My music...

https://youtu.be/IhAFEo8DO2o

sexta-feira, dezembro 30, 2011

CAMINHOS SEDENTOS



Procurava palavras no caminho sedento
Encontrei sementes de tempos e perfumes
Descobri fidelidades matizadas de alfazema
E sorri ao grito labial da sereia olhar
Metamorfose de serranias mar e sóis lânguidos
Clamores rimados de perfeitos amores
Estrelas esquecidas de um firmamento sem fim
Folhas douradas na migração sazonal
Gestos calor e febres benéficas
Cardumes de sonhos e esteiras matinais
No tempo que passa escrevo-te um desejo
Desejado...


in MOMENTOS - by José Luís Outono - ( a publicar ) - 2011

- VOTOS DE UM 2012...pleno de sonhos concretizáveis! -

domingo, dezembro 25, 2011

PALAVRAS



...as palavras ficam esquecidas
quando os momentos escrevem
o que as esperanças tecem
no azul de um dizer

...as palavras ficam guardadas
quando os sentimentos ecoam
as fontes refrescam
e os olhares nascem

...as palavras emergem
na sensibilidade de um rasgar
forte e ameno
na sensibilidade de um dar

...as palavras são o amar
da vida e do ser
mesmo nos silêncios agridoces
até no conjugar sem posfácio

in MOMENTOS - by José Luís Outono - 2011 ( a editar)

NOTA: ...dedicatória à companheira "PALAVRA", musa dos meus devaneios na escrita vereda de imensas caminhadas ...

quarta-feira, dezembro 14, 2011

TORPOR SECRETO



Na pauta da tua abertura "allegro"
Coloquei todas as claves d'ouro
Do meu hino feérico em crescendo
E descansei no intervalo "moderato"

No concerto, aplaudi-te em olhares
Na dualidade de um conflito de mãos
E as vozes da chuva eram gotejos
Envoltos em delírios e odores pluma

Porque rasgas este sentir tórpido
Se a enseada permanece em convite
E os rios desaguam nos nossos lábios?

As ousadias do fulgor nascente
E os equilíbrios na viagem do tempo
Ainda sabem de cor o fluxo do caudal.



in MEMÓRIAS - by José Luís OUTONO - 2011 (a publicar)






terça-feira, dezembro 06, 2011

FOLHA SEDENTA



Molho-me na chuva amena do teu suor
Como grito louco de folhagem sedenta
Do teu amor carente e ansioso de mim
Enseada do meu olhar adentro desse mar.

Olho-te cego no cair da calma tardia
E o som aprazível do teu gritar tenor
Fere-me em assomos a tela muscular
Como se o dia fosse carrossel de noites.

Escrevo nesses lânguidos  doces encantos
Escrevo e nem leio o que faço na razão
Escrevo apenas movimentos e espaços chama.

Acordo frio e apartado dos teus odores
O palco da nossa noite era um vazio de sonho
E os aplausos de ti, mero granizo cortante.

in TEMPO - José Luís OUTONO - 2011 ( a publicar)







quarta-feira, novembro 30, 2011

NESTE MAR





NESTE MAR

Neste mar areia
Tento escrever respostas
Nas ondas interrogação
Que me banham surdas…

… … …

Nesta areia mar
Tão dócil como incolor
Há caminhos correntes espuma
Conchas coral
Sombras olhares soltos
Para lá da dúvida carícia…

… … …

Neste interiorizar
De querer verdade
Por impulso …
Escrevo lento mas liberto
Com a velha cana
Quase presença simbólica
Amo-te…
Mesmo após…
A desfeita da maré…

by OUTONO - 2010


NOTA: Testemunho de uma escrita marítima no "aparo" da cana abandonada...num conto, algures "escrito" entre marés.




terça-feira, novembro 29, 2011

FADO - PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE - 2011





Ainda nos ecos da declaração do FADO a Património Imaterial da Humanidade, há cerca de cinco meses escrevi este poema, para futura edição de um LIVRO sobre ALFAMA, com fotografias de
 Luis Cristiano Oliveira , António Vieira da Silva
e poesias de minha autoria.


FADO

Deixa-me deitar-me ao teu lado
Ali mesmo ao relento de ti
Tapa-me com o teu xaile
Beija-me com a tua voz rouca
Deixa-me sonhar-te aqui
Agarra-me em todos os teus tons
Acaricia-me no teu refrão...Alfama
E cega-me no teu fado vida !

( a editar) - by José Luís Outono - 2011


NOTA: Embora tardio este reconhecimento...diz o povo -  " Mais vale tarde do que nunca"

segunda-feira, novembro 21, 2011

INFINITO DISTANTE



INFINITO DISTANTE

a água do rio vontade
calou a sede da margem oculta
e o naufrágio da corrente indecisa
sulcou velas varridas de lutas...
nos editais da notícia brado
apenas um título entre sinónimos
o namoro do verbo amar
conjugou-se no infinito ausente...



in - TEMPOS - by José Luís OUTONO - 2011


segunda-feira, novembro 14, 2011

"DA JANELA DO MEU (a)MAR"


Da autoria do escritor ANTÓNIO GANHÃO, dou a conhecer com muita honra, a sua análise sobre o meu último livro de poesia - "DA JANELA DO MEU (a)MAR" -
apresentado em 14 de MAIO de 2011, com a chancela EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA e,
 publicado em PNET LITERATURA 
(14 de Novembro 2011)



É Outono…

O mar sopra-nos carente…


Agora é ele que nos entra dócil


Depois do mergulho d’ontem…




É Outono…


E apenas sei… que é Outono!

Este livro que nos convida a espreitar horizontes de olhares, terra fora e mar (a)dentro, abre-se em universo de poemas que deslizam, sempre, para esse (a)Mar. Da janela do meu (a)Mar, de José Luís Outono, edições Vieira da Silva, 2011.


Sobre a imensidão repousa o nosso olhar. O do poeta é feito de filtros, inquietudes e exaltação. Janela deslizante sobre o mundo em forma de onda que, numa praia, irrompe o seu caminhar como um verso se quebra em rima.


Lágrimas. Lágrimas que se secam em avalanches de dor. Encontra o poeta, no tronco meigo do corpo sólido (de mulher), esse ponto de ancoragem. A poesia de José Luís Outono existe nesse porto de abrigo, tormentoso, de poema silêncio e de mulher por soletrar.


Não o faz em tom sofrido mas de exaltação. Em enleios e odores de mar azul nascente, livro abandonado em registo de alma que fica para trás, sempre que alguém parte e, em louco passo apressado, chega ao cair do pano do teatro da vida. Nesse (a)mar, o pôr do sol é o mergulho da nossa luz.


É no Outono da vida


Que me dispo de cores


E mostro a calma do meu olhar.



No Outono...


Em cada pôr do Sol


Há um cair lento do dia


E um nascer sorriso da Lua


Moldura de noites...nossas!




É Outono...


Cheguei finalmente


A esta paleta de palavras


E brinco com as misturas da terra


Em cheiros únicos...




É Outono...


O mar sopra-nos carente ...


Agora é ele que nos entra dócil


Depois do mergulho d’ontem...




É Outono...


E apenas sei...que é Outono!


Ao escritor ANTÓNIO GANHÃO e, ao "site" PNETliteratura,

uma referência da literatura portuguesa, a minha gratidão (MAR).



José Luís Outono


sábado, novembro 05, 2011

ESTRELAS CADENTES




Na viagem de um correr
As mãos abrem a janela do aroma
E o mar entra nos olhos
Do corpo lezíria âmago
E rega o florir da lua
Em estrelas cadentes de torpor

São preces nos murmúrios
Nas águas férteis do enredo
São suspiros d’alma equilíbrio
Nos socalcos de seios luz
No caminho sem retorno
No amar que nega render-se

by J. L. OUTONO - poema a editar - 2011



dedicatória ao "amor natureza"


sábado, outubro 29, 2011

NO PARAPEITO DO TEMPO


No parapeito do tempo
Olho respostas adiadas
Em notas volúveis
Nas pétalas ... que fogem...

Brinco na nuvem ousada
Com os dedos do teu criar
E entoo prazeres de quedas d'água
Qual relógio sem horas esquecido.

No parapeito do tempo
Olho respostas adiadas
Em notas volúveis
Nas pétalas ... que guardo...



in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2009




terça-feira, outubro 25, 2011

DIZER NÃO AO NÃO !





Hoje celebro mais um infinito de folhagens secas, em terras incultas de partos desejados.

O não sentido ontem, qual texto acórdão de um correr sem carícia, deambula agora no caudal do outro imaginário não, outrora solstício, hoje apenas fita métrica,  fria aferidora do tempo e cerceadora de coerências.

Nem as partilhas se escrevem, mesmo nas memórias inférteis.

Nem as bodas se saciam nos prazeres de édenes agora desertos de estátuas de sal, onde vagueiam enxadas aleatórias.

Escrevo-te o final do final de um livro sem prelo ou edição, apenas casebre de rochas albergue, onde guardo as lágrimas que o meu olhar ocultou.

E as leituras, essas carpideiras de destinos tão salinos, como ocres indesejados, resistem ao não do voltar de páginas apócrifas onde a numeração sequencial, é mero exercício pernicioso de anulações, ou cadeados ferrugentos, onde nem a palavra chave do sim segredo, abre céus ondulantes.

Escrevo-te em queda rasante de desespero e, fecho os olhos no adivinhar do embate frio ao não corporal da falésia adamastor.

Ainda respiro o ar silvado na descida às grutas do silêncio.

Nos milímetros que ainda distanciam o meu quebrar, gostaria de ter asas, para dizer não ao não!


by José Luís OUTONO - 2011




NOTA: Após a apresentação pública de uma obra poética, lancei um desafio aos presentes :
 - DIZER NÃO AO NÃO.Este o meu sentir, em "resposta" ao repto.

domingo, outubro 16, 2011

DESPI-ME DE ATITUDES...



Despi-me de atitudes
Voei no teu olhar terno
E doei-te um manto azul
No frio quebrado
Do teu corpo entregue
Até à alvorada foz.

Desafiaste o colorido
Da quietude embalo
E cinzelaste o momento
Como árvore sôfrega de fruto
Como vereda ansiosa de caminho
Como rio sem margens insaciável.

Hoje aviva-me apenas o pontão
Onde mondaste olhares e carpires
Químicas alteradas corporais
E escreveste nos lábios procura
Quase testamento uniforme
Um beijo hoje não é sinal de amanhã!




in MEMÓRIAS - by José Luís OUTONO - 2011



segunda-feira, outubro 10, 2011

NO CERCO DA VIDA...



No cerco osmose da vida corrente
Ouvi um sibilo de vento lateral
Como pingo de gelo sem retorno
Abandonar-se no casebre solitário.


São ciclos...grita a sereia natural
São dores, reclamo ao seu olhar sol
E as gaivotas cantam indiferentes
E as minhas mãos secas caem sem apoio.


No vidro húmido da janela emotiva
Desenho com o dedo uma vereda sonho
Ontem começada...hoje marco oculto.


Nos campos o verde esconde-se do brilho
O velho e sábio pastor agasalha o rebanho
E apenas as leituras escrevem memórias!


in MEMÓRIAS - TEMPOS PERDIDOS - by OUTONO 2011






domingo, outubro 02, 2011

CEIA OUTONAL





CEIA OUTONAL

Na tarde brilho de Outono amena
Descansei nos dourados soalheiros
E multipliquei-me de sabores frescos
Olhando o céu florido de arvoredos.

O caminho agora pisado pela fadiga
Escondia-me as sombras do prazer
No baile das flores resistentes atrevidas
E o meu respirar filtrava sensações.

Como desejaria cear com a lua atrevida
Ornamentar a mesa de pedra esculpida
E deitar-me no mosaico d'ouro estaladiço.

Como desejaria cair na sede de um silêncio
Ouvir apenas o vento entoar boas novas
E escrever na floresta um sonho d'Outono.

in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011

01 de Outubro 2011 - Memórias e inspirações de um Raid Fotográfico.








sexta-feira, setembro 23, 2011

ERA UM OUTONO...




ERA UM OUTONO

Era um Outono
No presente deste rubricar
Com folhas secas d'ontem
Gotas de orvalho d'hoje
Apenas saudade...
Era uma vontade
Também outonal
Com mares azuis
E maresia d'ontem
Hoje...apenas um perder...
Era um almejo
Orlado das nossas cores
Com sons de Outono
E surpresas de apego
Hoje...apenas vontade árida...
Era um Outono
Igual a tantos ciclos
Com caminhos campestres
Febres de enleio soltas
Hoje, nascente seca...
Hoje...já não é Outono
Apenas uma folha de calendário
Apenas uma frase temporal
Apenas um tactear amarelecido...
...sem nome!

in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011



( memórias de Outonos...escritas em redacções de invernia )

domingo, setembro 18, 2011

LOUCURAS LÁGRIMA


Nos rios dos teus cabelos
Há saudades de loucuras sopro
Nas entranhas das rochas
Que deixámos sós
Tempos em que as palavras
Eram metáforas verdade
E os segredos correrias
Adivinha...
Quero só dizer-te
Um beijo simbólico
Igual aos apelos âncora
Porque hoje é sabor leitura
Amanhã tempero corporal
Num esperar de espaços
Sem horários rimas ou métricas!

in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011

sexta-feira, setembro 09, 2011

DOIS POEMAS...



Por entre caminhos verdes
Nos poros apelo da tua pele
Há rosmaninhos sedosos
No perfume do teu olhar
Ocres e castanhos outonais
Nas madeixas do teu cabelo
Silvos de arvoredos gotejantes
Maresias dos teus lábios
Rochas natureza pura
No doce do teu corpo quente
Fontes cristalinas de fresca sede
Mãos fogo nos enleios adentro
Serra do meu ficar e crescer
Súplicas do templo do teu colo
Pelourinho ao fundo da aldeia
Sabores a dois cruzados e perdidos
E a calçada com tantas páginas
Como os fusos do teu mundo curvo
Onde me hospedo no xisto do teu acolher !

Nota: Ensaio contraste de DOIS POEMAS com dedicatórias...à natureza e à mulher que ela encarna.



in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2010 e 2011


segunda-feira, setembro 05, 2011

A falésia...



A falésia almejo outrora coesa
Tombou num mar cheio...
De vazios ancoradouros
Na tempestade injusta do tempo.

O édito corporal costeiro
Ontem paraíso sem limite...
Ficou mais pobre e engolido
Na riqueza do sufragar cair.



in MEMÓRIAS - by OUTONO 2011





segunda-feira, agosto 29, 2011

Em porte seguro...



...ainda respiro
Em porte seguro
No caminho
Fica uma chegada
Sem saudade
E um abalar...sem escolha
Olho agora a estrada
Omissa de destinos
Polvilhada de cinzentos
Do asfalto pisado
Como dores moídas
Nos voos migratórios
Sem uma asa de enleio
Sem uma migalha de palavra
Apenas céu e mar
Apátridas ligações
Na corrosão do amor sem...



in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011

quarta-feira, agosto 24, 2011

OSMOSE FATAL





OSMOSE FATAL

Há uma brisa cortante na quietação do teu diálogo
Os teus eventos outrora magmas cálidas secam
Os enleios são agora meros rascunhos de aragens
E a estrada é um caminho cego no teu rasgar.

Tanto de teu no meu apegar sem ser valia de nós
Osmose fatal de nadas olvidados em banhos soturnos
Languidez nervosa da clausura que injustamente ditas
Belezas que são apenas laivos de olhares cíclicos.

Desnudo-me da minha ética de ser por inteiro
Cinto-me vagaroso na elegância dormente e rugosa
Percebo-me inóspito lugar cinzento e sem resgate.

Quando...perguntam os invernos afoitos impossíveis
Quanto...digladiam razões hercúleas e quebradiças
Onde...lê-se algures na proibição rasurada de sentires!

in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011



( soneto incompleto em 2009...só concluído em 2011 e "cimentado" de emendas recomendatórias).
by OUTONO









quinta-feira, agosto 18, 2011

..ser poeta é




...ser poeta é

mais que um ser
um dizer
um escrever
e ...até...
um emagrecer
na dor do (a)mar
onde beija ao escurecer
o eterno respirar...

in - MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011


...apenas o sentir de alguém, que ousa escrever poesia...

José Luís Outono




terça-feira, agosto 09, 2011

Um poema...

                                                                                                                                                                       by OUTONO

SEMPRE...

Ainda hoje lembro cada dia ...onde escrevi azul com a cor do coração.
Ainda hoje digo flor...no jardim das descobertas...e, semeio sempre o momento
 em todas as abertas.
Ainda hoje dou a mão, mesmo ao silêncio, mesmo à indiferença, mesmo à dor...porque amar
é interno e não tenho acesso ao cadeado da alma...
Ainda hoje aceno na humildade de escrever e, esperançar retorno...como se fosse um amor constante de ida e volta.
Ainda hoje adormeço no teu colo ausente...e, pergunto pelo (a)Mar da janela
que continua fechada...
Ainda hoje soletro as estrofes de um hino, para prolongar o doce do seu entoar, como criança
 que saboreia pela primeira vez o doce mais doce.
Ainda hoje falo com o teu olhar, sinto com o teu corpo e, vivo com o perfume do teu acto...
Ainda hoje declamo folhas desertas de dores e nunca as rasgo,
 no almejo da construção de poemas só teus.
Ainda hoje, escrevo AMOR com as mesmas letras do alfabeto nosso...e o acordo é língua distante, que nem beija o lábio.
Ainda hoje...acordei contigo...vou deitar-me contigo e, sinto que estou só, porque não estás...
Ainda hoje feri a mão na contenda do desejo...que se transformou no golpe impróprio...
Ainda hoje...espero o teu ditado escorreito e sem erros de sintaxe dano...
Ainda hoje, vivi mais um dia só...sem nome e sem sorrir!



in MEMÓRIAS - by OUTONO
 10 - 10 - 2010







quinta-feira, agosto 04, 2011

...de volta



..."vô" posso tirar "futugafias"?
- Claro... olha vê se consegues tirar uma fotografia ao avô...
- O que "tás" a fazer?
- A brincar com o Sol...
- Ele não se zanga?
- Nããão!
- Vamos para casa... já é noite... e tens de "papar" tudo, se não o Sol fica triste...e o avô ainda tem de escrever...
- No "contador"
- Sim...vamos!!!!!!!!??????


AMIGO

Gosto tanto de ser...apenas uma sede
Gosto tanto de sentir ...o correr do sorriso
Gosto... do verbo desejar...palavra solta
Verso aberto no abraço simples do viver
Podem roubar-me tudo de dentro de mim
Menos o dizer de mão dada e voz verdade
____________________________Am​igo!

in MOMENTOS - by OUTONO - 2011



Obrigado AMIGOS(AS), pelo voto de confiança, nesta espera e compasso de reflexão, com a minha neta...e a minha "amante" de longos percursos... a PALAVRA...


O Pretexto mantém o seu  jardim aberto...no seu estilo Clássico. Como sempre, é um prazer recebê-los (as).

                                                                                                           José Luís OUTONO

terça-feira, junho 21, 2011

Sem título...



Perguntei ao velho sábio do mar...
Como andavam as correntes do tempo?

O velho senhor das marés incertas...disse-me:
- "Perdi a âncora do conhecimento..."
                                                                                                               (escrito em 2008)


in -  "DA JANELA DO MEU (a)MAR" - 14 MAIO 2011 - José Luís OUTONO 
 EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA



- Avô "tás" triste?
- ...um pouco neta...tenho saudades da abundância do tempo...
- Avô...o que é abundância ?
- É ...quando se tem tudo na vida, amor...uma nascente de coisas...
- Avô...o que é uma nascente ?
- É o sítio da rocha donde vem a aguinha, que nós bebemos...
- Ahhhh!
- Catarina...sabes o que é o amor ?
- Sim...sou eu !




Amigos...vou descansar um pouco. Grato, por me acompanharem até aqui!


Não demoro...vou ali ver a minha neta crescer e, aprender mais um pouco da nascente da vida...se a lucidez não me abandonar !

                                                                                                                      José Luís OUTONO

segunda-feira, maio 30, 2011

Um dia na memória...



No fresco da memória saudade temporal
Fui até à aula de botânica improvisada
E armazenei (m)ares do planeta ainda verde
Na réstea de um olhar amigo que é azul.



Inebriei-me no teu bater lento e majestoso...



Ouvi os segredos latentes das nuvens pluviais...



... o eco das rochas salgadas e submersas de "estórias"



...e apenas comentaste: - estás a pensar em quê?



...respondi: - se amanhã fosse... ontem...



...lembro-me do teu sorriso...

E, fiquei a ouvir o barulhar fiel da onda
Na carícia do areal...


in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011