Se tiver algo de que
não duvido mais é das minhas impressões porque mais cedo ou mais tarde elas vão
se confirmando uma a uma, como aquele provérbio de Deus: “Tarda, mas não falha”,
assim são elas.
Às vezes bate aquela
ansiedade vontade de correr e chegar, mas chegar aonde? Pra que correr? Qual o
sentido de querer que as horas passem voando, contar os minutos, se me dou
conta de que sequer uso relógios atualmente...
Um misto de
expectativa e perspectivas com uma realidade onde não se vê nada que estimule e
que faça a engrenagem funcionar. É como uma peça que deveria acelerar o pulsar
e descompassa tudo...
É aquele tipo de
estrada que quando você passa sempre tem a impressão de estar lá pela segunda
vez, que não lhe é estranho e muitas vezes jamais esteve. E que se aventura até
mesmo em dizer o que acontece na cena seguinte...
Aquela sensação de
cansaço que dá quando você encontra certo ambiente, mesmo que você esteja cheio
de energias e boas intenções. Aquela sensação de estar mais distante do que a própria
distância é capaz de proporcionar e ver que a medida do tempo esse abismo só
aumenta...