Fracasso do “cavalo de batalha” de Guebuza
Vários estudos e relatório estão a provar que a estratégia de combate à pobreza, elaborada e implementada pelo Governo de Guebuza, ainda não está a resultar ou fracassou em absoluto. Há cada vez maior número de pobres em Moçambique, demonstram os números do próprio Governo. E para justificar esse fracasso, o Governo alega que o aumento da pobreza se deve ao crescimento efectivo da população, como se o combate à pobreza não tenha que ter o crescimento da população em linha de conta.
Na proposta do Plano Económico e Social (PES) para 2011 que já está na Assembleia da República (AR), agora na posse do Canalmoz, o Governo apresenta quanto cresceu a população nos últimos anos para justificar o porquê da manutenção da pobreza em níveis gritantes.
A terceira avaliação da pobreza em Moçambique, estudo publicado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística, revela que entre 2002 e 2003, 54, 7 porcento dos moçambicanos viviam abaixo da linha da pobreza, e entre 2008 e 2009, essa camada social reduziu para apenas 54,1 porcento a nível global, havendo pontos do país onde a pobreza aumentou.
O Governo reconhece essas fragilidades, mas diz que tudo se deve ao crescimento efectivo da população, realçando que, entre 2002 e 2003, o número de pobres era de 9,9 milhões e no período entre 2008 e 2009, o número de pobres subiu para 11,7 milhões. O crescimento efectivo da população é, portanto, a razão apontada para a manutenção da pobreza.Vários estudos e relatório estão a provar que a estratégia de combate à pobreza, elaborada e implementada pelo Governo de Guebuza, ainda não está a resultar ou fracassou em absoluto. Há cada vez maior número de pobres em Moçambique, demonstram os números do próprio Governo. E para justificar esse fracasso, o Governo alega que o aumento da pobreza se deve ao crescimento efectivo da população, como se o combate à pobreza não tenha que ter o crescimento da população em linha de conta.
Na proposta do Plano Económico e Social (PES) para 2011 que já está na Assembleia da República (AR), agora na posse do Canalmoz, o Governo apresenta quanto cresceu a população nos últimos anos para justificar o porquê da manutenção da pobreza em níveis gritantes.
A terceira avaliação da pobreza em Moçambique, estudo publicado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística, revela que entre 2002 e 2003, 54, 7 porcento dos moçambicanos viviam abaixo da linha da pobreza, e entre 2008 e 2009, essa camada social reduziu para apenas 54,1 porcento a nível global, havendo pontos do país onde a pobreza aumentou.
Renamo quer que o Governo se explique
Esta afirmação do Governo já provocou a reacção do maior partido da oposição. A reacção vem da parte dos deputados da Renamo que integram a Comissão do Plano e Orçamento que esteve reunida esta segunda-feira para apreciar o Plano Económico Social e o respectivo orçamento.
Os deputados da Renamo querem que o Governo se explique, porque não encontram lógica na constatação do executivo. Aliás, para a Renamo não se explica o facto de a pobreza ter aumentado exactamente com o Governo de Armando Guebuza que elegeu o combate à pobreza como “cavalo de batalha”. A Renamo questiona ao Governo se este queria combater a pobreza com a densidade populacional estacionária. (Matias Guente)
CANALMOZ – 26.10.2010
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