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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nova abordagem no tratamento da depressão e do autismo

Segundo o investigador Rui Costa, líder do programa de neurociências da Fundação Champalimaud, o diagnóstico e o tratamento de doenças mentais como o autismo ou a depressão podem assistir a grandes progressos nos próximos anos.

De acordo com o investigador, no campo das doenças mentais, pode ocorrer um “breakthrough” e nos próximos cinco anos pode haver, no mundo inteiro, uma mudança de paradigma, de pensar e de tratar estas doenças.

O autismo, assim como a depressão, poderá ser tratado de uma forma completamente diferente, quando os investigadores conseguirem compreender alguns processos básicos, como “a pessoa está deprimida, não quer fazer, não decidir, porquê? Há muita incerteza no mundo, há muito stress, o que é que acontece?”. 

Todos os processos básicos que estão a ser investigados pelo programa têm a ver com o entendimento de como é que essas coisas se geram normalmente e o que acontece quando não se conseguem fazer, desde o autismo em crianças, a deficiências de aprendizagem até depressão.

Os investigadores pretendem chegar a um diagnóstico mais preciso, algo que ainda não existe para as doenças mentais, com vista a proporcionar um tratamento muito mais eficaz, tendo em consideração que há uma base física da doença, assim, um diagnóstico muito preciso, permitirá saber quais as moléculas, as áreas cerebrais afectadas e como tratar.

In: Ajudas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Depressão crónica limita capacidade de memória

As pessoas que sofrem de depressão crónica têm mais dificuldade de memória. A falta de motivação faz com que seja mais difícil registar nova informação. A depressão pode até criar uma memória seletiva.


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Número de jovens a pedir apoio psicológico está a aumentar

Estudos revelam que um em cada cinco adolescentes sofre de depressão. Alertar os jovens e o público em geral para a realidade desta doença e dar a conhecer os mecanismos de apoio existentes são os pontos centrais do colóquio «Depressão nos Jovens», a realizar-se no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC), depois de amanhã, às 14h. A entrada é livre.

A psicóloga Ana Melo, do Gabinete de Aconselhamento Psico-Pedagógico dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) e oradora do colóquio, revela que, “do número total de pedidos de consulta que são solicitados ao Gabinete, 27 por cento dos jovens apresentam critérios clínicos para a depressão”.

Uma difícil adaptação ao ambiente universitário em jovens do primeiro ano, causada pela quebra de laços familiares e dificuldades em estabelecer um novo grupo de amigos, pode conduzir a reacções depressivas. Ana Melo ressalta, ainda, que dificuldades económicas crescentes e a pressão para o sucesso são também factores que estão a contribuir para o aumento do número de jovens a pedir apoio psicológico.

De acordo com Manuel João Quartilho, professor na Faculdade de Medicina da UC e também orador do colóquio «Depressão nos Jovens», os indícios desta doença são vários: alteração do humor, tristeza prolongada, diminuição do interesse ou prazer nas actividades comuns, irritabilidade e impaciência, diminuição da auto-estima, sentimentos de culpa e inutilidade e, mesmo, de ideação suicida. Em caso de sintomas, pedir ajuda é o passo a tomar.

Segundo Manuel Quartilho, “por norma, os jovens com depressão tendem a pedir ajuda, nomeadamente no âmbito das suas relações familiares ou sociais” e acrescenta que “as raparigas fazem-no mais frequentemente que os rapazes”.

O colóquio conta, ainda, com a presença de Luís Providência, Vereador do Desporto, Juventude e Lazer da Câmara Municipal de Coimbra, Filipa Craveiro, da Linha SOS Estudante da Associação Académica de Coimbra (AAC), e a Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB).

«Depressão nos Jovens» é uma iniciativa conjunta do Museu da Ciência e do Gabinete de Apoio a Necessidades Educativas Especiais da UC e insere-se no ciclo de debates “Homem, Cidade, Ciência”, que tem como objectivo discutir diversos aspectos da vida nas cidades contemporâneas, estimulando o diálogo entre a comunidade científica, a sociedade civil e as autoridades locais, representada nesta sessão pela Câmara Municipal de Coimbra.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Distúrbios na adolescência podem tornar-se graves

Muitos dos distúrbios da adolescência podem tornar-se graves. As alterações físicas e emocionais podem levar à depressão e mesmo ao suicídio.
 
 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Investigadores de Coimbra alegam que café pode tratar depressões

A cafeína pode vir a tratar as doenças do humor, nomeadamente depressões, um dos mais graves problemas de saúde das sociedades actuais, que afecta uma em cada quatro pessoas.

Um grupo de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) de Coimbra afirma ter aberto uma nova linha de investigação centrada nas doenças do humor, na sequência dos seus estudos com café para tratamento de doenças do cérebro.

Uma área na qual surgiram resultados muito consistentes foi a memória, designadamente na doença de Alzheimer, em que estudos epidemiológicos e em modelos animais evidenciaram que a ingestão de doses moderadas e continuadas de café diminuíam a sua incidência.

Mais recentemente, a equipa coordenada por Rodrigo Cunha, da Faculdade de Medicina de Coimbra, estendeu esse conceito “para uma área que em larga medida está desprovida de terapêutica eficaz, que são situações de modificação de humor, nomeadamente a depressão”.

“Fizemos estudos em animais para estabelecer um modelo de depressão por imposição de situações de stress crónico e foi com surpresa que observámos que os animais que consomem cafeína parecem tolerar de modo muito mais eficaz estas modificações de humor”, revelou à Lusa.

Os investigadores julgam ter descoberto o alvo molecular onde actua a cafeína - o receptor A2A para a adenosina - e neste estudo para as doenças do humor constataram “que existe uma correlação com o que se passa no homem”.

“Alguns estudos iniciais mostraram que populações de risco, como as enfermeiras dos serviços de urgência, toleram muito melhor ao longo do tempo situações de stress repetido quando consomem café de forma regular em doses toleráveis e normais do que profissionais com funções semelhantes, mas que não tomam café regularmente”, sublinhou.

Segundo Rodrigo Cunha, além dos testes psicológicos, é possível verificar estes resultados em “testes biológicos com os níveis de cortisol, que confirmam esta impressão, de que há um benefício em termos de controlo de humor associado à toma regular de doses moderadas de cafeína”.

Se para um consumidor ocasional o café actua como um excitante, para quem o ingere de forma contínua e moderada, “depois do pico inicial de excitante, acaba por actuar como um normalizador de funcionamento do sistema nervoso central em particular”, explicou Rodrigo Cunha.

A investigação focada nas doenças do humor começou há um ano e meio e neste momento a equipa tem concluído um estudo do primeiro modelo animal que submeteu para publicação, para ser dado a conhecer à comunidade científica.