Mão de obra especializada
Penso que todos nós já deparamos com a necessidade de contratar os serviços de um electricista, canalizador, pintor trolha ou serralheiro. Quem nunca o fez julga que é só ligar, combinar a ida do “artista” lá a casa e ver o problema resolvido.
Fácil, não? Pois... não. Nada fácil.
Primeiro, é preciso encontrar um senhor que esteja disponível a ir lá a casa “ se possível ainda hoje, por favor, já não tenho água há dois dias...”
Em segundo lugar é preciso ter a sorte (sorte mesmo!) de ver o Sr. Fulano Canalizador chegar lá a casa no dia combinado (porque à hora combinada nunca chega).
Depois, devemos rezar para que o homem perceba mesmo daquilo e não nos atire com um “não posso fazer nada, isto não é comigo”, ou pior ainda, que se ponha a inventar e cause ainda mais estragos.
Por último, é certo que só o preço da deslocação será exorbitante e podemos considerar-nos uns felizardos se o arranjo não incluir “uma peça muito cara que vem de Espanha”..
Como se pode ver, mesmo muito fácil!
Agora a sério: é cada vez mais difícil encontrar alguém disponível e que saiba exactamente o que está a fazer.
Num país em que há tantos licenciados no desemprego e ao mesmo tempo tanta falta de mão de obra especializada, não deveria ser feito um género de rastreio que permitisse aos jovens saber realmente qual o caminho a seguir tendo em vista um futuro assegurado? Que um bom ordenado talvez seja mais certo sendo canalizador do que professor de inglês?
O que é isto? Um país não pode viver só de Doutores, todas as profissões são necessárias! É claro que não defendo mão de obra especializada com poucos estudos, mas o 12º ano será suficiente para permitir a um futuro electricista entender instruções (talvez em inglês) e entre outras coisas, saber fazer cálculos.
Portugal precisa mesmo de renovar... as mentalidades!
Fácil, não? Pois... não. Nada fácil.
Primeiro, é preciso encontrar um senhor que esteja disponível a ir lá a casa “ se possível ainda hoje, por favor, já não tenho água há dois dias...”
Em segundo lugar é preciso ter a sorte (sorte mesmo!) de ver o Sr. Fulano Canalizador chegar lá a casa no dia combinado (porque à hora combinada nunca chega).
Depois, devemos rezar para que o homem perceba mesmo daquilo e não nos atire com um “não posso fazer nada, isto não é comigo”, ou pior ainda, que se ponha a inventar e cause ainda mais estragos.
Por último, é certo que só o preço da deslocação será exorbitante e podemos considerar-nos uns felizardos se o arranjo não incluir “uma peça muito cara que vem de Espanha”..
Como se pode ver, mesmo muito fácil!
Agora a sério: é cada vez mais difícil encontrar alguém disponível e que saiba exactamente o que está a fazer.
Num país em que há tantos licenciados no desemprego e ao mesmo tempo tanta falta de mão de obra especializada, não deveria ser feito um género de rastreio que permitisse aos jovens saber realmente qual o caminho a seguir tendo em vista um futuro assegurado? Que um bom ordenado talvez seja mais certo sendo canalizador do que professor de inglês?
O que é isto? Um país não pode viver só de Doutores, todas as profissões são necessárias! É claro que não defendo mão de obra especializada com poucos estudos, mas o 12º ano será suficiente para permitir a um futuro electricista entender instruções (talvez em inglês) e entre outras coisas, saber fazer cálculos.
Portugal precisa mesmo de renovar... as mentalidades!