CE - Diretiva A Maquinas
CE - Diretiva A Maquinas
CE - Diretiva A Maquinas
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(4)
(5)
As disposies vinculativas dos Estados-Membros, aplicveis aos elevadores de estaleiro destinados elevao de
pessoas ou de pessoas e mercadorias, frequentemente
completadas por especificaes tcnicas obrigatrias de
facto e/ou por normas voluntrias, no conduzem necessariamente a nveis de sade e de segurana diferentes,
mas constituem, devido s suas disparidades, entraves ao
comrcio no interior da Comunidade. Alm disso, os
sistemas nacionais de avaliao da conformidade e de
certificao dessas mquinas divergem consideravelmente. Como tal, conveniente no excluir do mbito
de aplicao da presente directiva os elevadores de estaleiro destinados elevao de pessoas ou de pessoas e
mercadorias.
(6)
(7)
Considerando o seguinte:
(1)
(2)
(3)
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(8)
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(14)
(9)
(15)
(10)
(16)
Ainda que os requisitos da presente directiva no se apliquem na sua totalidade a quase-mquinas, importa que a
livre circulao destas esteja assegurada atravs de um
procedimento especfico.
(17)
(18)
A presente directiva define apenas os requisitos essenciais de sade e de segurana de alcance geral, completados por uma srie de requisitos mais especficos para
certas categorias de mquinas. Para tornar mais fcil a
prova de conformidade com os requisitos essenciais por
parte dos fabricantes, e permitir o controlo da conformidade com esses requisitos, desejvel dispor de normas
harmonizadas a nvel comunitrio no que se refere
preveno dos riscos decorrentes da concepo e do
fabrico das mquinas. Essas normas so elaboradas por
organismos de direito privado e devero manter o estatuto de textos no vinculativos.
(19)
(11)
(12)
(13)
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(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
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(29)
(30)
Artigo 1.o
mbito de aplicao
1.
a) Mquinas;
b) Equipamento intermutvel;
(25)
c) Componentes de segurana;
d) Acessrios de elevao;
e) Correntes, cabos e correias;
(26)
(27)
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2.
Esto excludos do mbito de aplicao da presente directiva:
a) Os componentes de segurana destinados a substituir
componentes idnticos, fornecidos pelo fabricante da
mquina de origem;
b) Os materiais especficos para feiras e/ou parques de
atraces;
c) As mquinas especialmente concebidas ou colocadas em
servio para utilizao nuclear, cuja avaria possa causar uma
emisso de radioactividade;
d) As armas, incluindo as armas de fogo;
e) Os seguintes meios de transporte:
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k) Na medida em que se encontrem abrangidos pela Directiva 73/23/CEE do Conselho, de 19 de Fevereiro de 1973,
relativa harmonizao das legislaes dos Estados-Membros no domnio do material elctrico destinado a ser utilizado dentro de certos limites de tenso (3), os produtos elctricos e electrnicos a seguir indicados:
aparelhos domsticos destinados a utilizao domstica,
equipamentos udio e vdeo,
equipamentos da tecnologia da informao,
mquinas de escritrio comuns,
aparelhos de conexo e de controlo de baixa tenso,
motores elctricos;
l) Os seguintes equipamentos elctricos de alta tenso:
veculos a motor e seus reboques abrangidos pela Directiva 70/156/CEE do Conselho, de 6 de Fevereiro
de 1970, relativa aproximao das legislaes dos Estados-Membros respeitantes homologao dos veculos a
motor e seus reboques (1), excepto as mquinas
montadas nesses veculos,
veculos abrangidos pela Directiva 2002/24/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Maro de 2002,
relativa homologao dos veculos a motor de duas ou
trs rodas (2), excepto as mquinas montadas nesses
veculos,
Artigo 2.o
Definies
Para efeitos da presente directiva, o termo mquina designa
os produtos enumerados nas alneas a) a f) do n.o 1 do artigo 1.o
So aplicveis as seguintes definies:
a) Mquina:
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Artigo 3.o
Directivas especficas
Artigo 4.o
Vigilncia do mercado
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2.
Os Estados-Membros tomam todas as medidas adequadas
para que as quase-mquinas s possam ser colocadas no
mercado se estiverem conformes com as disposies pertinentes da presente directiva.
3.
Os Estados-Membros criam ou designam as entidades
competentes para controlar a conformidade das mquinas e
quase-mquinas com as disposies referidas nos n.os 1 e 2.
Artigo 6.o
4.
Os Estados-Membros definem as funes, a organizao e
os poderes das entidades competentes referidas no n.o 3, as
quais comunicam Comisso e aos outros Estados-Membros,
notificando-os tambm de qualquer alterao posterior.
Artigo 5.o
Colocao no mercado e entrada em servio
1.
O fabricante ou o seu mandatrio, antes de colocar uma
mquina no mercado e/ou de a pr em servio, deve:
a) Certificar-se de que a mquina cumpre os requisitos essenciais pertinentes em matria de sade e de segurana enunciados no anexo I;
b) Certificar-se de que o processo tcnico descrito na parte A
do anexo VII est disponvel;
c) Fornecer, nomeadamente, as informaes necessrias, tais
como o manual de instrues;
Livre circulao
1. Os Estados-Membros no podem proibir, restringir ou
entravar a colocao no mercado e/ou a entrada em servio no
seu territrio das mquinas que obedeam presente directiva.
2. Os Estados-Membros no devem proibir, restringir ou
entravar a colocao no mercado de quase-mquinas que se
destinem, segundo declarao de incorporao do fabricante ou
do seu mandatrio, prevista na parte B do ponto 1 do anexo II,
a ser incorporadas numa mquina ou montadas com outras
quase-mquinas com vista a constituir uma mquina.
3. Os Estados-Membros no colocam obstculos apresentao de mquinas ou quase-mquinas que no sejam
conformes com a presente directiva em feiras, exposies e
eventos semelhantes, desde que um letreiro visvel indique
claramente a sua no conformidade e a impossibilidade de
aquisio de tais mquinas antes de serem colocadas em
conformidade. Alm disso, por ocasio de demonstraes de
tais mquinas ou quase-mquinas no conformes, devem ser
tomadas medidas de segurana adequadas, a fim de garantir a
proteco das pessoas.
Artigo 7.o
Presuno de conformidade e normas harmonizadas
4.
Sempre que as mquinas forem tambm objecto de outras
directivas relativas a outros aspectos e que prevejam a aposio
da marcao CE, esta deve indicar que as mquinas observam
igualmente o disposto nessas directivas.
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Artigo 8.o
Medidas especficas
1.
Nos termos do n.o 3 do artigo 22.o, a Comisso pode
tomar todas as medidas adequadas execuo das disposies
relativas aos seguintes pontos:
a) Actualizao da lista indicativa de componentes de segurana constante do anexo V e referida na alnea c) do
artigo 2.o;
b) Restries colocao no mercado das mquinas referidas
no artigo 9.o
2.
Nos termos do n.o 2 do artigo 22.o, a Comisso pode
adoptar todas as medidas adequadas de execuo e de aplicao
prtica da presente directiva, incluindo as medidas necessrias
para garantir a cooperao dos Estados-Membros entre si e
com a Comisso, tal como previsto no n.o 1 do artigo 19.o
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Artigo 10.o
Artigo 11.o
Artigo 9.o
Medidas especficas relativas a mquinas potencialmente
perigosas
1.
Sempre que, de acordo com o procedimento referido no
artigo 10.o, a Comisso considere que uma norma harmonizada
no satisfaz inteiramente os requisitos essenciais de sade e de
segurana por ela abrangidos tal como enunciados no anexo I,
a Comisso pode, nos termos do n.o 3 do presente artigo,
tomar medidas que exijam aos Estados-Membros a proibio
ou a restrio da colocao no mercado de mquinas que, pelas
suas caractersticas tcnicas, apresentem riscos devidos a
lacunas da norma, ou submeter essas mquinas a condies
especiais.
Sempre que, nos termos do artigo 11.o, a Comisso considere
justificada uma medida tomada por um Estado-Membro, a
Comisso pode, nos termos do n.o 3 do presente artigo, tomar
medidas que exijam aos Estados-Membros a proibio ou a
restrio da colocao no mercado de mquinas que, pelas suas
caractersticas tcnicas, apresentem o mesmo risco, ou
submeter essas mquinas a condies especiais.
2.
Qualquer Estado-Membro pode requerer Comisso que
analise a necessidade de adopo das medidas referidas no n.o 1.
3.
Nos casos referidos no n.o 1, a Comisso consulta os Estados-Membros e outras partes interessadas, indicando as
medidas que tenciona tomar a fim de assegurar, a nvel comunitrio, um elevado nvel de proteco da sade e da segurana
das pessoas.
Tendo em devida conta os resultados desta consulta, a
Comisso adopta as medidas necessrias, nos termos do n.o 3
do artigo 22.o
Clusula de salvaguarda
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4.
Sempre que as medidas referidas no n.o 1 se justificarem
por uma lacuna das normas harmonizadas e se o Estado-Membro que as tomou pretender mant-las, a Comisso ou
o referido Estado-Membro instauram o procedimento previsto
no artigo 10.o
5.
Sempre que uma mquina no conforme ostentar a
marcao CE, o Estado-Membro competente toma as medidas
adequadas contra quem aps a marcao, informando desse
facto a Comisso. A Comisso informa os restantes Estados-Membros.
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Artigo 13.o
Procedimento para as quase-mquinas
6.
A Comisso assegura que os Estados-Membros so
mantidos informados da evoluo e dos resultados do processo.
1. O fabricante de uma quase-mquina, ou o seu mandatrio, antes da respectiva colocao no mercado, assegura:
a) A preparao da documentao tcnica relevante descrita na
parte B do anexo VII;
Artigo 12.
de
avaliao da
mquinas
conformidade
das
1.
Para certificar a conformidade da mquina com o
disposto na presente directiva, o fabricante ou o seu mandatrio aplica um dos procedimentos de avaliao da conformidade descritos nos n.os 1 2, 3 e 4.
2.
Sempre que a mquina no esteja referida no anexo IV, o
fabricante ou o seu mandatrio aplica o procedimento de
avaliao da conformidade com controlo interno do fabrico da
mquina previsto no anexo VIII.
Artigo 14.o
Organismos notificados
3.
Sempre que a mquina esteja referida no anexo IV e seja
fabricada respeitando as normas harmonizadas referidas no
n.o 2 do artigo 7.o, e estas abranjam todos os requisitos essenciais pertinentes de sade e de segurana, o fabricante ou o seu
mandatrio aplica um dos seguintes procedimentos:
a) Procedimento de avaliao da conformidade com controlo
interno do fabrico da mquina, previsto no anexo VIII;
b) Procedimento de exame CE de tipo previsto no anexo IX, e
ainda controlo interno do fabrico da mquina na fase de
produo previsto no ponto 3 do anexo VIII;
c) Procedimento de garantia de qualidade total previsto no
anexo X.
4.
No caso de a mquina estar referida no anexo IV e ter
sido fabricada no respeitando ou respeitando apenas parcialmente as normas harmonizadas referidas no n.o 2 do artigo 7.o,
de as normas harmonizadas no abrangerem todos os requisitos essenciais pertinentes de sade e de segurana ou de no
existirem normas harmonizadas para a mquina em questo, o
fabricante ou o seu mandatrio aplica um dos seguintes procedimentos:
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4.
A Comisso publica no Jornal Oficial da Unio Europeia,
para informao, uma lista dos organismos notificados, a qual
inclui os respectivos nmeros de identificao e as tarefas para
que foram notificados. A Comisso assegura a actualizao
dessa lista.
5.
Presume-se que os organismos que satisfazem os critrios
de avaliao previstos nas normas harmonizadas pertinentes,
cujas referncias so publicadas no Jornal Oficial da Unio Europeia, preenchem os critrios pertinentes.
Artigo 16.o
Marcao CE
6.
Se um organismo notificado constatar que um fabricante
no satisfaz ou deixou de satisfazer os requisitos pertinentes
estabelecidos na presente directiva, ou que no deveria ter sido
emitido um certificado de exame CE de tipo ou a aprovao de
um sistema de garantia de qualidade, esse organismo, observando o princpio de proporcionalidade, suspende, revoga ou
submete a restries o certificado ou aprovao emitida, fundamentando detalhadamente a sua deciso, excepto se o fabricante garantir o respeito dos referidos requisitos atravs de
medidas de correco adequadas. O organismo notificado
informa a entidade competente prevista no artigo 4.o em caso
de suspenso, revogao ou imposio de restries do certificado ou da aprovao, ou no caso de ser necessria a interveno da prpria entidade competente. O Estado-Membro
informa imediatamente desse facto os outros Estados-Membros
e a Comisso. Deve prever-se um processo de recurso.
7.
A Comisso organiza o intercmbio de experincias entre
as entidades responsveis pela designao, notificao e
controlo dos organismos notificados nos Estados-Membros e os
organismos notificados, a fim de coordenar a aplicao
uniforme da presente directiva.
Artigo 17.o
Marcao no conforme
8.
Um Estado-Membro que tenha notificado um organismo
retira de imediato a sua notificao se verificar:
1.
a) Que esse organismo deixou de preencher os critrios
previstos no anexo XI; ou
a) A aposio da marcao CE nos termos da presente directiva em produtos por ela no abrangidos;
Artigo 15.o
A presente directiva no prejudica a faculdade de os Estados-Membros preverem, no respeito pelo direito comunitrio,
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Artigo 18.o
Artigo 22.o
Sigilo
Comit
1.
Sem prejuzo das disposies e das prticas nacionais
existentes em matria de sigilo, os Estados-Membros devem
assegurar que todas as partes e pessoas implicadas na aplicao
da presente directiva sejam obrigadas a manter a confidencialidade das informaes obtidas no desempenho das respectivas
funes. Os segredos comerciais, profissionais e empresariais,
em particular, so considerados confidenciais, salvo se a respectiva divulgao se impuser para proteger a sade e a segurana
das pessoas.
2.
O disposto no n.o 1 no afecta as obrigaes dos Estados-Membros e dos organismos notificados relativamente ao
intercmbio de informaes e difuso de alertas.
3.
As medidas tomadas pelos Estados-Membros e pela
Comisso nos termos dos artigos 9.o e 11.o so tornadas
pblicas.
Artigo 23.o
Sanes
Artigo 19.o
Cooperao entre os Estados-Membros
1.
Os Estados-Membros tomam as medidas adequadas para
que as entidades competentes referidas no n.o 3 do artigo 4.o
cooperem entre si e com a Comisso e transmitam umas s
outras as informaes necessrias a uma aplicao uniforme da
presente directiva.
2.
A Comisso organiza o intercmbio de experincias entre
as entidades competentes encarregadas da vigilncia do
mercado a fim de coordenar a aplicao uniforme da presente
directiva.
Artigo 24.o
Alterao da Directiva 95/16/CE
A Directiva 95/16/CE alterada do seguinte modo:
Artigo 20.o
Recursos
Qualquer medida tomada nos termos da presente directiva que
conduza restrio da colocao no mercado e/ou da entrada
em servio de uma mquina abrangida pela presente directiva
fundamentada de forma precisa. A medida notificada ao interessado o mais rapidamente possvel, com a indicao dos
recursos disponveis ao abrigo da lei em vigor no Estado-Membro em causa e dos prazos em que devem ser interpostos.
Artigo 21.o
Difuso da informao
A Comisso toma as medidas necessrias para que seja disponibilizada informao apropriada sobre a execuo da presente
directiva.
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Artigo 26.o
Transposio
1. Os Estados-Membros devem aprovar e publicar as disposies legislativas, regulamentares e administrativas necessrias
para dar cumprimento presente directiva at 29 Junho de
2008 e informar imediatamente a Comisso desse facto.
Os Estados-Membros devem aplicar essas disposies a partir
de 29 de Dezembro de 2009.
Quando os Estados-Membros aprovarem essas disposies,
estas devem incluir uma referncia presente directiva ou ser
acompanhadas dessa referncia aquando da sua publicao
oficial. As modalidades dessa referncia so aprovadas pelos
Estados-Membros.
2. Os Estados-Membros comunicam Comisso o texto das
disposies de direito interno que aprovarem nas matrias
reguladas pela presente directiva, bem como um quadro de
correspondncia entre as disposies da presente directiva e as
disposies nacionais aprovadas.
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Artigo 27.o
Derrogao
At 29 Junho de 2011, os Estados-Membros podem permitir a
colocao no mercado e a entrada em servio de aparelhos
portteis de fixao e outras mquinas de impacto fabricadas
em conformidade com as disposies nacionais em vigor data
de aprovao da presente directiva.
Artigo 28.o
Entrada em vigor
A presente directiva entra em vigor 20 dias aps a sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.
Artigo 29.o
Destinatrios
Os Estados-Membros so os destinatrios da presente directiva.
Artigo 25.o
Revogao
revogada a Directiva 98/37/CE.
As remisses para a directiva revogada devem entender-se
como sendo feitas para a presente directiva e ler-se de acordo
com o quadro de correspondncia constante do anexo XII.
Pelo Conselho
O Presidente
O Presidente
J. BORREL FONTELLES
H. WINKLER
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ANEXO I
Requisitos essenciais de sade e de segurana relativos concepo e ao fabrico de mquinas
PRINCPIOS GERAIS
1.
O fabricante de uma mquina, ou o seu mandatrio, deve assegurar que seja efectuada uma avaliao dos
riscos, a fim de determinar os requisitos de sade e de segurana que se aplicam mquina. Em seguida, a
mquina dever ser concebida e fabricada tendo em conta os resultados da avaliao dos riscos.
Atravs do processo iterativo de avaliao e reduo dos riscos acima referido, o fabricante ou o seu mandatrio deve:
determinar as limitaes da mquina, o que inclui a utilizao prevista e a m utilizao razoavelmente
previsvel,
identificar os perigos que podem ser originados pela mquina e as situaes perigosas que lhes esto associadas,
avaliar os riscos, tendo em conta a gravidade de eventuais leses ou agresses para a sade e a probabilidade da respectiva ocorrncia,
avaliar os riscos com o objectivo de determinar se necessria a sua reduo, em conformidade com o
objectivo da presente directiva,
eliminar os perigos ou reduzir os riscos que lhes esto associados, atravs da aplicao de medidas de
proteco, pela ordem de prioridade estabelecida na alnea b) do ponto 1.1.2.
2.
As obrigaes previstas pelos requisitos essenciais de sade e de segurana s se aplicam quando existir o
risco correspondente para a mquina considerada, quando esta for utilizada nas condies previstas pelo fabricante ou pelo seu mandatrio, mas tambm em situaes anmalas previsveis. Em qualquer caso, so aplicveis os princpios de integrao da segurana referidos no ponto 1.1.2 e as obrigaes em matria de
marcao das mquinas e de instrues referidas nos pontos 1.7.3 e 1.7.4.
3.
4.
O presente anexo est organizado em vrias partes. A primeira tem um objectivo geral e aplicvel a todos
os tipos de mquinas. As outras partes referem-se a determinados tipos de riscos mais especficos. No
obstante, essencial ter em conta a totalidade do presente anexo para garantir o cumprimento de todos os
requisitos essenciais pertinentes. Aquando da concepo de uma mquina, devem ser tidos em conta os requisitos da parte geral e os de uma ou vrias das outras partes, em funo dos resultados da avaliao dos riscos
efectuada em conformidade com o ponto 1 dos presentes princpios gerais.
1.
1.1.
GENERALIDADES
1.1.1.
Definies
Para efeitos do presente anexo, entende-se por:
a) Perigo: uma fonte potencial de leses ou danos para a sade;
b) Zona de perigo: qualquer zona dentro e/ou em torno de uma mquina, na qual uma pessoa fica exposta
a um risco para a sua sade ou segurana;
c) Pessoa exposta: qualquer pessoa que se encontre total ou parcialmente numa zona de perigo;
d) Operador: a(s) pessoa(s) encarregada(s) de instalar, fazer funcionar, regular, limpar, reparar ou deslocar
uma mquina, ou de proceder sua manuteno;
e) Risco: combinao da probabilidade e da gravidade de uma leso ou de um dano sade que possam
ocorrer numa situao perigosa;
f) Protector: elemento de mquina especificamente utilizado para garantir proteco por meio de uma
barreira material;
g) Dispositivo de proteco: dispositivo (diferente de um protector) que, por si s ou associado a um
protector, reduza o risco;
h) Utilizao prevista: utilizao da mquina de acordo com as informaes fornecidas no manual de
instrues;
i) M utilizao razoavelmente previsvel: utilizao da mquina de um modo no previsto no manual de
instrues, mas que pode resultar de comportamento humano facilmente previsvel.
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1.1.2.
1.1.3.
Materiais e produtos
Os materiais utilizados para o fabrico da mquina ou os produtos empregues ou criados aquando da sua utilizao no devem estar na origem de riscos para a segurana ou a sade das pessoas. Em especial, quando se
empreguem fluidos, a mquina deve ser concebida e fabricada por forma a prevenir os riscos devidos ao
enchimento, utilizao, recuperao e evacuao.
1.1.4.
Iluminao
A mquina deve ser fornecida com iluminao incorporada, adaptada s operaes, sempre que, apesar da
existncia de iluminao ambiente de intensidade normal, a falta de um dispositivo desse tipo possa provocar
riscos.
A mquina deve ser concebida e fabricada de modo a que no haja zonas de sombra incmodas, encandeamentos ou efeitos estroboscpicos perigosos sobre os elementos mveis devidos iluminao.
Os componentes internos que tenham de ser inspeccionados e regulados frequentemente, bem como as zonas
de manuteno, devem ser equipados com dispositivos de iluminao apropriados.
1.1.5.
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1.1.6.
Ergonomia
Nas condies de utilizao previstas, o incmodo, a fadiga e a tenso fsica e psquica do operador devem
reduzir-se ao mnimo possvel, tendo em conta os princpios da ergonomia, nomeadamente:
ter em conta as diferenas morfolgicas, de fora e de resistncia dos operadores,
prever um espao suficiente para permitir o movimento das diferentes partes do corpo do operador,
evitar que a cadncia de trabalho seja determinada pela mquina,
evitar uma superviso que exija uma concentrao prolongada,
adaptar a interface homem/mquina s caractersticas previsveis dos operadores.
1.1.7.
Posto de trabalho
O posto de trabalho deve ser concebido e fabricado de forma a evitar qualquer risco devido a gases de escape
e/ou falta de oxignio.
Se estiver prevista a utilizao da mquina num ambiente perigoso que apresente riscos para a sade e a segurana do operador, ou se a prpria mquina der origem a um ambiente perigoso, devem ser providenciados
os meios necessrios para garantir que o operador tenha boas condies de trabalho e esteja protegido contra
todos os perigos previsveis.
Se for caso disso, o posto de trabalho dever estar equipado com uma cabina adequada, concebida, fabricada
e/ou equipada de forma a satisfazer os requisitos acima referidos. A sada deve permitir uma evacuao
rpida. Alm disso, se for o caso, dever estar prevista uma sada de emergncia numa direco diferente da
sada normal.
1.1.8.
Assentos
Sempre que adequado e quando as condies de trabalho o permitam, os postos de trabalho que faam parte
integrante da mquina devem estar preparados para a instalao de assentos.
Caso o operador tenha de estar sentado durante o trabalho e o posto de trabalho faa parte integrante da
mquina, o assento deve ser fornecido com a mquina.
O assento do operador deve assegurar-lhe uma posio estvel. Alm disso, o assento e a sua distncia em
relao aos dispositivos de comando devem poder ser adaptados ao operador.
Se a mquina estiver sujeita a vibraes, o assento dever ser concebido e construdo de modo a reduzir as
vibraes transmitidas ao operador ao nvel mais baixo razoavelmente possvel. A fixao do assento deve
resistir a todas as presses que possa sofrer. Se no existir cho debaixo dos ps do operador, este dever
dispor de apoios antiderrapantes para os ps.
1.2.
SISTEMAS DE COMANDO
1.2.1.
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1.2.2.
Dispositivos de comando
Os dispositivos de comando devem ser:
claramente visveis e identificveis, mediante pictogramas se necessrio,
dispostos de modo a permitirem manobras seguras, sem hesitaes nem perdas de tempo e sem equvocos,
concebidos de modo a que o seu movimento seja coerente com o efeito comandado,
dispostos fora das zonas perigosas, excepto, se necessrio, para determinados dispositivos de comando
como o de paragem de emergncia ou uma consola de instrues,
situados de modo a que a sua manobra no provoque riscos adicionais,
concebidos ou protegidos de modo a que o efeito desejado, caso implique perigo, s possa ser obtido
mediante uma aco deliberada,
fabricados de forma a resistirem aos esforos previsveis; deve ser dada especial ateno aos dispositivos
de paragem de emergncia que possam ser sujeitos a esforos importantes.
Se um dispositivo de comando for concebido e fabricado para permitir vrias aces diferentes, ou seja, se a
sua aco no for unvoca, a aco comandada deve ser claramente visualizada e, se necessrio, ser objecto de
confirmao.
Os dispositivos de comando devem ter uma configurao tal que a sua disposio, o seu curso e o seu esforo
resistente sejam compatveis com a aco a comandar, tendo em conta os princpios da ergonomia.
A mquina deve estar equipada com os dispositivos de sinalizao necessrios para que possa funcionar com
segurana. O operador deve poder, a partir do posto de comando, ler as indicaes desses dispositivos.
O operador deve poder, a partir da cada posto de comando, certificar-se da ausncia de pessoas nas zonas
perigosas, ou o sistema de comando dever ser concebido e fabricado de modo a que o arranque seja impossvel enquanto existir algum na zona de perigo.
Se nenhuma destas possibilidades for aplicvel, dever, antes do arranque da mquina, ser dado um sinal de
aviso, sonoro e/ou visual. As pessoas expostas devem ter tempo para abandonar a zona de perigo ou para se
opor ao arranque da mquina.
Se necessrio, devem prever-se meios para que a mquina s possa ser comandada a partir de postos de
comando situados numa ou em vrias zonas ou localizaes pr-determinadas.
Caso haja vrios postos de comando, o sistema de comando deve ser concebido de modo a que a utilizao
de um deles torne impossvel a utilizao dos outros, com excepo dos dispositivos de paragem e de
paragem de emergncia.
Quando uma mquina tiver dois ou mais postos de trabalho, cada um deles deve dispor de todos os dispositivos de comando necessrios, de modo a que nenhum dos operadores possa perturbar ou colocar os outros
em situao perigosa.
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1.2.3.
Arranque
O arranque de uma mquina s deve poder ser efectuado por aco voluntria sobre um dispositivo de
comando previsto para o efeito.
O mesmo se deve verificar:
para o novo arranque aps uma paragem, seja qual for a sua origem,
para o comando de uma alterao importante das condies de funcionamento.
No entanto, o novo arranque ou a alterao das condies de funcionamento podem ser efectuados por aco
voluntria sobre um dispositivo diferente do dispositivo de comando previsto para o efeito, desde que tal no
conduza a uma situao perigosa.
Em relao a mquinas que funcionam automaticamente, o arranque, o novo arranque depois de uma
paragem ou a alterao das condies de funcionamento podem produzir-se sem interveno, desde que tal
no conduza a uma situao perigosa.
Sempre que a mquina disponha de vrios dispositivos de comando de arranque e os operadores possam, por
conseguinte, colocar-se mutuamente em perigo, deve estar equipada com dispositivos adicionais para eliminar
esse risco. Se, por uma questo de segurana, o arranque e/ou a paragem tiverem de obedecer a uma dada
sequncia, devero ser previstos dispositivos que garantam que essas operaes so executadas na sequncia
correcta.
1.2.4.
Paragem
1.2.4.1.
Paragem normal
A mquina deve estar equipada com um dispositivo de comando que permita a sua paragem total em
condies de segurana.
Cada posto de trabalho deve estar equipado com um dispositivo de comando que permita, em funo dos
perigos existentes, parar todas as funes da mquina ou apenas parte delas, de modo a que a mquina esteja
em situao de segurana.
A ordem de paragem da mquina deve ter prioridade sobre as ordens de arranque.
Uma vez obtida a paragem da mquina ou das suas funes perigosas, deve ser interrompida a alimentao
de energia dos accionadores.
1.2.4.2.
1.2.4.3.
Paragem de emergncia
A mquina deve estar equipada com um ou vrios dispositivos de paragem de emergncia por meio do ou
dos quais possam ser evitadas situaes de perigo iminentes ou existentes.
Esto excludas desta obrigao:
as mquinas cujo dispositivo de paragem de emergncia no permita reduzir o risco, quer por no reduzir
o tempo de obteno da paragem normal, quer por no permitir tomar as medidas especficas exigidas
pelo risco,
as mquinas portteis mantidas em posio e/ou guiadas mo.
Este dispositivo deve:
conter dispositivos de comando claramente identificveis, bem visveis e rapidamente acessveis,
provocar a paragem do processo perigoso num perodo de tempo to reduzido quanto possvel, sem
provocar riscos suplementares,
eventualmente desencadear, ou permitir desencadear, determinados movimentos de proteco.
L 157/39
L 157/40
PT
Quando se deixa de accionar o dispositivo de paragem de emergncia depois de se ter dado uma ordem de
paragem, esta ordem deve ser mantida por um bloqueamento do dispositivo de paragem de emergncia at
ao respectivo desbloqueamento; no deve ser possvel obter o bloqueamento do dispositivo sem que este
provoque uma ordem de paragem; o desbloqueamento do dispositivo s deve poder ser obtido atravs de
uma manobra apropriada e no deve repor a mquina em funcionamento, mas somente autorizar um novo
arranque.
A funo de paragem de emergncia deve existir e estar operacional em todas as circunstncias, independentemente do modo de funcionamento.
Os dispositivos de paragem de emergncia devem complementar outras medidas de proteco, e no substituir-se-lhes.
1.2.4.4.
Conjuntos de mquinas
As mquinas ou elementos de mquinas concebidos para trabalhar em conjunto devem ser concebidos e fabricados de modo a que os comandos de paragem, incluindo os dispositivos de paragem de emergncia, possam
parar no s a mquina mas tambm todos os equipamentos associados, se a sua manuteno em funcionamento puder constituir um perigo.
1.2.5.
1.2.6.
9.6.2006
9.6.2006
PT
nenhum elemento mvel da mquina ou nenhuma pea mantida em posio pela mquina deve cair ou
ser projectado,
a paragem automtica ou manual de quaisquer elementos mveis no deve ser impedida,
os dispositivos de proteco devem estar sempre operacionais ou dar uma ordem de paragem.
1.3.
1.3.1.
1.3.2.
1.3.3.
1.3.4.
1.3.5.
1.3.6.
L 157/41
L 157/42
PT
1.3.7.
1.3.8.
1.3.8.1.
1.3.8.2.
1.3.9.
1.4.
1.4.1.
Requisitos gerais
Os protectores e os dispositivos de proteco:
devem ser robustos,
devem ser solidamente mantidos em posio,
no devem constituir perigos suplementares,
9.6.2006
9.6.2006
PT
1.4.2.
1.4.2.1.
Protectores fixos
A fixao dos protectores fixos deve ser assegurada por sistemas que exijam a utilizao de ferramentas para
a sua abertura ou desmontagem.
Os sistemas de fixao devem permanecer solidrios com os protectores ou com a mquina quando os
protectores so desmontados.
Na medida do possvel, os protectores no devem poder manter-se em posio sem os seus meios de fixao.
1.4.2.2.
1.4.2.3.
1.4.3.
L 157/43
L 157/44
PT
1.5.
1.5.1.
Energia elctrica
Se a mquina for alimentada com energia elctrica, deve ser concebida, fabricada e equipada de modo a
prevenir ou permitir prevenir todos os perigos de origem elctrica.
Aplicam-se s mquinas os objectivos de segurana fixados na Directiva 73/23/CEE. Todavia, as obrigaes
em matria de avaliao da conformidade e de colocao no mercado e/ou entrada em servio das mquinas
no que se refere aos perigos elctricos so regidas exclusivamente pela presente directiva.
1.5.2.
Electricidade esttica
A mquina deve ser concebida e fabricada de modo a evitar ou restringir a acumulao de cargas electrostticas potencialmente perigosas e/ou estar equipada com meios que permitam a respectiva descarga.
1.5.3.
1.5.4.
Erros de montagem
Os erros susceptveis de serem cometidos na altura da montagem ou da remontagem de determinadas peas
que possam estar na origem de riscos devem ser tornados impossveis pela concepo e fabrico dessas peas
ou, se tal no for possvel, por indicaes que figurem nas prprias peas e/ou nos seus crteres. As mesmas
indicaes devem figurar nos elementos mveis e/ou nos seus crteres quando for necessrio conhecer o
sentido do movimento para evitar qualquer risco.
Se for caso disso, o manual de instrues deve dar informaes complementares acerca desses riscos.
Se uma ligao defeituosa puder dar origem a riscos, as ligaes erradas devem ser tornadas impossveis pela
sua concepo ou, se tal no for possvel, por indicaes dadas nos elementos a ligar e, se for caso disso, nos
meios de ligao.
1.5.5.
Temperaturas extremas
Devem ser tomadas disposies para evitar qualquer risco de ferimentos, decorrentes do contacto ou da proximidade, com elementos da mquina ou materiais a temperatura elevada ou muito baixa.
Devem tambm ser tomadas as medidas necessrias para evitar os riscos de projeco de matrias quentes ou
muito frias ou para garantir a proteco contra esses riscos.
1.5.6.
Incndio
A mquina deve ser concebida e fabricada de modo a evitar qualquer risco de incndio ou de sobreaquecimento provocado pela prpria mquina ou por gases, lquidos, poeiras, vapores e outras substncias produzidas ou utilizadas pela mquina.
1.5.7.
Exploso
A mquina deve ser concebida e fabricada por forma a evitar qualquer risco de exploso provocado pela
prpria mquina ou por gases, lquidos, poeiras, vapores e outras substncias produzidas ou utilizadas pela
mquina.
A mquina deve cumprir o disposto nas directivas especficas em matria de riscos de exploso devidos sua
utilizao numa atmosfera potencialmente explosiva.
9.6.2006
9.6.2006
PT
1.5.8.
Rudo
A mquina deve ser concebida e fabricada por forma a que os riscos resultantes da emisso do rudo areo
produzido sejam reduzidos ao nvel mais baixo, tendo em conta o progresso tcnico e a disponibilidade de
meios de reduo do rudo, nomeadamente na sua fonte.
O nvel de emisso de rudo pode ser avaliado tomando como referncia dados de emisso comparveis
obtidos com mquinas semelhantes.
1.5.9.
Vibraes
A mquina deve ser concebida e fabricada de modo a que os riscos resultantes das vibraes por ela produzidas sejam reduzidos ao nvel mais baixo, tendo em conta o progresso tcnico e a disponibilidade de meios
de reduo das vibraes, nomeadamente na sua fonte.
O nvel de emisso de vibraes pode ser avaliado tomando como referncia dados de emisso comparveis
obtidos com mquinas semelhantes.
1.5.10.
Radiaes
As emisses de radiaes indesejveis produzidas pela mquina devem ser eliminadas ou reduzidas para nveis
que no tenham efeitos adversos nas pessoas.
Quaisquer emisses de radiaes ionizantes durante o funcionamento devem ser limitadas ao nvel mais baixo
suficiente para o correcto funcionamento da mquina durante a instalao, o funcionamento e a limpeza.
Sempre que exista qualquer risco, devem ser tomadas as medidas de proteco necessrias.
Quaisquer emisses de radiaes no ionizantes produzidas durante a instalao, o funcionamento e a
limpeza devem ser limitadas a nveis que no tenham efeitos adversos nas pessoas.
1.5.11.
Radiaes exteriores
A mquina deve ser concebida e fabricada de forma a que as radiaes exteriores no perturbem o seu funcionamento.
1.5.12.
Radiaes laser
No caso de utilizao de equipamentos laser, deve tomar-se em considerao o seguinte:
os equipamentos laser instalados em mquinas devem ser concebidos e fabricados de modo a evitar qualquer radiao involuntria,
os equipamentos laser instalados em mquinas devem ser protegidos de modo a que nem as radiaes
teis, nem a radiao produzida por reflexo ou por difuso, nem a radiao secundria sejam perigosas
para a sade,
os equipamentos pticos para a observao ou regulao de equipamentos laser instalados em mquinas
devem ser de molde a que a radiao laser no crie qualquer risco para a sade.
1.5.13.
1.5.14.
L 157/45
L 157/46
PT
1.5.15.
1.5.16.
Descargas atmosfricas
As mquinas que necessitem de proteco contra os efeitos das descargas atmosfricas durante a sua utilizao devem ser equipadas com um sistema que permita escoar para a terra as cargas elctricas resultantes.
1.6.
MANUTENO
1.6.1.
Manuteno da mquina
Os pontos de regulao e de manuteno devem estar situados fora das zonas perigosas. As operaes de
regulao, manuteno, reparao e limpeza da mquina, bem como outras intervenes na mquina, devem
poder ser efectuadas com a mquina parada.
Se pelo menos uma das condies precedentes no puder, por razes tcnicas, ser satisfeita, devero ser
tomadas medidas para garantir que essas operaes possam ser efectuadas com segurana (ver ponto 1.2.5).
No caso das mquinas automticas e, eventualmente, no caso de outras mquinas, dever prever-se um dispositivo de ligao que permita montar um equipamento de diagnstico de busca de avarias.
Os elementos de uma mquina automtica que tenham de ser frequentemente substitudos devero poder ser
desmontados e novamente montados com facilidade e em segurana. O acesso a estes elementos dever
permitir a execuo de tais tarefas com os meios tcnicos necessrios, de acordo com instrues previstas.
1.6.2.
1.6.3.
1.6.4.
Interveno do operador
A mquina deve ser concebida, fabricada e equipada de forma a limitar a necessidade de interveno dos
operadores. Sempre que no for possvel evitar a interveno de um operador, esta deve poder efectuar-se
facilmente e com segurana.
1.6.5.
9.6.2006
9.6.2006
PT
1.7.
INFORMAES
1.7.1.
1.7.1.1.
1.7.1.2.
Dispositivos de alerta
Se a segurana e a sade das pessoas puderem ser postas em perigo devido ao funcionamento deficiente de
uma mquina no sujeita a vigilncia, esta deve ser equipada de modo a transmitir um sinal de aviso sonoro
ou luminoso adequado.
Se a mquina estiver equipada com dispositivos de alerta, estes devem poder ser compreendidos sem ambiguidades e ser facilmente perceptveis. Devem ser tomadas medidas para permitir ao operador verificar em
permanncia da eficcia desses dispositivos de alerta.
Deve aplicar-se o disposto nas directivas especficas em matria de cores e sinais de segurana.
1.7.2.
1.7.3.
1.7.4.
Manual de instrues
Cada mquina deve ser acompanhada de um manual de instrues na ou nas lnguas comunitrias oficiais do
Estado-Membro em que a mquina for colocada no mercado e/ou entrar em servio.
O manual de instrues que acompanha a mquina deve ser um manual original ou uma traduo do
manual original; neste caso, a traduo ser obrigatoriamente acompanhada de um manual original.
L 157/47
L 157/48
PT
A ttulo de excepo, o manual de manuteno destinado a ser utilizado por pessoal especializado que
depende do fabricante ou do seu mandatrio pode ser fornecido numa nica lngua comunitria que seja
compreendida pelo referido pessoal.
O manual de instrues deve ser redigido de acordo com os princpios que a seguir se enunciam.
1.7.4.1.
1.7.4.2.
9.6.2006
9.6.2006
PT
r) Descrio das operaes de regulao e de manuteno que devem ser efectuadas pelo utilizador, bem
como das medidas de manuteno preventiva que devam ser respeitadas;
s) Instrues que permitam que a regulao e a manuteno sejam efectuadas com segurana, incluindo
medidas de proteco que devam ser tomadas durante essas operaes;
t) Especificaes das peas de substituio a utilizar, quando estas afectem a sade e a segurana dos operadores;
u) Informaes seguintes, relativas ao rudo areo emitido:
nvel de presso acstica de emisso ponderado A, nos postos de trabalho, se exceder 70 dB (A); se
este nvel for inferior ou igual a 70 dB (A), esse facto deve ser mencionado,
valor mximo da presso acstica instantnea ponderada C, nos postos de trabalho, se exceder 63 Pa
(130 dB em relao a 20 Pa),
nvel de potncia acstica ponderado A emitido pela mquina quando o nvel de presso acstica de
emisso ponderado A, nos postos de trabalho, exceder 80 dB (A).
Estes valores sero medidos efectivamente para a mquina em causa ou estabelecidos a partir de medies
efectuadas numa mquina tecnicamente comparvel e que seja representativa da mquina a produzir.
Se a mquina for de dimenses muito grandes, a indicao do nvel de potncia acstica ponderado A
pode ser substituda pela indicao dos nveis de presso acstica de emisso ponderados A em locais
especificados em torno da mquina.
Quando as normas harmonizadas no forem aplicadas, os nveis acsticos devem ser medidos utilizando
o cdigo de medio mais adequado mquina. Sempre que sejam indicados valores de emisso acstica,
devem ser especificadas as respectivas margens de erro. Devem indicar-se as condies de funcionamento
da mquina durante a medio e os mtodos que forem utilizados para a mesma.
Quando o ou os postos de trabalho no forem ou no puderem ser definidos, a medio do nvel de
presso acstica ponderado A deve ser efectuada a 1 m da superfcie da mquina e a uma altura de 1,60
m acima do solo ou da plataforma de acesso. A posio e o valor da presso acstica mxima devem ser
indicados.
Sempre que haja directivas especficas que prevejam outras indicaes para a medio do nvel de presso
acstica ou do nvel de potncia acstica, essas directivas devem ser aplicadas, no se aplicando as prescries correspondentes do presente ponto;
v) Sempre que a mquina for susceptvel de emitir radiaes no ionizantes que possam prejudicar as
pessoas, em especial as pessoas com dispositivos mdicos implantveis activos ou no activos, informaes respeitantes s radiaes emitidas para o operador e as pessoas expostas.
1.7.4.3.
Documentao comercial
A documentao comercial relativa mquina no deve estar em contradio com o manual de instrues no
que se refere aos aspectos de sade e de segurana. A documentao comercial relativa s caractersticas de
desempenho da mquina deve incluir as mesmas informaes sobre as emisses que as que constam do
manual de instrues.
2.
2.1.
2.1.1.
Generalidades
As mquinas destinadas a serem utilizadas com gneros alimentcios ou com produtos cosmticos ou farmacuticos devem ser concebidas e fabricadas de modo a evitar riscos de infeco, doena e contgio.
L 157/49
L 157/50
PT
2.1.2.
Manual de instrues
O manual de instrues das mquinas destinadas indstria alimentar e das mquinas destinadas a serem
utilizadas com produtos cosmticos ou farmacuticos deve indicar os produtos e mtodos de limpeza, de
desinfeco e de enxaguamento preconizados, no s para as partes facilmente acessveis, mas tambm para
as partes de acesso impossvel ou desaconselhado.
2.2.
2.2.1.
Generalidades
As mquinas portteis mantidas em posio e/ou guiadas mo devem:
consoante o seu tipo, possuir uma superfcie de apoio de dimenses suficientes e meios de preenso e de
apoio em nmero suficiente e correctamente dimensionados e dispostos de modo a assegurar a estabilidade da mquina nas condies de funcionamento previstas,
excepto se for tecnicamente impossvel ou se existir um dispositivo de comando independente, no caso de
os meios de preenso no poderem ser libertados com toda a segurana, estar equipadas com dispositivos
manuais de arranque e paragem dispostos de modo tal que o operador no deva largar os meios de
preenso para os accionar,
ser isentas de riscos de arranque intempestivo e/ou de manuteno em funcionamento depois de o
operador ter libertado os meios de preenso. Devem ser tomadas medidas de compensao se este requisito no for tecnicamente realizvel,
permitir, se necessrio, observar visualmente a zona de perigo e a aco da ferramenta no material trabalhado.
Os meios de preenso das mquinas portteis devem ser concebidos e fabricados de modo a tornar o arranque
e a paragem fceis e cmodos.
2.2.1.1.
Manual de instrues
O manual de instrues deve dar as seguintes indicaes acerca das vibraes emitidas pelas mquinas portteis mantidas em posio e guiadas mo:
valor total das vibraes a que esto expostos os membros superiores, se for igual ou superior a 2,5 m/s2.
Sempre que este valor no ultrapassar 2,5 m/s2, este facto deve ser mencionado,
a incerteza da medio.
9.6.2006
9.6.2006
PT
Estes valores sero medidos efectivamente para a mquina em causa ou estabelecidos a partir de medies
efectuadas para uma mquina tecnicamente comparvel que seja representativa da mquina a produzir.
Quando as normas harmonizadas no forem aplicadas, as vibraes devem ser medidas utilizando o cdigo
de medio mais adequado mquina.
Devem especificar-se as condies de funcionamento da mquina durante a medio e os mtodos que forem
utilizados para a mesma, ou a referncia da norma harmonizada aplicada.
2.2.2.
2.2.2.1.
Generalidades
Os aparelhos portteis de fixao e outras mquinas de impacto devem ser concebidos e fabricados por forma
a que:
a energia seja transmitida ao elemento que suporta o impacto atravs de uma pea intermdia que se
mantm ligada ao dispositivo,
se disponha de um dispositivo de activao destinado a impedir o impacto quando a mquina no esteja
correctamente posicionada e com presso suficiente sobre o material de base,
seja impedido o seu accionamento involuntrio; se necessrio, o impacto s deve poder ser desencadeado
mediante uma sequncia apropriada de aces sobre o dispositivo de activao e o dispositivo de
comando,
o seu accionamento acidental seja impedido durante o manuseamento da mquina ou em caso de choque,
as operaes de carga e descarga possam ser efectuadas facilmente e com segurana.
Se necessrio, deve ser possvel equipar o aparelho com um ou mais protectores contra estilhaos, devendo
o(s) protector(es) adequado(s) ser fornecidos pelo fabricante da mquina.
2.2.2.2.
Manual de instrues
O manual de instrues deve fornecer as indicaes necessrias no que respeita:
aos acessrios e equipamentos intermutveis que possam ser utilizados com a mquina,
aos elementos de fixao adequados ou outros elementos destinados a suportar os impactos que possam
ser utilizados com a mquina,
se for caso disso, aos cartuchos adequados a utilizar.
2.3.
3.
L 157/51
L 157/52
PT
3.1.
GENERALIDADES
3.1.1.
Definies
a) Mquina que apresenta riscos devidos sua mobilidade:
mquina cujo trabalho exige quer mobilidade durante o trabalho, quer uma deslocao contnua ou
semicontnua, segundo uma sucesso de postos de trabalho fixos, ou
mquina cujo trabalho se efectua sem deslocao mas que pode estar equipada com meios que
permitam desloc-la mais facilmente de um local para outro;
b) Condutor: operador encarregado da deslocao de uma mquina. O condutor tanto pode ser transportado pela mquina como acompanhar a mquina a p, ou ainda actuar por comando distncia.
3.2.
POSTOS DE TRABALHO
3.2.1.
Posto de conduo
A visibilidade a partir do posto de conduo deve ser tal que o condutor possa manobrar a mquina e as suas
ferramentas nas condies de utilizao previsveis, com toda a segurana para si prprio e para as pessoas
expostas. Em caso de necessidade, devem ser previstos dispositivos apropriados para superar o perigo decorrente da insuficincia de viso directa.
A mquina em que o condutor transportado deve ser concebida e construda de modo a que, a partir do
posto de conduo, no exista qualquer risco, por contacto inopinado com as rodas ou lagartas, para o
condutor.
Se as dimenses o permitirem, o posto de conduo do condutor transportado deve ser concebido e construdo de forma a poder ser equipado com uma cabina, desde que tal no aumente o risco e haja espao para
tal. A cabina deve possuir um local destinado colocao das instrues necessrias ao condutor.
3.2.2.
Assentos
Sempre que exista um risco de os operadores, ou outras pessoas transportadas pela mquina, poderem ficar
esmagados entre elementos da mquina e o solo, se a mquina capotar ou tombar, nomeadamente no caso de
mquinas equipadas com uma das estruturas de proteco referidas no ponto 3.4.3 ou 3.4.4, os assentos
devem ser concebidos ou equipados com um sistema de reteno que permita manter as pessoas nos seus
assentos, sem dificultar os movimentos necessrios ao trabalho nem os movimentos resultantes da suspenso
dos assentos relativamente estrutura. Tais sistemas de reteno no devero ser montados se aumentarem o
risco.
3.2.3.
3.3.
SISTEMAS DE COMANDO
Se necessrio, devem ser previstos meios para impedir o uso no autorizado dos comandos.
No caso de comandos distncia, cada unidade de comando deve indicar de forma inequvoca qual ou quais
as mquinas destinadas a serem comandadas por essa unidade.
O sistema de comando distncia deve ser concebido e fabricado de modo a afectar exclusivamente:
a mquina em causa,
as funes em causa.
As mquinas comandadas distncia devem ser concebidas e fabricadas de modo a responder apenas aos
sinais das unidades de comando previstas.
9.6.2006
9.6.2006
PT
3.3.1.
Dispositivos de comando
A partir do posto de conduo, o condutor deve poder accionar todos os dispositivos de comando necessrios
ao funcionamento da mquina, excepto no que diz respeito s funes que s possam ser comandadas com
segurana atravs de dispositivos de comando situados noutro local. Estas funes incluem, em especial, as
que estejam a cargo de outros operadores que no o condutor, ou para as quais o condutor tenha de abandonar o posto de conduo a fim de as comandar com segurana.
Se existirem pedais, estes devem ser concebidos, construdos e dispostos de modo a poderem ser accionados
pelo condutor com segurana e com um mnimo de riscos de accionamento incorrecto. Devem apresentar
uma superfcie antiderrapante e ser de fcil limpeza.
Quando o seu funcionamento for susceptvel de causar perigo, nomeadamente movimentos perigosos, os
dispositivos de comando, com excepo dos que tenham posies predeterminadas, devem voltar posio
neutra logo que o operador os liberte.
No caso das mquinas com rodas, o mecanismo de direco deve ser concebido e construdo de modo a
amortecer os movimentos bruscos do volante ou da alavanca de direco resultantes de choques nas rodas
directrizes.
Qualquer comando de bloqueio do diferencial deve ser concebido e disposto de modo a permitir desbloquear
o diferencial quando a mquina estiver em movimento.
O sexto pargrafo do ponto 1.2.2, relativo aos sinais de aviso sonoros e/ou visuais, s se aplica em caso de
marcha-atrs.
3.3.2.
Arranque/deslocao
Qualquer deslocao comandada das mquinas automotoras com condutor transportado s poder efectuar-se
se o condutor estiver no seu posto de comando.
Sempre que, para poder funcionar, uma mquina esteja equipada com dispositivos que ultrapassem o seu
gabarito normal (por exemplo, estabilizadores, lanas, etc.), o condutor deve dispor de meios que lhe
permitam verificar facilmente, antes de a deslocar, se esses dispositivos se encontram numa posio determinada que permita uma deslocao segura.
O mesmo se aplica a todos os outros elementos que, a fim de permitir uma deslocao segura, tenham de
ocupar uma posio determinada, se necessrio atravs de um encravamento.
Sempre que tal no d origem a outros riscos, a deslocao da mquina deve depender do facto de os
elementos acima referidos se encontrarem na posio de segurana.
Durante o arranque do motor, no deve ser possvel qualquer deslocao involuntria da mquina.
3.3.3.
Funo de deslocao
Sem prejuzo das disposies em matria de circulao rodoviria, as mquinas automotoras e seus reboques
devem respeitar os requisitos de diminuio de velocidade, paragem, travagem e imobilizao, garantindo a
segurana em todas as condies de servio, carga, velocidade, estado do solo e declive previstas.
A diminuio de velocidade e a paragem da mquina automotora devem poder ser obtidas pelo condutor por
meio de um dispositivo principal. Na medida em que a segurana o exija, em caso de falha do dispositivo
principal, ou na ausncia de energia para accionar esse dispositivo, deve prever-se um dispositivo de emergncia com um dispositivo de comando inteiramente independente e facilmente acessvel, que permita o
abrandamento e a paragem.
Na medida em que a segurana o exija, a manuteno da imobilizao da mquina deve ser obtida por meio
de um dispositivo de estacionamento. Este pode ser combinado com um dos dispositivos referidos no
segundo pargrafo, desde que a sua aco seja exclusivamente mecnica.
Uma mquina equipada com comando distncia deve dispor de meios para iniciar automtica e imediatamente a paragem e para impedir o funcionamento potencialmente perigoso, nas seguintes situaes:
quando o condutor perder o controlo da mquina,
na recepo de um sinal de paragem,
quando for detectado um defeito numa parte do sistema relacionada com a segurana,
quando no for detectado um sinal de validao num prazo especificado.
O ponto 1.2.4 no se aplica funo deslocao.
L 157/53
L 157/54
PT
3.3.4.
3.3.5.
3.4.
3.4.1.
Movimentos no comandados
A mquina deve ser concebida, fabricada e, se for o caso, montada no seu suporte mvel de modo a que, na
sua deslocao, as oscilaes descontroladas do seu centro de gravidade no afectem a sua estabilidade nem
produzam esforos excessivos sobre a sua estrutura.
3.4.2.
3.4.3.
Capotamento e tombamento
Se houver risco de capotamento ou tombamento de uma mquina automotora com condutor, operador(es)
ou outra(s) pessoa(s) transportados, a mquina deve ser equipada com uma estrutura de proteco adequada,
a no ser que tal aumente o risco.
Esta estrutura deve ser de molde a garantir (s) pessoa(s) transportada(s), em caso de capotamento ou tombamento, um volume-limite de deformao adequado.
A fim de verificar se a estrutura corresponde ao requisito a que se refere o segundo pargrafo, o fabricante ou
o seu mandatrio deve efectuar ou mandar efectuar, para cada tipo de estrutura, ensaios adequados.
3.4.4.
Quedas de objectos
Se houver risco devido a quedas de objectos ou de materiais no caso de uma mquina automotora com
condutor, operador(es) ou outra(s) pessoa(s) transportado(s), a mquina deve ser concebida e fabricada tendo
em conta estes riscos e equipada, se as suas dimenses o permitirem, com uma estrutura de proteco
adequada.
Esta estrutura deve ser de molde a garantir (s) pessoa(s) transportada(s), em caso de queda de objectos ou
materiais, um volume-limite de deformao adequado.
A fim de verificar se a estrutura corresponde ao requisito a que se refere o segundo pargrafo, o fabricante ou
o seu mandatrio deve efectuar ou mandar efectuar, para cada tipo de estrutura, ensaios adequados.
3.4.5.
Meios de acesso
Devem ser concebidos meios para as pessoas se apoiarem e agarrarem, que sero fabricados e dispostos de
forma a que os operadores os utilizem instintivamente e no usem os dispositivos de comando para facilitar o
acesso.
9.6.2006
9.6.2006
PT
3.4.6.
Dispositivos de reboque
Qualquer mquina utilizada para rebocar ou destinada a ser rebocada deve estar equipada com dispositivos de
reboque ou de atrelagem concebidos, fabricados e dispostos de modo a assegurar uma atrelagem e desatrelagem fcil e segura, bem como a impedir a desatrelagem acidental durante a utilizao.
Na medida em que a carga sobre a barra de reboque o exija, estas mquinas devem ser equipadas com um
suporte com uma superfcie de apoio adaptada carga e ao solo.
3.4.7.
3.5.
3.5.1.
Baterias
O compartimento da bateria deve ser concebido e fabricado de modo a impedir projeces de electrlito
sobre o operador, mesmo em caso de capotamento ou de tombamento, e a evitar a acumulao de vapores
nos locais ocupados pelos operadores.
A mquina deve ser concebida e fabricada de forma a que a bateria possa ser desligada atravs de um dispositivo facilmente acessvel, previsto para o efeito.
3.5.2.
Incndio
Consoante os perigos previstos pelo fabricante, a mquina dever, se as suas dimenses o permitirem:
permitir a instalao de extintores facilmente acessveis, ou
estar equipada com sistemas de extino de incndio integrados na prpria mquina.
3.5.3.
L 157/55
L 157/56
PT
3.6.
INFORMAES E INDICAES
3.6.1.
3.6.2.
Marcao
Cada mquina deve ostentar, de modo legvel e indelvel, as seguintes indicaes:
potncia nominal expressa em kilowatts (kW),
massa na configurao mais usual, expressa em quilogramas (kg),
e, se for caso disso:
esforo de traco mximo previsto no gancho de atrelagem, em newtons (N),
esforo vertical mximo previsto no gancho de atrelagem, em newtons (N).
3.6.3.
Manual de instrues
3.6.3.1.
Vibraes
O manual de instrues deve dar as seguintes indicaes acerca das vibraes transmitidas pela mquina aos
membros superiores ou a todo o corpo:
valor total das vibraes a que esto expostos os membros superiores, se for igual ou superior a 2,5 m/s2.
Se esse nvel no ultrapassar 2,5 m/s2, o facto deve ser mencionado,
mais alto valor mdio quadrtico da acelerao ponderada a que est exposto todo o corpo, se for igual
ou superior a 0,5 m/s2. Se esse nvel no ultrapassar 0,5 m/s2, o facto deve ser mencionado,
a incerteza da medio.
Estes valores sero medidos efectivamente para a mquina em causa ou estabelecidos a partir de medies
efectuadas para uma mquina tecnicamente comparvel que seja representativa da mquina a produzir.
9.6.2006
9.6.2006
PT
Quando as normas harmonizadas no forem aplicadas, os nveis de vibrao devem ser medidos utilizando o
cdigo de medio mais adequado para a mquina em causa.
Devem indicar-se as condies de funcionamento da mquina durante a medio e os cdigos de medio
que forem utilizados para a mesma.
3.6.3.2.
Utilizaes mltiplas
O manual de instrues de mquinas com utilizaes mltiplas conforme o equipamento usado e o manual
de instrues dos equipamentos intermutveis devem conter as informaes necessrias para permitir a
montagem e utilizao seguras da mquina de base e dos equipamentos intermutveis que nela possam ser
montados.
4.
4.1.
GENERALIDADES
4.1.1.
Definies
a) Operao de elevao: operao de deslocao de unidades de carga constitudas por mercadorias e/ou
pessoas que exija, a dado momento, uma mudana de nvel;
b) Carga guiada: carga cuja deslocao total se realiza ao longo de guias materializadas, rgidas ou flexveis,
cuja posio no espao determinada por pontos fixos;
c) Coeficiente de utilizao: relao aritmtica entre a carga garantida pelo fabricante ou o seu mandatrio
at qual um componente capaz de sustentar a carga e a carga mxima de utilizao indicada no
componente;
d) Coeficiente de ensaio: relao aritmtica entre a carga utilizada para efectuar as provas estticas ou dinmicas de uma mquina de elevao ou de um acessrio de elevao e a carga mxima de utilizao indicada na mquina ou no acessrio de elevao;
e) Prova esttica: ensaio que consiste em inspeccionar a mquina de elevao ou o acessrio de elevao,
aplicar-lhe em seguida uma fora correspondente carga mxima de utilizao multiplicada pelo coeficiente de prova esttica adequado e, aps ter sido retirada a fora, inspeccionar novamente a mquina ou o
acessrio de elevao, para verificar se foi provocado algum dano;
f) Prova dinmica: ensaio que consiste em fazer funcionar a mquina de elevao em todas as configuraes
possveis carga mxima de utilizao multiplicada pelo coeficiente de prova dinmica adequado, tendo
em conta o comportamento dinmico da mquina de elevao, para verificar o bom funcionamento da
mesma;
g) Habitculo: parte da mquina na qual as pessoas tomam lugar e/ou as mercadorias so instaladas a fim
de serem subidas.
4.1.2.
4.1.2.1.
4.1.2.2.
L 157/57
L 157/58
PT
4.1.2.3.
Resistncia mecnica
A mquina, os acessrios de elevao e os seus componentes devem poder resistir s tenses a que so
submetidos em servio e, se for o caso, fora de servio, nas condies de instalao e de funcionamento
previstas e em todas as respectivas configuraes, tendo em conta, se necessrio, os efeitos dos agentes atmosfricos e as foras exercidas pelas pessoas. Este requisito deve igualmente ser observado durante o transporte,
a montagem e a desmontagem.
A mquina e os acessrios de elevao devem ser concebidos e fabricados de forma a evitar falhas devidas
fadiga e ao desgaste inerente utilizao prevista.
Os materiais utilizados devem ser escolhidos tendo em conta os ambientes de utilizao previstos, especialmente no que se refere corroso, abraso, aos choques, s temperaturas extremas, fadiga, fragilidade e
ao envelhecimento.
A mquina e os acessrios de elevao devem ser concebidos e fabricados de modo a suportarem sem deformaes permanentes nem defeitos visveis as sobrecargas devidas s provas estticas. O clculo da resistncia
deve ter em conta o valor do coeficiente de prova esttica, escolhido de forma a garantir um nvel de segurana adequado; este coeficiente tem, regra geral, os seguintes valores:
a) Mquinas movidas pela fora humana e acessrios de elevao: 1,5;
b) Outras mquinas: 1,25.
A mquina deve ser concebida e construda de forma a suportar sem falhas as provas dinmicas efectuadas
com a carga mxima de utilizao multiplicada pelo coeficiente de prova dinmica. Este coeficiente de prova
dinmica escolhido de forma a garantir um nvel de segurana adequado e , regra geral, igual a 1,1. Essas
provas sero efectuadas, regra geral, com as velocidades nominais previstas. No caso de o circuito de
comando da mquina permitir vrios movimentos em simultneo, as provas devem ser efectuadas nas
condies mais desfavorveis, ou seja, regra geral, combinando os movimentos.
4.1.2.4.
4.1.2.5.
9.6.2006
9.6.2006
PT
c) O coeficiente de utilizao dos cabos ou correias de fibras txteis depende do material, do processo de
fabrico, das dimenses e da utilizao. Este coeficiente escolhido de forma a garantir um nvel de segurana adequado e , regra geral, igual a 7, desde que os materiais utilizados sejam comprovadamente de
muito boa qualidade e que o processo de fabrico seja apropriado para as condies de utilizao previstas.
Caso contrrio, , regra geral, mais elevado, a fim de proporcionar um nvel de segurana equivalente. Os
cabos ou correias de fibras txteis no devem ter qualquer n, empalme ou ligao alm dos das extremidades da lingagem ou do fecho de um cabo de lingagem sem fim;
d) O coeficiente de utilizao de todos os componentes metlicos de uma linga ou utilizados com uma linga
escolhido de forma a garantir um nvel de segurana adequado e , regra geral, igual a 4;
e) A carga mxima de utilizao de um cabo de lingagem de fios mltiplos determinada tendo em conta o
coeficiente de utilizao do fio mais fraco, o nmero de fios e um factor minorante que depende do modo
de lingagem;
f) A fim de verificar se o coeficiente de utilizao adequado atingido, o fabricante ou o seu mandatrio
deve efectuar ou mandar efectuar os ensaios apropriados para cada tipo de componente a que se referem
as alneas a), b), c) e d).
4.1.2.6.
4.1.2.7.
4.1.2.8.
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PT
4.1.2.8.5. Pisos
Devem ser prevenidos quaisquer riscos devidos ao contacto das pessoas situadas nos pisos com o habitculo
em movimento ou com outros elementos mveis.
Sempre que exista um risco de queda de pessoas no volume percorrido quando o habitculo no esteja
presente nos pisos, devem ser instalados protectores para prevenir esse risco. Tais protectores no devem abrir
para o lado do volume percorrido. Devem estar equipados com um dispositivo de encravamento controlado
pela posio do habitculo que impea:
movimentos perigosos do habitculo enquanto os protectores no tiverem sido fechados e bloqueados,
qualquer abertura perigosa do protector enquanto o habitculo no tiver parado no piso correspondente.
4.1.3.
4.2.
REQUISITOS PARA AS MQUINAS MOVIDAS POR UMA ENERGIA DIFERENTE DA FORA HUMANA
4.2.1.
4.2.2.
4.2.3.
9.6.2006
9.6.2006
PT
4.3.
INFORMAES E MARCAES
4.3.1.
4.3.2.
Acessrios de elevao
Os acessrios de elevao devem ostentar as seguintes indicaes:
identificao do material, quando essa informao for necessria para uma utilizao segura,
carga mxima de utilizao.
No caso de acessrios de elevao em que a marcao seja materialmente impossvel, as indicaes a que se
refere o primeiro pargrafo devem ser apresentadas numa placa, ou em qualquer suporte equivalente, fixada
ao acessrio de forma segura.
Essas indicaes devem ser legveis e colocadas num local em que no sejam susceptveis de desaparecer, por
motivo de desgaste, nem prejudicar a resistncia do acessrio.
4.3.3.
Mquinas de elevao
A carga mxima de utilizao deve ser claramente marcada na mquina. Esta marcao deve ser legvel, indelvel e no codificada.
Quando a carga mxima de utilizao depender da configurao da mquina, cada posto de trabalho deve
estar equipado com uma placa de cargas que indique, sob a forma de esquemas, ou eventualmente de
quadros, as cargas de utilizao autorizadas para cada configurao.
As mquinas destinadas apenas elevao de mercadorias equipadas com um habitculo cujas dimenses
permitam o acesso de pessoas devem ostentar uma indicao clara e indelvel proibindo a elevao de
pessoas. Esta indicao deve ser visvel em todos os locais que permitam o acesso.
4.4.
MANUAL DE INSTRUES
4.4.1.
Acessrios de elevao
Cada acessrio de elevao ou cada lote comercialmente indivisvel de acessrios de elevao deve ser acompanhado de um manual de instrues que d, no mnimo, as seguintes indicaes:
a) utilizao prevista;
b) limites de utilizao [nomeadamente no que diz respeito a acessrios de elevao, tais como manes ou
ventosas que no satisfaam plenamente o disposto na alnea e) do ponto 4.1.2.6];
c) instrues de montagem, utilizao e manuteno;
d) coeficiente de prova esttica utilizado.
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PT
4.4.2.
Mquinas de elevao
As mquinas de elevao devem ser acompanhadas de um manual de instrues que contenha as indicaes
relativas:
a) s caractersticas tcnicas da mquina, nomeadamente:
a carga mxima de utilizao e, se for caso disso, uma cpia da placa de cargas ou do quadro de cargas
definido no segundo pargrafo do ponto 4.3.3,
as reaces nos apoios e nas fixaes e, se necessrio, as caractersticas das vias,
se for caso disso, a definio e os meios de instalao de lastros;
b) Ao contedo do livrete de acompanhamento da mquina, se no for fornecido com a mquina;
c) Aos conselhos de utilizao, nomeadamente para remediar as insuficincias de viso directa da carga pelo
operador;
d) Se for caso disso, a um relatrio de ensaio, que dever descrever detalhadamente as provas estticas e dinmicas efectuadas pelo fabricante ou pelo seu mandatrio;
e) No caso de mquinas que no sejam montadas nas instalaes do fabricante na sua configurao de utilizao, s instrues necessrias para efectuar as medies referidas no ponto 4.1.3 antes da sua primeira
entrada em servio.
5.
5.1.
5.2.
CIRCULAO
As mquinas de sustentao dos tectos de minas devem permitir que as pessoas circulem sem entraves.
5.3.
DISPOSITIVOS DE COMANDO
Os dispositivos de comando de acelerao e de travagem das mquinas que se desloquem sobre carris devem
ser de accionamento manual. Todavia, os dispositivos de activao podem ser accionados por pedal.
Os dispositivos de comando das mquinas de sustentao dos tectos de minas devem ser concebidos e
dispostos de modo a permitir que, durante a operao de ripagem, os operadores fiquem abrigados por um
tecto devidamente instalado. Os dispositivos de comando devem ser protegidos contra qualquer accionamento
inopinado.
5.4.
INTERRUPO DA DESLOCAO
As locomotivas destinadas a utilizao em trabalhos subterrneos devem ser equipadas com um dispositivo de
activao que actue sobre o circuito de comando da deslocao da mquina de modo a que a deslocao seja
interrompida se o condutor deixar de a comandar.
5.5.
INCNDIO
O segundo travesso do ponto 3.5.2 obrigatrio para as mquinas que disponham de partes com caractersticas de inflamabilidade elevada.
O sistema de travagem das mquinas destinadas a ser utilizadas em trabalhos subterrneos deve ser concebido
e fabricado de forma a no produzir fascas ou provocar incndios.
As mquinas com motor de combusto interna destinadas a ser utilizadas em trabalhos subterrneos devem
ser equipadas exclusivamente com um motor que utilize um carburante com baixa tenso de vapor e que
exclua a possibilidade de qualquer fasca de origem elctrica.
9.6.2006
9.6.2006
PT
5.6.
6.
6.1.
GENERALIDADES
6.1.1.
Resistncia mecnica
O habitculo, incluindo quaisquer alapes, deve ser concebido e construdo de modo a oferecer o espao e a
resistncia correspondentes carga mxima de utilizao e ao nmero mximo de pessoas autorizado no
habitculo.
Os coeficientes de utilizao dos componentes definidos nos pontos 4.1.2.4 e 4.1.2.5 no so suficientes para
as mquinas destinadas elevao de pessoas e devem, regra geral, ser duplicados. As mquinas destinadas
elevao de pessoas ou de pessoas e mercadorias devem estar equipadas com um sistema de suspenso ou de
suporte do habitculo concebido e fabricado de modo a garantir um nvel adequado de segurana global e a
prevenir o risco de queda do habitculo.
Quando forem utilizados cabos ou correntes para suspender o habitculo, exigem-se, regra geral, pelo menos
dois cabos ou correntes independentes, cada um com o seu prprio sistema de fixao.
6.1.2.
Controlo das solicitaes para mquinas movidas por uma energia diferente da fora humana
So aplicveis os requisitos constantes do ponto 4.2.2, independentemente dos valores da carga mxima de
utilizao e do momento de derrube, a no ser que o fabricante possa demonstrar que no existem riscos de
sobrecarga ou de derrube.
6.2.
DISPOSITIVOS DE COMANDO
Sempre que os requisitos de segurana no imponham outras solues, o habitculo deve, regra geral, ser
concebido e fabricado de modo a que as pessoas que nele se encontrem disponham de meios de comandar os
movimentos de subida, descida e, se for o caso, de outro tipo de movimentos do habitculo.
Estes dispositivos de comando devem ter prioridade sobre quaisquer outros dispositivos de comando dos
mesmos movimentos, excepto sobre os dispositivos de paragem de emergncia.
Os dispositivos de comando destes movimentos devem ser de aco continuada, excepto quando o prprio
habitculo esteja inteiramente fechado.
6.3.
6.3.1.
6.3.2.
L 157/63
L 157/64
PT
No caso de as medidas previstas no ponto 1.5.15 no serem suficientes, o habitculo deve estar equipado
com uma quantidade de pontos de fixao apropriados adequada ao nmero de pessoas autorizado no habitculo. Os pontos de fixao devem ser suficientemente resistentes para permitir a utilizao de equipamentos
de proteco individual destinados proteco contra as quedas em altura.
Quando existir um alapo no piso ou no tecto, ou uma cancela lateral, estes devem ser concebidos e fabricados de modo a impedir qualquer abertura intempestiva e devem abrir no sentido oposto ao risco de queda
em caso de abertura inopinada.
6.3.3.
6.4.
6.4.1.
6.4.2.
6.4.3.
Acesso ao habitculo
Os protectores existentes nos pisos e no habitculo devem ser concebidos e fabricados de modo a garantir
uma transferncia segura para dentro e para fora do habitculo, tendo em conta a gama previsvel de mercadorias e pessoas a elevar.
6.5.
INDICAES
O habitculo deve ostentar as informaes necessrias para garantir a segurana, nomeadamente:
o nmero de pessoas autorizadas no habitculo,
a carga mxima de utilizao.
9.6.2006
9.6.2006
PT
1.
CONTEDO
2.
Nome e endereo da pessoa autorizada a compilar o processo tcnico, a qual est obrigatoriamente estabelecida
na Comunidade.
3.
Descrio e identificao da mquina, incluindo: denominao genrica, funo, modelo, tipo, nmero de srie
e marca.
4.
Declarao expressa de que a mquina satisfaz todas as disposies relevantes da presente directiva e, se for
caso disso, declarao anloga quanto conformidade com outras directivas e/ou disposies relevantes a que a
mquina d cumprimento. Estas referncias devem ser as dos textos publicados no Jornal Oficial da Unio Europeia.
5.
Sendo caso disso, nome, endereo e nmero de identificao do organismo notificado que tiver efectuado o
exame CE de tipo referido no anexo IX, bem como o nmero do certificado de exame CE de tipo.
6.
Sendo caso disso, nome, endereo e nmero de identificao do organismo notificado que tiver aprovado o
sistema de garantia de qualidade total referido no anexo X.
7.
Sendo caso disso, referncia s normas harmonizadas utilizadas, referidas no n.o 2 do artigo 7.o
8.
Sendo caso disso, referncia a outras normas e especificaes tcnicas que tiverem sido utilizadas.
9.
10. Identificao e assinatura da pessoa habilitada a redigir esta declarao em nome do fabricante ou do seu
mandatrio.
B.
L 157/65
L 157/66
PT
2.
CONSERVAO DA DECLARAO
O fabricante da mquina ou o seu mandatrio conservaro o original da declarao de conformidade CE por um
perodo de, pelo menos, dez anos a contar da ltima data de fabrico da mquina.
O fabricante da quase-mquina ou o seu mandatrio conservaro o original da declarao de incorporao por um
perodo de, pelo menos, dez anos a contar da ltima data de fabrico da quase-mquina.
9.6.2006
9.6.2006
PT
No caso de reduo ou de ampliao da marcao CE, devem ser respeitadas as propores resultantes do grafismo
acima inserido.
Os diferentes elementos da marcao CE devem ter sensivelmente a mesma dimenso vertical, que no pode ser inferior a 5 milmetros. Em relao s mquinas de pequena dimenso, pode prescindir-se desta dimenso mnima.
A marcao CE deve ser aposta na proximidade imediata do nome do fabricante ou do seu mandatrio, segundo a
mesma tcnica.
Sempre que tenha sido aplicado o procedimento de garantia de qualidade total referido na alnea c) do n.o 3 do
artigo 12.o e na alnea b) do n.o 4 do artigo 12.o, a marcao CE deve ser seguida do nmero de identificao do organismo notificado.
L 157/67
L 157/68
PT
Categorias de mquinas s quais a aplicao de um dos procedimentos referidos nos n.o 3 e 4 do artigo 12.o
obrigatria
1.
Serras circulares (monofolha e multifolha) para trabalhar madeira e materiais com caractersticas fsicas semelhantes ou para trabalhar carne e materiais com caractersticas fsicas semelhantes, dos seguintes tipos:
1.1.
Mquinas de serrar, com lmina(s) em posio fixa durante o corte, com mesa ou suporte de pea fixos, com
avano manual de pea ou com sistema de avano amovvel;
1.2.
Mquinas de serrar, com lmina(s) em posio fixa durante o corte, com cavalete ou carro com movimento alternativo, com deslocao manual;
1.3
Mquinas de serrar, com lmina(s) em posio fixa durante o corte, fabricadas com um dispositivo integrado de
avano das peas a serrar e com carga e/ou descarga manual;
1.4.
Mquinas de serrar, com lmina(s) mvel(eis) durante o corte, com movimento mecnico da(s) lmina(s) com
carga e/ou descarga manual.
2.
3.
Aplainadoras de uma face, com dispositivo integrado de avano e com carga e/ou descarga manual para trabalhar
madeira.
4.
Serras de fita, com carga e/ou descarga manual, para trabalhar madeira e materiais com caractersticas fsicas
semelhantes ou para trabalhar carne e materiais com caractersticas fsicas semelhantes, dos seguintes tipos:
4.1.
Mquinas de serrar, com lmina em posio fixa durante o corte e com mesa ou suporte de pea fixos, ou com
movimento alternativo;
4.2.
Mquinas de serrar, com lmina montada num carro com movimento alternativo.
5.
Mquinas combinadas dos tipos referidos nos pontos 1 a 4 e 7 para trabalhar madeira e materiais com caractersticas fsicas semelhantes.
6.
Mquinas de fazer espigas, com vrias puas, com introduo manual, para trabalhar madeira.
7.
Tupias de eixo vertical, com avano manual, para trabalhar madeira e materiais com caractersticas fsicas semelhantes.
8.
9.
Prensas, incluindo as quinadeiras, para trabalhar a frio os metais, com carga e/ou descarga manual, cujos
elementos de trabalho mveis podem ter um movimento superior a 6 mm e velocidade superior a 30 mm/s.
10.
Mquinas de moldar plsticos, por injeco ou compresso, com carga ou descarga manual.
11.
Mquinas de moldar borracha, por injeco ou compresso, com carga ou descarga manual.
12.
14.
15.
16.
17.
Aparelhos de elevao de pessoas, ou de pessoas e mercadorias, que impliquem um perigo de queda vertical superior a 3 metros.
18.
19.
20.
Protectores mveis accionados por uma fonte de energia diferente da fora humana com dispositivos de encravamento ou bloqueio, concebidos para serem utilizados como medida de proteco nas mquinas referidas nos
pontos 9, 10 e 11.
21.
22.
23.
9.6.2006
9.6.2006
PT
ANEXO V
Lista indicativa dos componentes de segurana referida na alnea c) do artigo 2.o
1. Protectores para dispositivos amovveis de transmisso mecnica.
2. Dispositivos de proteco destinados a detectar a presena de pessoas.
3. Protectores mveis elctricos com dispositivos de encravamento, concebidos para serem utilizados como medida de
proteco nas mquinas referidas nos pontos 9, 10 e 11 do anexo IV.
4. Blocos lgicos destinados a assegurar funes de segurana.
5. Vlvulas com meios adicionais de deteco de falhas destinadas ao controlo de movimentos perigosos das
mquinas.
6. Sistemas de extraco para emisses de mquinas.
7. Protectores e dispositivos de proteco concebidos para proteger pessoas contra os elementos mveis que
concorrem para o trabalho da mquina.
8. Dispositivos de controlo da carga e do movimento das mquinas de elevao.
9. Quaisquer meios destinados a manter pessoas nos seus assentos.
10. Dispositivos de paragem de emergncia.
11. Sistemas de descarga destinados a evitar o aparecimento de cargas electrostticas potencialmente perigosas.
12. Limitadores de energia e dispositivos de escoamento mencionados nos pontos 1.5.7, 3.4.7 e 4.1.2.6 do anexo I.
13. Sistemas e dispositivos destinados a reduzir as emisses de rudos e as vibraes.
14. Estruturas de proteco contra o capotamento (ROPS).
15. Estruturas de proteco contra a queda de objectos (FOPS).
16. Dispositivos de comando bimanuais.
17. Componentes para mquinas concebidas para elevar e/ou baixar pessoas entre diferentes pisos e includos na
seguinte lista:
a) Dispositivos de encravamento de portas de acesso aos pisos;
b) Dispositivos destinados a impedir a queda ou os movimentos ascendentes no controlados da unidade de transporte de carga;
c) Dispositivos de limitao da velocidade excessiva;
d) Amortecedores por acumulao de energia:
no lineares, ou
com amortecimento do movimento de retorno;
e) Amortecedores por dissipao de energia;
f) Dispositivos de segurana montados em macacos com circuitos de accionamento hidrulico quando utilizados
como dispositivos anti-queda;
g) Dispositivos elctricos de segurana sob a forma de comutadores de segurana contendo componentes electrnicos.
L 157/69
L 157/70
PT
O manual de instrues de montagem de uma quase-mquina deve incluir a descrio das condies a preencher para
permitir a montagem correcta na mquina final, de modo a no comprometer a segurana e a sade.
O manual de instrues de montagem deve ser redigido numa lngua oficial comunitria aceite pelo fabricante da
mquina em que a quase-mquina ser incorporada ou pelo seu mandatrio.
9.6.2006
9.6.2006
PT
ANEXO VII
A. Processo tcnico para as mquinas
A presente parte descreve o procedimento segundo o qual dever ser elaborado um processo tcnico que dever
permitir demonstrar a conformidade da mquina com os requisitos da presente directiva. O processo tcnico deve
abranger, na medida do necessrio a esta avaliao, a concepo, o fabrico e o funcionamento da mquina. O
processo tcnico dever ser redigido numa ou em vrias das lnguas oficiais da Comunidade, com excepo do
manual de instrues da mquina, a que se aplicam as disposies especiais, previstas no ponto 1.7.4.1 do anexo I.
1. O processo tcnico inclui os seguintes elementos:
a) Um processo de fabrico, constitudo:
por uma descrio geral da mquina,
pelo desenho de conjunto da mquina e pelos desenhos dos circuitos de comando, bem como pelas
descries e explicaes pertinentes necessrias para a compreenso do funcionamento da mquina,
pelos desenhos de pormenor e completos, eventualmente acompanhados de notas de clculo, resultados de
ensaios, certificados, etc., que permitam verificar a conformidade da mquina com os requisitos essenciais
de sade e de segurana,
pela documentao relativa avaliao dos riscos, que dever demonstrar o procedimento seguido e
incluir:
i) uma lista dos requisitos essenciais de sade e de segurana aplicveis mquina,
ii) a descrio das medidas de proteco implementadas para eliminar os perigos identificados ou reduzir
os mesmos e, se for caso disso, uma indicao dos riscos residuais associados mquina,
pelas normas e outras especificaes tcnicas que tenham sido utilizadas, acompanhadas da enumerao
dos requisitos essenciais de sade e de segurana abrangidos por essas normas,
por qualquer relatrio tcnico que fornea os resultados dos ensaios efectuados pelo fabricante ou por um
organismo escolhido pelo fabricante ou pelo seu mandatrio,
por um exemplar do manual de instrues da mquina,
se for caso disso, pelas declaraes de incorporao das quase-mquinas incorporadas e pelas instrues de
montagem pertinentes das mesmas,
se for caso disso, por exemplares da declarao CE de conformidade da mquina ou de outros produtos
incorporados na mquina,
por um exemplar da declarao CE de conformidade;
b) No caso de fabrico em srie, as disposies internas que sero aplicadas para manter a conformidade das
mquinas com as disposies da presente directiva.
O fabricante deve efectuar as pesquisas e os ensaios necessrios dos componentes, acessrios ou de toda a
mquina, a fim de determinar se esta, pelo modo como foi concebida e fabricada, pode ser montada e entrar em
servio em segurana. Os relatrios e resultados pertinentes sero includos no processo tcnico.
2. O processo tcnico referido no ponto 1 dever estar disposio das autoridades competentes dos Estados-Membros durante um perodo de pelo menos dez anos a contar da data de fabrico da mquina ou da ltima unidade
produzida, em caso de fabrico em srie.
No obrigatrio que este processo tcnico se encontre no territrio da Comunidade; alm disso, poder no
existir permanentemente sob forma material. Todavia, a pessoa designada na declarao CE de conformidade deve
poder reuni-lo e torn-lo disponvel em tempo compatvel com a sua complexidade.
No obrigatrio que o processo tcnico inclua desenhos de pormenor ou quaisquer outras informaes especficas relativas aos subconjuntos utilizados para o fabrico das mquinas, a menos que o conhecimento dos mesmos
seja indispensvel para a verificao da conformidade com os requisitos essenciais de sade e de segurana.
3. A no apresentao do processo tcnico, aps um pedido devidamente fundamentado das autoridades nacionais
competentes, pode constituir razo suficiente para pr em dvida a conformidade das mquinas em questo com
os requisitos essenciais de sade e de segurana.
L 157/71
L 157/72
PT
9.6.2006
9.6.2006
PT
1. O presente anexo descreve o procedimento atravs do qual o fabricante ou o seu mandatrio, no cumprimento das
obrigaes previstas nos pontos 2 e 3, garante e declara que a mquina em causa satisfaz os requisitos relevantes da
presente directiva.
2. Relativamente a cada tipo representativo da produo considerada, o fabricante, ou o seu mandatrio, elabora o
processo tcnico referido na parte A do anexo VII.
3. O fabricante deve tomar todas as medidas necessrias para que o processo de fabrico garanta a conformidade da
mquina fabricada com o processo tcnico referido na parte A do anexo VII e com os requisitos da presente directiva.
L 157/73
L 157/74
PT
O exame CE de tipo o procedimento pelo qual um organismo notificado verifica e certifica que um exemplar representativo de uma mquina referida no anexo IV (a seguir designado por tipo) satisfaz as disposies da presente directiva.
1.
O fabricante ou o seu mandatrio devem, para cada tipo, elaborar o processo tcnico referido na parte A do
anexo VII.
2.
Para cada tipo, o pedido de exame CE de tipo ser apresentado pelo fabricante ou pelo seu mandatrio a um organismo notificado da sua escolha.
Esse pedido deve conter os seguintes elementos:
nome e endereo do fabricante e, se for o caso, do seu mandatrio,
declarao escrita que especifique que o mesmo pedido no foi apresentado junto de outro organismo notificado,
processo tcnico.
Alm disso, o requerente colocar disposio do organismo notificado um exemplar representativo do tipo. O
organismo notificado pode pedir outros exemplares, se o programa de ensaios o exigir.
3.
O organismo notificado:
3.1. Examina o processo tcnico, verifica se o tipo foi fabricado em conformidade com o mesmo e identifica os
elementos concebidos de acordo com as disposies aplicveis das normas referidas no n.o 2 do artigo 7.o, bem
como os elementos cuja concepo no se baseie nas disposies pertinentes dessas normas;
3.2. Efectua ou manda efectuar os exames, medies e ensaios adequados para verificar se as solues adoptadas satisfazem os requisitos essenciais de sade e de segurana da presente directiva, quando no tenham sido aplicadas as
normas referidas no n.o 2 do artigo 7.o;
3.3. Efectua ou manda efectuar os exames, medies e ensaios adequados para verificar se, no caso de utilizao das
normas harmonizadas referidas no n.o 2 do artigo 7.o, estas foram realmente aplicadas;
3.4. Acorda com o requerente o local onde se verificar se o tipo foi fabricado em conformidade com o processo
tcnico examinado e onde se efectuaro os exames, medies e ensaios necessrios.
4.
Se o tipo satisfizer as disposies da presente directiva, o organismo notificado emitir um certificado de exame CE
de tipo ao requerente. O certificado incluir o nome e o endereo do fabricante e do seu mandatrio, os dados
necessrios identificao do tipo aprovado, as concluses do exame e as condies de validade do certificado.
O fabricante e o organismo notificado conservaro uma cpia desse certificado, o processo tcnico, bem como
todos os documentos relevantes, durante quinze anos a contar da data de emisso do certificado.
5.
Se o tipo no satisfizer as disposies da presente directiva, o organismo notificado recusar emitir ao requerente
um certificado de exame CE de tipo, fundamentando pormenorizadamente esta recusa. Do facto informar o requerente, os outros organismos notificados e o Estado-Membro que o tiver notificado. A deciso susceptvel de
recurso.
6.
O requerente deve informar o organismo notificado que detm o processo tcnico relativo ao certificado de exame
CE de tipo de todas as alteraes introduzidas no tipo aprovado. O organismo notificado examinar essas alteraes
e dever, ento, confirmar a validade do certificado existente ou emitir um novo se essas alteraes puderem pr
em causa a conformidade com os requisitos essenciais de sade e de segurana ou com as condies previstas de
utilizao do tipo.
7.
A Comisso, os Estados-Membros e os outros organismos notificados podero, se o solicitarem, obter uma cpia
dos certificados de exame CE de tipo. Mediante pedido fundamentado, a Comisso e os Estados-Membros podero
obter uma cpia do processo tcnico e dos resultados dos exames efectuados pelo organismo notificado.
8.
Os dossiers e a correspondncia relativos ao exame CE de tipo so redigidos na ou nas lnguas oficiais da Comunidade do Estado-Membro em que est estabelecido o organismo notificado, ou numa lngua oficial da Comunidade
aceite por este.
9.6.2006
9.6.2006
PT
9.
9.1 Compete ao organismo notificado garantir que o certificado de exame CE de tipo se mantenha vlido. O organismo
notificado informar o fabricante de todas as alteraes substanciais que possam ter implicaes para a validade do
certificado e retirar os certificados que tiverem deixado de ser vlidos.
9.2 Compete ao fabricante da mquina em causa garantir a conformidade desta com o estado da tcnica.
9.3 O fabricante solicitar ao organismo notificado a reviso, de cinco em cinco anos, da validade do certificado de
exame CE de tipo.
Se o organismo notificado considerar, tendo em conta o estado da tcnica, que o certificado continua vlido, renov-lo- por um novo perodo de cinco anos.
O fabricante e o organismo notificado conservaro uma cpia desse certificado, do processo tcnico, bem como de
todos os documentos relevantes, durante quinze anos a contar da data de emisso do certificado.
9.4 Se a validade do certificado de exame CE de tipo no for renovada, o fabricante cessar a colocao no mercado da
mquina em causa.
L 157/75
L 157/76
PT
O presente anexo descreve a avaliao de conformidade de uma mquina referida no anexo IV fabricada recorrendo a
um sistema de garantia de qualidade total e descreve o procedimento pelo qual um organismo notificado avalia e aprova
o sistema de qualidade e controla a sua aplicao.
1.
O fabricante deve aplicar um sistema de qualidade, aprovado para a concepo, o fabrico, a inspeco final e os
ensaios, de acordo com o ponto 2, e submeter-se vigilncia referida no ponto 3.
2.
Sistema de qualidade
2.1. O fabricante ou o seu mandatrio apresentam junto de um organismo notificado sua escolha um pedido de
avaliao do seu sistema de qualidade.
O pedido deve conter os seguintes elementos:
nome e endereo do fabricante e, se for o caso, do seu mandatrio,
locais de concepo, fabrico, inspeco, ensaio e armazenamento das mquinas,
processo tcnico descrito na parte A do anexo VII, para um modelo de cada categoria de mquina referida no
anexo IV que pretende fabricar,
documentao relativa ao sistema de qualidade,
declarao escrita que especifique que o mesmo pedido no foi apresentado junto de outro organismo notificado.
2.2. O sistema de qualidade dever garantir a conformidade das mquinas com o disposto na presente directiva. Todos
os elementos, requisitos e disposies adoptados pelo fabricante devem figurar em documentao, mantida de
forma sistemtica e racional sob forma de medidas, procedimentos e instrues escritas. A documentao relativa
ao sistema de qualidade deve permitir uma interpretao uniforme das medidas em matria de procedimentos e de
qualidade, tais como programas, planos, manuais e registos de qualidade.
O sistema de qualidade deve incluir, em especial, uma descrio adequada:
dos objectivos de qualidade, do organograma e das responsabilidades e poderes da gesto em matria de
concepo e de qualidade das mquinas,
das especificaes tcnicas da concepo, incluindo as normas que sero aplicadas e, caso as normas referidas
no n.o 2 do artigo 7.o no forem integralmente aplicadas, dos meios a utilizar para garantir o cumprimento dos
requisitos essenciais de sade e de segurana da presente directiva,
das tcnicas de controlo e de verificao da concepo, dos procedimentos e aces sistemticos a utilizar na
concepo das mquinas abrangidas pela presente directiva,
das tcnicas, procedimentos e aces sistemticas correspondentes que sero utilizadas no fabrico, no controlo
da qualidade e na garantia da qualidade,
dos controlos e dos ensaios a efectuar antes, durante e aps o fabrico, com indicao da frequncia com a qual
sero efectuados,
dos registos de qualidade, como relatrios de inspeco e dados de ensaios, calibrao e de relatrios sobre a
qualificao do pessoal envolvido,
dos meios que permitem verificar a obteno da qualidade desejada em matria de concepo e de produto,
bem como o funcionamento eficaz do sistema de qualidade.
2.3. O organismo notificado avalia o sistema de qualidade para determinar se o mesmo satisfaz os requisitos referidos
no ponto 2.2.
Presume-se que os elementos do sistema de qualidade conformes com a norma harmonizada aplicvel esto
conformes com os requisitos correspondentes referidos no ponto 2.2.
A equipa de auditores deve incluir, pelo menos, um membro com experincia na avaliao da tecnologia das
mquinas. O procedimento de avaliao incluir uma visita de inspeco s instalaes do fabricante. Durante a
avaliao, a equipa de auditores procede reviso do processo tcnico a que se refere o terceiro travesso do
segundo pargrafo do ponto 2.1, para garantir que esse processo cumpre os critrios aplicveis em matria de
sade e segurana.
A deciso notificada ao fabricante ou ao seu mandatrio. A notificao contm as concluses do exame e a
deciso de avaliao fundamentada. A deciso susceptvel de recurso.
9.6.2006
9.6.2006
PT
2.4. O fabricante compromete-se a cumprir as obrigaes decorrentes do sistema de qualidade, tal como tenha sido
aprovado, e a mant-lo de modo a que o mesmo permanea adequado e eficaz.
O fabricante ou o seu mandatrio informar o organismo notificado que aprovou o sistema de qualidade de qualquer projecto de alterao do mesmo.
O organismo notificado avaliar as alteraes propostas e decidir se o sistema de qualidade alterado satisfaz ainda
os requisitos referidos no ponto 2.2 ou se necessria uma reavaliao.
Este organismo notificar o fabricante da sua deciso. A notificao conter as concluses do exame e a deciso de
avaliao fundamentada.
3.
3.1. O objectivo da vigilncia garantir que o fabricante cumpre correctamente as obrigaes que decorrem do sistema
de qualidade aprovado.
3.2. O fabricante autorizar o organismo notificado a aceder, para fins de inspeco, aos locais de concepo, fabrico,
inspeco, ensaio e armazenamento, facultando-lhe todas as informaes necessrias, em especial:
a documentao relativa ao sistema de qualidade,
os registos de qualidade previstos na parte do sistema de qualidade dedicada concepo, tais como resultados
de anlises, de clculos, de ensaios, etc.,
os registos de qualidade previstos na parte do sistema de qualidade dedicada ao fabrico, tais como relatrios de
inspeco e dados dos ensaios e de calibrao, relatrios sobre as qualificaes do pessoal envolvido, etc.
3.3. O organismo notificado efectuar auditorias peridicas para se certificar de que o fabricante mantm e aplica o
sistema de qualidade, e fornecer ao fabricante um relatrio de auditoria. A frequncia das auditorias peridicas ser
a necessria para que se efectue uma reavaliao completa de trs em trs anos.
3.4. Alm disso, o organismo notificado poder efectuar visitas inesperadas ao fabricante. A necessidade destas visitas
adicionais e a sua frequncia sero determinadas com base num sistema de controlo de visitas gerido pelo organismo notificado. No sistema de controlo de visitas, sero especialmente tidos em considerao os seguintes
factores:
resultados de visitas de vigilncia anteriores,
necessidade de assegurar o acompanhamento de medidas de correco,
se for o caso, condies especiais ligadas aprovao do sistema,
alteraes significativas da organizao do processo de fabrico, das medidas ou das tcnicas.
Por ocasio dessas visitas, o organismo notificado poder, se necessrio, efectuar ou mandar efectuar ensaios destinados a verificar o bom funcionamento do sistema de qualidade. Fornecer ao fabricante um relatrio de visita e,
caso tenha sido feito um ensaio, um relatrio de ensaio.
4.
O fabricante ou o seu mandatrio conservaro, disposio das autoridades nacionais competentes, por um
perodo de dez anos a contar da ltima data de fabrico:
a documentao referida no ponto 2.1,
as decises e os relatrios do organismo notificado referidos no terceiro e quarto pargrafos do ponto 2.4, bem
como nos pontos 3.3 e 3.4.
L 157/77
L 157/78
PT
Critrios mnimos a ter em considerao pelos Estados-Membros para a notificao dos organismos
1. O organismo, o seu director e o pessoal encarregado de executar as operaes de verificao no podem ser o
responsvel pela concepo, o fabricante, o fornecedor, o instalador das mquinas que verificam, nem o mandatrio
de uma dessas pessoas. No podem intervir, quer directamente, quer como mandatrios, na concepo no fabrico, na
comercializao ou na manuteno dessas mquinas. Isto no exclui a possibilidade de uma troca de informaes
tcnicas entre o fabricante e o organismo.
2. O organismo e o seu pessoal devem executar as operaes de verificao com a maior integridade profissional e a
maior competncia tcnica, e devem estar livres de quaisquer presses e incitamentos, nomeadamente de ordem
financeira, que possam influenciar o seu julgamento ou os resultados da sua verificao, em especial dos provenientes
de pessoas ou grupos de pessoas interessadas nos resultados das verificaes.
3. O organismo deve dispor, relativamente a cada uma das categorias de mquinas para as quais foi notificado, de
pessoal com conhecimentos tcnicos e experincia suficiente e adequada para poder efectuar a avaliao da conformidade. Deve deter os meios necessrios para desempenhar de forma adequada as tarefas tcnicas e administrativas
ligadas execuo das verificaes; deve igualmente ter acesso ao material necessrio para as verificaes excepcionais.
4. O pessoal encarregado dos controlos deve possuir:
uma boa formao tcnica e profissional,
um conhecimento satisfatrio das prescries relativas aos ensaios que efectua e uma prtica suficiente desses
ensaios,
a aptido requerida para redigir os certificados, os relatrios e demais documentos que constituam a materializao dos ensaios efectuados.
5. Deve ser garantida a imparcialidade do pessoal encarregado do controlo. A remunerao de cada agente no deve ser
funo do nmero de ensaios que efectuar nem dos resultados desses ensaios.
6. O organismo deve fazer um seguro de responsabilidade civil, a menos que essa responsabilidade seja coberta pelo
Estado com base no direito interno ou que os ensaios sejam efectuados directamente pelo Estado-Membro.
7. O pessoal do organismo est sujeito a sigilo profissional em relao a todas as informaes a que tiver acesso no
exerccio das suas funes (excepto em relao s autoridades administrativas competentes do Estado em que exerce
as suas actividades), no mbito da presente directiva ou de qualquer disposio de direito nacional que lhe d efeito.
8. Os organismos notificados participaro nas actividades de coordenao. Alm disso, participaro tambm, directamente ou atravs de representantes, na normalizao europeia; em alternativa, asseguram que se mantm informados
acerca das normas aplicveis.
9. Os Estados-Membros podem tomar todas as medidas que considerem necessrias para garantir que, em caso de
cessao de actividades de um organismo notificado, os dossiers relativos aos seus clientes sejam enviados a outro
organismo ou disponibilizados ao Estado-Membro que o tiver notificado.
9.6.2006
9.6.2006
PT
L 157/79
ANEXO XII
Quadro de correspondncia (1)
Directiva 98/37/CE
Presente directiva
Artigo 3.o
Artigo 15.o
Artigo 3.o
Artigo 10.o
Artigo 22.o
(1) O presente quadro indica a correspondncia entre as partes da Directiva 98/37/CE e as da presente directiva que tm por objecto a
mesma matria. Todavia, o contedo das partes correspondentes no necessariamente idntico.
L 157/80
PT
Directiva 98/37/CE
9.6.2006
Presente directiva
Artigo 17.o
Artigo 11.o
Artigo 20.o
Artigo 12.o
Artigo 21.o
Artigo 14.o
Artigo 15.o
Artigo 28.o
Artigo 16.o
Artigo 29.o
Anexo I, Parte 1
Anexo I, Parte 1
9.6.2006
PT
Directiva 98/37/CE
L 157/81
Presente directiva
L 157/82
PT
Directiva 98/37/CE
9.6.2006
Presente directiva
Anexo I, Parte 2
Anexo I, Parte 2
Anexo I, Parte 3
Anexo I, Parte 3
9.6.2006
PT
Directiva 98/37/CE
L 157/83
Presente directiva
Anexo I, Parte 4
Anexo I, Parte 4
L 157/84
PT
Directiva 98/37/CE
9.6.2006
Presente directiva
Anexo I, Parte 5
Anexo I, Parte 5
Anexo I, Parte 6
Anexo I, Parte 6
9.6.2006
PT
Directiva 98/37/CE
L 157/85
Presente directiva
Anexo III
Anexo III
Anexo IV.A.2
Anexo IV.2
Anexo IV.A.3
Anexo IV.3
Anexo IV.A.4
Anexo IV.A.5
Anexo IV.5
Anexo IV.A.6
Anexo IV.6
Anexo IV.A.7
Anexo IV.7
Anexo IV.A.8
Anexo IV.8
Anexo IV.A.9
Anexo IV.9
Anexo IV.A.10
Anexo IV.10
Anexo IV.A.11
Anexo IV.11
Anexo IV.A.13
Anexo IV.13
Anexo IV.15
Anexo IV.14
Anexo IV.A.15
Anexo IV.16
Anexo IV.A.16
Anexo IV.17
Anexo IV.A.17
Anexo IV.B.1
Anexo IV.19
Anexo IV.B.2
Anexo IV.21
Anexo IV.B.3
Anexo IV.20
Anexo IV.B.4
Anexo IV.22
Anexo IV.B.5
Anexo IV.23
Anexo V, Seco 1
Anexo V, Seco 2
L 157/86
PT
Directiva 98/37/CE
9.6.2006
Presente directiva
Anexo VIII
Anexo IX