Dossiê Corantes
Dossiê Corantes
Dossiê Corantes
e
Mor-Color
E
CF Red 106 WS
CF Red 106 WS
Black Carrot
Black Carrot
natureza e em nossos extratos de
antocianina. Nesse mecanismo (veja
Figura 6), uma molcula independente
(em preto), com uma estrutura plana
similar estrutura do pigmento anto-
cianina (em vermelho), est hbil para
interagir e proteger a molcula colo-
rida. Este fenmeno predominante
em extratos de uva, e leva a uma maior
estabilidade e tonalidades mais azuis.
Todos esses mecanismos, atravs
de misturas e formulaes, so uti-
lizados na nossa linha ColorFruit.
A cenoura roxa hoje a principal
fonte vegetal de antocianina que for-
nece tonalidades vermelho brilhan-
tes para preparados de frutas de
morango e framboesa na Europa e
Estados Unidos.
O repolho roxo amplamente utili-
zado em confeitos, para tonalidades
violetas e azuis.
A batata doce fornece uma linda
e brilhante tonalidade rosa para
muitas bebidas.
Todos esses pigmentos tm um
desempenho melhor que a nossa boa
e velha uva, mas esta continua for-
necendo uma tonalidade nica e boa
atuao em muitas aplicaes. Hoje,
a uva ainda faz a diferena nos custos
de aplicao.
Chr. Hansen Indstria
e Comrcio Ltda.
www.chr-hansen.com.br
Assim podemos fornecer aos nossos
clientes tonalidades nicas e corantes
estveis (veja Figura 7).
Hoje em dia, a maioria das grandes
empresas tem optado por utilizar esses
novos tipos de antocianinas e os produ-
tos ColorFruit
.
Heat stability in ascorbic acid medium (300ppm)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0 2 4 6 8 10
Time (day)
E
CF Red 106 WS
CF Red 106 WS
Black Carrot
Black Carrot
ColorFruit
Carrot 3 WS
ColorFruit
Violet 105 WS
Dossi corantes
54 FOOD INGREDIENTS BRASIL N 9 - 2009 www.revista-f.com
AZO CORANTES
ESTRUTURA E
IMPLICAES
TECNOLGICAS EM
ALIMENTOS
INTRODUO
A cor corresponde a um dos
primeiros atributos sensoriais que
influenciam a aceitabilidade de um
determinado produto. Desta forma,
o julgamento deste parmetro repre-
senta uma das principais preocupa-
es da indstria de alimentos, pois,
muitas vezes, a deciso de compra
tomada somente devido a esta
avaliao sensorial, sendo uma das
principais formas de avaliao sem
a violao ou perdas quantitativas.
Em 1856, foi sintetizado o primeiro
corante sinttico; o qumico britnico
William Henry Perkin descobriu uma
rota sinttica para a produo de um
corante orgnico, a mauvena, dando
incio produo de corantes org-
nicos sintticos em grande escala.
Hoje, 90% dos corantes empregados
na indstria so sintticos.
Dentre os corantes sintticos de
maior uso esto os monoazos (Ponceau
4R, Azorrubina, amarelo crepsculo,
etc.), xantenos (eritrosina), trifenil-
metanos (azul bilhante) e os ndigos.
Os corantes sintticos apresentam
vantagem em relao aos naturais por
fornecerem ampla gama de cores,
apresentarem maior estabilidade
frente a alguns fatores como pH, luz
e temperatura, por possurem alto
poder de absoro e um menor custo
de produo. So amplamente utiliza-
das na indstria alimentcia, onde so
adicionados aos produtos industriali-
zados para reforar a cor existente,
padronizar, repor perdas ocorridas
no processamento ou simplesmente
conferir cor aos produtos desprovidos.
As cores esto intimamente li-
gadas a vrios aspectos da vida das
pessoas e so capazes de influenciar
decises do dia-a-dia, principalmente,
as que envolvem os alimentos.
ESTRUTURA
Cerca de 50% do total de corantes
produzidos no mundo pertencem
classe dos corantes azo que so inten-
samente coloridos. Uma caracterstica
comum desses compostos a presena
do grupo azo (-N=N-) que permite
conjugao entre os anis aromticos
fornecendo um sistema estendido de
deslocalizao eletrnica permitindo
a absoro da luz na regio do visvel.
Os processos de fabricao de co-
rantes e pigmentos do grupo azo com-
preendem dois estgios de reao: a
diazotizao e o acoplamento azo:
Ar-NH2 + HNO2 Ar-N=N+
(diazotizao)
Ar-N=N+ + ArH Ar-N=N-Ar
(acoplamento azo)
A estrutura cromofrica dos co-
rantes azo contm, na maioria dos
casos, um anel naftaleno conectado
a um anel benzeno ou outro anel
naftaleno, atravs da ligao azo
(Ar-N=N-Ar), sendo estes gru-
pos aromticos responsveis por
caractersticas como solubilidade
e colorao. A Figura 1 mostra
alguns exemplos de corantes azo
onde a presena de di ferentes
grupos que substi tuem o anel
aromtico proporciona diferentes
tonalidades.
Estes corantes apresentam
um ou mais grupos SO3Na+, que
conferem solubilidade em gua e
tambm promovem uma melhor in-
terao entre corante e produto. A
maioria dos corantes azo apresenta
um grupo hidroxila Orto ou para ao
grupo azo, possibilitando a coexis-
tncia de duas formas tautomricas
distintas, os tautmeros azo (OH) e
hidrazo (NH), que so estabilizados
por uma forte ligao de hidrognio
intramolecular. Estas duas formas
podem ser visualizadas na Figura
2, para o corante Ponceau 4R. O
equilbrio tautomrico entre as
formas azo e hidrazo podem ocor-
rer em diferentes condies, como
mudana de ambiente qumico e de
temperatura.
55 FOOD INGREDIENTS BRASIL N 9 - 2009 www.revista-f.com
Gemacom Comrcio
e Servios Ltda.
www.gemacom.com.br
colorao so atenuadas e ocorrem
com menor intensidade mesmo com
o aquecimento.
Para entender a estabilidade e a
instabilidade dos corantes azo pre-
ciso primeiro entender a estrutura
qumica destes corantes. Estudos
recentes realizados pelo Ncleo de
Espectroscopia e Estrutura Molecular
(NEEM) da Universidade Federal de
Juiz de Fora, coordenado pelo pro-
fessor Dr. Luiz Fernando Cappa de
Oliveira investigando o corante azo
Ponceau 4R (E124) utilizado para ofe-
recer colorao vermelha aos produtos
alimentcios, mostraram evidncias
que os tradicionais corantes azos
encontram-se na forma do tautme-
ro hidrazo, sendo esta a forma mais
estvel. A presena da hidroxila (OH)
na posio orto em relao ao grupo
azo (-N=N-) (Figura 2) nas molculas
dos corantes estabiliza o composto
devido uma forte ligao de hidrognio
assistida por ressonncia que gera um
ismero mais estvel.
A busca pelo padro de qualidade
no aspecto da segurana alimentar
requisito bsico para a escolha de qual-
quer ingrediente ou aditivo alimentcio.
No entanto, a busca pelo conhecimento
da estrutura e as implicaes tecnolgi-
cas ainda um desafio a ser desbravado
com o uso de modernas tcnicas de
investigao molecular que se tornam
cada vez mais imprescindveis no com-
petitivo segmento alimentcio.
FIGURA 2 EQUILBRIO TAUTOMRICO ENTRE AS FORMAS
AZO E HIDRAZO DO CORANTE PONCEAU 4R (E124)
NaOS
SONa
N
N
OH
NaOS
SONa
N
N
H
OH
SONa
FIGURA 1 ESTRUTURA QUMICA DE ALGUNS CORANTES
AZO UTILIZADOS EM ALIMENTOS
CH
NaOS
NaOS
NaOS
NaOS
SONa
SONa
SONa
SONa
SONa
SONa
SONa
OCH
N
N
N
N
N
N
N
HO
HO
HO
OH
OH
N
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
N
N
(a) Vermelho 40 (E129); (b) Ponceau 4R (E124);
(c) Amarelo crepsculo (E110);
(d) Azorrubina (E122);
(e) Vermelho bordeaux (E123).
IMPLICAES TECNOLGICAS
Uma das grandes preocupaes
relacionadas ao uso dos azo corantes
em alimentos a manuteno da es-
tabilidade qumica dos mesmos.
Devido a complexa diversificao
das matrizes alimentcias, o ambien-
te qumico no qual o corante estar
exposto um dos principais fatores
que impactam na manuteno da es-
trutura molecular do cromforo e, por
conseqncia, na regularidade da cor
no alimento. Alm disso, fatores como
pH, temperatura, atividade de gua
e a combinao entre os mesmos tm
mostrado em muitas aplicaes que
so parmetros determinantes para
a correta escolha dos azo corantes.
Em termos numricos, a estabi-
lidade qumica de alguns corantes
alimentcios sintticos como: Azor-
rubina, Ponceau 4R, Vermelho 40,
Vermelho Bordeuax e Amarelo Cre-
psculo frente s mudanas no pH,
temperatura e tambm na presena
de outros aditivos alimentares, como
por exemplo, cido ascrbico e meta-
bissulfito de sdio, mostram que a es-
tabilidade dos corantes Ponceau 4R,
Vermelho 40, Vermelho Bordeuax e
Amarelo Crepsculo no so influen-
ciadas por mudanas no pH. Para o
corante Azorrubina so verificadas
alteraes na intensidade de sua
colorao. Em pH na faixa alcalina
(9,0), a soluo com azorrubina sofreu
reduo de aproximadamente 10% em
sua intensidade de colorao, quando
comparado soluo inicial. Em sua
forma protonada, pH baixo, este
ltimo corante apresentou maiores
valores de intensidades de absoro.
Quando esses corantes sofrem
aquecimento a temperaturas prxi-
mas de 80C, observa-se uma diminui-
o na intensidade da cor do corante
Ponceau 4R em at 30%, que pode
estar relacionada a uma diminuio
da deslocalizao eletrnica na es-
trutura do corante. A adio de cido
ascrbico, muito utilizado como agen-
te antioxidante pelas indstrias de
alimentos, provoca nas solues dos
corantes azo uma diminuio na in-
tensidade de cor, sendo este problema
agravado pelo aquecimento, levando a
diminuio de at 100% da colorao.
Com a adio de metabissulfito de
sdio observa-se que as perdas de
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56 FOOD INGREDIENTS BRASIL N 9 - 2009 www.revista-f.com
SISTEMAS DE
CORANTES NATURAIS
PARA APLICAO
EM ALIMENTOS E
BEBIDAS FUSION
Sensient Food Colors Inc., lder mundial em corantes para
alimentos e bebidas, conhecida pela inovao e propriedades
tecnolgicas, e uma das maiores unidades de negcio da
Sensient Technologies Corporation, est lanando a sua nova
linha de corantes naturais Fusion Precise Natural Colors.
INTRODUO
As pesquisas de mercado indi-
cam que os consumidores querem
alimentos e bebidas com rtulos
mais limpos e com ingredientes
mais saudveis; estudos de univer-
sidades governamentais e de rgos
do consumidor revelam que coran-
tes naturais possuem componentes
que promovem sade e bem-estar.
Para atender as necessidades des-
ses consumidores e para suprir o
mercado atual com produtos de
diferentes tonalidades, vivacidade
e estabilidade, a Sensient criou
Fusion.
Fusion traz consigo mais de
100 anos de especi al i zao em
cincia e formulao de corantes,
capturando um espectro sem pre-
cedentes de corantes naturais sem
conservantes e GMO-free desenvol-
vidos para atender as necessidades
do mercado. A cor um fator deter-
minante na escolha do consumidor
por alimentos e bebidas e o uso de
corantes naturais normalmente
oferece menos opes de tonalidade
e vivacidade para os gerentes de de-
senvolvimento e de produto, diz o
porta-voz da Sensient Food Colors.
Fusion abre para o mercado novas
oportunidades e solues, podendo
oferecer um rtulo atrativo ao con-
sumidor, relacionado com as cores
naturais, vibrantes e estveis que
as indstrias de alimentos e bebidas
tm procurado.
PRECISO E ESTABILIDADE
DE CORES
O uso da preciso como parte
da marca Fusion significante e
revelador. Fusion o auge da ex-
perincia, sinergismo e capacidade
tcnica para o fornecimento de
corantes naturais, desenvolvimento
de tonalidades, fabricao de sis-
temas de corantes e aplicao dos
produtos. Fusion oferece tonali-
dades naturais mais precisas e um
maior leque de opes de corantes
naturais.
57 FOOD INGREDIENTS BRASIL N 9 - 2009 www.revista-f.com
Sensient Food Colors Inc.
www.sensient.com
Alm de oferecer um espectro
sem precedentes de corantes na-
turais desenvolvidos para atingir
com exatido as especificaes de
tonal i dades, Fusi on promove
maior estabilidade na cor e elimina
odores e sabores residuais indese-
jveis. Esses atributos, importantes
para os fabricantes de alimentos
e bebidas, so difceis de serem
obtidos com os corantes naturais
tradicionais, devido falta de esta-
bilidade e a composio prpria de
muitos ingredientes naturais. As
solues de diversas tonalidades de
Fusion resultam em cores naturais
visivelmente mais vivas, satisfa-
zendo o desejo dos consumidores
pelo apelo visual e a necessidade
dos fabricantes em oferecer cores
vibrantes em produtos naturais e
eliminar desvios na aparncia dos
produtos. Fusion promove cores
precisas na fase de desenvolvimento
e a sustentabilidade dessas cores na
aplicao.
De acordo com a Sensi ent,
Fusion une os recursos da na-
tureza, a cincia dos corantes e a
capacidade e experincia global em
fornecer sistemas de cores precisos
que melhoram a aparncia de ali-
mentos e bebidas por todo o mundo.
O valor de Fusion evidente
em sua oferta de opes de tona-
lidades vibrantes, consistncia in-
comparvel e estabilidade superior,
fortalecendo as marcas dos clientes
em muitas categorias, incluindo
bebidas, panificao, laticnios e
confeces.
Dossi corantes
58 FOOD INGREDIENTS BRASIL N 9 - 2009 www.revista-f.com
A HISTRIA
DO CORANTE
INTRODUO
At 1850, todos os corantes ali-
mentcios provinham de trs fontes:
vegetais comestveis (cenoura = la-
ranja, beterraba = vermelho, pele de
uva escura = preta, etc.); extratos de
origem animal ou vegetal normalmen-
te no consumidos, como tais (cido
carmnico = vermelho, estigma de
aafro = aafro, etc.); e resultados
da transformao de substncias na-
turais (caramelo = marrom).
Em 1856, William Henry Perkin,
um qumico ingls, sintetizou a mau-
vena, o primeiro corante sinttico
j produzido.
O cientista trabalhava em seu
laboratrio caseiro, estudando a
oxidao da fenilamina, tambm co-
nhecida como anilina, com dicromato
de potssio (K2Cr2O7). Aps jogar
fora o precipitado, resultante da re-
ao, e lavar os resduos do frasco
com lcool, Perkin admirou-se com o
aparecimento de uma bonita colorao
avermelhada. Ele repetiu a reao, sob
as mesmas circunstncias, e obteve
de novo o corante, ao qual chamou
de Prpura de Tiro e que, posterior-
mente, passou a ser denominado pelos
franceses de Mauve. Imediatamente,
Perkin patenteou sua descoberta e,
com ajuda financeira do pai e do irmo,
montou uma indstria de malva.
No Brasil teve a era do pau brasil
que se extraia um pigmento capaz de
tingir tecidos com cores fortes, como
vermelho, rosa ou marrom.
Os corantes eram obtidos de fon-
tes naturais como o ndigo (descober-
to em 1880) um pigmento azul, extra-
do da planta homnima (indigofera
tinctoria), a alizarina, um corante
extrado da raiz de uma planta euro-
pia (madder) e a henna, utilizada at
mesmo na indstria de cosmticos.
DEFINIO E CLASSIFICAO
De acordo com a resoluo n
44/77 da Comisso Nacional de
Normas e Padres para Alimentos
(CNNPA), do Ministrio da Sade
(BRASIL, 2002c), os corantes per-
mitidos para uso em alimentos e
bebidas so classificados da seguinte
forma: corante orgnico natural
aquele obtido a partir de vegetal
ou, eventualmente, de animal, cujo
princpio do corante tenha sido
isolado com emprego de processos
tecnolgicos adequados; corante or-
gnico artificial aquele obtido por
sntese orgnica mediante o emprego
de processos tecnolgicos adequa-
dos e no encontrado em produtos
naturais; corante sinttico idntico
ao natural o corante cuja estrutura
qumica semelhante a do princpio
isolado do corante orgnico natural;
corante inorgnico ou pigmento
aquele obtido a partir de substncias
minerais e submetido a processos de
elaborao e purificao adequados
ao seu emprego em alimentos.
Segundo a legislao vigente, em
produtos que contm corantes deve
vir descritos em seu rtulo a classe do
aditivo (corante) e o nome por extenso
e/ou INS, alm disso, os corantes ar-
tificiais devem apresentar no rtulo a
indicao colorido artificialmente.
Os corantes artificiais permitidos
no Brasil so o amarelo crepsculo,
azul brilhante FCF, bordeaux S ou
amaranto, eritrosina, indigotina, pon-
ceau 4R, tartrazina e o vermelho 40.
As razes consideradas como tecni-
camente vlidas para o uso de coran-
tes so as seguintes:
Restabelecer o aspecto inicial dos
gneros alimentcios cuja cor foi
alterada pelos processos de trans-
formao, estocagem, embalagem
e/ou distribuio e cujo aspecto
visual encontra-se prejudicado.
Dar aparncia mais atrativa.
Dar cor a alguns gneros alimentcios.
Identificar aromas normalmente
associados a certos ingredientes.
Manter e reforar a cor dos alimen-
tos durante armazenamento.
Padronizar a cor dos alimentos,
evitando a sua variao. Porm
no deve ser utilizado para induzir
o consumidor ao erro, engano,
confuso.
Alm de apresentar estes aspectos
para o seu uso, importante ressaltar
59 FOOD INGREDIENTS BRASIL N 9 - 2009 www.revista-f.com
que h alguns corantes que possuem
efeitos importantes como:
Os carotenides que so trans-
formados pelo organismo em
vitaminas A.
A tartrazina que estabiliza a vita-
mina C em bebidas.
E os corantes escuros que agem
como filtro, protegendo contra a
foto degradao.
CORANTES NATURAIS E
CORANTES ARTIFICIAIS
Os corantes sintticos apresentam
algumas vantagens em relao aos na-
turais, pois estes so sensveis luz, ao
calor, ao oxignio ou a ao das bact-
rias. Conseqentemente, no so
estveis. Os sintticos, mais estveis,
tm durabilidade maior e propiciam
cores mais intensas e muitas vezes
so menos onerosos.
Apesar dessas vantagens, a
substituio por corantes naturais
(que compreendem desde partes
comestveis e sucos de vegetais,
Vogler Ingredients Ltda.
www.vogler.com.br
TIPOS E CLASSIFICAO DOS CORANTES DE ACORDO COM A ESTABILIDADE
FD&COLOR
Nome Comum
Azul No.1
Brilhante
Azul No. 2
Indigotina
Vermelho No. 3
Eritrosina
Vermelho No. 5
Carmosina
Vermelho No.6
Ponceau 4R
Vermelho No. 4
Allura
Amarelo No. 5
Tartrazina
Amarelo Num.6
Crepusculo
Nmero de
color index
42090 73015 45430 14720 16255 16035 19140 15985
Nmero C.E.E. E 133 E132 E127 E122 E124 E129 E102 E110
Familia Qumica Trifenil-metano Indigoide Xanthenos Monoazo Monoazo Monoazo Pyrazolona Monoazo
Tonalidade Azul Azul profundo Rosa azulado Vermelho magenta Vermelho laranja Vermelho amarelo Amarelo limo Amarelo laranja
Estabilidade
Luz* 3 1 2 5 4 4 5 4
Oxidao 2 2 3 2 3 3 3 3
Calor* 5 4 5 4 5 5 5 5
pH3
Ligeramente a
descolorido de-
pois de 1 semana
Apreciadamente
descol. depois
de 1 semana
Precipita Estavel Estavel Estavel Estavel Estavel
pH7
Muito ligeiramente
descol. depois 1
semana
Consideravel
descol. depois
em 1 semana
Estavel
Ligeiramente
descol. depois de 1
semana
Ligeramente
descol. depois
de 1 semana
Estavel Estavel Estavel
pH8
Muito ligeiramente
descol.depois de
1 semana
Completamente
descol.depois
de 1 semana
Estavel
Ligeramente
descol.depois de 1
semana
Ligeramente
descol.depois de
1 semana
Estable Estavel Estavel
Solubilidad a 25C em gramas por 100 ml
Agua destilada 20 1.6 9 9 30 22 20 19
Glicerina 20 1 20 7 0.5 3 18 20
Propilenglicol 20 0.1 20 0.4 4 1.5 7 2.2
Etanol 0.15 0.007 (60C) 0.01 (60C) 0.002 menor 0.1 menor 0.1 0.001 (60C) 0.001 (60C)
Nome qumico
Sal sdica de
4{[4-(N-etil-p- sulfo-
bencilamino) enil]
- (2sulfonio-fenil)-
metileno}-[1-(N-etil-
N-p-sulfobencil)-
D2,5-ciclohexadie-
ni-mina
Sal disdica de
cido disulfnico
5,5 - indigotn
Sal disdica
de 9-0- car-
boxifenil -6
hidroxi-2, 4,5,
7, tetrayodo-3-
isoxantona
Sal disdica de
cido 2-(4-sulfo-
1-naftilazo)-1- naf-
tol-4, sulfnico
Sal trisdica del
cido 2-(4-sulfo-
1-naftilazo)-2
naftol-6,8- disul-
fnico
Sal disdica del
cido 6-hidroxi- 5-
[(2-metoxi-5- metil-
4-sulfo-fenil- azo]-2-
naf- talen-sulfnico
Sal trisdica
del 3, carboxi-
5-hidroxi-1-p-
sulfofenil-4-p
sulfofenil- azo
pirazol
Sal disdica
del cido
6-sulf-nico-
1-p-sulfofenil-
azo-2-naftol
animais e insetos at substncias
naturais extradas e purificadas)
tem sido gradativa.
Embora tambm apresentem
desvantagens, os corantes naturais
tm sido utilizados h anos sem
evidncias de danos sade. Alguns
apresentam solubilidade em leo,
proporcionam matizes suaves e
conferem ao produto aspecto natu-
ral, o que aumenta a aceitao pelo
consumidor.
Comercialmente os tipos de co-
rantes mais largamente empregados
pelas indstrias alimentcias tm sido
os extratos de urucum, carmim de
cochonilha, crcuma, antocianinas e
as betalanas.
Bibliografa:
GAVA A. J. Alguns aspectos da
controvrsia sobre aditivos para
alimentos, Universidade Federal Rural
do Rio de Janeiro;
Revista ALIMENTAO, n 86, julho/
agosto-88. pg.14-16;
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DOU de 28/04/1978 - Anvisa
TEIXEIRA C. G., Aditivos em alimentos;
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e Tecnologia de Alimentos, n 18
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Toledo M. C. F., Bento F. M.,
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Bruice,Paula Yurkanis; Quimica
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Pearson Prentice Hall.
http://members.tripod.com/alkimia/
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http://www.qmc.ufsc.br/artigos/
corantes.html
http://www.sitecurupira.com.br/
corantes/corantes_planta_utiliza
* Rita C. M. Netto gerente tcnica da Vogler
Ingredients.