Astrid
Cabral
Não te quero
assim a meu
lado
e sim em
mim.
De tal forma
interpenetrados
que eu deixe
de ser eu
e tu de
seres tu.
Sejamos pois
um nós
singular e
não plural
trançados
sem dó
num só nó.
Poesia Erótica – Poesia Pornográfica
Astrid
Cabral
Não te quero
assim a meu
lado
e sim em
mim.
De tal forma
interpenetrados
que eu deixe
de ser eu
e tu de
seres tu.
Sejamos pois
um nós
singular e
não plural
trançados
sem dó
num só nó.
Sergio Luiz Pereira (1966-2015)
Cabocla da bunda baixa
De coxa grossa e roliça
Do teu corpo feito a mata
Vai desprendendo um almíscar.
Morena que teu bailado
Que só me exulta e escraviza
Vou passear a teu lado
Sentir teu peito na língua.
Beijar tua boca de fruto
E nesse beijo esquecer
Que muito não me preocupo
Senão que todo prazer.
E nada mais acrescento
Se me dás tudo a contento.