mritos e seus defeitos, podendo contribuir futuramente para sanar as imperfeies que certamente sero identificadas. Algumas dessas imperfeies podero ser imputadas ao prprio texto original; outras, certamente, a ns mesmos os tradutores. Este documento est disponvel, gratuitamente, no stio do INMETRO www.inmetro.gov.br/VIM3-2008.
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Desta pgina em diante, com exceo dos termos e ndices nas outras lnguas, o documento uma traduo to fiel quanto possvel do documento original do JCGM. Esclarecimentos e complementaes que os tradutores julgaram conveniente acrescentar aparecem como notas dos tradutores.
Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2008. Joo Alziro Herz da Jornada Presidente do Inmetro
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MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO
O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL Inmetro, no uso de suas atribuies legais conferidas pela Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e pelo art. 18 da Estrutura Regimental do Inmetro, aprovada pelo Decreto no 6.275, de 28 de novembro de 2007, Considerando que o Brasil membro signatrio da Conveno do Metro formalizada em Paris, em 20 de maio de 1875, criando a Conferncia Geral de Pesos e Medidas (CGPM) e o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM); Considerando a necessidade de uniformizao da terminologia utilizada no Pas, no campo da metrologia, resolve baixar as seguintes disposies: Art. 1 Adotar, no Brasil, a nova verso do Vocabulrio Internacional de Metrologia Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2008), em anexo, baseada na 3a edio internacional do VIM International Vocabulary of Metrology Basic and general concepts and associated terms JCGM 200:2008, elaborada pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), pela Comisso Internacional de Eletrotcnica (IEC), pela Federao Internacional de Qumica Clnica e Medicina Laboratorial (IFCC), pela Cooperao Internacional de Acreditao de Laboratrios (ILAC), pela Organizao Internacional de Normalizao (ISO), pela Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada (IUPAC), pela Unio Internacional de Fsica Pura e Aplicada (IUPAP) e pela Organizao Internacional de Metrologia Legal (OIML), com a devida adaptao ao nosso idioma, s reais condies existentes no Pas e s j consagradas pelo uso. Art. 2 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogada a Portaria Inmetro no 29, de 10 de maro de 1995.
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Sumrio
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Prefcio da 1 Edio Brasileira do VIM 2008 ............................................................................. Portaria Inmetro n 319 de 23 de outubro de 2009...................................................................... Prefcio ....................................................................................................................................... Introduo ................................................................................................................................... Convenes ................................................................................................................................ Escopo ........................................................................................................................................ 1 Grandezas e unidades ............................................................................................................. 2 Medio ................................................................................................................................... 3 Dispositivos de medio .......................................................................................................... 4 Propriedades dos dispositivos de medio .............................................................................. 5 Padres .................................................................................................................................... Anexo A (informativo) Diagramas conceituais .............................................................................. Bibliografia .................................................................................................................................. Lista de siglas .............................................................................................................................
ii iv vi vii x 1 2 15 32 35 43 50 65 68
ndice alfabtico (em portugus) ....................................................................................................69 ndice alfabtico (em ingls) ...........................................................................................................71 ndice alfabtico (em francs) .........................................................................................................74 ndice alfabtico (em espanhol) ......................................................................................................76
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Prefcio Em 1997 o Comit Conjunto para Guias em Metrologia (JCGM), presidido pelo Diretor do BIPM, foi formado pelas sete Organizaes Internacionais que haviam preparado as verses originais do Guia para a Expresso da Incerteza de Medio (GUM) e do Vocabulrio Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (VIM). O JCGM foi composto originalmente por representantes do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), da Comisso Internacional de Eletrotcnica (IEC), da Federao Internacional de Qumica Clnica e Medicina Laboratorial (IFCC), da Organizao Internacional de Normalizao (ISO), da Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada (IUPAC), da Unio Internacional de Fsica Pura e Aplicada (IUPAP) e da Organizao Internacional de Metrologia Legal (OIML). Em 2005, a Cooperao Internacional de Acreditao de Laboratrios (ILAC) juntou-se oficialmente s sete organizaes internacionais fundadoras. O JCGM tem dois grupos de trabalho. O Grupo de Trabalho 1 (JCGM/WG1), sobre o GUM, tem a tarefa de promover seu uso e de preparar Suplementos do GUM para ampliar seu campo de aplicao. O Grupo de Trabalho 2 (JCGM/WG 2), sobre o VIM, tem a tarefa de revis-lo e de promover seu uso. O Grupo de Trabalho 2 formado por at dois representantes de cada a organizao-membro, complementado por um nmero limitado de especialistas. Esta 3 edio internacional do VIM foi preparada pelo Grupo de Trabalho 2. Em 2004 uma minuta desta 3 edio internacional do VIM foi submetida para comentrios e propostas s oito organizaes representadas no JCGM, que consultaram, na maioria dos casos, seus membros ou afiliados, incluindo numerosos Institutos Nacionais de Metrologia. Os comentrios foram estudados e discutidos, levados em considerao, quando apropriado, e respondidos pelo a JCGM/WG 2. Uma proposta final da 3 edio foi submetida em 2006 s oito organizaes para comentrios e aprovao. Esta 3 edio foi aprovada e adotada por cada uma das oito organizaes-membro do JCGM. Esta a a a 3 edio cancela e substitui a 2 edio de 1993. A 3 edio aqui publicada sob os termos da a Carta do JCGM (www.bipm.org/utils/en/pdf/JCGM_charter.pdf). A 3 edio tambm publicada em papel pela ISO (ISO/IEC Guide 99-12:2007, International Vocabulary of Metrology Basic and General Concepts and Associated Terms, VIM; detalhes esto disponveis em www.iso.org).
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Introduo 0.1 Geral Geralmente um vocabulrio um dicionrio terminolgico que contm designaes e definies de um ou mais campos especficos (ISO 1087-1: 2000, 3.7.2). O presente vocabulrio concerne metrologia, a cincia da medio e sua aplicao. Tambm cobre os princpios bsicos que governam as grandezas e as unidades. O campo das grandezas e das unidades pode ser tratado de muitas maneiras diferentes. O captulo 1 deste Vocabulrio um de tais tratamentos, e baseado nos princpios estabelecidos nas diversas partes da ISO 31, Grandezas e unidades, atualmente sendo substituda pelas sries ISO 80000 e IEC 80000 Grandezas e unidades, e na brochura do SI, O Sistema Internacional de Unidades (publicado pelo BIPM). A 2 edio do Vocabulrio Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (VIM) foi publicada em 1993. A necessidade de abordar pela primeira vez medies em qumica e em medicina laboratorial, bem como de incorporar conceitos, tais como aqueles que se referem a rastreabilidade metrolgica, incerteza de medio e s propriedades qualitativas, levou a esta 3 edio. Seu ttulo agora Vocabulrio Internacional de Metrologia Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM), com o qual se procurou enfatizar o papel principal dos conceitos no desenvolvimento de um vocabulrio. Neste vocabulrio, assume-se que no h diferena fundamental nos princpios bsicos de medio em fsica, qumica, medicina laboratorial, biologia ou engenharia. Alm disso, foi feita uma tentativa para atender a necessidades conceituais de medio em campos tais como bioqumica, cincia dos alimentos, cincia forense e biologia molecular. Diversos conceitos que apareciam na 2 edio internacional do VIM no aparecem nesta 3 edio porque no so mais considerados como bsicos ou gerais. Por exemplo, o conceito tempo de resposta, utilizado para descrever o comportamento temporal de um sistema de medio, no est a includo. Para conceitos relacionados aos dispositivos de medio que no so cobertos por esta 3 edio internacional do VIM recomenda-se que o leitor consulte outros vocabulrios, tal como o IEC 60050, Vocabulrio Eletrotcnico Internacional (IEV - sigla em ingls). Para conceitos relacionados gesto da qualidade, a acordos de reconhecimento mtuo relativos metrologia ou metrologia legal, o leitor direcionado a consultar os documentos listados na bibliografia. O desenvolvimento desta 3 edio internacional do VIM levantou algumas questes fundamentais sobre diferentes filosofias e descries de medio atuais, como ser resumido abaixo. Estas diferenas algumas vezes acarretam dificuldades no desenvolvimento de definies que sejam a compatveis com as diferentes descries. Nesta 3 edio nenhuma preferncia dada a quaisquer abordagens particulares. A mudana no tratamento da incerteza de medio de uma Abordagem de Erro (algumas vezes chamada de Abordagem Tradicional ou Abordagem do Valor Verdadeiro) a uma Abordagem de a Incerteza levou reconsiderao de alguns dos conceitos relacionados que apareciam na 2 edio do VIM. O objetivo da medio na Abordagem de Erro determinar uma estimativa do valor verdadeiro que esteja to prxima quanto possvel deste valor verdadeiro nico. O desvio do valor verdadeiro composto de erros aleatrios e sistemticos. Os dois tipos de erros, supostos como sendo sempre distinguveis, tm que ser tratados diferentemente. Nenhuma regra pode ser estabelecida quanto combinao dos mesmos para se chegar ao erro total de determinado resultado de medio, tido geralmente como a estimativa. Geralmente apenas um limite superior do valor absoluto do erro total estimado, denominado algumas vezes, de maneira imprpria, incerteza. A Recomendao CIPM INC-1 (1980) sobre a Expresso de Incertezas Experimentais sugere que as componentes da incerteza de medio sejam agrupadas em duas categorias, Tipo A e Tipo B, dependendo de como elas foram avaliadas, isto , por mtodos estatsticos ou por outros mtodos, e que sejam combinadas para se obter uma varincia de acordo com as regras da teoria matemtica da probabilidade, tratando as componentes do Tipo B tambm em termos de varincias. O desvio padro resultante uma expresso da incerteza de medio. Uma descrio da Abordagem de Incerteza foi detalhada no Guia para a Expresso da Incerteza de Medio (GUM) (edio de agosto vii
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de 2003*), no qual se focou o tratamento matemtico da incerteza de medio utilizando um modelo explcito da medio sob a suposio de que o mensurando pode ser caracterizado por um valor essencialmente nico. Alm disso, no GUM, bem como nos documentos da IEC, so dadas orientaes sobre a Abordagem de Incerteza no caso de uma nica leitura de um instrumento calibrado, situao normalmente encontrada na metrologia industrial. O objetivo da medio na Abordagem de Incerteza no determinar um valor verdadeiro to prximo quanto possvel. Preferencialmente, supe-se que a informao oriunda da medio permite apenas atribuir ao mensurando um intervalo de valores razoveis, baseado na suposio de que a medio tenha sido executada corretamente. Informaes adicionais relevantes podem reduzir a amplitude do intervalo de valores que podem ser razoavelmente atribudos ao mensurando. Entretanto, mesmo a medio mais refinada no pode reduzir o intervalo a um nico valor, devido quantidade finita de detalhes na definio de um mensurando. A incerteza definicional, portanto, estabelece um limite mnimo a qualquer incerteza de medio. O intervalo pode ser representado por um de seus valores, denominado valor medido. No GUM, a incerteza definicional considerada desprezvel no que diz respeito s outras componentes da incerteza de medio. O objetivo da medio , portanto, estabelecer, com base nas informaes disponveis a partir da medio, uma probabilidade de que este valor essencialmente nico se encontre dentro de um intervalo de valores da grandeza medida. Os documentos da IEC enfatizam medies com leituras nicas, que permitem investigar se grandezas variam em funo do tempo pela determinao da compatibilidade de resultados de medio. A IEC trata tambm do caso de incertezas definicionais no desprezveis. A validade dos resultados de medio altamente dependente das propriedades metrolgicas do instrumento, determinadas pela sua calibrao. O intervalo de valores atribudos ao mensurando o intervalo de valores de padres que teriam fornecido as mesmas indicaes. No GUM, o conceito de valor verdadeiro mantido para descrever o objetivo de uma medio, porm, o adjetivo verdadeiro considerado redundante. A IEC no utiliza o conceito para descrever este objetivo. Neste vocabulrio, o conceito e o termo so mantidos devido ao uso comum e importncia do conceito. 0.2 Histrico do VIM Em 1997 o Comit Conjunto para Guias em Metrologia (JCGM), presidido pelo Diretor do BIPM, foi formado pelas sete Organizaes Internacionais que haviam preparado as verses originais do Guia para a Expresso da Incerteza de Medio (GUM) e do Vocabulrio Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (VIM). O Comit Conjunto assumiu esta parte do trabalho do Grupo de Assessoramento Tcnico 4 da ISO (TAG 4), que havia desenvolvido o GUM e o VIM. O JCGM foi composto originalmente por representantes do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), da Comisso Internacional de Eletrotcnica (IEC), da Federao Internacional de Qumica Clnica e Medicina Laboratorial (IFCC), da Organizao Internacional de Normalizao (ISO), da Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada (IUPAC), da Unio Internacional de Fsica Pura e Aplicada (IUPAP) e da Organizao Internacional de Metrologia Legal (OIML). Em 2005, a Cooperao Internacional de Acreditao de Laboratrios (ILAC) juntou-se oficialmente s sete organizaes internacionais fundadoras. O JCGM tem dois grupos de trabalho. O Grupo de Trabalho 1 (JCGM/WG1), sobre o GUM, tem a tarefa de promover seu uso e de preparar Suplementos para sua ampla aplicao. O Grupo de Trabalho 2 (JCGM/WG 2), sobre o VIM, tem a tarefa de revis-lo e de promover seu uso. O Grupo de Trabalho 2 formado por at dois representantes de cada organizao-membro, complementado por a um nmero limitado de especialistas. Esta 3 edio internacional do VIM foi preparada pelo Grupo de Trabalho 2. ___________________
*Nota dos tradutores: O documento original Guide to the expression of uncertainty in measurement (GUM) foi publicado em 1993, corrigido e reimpresso em 1995. A primeira edio brasileira foi publicada em 1997 e teve uma edio revisada em agosto de 2003. O BIPM disponibiliza gratuitamente a ltima edio revisada do GUM, em ingls e francs, nos links http://bipm.org/en/publications/guides/gum.html - e - http://bipm.org/fr/publications/guides/gum.html - respectivamente.
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Em 2004 uma minuta desta 3 edio internacional do VIM foi submetida para comentrios e propostas s oito organizaes representadas no JCGM, que consultaram, na maioria dos casos, seus membros ou afiliados, incluindo numerosos Institutos Nacionais de Metrologia. Os comentrios foram estudados e discutidos, levados em considerao, quando apropriado, e respondidos pelo a JCGM/WG 2. Uma proposta final da 3 edio internacional foi submetida em 2006 s oito organizaes para reviso e aprovao. Todos os comentrios subseqentes foram considerados e, quando apropriado, levados em conta pelo Grupo de Trabalho 2. A 3 edio internacional do VIM foi aprovada por cada uma das oito organizaes-membro do JCGM.
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Convenes Regras de terminologia As definies e os termos dados nesta 3 edio, assim como seus formatos, atendem, tanto quanto possvel, s regras de terminologia indicadas nas normas ISO 704, ISO 1087-1 e ISO 10241. Em particular, o princpio da substituio se aplica: possvel substituir, em qualquer definio, um termo que se refere a um conceito definido em outra parte do VIM pela definio correspondente quele termo, sem gerar contradio ou circularidade. Os conceitos so listados em cinco captulos e em ordem lgica em cada captulo. Em algumas definies, o uso de conceitos no definidos (tambm denominados primitivos") inevitvel. Neste Vocabulrio, tais conceitos no definidos incluem: sistema, componente, fenmeno, corpo, substncia, propriedade, referncia, experimento, exame, magnitude, material, dispositivo e sinal. Para facilitar a compreenso das diferentes relaes entre os vrios conceitos dados neste Vocabulrio, foram introduzidos diagramas conceituais. Eles so apresentados no anexo A. Nmero de referncia Os conceitos que aparecem na 2 e na 3 edio tm um nmero de referncia duplo. Na 3 edio, o a nmero de referncia impresso em negrito e a referncia anterior da 2 edio dada entre parnteses e com fonte simples. Sinnimos Vrios termos para o mesmo conceito so permitidos. Se mais de um termo apresentado, o primeiro termo o preferido e utilizado ao longo do texto na medida do possvel. Negrito Os termos que designam um conceito a ser definido so impressos em negrito. No texto de um determinado item, os termos correspondentes a conceitos definidos em outra parte do VIM so tambm impressos em negrito na primeira vez que aparecem. Aspas Neste documento, as aspas duplas (") so utilizadas para as citaes ou para pr em evidncia uma palavra ou um conjunto de palavras. Smbolo decimal O smbolo decimal adotado neste documento a vrgula. Termos em francs mesure e mesurage (respectivamente, medida e medio) A palavra francesa mesure tem diversos significados no dia-a-dia na lngua francesa. Por este motivo, no documento original, no utilizada sem que a ela seja associada uma qualificao. Pelo mesmo motivo foi introduzida a palavra francesa mesurage para descrever o ato de medio. Entretanto, a palavra francesa mesure aparece muitas vezes neste documento para formar termos, seguindo o uso corrente e sem apresentar ambigidade. Os exemplos so: instrument de mesure, appareil de mesure, unit de mesure, mthode de mesure. Isto no significa que o uso da palavra francesa mesurage no lugar do mesure em tais termos no seja permissvel, caso apresente vantagens. Nesta verso brasileira adotou-se a palavra medida para compor apenas quatro termos. So eles: unidade de medida, unidade de medida fora do sistema, rastreabilidade metrolgica a uma unidade de medida, medida materializada. x
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Smbolo de igualdade por definio O smbolo := significa por definio igual a, como indicado nas sries das normas ISO 80000 e IEC 80000. Intervalo O termo intervalo e o smbolo [a; b] so utilizados para designar o conjunto dos nmeros reais x tal que a x b, onde a e b > a so nmeros reais. O termo intervalo utilizado aqui como intervalo fechado. Os smbolos a e b indicam as extremidades do intervalo [a; b]. EXEMPLO [-4; 2]
As duas extremidades 2 e 4 do intervalo [4; 2] podem ser indicadas como 1 3. A ltima expresso no designa o intervalo [4; 2]. Entretanto, 1 3 utilizado freqentemente para designar o intervalo [4; 2].
Amplitude do intervalo Amplitude A amplitude do intervalo [a; b] a diferena b - a e representada por r [a; b]. EXEMPLO r [4;2] = 2 (4) = 6
NOTA Em ingls, o termo span algumas vezes utilizado para este conceito.
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Propriedade de um fenmeno, de um corpo ou de uma substncia, que pode ser expressa quantitativamente sob a forma de um nmero e de uma referncia. NOTA 1 O conceito genrico de grandeza pode ser dividido em vrios nveis de conceitos especficos, conforme apresentado na tabela a seguir. O lado esquerdo da tabela mostra conceitos especficos do conceito de grandeza. Estes so conceitos genricos para as grandezas individuais situadas na coluna direita. raio do crculo A, rA ou r(A) comprimento de onda da radiao D do sdio, D ou (D; Na) energia cintica da partcula i em um dado energia, E energia cintica, T sistema, Ti calor de vaporizao da amostra i de gua, Qi calor, Q carga eltrica do prton, e carga eltrica, Q resistncia eltrica do resistor i em um dado resistncia eltrica, R circuito, Ri concentrao em quantidade de substncia de concentrao em quantidade de substncia de um constituinte B, cB etanol na amostra i de vinho, ci(C2H5OH) concentrao em nmero da entidade B, CB concentrao em nmero de eritrcitos na amostra i de sangue, C(Eris; Bi) dureza Rockwell C (carga de 150 kg)*, dureza Rockwell C da amostra i de ao, HRC(150 kg) HRCi(150 kg) comprimento, l raio, r comprimento de onda, NOTA 2 A referncia pode ser uma unidade de medida, um procedimento de medio, um material de referncia ou uma combinao destes. NOTA 3 As sries ISO 80000 e IEC 80000 Quantities and units fornecem os smbolos das grandezas. Os smbolos das grandezas so escritos em itlico. Um dado smbolo pode indicar diferentes grandezas. NOTA 4 O formato preferido pela IUPAC-IFCC para designar as grandezas na rea de medicina laboratorial Sistema-Componente; tipo de grandeza. EXEMPLO Plasma (Sangue)on sdio; concentrao em quantidade de substncia igual a 143 mmol/L numa determinada pessoa, num determinado instante. NOTA 5 Uma grandeza, conforme aqui definida, um escalar. Entretanto, um vetor ou um tensor, cujas componentes so grandezas, tambm considerado como uma grandeza. NOTA 6 O conceito de grandeza pode ser genericamente dividido em, por exemplo, grandeza fsica, grandeza qumica e grandeza biolgica, ou grandeza de base e grandeza derivada. 1.2 (1.1, Observao 2) tipo de grandeza tipo
kind of quantity ; kind nature de grandeur ; nature naturaleza de una magnitud ; naturaleza
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NOTA 1 A diviso do conceito de grandeza de acordo com o tipo de grandeza de certa maneira arbitrria. EXEMPLO 1 As grandezas dimetro, circunferncia e comprimento de onda so geralmente consideradas como grandezas do mesmo tipo, isto , do tipo de grandeza denominada comprimento. EXEMPLO 2 As grandezas calor, energia cintica e energia potencial so geralmente consideradas como grandezas do mesmo tipo, isto , do tipo de grandeza denominada energia. NOTA 2 Grandezas do mesmo tipo, num dado sistema de grandezas, tm a mesma dimenso. Contudo, grandezas de mesma dimenso no so necessariamente do mesmo tipo. EXEMPLO As grandezas momento de uma fora e energia no so, por conveno, consideradas como do mesmo tipo, apesar de possurem a mesma dimenso. O mesmo ocorre para capacidade calorfica e entropia, assim como para nmero de entidades, permeabilidade relativa e frao mssica. NOTA 3 Nesta verso brasileira, os termos para as grandezas na metade esquerda da tabela em 1.1, NOTA 1, so utilizados freqentemente para designar os correspondentes tipos de grandeza. 1.3 (1.2) sistema de grandezas
system of quantities systme de grandeurs sistema de magnitudes
Conjunto de grandezas associado a um conjunto de relaes no contraditrias entre estas grandezas. NOTA Grandezas ordinais, tais como dureza Rockwell C, geralmente no so consideradas como pertencentes a um sistema de grandezas porque esto relacionadas a outras grandezas somente atravs de relaes empricas. 1.4 (1.3) grandeza de base
base quantity grandeur de base magnitud de base ; magnitud bsica
Grandeza de um subconjunto escolhido, por conveno, num dado sistema de grandezas, no qual nenhuma grandeza do subconjunto possa ser expressa em funo das outras. NOTA 1 O subconjunto mencionado na definio denominado conjunto de grandezas de base. EXEMPLO O conjunto de grandezas de base do Sistema Internacional de Grandezas (ISQ, sigla em ingls) dado em 1.6. NOTA 2 As grandezas de base so consideradas como mutuamente independentes, visto que uma grandeza de base no pode ser expressa por um produto de potncias de outras grandezas de base. NOTA 3 Nmero de entidades pode ser considerado como uma grandeza de base em qualquer sistema de grandezas. 1.5 (1.4) grandeza derivada
derived quantity grandeur drive magnitud derivada
Grandeza, num sistema de grandezas, definida em funo das grandezas de base desse sistema. 3
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EXEMPLO Num sistema de grandezas que tenha como grandezas de base comprimento e massa, a massa especfica uma grandeza derivada definida pelo quociente de uma massa por um volume (comprimento ao cubo). 1.6 Sistema Internacional de Grandezas ISQ
International System of Quantities ; ISQ Systme international de grandeurs ; ISQ Sistema Internacional de Magnitudes ; ISQ
Sistema de grandezas baseado nas sete grandezas de base: comprimento, massa, tempo, corrente eltrica, temperatura termodinmica, quantidade de substncia e intensidade luminosa. NOTA 1 Este sistema de grandezas est publicado nas sries ISO 80000 e IEC 80000 Quantities and units. NOTA 2 O Sistema Internacional de Unidades (SI) (ver 1.16) baseado no ISQ. 1.7 (1.5) dimenso de uma grandeza dimenso ; dimensional de uma grandeza
quantity dimension ; dimension of a quantity dimension dimension ; dimension d'une grandeur dimensin de una magnitud ; dimensin
Expresso da dependncia de uma grandeza em relao s grandezas de base de um sistema de grandezas, na forma de um produto de potncias de fatores correspondentes s grandezas de base, omitindo-se qualquer fator numrico. EXEMPLO 1 No ISQ, a dimenso da grandeza fora representada por dim F = LMT . EXEMPLO 2 No mesmo sistema de grandezas, dim B = ML a dimenso da grandeza -3 concentrao em massa do componente B, e ML tambm a dimenso da grandeza massa especfica, .
-3 -2
T = 2
l g
ou
T = C(g) l
onde
C(g) =
2 g
Logo
dim
C (g ) = L 1/ 2 T .
NOTA 1 Uma potncia de um fator o fator elevado a um expoente. Cada fator a dimenso de uma grandeza de base. NOTA 2 Por conveno, a representao simblica da dimenso de uma grandeza de base uma letra maiscula nica em caracter romano (na vertical), tipo sans-serif. Por conveno, a representao simblica da dimenso de uma grandeza derivada o produto de potncias das dimenses das grandezas de base conforme a definio da grandeza derivada. A dimenso de uma grandeza Q representada por dim Q.
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NOTA 3 Para estabelecer a dimenso de uma grandeza no se leva em conta o seu carter escalar, vetorial ou tensorial. NOTA 4 Em um dado sistema de grandezas, - grandezas do mesmo tipo tm a mesma dimenso, - grandezas de diferentes dimenses so sempre de tipos diferentes e - grandezas que tm a mesma dimenso no so necessariamente do mesmo tipo. NOTA 5 No ISQ, os smbolos correspondentes s dimenses das grandezas de base so: Grandeza de base comprimento massa tempo corrente eltrica temperatura termodinmica quantidade de substncia intensidade luminosa Smbolo da dimenso L M T I N J
A dimenso de uma grandeza Q representada por dim Q = L M T I N J onde os expoentes, denominados expoentes dimensionais, so positivos, negativos ou nulos. 1.8 (1.6) grandeza adimensional grandeza de dimenso um ; grandeza sem dimenso
quantity of dimension one ; dimensionless quantity grandeur sans dimension ; grandeur de dimension un magnitud de dimensin uno ; magnitud adimensional
Grandeza para a qual todos os expoentes dos fatores correspondentes s grandezas de base, na sua dimenso, so zero. NOTA 1 Os termos grandeza adimensional e grandeza sem dimenso so comumente utilizados em portugus. Isto provm do fato de que todos os expoentes so zero na representao simblica da dimenso de tais grandezas. O termo grandeza de dimenso um reflete a conveno segundo a qual a representao simblica da dimenso de tais grandezas o smbolo 1 (ver ISO 31-0 1992, 2.2.6). NOTA 2 As unidades de medida e os valores de grandezas adimensionais so nmeros, mas tais grandezas portam mais informao do que um simples nmero. NOTA 3 Algumas grandezas adimensionais so definidas como razes entre duas grandezas do mesmo tipo. EXEMPLOS ngulo plano, ngulo slido, ndice de refrao, permeabilidade relativa, frao mssica, coeficiente de atrito, nmero de Mach. NOTA 4 Nmeros de entidades so grandezas adimensionais. EXEMPLOS Nmero de voltas em uma bobina, nmero de molculas em uma dada amostra, degenerao de nveis de energia de um sistema quntico. 1.9 (1.7) unidade de medida unidade
measurement unit ; unit of measurement unit unit de mesure ; unit unidad de medida ; unidad
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Grandeza escalar real, definida e adotada por conveno, com a qual qualquer outra grandeza do mesmo tipo pode ser comparada para expressar, na forma de um nmero, a razo entre as duas grandezas. NOTA 1 As unidades de medida so designadas por nomes e smbolos atribudos por conveno. NOTA 2 As unidades de medida das grandezas de mesma dimenso podem ser designadas pelos mesmos nome e smbolo, ainda que as grandezas no sejam do mesmo tipo. Por exemplo, joule por kelvin e J/K so, respectivamente, o nome e o smbolo das unidades de medida de capacidade calorfica e de entropia, que geralmente no so consideradas como grandezas de mesmo tipo. Contudo, em alguns casos, nomes especiais de unidades de medida so utilizados exclusivamente para grandezas de um tipo especfico. Por exemplo, a unidade de medida segundo elevado a menos um (1/s) chamada hertz (Hz) quando utilizada para freqncias, e becquerel (Bq) quando utilizada para atividades de radionucldeos. NOTA 3 As unidades de medida de grandezas adimensionais so nmeros. Em alguns casos, so dados nomes especiais a estas unidades de medida, por exemplo, radiano, esferorradiano e decibel, -3 ou so expressos por quocientes tais como milimol por mol, que igual a 10 , e micrograma por -9 quilograma, que igual a 10 . NOTA 4 Para uma dada grandeza, o termo unidade freqentemente combinado com o nome da grandeza como, por exemplo, unidade de massa. 1.10 (1.13) unidade de base
base unit unit de base unidad de base ; unidad bsica
Unidade de medida que adotada por conveno para uma grandeza de base. NOTA 1 Em cada sistema coerente de unidades, h apenas uma unidade de base para cada grandeza de base. EXEMPLO No SI, o metro a unidade de base de comprimento. Nos sistemas CGS, o centmetro a unidade de base de comprimento. NOTA 2 Uma unidade de base pode tambm servir para uma grandeza derivada de mesma dimenso. EXEMPLO A precipitao pluvial, quando definida em volume por rea, tem o metro como uma unidade derivada coerente no SI. NOTA 3 Para um nmero de entidades, o nmero um, smbolo 1, pode ser considerado como uma unidade de base em qualquer sistema de unidades. 1.11 (1.14) unidade derivada
derived unit unit drive unidad derivada ; unidad de medida de una magnitud derivada
Unidade de medida de uma grandeza derivada. EXEMPLOS O metro por segundo, smbolo m/s, e o centmetro por segundo, smbolo cm/s, so unidades derivadas de velocidade no SI. O quilmetro por hora, smbolo km/h, uma unidade de medida de velocidade fora do SI, porm aceita para uso com o SI. O n, igual a uma milha nutica por hora, uma unidade de medida de velocidade fora do SI.
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Unidade derivada que, para um dado sistema de grandezas e para um conjunto escolhido de unidades de base, um produto de potncias de unidades de base, sem outro fator de proporcionalidade alm do nmero um. NOTA 1 Uma potncia de uma unidade de base a unidade de base elevada a um expoente. NOTA 2 A coerncia s pode ser determinada com respeito a um sistema de grandezas particular e a um dado conjunto de unidades de base. EXEMPLOS Se o metro, o segundo e o mol so unidades de base, o metro por segundo a unidade derivada coerente da velocidade quando a velocidade definida pela equao das grandezas v = dr/dt, e o mol por metro cbico a unidade derivada coerente da concentrao em quantidade de substncia quando a concentrao em quantidade de substncia definida pela equao das grandezas c = n / V. O quilmetro por hora e o n, dados como exemplos de unidades derivadas em 1.11, no so unidades derivadas coerentes neste sistema de grandezas. NOTA 3 Uma unidade derivada pode ser coerente com respeito a um sistema de grandezas, mas no a um outro. EXEMPLO O centmetro por segundo a unidade derivada coerente da velocidade em um sistema de unidades CGS, mas no uma unidade derivada coerente no SI. NOTA 4 A unidade derivada coerente para toda grandeza adimensional derivada num dado sistema de unidades o nmero um, smbolo 1. O nome e o smbolo da unidade de medida um so geralmente omitidos. 1.13 (1.9) sistema de unidades
system of units systme dunits sistema de unidades
Conjunto de unidades de base e de unidades derivadas, juntamente com os seus mltiplos e submltiplos, definidos de acordo com regras dadas, para um dado sistema de grandezas. 1.14 (1.11) sistema coerente de unidades
coherent system of units systme cohrent dunits sistema coherente de unidades
Sistema de unidades, baseado num dado sistema de grandezas, em que a unidade de medida para cada grandeza derivada uma unidade derivada coerente. EXEMPLO Conjunto de unidades SI coerentes e as relaes entre elas. NOTA 1 Um sistema de unidades pode ser coerente somente com respeito a um sistema de grandezas e s unidades de base adotadas. NOTA 2 Para um sistema coerente de unidades, as equaes de valores numricos tm a mesma forma, incluindo os fatores numricos, das equaes das grandezas correspondentes.
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Unidade de medida que no pertence a um dado sistema de unidades. EXEMPLO 1 O eltron-volt (cerca de 1,602 18 x 10 sistema com respeito ao SI.
-19
EXEMPLO 2 O dia, a hora e o minuto so unidades de medida de tempo fora do sistema com respeito ao SI. 1.16 (1.12) Sistema Internacional de Unidades SI
International System of Units ; SI Systme international dunits ; SI Sistema internacional de Unidades ; Sistema SI ; SI
Sistema de unidades, baseado no Sistema Internacional de Grandezas, incluindo os nomes e os smbolos das unidades e uma srie de prefixos com seus nomes e smbolos, em conjunto com regras de utilizao, adotado pela Conferncia Geral de Pesos e Medidas (CGPM). NOTA 1 O SI baseado nas sete grandezas de base do ISQ. Os nomes e os smbolos das unidades de base esto contidos na tabela abaixo. Grandeza de base Nome comprimento massa tempo corrente eltrica quantidade de substncia intensidade luminosa Unidade de base Nome metro quilograma segundo ampere mol candela Smbolo m kg s A K mol cd
NOTA 2 As unidades de base e as unidades derivadas coerentes do SI formam um conjunto coerente, denominado conjunto de unidades SI coerentes. NOTA 3 Para uma descrio e uma explicao completas do Sistema Internacional de Unidades, ver a edio corrente do documento do SI publicado pelo Bureau International des Poids et Mesures (BIPM), disponvel na pgina da internet do BIPM. NOTA 4 Quando da lgebra das grandezas, a grandeza nmero de entidades freqentemente considerada uma grandeza de base com a unidade de base igual a um, smbolo 1.
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Prefixo Nome yotta zetta exa peta tera giga mega quilo hecto deca deci centi mili micro nano pico femto atto zepto yocto Smbolo Y Z E P T G M k h da d c m n p f a z y
-1 -2 -3 -6 -9
Unidade de medida obtida pela multiplicao de uma dada unidade de medida por um inteiro maior que um. EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 O quilmetro um mltiplo decimal do metro. A hora um mltiplo no-decimal do segundo.
NOTA 1 Os prefixos do SI para mltiplos decimais das unidades de base e das unidades derivadas do SI so dados na Nota 5 de 1.16. NOTA 2 Os prefixos do SI referem-se estritamente a potncias de 10 e no devem ser utilizados para 10 potncias de 2. Por exemplo, 1 quilobit no deve ser utilizado para representar 1024 bits (2 bits), que 1 kibibit.
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Os prefixos para mltiplos binrios so: Prefixo Nome Smbolo yobi zebi exbi pebi tebi gibi mebi kibi Yi Zi Ei Pi Ti Gi Mi Ki
Unidade de medida obtida pela diviso de uma dada unidade de medida por um inteiro maior que um. EXEMPLO 1 O milmetro um submltiplo decimal do metro. EXEMPLO 2 Para um ngulo plano, o segundo um submltiplo no-decimal do minuto. NOTA Os prefixos do SI para submltiplos decimais das unidades de base e das unidades derivadas do SI so dados na Nota 5 de 1.16. 1.19 (1.18) valor de uma grandeza valor
quantity value ; value of a quantity value valeur dune grandeur ; valeur valor de una magnitud ; valor
Conjunto, formado por um nmero e por uma referncia, que constitui a expresso quantitativa de uma grandeza. EXEMPLO 1 Comprimento de uma determinada haste: 5,34 m ou 534 cm EXEMPLO 2 Massa de um determinado corpo: 0,152 kg ou 152 g EXEMPLO 3 Curvatura de um determinado arco: 112 m
-1
EXEMPLO 4 Temperatura Celsius de uma determinada amostra: -5 C EXEMPLO 5 Impedncia eltrica de um determinado elemento de circuito a uma dada freqncia, onde j a unidade imaginria: (7+3j) EXEMPLO 6 ndice de refrao de uma determinada amostra de vidro: 1,32 EXEMPLO 7 Dureza Rockwell C de uma determinada amostra (carga de 150 kg): 43,5HRC(150 kg) 10
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EXEMPLO 8 Frao mssica de cdmio numa determinada amostra de cobre: 3 g/kg ou 3x10 EXEMPLO 9 Molalidade de Pb
2+
-9
EXEMPLO 10 Concentrao arbitrria em quantidade de substncia de lutropina numa determinada amostra de plasma (padro internacional 80/552 da OMS): 5,0 Unidade Internacional/l NOTA 1 De acordo com o tipo de referncia, o valor de uma grandeza - um produto de um nmero e uma unidade de medida (ver os EXEMPLOS 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9); a unidade um geralmente omitida para as grandezas adimensionais (ver EXEMPLOS 6 e 8); - um nmero e uma referncia a um procedimento de medio (ver EXEMPLO 7); - um nmero e um material de referncia (ver EXEMPLO 10). NOTA 2 O nmero pode ser complexo (ver EXEMPLO 5). NOTA 3 O valor de uma grandeza pode ser representado por mais de uma forma (ver EXEMPLOS 1, 2 e 8). NOTA 4 No caso de grandezas vetoriais ou tensoriais, cada componente tem um valor. EXEMPLO Fora atuante sobre uma determinada partcula, por exemplo, em coordenadas cartesianas (Fx; Fy; Fz) = (-31,5; 43,2; 17,0) N. 1.20 (1.21) valor numrico valor numrico de uma grandeza
numerical quantity value ; numerical value of a quantity ; numerical value valeur numrique ; valeur numrique d'une grandeur valor de una magnitud ; valor
Nmero, na expresso do valor de uma grandeza, diferente de qualquer nmero que sirva como referncia. NOTA 1 Para grandezas adimensionais, a referncia uma unidade de medida que um nmero, e este nmero no considerado como fazendo parte do valor numrico. EXEMPLO Para uma frao molar igual a 3 mmol/mol, o valor numrico 3 e a unidade mmol/mol. A unidade mmol/mol numericamente igual a 0,001, mas este nmero 0,001 no faz parte do valor numrico, que permanece como 3. NOTA 2 Para grandezas que tm uma unidade de medida (isto , aquelas diferentes das grandezas ordinais), o valor numrico {Q} de uma grandeza Q freqentemente representado como {Q} = Q/[Q], onde [Q] representa a unidade de medida. EXEMPLO Para um valor de uma grandeza de 5,7 kg, o valor numrico {m} = (5,7 kg)/kg = 5,7. O mesmo valor pode ser expresso como 5700 g, onde o valor numrico {m} = (5700 g)/g = 5700. 1.21 lgebra das grandezas
quantity calculus algbre des grandeurs lgebra de magnitudes
Conjunto de regras e operaes matemticas aplicadas a outras grandezas que no sejam as grandezas ordinais. 11
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NOTA Na lgebra das grandezas, as equaes das grandezas so preferidas em relao s equaes de valores numricos porque as equaes das grandezas so independentes da escolha das unidades de medida, enquanto as equaes de valores numricos no o so (ver ISO 310:1992, 2.2.2). 1.22 equao das grandezas
quantity equation quation aux grandeurs ecuacin entre magnitudes
Relao matemtica entre as grandezas num dado sistema de grandezas, independentemente das unidades de medida. EXEMPLO 1 Q1 = Q2 Q3 onde Q1, Q2 e Q3 representam diferentes grandezas e onde um fator numrico. EXEMPLO 2 T = (1/2) mv onde T a energia cintica e v a velocidade de uma partcula especfica de massa m. EXEMPLO 3 n = It/F onde n a quantidade de substncia de um composto univalente, I a corrente eltrica, t a durao da eletrlise e F a constante de Faraday. 1.23 equao das unidades
unit equation quation aux units ecuacin entre unidades
2
Relao matemtica entre unidade de base, unidades derivadas coerentes ou outras unidades de medida. EXEMPLO 1 Para as grandezas no EXEMPLO 1 do item 1.22, [Q1] = [Q2] [Q3] onde [Q1], [Q2] e [Q3] representam as unidades de medida de Q1, Q2 e Q3, respectivamente, na condio de que estas unidades de medida estejam num sistema coerente de unidades. EXEMPLO 2 J := kg m /s , onde J, kg, m e s so, respectivamente, os smbolos do joule, do quilograma, do metro e do segundo. (O smbolo := significa por definio igual a, como indicado nas sries ISO 80000 e IEC 80000.) EXEMPLO 3 1 km/h = (1/3,6) m/s. 1.24 fator de converso entre unidades
conversion factor between units facteur de conversion entre units factor de conversin entre unidades
2 2
Relao entre duas unidades de medida correspondentes a grandezas do mesmo tipo. EXEMPLO km/m = 1000 e, por conseqncia, 1 km = 1000 m. NOTA As unidades de medida podem pertencer a diferentes sistemas de unidades. EXEMPLO 1 h/s = 3600 e, por conseqncia, 1 h = 3600 s. EXEMPLO 2 (km/h)/(m/s) = (1/3,6) e, por conseqncia, 1 km/h = (1/3,6) m/s.
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Relao matemtica entre valores numricos, baseada numa dada equao das grandezas e unidades de medida especificadas. EXEMPLO 1 Para as grandezas no EXEMPLO 1 do item 1.22, {Q1} = {Q2} {Q3} onde {Q1}, {Q2} e {Q3} representam os valores numricos de Q1, Q2 e Q3, respectivamente, na condio de que sejam expressos em unidades de base ou em unidades derivadas coerentes ou em ambas. EXEMPLO 2 Para a equao da energia cintica de uma partcula, T = (1/2) mv , se m = 2 kg e v = 3 2 m/s, ento {T} = (1/2) x 2 x 3 uma equao de valores numricos, a qual fornece para T o valor numrico 9, em joules. 1.26 grandeza ordinal
ordinal quantity grandeur ordinale ; grandeur reprable magnitud ordinal
2
Grandeza, definida por um procedimento de medio adotado por conveno, que pode ser ordenada de acordo com outras grandezas do mesmo tipo, segundo a ordem crescente ou decrescente das suas expresses quantitativas, mas, para a qual no h qualquer relao algbrica entre estas grandezas. EXEMPLO 1 Escala de dureza Rockwell C. EXEMPLO 2 Escala do nmero de octanas para combustveis. EXEMPLO 3 Magnitude de um terremoto na escala Richter. EXEMPLO 4 Nvel subjetivo de dor abdominal numa escala de zero a cinco. NOTA 1 As grandezas ordinais somente podem aparecer em relaes empricas e no tm unidades de medida nem dimenso. Diferenas e razes entre grandezas ordinais no possuem significado fsico. NOTA 2 As grandezas ordinais so organizadas de acordo com as escalas ordinais (ver 1.28). 1.27 escala de valores
quantity-value scale ; measurement scale chelle de valeurs ; chelle de mesure escala de valores ; escala de medida
Conjunto ordenado de valores de grandezas de um determinado tipo, utilizado para classificar, de acordo com a magnitude, grandezas deste tipo. EXEMPLO1: Escala de temperatura Celsius. EXEMPLO 2 Escala de tempo. EXEMPLO 3 Escala de dureza Rockwell C.
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Escala de valores para grandezas ordinais. EXEMPLO 1 Escala de dureza Rockwell C. EXEMPLO 2 Escala do nmero de octanas para combustveis. NOTA Uma escala ordinal pode ser estabelecida por medies, conforme um procedimento de medio. 1.29 escala de referncia convencional
conventional reference scale chelle de rfrence conventionnelle escala de referencia convencional
Propriedade de um fenmeno, corpo ou substncia, a qual no pode ser expressa quantitativamente. EXEMPLO 1 Sexo de um ser humano. EXEMPLO 2 Cor de uma amostra de tinta. EXEMPLO 3 Cor de spot test em qumica. EXEMPLO 4 Cdigo ISO de pas com duas letras. EXEMPLO 5 Seqncia de aminocidos em um polipeptdeo. NOTA 1 Uma propriedade qualitativa tem um valor que pode ser expresso em palavras, por meio de cdigos alfanumricos ou por outros meios. NOTA 2 O valor de uma propriedade qualitativa no deve ser confundido com o valor nominal de uma grandeza.
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Processo de obteno experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente, atribudos a uma grandeza. NOTA 1 A medio no se aplica a propriedades qualitativas. NOTA 2 A medio implica na comparao de grandezas e engloba contagem de entidades. NOTA 3 A medio pressupe uma descrio da grandeza que seja compatvel com o uso pretendido de um resultado de medio, de um procedimento de medio e de um sistema de medio calibrado que opera de acordo com um procedimento de medio especificado, incluindo as condies de medio. 2.2 (2.2) metrologia
metrology mtrologie metrologa
Cincia da medio e suas aplicaes. NOTA A metrologia engloba todos os aspectos tericos e prticos da medio, qualquer que seja a incerteza de medio e o campo de aplicao. 2.3 (2.6) mensurando
measurand mesurande mensurando
Grandeza que se pretende medir. NOTA 1 A especificao de um mensurando requer o conhecimento do tipo de grandeza, a descrio do estado do fenmeno, do corpo ou da substncia da qual a grandeza uma propriedade, incluindo qualquer componente relevante e as entidades qumicas envolvidas. NOTA 2 Na 2 edio brasileira do VIM, o mensurando definido como a grandeza especfica submetida medio e na IEC 60050-300:2001 definido como a grandeza submetida medio. NOTA 3 A medio, incluindo o sistema de medio e as condies sob as quais ela realizada, pode modificar o fenmeno, o corpo ou a substncia, de modo que a grandeza que est sendo medida pode diferir do mensurando como ele foi definido. Neste caso, necessria uma correo adequada. EXEMPLO 1 A diferena de potencial entre os terminais de uma bateria pode diminuir quando na realizao da medio utilizado um voltmetro com uma condutncia interna significativa. A diferena de potencial em circuito aberto pode ser calculada a partir das resistncias internas da bateria e do voltmetro. EXEMPLO 2 O comprimento de uma haste de ao em equilbrio com a temperatura ambiente de 23C ser diferente do comprimento temperatura especificada de 20C. Neste caso, necessria uma correo. 15
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a
NOTA 4 Em qumica, analito, ou o nome de uma substncia ou de um composto, so termos utilizados algumas vezes para mensurando. Tal uso incorreto porque esses termos no se referem a grandezas. 2.4 (2.3) princpio de medio
measurement principle ; principle of measurement principe de mesure principio de medida
Fenmeno que serve como base para uma medio. EXEMPLO 1 Efeito termoeltrico aplicado medio de temperatura. EXEMPLO 2 Absoro de energia aplicada medio da concentrao em quantidade de substncia. EXEMPLO 3 Reduo da concentrao de glicose no sangue de um coelho em jejum aplicada medio da concentrao de insulina em uma preparao. NOTA O fenmeno pode ser de natureza fsica, qumica ou biolgica. 2.5 (2.4) mtodo de medio
measurement method ; method of measurement mthode de mesure mtodo de medida
Descrio genrica da organizao lgica de operaes utilizadas na realizao de uma medio. NOTA Mtodos de medio podem ser qualificados de vrios modos, como: - mtodo de medio por substituio; - mtodo de medio diferencial, e - mtodo de medio de zero; ou - mtodo de medio direto, e - mtodo de medio indireto. Ver IEC 60050-300:2001. 2.6 (2.5) procedimento de medio
measurement procedure procdure de mesure ; procdure opratoire procedimiento de medida
Descrio detalhada de uma medio de acordo com um ou mais princpios de medio e com um dado mtodo de medio, baseada em um modelo de medio e incluindo todo clculo destinado obteno de um resultado de medio. NOTA 1 Um procedimento de medio geralmente documentado em detalhes suficientes para permitir que um operador realize uma medio. NOTA 2 Um procedimento de medio pode incluir uma declarao referente incerteza alvo. NOTA 3 Um procedimento de medio algumas vezes chamado em ingls standard operating procedure, abreviado como SOP. O termo usado em portugus procedimento operacional padro, abreviado como POP.
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Procedimento de medio considerado capaz de fornecer resultados de medio adequados para a avaliao da veracidade de valores medidos obtidos a partir de outros procedimentos de medio para grandezas de mesmo tipo, em calibrao ou em caracterizao de materiais de referncia. 2.8 procedimento de medio primrio procedimento de referncia primrio ; procedimento de medio de referncia primrio
primary reference measurement procedure ; primary reference procedure procdure de mesure primaire ; procdure opratoire primaire procedimiento de medida primario ; procedimiento primario
Procedimento de medio de referncia utilizado para obter um resultado de medio sem relao com um padro de uma grandeza de mesmo tipo. EXEMPLO O volume de gua de uma pipeta de 5 ml a 20 C medido atravs da pesagem da gua vertida da pipeta em um bquer, levando-se em conta a massa total do bquer e da gua menos a massa do bquer vazio, corrigindo-se a diferena de massa para a temperatura real da gua, por intermdio da massa especfica. NOTA 1 O Comit Consultivo de Quantidade de Substncia - Metrologia em Qumica (CCQM) utiliza para este conceito o termo "mtodo de medio primrio". NOTA 2 O CCQM (5 Reunio de 1999) definiu dois conceitos subordinados, que podem ser denominados "procedimento de medio primrio direto" e "procedimento de medio primrio de razo. 2.9 (3.1) resultado de medio
measurement result ; result of measurement rsultat de mesure ; rsultat dun mesurage resultado de medida ; resultado de una medicin
Conjunto de valores atribudos a um mensurando, completado por todas as outras informaes pertinentes disponveis. NOTA 1 Um resultado de medio geralmente contm informao pertinente sobre o conjunto de valores, alguns dos quais podem ser mais representativos do mensurando do que outros. Isto pode ser expresso na forma de uma funo de densidade de probabilidade (FDP). NOTA 2 Um resultado de medio geralmente expresso por um nico valor medido e uma incerteza de medio. Caso a incerteza de medio seja considerada desprezvel para alguma finalidade, o resultado de medio pode ser expresso como um nico valor medido. Em muitas reas, esta a maneira mais comum de expressar um resultado de medio. NOTA 3 Na literatura tradicional e na edio brasileira anterior do VIM, o resultado de medio era definido como um valor atribudo a um mensurando obtido por medio, que poderia ser representado por uma indicao, ou um resultado no corrigido, ou um resultado corrigido, de acordo com o contexto. 2.10 valor medido
measured quantity value ; measured value of a quantity measured value valeur mesure valor medido de una magnitud ; valor medido
NOTA 1 Para uma medio envolvendo indicaes repetidas, cada indicao pode ser utilizada para fornecer um valor medido correspondente. Este conjunto de valores medidos individuais pode ser utilizado para calcular um valor medido resultante, como uma mdia ou uma mediana, geralmente com uma menor incerteza de medio associada. NOTA 2 Quando o intervalo de valores verdadeiros tidos como representativos do mensurando pequena em relao incerteza de medio, um valor medido pode ser considerado uma estimativa de um valor verdadeiro essencialmente nico, sendo freqentemente uma mdia ou uma mediana de valores medidos individuais, obtidos atravs de medies repetidas. NOTA 3 Nos casos em que o intervalo dos valores verdadeiros, tidos como representativos do mensurando, no pequena em relao incerteza de medio, um valor medido freqentemente uma estimativa de uma mdia ou de uma mediana do conjunto de valores verdadeiros. NOTA 4 No GUM, os termos resultado de medio e estimativa do valor do mensurando ou apenas estimativa do mensurando so utilizados para valor medido. 2.11 (1.19) valor verdadeiro valor verdadeiro de uma grandeza
true quantity value ; true value of a quantity ; true value valeur vraie ; valeur vraie dune grandeur valor verdadero de una magnitud ; valor verdadero
Valor de uma grandeza compatvel com a definio da grandeza. NOTA 1 Na Abordagem de Erro para descrever as medies, o valor verdadeiro considerado nico e, na prtica, impossvel de ser conhecido. A Abordagem de Incerteza consiste no reconhecimento de que, devido quantidade intrinsecamente incompleta de detalhes na definio de uma grandeza, no existe um valor verdadeiro nico, mas um conjunto de valores verdadeiros consistentes com a definio. Entretanto, este conjunto de valores , em princpio e na prtica, impossvel de ser conhecido. Outras abordagens evitam completamente o conceito de valor verdadeiro e avaliam a validade dos resultados de medio com auxlio do conceito de compatibilidade metrolgica. NOTA 2 No caso particular de uma constante fundamental, considera-se que a grandeza tenha um valor verdadeiro nico. NOTA 3 Quando a incerteza definicional, associada ao mensurando, considerada desprezvel em comparao com os outros componentes da incerteza de medio, pode-se considerar que o mensurando possui um valor verdadeiro essencialmente nico. Esta a abordagem adotada pelo GUM e documentos associados, onde a palavra verdadeiro considerada redundante. 2.12 valor convencional valor convencional de uma grandeza
conventional quantity value ; conventional value of a quantity ; conventional value valeur conventionnelle ; valeur conventionnelle dune grandeur valor convencional de una magnitud ; valor convencional
Valor atribudo a uma grandeza por um acordo, para um dado propsito. EXEMPLO 1 -2 Valor convencional da acelerao da gravidade, gn = 9,806 65 m.s . EXEMPLO 2 -1 Valor convencional da constante de Josephson, KJ-90 = 483 597,9 GHz.V . EXEMPLO 3 Valor convencional de um dado padro de massa, m = 100,00347 g.
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NOTA 1 O termo valor verdadeiro convencional algumas vezes utilizado para este conceito, porm seu uso desaconselhado. NOTA 2 Um valor convencional algumas vezes uma estimativa de um valor verdadeiro. NOTA 3 Geralmente considera-se que um valor convencional est associado a uma incerteza de medio convenientemente baixa, que pode ser nula. 2.13 (3.5) exatido de medio exatido ; acurcia
measurement accuracy ; accuracy of measurement ; accuracy exactitude de mesure ; exactitude exactitud de medida ; exactitud
Grau de concordncia entre um valor medido e um valor verdadeiro de um mensurando. NOTA 1 A exatido de medio no uma grandeza e no lhe atribudo um valor numrico. Uma medio dita mais exata quando caracterizada por um erro de medio menor. NOTA 2 O termo exatido de medio no deve ser utilizado no lugar de veracidade, assim como o termo preciso de medio no deve ser utilizado para expressar exatido de medio, o qual, entretanto, est relacionado a ambos os conceitos. NOTA 3 A exatido de medio algumas vezes entendida como o grau de concordncia entre valores medidos que so atribudos ao mensurando. 2.14 veracidade veracidade de medio
measurement trueness ; trueness of measurement ; trueness justesse de mesure ; justesse veracidad de medida ; veracidad
Grau de concordncia entre a mdia de um nmero infinito de valores medidos repetidos e um valor de referncia. NOTA 1 A veracidade no uma grandeza e, portanto, no pode ser expressa numericamente. Porm, a norma ISO 5725 apresenta medidas para o grau de concordncia. NOTA 2 A veracidade est inversamente relacionada ao erro sistemtico, porm no est relacionada ao erro aleatrio. NOTA 3 No se deve utilizar o termo exatido de medio no lugar de veracidade e vice-versa. 2.15 preciso de medio preciso ; fidelidade
measurement precision ; precision fidlit de mesure ; fidlit precisin de medida ; precisin
Grau de concordncia entre indicaes ou valores medidos, obtidos por medies repetidas, no mesmo objeto ou em objetos similares, sob condies especificadas. NOTA 1 A preciso de medio geralmente expressa numericamente por indicadores de incerteza tais como: disperso, desvio-padro, varincia ou coeficiente de variao, sob condies de medio especificadas. NOTA 2 As condies especificadas podem ser, por exemplo, condies de repetitividade, condies de preciso intermediria ou condies de reprodutibilidade (ver ISO 57253: 1994). 19
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NOTA 3 A preciso de medio utilizada para definir a repetitividade de medio, a preciso intermediria de medio e a reprodutibilidade de medio. NOTA 4 O termo preciso de medio algumas vezes utilizado, erroneamente, para designar a exatido de medio. 2.16 (3.10) erro de medio erro
measurement error ; error of measurement ; error erreur de mesure ; erreur error de medida ; error
Diferena entre o valor medido de uma grandeza e um valor de referncia. NOTA 1 O conceito de erro de medio pode ser utilizado: a) quando existe um nico valor de referncia, o que ocorre se uma calibrao for realizada por meio de um padro com um valor medido cuja incerteza de medio desprezvel, ou se um valor convencional for fornecido. Nestes casos, o erro de medio conhecido. b) caso se suponha que um mensurando representado por um nico valor verdadeiro ou um conjunto de valores verdadeiros de amplitude desprezvel. Neste caso, o erro de medio desconhecido. NOTA 2 No se deve confundir erro de medio com erro de produo ou erro humano. 2.17 (3.14) erro sistemtico
systematic measurement error ; systematic error of measurement ; systematic error erreur systmatique error sistemtico de medida ; error sistemtico
Componente do erro de medio que, em medies repetidas, permanece constante ou varia de maneira previsvel. NOTA 1 Um valor de referncia para um erro sistemtico um valor verdadeiro, ou um valor medido de um padro com incerteza de medio desprezvel, ou um valor convencional. NOTA 2 O erro sistemtico e suas causas podem ser conhecidos ou desconhecidos. Pode-se aplicar uma correo para compensar um erro sistemtico conhecido. NOTA 3 O erro sistemtico igual diferena entre o erro de medio e o erro aleatrio. 2.18 tendncia
measurement bias ; bias biais de mesure ; biais ; erreur de justesse sesgo de medida ; sesgo
Componente do erro de medio que, em medies repetidas, varia de maneira imprevisvel. NOTA 1 O valor de referncia para um erro aleatrio a mdia que resultaria de um nmero infinito de medies repetidas do mesmo mensurando. 20
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NOTA 2 Os erros aleatrios de um conjunto de medies repetidas formam uma distribuio que pode ser resumida por sua esperana matemtica ou valor esperado, o qual geralmente assumido como sendo zero, e por sua varincia. NOTA 3 O erro aleatrio igual diferena entre o erro de medio e o erro sistemtico. 2.20 (3.6, NOTAS 1 e 2) condio de repetitividade
repeatability condition of measurement ; repeatability condition condition de rptabilit condicin de repetibilidad de una medicin ; condicin de repetibilidad
Condio de medio num conjunto de condies, as quais compreendem o mesmo procedimento de medio, os mesmos operadores, o mesmo sistema de medio, as mesmas condies de operao e o mesmo local, assim como medies repetidas no mesmo objeto ou em objetos similares durante um curto perodo de tempo. NOTA 1 Uma condio de medio uma condio de repetitividade apenas com respeito a um conjunto especificado de condies de repetitividade. NOTA 2 Em qumica, o termo condio de preciso intrasserial algumas vezes utilizado para designar este conceito. 2.21 (3.6) repetitividade de medio repetitividade
measurement repeatability ; repeatability rptabilit de mesure ; rptabilit repetibilidad de medida ; repetibilidad
Preciso de medio sob um conjunto de condies de repetitividade. 2.22 condio de preciso intermediria condio de fidelidade intermediria
intermediate precision condition of measurement ; intermediate precision condition condition de fidlit intermdiaire condicin de precisin intermedia de una medicin ; condicin de precisin intermedia
Condio de medio num conjunto de condies, as quais compreendem o mesmo procedimento de medio, o mesmo local e medies repetidas no mesmo objeto ou em objetos similares, ao longo de um perodo extenso de tempo, mas pode incluir outras condies que envolvam mudanas. NOTA 1 As condies que podem variar compreendem novas calibraes, padres, operadores e sistemas de medio. NOTA 2 conveniente que uma especificao referente s condies contenha, na medida do possvel, as condies que mudaram e aquelas que no. NOTA 3 Em qumica, o termo condio de preciso interserial algumas vezes utilizado para designar este conceito. 2.23 preciso intermediria de medio preciso intermediria ; fidelidade intermediria
intermediate measurement precision ; intermediate precision fidlit intermdiaire de mesure ; fidlit intermdiaire precisin intermedia de medida ; precisin intermedia
Preciso de medio sob um conjunto de condies de preciso intermediria. NOTA Os termos estatsticos pertinentes so apresentados na ISO 5725-3: 1994. 21
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Condio de medio num conjunto de condies, as quais compreendem diferentes locais, diferentes operadores, diferentes sistemas de medio e medies repetidas no mesmo objeto ou em objetos similares. NOTA 1 Os diferentes sistemas de medio podem utilizar procedimentos de medio diferentes. NOTA 2 Na medida do possvel, conveniente que sejam especificadas as condies que mudaram e aquelas que no. 2.25 (3.7) reprodutibilidade de medio reprodutibilidade
measurement reproducibility ; reproducibility reproductibilit de mesure ; reproductibilit reproducibilidad de medida ; reproducibilidad
Preciso de medio conforme um conjunto de condies de reprodutibilidade. NOTA Os termos estatsticos pertinentes so apresentados na ISO 5725-1:1994 e na ISO 57252:1994. 2.26 (3.9) incerteza de medio incerteza
measurement uncertainty ; uncertainty measurement ; uncertainty incertitude de mesure ; incertitude incertidumbre de medida ; incertidumbre
Parmetro no negativo que caracteriza a disperso dos valores atribudos a um mensurando, com base nas informaes utilizadas. NOTA 1 A incerteza de medio compreende componentes provenientes de efeitos sistemticos, tais como componentes associadas a correes e valores atribudos a padres, assim como a incerteza definicional. Algumas vezes no so corrigidos efeitos sistemticos estimados; em vez disso so incorporadas componentes de incerteza de medio associadas.
NOTA 2 O parmetro pode ser, por exemplo, um desvio padro denominado incerteza padro (ou um de seus mltiplos) ou a metade de um intervalo tendo uma probabilidade de abrangncia determinada. NOTA 3 A incerteza de medio geralmente engloba muitas componentes. Algumas delas podem ser estimadas por uma avaliao do Tipo A da incerteza de medio, a partir da distribuio estatstica dos valores provenientes de sries de medies e podem ser caracterizadas por desvios-padro. As outras componentes, as quais podem ser estimadas por uma avaliao do Tipo B da incerteza de medio, podem tambm ser caracterizadas por desvios padro estimados a partir de funes de densidade de probabilidade baseadas na experincia ou em outras informaes. NOTA 4 Geralmente para um dado conjunto de informaes, subentende-se que a incerteza de medio est associada a um determinado valor atribudo ao mensurando. Uma modificao deste valor resulta numa modificao da incerteza associada.
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Componente da incerteza de medio que resulta da quantidade finita de detalhes na definio de um mensurando. NOTA 1 A incerteza definicional a incerteza mnima que se pode obter, na prtica, em qualquer medio de um dado mensurando. NOTA 2 Qualquer modificao nos detalhes descritivos conduz a uma outra incerteza definicional. NOTA 3 No Guia ISO/IEC 98-3:2008, D.3.4, e na IEC 60359 o conceito incerteza definicional denominado incerteza intrnseca. 2.28 avaliao do Tipo A da incerteza de medio avaliao do Tipo A
Type A evaluation of measurement uncertainty ; Type A evaluation valuation de type A de lincertitude ; valuation de type A evaluacin tipo A de la incertidumbre de medida ; evaluacin tipo A
Avaliao de uma componente da incerteza de medio por uma anlise estatstica dos valores medidos, obtidos sob condies definidas de medio. NOTA 1 Para diversos tipos de condies de medio, ver condio de repetitividade, condio de preciso intermediria e condio de reprodutibilidade. NOTA 2 Ver, por exemplo, o Guia ISO/IEC 98-3 para informaes sobre anlise estatstica. NOTA 3 Ver tambm o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.2, a ISO 5725, a ISO 13528, a ISO/TS 21748 e a ISO 21749. 2.29 avaliao do Tipo B da incerteza de medio avaliao do Tipo B
Type B evaluation of measurement uncertainty ; Type B evaluation valuation de type B de lincertitude ; valuation de type B evaluacin tipo B de la incertidumbre de medida ; evaluacin tipo B
Avaliao de uma componente da incerteza de medio determinada por meios diferentes daquele adotado para a avaliao do Tipo A da incerteza de medio. EXEMPLOS: Avaliao baseada na informao -associada a valores publicados por autoridade competente, -associada ao valor de um material de referncia certificado, -obtida a partir de um certificado de calibrao, -relativa deriva, -obtida a partir da classe de exatido de um instrumento de medio verificado, -obtida a partir de limites baseados na experincia pessoal. NOTA Ver tambm o Guia ISO/IEC 98-3: 2008, 2.3.3.
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Incerteza padro obtida ao se utilizarem incertezas padro individuais associadas s grandezas de entrada em um modelo de medio. NOTA Em caso de correlaes entre grandezas de entrada em um modelo de medio, as covarincias tambm devem ser levadas em considerao no clculo da incerteza padro combinada; ver tambm o Guia ISO/IEC 98-3: 2008, 2.3.4. 2.32 incerteza padro relativa
relative standard measurement uncertainty incertitude-type relative incertidumbre tpica relativa de medida ; incertidumbre estndar relativa de medida ; incertidumbre estndar relativa
Incerteza padro dividida pelo valor absoluto do valor medido. 2.33 balano de incerteza planilha de incerteza
uncertainty budget bilan dincertitude contribuciones a la incertidumbre
Formulao e apresentao de uma incerteza de medio e de suas componentes, assim como de seu clculo e combinao. NOTA Convm que num balano de incerteza sejam includos o modelo de medio, as estimativas e incertezas de medio associadas s grandezas consideradas no modelo de medio, as covarincias, os tipos de funes de densidade de probabilidade, os graus de liberdade, o tipo de avaliao da incerteza de medio e qualquer fator de abrangncia. 2.34 incerteza alvo incerteza de medio pretendida
target measurement uncertainty ; target uncertainty incertitude cible ; incertitude anticipe incertidumbre objetivo ; incertidumbre lmite
Incerteza de medio especificada como um limite superior e escolhida de acordo com o uso pretendido dos resultados de medio. 2.35 incerteza de medio expandida incerteza expandida
expanded measurement uncertainty ; expanded uncertainty incertitude largie incertidumbre expandida de medida ; incertidumbre expandida
Produto de uma incerteza padro combinada por um fator maior do que o nmero um. 24
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NOTA 1 O fator depende do tipo de distribuio de probabilidade da grandeza de sada e da probabilidade de abrangncia escolhida. NOTA 2 O termo fator nesta definio se refere ao fator de abrangncia. NOTA 3 A incerteza de medio expandida chamada de incerteza global no pargrafo 5 da Recomendao INC-1 (1980) (ver o GUM) e simplesmente incerteza nos documentos IEC. 2.36 intervalo de abrangncia
coverage interval intervalle largi intervalo de cobertura
Intervalo, baseado na informao disponvel, que contm o conjunto de valores verdadeiros de um mensurando, com uma probabilidade determinada. NOTA 1 Um intervalo de abrangncia no est necessariamente centrado no valor medido escolhido (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008/Supl.1). NOTA 2 No recomendvel que um intervalo de abrangncia seja denominado "intervalo de confiana" para evitar confuso com o conceito estatstico (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 6.2.2). NOTA 3 Um intervalo de abrangncia pode ser deduzido de uma incerteza de medio expandida (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.5). 2.37 probabilidade de abrangncia
coverage probability probabilit de couverture probabilidad de cobertura
Probabilidade de que o conjunto de valores verdadeiros de um mensurando esteja contido num intervalo de abrangncia especificado. NOTA 1 Esta definio se refere Abordagem de Incerteza como apresentado no GUM. NOTA 2 A probabilidade de abrangncia tambm chamada de nvel da confiana no GUM. 2.38 fator de abrangncia
coverage factor facteur dlargissement factor de cobertura
Nmero maior do que um pelo qual uma incerteza padro combinada multiplicada para se obter uma incerteza de medio expandida. NOTA Um fator de abrangncia geralmente simbolizado por k (ver tambm o Guia ISO/IEC 983:2008, 2.3.6). 2.39 (6.11) calibrao
calibration talonnage calibracin
Operao que estabelece, numa primeira etapa e sob condies especificadas, uma relao entre os valores e as incertezas de medio fornecidos por padres e as indicaes correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informao para estabelecer uma relao visando obteno de um resultado de medio a partir de uma indicao.
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NOTA 1 Uma calibrao pode ser expressa por meio de uma declarao, uma funo de calibrao, um diagrama de calibrao, uma curva de calibrao ou uma tabela de calibrao. Em alguns casos, pode consistir de uma correo aditiva ou multiplicativa da indicao com uma incerteza de medio associada. NOTA 2 Convm no confundir a calibrao com o ajuste de um sistema de medio, freqentemente denominado de maneira imprpria de auto-calibrao, nem com a verificao da calibrao. NOTA 3 Freqentemente, apenas a primeira etapa na definio acima entendida como sendo calibrao. 2.40 hierarquia de calibrao
calibration hierarchy hirarchie dtalonnage jerarqua de calibracin
Seqncia de calibraes desde uma referncia at o sistema de medio final, em que o resultado de cada calibrao depende do resultado da calibrao precedente. NOTA 1 A incerteza de medio necessariamente aumenta ao longo da seqncia de calibraes. NOTA 2 Os elementos de uma hierarquia de calibrao so um ou mais padres e sistemas de medio operados de acordo com um procedimento de medio. NOTA 3 Para esta definio, a referncia pode ser uma definio de uma unidade de medida por meio de sua realizao prtica, um procedimento de medio, ou um padro. NOTA 4 Uma comparao entre dois padres pode ser considerada como uma calibrao se ela for utilizada para verificar e, se necessrio, corrigir o valor e a incerteza de medio atribudos a um dos padres. 2.41 (6.10) rastreabilidade metrolgica rastreabilidade
metrological traceability traabilit mtrologique trazabilidad metrolgica
Propriedade de um resultado de medio pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referncia atravs de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibraes, cada uma contribuindo para a incerteza de medio. NOTA 1 Para esta definio, a referncia pode ser uma definio de uma unidade de medida por meio de sua realizao prtica, ou um procedimento de medio que engloba a unidade de medida para uma grandeza no ordinal, ou um padro. NOTA 2 A rastreabilidade metrolgica requer uma hierarquia de calibrao estabelecida. NOTA 3 A especificao da referncia deve compreender a data em que ela foi utilizada no estabelecimento da hierarquia de calibrao, juntamente com qualquer outra informao metrolgica relevante sobre a referncia, tal como a data na qual foi realizada a primeira calibrao da hierarquia de calibrao. NOTA 4 Para medies com mais de uma grandeza de entrada no modelo de medio, cada valor de entrada deve ter sua prpria rastreabilidade e a hierarquia de calibrao envolvida pode formar uma estrutura ramificada ou uma rede. O esforo envolvido no estabelecimento da rastreabilidade metrolgica para cada valor da grandeza de entrada deve ser proporcional sua contribuio relativa para o resultado de medio. 26
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NOTA 5 A rastreabilidade metrolgica de um resultado de medio no assegura que a incerteza de medio seja adequada para um dado objetivo ou que exista uma ausncia de erros humanos. NOTA 6 Uma comparao entre dois padres pode ser considerada como uma calibrao se ela for utilizada para verificar e, se necessrio, corrigir o valor e a incerteza de medio atribudos a um dos padres. NOTA 7 O ILAC considera que os elementos necessrios para confirmar a rastreabilidade metrolgica so uma cadeia de rastreabilidade ininterrupta a um padro internacional ou a um padro nacional, uma incerteza de medio documentada, um procedimento de medio documentado, uma competncia tcnica reconhecida, a rastreabilidade metrolgica ao SI e os intervalos entre calibraes (ver ILAC P-10:2002). NOTA 8 O termo abreviado rastreabilidade , s vezes, utilizado rastreabilidade metrolgica, assim como de outros conceitos, tais como amostra, de um documento, de um instrumento ou de um material, em que importante. Portanto, prefervel utilizar o termo completo rastreabilidade quaisquer dvidas. 2.42 cadeia de rastreabilidade cadeia de rastreabilidade metrolgica
metrological traceability chain ; traceability chain chane de traabilit mtrologique ; chane de traabilit cadena de trazabilidad metrolgica ; cadena de trazabilidad
Seqncia de padres e calibraes utilizada para relacionar um resultado de medio a uma referncia. NOTA 1 Uma cadeia de rastreabilidade definida atravs de uma hierarquia de calibrao. NOTA 2 Uma cadeia de rastreabilidade utilizada para estabelecer a rastreabilidade metrolgica de um resultado de medio. NOTA 3 Uma comparao entre dois padres pode ser considerada como uma calibrao se ela for utilizada para verificar e, se necessrio, corrigir o valor e a incerteza de medio atribudos a um dos padres. 2.43 rastreabilidade metrolgica a uma unidade de medida rastreabilidade metrolgica a uma unidade ; rastreabilidade a uma unidade de medida
metrological traceability to a measurement unit ; metrological traceability to a unit traabilit mtrologique une unit de mesure ; traabilit mtrologique une unit trazabilidad metrolgica a una unidad de medida ; trazabilidad metrolgica a una unidad
Rastreabilidade metrolgica em que a referncia a definio de uma unidade de medida atravs da sua realizao prtica. NOTA A expresso rastreabilidade ao SI significa rastreabilidade metrolgica a uma unidade de medida do Sistema Internacional de Unidades. 2.44 verificao
verification vrification verificacin
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EXEMPLO 1 Confirmao de que um dado material de referncia, como declarado, homogneo para o valor e para o procedimento de medio em questo, at uma poro, do material sob medio, com massa de 10 mg . EXEMPLO 2 Confirmao de que as propriedades relativas ao desempenho ou aos requisitos legais so atendidas por um sistema de medio. EXEMPLO 3 Confirmao de que uma incerteza alvo pode ser obtida. NOTA 1 Quando aplicvel, recomenda-se que a incerteza de medio seja levada em considerao. NOTA 2 O item pode ser, por exemplo, um processo, um procedimento de medio, um material, um composto ou um sistema de medio. NOTA 3 Os requisitos especificados podem ser, por exemplo, as especificaes de um fabricante. NOTA 4 Em metrologia legal, a verificao, conforme definida no VIML, e geralmente na avaliao da conformidade, compreende o exame e a marcao e/ou a emisso de um certificado de verificao para um sistema de medio. NOTA 5 A verificao no deve ser confundida com calibrao. Nem toda verificao uma validao. NOTA 6 Em qumica, a verificao da identidade de uma entidade, ou de uma atividade, necessita de uma descrio da estrutura ou das propriedades daquela entidade ou atividade. 2.45 validao
validation validation validacin
Verificao na qual os requisitos especificados so adequados para um uso pretendido. EXEMPLO Um procedimento de medio, normalmente utilizado para a medio da concentrao da massa de nitrognio em gua, pode tambm ser validado para a medio no soro humano. 2.46 comparabilidade metrolgica comparabilidade metrolgica de resultados de medio
metrological comparability of measurement results ; metrological comparability comparabilit mtrologique comparabilidad metrolgica de resultados de medida ; comparabilidad metrolgica
Comparabilidade de resultados de medio que, para grandezas de um tipo determinado, so rastreveis metrologicamente mesma referncia. EXEMPLO Resultados de medio, para as distncias entre a Terra e a Lua, e entre Paris e Londres, so comparveis metrologicamente quando ambas so rastreveis metrologicamente mesma unidade de medida, por exemplo, o metro. NOTA 1 Ver a NOTA 1 de 2.41, rastreabilidade metrolgica. NOTA 2 A comparabilidade metrolgica no necessita de que os valores medidos e as incertezas de medio associadas sejam da mesma ordem de grandeza.
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Propriedade de um conjunto de resultados de medio correspondentes a um mensurando especificado, tal que o valor absoluto da diferena entre os valores medidos de todos os pares de resultados de medio menor que um certo mltiplo escolhido da incerteza padro desta diferena. NOTA 1 A compatibilidade metrolgica substitui o conceito tradicional de manter-se dentro do erro, j que ela representa o critrio de deciso se dois resultados de medio referem-se, ou no, a um mesmo mensurando. Num conjunto de medies de um mensurando considerado constante, se um resultado de medio no compatvel com os demais, porque a medio no est correta (por exemplo, sua incerteza de medio avaliada muito pequena) ou a grandeza medida variou entre medies. NOTA 2 A correlao entre as medies influencia a compatibilidade metrolgica. Se as medies so totalmente no correlacionadas, a incerteza-padro da diferena entre elas igual mdia quadrtica de suas incertezas padro (raiz quadrada da soma dos quadrados), enquanto que se forem correlacionadas, ela menor para uma covarincia positiva ou maior para uma covarincia negativa. 2.48 modelo de medio modelo matemtico da medio
measurement model ; model of measurement ; model modle de mesure ; modle modelo de medicin ; modelo
Relao matemtica entre todas as grandezas que, sabidamente, esto envolvidas numa medio. NOTA 1 Uma forma geral de um modelo de medio a equao h(Y, X1, ..., Xn) = 0, onde Y, a grandeza de sada no modelo de medio, o mensurando, cujo valor deve ser deduzido da informao sobre as grandezas de entrada no modelo de medio X1, ..., Xn. NOTA 2 Em casos mais complexos onde h duas ou mais grandezas de sada, o modelo de medio consiste em mais do que apenas uma equao. 2.49 funo de medio
measurement function fonction de mesure funcin de medicin
Funo de grandezas cujo valor, quando calculado a partir de valores conhecidos das grandezas de entrada no modelo de medio, um valor medido da grandeza de sada no modelo de medio. NOTA 1 Se um modelo de medio h(Y, X1, ..., Xn) = 0 pode ser escrito explicitamente como Y = f(X1, ..., Xn), onde Y a grandeza de sada no modelo de medio, a funo f a funo de medio. Geralmente f pode simbolizar um algoritmo que fornece, para os valores da grandeza de entrada x1, ..., xn, um valor de sada nico correspondente a y = f (x1, ..., xn). NOTA 2 A funo de medio tambm utilizada para calcular a incerteza de medio associada ao valor medido de Y.
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Grandeza que deve ser medida, ou grandeza cujo valor pode ser obtido de outro modo, para calcular um valor medido de um mensurando. EXEMPLO Quando o comprimento de uma haste de ao a uma temperatura especificada o mensurando, a temperatura real, o comprimento na temperatura real e o coeficiente de dilatao trmica linear da haste so grandezas de entrada. NOTA 1 Uma grandeza de entrada freqentemente uma grandeza de sada de um sistema de medio. NOTA 2 As indicaes, as correes e as grandezas de influncia so grandezas de entrada. 2.51 grandeza de sada grandeza de sada num modelo de medio
output quantity in a measurement model ; output quantity grandeur de sortie dans un modle de mesure ; grandeur de sortie magnitud de salida en un modelo de medicin ; magnitud de salida
Grandeza cujo valor medido calculado utilizando-se os valores das grandezas de entrada num modelo de medio. 2.52 (2.7) grandeza de influncia
influence quantity grandeur dinfluence magnitud de influencia
Grandeza que, numa medio direta, no afeta a grandeza efetivamente medida, mas afeta a relao entre a indicao e o resultado de medio. EXEMPLO 1 Freqncia na medio direta da amplitude constante de uma corrente alternada com um ampermetro. EXEMPLO 2 Concentrao em quantidade de substncia de bilirrubina numa medio direta da concentrao em quantidade de substncia de hemoglobina no plasma sangneo humano. EXEMPLO 3 Temperatura de um micrmetro utilizado na medio do comprimento de uma haste, mas no a temperatura da prpria haste que pode fazer parte da definio do mensurando. EXEMPLO 4 Presso ambiente na fonte inica de um espectrmetro de massa durante uma medio de uma frao molar. NOTA 1 Uma medio indireta compreende uma combinao de medies diretas, em que cada uma delas pode ser afetada por grandezas de influncia. NOTA 2 No GUM, o conceito grandeza de influncia definido como na 2 edio do VIM, contemplando no somente as grandezas que afetam o sistema de medio, como na definio acima, mas tambm aquelas que afetam as grandezas efetivamente medidas. Alm disso, no GUM este conceito no est limitado a medies diretas.
a
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Compensao de um efeito sistemtico estimado. NOTA 1 Ver o ISO/IEC Guide 98-3: 2008, 3.2.3, para uma explicao do conceito de efeito sistemtico. NOTA 2 A compensao pode assumir diferentes formas, tais como a adio de um valor ou a multiplicao por um fator, ou pode ser deduzida a partir de uma tabela.
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Dispositivo utilizado para realizar medies, individualmente ou associado a um ou mais dispositivos suplementares. NOTA 1 Um instrumento de medio que pode ser utilizado individualmente um sistema de medio. NOTA 2 Um instrumento de medio pode ser um instrumento de medio indicador ou uma medida materializada. 3.2 (4.5) sistema de medio
measuring system systme de mesure sistema de medida
Conjunto de um ou mais instrumentos de medio e freqentemente outros dispositivos, compreendendo, se necessrio, reagentes e insumos, montado e adaptado para fornecer informaes destinadas obteno dos valores medidos, dentro de intervalos especificados para grandezas de tipos especificados. NOTA Um sistema de medio pode consistir de apenas um instrumento de medio. 3.3 (4.6) instrumento de medio indicador instrumento indicador
indicating measuring instrument appareil de mesure indicateur ; appareil indicateur instrumento de medida con dispositivo indicador ; instrumento indicador
Instrumento de medio que fornece um sinal de sada, o qual contm informaes sobre o valor da grandeza medida. EXEMPLOS Voltmetro, micrmetro, termmetro, balana eletrnica. NOTA 1 Um instrumento de medio indicador pode fornecer um registro de sua indicao. NOTA 2 Um sinal de sada pode ser apresentado na forma visual ou acstica. Ele tambm pode ser transmitido a um ou mais dispositivos. 3.4 (4.6) instrumento de medio mostrador
displaying measuring instrument appareil de mesure afficheur ; appareil afficheur instrumento de medida con dispositivo visualizador ; instrumento visualizador
Instrumento de medio indicador em que o sinal de sada apresentado na forma visual. 3.5 (4.17) escala de um instrumento de medio mostrador
scale of a displaying measuring instrument chelle dun appareil de mesure afficheur ; chelle escala de un instrumento de medida con dispositivo visualizador ; escala de un instrumento visualizador
Parte de um instrumento de medio mostrador que consiste de um conjunto ordenado de marcas, eventualmente associadas a nmeros ou a valores de grandezas. 32
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Instrumento de medio que reproduz ou fornece, de maneira permanente durante sua utilizao, grandezas de um ou mais tipos, cada uma com um valor designado. EXEMPLOS Peso-padro, medida de capacidade (que fornece um ou mais valores, com ou sem escala de valores), resistor-padro, escala graduada, bloco-padro, gerador-padro de sinais, material de referncia certificado. NOTA 1 A indicao de uma medida materializada o valor a ela designado. NOTA 2 Uma medida materializada pode ser um padro. 3.7 (4.3) transdutor de medio
measuring transducer transducteur de mesure transductor de medida
Dispositivo, utilizado em medio, que fornece uma grandeza de sada, a qual tem uma relao especificada com uma grandeza de entrada. EXEMPLOS Termopar, transformador de corrente, extensmetro, eletrodo de pH, tubo de Bourdon, tira bimetlica. 3.8 (4.14) sensor
sensor capteur sensor
Elemento de um sistema de medio que diretamente afetado por um fenmeno, corpo ou substncia que contm a grandeza a ser medida. EXEMPLOS Bobina sensvel de um termmetro de resistncia de platina, rotor de um medidor de vazo de turbina, tubo de Bourdon de um manmetro, bia de um instrumento de medio de nvel, fotoclula de um espectrmetro, cristal lquido termotrpico que muda de cor em funo da temperatura. NOTA Em algumas reas, o termo detector utilizado para este conceito. 3.9 (4.15) detector
detector dtecteur detector
Dispositivo ou substncia que indica a presena de um fenmeno, corpo ou substncia quando um valor limite de uma grandeza associada for excedido. EXEMPLOS Detector de fuga de halognio, papel de tornassol. NOTA 1 Em algumas reas, o termo detector utilizado para o conceito de sensor. NOTA 2 Em qumica, o termo indicador freqentemente utilizado para este conceito.
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Srie de elementos de um sistema de medio que constitui um nico caminho para o sinal, do sensor at o elemento de sada. EXEMPLO 1 Cadeia de medio eletroacstica composta por um microfone, um atenuador, um filtro, um amplificador e um voltmetro. EXEMPLO 2 Cadeia de medio mecnica composta por um tubo de Bourdon, um sistema de alavancas, engrenagens e um mostrador mecnico. 3.11 (4.30) ajuste de um sistema de medio ajuste
adjustment of a measuring system ; adjustment ajustage dun systme de mesure ; ajustage ajuste de un sistema de medida ; ajuste
Conjunto de operaes efetuadas em um sistema de medio, de modo que ele fornea indicaes prescritas correspondentes a determinados valores de uma grandeza a ser medida. NOTA 1 Diversos tipos de ajuste de um sistema de medio incluem a regulagem de zero, a regulagem de defasagem (s vezes chamada regulagem de offset) e a regulagem de amplitude (s vezes chamada regulagem de ganho). NOTA 2 O ajuste de um sistema de medio no deve ser confundido com calibrao, a qual um pr-requisito para o ajuste. NOTA 3 Aps um ajuste de um sistema de medio, tal sistema geralmente deve ser recalibrado. 3.12 regulagem de zero
zero adjustment of a measuring system ; zero adjustment rglage de zro ajuste de cero de un sistema de medida ; ajuste de cero
Ajuste de um sistema de medio de modo que o mesmo fornea uma indicao igual a zero correspondente a um valor igual a zero da grandeza a ser medida.
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Valor fornecido por um instrumento de medio ou por um sistema de medio. NOTA 1 Uma indicao pode ser representada na forma visual ou acstica ou pode ser transferida a um outro dispositivo. A indicao freqentemente dada pela posio de um ponteiro sobre um mostrador para sadas analgicas, por um nmero apresentado em um mostrador ou impresso para sadas digitais, por um padro de cdigos para sadas codificadas ou por um valor designado a medidas materializadas. NOTA 2 Uma indicao e o valor correspondente da grandeza medida no so necessariamente valores de grandezas do mesmo tipo. 4.2 indicao do branco
blank indication ; background indication indication du blanc ; indication denvironnement Indicacin de blanco ; Indicacin de fondo
Indicao obtida a partir de um fenmeno, corpo ou substncia semelhante ao fenmeno, ao corpo ou substncia em estudo, mas, para a qual supe-se que a grandeza de interesse no esteja presente ou no contribua para a indicao. 4.3 (4.19) intervalo de indicaes
indication interval intervalle des indications intervalo de indicaciones
Conjunto de valores compreendidos entre duas indicaes extremas. NOTA 1 Um intervalo de indicaes geralmente expresso em termos de seu menor e maior valor, por exemplo, 99 V a 201 V. NOTA 2 Em algumas reas, o termo adotado faixa de indicaes. 4.4 (5.1) intervalo nominal de indicaes intervalo nominal
nominal indication interval ; nominal interval intervalle nominal des indications ; intervalle nominal ; calibre intervalo nominal de indicaciones ; intervalo nominal
Conjunto de valores compreendidos entre duas indicaes extremas arredondadas ou aproximadas, obtido com um posicionamento particular dos controles de um instrumento de medio ou sistema de medio e utilizado para designar este posicionamento. NOTA 1 Um intervalo nominal de indicaes geralmente expresso em termos de seu menor e maior valor, por exemplo 100 V a 200 V. NOTA 2 Em algumas reas, o termo adotado faixa nominal.
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Valor absoluto da diferena entre os valores extremos de um intervalo nominal de indicaes. EXEMPLO Para um intervalo nominal de indicaes de -10 V a +10 V a amplitude de medio 20 V. NOTA A amplitude de medio algumas vezes denominada, em ingls, span of a nominal interval. Em portugus o termo intervalo de medio , por vezes, impropriamente empregado. 4.6 (5.3) valor nominal
nominal quantity value ; nominal value valeur nominale valor nominal
Valor arredondado ou aproximado de uma grandeza caracterstica de um instrumento de medio ou de um sistema de medio, o qual serve de guia para sua utilizao apropriada. EXEMPLO 1 O valor 100 marcado em um resistor-padro. EXEMPLO 2 O valor 1000 ml marcado em um frasco volumtrico que possui um trao nico. EXEMPLO 3 O valor 0,1 mol/l da concentrao em quantidade de substncia de uma soluo de cido clordrico, HCl. EXEMPLO 4 O valor -20 C de temperatura Celsius mxima para armazenamento. NOTA Valor nominal no deve ser confundido com propriedade qualitativa (ver 1.30, NOTA 2). 4.7 (5.4) intervalo de medio
measuring interval ; working interval intervalle de mesure intervalo de medida
Conjunto de valores de grandezas do mesmo tipo que pode ser medido por um dado instrumento de medio ou sistema de medio com incerteza instrumental especificada, sob condies determinadas. NOTA 1 Em algumas reas, os termos adotados so: faixa de medio, faixa de operao, faixa de trabalho. NOTA 2 O limite inferior de um intervalo de medio no deve ser confundido com limite de deteco. 4.8 condio de regime estvel condio de regime permanente
steady-state operating condition condition de rgime tabli ; condition de rgime permanent condicin de rgimen estacionario
Condio de funcionamento de um instrumento de medio ou de um sistema de medio na qual a relao estabelecida pela calibrao permanece vlida, at mesmo quando o mensurando varia com o tempo.
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Condio de funcionamento que deve ser cumprida durante uma medio para que um instrumento de medio ou um sistema de medio funcione como projetado. NOTA As condies de funcionamento geralmente especificam os intervalos de valores para a grandeza medida e para as grandezas de influncia. 4.10 (5.6) condio limite de funcionamento condio limite
limiting operating condition condition limite de fonctionnement ; condition limite condicin lmite de funcionamiento
Condio extrema de funcionamento que um instrumento de medio ou sistema de medio deve suportar sem dano e sem degradao das suas propriedades metrolgicas especificadas quando, subseqentemente, operado nas suas condies de funcionamento. NOTA 1 As condies limites para armazenamento, transporte e utilizao podem diferir. NOTA 2 As condies limites podem compreender valores limites para a grandeza medida e para as grandezas de influncia. 4.11 (5.7) condio de funcionamento de referncia condio de referncia
reference operating condition ; reference condition condition de fonctionnement de rfrence ; condition de rfrence condicin de funcionamiento de referencia ; condicin de referencia
Condio de funcionamento prescrita para avaliar o desempenho de um instrumento de medio ou de um sistema de medio ou para comparar resultados de medio. NOTA 1 As condies de funcionamento de referncia especificam os intervalos de valores do mensurando e das grandezas de influncia. NOTA 2 Na IEC 60050-300, item 311-06-02, o termo reference condition refere-se a uma condio de funcionamento na qual a incerteza de medio instrumental especificada a menor possvel. 4.12 (5.10) sensibilidade sensibilidade de um sistema de medio
sensitivity of a measuring system ; sensitivity sensibilit sensibilidad de un sistema de medida ; sensibilidad
Quociente entre a variao de uma indicao de um sistema de medio e a variao correspondente do valor da grandeza medida. NOTA 1 A sensibilidade pode depender do valor da grandeza medida. NOTA 2 A variao do valor da grandeza medida deve ser grande quando comparada resoluo.
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Propriedade de um sistema de medio, utilizado com um procedimento de medio especificado, segundo a qual o sistema fornece valores medidos para um ou vrios mensurandos, tal que os valores de cada mensurando sejam independentes uns dos outros ou de outras grandezas associadas ao fenmeno, corpo ou substncia em estudo. EXEMPLO 1 Aptido de um sistema de medio composto por um espectrmetro de massa para medir a razo entre correntes inicas geradas por dois compostos especificados, sem interferncia de outras fontes especificadas de corrente eltrica. EXEMPLO 2 Aptido de um sistema de medio para medir a potncia de uma componente de um sinal a uma determinada freqncia sem sofrer interferncias de componentes do sinal ou de outros sinais, em outras freqncias. EXEMPLO 3 Aptido de um receptor para discriminar entre um sinal desejado e sinais no desejados, tendo geralmente freqncias ligeiramente diferentes da freqncia do sinal desejado. EXEMPLO 4 Aptido de um sistema de medio de radiao ionizante para responder a uma radiao particular a ser medida na presena de radiao concomitante. EXEMPLO 5 Aptido de um sistema de medio para medir a concentrao em quantidade de substncia de creatinina no plasma sangneo por um procedimento de Jaff sem ser influenciado pelas concentraes de glicose, urato, cetona e protena. EXEMPLO 6 Aptido de um espectrmetro de massa para medir a abundncia em quantidade de substncia do istopo
28
Si e do istopo
29
30
Si.
NOTA 1 Em fsica, existe somente um mensurando; as outras grandezas do mesmo tipo do mensurando so grandezas de entrada para o sistema de medio. NOTA 2 Em qumica, as grandezas medidas envolvem freqentemente componentes diferentes do sistema submetido medio e estas grandezas no so necessariamente do mesmo tipo. NOTA 3 Em qumica, a seletividade de um sistema de medio obtida normalmente para grandezas associadas a componentes selecionadas em concentraes dentro de intervalos estabelecidos. NOTA 4 O conceito de seletividade em fsica (ver NOTA 1) prximo daquele da especificidade, como s vezes utilizado em qumica. 4.14 resoluo
resolution rsolution resolucin
Menor variao da grandeza medida que causa uma variao perceptvel na indicao correspondente. NOTA A resoluo pode depender, por exemplo, de rudo (interno ou externo) ou de atrito. Pode depender tambm do valor da grandeza medida.
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Menor diferena entre indicaes que pode ser significativamente percebida. 4.16 (5.11) limiar de mobilidade mobilidade
discrimination threshold seuil de discrimination ; seuil de mobilit ; mobilit umbral de discriminacin ; movilidad
Maior variao do valor de uma grandeza medida que no causa variao detectvel na indicao correspondente. NOTA O limiar de mobilidade pode depender, por exemplo, de rudo (interno ou externo) ou de atrito. Pode depender tambm do valor da grandeza medida e de como a variao aplicada. 4.17 (5.13) zona morta
dead band zone morte zona muerta
Intervalo mximo no qual o valor de uma grandeza medida pode ser variado em ambas as direes sem produzir uma mudana perceptvel na indicao correspondente. NOTA A zona morta pode depender da taxa de variao. 4.18 limite de deteco
detection limit ; limit of detection limite de dtection lmite de deteccin
Valor medido, obtido por um dado procedimento de medio, para o qual a probabilidade de declarar falsamente a ausncia de um componente em um material , sendo a probabilidade de declarar falsamente a sua presena. NOTA 1 A IUPAC recomenda valores convencionais para e iguais a 0,05. NOTA 2 [Aplicvel unicamente ao texto em ingls]. NOTA 3 O termo sensibilidade no deve ser empregado no sentido de limite de deteco. 4.19 (5.14) estabilidade
stability of a measuring instrument ; stability stabilit ; constance estabilidad de un instrumento de medida , estabilidad
Propriedade de um instrumento de medio segundo a qual este mantm as suas propriedades metrolgicas constantes ao longo do tempo. NOTA A estabilidade pode ser expressa quantitativamente de diversas maneiras. EXEMPLO 1 Pela durao de um intervalo de tempo ao longo do qual uma propriedade metrolgica varia numa quantidade definida. EXEMPLO 2 Pela variao de uma propriedade ao longo de um intervalo de tempo definido. 39
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Diferena entre a mdia de repetidas indicaes e um valor de referncia. 4.21 (5.16) deriva instrumental deriva
instrumental drift drive instrumentale deriva instrumental
Variao da indicao ao longo do tempo, contnua ou incremental, devida a variaes nas propriedades metrolgicas de um instrumento de medio. NOTA A deriva instrumental no est relacionada a uma variao na grandeza medida, nem a uma variao de qualquer grandeza de influncia identificada. 4.22 variao devida a uma grandeza de influncia
variation due to an influence quantity variation due une grandeur dinfluence variacin debida a una magnitud de influencia
Diferena entre indicaes correspondentes a um mesmo valor medido, ou entre valores fornecidos por uma medida materializada, quando uma grandeza de influncia assume sucessivamente dois valores diferentes. 4.23 (5.17) tempo de resposta a um degrau
step response time temps de rponse un chelon tiempo de respuesta a un escaln
Intervalo de tempo entre o instante em que um valor de entrada de um instrumento de medio ou de um sistema de medio submetido a uma variao brusca entre dois valores constantes especificados e o instante em que a indicao correspondente se mantm entre limites especificados em torno do seu valor final estvel. 4.24 incerteza de medio instrumental incerteza instrumental
instrumental measurement uncertainty incertitude instrumentale incertidumbre instrumental
Componente da incerteza de medio proveniente do instrumento de medio ou do sistema de medio utilizado. NOTA 1 A incerteza de medio instrumental obtida por meio da calibrao do instrumento de medio ou do sistema de medio, exceto para um padro primrio, para o qual so utilizados outros meios. NOTA 2 A incerteza de medio instrumental utilizada na avaliao do Tipo B da incerteza de medio. NOTA 3 As informaes referentes incerteza de medio instrumental podem ser fornecidas nas especificaes do instrumento.
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Classe de instrumentos de medio ou de sistemas de medio que atendem a requisitos metrolgicos estabelecidos para manter os erros de medio ou as incertezas de medio instrumentais dentro de limites especificados, sob condies de funcionamento especificadas. NOTA 1 Uma classe de exatido usualmente caracterizada por um nmero ou por um smbolo adotado por conveno. NOTA 2 O conceito de classe de exatido se aplica a medidas materializadas. 4.26 (5.21) erro mximo admissvel erro mximo permissvel ; erro mximo tolerado ; limite de erro
maximum permissible measurement error ; maximum permissible error ; limit of error erreur maximale tolre ; limite derreur error mximo permitido ; error mximo tolerado
Valor extremo do erro de medio, com respeito a um valor de referncia conhecido, aceito por especificaes ou regulamentos para uma dada medio, instrumento de medio ou sistema de medio. NOTA 1 Usualmente, o termo erros mximos admissveis, erros mximos permissveis, erros mximos tolerados ou limites de erro so utilizados onde h dois valores extremos. NOTA 2 O termo tolerncia no deve ser utilizado para designar erro mximo admissvel. 4.27 (5.22) erro no ponto de controle
datum measurement error ; datum error erreur au point de contrle error en un punto de control
Erro de medio de um instrumento de medio ou de um sistema de medio num valor medido especificado. 4.28 (5.23) erro no zero
zero error erreur zro error en cero
Erro no ponto de controle quando o valor medido especificado zero. NOTA [Aplicvel unicamente ao texto em ingls]. 4.29 incerteza de medio no zero
null measurement uncertainty incertitude de mesure zro incertidumbre de medida en el cero
Incerteza de medio quando o valor medido especificado zero. NOTA 1 A incerteza de medio no zero associada a uma indicao zero ou prxima de zero e abrange um intervalo onde no se sabe se o mensurando muito pequeno para ser detectado ou a indicao do instrumento de medio devida apenas a rudo.
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NOTA 2 O conceito de incerteza de medio no zero tambm se aplica quando uma diferena obtida entre a medio de uma amostra e a de um branco. 4.30 diagrama de calibrao
calibration diagram diagramme dtalonnage diagrama de calibracin
Expresso grfica da relao entre uma indicao e o resultado de medio correspondente. NOTA 1 Um diagrama de calibrao uma regio do plano definida pelo eixo das indicaes e pelo eixo dos resultados de medio, que representa uma relao multvoca entre uma indicao e um conjunto de valores medidos. A largura da regio para uma indicao dada fornece a incerteza de medio instrumental. NOTA 2 Expresses alternativas da relao incluem uma curva de calibrao e a incerteza de medio associada, uma tabela de calibrao ou um conjunto de funes. NOTA 3 Este conceito referente a uma calibrao quando a incerteza de medio instrumental grande em comparao com as incertezas de medio associadas aos valores de padres. 4.31 curva de calibrao
calibration curve courbe dtalonnage curva de calibracin
Expresso da relao entre uma indicao e o valor medido correspondente. NOTA Uma curva de calibrao expressa uma relao biunvoca que no fornece um resultado de medio, pois ela no contm informao a respeito da incerteza de medio.
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Realizao da definio de uma dada grandeza, com um valor determinado e uma incerteza de medio associada, utilizada como referncia. EXEMPLO 1 Padro de massa de 1 kg com uma incerteza padro associada de 3 g. EXEMPLO 2 Resistor-padro de 100 com uma incerteza padro associada de 1 . EXEMPLO 3 Padro de freqncia de csio com uma incerteza padro relativa associada de 2 x 1015. EXEMPLO 4 Eletrodo de referncia de hidrognio com um valor designado de 7,072 e uma incerteza padro associada de 0,006. EXEMPLO 5 Conjunto de solues de referncia de cortisol no soro humano, para o qual cada soluo tem um valor certificado com uma incerteza de medio. EXEMPLO 6 Material de referncia que fornece valores com incertezas de medio associadas para a concentrao em massa de dez protenas diferentes. NOTA 1 A realizao da definio de uma dada grandeza pode ser fornecida por um sistema de medio, uma medida materializada ou um material de referncia. NOTA 2 Um padro serve freqentemente de referncia na obteno de valores medidos e incertezas de medio associadas para outras grandezas do mesmo tipo, estabelecendo assim uma rastreabilidade metrolgica atravs da calibrao de outros padres, instrumentos de medio ou sistemas de medio. NOTA 3 O termo realizao empregado aqui no sentido mais geral. Designa trs procedimentos de realizao. O primeiro, a realizao stricto sensu, a realizao fsica da unidade a partir da sua definio. O segundo, chamada reproduo, consiste, no em realizar a unidade a partir da sua definio, mas em construir um padro altamente reprodutvel baseado em um fenmeno fsico, por exemplo, o emprego de laseres estabilizados em freqncia para construir um padro do metro, o emprego do efeito Josephson para o volt ou o efeito Hall quntico para o ohm. O terceiro procedimento consiste em adotar uma medida materializada como padro. o caso do padro de 1 kg. NOTA 4 A incerteza padro associada a um padro sempre uma componente da incerteza padro combinada (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.4) num resultado de medio obtido ao se utilizar o padro. Esta componente freqentemente pequena em comparao a outras componentes da incerteza padro combinada. NOTA 5 O valor da grandeza e a incerteza de medio devem ser determinados no momento em que o padro utilizado. NOTA 6 Vrias grandezas do mesmo tipo ou de tipos diferentes podem ser realizadas com o auxlio de um nico dispositivo, chamado tambm de padro. NOTA 7 A palavra embodiment algumas vezes utilizada em ingls no lugar de realizao. NOTA 8 Em cincia e tecnologia, a palavra inglesa standard utilizada com pelo menos dois significados diferentes: como uma especificao, uma recomendao tcnica ou uma norma, e como um padro (em ingls measurement standard). Somente o segundo significado pertinente para o presente Vocabulrio. 43
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NOTA 9 O termo padro s vezes utilizado para designar outras ferramentas metrolgicas como, por exemplo, um software measurement standard (ver a ISO 5436-2). 5.2 (6.2) padro internacional
international measurement standard talon international patrn internacional de medida ; patrn internacional
Padro reconhecido pelos signatrios de um acordo internacional, tendo como propsito a sua utilizao mundial. EXEMPLO 1 O prottipo internacional do quilograma. EXEMPLO 2 Gonadotrofina corinica, 4 padro internacional da Organizao Mundial de Sade (OMS), 1999, 75/589, 650 unidades internacionais por ampola. EXEMPLO 3 gua ocenica mdia normalizada de Viena (VSMOW2) distribuda pela Agncia Internacional de Energia Atmica (AIEA) para medies diferenciais das razes molares de istopos estveis. 5.3 (6.3) padro nacional
national measurement standard ; national standard talon national patrn nacional de medida ; patrn nacional
o
Padro reconhecido por uma autoridade nacional para servir dentro de um estado ou economia, como base para atribuir valores a outros padres de grandezas do mesmo tipo. 5.4 (6.4) padro primrio
primary measurement standard ; primary standard talon primaire patrn primario de medida ; patrn primario
Padro estabelecido com auxlio de um procedimento de medio primrio ou criado como um artefato, escolhido por conveno. EXEMPLO 1 Padro primrio de concentrao em quantidade de substncia preparado pela dissoluo de uma quantidade de substncia conhecida de uma substncia qumica num volume conhecido de soluo. EXEMPLO 2 Padro primrio de presso baseado em medies separadas de fora e rea. EXEMPLO 3 Padro primrio para as medies das razes molares de istopos preparado por meio da mistura de quantidades de substncias conhecidas de istopos especificados. EXEMPLO 4 Padro primrio de temperatura termodinmica constitudo por uma clula de ponto triplo da gua. EXEMPLO 5 O prottipo internacional do quilograma como um artefato escolhido por conveno. 5.5 (6.5) padro secundrio
secondary measurement standard ; secondary standard talon secondaire patrn secundario de medida ; patrn secundario
Padro estabelecido por meio de uma calibrao com referncia a um padro primrio de uma grandeza do mesmo tipo.
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NOTA 1 A calibrao pode ser obtida diretamente entre o padro primrio e o padro secundrio, ou envolver um sistema de medio intermedirio calibrado pelo padro primrio, que atribui um resultado de medio ao padro secundrio. NOTA 2 Um padro cujo valor atribudo por um procedimento de medio primrio de razo um padro secundrio. 5.6 (6.6) padro de referncia
reference measurement standard ; reference standard talon de rfrence patrn de medida de referencia ; patrn de referencia
Padro designado para a calibrao de outros padres de grandezas do mesmo tipo em uma dada organizao ou local. 5.7 (6.7) padro de trabalho
working measurement standard ; working standard talon de travail patrn de medida de trabajo ; patrn de trabajo
Padro que utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar instrumentos de medio ou sistemas de medio. NOTA 1 Um padro de trabalho geralmente calibrado em relao a um padro de referncia. NOTA 2 Um padro de trabalho utilizado em verificao tambm algumas vezes denominado de padro de verificao ou padro de controle. 5.8 (6.9) padro itinerante
travelling measurement standard ; travelling standard talon voyageur patrn viajero de medida ; patrn viajero
Padro, algumas vezes de construo especial, para ser transportado entre diferentes locais. EXEMPLO Padro de freqncia de csio 133, porttil e funcionando a bateria. 5.9 (6.8) dispositivo de transferncia
transfer measurement device ; transfer device dispositif de transfert dispositivo de transferencia
Dispositivo utilizado como intermedirio para comparar padres. NOTA Algumas vezes os padres podem servir como dispositivos de transferncia. 5.10 padro intrnseco
intrinsic measurement standard ; intrinsic standard talon intrinsque patrn intrnseco de medida ; patrn intrnseco
Padro baseado em uma propriedade intrnseca e reprodutvel de um fenmeno ou de uma substncia. EXEMPLO 1 Padro intrnseco de temperatura termodinmica constitudo de uma clula de ponto triplo da gua. EXEMPLO 2 Padro intrnseco de diferena de potencial eltrico baseado no efeito Josephson. 45
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EXEMPLO 3 Padro intrnseco de resistncia eltrica baseado no efeito Hall quntico. EXEMPLO 4 Padro intrnseco de condutividade eltrica constitudo por uma amostra de cobre. NOTA 1 O valor de um padro intrnseco designado por consenso e no necessita de ser estabelecido em relao a outro padro do mesmo tipo. Sua incerteza de medio determinada ao se considerarem duas componentes: a primeira associada ao seu valor de consenso e a outra associada sua construo, implementao e manuteno. NOTA 2 Um padro intrnseco geralmente consiste de um sistema produzido de acordo com os requisitos de um procedimento de consenso e submetido a uma verificao peridica. O procedimento de consenso pode conter orientaes para a aplicao de correes necessrias implementao. NOTA 3 Os padres intrnsecos que so baseados em fenmenos qunticos geralmente possuem estabilidade excepcional. NOTA 4 O adjetivo intrnseco no significa que tal padro possa ser implementado e utilizado sem cuidado especial ou que ele seja imune a influncias internas e externas. 5.11 (6.12) conservao de um padro manuteno de um padro
conservation of a measurement standard ; maintenance of measurement standard conservation dun talon ; maintenance d un talon conservacin de un patrn de medida ; mantenimiento de un patrn de medida
Conjunto de operaes necessrias para a preservao das propriedades metrolgicas de um padro dentro de limites estabelecidos. NOTA Geralmente a conservao compreende a verificao peridica de propriedades metrolgicas pr-definidas ou a calibrao, armazenamento em condies adequadas e cuidados especficos para a sua utilizao. 5.12 calibrador
calibrator
...
calibrador
Padro utilizado em calibraes. NOTA O termo calibrador utilizado apenas em certas reas. 5.13 (6.13) material de referncia MR
reference material ; RM matriau de rfrence ; MR material de referencia ; MR
Material, suficientemente homogneo e estvel em relao a propriedades especficas, preparado para se adequar a uma utilizao pretendida numa medio ou num exame de propriedades qualitativas. NOTA 1 O exame de uma propriedade qualitativa de um material fornece um valor a essa propriedade e uma incerteza associada. Esta incerteza no uma incerteza de medio. NOTA 2 Os materiais de referncia com ou sem valores atribudos podem ser utilizados para controlar a preciso de medio, enquanto que apenas os materiais de referncia com valores atribudos podem ser utilizados para a calibrao ou para o controle da veracidade. 46
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NOTA 3 Os materiais de referncia compreendem os materiais caracterizados por grandezas e por propriedades qualitativas. EXEMPLO 1 Exemplos de materiais de referncia que do suporte a grandezas: a) gua de pureza determinada, cuja viscosidade dinmica utilizada para a calibrao de viscosmetros; b) Soro humano sem valor atribudo concentrao do colesterol intrnseco, utilizado apenas para o controle da preciso de medio; c) Tecido de peixe que contm uma frao mssica determinada de dioxina, utilizado como padro em uma calibrao. EXEMPLO 2 Exemplos de materiais de referncia que do suporte a propriedades qualitativas: a) Carta de cores com indicao de uma ou mais cores especificadas. b) DNA contendo uma seqncia especificada de nucleotdeos. c) Urina contendo 19-androstenediona. NOTA 4 Um material de referncia est algumas vezes incorporado a um dispositivo fabricado especialmente. EXEMPLO 1 Substncia de ponto triplo conhecido numa clula de ponto triplo. EXEMPLO 2 Vidro de densidade ptica conhecida num suporte de filtro de transmisso. EXEMPLO 3 Esferas de granulometria uniforme colocadas sobre uma lmina de microscpio. NOTA 5 Certos materiais de referncia tm valores atribudos que so metrologicamente rastreveis a uma unidade de medida fora de um sistema de unidades. Tais materiais compreendem vacinas s quais foram atribudas Unidades Internacionais (UI) pela Organizao Mundial da Sade. NOTA 6 Em uma dada medio, um dado material de referncia pode ser utilizado apenas para calibrao ou para garantia da qualidade. NOTA 7 Convm incluir nas especificaes de um material de referncia a sua rastreabilidade, a qual indique sua origem e seu processamento (Accred. Qual. Assur.: 2006). NOTA 8 A definio da ISO/REMCO anloga, porm utiliza o termo measurement process para indicar exame (NM ISO 15189: 2008, 3.4) que envolve ao mesmo tempo a medio da grandeza e o exame de uma propriedade qualitativa. 5.14 (6.14) material de referncia certificado MRC
certified reference material ; CRM matriau de rfrence certifi ; MCR material de referencia certificado ; MRC
Material de referncia acompanhado de uma documentao emitida por um organismo com autoridade, a qual fornece um ou mais valores de propriedades especificadas com as incertezas e as rastreabilidades associadas, utilizando procedimentos vlidos. EXEMPLO Soro humano com valor atribudo para a concentrao de colesterol e incerteza de medio associada, indicados num certificado, e que servem como padro em uma calibrao ou como material de controle da veracidade. 47
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NOTA 1 A documentao mencionada emitida sob a forma de um certificado (ver o Guia ISO 31: 2000). NOTA 2 Os procedimentos para a produo e a certificao de materiais de referncia certificados so dados, por exemplo, no Guia ISO 34 e no Guia ISO 35. NOTA 3 Na definio, o termo incerteza engloba a incerteza de medio e a incerteza associada ao valor de uma propriedade qualitativa, tal como para identidade e seqncia. O termo rastreabilidade pode designar tanto a rastreabilidade metrolgica do valor de uma grandeza, quanto a rastreabilidade do valor de uma propriedade qualitativa. NOTA 4 Os valores de grandezas especificadas dos materiais de referncia certificados exigem uma rastreabilidade metrolgica com uma incerteza de medio associada (ver Accred. Qual. Assur.: [45] 2006) . NOTA 5 A definio do ISO/REMCO anloga (Accred. Qual. Assur.: 2006), porm em ingls utilizam-se os modificadores metrological e metrologically, tanto para se referir grandeza, quanto propriedade qualitativa. 5.15 comutatividade de um material de referncia
commutability of a reference material commutabilit dun matriau de rfrence conmutabilidad de un material de referencia
Propriedade de um material de referncia expressa pela proximidade de concordncia entre, por um lado, a relao entre os resultados de medio obtidos a partir de dois dados procedimentos de medio para uma dada grandeza desse material e, por outro lado, a relao entre os resultados de medio para outros materiais especificados. NOTA 1 O material de referncia em questo geralmente um padro e os outros materiais especificados so geralmente amostras comuns. NOTA 2 Os procedimentos de medio mencionados na definio so o que precede e o que sucede o material de referncia utilizado como padro em uma hierarquia de calibrao (ver a ISO 17511). NOTA 3 A estabilidade dos materiais de referncia comutveis verificada regularmente. 5.16 dado de referncia
reference data donne de rfrence dato de referencia
Dado relacionado a uma propriedade de um fenmeno, corpo ou substncia, ou a um sistema de componentes de composio ou estrutura conhecida, obtido a partir de uma fonte identificada, avaliado criticamente e verificado em relao exatido. EXEMPLO Dados de referncia relacionados solubilidade de compostos qumicos, publicados pela IUPAC. NOTA 1 Na definio, o termo exatido pode designar tanto a exatido de medio quanto a exatido do valor de uma propriedade qualitativa. NOTA 2 Em ingls, data uma forma plural cujo singular datum. Data utilizado normalmente no sentido singular no lugar de datum.
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Dado de referncia emitido por uma autoridade reconhecida. EXEMPLO 1 Valores das constantes fsicas fundamentais avaliadas e publicadas regularmente pela ICSU CODATA. EXEMPLO 2 Valores das massas atmicas relativas dos elementos, denominados tambm de valores de pesos atmicos, avaliados a cada dois anos pela IUPAC-CIAAW na Assemblia Geral da IUPAC e publicados no Pure Appl. Chem. ou no J. Phys. Chem. Ref. Data. 5.18 valor de referncia
reference quantity value ; reference value valeur de rfrence valor de referencia de una magnitud ; valor de referencia
Valor de uma grandeza utilizado como base para comparao com valores de grandezas do mesmo tipo. NOTA 1 Caso o valor de referncia seja um valor verdadeiro de um mensurando, ele desconhecido. Caso seja um valor convencional, ele conhecido. NOTA 2 Um valor de referncia com sua incerteza de medio associada geralmente relacionado a: a) b) c) d) um material, por exemplo, um material de referncia certificado, um dispositivo, por exemplo, um laser estabilizado, um procedimento de medio de referncia, uma comparao de padres.
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Anexo A (informativo) Diagramas conceituais Os 12 diagramas conceituais neste anexo informativo tm o objetivo de fornecer:
uma apresentao visual das relaes entre os conceitos definidos e denominados nos captulos precedentes; uma possibilidade de verificar se as definies apresentam relaes adequadas; um quadro para identificar outros conceitos necessrios; e uma verificao de que os termos so suficientemente sistemticos.
Convm lembrar, entretanto, que um dado conceito pode ser descrito por muitas caractersticas e somente as caractersticas essenciais delimitadoras esto includas na definio. A rea disponvel numa pgina limita o nmero de conceitos que podem ser apresentados de forma legvel, mas todos os diagramas esto em princpio inter-relacionados a outros diagramas, como se indica em cada diagrama por referncias entre parnteses. As relaes empregadas so de trs tipos como definido na ISO 704 e na ISO 1087-1. Dois so hierrquicos, isto , tm conceitos superiores e subordinados; o terceiro no-hierrquico. A relao genrica hierrquica (ou relao gnero-espcie) conecta um conceito genrico e um conceito especfico; o ltimo herda todas as caractersticas do anterior. Os diagramas mostram tais relaes como uma rvore,
onde uma ramificao curta com trs pontos indica que um ou mais conceitos especficos existem, mas no esto includos na representao, e uma linha grossa inicial de uma rvore indica uma dimenso terminolgica separada. Por exemplo,
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A relao partitiva (ou relao parte-todo) tambm hierrquica e conecta um conceito abrangente a dois ou mais conceitos partitivos os quais constituem juntos o conceito abrangente. Os diagramas mostram tais relaes na forma de um ancinho ou colchetes, e uma linha de base contnua sem dente significa um ou vrios conceitos partitivos adicionais que no so discutidos.
Uma linha dupla indica que existem vrios conceitos partitivos de um dado tipo e uma linha tracejada mostra que seu nmero indeterminado. Por exemplo:
Um termo entre parnteses indica um conceito que no definido no Vocabulrio, mas tomado como um conceito primitivo geralmente compreensvel.
A relao associativa (ou relao pragmtica) no-hierrquica e conecta dois conceitos que tm algum tipo de associao temtica. H muitos subtipos de relao associativa, mas todos so indicados por uma seta dupla. Por exemplo,
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Para evitar diagramas muito complicados, no so mostradas todas as relaes associativas possveis. Os diagramas evidenciam que os termos derivados nem sempre possuem uma estrutura sistemtica, freqentemente porque a metrologia uma disciplina antiga cujo vocabulrio evoluiu por aumento gradual, e no por ter sido criado desde o incio sob a forma de um conjunto completo e coerente.
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Figura A.1 Esquema conceitual para a parte do Captulo 1 relativa ao termo grandeza 53
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Figura A.2 Esquema conceitual para a parte do Captulo 1 relativa ao termo unidade de medida 54
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Figura A.3 Esquema conceitual para a parte do Captulo 2 relativa ao termo medio 55
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Figura A.4 Esquema conceitual para a parte do Captulo 2 relativa ao termo valor de uma grandeza 56
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Figura A.5 Esquema conceitual para a parte do Captulo 2 relativa ao termo preciso de medio 57
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Figura A.6 Esquema conceitual para a parte do Captulo 2 relativa ao termo incerteza de medio 58
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Figura A.7 Esquema conceitual para a parte do Captulo 2 relativa ao termo calibrao 59
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Figura A.8 Esquema conceitual para a parte do Captulo 2 relativa ao termo valor medido
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Figura A.9 Esquema conceitual para a parte do Captulo 3 relativa ao termo sistema de medio 61
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Figura A.10 Esquema conceitual para a parte do Captulo 4 relativa ao termo propriedades metrolgicas de um instrumento de medio ou sistema de medio 62
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Figura A.11 Esquema conceitual para a parte do Captulo 4 relativa ao termo condio de funcionamento
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Figura A.12 Esquema conceitual para a parte do Captulo 5 relativa ao termo padro 64
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Lista de Siglas BIPM CCQM CGPM CODATA GUM IAEA ICSU IEC IFCC ILAC ISO ISO REMCO Bureau Internacional de Pesos e Medidas Comit Consultivo de Quantidade de Substncia Metrologia em Qumica Conferncia Geral de Pesos e Medidas Comit de Dados para Cincia e Tecnologia Guia para a Expresso da Incerteza de Medio Agncia Internacional de Energia Atmica Conselho Internacional para a Cincia Comisso Internacional de Eletrotcnica Federao Internacional de Qumica Clnica e Medicina Laboratorial Cooperao Internacional de Acreditao de Laboratrios Organizao Internacional de Normalizao Organizao Internacional de Normalizao, Comit de Materiais de Referncia Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada Comisso de Abundncias Isotpicas e Pesos Atmicos Unio Internacional de Fsica Pura e Aplicada Comit Conjunto para Guias em Metrologia Comit Conjunto para Guias em Metrologia, Grupo de Trabalho 1 sobre o GUM Comit Conjunto para Guias em Metrologia, Grupo de Trabalho 2 sobre o VIM Organizao Internacional de Metrologia Legal
a
IUPAC IUPAC/CIAAW
Vocabulrio de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (1993) Vocabulrio Internacional de Metrologia Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (2007) Vocabulrio Internacional de Metrologia Legal Organizao Mundial da Sade
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M T manuteno de um padro 5.11 material de referncia 5.13 material de referncia certificado 5.14 medio 2.1 medida materializada 3.6 mensurando 2.3 mtodo de medio 2.5 metrologia 2.2 mobilidade 4.16 modelo de medio 2.48 modelo matemtico da medio 2.48 MR 5.13 MRC 5.14 mltiplo de uma unidade 1.17 P padro 5.1 padro de referncia 5.6 padro de trabalho 5.7 padro internacional 5.2 padro intrnseco 5.10 padro itinerante 5.8 padro nacional 5.3 padro primrio 5.4 padro secundrio 5.5 planilha de incerteza 2.33 preciso 2.15 preciso de medio 2.15 preciso intermediria 2.23 preciso intermediria de medio 2.23 princpio de medio 2.4 probabilidade de abrangncia 2.37 procedimento de medio 2.6 procedimento de medio de referncia 2.7 procedimento de medio de referncia primrio 2.8 procedimento de medio primrio 2.8 procedimento de referncia primrio 2.8 propriedade qualitativa 1.30 R rastreabilidade 2.41 rastreabilidade a uma unidade de medida 2.43 rastreabilidade metrolgica 2.41 rastreabilidade metrolgica a uma unidade 2.43 rastreabilidade metrolgica a uma unidade de medida 2.43 regulagem de zero 3.12 repetitividade 2.21 repetitividade de medio 2.21 reprodutibilidade 2.25 reprodutibilidade de medio 2.25 resoluo 4.14 resoluo de um dispositivo mostrador 4.15 resultado de medio 2.9 S seletividade 4.13 seletividade de um sistema de medio 4.13 sensibilidade 4.12 sensibilidade de um sistema de medio 4.12 sensor 3.8 SI 1.16 sistema coerente de unidades 1.14 sistema de grandezas 1.3 sistema de medio 3.2 sistema de unidades 1.13 Sistema Internacional de Grandezas 1.6 Sistema Internacional de Unidades 1.16 submltiplo de uma unidade 1.18 tempo de resposta a um degrau 4.23 tendncia 2.18 tendncia instrumental 4.20 tipo 1.2 tipo de grandeza 1.2 transdutor de medio 3.7 U unidade 1.9 unidade de base 1.10 unidade de medida 1.9 unidade de medida fora do sistema 1.15 unidade derivada 1.11 unidade derivada coerente 1.12 unidade fora do sistema 1.15 V validao 2.45 valor 1.19 valor convencional 2.12 valor convencional de uma grandeza 2.12 valor de referncia 5.18 valor de uma grandeza 1.19 valor medido 2.10 valor nominal 4.6 valor numrico 1.20 valor numrico de uma grandeza 1.20 valor verdadeiro 2.11 valor verdadeiro de uma grandeza 2.11 variao devida a uma grandeza de influncia 4.22 veracidade 2.14 veracidade de medio 2.14 verificao 2.44 Z zona morta 4.17
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model 2.48 model of measurement 2.48 multiple of a unit 1.17 N national measurement standard 5.3 national standard 5.3 nominal indication interval 4.4 nominal interval 4.4 nominal property 1.30 nominal quantity value 4.6 nominal value 4.6 null measurement uncertainty 4.29 numerical quantity value 1.20 numerical quantity value equation 1.25 numerical value 1.20 numerical value equation 1.25 numerical value of a quantity 1.20 O off-system measurement unit 1.15 off-system unit 1.15 ordinal quantity 1.26 ordinal quantity-value scale 1.28 ordinal value scale 1.28 output quantity 2.51 output quantity in a measurement model 2.51 P primary measurement standard 5.4 primary reference measurement procedure 2.8 primary reference procedure 2.8 primary standard 5.4 principle of measurement 2.4 Q quantity 1.1 quantity calculus 1.21 quantity dimension 1.7 quantity equation 1.22 quantity of dimension one 1.8 quantity value 1.19 quantity-value scale 1.27 R random error 2.19 random error of measurement 2.19 random measurement error 2.19 range of a nominal indication interval 4.5 rated operating condition 4.9 reference condition 4.11 reference data 5.16 reference material 5.13 reference measurement procedure 2.7 reference measurement standard 5.6 reference operating condition 4.11 reference quantity value 5.18 reference standard 5.6 reference value 5.18 relative standard measurement uncertainty 2.32 repeatability 2.21 repeatability condition 2.20 repeatability condition of measurement 2.20 reproducibility 2.25 reproducibility condition 2.24 reproducibility condition of measurement 2.24 resolution 4.14 resolution of a displaying device 4.15 result of measurement 2.9 RM 5.13
S scale of a displaying measuring instrument 3.5 secondary measurement standard 5.5 secondary standard 5.5 selectivity 4.13 selectivity of a measuring system 4.13 sensitivity 4.12 sensitivity of a measuring system 4.12 sensor 3.8 SI 1.16 stability 4.19 stability of a measuring instrument 4.19 standard measurement uncertainty 2.30 standard reference data 5.17 standard uncertainty 2.30 standard uncertainty of measurement 2.30 steady-state operating condition 4.8 step response time 4.23 submultiple of a unit 1.18 system of quantities 1.3 system of units 1.13 systematic error 2.17 systematic error of measurement 2.17 systematic measurement error 2.17 T target measurement uncertainty 2.34 target uncertainty 2.34 traceability chain 2.42 transfer device 5.9 transfer measurement device 5.9 travelling measurement standard 5.8 travelling standard 5.8 true quantity value 2.11 true value 2.11 true value of a quantity 2.11 trueness 2.14 trueness of measurement 2.14 Type A evaluation 2.28 Type A evaluation of measurement uncertainty 2.28 Type B evaluation 2.29 Type B evaluation of measurement uncertainty 2.29 U uncertainty 2.26 uncertainty budget 2.33 uncertainty of measurement 2.26 unit 1.9 unit equation 1.23 unit of measurement 1.9 V validation 2.45 value 1.19 value of a quantity 1.19 variation due to an influence quantity 4.22 verification 2.44
W working interval 4.7 working measurement standard 5.7 working standard 5.7 Z zero adjustment 3.12
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indication d'environnement 4.2 indication du blanc 4.2 instrument de mesure 3.1 intervalle de mesure 4.7 intervalle des indications 4.3 intervalle largi 2.36 intervalle nominal 4.4 intervalle nominal des indications 4.4 ISQ 1.6 J justesse 2.14 justesse de mesure 2.14 L limite de dtection 4.18 limite d'erreur 4.26 M maintenance d'un talon 5.11 matriau de rfrence 5.13 matriau de rfrence certifi 5.14 mesurage 2.1 mesurande 2.3 mesure 2.1 mesure matrialise 3.6 mthode de mesure 2.5 mtrologie 2.2 mobilit 4.16 modle 2.48 modle de mesure 2.48 MR 5.13 MRC 5.14 multiple d'une unit 1.17 N nature 1.2 nature de grandeur 1.2
R rglage de zro 3.12 rptabilit 2.21 rptabilit de mesure 2.21 reproductibilit 2.25 reproductibilit de mesure 2.25 rsolution 4.14 rsolution d'un dispositif afficheur 4.15 rsultat de mesure 2.9 rsultat d'un mesurage 2.9 S slectivit 4.13 sensibilit 4.12 seuil de discrimination 4.16 seuil de mobilit 4.16 SI 1.16 sous-multiple d'une unit 1.18 stabilit 4.19 systme cohrent d'units 1.14 systme de grandeurs 1.3 systme de mesure 3.2 systme d'units 1.13 Systme international de grandeurs 1.6 Systme international d'units 1.16 T temps de rponse un chelon 4.23 traabilit mtrologique 2.41 traabilit mtrologique une unit 2.43 traabilit mtrologique une unit de mesure 2.43 transducteur de mesure 3.7 U unit 1.9 unit de base 1.10 unit de mesure 1.9 unit drive 1.11 unit drive cohrente 1.12 unit hors systme 1.15 V valeur 1.19 valeur conventionnelle 2.12 valeur conventionnelle d'une grandeur 2.12 valeur de rfrence 5.18 valeur d'une grandeur 1.19 valeur mesure 2.10 valeur nominale 4.6 valeur numrique 1.20 valeur numrique d'une grandeur 1.20 valeur vraie 2.11 valeur vraie d'une grandeur 2.11 validation 2.45 variation due une grandeur d'influence 4.22 vrification 2.44 Z zone morte 4.1
P principe de mesure 2.4 probabilit de couverture 2.37 procdure de mesure 2.6 procdure de mesure de rfrence 2.7 procdure de mesure primaire 2.8 procdure opratoire 2.6 procdure opratoire de rfrence 2.7 procdure opratoire primaire 2.8 proprit qualitative 1.30
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magnitud de entrada en un modelo de medicin 2.50 magnitud de influencia 2.52 magnitud de salida 2.51 magnitud de salida en un modelo de medicin 2.51 magnitud derivada 1.5 magnitud ordinal 1.26 mantenimiento de un patrn de medida 5.11 material de referencia 5.13 material de referencia certificado 5.14 medicin 2.1 medida 2.1 medida materializada 3.6 mensurando 2.3 mtodo de medida 2.5 metrologa 2.2 modelo 2.48 modelo de medicin 2.48 movilidad 4.16 MR 5.13 MRC 5.14 mltiplo de una unidad 1.17 N
sensibilidad 4.12 sensibilidad de un sistema de medida 4.12 sensor 3.8 sesgo 2.18 sesgo de medida 2.18 sesgo instrumental 4.20 SI 1.16 sistema coherente de unidades 1.14 sistema de magnitudes 1.3 sistema de medida 3.2 sistema de unidades 1.13 Sistema Internacional de Magnitudes 1.6 Sistema internacional de Unidades 1.16 submltiplo de una unidad 1.18 T tiempo de respuesta a un escaln 4.23 transductor de medida 3.7 trazabilidad metrolgica a una unidad 2.43 trazabilidad metrolgica a una unidad de medida 2.43 trazabilidad metrolgica 2.41 U
P patrn 5.1 patrn de medida 5.1 patrn de medida de referencia 5.6 patrn de medida de trabajo 5.7 patrn de referencia 5.6 patrn de trabajo 5.7 patrn internacional 5.2 patrn internacional de medida 5.2 patrn intrnseco de medida 5.10 patrn nacional 5.3 patrn nacional de medida 5.3 patrn primario 5.4 patrn primario de medida 5.4 patrn secundario 5.5 patrn secundario de medida 5.5 patrn viajero 5.8 patrn viajero de medida 5.8 precisin 2.15 precisin de medida, f 2.15 precisin intermedia 2.23 precisin intermedia de medida 2.23 principio de medida 2.4 probabilidad de cobertura 2.37 procedimiento de medida 2.6 procedimiento de medida de referencia 2.7 procedimiento de medida primario 2.8 procedimiento primario 2.8 propiedad cualitativa 1.30 R repetibilidad 2.21 repetibilidad de medida 2.21 reproducibilidad 2.25 reproducibilidad de medida 2.25 resolucin 4.14 resolucin de un dispositivo visualizador 4.15 resultado de medida 2.9 resultado de una medicin 2.9 S selectividad 4.13 selectividad de un sistema de medida 4.13
umbral de discriminacin 4.16 unidad 1.9 unidad bsica 1.10 unidad de base 1.10 unit de base, f unidad de medida 1.9 unidad de medida de una magnitud derivada 1.11 unidad derivada 1.11 unidad derivada coherente 1.12 unidad fuera del sistema 1.15 V validacin 2.45 valor 1.19 valor convencional 2.12 valor convencional de una magnitud 2.12 valor de referencia 5.18 valor de referencia de una magnitud 5.18 valor de una magnitud 1.19 valor medido 2.10 valor medido de una magnitud 2.10 valor nominal 4.6 valor numrico 1.20 valor numrico de una magnitud 1.20 valor verdadero 2.11 valor verdadero de una magnitud 2.11 variacin debida a una magnitud de influencia 4.22 veracidad 2.14 veracidad de medida 2.14 verificacin 2.44 Z zona muerta 4.1
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